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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
EM COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Marcos Luigi Oliveira 
 
 
 
 
 
 
PIM V 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
LUSTOSA IMPORT EXPOT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ 
2019 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Marcos Luigi Oliveira 
 
 
 
 
PIM IV 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
LUSTOSA IMPORT EXPORT 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho do Projeto Integrado Multidisciplinar 
PIM V apresentado como exigência para conclusão Do 
2º Semestre do Curso Superior de Tecnologia 
em Comércio Exterior da Universidade Paulista – UNIP, 
Campus Foz do Iguaçu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
 
 
 
Neste trabalho apresentaremos o cotidiano da empresa Lustosa Import Export Ltda com 
relação às matérias ministradas nesse primeiro período de aprendizagem. 
Veremos um breve relato sobre os processos de importação realizados pela empresa. 
Destaca-se que a empresa em questão é verídica, tendo sua identidade revelada e possível de 
ser consultada nos órgãos competentes. 
 
 
Palavras chave: Legislação Aduaneira; Matemática Financeira; Geomarketing. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstratct in English 
 
 
 
In this work we will present the daily life of the company Lustosa Import Export Ltda. in 
relation to the subjects taught in the first learning period. 
We will see a brief report on the import processes carried out by the company. 
It should be noted that the company in question is truthful, having its identity revealed and 
possible to be consulted in the competent bodies. 
 
Keyword (s): Customs Legislation; Financial math; Geomarketing 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRUDUÇÃO.........................................................................................................1 
 
1. LEGISLAÇÃO ADUANEIRA 
1.1 Como Surgiu?........................................................................................................2 
1.2 Direito Tributário...................................................................................................2 
1.2.1 Direito Tributário................................................................................................2 
1.2.2 Conceito e finalidade do Tributo........................................................................2 
1.2.3 Classificação de Tributos....................................................................................3 
1.2.3 Classificação de Tributos....................................................................................3 
1.3. DIREITO ADUANEIRO.....................................................................................4 
1.3.1 Direito Audaneiro...............................................................................................4 
1.3.2 Jurisdição............................................................................................................5 
1.3.3 Território Aduaneiro...........................................................................................5 
1.3.4 Recintos Alfandegados......................................................................................6 
 
2. MATEMÁTICA FINANCEIRA 
2.1 Conceito................................................................................................................7 
2.1.1 Taxa de Juros......................................................................................................8 
2.1.2 Juros....................................................................................................................8 
2.1.3 Desconto.............................................................................................................9 
 
3. GEOMARKETING............................................................................................10 
3.1 Conceitos básicos.................................................................................................14 
3.2 Tecnologias do Geomarketing.............................................................................11 
3.3 Aplicações do Geomarketing...............................................................................11 
 
 4 - REFERÊNCIAS................................................................................................13 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Destacamos nesse trabalho temas sobre Legislação Aduaneira, Matemática Financeira 
e Geomarketing. Matérias essas que hoje demonstraremos na realidade da empresa em 
questão que é Lustosa Import. Export. de razão social denominada DIVANIR GOMES 
LUSTOSA. Empresa de natureza jurídica individual, administrada pela mesma DIVANIR 
GOMES LUSTOSA em parceria com minha pessoa, que trabalho como consultor e também 
agente comercial. Iniciou seus trabalhos a partir de novembro de 2016. 
Pelo exposto nesse trabalho teremos uma noção prévia de como a empresa em questão 
trata das questões com relação à matéria aqui mencionada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. LEGISLAÇÃO ADUANEIRA 
1.1 COMO SURGIU? 
 
Na antiguidade, mandatários cobravam impostos de sua própria e população de seus 
dominados; tanto nas propriedades e ou serviços, mas o mais comum era sobre as 
importações. Com a decaída no Império Romano começou as cobranças de tributos locais. Se 
cobravam o uso de pontes e estradas, hoje comumente conhecido como pedágio. 
No Brasil Colonial teve todo tipo de cobrança de tributos, como por exemplo o quinto 
do ouro. Mas o essencial era o aduaneiro, tanto na importação como exportação. 
Na Era da República esses tributos aduaneiros entraram em declínio com a 
industrialização. 
Com o mercado interno se desenvolvendo, foram criados novos tributos como o de 
patrimônio e sobre circulação interna de mercadorias. 
A Constituição Federal veio a ministrar os princípios gerais do Sistema Tributário 
Nacional, limitando-se poderes para tributar. A Carta Magna instituiu poderes para se criar, 
extinguir e até modificar tributos por meio das Leis conforme diretrizes estabelecidas. 
O controle fiscal se pauta pelo controle da arrecadação tributária com o objetivo de 
financiar o funcionamento do Estado. O foco do controle fiscal é a obtenção de receitas 
públicas. No Brasil, o controle fiscal, tributário e aduaneiro concentra-se em uma única 
instituição: a Receita Federal do Brasil. 
 
