ATIVIDADE RESPONDIDO TD II

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR.
TEORIA DO DIREITO II.
AVALIAÇÃO DA UNIDADE I.
ESTUDANTE: IVAN ALVES SOARES FILHO
1- Praxedes, premido pela necessidade de conseguir dinheiro para purgar a mora referente a alugueis e encargos da casa em que reside e evitar o despejo, vendeu uma jóia de família a Abdenáculo, por R$5.000,00, embora o seu preço de mercado seja de aproximadamente R$50.000,00.
Posteriormente, não conseguindo desfazer amigavelmente o negócio realizado, propõe ação para anular a venda da jóia.
Identificar e explicar qual o defeito do negócio jurídico.
RESPOSTA – Tratasse de Lesão, que decorre do estado de perigo em não consegui purgar a mora referente a alugueis e encargos da casa em que reside e evitar o despejo. O defeito do negócio jurídico está no vício do consentimento e gera a anulabilidade do negócio jurídico. 
2- É possível que seja válido negócio jurídico cujo instrumento de formalização possua vício de forma? Justificar.
RESPOSTA - Sim é possível, a invalidade do instrumento só se induzirá do próprio negócio, uma vez existindo manifestação de vontade, . 
3- Xenofonte, quinze anos de idade, vendeu sua bicicleta para João, publicitário, que pagou o preço solicitado à vista. Hermengarda, dezessete anos de idade, vendeu um par de brincos de ouro e pérolas para Aécia, arquiteta de interiores. Cunegundes, dezenove anos de idade, celebrou negócio jurídico em que seu objeto era indeterminável. Nestes
casos, em regra, os negócios jurídicos celebrados por Xenofonte, Hermengarda e Cunegundes, são, respectivamente,
a) anulável, anulável e nulo.
b) nulo, anulável e anulável.
c) nulo, nulo e anulável.
d) nulo, nulo e nulo.
e) nulo, anulável e nulo. ( RESPOSTA)
4- Se Trazíbulo casa com Cafiaspirina, sem saber que Cafiaspirina é sua irmã, o erro em questão é de fato, assim Trazíbulo tem motivos para pleitear a nulidade do contrato de casamento. Certo ou errado? Por quê?
RESPOSTA- Certo, porque não pode irmão casar conforme art 1521, IV, do CC, sendo assim, Trazibulo e Cafiaspirina, são impedidos de casar por esse motivo pode pleitear a nulidade. 
5- O silêncio representa plena manifestação de vontade, importando em anuência, ainda que seja necessária declaração de vontade expressa para a celebração do negócio. 
Certo ou errado? Por quê? 
RESPOSTA – Errada, conforme o artigo 111, do código civil, o silêncio significa aceitação, quando o momento ou o usos o autorizarem, e não faz necessário a declaração de vontade expressa para pactuar o negócio jurídico. 
6- No que diz respeito aos defeitos do negócio jurídico, em vez de usar manobras e maquinações, pode alguém proceder com violência, forçando a declaração de vontade. Qual o vício que macula a declaração de vontade, sendo tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família ou aos seus bens? 
RESPOSTA – Coação, a Coação Moral é qualquer pressão ou ameaça exercidas contra uma pessoa, seus bens, sua honra e dignidade.....
7- Se a declaração de vontade do agente não estiver em conformidade com o ordenamento jurídico ou, ainda, com a verdade real, o negócio jurídico produzirá efeitos? Por quê?
RESPOSTA- No caso em tela, o negocio jurídico não pode ser feito, pois El não produz efeito, porque esse negocio jurídico é inexistente.
8- Sobre a invalidade do negócio jurídico, nos termos do Código Civil Brasileiro, é INCORRETO afirmar que o negócio jurídico é nulo quando for:
a) indeterminável o seu objeto.
b) celebrado com vício resultando de dolo. (RESPOSTA)
c) celebrado por pessoa absolutamente incapaz.
d) celebrado com vício resultando da simulação.
9- O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, mas pode convalescer pelo decurso do tempo. Certo ou errado? Por quê?
