Techoje - Gestão da inovação em pequenas e médias empresas

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estão de Negócios
Carneiro Pita
eira Química pós-graduada em Gestão de Projetos e MBA - Gestão de Negócios
ec.
ão da inovação em pequenas e médias
resas
O
go tem como objetivo aprestar o processo de inovação nas Pequenas
s empresas (PME) e mostrar as principais dificuldades dessas
as em inovar. Em função das dificuldades o Governo e órgãos privados
bilizam alguns mecanismos de fomento, ainda insuficientes, para que
 essas empresas a caminharem rumo ao desenvolvimento tecnológico
rial e manterem produtivas e competitivas num mercado amplamente
ado.
ítica de incentivos é um elemento indispensável para que as PME
m se manter no mercado. E Governo e empresas necessitam
ender que a inovação é uma força propulsora do crescimento
ico – a capacidade inovativa é o grande diferencial competitivo.
omia mundial do conhecimento onde a capacidade de inovação
ental para a competitividade, exige-se rapidez na difusão da inovação.
DUÇÃO
ção é forte quando tem um grande número de pequenas e médias
as permeando todos os setores produtivos e difundidas em todos os
tos da economia e regiões. A estratégia de inovação via agregação de
rocessos e padrões tecnológicos e a busca de maior flexibilidade
em caminho alternativo adotado para as pequenas e médias empresas
rem competitivamente num processo de demandas mutantes,
s e diferenciadas (CARON, 2004).
orma a revolução tecnológica irá significar a oportunidade de
vência, crescimento e transformação dessas organizações ao invés da
falência das pequenas e médias empresas.
o é uma combinação de necessidades sociais e de demandas do
o com os meios científicos e tecnológicos para resolvê-las. A inovação
gica é entendida como a transformação do conhecimento em produtos,
os e serviços que possam ser colocados no mercado.
da significativa participação da pequena empresa na economia
a, aparentemente, ainda apresentam uma baixa capacidade de inovar
etir no mercado globalizado. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de
s Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), aponta que apenas 10% das
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Gestão da inovação em pequenas e
médias empresas
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as brasileiras de pequeno porte realizam pesquisas sobre as
tivas do consumidor. Essa situação compromete o processo da
ão da inovação e a própria competitividade.
VAÇÃO E AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
são empresas com pequeno capital, ou seja, são unidades produtivas
pressiva acumulação de capital, moldadas a partir das particularidades
ente competitivo onde se inserem. 
as e médias empresas brasileiras sabem que inovar é imprescindível
u funcionamento e permanência no mercado. Isso é o que mostra o
o da pesquisa do Comitê Inovação nas Pequenas e Médias Empresas
a Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia
presas Inovadoras (Anpei).
do com a pesquisa, é o mercado dinâmico e competitivo que
ona as empresas a investir em inovação. Uma inovação bem sucedida
presentar melhor posicionamento no mercado (ou em alguns casos a
a) e até mesmo a sobrevivência de uma empresa. As PME inovam
lmente para aumentar a eficiência e produtividade, por conta das
idades de mercado e para reagir à concorrência. A busca por maior
dade e a exigência dos clientes também estão entre os fatores que
m a inovação.
diretor da Anpei Martin Izarra, um dos pontos positivos evidenciados
squisa é a forma como os entrevistados percebem a inovação. Ela é
a pelas empresas como o desenvolvimento de novos produtos ou
a dos existentes. A inovação é apontada também como a adoção de
rocessos. Isso é um bom sinal, visto que anteriormente eram
radas inovações apenas as aquisições e melhorias de maquinário.
enas empresas são responsáveis por uma parcela significativa dos
os formais e não têm a existência de vários níveis hierárquicos – uma
acterísticas que atualmente estão sendo modificadas nas grandes
as. Este contexto de mudanças que as grandes empresas estão
ando pode levar à criação de novas oportunidades de atuação para as
as. Mas, por outro lado, estas apresentam algumas dificuldades
cas para introduzirem inovações que lhes são exigidas pelo mercado.
