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Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 1 21 de março de 2020 Alunos: • Jailson Teixeira • Emmanuel Gervásio de Lima e Lourdes • Takeron da Silva Lopes Houry Sérgio • Larissa Martins QUESTÕES APLICADAS E ELABORADAS Questão 01: (Aplicada) Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXX - Primeira Fase Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/questoes/2019ea56-f9 Alberto, adolescente, obteve autorização de seus pais para casar-se aos dezesseis anos de idade com sua namorada Gabriela. O casal viveu feliz nos primeiros meses de casamento, mas, após certo tempo de convivência, começaram a ter constantes desavenças. Assim, a despeito dos esforços de ambos para que o relacionamento progredisse, os dois se divorciaram pouco mais de um ano após o casamento. Muito frustrado, Alberto decidiu reunir algumas economias e adquiriu um pacote turístico para viajar pelo mundo e tentar esquecer o ocorrido. Considerando que Alberto tinha dezessete anos quando celebrou o contrato com a agência de turismo e que o fez sem qualquer participação de seus pais, o contrato é a) válido, pois Alberto é plenamente capaz. b) nulo, pois Alberto é absolutamente incapaz. c) anulável, pois Alberto é relativamente incapaz. d) ineficaz, pois Alberto não pediu a anuência de Gabriela. Gabarito: Letra A Justificativa: a) CORRETA, tendo em vista que Alberto casou-se quando tinha 16 anos, resta-se configurada a emancipação legal matrimonial (Art. 5º, P. ÚNICO, II). Mesmo quando eles se separaram, sabendo que o matrimônio foi contraído de boa-fé Alberto continua sendo civilmente capaz. A emancipação antecipa os efeitos da aquisição da capacidade civil plena que seria obtido ao completar 18 anos. b) INCORRETA, pois Alberto é absolutamente capaz. c) INCORRETA, apesar de não ter 18 anos, ele se tornou absolutamente capaz com o matrimônio d) INCORRETA, pois ele não era mais casado, não tinha mais laços jurídicos com a mesma https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/questoes/2019ea56-f9 Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 2 21 de março de 2020 Questão 02: (Aplicada) Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase Link: https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/questoes/9f76c1ee-70 Em ação judicial na qual Paulo é réu, levantou-se controvérsia acerca de seu domicílio, relevante para a determinação do juízo competente. Paulo alega que seu domicílio é a capital do Estado do Rio de Janeiro, mas o autor sustenta que não há provas de manifestação de vontade de Paulo no sentido de fixar seu domicílio naquela cidade. Sobre o papel da vontade nesse caso, assinale a afirmativa correta. a) Por se tratar de um fato jurídico em sentido estrito, a vontade de Paulo na fixação de domicílio é irrelevante, uma vez que não é necessário levar em consideração a conduta humana para a determinação dos efeitos jurídicos desse fato. b) Por se tratar de um ato-fato jurídico, a vontade de Paulo na fixação de domicílio é irrelevante, uma vez que, embora se leve em consideração a conduta humana para a determinação dos efeitos jurídicos, não é exigível manifestação de vontade. c) Por se tratar de um ato jurídico em sentido estrito, embora os seus efeitos sejam predeterminados pela lei, a vontade de Paulo na fixação de domicílio é relevante, no sentido de verificar a existência de um ânimo de permanecer naquele local. d) Por se tratar de um negócio jurídico, a vontade de Paulo na fixação de domicílio é relevante, já que é a manifestação de vontade que determina quais efeitos jurídicos o negócio irá produzir Gabarito: Letra C Justificativa: a) INCORRETA, a fixação do domicílio não é um fato jurídico em sentido estrito, pois este se relaciona com fatos da natureza, não depende de algum ato humano como elemento imprescindível, como, por exemplo, o nascimento ou a morte. A fixação do domicílio não é fato da natureza e sim da vontade humana. b) INCORRETA, pois a fixação de domicílio não é hipótese de ato-fato jurídico, já que este, a despeito de ser produto de uma ação ou omissão humana, a vontade de criá-lo é irrelevante para o direito, não obstante gere efeitos jurídicos. Na fixação do domicílio, a vontade é essencial, não pode ser descartada. c) CORRETA, pois a fixação de domicílio é típico exemplo de ato jurídico em sentido estrito. Existe a vontade do agente, e essa vontade deve ser considerada, porém seus efeitos não dependem da vontade da parte, uma vez que já estão previstos em lei. d) INCORRETA, pois a questão não