10- Os negócios jurídicos, para sua validade, dependem de agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e forma prescrita ou não defesa em lei. A manifestação da vontade é essencial para os negócios jurídicos, assim:
I. Os negócios jurídicos celebrados por relativamente incapaz podem ser confirmados.
II. A reserva mental feita pelo autor e desconhecida do destinatário deve ser considerada na interpretação do negócio jurídico.
III. O silêncio de uma das partes sempre implica na anuência ou concordância.
IV. Ao se interpretar um negócio jurídico importa mais a real vontade dos declarantes do que o sentido literal da linguagem escrita.
Assinale a alternativa correta:
a) As assertivas I e IV estão corretas. (RESPOSTA)
b) As assertivas II, III e IV estão corretas.
c) As assertivas I e III estão corretas.
d) Apenas a assertiva IV está correta.
11- Na relação jurídica da cobrança do IPTU, identificar quem é o sujeito ativo, quem é o sujeito passivo e qual o objeto da relação jurídica.
12- Assinale a alternativa correta:
a) O objeto da relação jurídica pode ser uma atividade de um outro sujeito, mas nunca será o próprio ser humano, que será sempre partícipe da relação ou simplesmente estranho a ela.
b) O agente da relação jurídica também pode ser objeto do negócio jurídico; 
c) Só é possível contratar quando houver forma prescrita em lei;
d) No erro e na ignorância o dolo é o elemento subjetivo; 
e) Estado de perigo é hipótese de nulidade dos negócios jurídicos.
13- Assinale a alternativa incorreta:
a) Mediação e arbitragem são meios alternativos de solução de litígios;
b) Todo contrato é um negócio jurídico;
c) Fato jurídico é todo acontecimento que depende ou que não depende da vontade humana;
d) O ato nulo não se convalida.
e) A jurisdição sempre é contenciosa porque existe um autor que propõe uma demanda contra um réu, que sempre é resistida por este. (RESPOSTA)
14- Quanto ao objeto da relação jurídica, está incorreta a seguinte assertiva:
a) Pode ser material ou imaterial;
b) Podem ser bens ou ações;
c) Podem constituir-se numa conduta que será exigida do sujeito passivo, como na prestação de serviços ou no contrato de trabalho;
d) Pode ser lícito, possível, determinado ou determinável;
e) Pode ser lícito, possível, determinado e determinável apenas quando se tratar de fatos naturais que independem da vontade humana.
15- o que é teoria da imprevisão?
RESPOSTA - A teoria da imprevisão ocorre quando uma situação nova e extraordinária surja no curso de um contrato, colocando uma das partes em extrema dificuldade, com isso pode-se mudar o contexto em que se celebrou o contrato. 
16- Pacta sunt servanda é um princípio absoluto ou relativo? Por quê?
RESPOSTA - Ele é um principio relativo, ele tem a liberdade de contratar e tem limitação relativa. 
18- José vendeu a João um imóvel localizado em área estritamente residencial. João, após a compra, resolveu construir um bar no referido imóvel. Ao se dirigir à Prefeitura, foi informado que não poderia fazê-lo porque a Lei do Ordenamento do Uso do Solo proíbe a construção de imóvel comercial naquela área, por se tratar de local exclusivamente residencial. Está correta a seguinte afirmação:
a) Trata-se do princípio da autonomia da vontade sendo limitado pelo princípio da supremacia da ordem pública;
b) Trata-se do princípio da autonomia da vontade sendo limitado pelo princípio da boa-fé objetiva;
c) Se José tivesse agido com má-fé, a hipótese seria de nulidade do negócio
jurídico;
d) João poderia alegar a teoria da imprevisão para desfazer o negócio jurídico, o que implicaria necessariamente na anulação do contrato;
e) Pelo princípio social dos contratos, João não poderia ser impedido de construir o bar porque iria gerar empregos e aumentar a arrecadação do município.
19- O que é lide? 
RESPOSTA - É o processo para resolver conflito, demanda, litígio no pleito judicial.
20- São elementos da relação judicial:
a) Autor e réu; ( RESPOSTA)
b) Autor, juiz e réu;
c) Autor, juiz, citação válida e réu;
d) Lide, jurisdição e citação;
e) Apenas autor e réu, quando se tratar de jurisdição voluntária.