al, o pequeno empresário não tem uma carteira de projetos, produtos
essos para escolher. A pequena empresa tem apenas uma aposta e,
o, seu risco é muito maior. Essa é a característica marcante da gestão
ação na pequena empresa.
dades para inovar
o Caron (2004), as principais dificuldades enfrentadas pelas pequenas
s empresas para inovar são, em ordem de importância, a falta de: 
os para investir em inovação;
o a financiamento para inovação;
ações sobre entidades de apoio à inovação tecnológica;
al capacitado;
nas e equipamentos;
ações sobre mudanças tecnológicas;
nça em parcerias e alianças para inovação tecnológica;
ações sobre mercados.
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dificuldades que também podem ser apontadas são a alta burocracia e
e pessoal capacitado. Além disso, de acordo com Izarra, 47% das
amente inovadoras desconhecem os incentivos à inovação.
nar ou diminuir alguns destes problemas, o governo Brasileiro tem
ncentivos às pequenas empresas, estimulando a cooperação entre
as e principalmente com as instituições de ensino ou centros de
a. Uma lei criada é a Lei Geral das micro e pequenas empresas, que
na que elas recebam 20% de tudo o que for destinado pelo setor
para ciência, tecnologia e inovação. Para reverter o quadro de
hecimento é também de grande importância a promoção de iniciativas
omo incentivos fiscais.
cas desenvolvidas pelos governos e empresariado locais, como
os fiscais, programas especiais para grupos minoritários, incentivos a
empreendedores, estímulo a linhas de crédito, entre outros podem, e
estimular o crescimento e adoção de projetos inovadores por essas
as
USÃO
abalho, procurou-se abordar características gerais sobre as PME. De
eral, viu-se que o capital pequeno, a não existência de economia de
a concorrência com grandes empresas, as vulnerabilidades associadas
ica macroeconômica entre outros, representam barreiras ao
olvimento sustentável das PME.
nto, a adoção de processos inovativos vem a ser a solução para suas
des, pois permitem aumentar a lucratividade, consolidar a
tividade e com isso, promover a sobrevivência sustentável.
il, as pequenas empresas enfrentam dificuldades adversas, pois a
z de políticas de fomento aos seus desenvolvimentos e o ineficiente
as instituições voltadas a estas empresas têm alargado suas
des.
o, mesmo com ações que tendem a promover as PME, se revela a
dade de políticas favoráveis a essas empresas, pois são de primordial
ncia à economia do país, por empregarem uma parcela significativa de
-obra e por estarem em número abundante, não se tornando invisíveis
economia brasileira.
ipais causas que impedem o investimento em tecnologia das
as e médias empresas são antes de tudo estruturais, abrangendo
spectos gerenciais, até financeiros, mercadológicos e tecnológicos. Se
roblemas não forem abordados de forma sistêmica, de nada
rão soluções pontuais.
a das PME trabalha sem conhecer, no nível necessário, o mercado em
a. E também desconhecem ou não utilizam a política nacional de
e Tecnologia e os mecanismos de apoio à inovação de produtos e
os nas pequenas e médias empresas.
ÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RI, J. C, ÁLVARES, A.C.T. Inovações nas organizações empresariais.
ANTONINHO. Inovação tecnológica em pequenas e médias empresas.
FAE BUSINESS número 8 maio .2004
SO, ANTÔNIO LUIZ ROCHA. Tomada de decisão e risco: A
tração da inovação em pequenas indústrias químicas. Dissertação
do em Administração) Universidade de São Paulo. São Paulo. 2000
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A. P. at al. O processo inovativo nas pequenas e médias empresas e a
de fomento brasileira. Artigo apresentado no XI SIMPEP em Bauru, SP,
10 de novembro de 2004
sultado
mpei.org.br Acesso em julho de 2007
mailto:cursos@ietec.com.br
mailto:ietec.sp@ietec.com.br
mailto:ietec.rj@ietec.com.br
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