trata de um negócio jurídico, mas sim de um ato jurídico em sentido estrito. Enquanto no negócio jurídico, as partes podem, com a manifestação da vontade, firmar, criar e prever efeitos jurídicos, como ocorre, por exemplo, na celebração de um contrato, no ato jurídico em sentido estrito, a parte não usufrui dessa ampla liberdade, já que os efeitos já estão previamente regulados na lei, como no caso de fixação de domicílio, da adoção, do casamento, etc. https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/questoes/9f76c1ee-70 Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 3 21 de março de 2020 Questão 03: (Aplicada) Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII - Primeira Fase Link: https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/questoes/5754a4c3-ec Arnaldo foi procurado por sua irmã Zulmira, que lhe ofereceu R$ 1 milhão para adquirir o apartamento que ele possui na orla da praia. Receoso, no entanto, que João, o locatário que atualmente ocupa o imóvel e por quem Arnaldo nutre profunda antipatia, viesse a cobrir a oferta, exercendo seu direito de preferência, propôs a Zulmira que constasse da escritura o valor de R$ 2 milhões, ainda que a totalidade do preço não fosse totalmente paga. Realizado nesses termos, o negócio a) pode ser anulado no prazo decadencial de dois anos, em virtude de dolo. b) é viciado por erro, que somente pode ser alegado por João. c) é nulo em virtude de simulação, o que pode ser suscitado por qualquer interessado d) é ineficaz, em razão de fraude contra credores, inoponíveis seus efeitos perante João. Gabarito: Letra C Justificativa: a) INCORRETA porque o prazo decadencial para anulação do negócio jurídico com vício de consentimento e fraude contra credores (que é vício social) é de QUATRO ANOS (art. 178, CC). Além disso, o defeito do negócio jurídico em análise não é dolo. b) INCORRETA porque não se trata de erro (falsa percepção da realidade). c) CORRETA. A Simulação é uma declaração ardilosa, enganosa, visando obter efeito diverso daquele que o negócio aparenta conferir. Importa em NULIDADE ABSOLUTA, portanto, DEVE ser conhecida de ofício pelo juiz ou requerida por qualquer interessado (CC, art. 168) d) INCORRETO. Não se trata de fraude contra os credores, eis que para a sua configuração é necessário que o devedor desfalque maliciosa e substancialmente seu patrimônio a ponto de não mais garantir o pagamento de todas as suas dívidas, tornando-se insolvente, em detrimento dos direitos creditórios alheios. Questão 04: (Elaborada) Em relação aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a afirmativa incorreta. a) A emissão de vontade livre e consciente, que corresponda efetivamente ao que almeja o agente, é requisito de validade dos negócios jurídicos b) O erro acidental é o que recai sobre características secundárias do objeto, não sendo passível de levar à anulação do negócio. c) A simulação é causa de anulação do negócio, e só poderá ocorrer se a parte prejudicada demonstrar cabalmente ter sido prejudicada por essa prática. d) O objetivo da ação pauliana é anular o negócio praticado em fraude contra credores. Gabarito: Letra C https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/questoes/5754a4c3-ec https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/disciplinas/direito-direito-civil/ato-juridico-fato-juridico-e-teoria-geral-do-negocio-juridico/questoes#question-belt-947733-teacher-tabhttps://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/disciplinas/direito-direito-civil/ato-juridico-fato-juridico-e-teoria-geral-do-negocio-juridico/questoes#question-belt-947733-teacher-tab Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 4 21 de março de 2020 Justificativa: a) CORRETA; de fato, é requisito de validade do negócio jurídico a emissão de vontade livre e consciente, ou seja, sem coação, erro ou dolo. b) CORRETA; de fato somente o erro substancial configura o defeito previsto no art.138 CC, defeito esse que gera a anulabilidade do negócio jurídico. c) INCORRETA: a simulação é causa de NULIDADE, e não de anulabilidade do negócio jurídico. (art.167 do CC). d)CORRETA; De fato, a ação pauliana é ação prevista para anular negócio praticado em fraude contra credores. (arts.158 a 165 do CC) Questão 05: (Elaborada) Acerca do negócio jurídico, assinale a opção incorreta. a) Negócio jurídico unilateral não receptício é um ato de autonomia privada que se aperfeiçoa pela declaração do seu autor e produz seus efeitos sem a necessidade de aceitação e conhecimento por parte do seu destinatário. b) A validade do negócio