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Emancipação - Aula 2 da Quarentena

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Direito Civil 1 
AULA 2 DA QUARENTENA
EMANCIPAÇÃO
NOVOS ARTIGOS DA LINDB
A proposta da lei 13.655/2018 foi de instituir normas que pudessem dar uma maior efetividade ao princípio da segurança jurídica, no que diz respeito a matéria de Direito Público
A lei veio tratar de matéria de ordem pública, que antes não havia na LINDB, a principal coisa que veio nessa lei foi a vedação de argumentos retóricos, com objetivo de evitar decisões vazias.
A interpretação das normas sobre gestão pública deve contar toda a realidade que os gestores enfrentam.
O artigo 26 da LINDB criou a possibilidade de a autoridade administrativa celebrar compromissos com particulares para eliminar irregularidades e incertezas jurídicas e litígio no Direito Público, nesse acordo, pode haver a situação da audiência pública.
O artigo 28 diz que o agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro. O objetivo do dispositivo foi garantir a segurança jurídica ao agente público. 
O artigo 30 dessa lei determina que as autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das normas. Eles podem utilizar de súmulas, consultas...
O objetivo primordial dessas inclusões foi instituir normas que devem dar uma maior segurança jurídica ao Direito Público.
INTERDIÇÃO
A lei 13.146/2015 do estatuto da pessoa com deficiência trouxe uma discussão sobre curatela.
Veio inovar ao admitir a interdição de pessoa capaz, pois ela dispõe que quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela conforme a lei. 
O parágrafo 3 diz que a definição de curatela pra pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária proporcional às necessidades de cada caso. 
O artigo 85, caput diz que a curatela só vai afetar os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. A curatela constitui medida extraordinária, deve conter as razões e motivações dessa razão.
O procedimento de curatela está disposto no CPC e na lei de registros públicos. 
Vai ser obrigatório o exame pessoal do interditando na audiência, o juiz vai interrogar ele de forma minuciosa. A perícia pode ser realizada por experts, por formação multidisciplinar (psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais...)
Uma vez que determinada a interdição, vai ser declarado um curador para o indivíduo.
A EMANCIPAÇÃO – ART. 5º CC
Clovis Bevilaqua define a emancipação como a aquisição da capacidade civil antes da idade legal. 
A emancipação é um instituto jurídico que antecipa os efeitos da maioridade. 
O instituto da emancipação é para pessoas que antes de completarem 18 anos conseguem ter o efeito da maioridade.
A emancipação apenas vai tornar um menor emancipado. 
Três tipos de emancipação que são: emancipação voluntária, judicial e legal.
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
É aquela que vai ser concedida pelos pais (pai e mãe). O menor precisa ter 16 anos completos. Vai decorrer do ato unilateral dos pais, para que os pais reconheçam que ele é responsável.
A emancipação precisa ser feita num Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais por escritura pública e precisa estar reconhecida no registro civil da pessoa. 
Se o menor não quiser ser emancipado, ele deve procurar o Ministério Público e notifica-los.
EMANCIPAÇÃO JUDICIAL
Onde vai ser necessária uma sentença de um juiz. É concedida ao tutor do menor. 
O tutor só se livra das “obrigações” que foram conquistadas por sentenças, só vão ser liberadas por sentença.
EMANCIPAÇÃO LEGAL
Situações que ocorrem:
Casamento válido: produz efeito de emancipar o menor. Se ocorrer de a sociedade conjugal se desfazer, o menor emancipado não retorna para a situação de incapaz. 
Obs.: A não ser que o casamento tenha sido invalidado/nulo, pois dessa forma não gerou efeito e a pessoa não foi emancipada.
Pelo exercício de emprego público efetivo: vai ser aquela pessoa que é concursado. Vai depender da doutrina. Caio Mário determinava que em qualquer caso, a emancipação seria irrevogável.
Pela colação de grau em curso de ensino superior: acontece quando uma pessoa termina o ensino superior antes dos 18 anos. Vai acontecer no caso de genialidade/gênios (que vão poder queimar etapas sob procedimento especial de avaliação do MEC).
Pelo estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos tenha seu próprio dinheiro: O cerne aqui se dá pela questão da economia própria, que seria um estado econômico de independência do menor. Então, obviamente o cidadão teria maturidade. 
Um exemplo disso está em Maisa e Larissa Manoela.

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