jurídico requer capacidade do agente. Nesse sentido, tal requisito tipifica a um só tempo elementos de existência e pressupostos de validade do negócio jurídico. c) A reserva mental ilícita ou irregular torna nula a declaração da vontade, se desconhecida da outra parte ao tempo da consumação do negócio jurídico. d) Representante legal é a pessoa munida de mandato, expresso ou tácito, outorgado pelo representado. Gabarito: Letra D Justificativa: a) CORRETA negócios jurídicos não receptícios é irrelevante se a parte contrária tem ou não ciência da manifestação de vontade, a exemplo do testamento, isto é, se o beneficiado no testamento não souber do fato, nem por isso o testamento deixa de produzir os seus normais efeitos. b) CORRETA, o negócio jurídico, diferentemente do ato jurídico (em sentido estrito), traz em seu bojo uma declaração de vontade, emitida de acordo com o princípio da autonomia privada. Por esse motivo, e, pelo fato de os efeitos serem determinados pelas próprias partes, é que se preocupa com a validade do negócio jurídico. Analisa-se o negócio jurídico sob três enfoques: a) existência; b) validade; c) eficácia. São quatro os elementos de existência: manifestação da vontade, agente, objeto e forma. Sem eles, o negócio jurídico simplesmente não existe. c) CORRETA Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. Desta maneira, considera-se irregular, ou ilícita, a reserva mental que for previamente conhecida do declaratório. Tanto é assim que a lei - segunda parte do artigo acima citado – diz ser insubsistente (inexistente) a manifestação de vontade com reserva mental conhecida pelo declaratório. Se, por força de lei, a manifestação de vontade com reserva mental conhecida é tida por inexistente, logicamente não haverá a produção do efeito jurídico esperado d) INCORRETA representação legal, é aquela que decorre da lei, como por exemplo a representação exercida pelo tutor, pelo curador ou pelo inventariante. Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 5 21 de março de 2020 Questão 06: (Elaborada) Para anular um negócio jurídico firmado em fraude contra credores, o credor prejudicado deverá provar em juízo: a) consilium fraudis e eventus damni. b) apenas o coluio entre o devedor e a pessoa com quem ele contratou. c) apenas o prejuízo por ele experimentado. d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. Gabarito: Letra A Justificativa: a) CORRETA, para anular um negócio jurídico eivado de fraude contra credores, o credor prejudicado deverá provar em juízo: consilium fraudis e eventus damni, ou seja, o conluio entre o devedor e a pessoa com quem ele contratou e o prejuízo por ele experimentado. b) INCORRETA precisa demostras os danos ou prejuízos que sofreu pelo método consilium fraudis e eventus damni. c) INCORRETA precisa comprovar o conluio entre o devedor e a pessoa que o contratou. d) INCORRETA a alternativa A está correta. Questão 07: (Elaborada) Sobre condição e termo assinale V ou F nas questões. (F) As condições emanam da vontade dos contratantes, por isso o negócio jurídico continuará válido sendo elas lícitas ou ilícitas. (V) Salvo disposição em contrário, contam-se os prazos, excluído o dia do começo e incluindo o do vencimento. (V) Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição resolutiva, enquanto está não se verificar, não se terá adquirido o direito que ele visa. (V) O termo inicial suspende o exercício e a aquisição do direito. (F) O/s negócios jurídicos serão invalidados se as condições forem lícitas. Questão 08: (Elaborada) O que é Termo incerto: a) é o acontecimento futuro e incerto que suspende a eficácia do negócio jurídico até seu acontecimento. Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 6 21 de março de 2020 b) é o acontecimento certo, mas cuja data de ocorrência não se tem conhecimento. c) é também considerado como condição resolutiva. d) é o encargo incerto que o donatário tem que cumprir em virtude da doação. Gabarito: Letra B Justificativa: a) INCORRETA, pois, o contrato incerto não suspende eficácia do negócio. b) CORRETA, termo incerto é o acontecimento certo, mas cuja data de ocorrência não se tem conhecimento. Ex.: morte. c) INCORRETA, não e considerada condição resolutiva. d) INCORRETA e um encargo incerto, sim e um encargo certo. Questão 09: (Aplicada) Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador Link: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/9d4214a9-79 Júnior adquiriu, de boa-fé, um veículo seminovo de Leandro. Sabendo que o negócio jurídico não se concretizaria caso Júnior soubesse que o veículo já se envolvera em acidentes de trânsito por três vezes, Leandro mentiu ao garantir a Júnior que o veículo jamais se envolvera em qualquer acidente. De acordo com o Código Civil, o defeito do negócio jurídico apresentado nessa situação hipotética corresponde a: a) ERRO b) COAÇÃO c) FRAUDE CONTRA CREDORES. d) LESÃO e) DOLO Gabarito: Letra E Justificativa: "Júnior adquiriu, de boa-fé, um veículo seminovo de Leandro. Sabendo que o negócio jurídico não se concretizaria caso Júnior soubesse que o veículo já se envolvera em acidentes de trânsito por três vezes, Leandro mentiu ao garantir a Júnior que o veículo jamais se envolvera em qualquer acidente." Ao mentir para a outra parte interessada na concretização do negócio jurídico, Leandro acabou por omitir,intencionalmente (com DOLO), uma informação importante. Diante disso, estamos diante de uma omissão dolosa, descrita no artigo 147, do Código Civil. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/9d4214a9-79 Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 7 21 de março de 2020 "Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado." Também deve ser levado em consideração a última parte do artigo acima mencionado, visto que aborda o fato de que a celebração do negócio não teria acontecido caso a outra parte soubesse da omissão feita, que é justamente o que está em: Sabendo que o negócio jurídico não se concretizaria caso Júnior soubesse... Resta claro, portanto, que a alternativa correta é a Letra E. Questão 10: (Aplicada) Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Analista Ministerial – Direito Link: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/6070606f-73 Acercado tratamento conferido às pessoas jurídicas pelo Código Civil, julgue o item a seguir. Verificado abuso de personalidade jurídica por confusão patrimonial ou desvio de finalidade, o juiz pode determinar a desconsideração da personalidade a requerimento da parte ou do Ministério Público. Gabarito: Verdadeiro Justificativa: Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019) Questão 11: (Aplicada) Ano: 2019 Banca: COPESE - UFPI Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: COPESE - UFPI - 2019 - TRF - 1ª REGIÃO - Estagiário - Direito Link: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/29fcbd23-58 A doutrina civilista, ao analisar as questões relativas à personalidade civil, traz grande enfoque ao início e fim da personalidade humana. A respeito do tema, é correto afirmar: a) A ordem jurídica brasileira adota, atualmente, o conceito de morte em virtude de parada cardiorrespiratória, e não o conceito de morte encefálica. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/6070606f-73 https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/29fcbd23-58 Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 8 21 de março de 2020 b) O Código Civil estabelece que a personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida, sendo certo que a lei resguarda, desde a concepção, os direitos do nascituro. c). Para a teoria concepcionista, o marco inicial da personificação do ser humano é o nascimento com vida (no sentido de saída do feto do corpo feminino); porém, quando do nascimento sem vida, não se trata de uma pessoa. d). Pode ser declarada a morte presumida, condicionada à decretação de ausência, se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até quatro anos após o término da guerra. Gabarito: Letra B Justificativa a) INCORRETA, a ordem jurídica brasileira adota, atualmente, o conceito de morte encefálica. b) CORRETA, Art. 2º do CC. c) INCORRETA, para os concepcionista a personalidade civil já existe no nascituro, sem necessidade de nenhuma situação para se consumar como nascimento, com sua personalidade sendo adquirida desde a concepção. d) INCORRETA, Art. 7º, II do CC, será declarada a morte após 2 anos do término da guerra e não 4 anos. Questão 12: (Elaborada) A condição, o termo e o encargo são considerados elementos acidentais, facultativos ou acessórios do negócio jurídico, e têm o condão de modificar as consequências naturais deles esperadas. A esse respeito, é correto afirmar que a) se considera condição a cláusula que, derivando da vontade das partes ou de terceiros, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. b) se for resolutiva a condição, enquanto está se não realizar, não vigorará o negócio jurídico, não se podendo exercer desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. c) o termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito e, salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento. d) se considera não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico. Gabarito: Letra D Justificativa: a) INCORRETA - Art. 121 do CC b) INCORRETA - Art. 127 do CC Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 9 21 de março de 2020 c) INCORRETA - Art. 131 do CC e Art. 132, caput, do CC d) CORRETA - Art. 137 do CC Questão 13: (Elaborada) Segundo a doutrina, são pressupostos de validade do negócio jurídico: a) manifestação de vontade; agente emissor de vontade; objeto; forma. b) agente emissor de vontade capaz e legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e determinado, ou determinável; forma. c) manifestação de vontade livre; agente emissor de vontade capaz e legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e determinado, ou determinável; forma legalmente prescrita ou não defesa em lei. d) manifestação de vontade de boa-fé; agente legitimado para o negócio; objeto lícito, possível e determinado, ou juridicamente determinável. Gabarito: Letra C Justificativa a) INCORRETA é anulável o negócio jurídico praticado por erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. (art. 171, II, do CC/02) b) INCORRETA é anulável o negócio jurídico praticado por incapacidade relativa do agente. (art. 171, I, do CC/02) c) CORRETA, art. 166, VI do CC d) INCORRETA é anulável o negócio jurídico praticado por erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. (art. 171, II, do CC/02) Questão 14: (Elaborada) A respeito do fato jurídico, assinale a opção correta. a) A decadência extingue a pretensão e, por via oblíqua, o direito b) Pode haver renúncia à prescrição antes da consumação do respectivo prazo, c) Ato jurídico em sentido estrito é o que surge como mero pressuposto de efeito jurídico preordenado pela lei sem função e natureza de auto regulamento. d) O negócio jurídico, ato independente da vontade humana, produz efeitos jurídicos, criando, modificando ou extinguindo direitos. Gabarito: Letra C Justificativa a) INCORRETA Art. 189 CC/02. Para alguns autores, o direito material será extinto indiretamente, já que diretamente extingue-se a possibilidade processual de persecução da reparação do dano. A prescrição tem o condão apenas de extinguir a pretensão. b) INCORRETA, Art. 191 CC/02 https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/disciplinas/direito-direito-civil/ato-juridico-fato-juridico-e-teoria-geral-do-negocio-juridico/questoes?page=5#question-belt-204999-teacher-tab https://www.qconcursos.com/questoes-da-oab/disciplinas/direito-direito-civil/ato-juridico-fato-juridico-e-teoria-geral-do-negocio-juridico/questoes?page=5#question-belt-204999-teacher-tab Universidade Brasil Faculdade de Belo Horizonte 10 21 de março de 2020 c) CORRETA, para Flávio Tartuce: Configura-se quando houver objetivo de mera realização da vontade do titular de um determinado direito, não havendo a criação de instituto jurídico próprio para regular direitos e deveres, muito menos composição de vontade entre as partes envolvidas. d) INCORRETA, É a definição clássica de Fato Natural ou Fato Jurídico Stricto Sensu. Questão 15: (Elaborada) Acerca dos fatos jurídicos, assinale a opção correta. a) A nulidade absoluta, por ser de ordem pública, não se convalesce pelo decurso do tempo nem pode ser suprida pelo juiz, ainda que a requerimento dos interessados, sendo insuscetível de confirmação. b) O negócio jurídico concluído pelo representante legal em conflito com interesses do representado é anulável, ainda que o terceiro, pessoa com a qual o representante celebra o negócio, não tenha conhecimento de tal conflito. Se restar caracterizada a má-fé desse terceiro, o negócio jurídico é eivado de nulidade absoluta. c) Quando a lei não exigir forma expressa, o silêncio indica consentimento ou anuência quanto à manifestação de vontade na interpretação dos negócios jurídicos. d) Para que o dolo de terceiro acarrete anulabilidade do negócio jurídico, é exigido que as partes envolvidas no negócio conheçam, de antemão, a existência do dolo. Gabarito: Letra A a) CORRETA, art. 168 e art.169 do CC/02 b) INCORRETA para ser anulável, o conflito de interesse deverá, ao menos, ser de potencial conhecimento pelo terceiro. Se não for, é preservado, posto que de boa-fé assim agiu o terceiro. Art.119 do CC/02 c) INCORRETA, para que o silêncio importe anuência são necessários dois requisitos: circunstâncias autorizadoras + inexistência de necessidade de declaração expressa. Art. 111 do CC/02 d) INCORRETA, Art. 148 do CC/02
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