1.2 DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
1.2.1 Direito Tributário 
 
Com a entrada em vigor do Código Tributário Nacional (CTN), a partir de outubro de 
1966, no Brasil passou-se a ter regras tributárias específicas e sistematizadas, inclusive sobre 
os impostos cobrados em comércio exterior, segundo Caparroz (2016) 
 
 1.2.2 Conceito e finalidade do Tributo 
 
De acordo com o art. 5º do CTN, os tributos são impostos, taxas e contribuições de 
melhoria. Usualmente atribuem-se duas finalidades ao tributo: “(1) fiscal, arrecadar recursos e 
3 
 
(2) extrafiscal, intervir na economia, incentivando ou restringindo atividades nas diversas 
modalidades indicadas nas citações acima” 
O tributo é dito parafiscal quando beneficia entidade outra que não um dos níveis de 
governo, por exemplo, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Federal de 
Medicina (CFM) etc. 
 
 1.2.3 Classificação de Tributos 
 Antes de começarmos sobre essa fase devemos entender as terminologias 
 
O sujeito ativo é o credor do tributo fixado por lei, ou seja, quem ficará com a receita 
arrecadada. É quase sempre a Fazenda Pública, seja ela a da União, dos Estados, dos 
Municípios ou do Distrito Federal, tendo como exceções os tributos parafiscais. 
O sujeito passivo é o devedor, isto é, quem deve pagar, seja o próprio contribuinte, 
seja um responsável, no caso do comércio exterior, o importador e o exportador. 
O fato gerador é a situação prevista em lei como necessária e suficiente paraa 
ocorrência do tributo. 
Por outro lado, a base de cálculo é um valor determinado pela lei, que tem relação 
com o fato gerador, sobre o qual deverá ser aplicada uma alíquota para ser obtido o valor do 
imposto a recolher. 
Os tributos são classificados em impostos, taxas e contribuições. 
Vamos analisar passo-a-passo: 
O imposto é um tributo curjo fato gerador independe de qualquer atividade estatal rela 
relativa ao contribuinte, ou seja, o contribuinte deve pagá-lo, mas não deve esperar nada em 
troca, senão a utilização criteriosa dos recursos arrecadados nas atividades governamentais em 
geral. 
Na taxa o fato gerador deve ser o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, 
efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou 
posto à sua disposição. Na taxa de emissão de passaporte, o contribuinte a princípio recebe 
seu passaporte e só paga a taxa se o requerer. 
 A contribuição situa-se num meio-termo: a arrecadação tem destinação certa, mas o 
Poder Público não tem nenhuma obrigação direta com relação ao contribuinte. 
 
 
 
4 
 
1.3. DIREITO ADUANEIRO 
 
 1.3.1 Direito Audaneiro 
 
De acordo com Caparroz (2016), a Constituição da República (BRASIL, 1988a), ao 
tratar da organização político-administrativa do Estado brasileiro, definiu com precisão a 
estrutura dos entes políticos internos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), 
demarcando-lhes o espaço territorial e outorgando-lhes o feixe de competência necessária à 
sua autonomia, conforme disposto no art. 18, caput. 
 Caparroz (2016) destaca que há uma inequívoca preocupação do constituinte em 
atribuir à União as parcelas do território nacional que possam servir de entrada ou ponto de 
passagem para outros países, conforme incisos II, III, IV, VI e VII (BRASIL, 1988a). São, 
portanto, fundamentais à manutenção da soberania nacional, pois representam os únicos locais 
pelos quais pode o nosso território ser alcançado a partir do exterior. 
Continuando nesse seguimento do autor, a Constituição, ao demarcar áreas e pontos 
estratégicos do território brasileiro, estava mais preocupada em controlar o fluxo de entrada e 
saída de bens e mercadorias, impetrando que se houvesse vigilância contínua e ordenamento 
jurídico próprio, regularizando os procedimentos de importação e de exportação nas suas 
diversas variantes. Tais atividades estão a cargo, no País, das unidades aduaneiras, que 
pertencem à estrutura da Receita Federal do Brasil (CAPARROZ, 2016). 
Como vimos, uma das atuações da Receita Federal é a Administração Aduaneira, que 
consiste, essencialmente, em exercer o controle sobre o fluxo de mercadorias, bens e veículos 
que entram no território nacional ou que dele saem, de forma a garantir a regularidade da 
operação, o cumprimento da legislação aduaneira e o recolhimento dos direitos e tributos 
incidentes sobre a importação ou a exportação. 
 
1.3.2 Jurisdição 
O conceito de jurisdição, segundo Caparroz (2016), indica o poder do Estado em 
aplicar regras jurídicas sobre determinado território, o que inclui as atividades de fiscalização, 
controle e exigência de certas condutas dos indivíduos que nele se encontram. No caso da 
legislação aduaneira, as atividades são disciplinadas por meio do Decreto nº 6.759/2009 
(BRASIL, 2009c), conhecido como Regulamento Aduaneiro, que se afigura como norma 
infralegal, cuja expedição cabe privativamente ao presidente da República, por força do art. 
84, IV, da Constituição Federal (BRASIL, 1988a). 
5 
 
Então, a jurisdição aduaneira significa competência para prestar os serviços aduaneiros 
e exigir o cumprimento da legislação que regula o comércio exterior, ou seja, para aplicar 
administrativamente essas normas e exigir os tributos cabíveis. 
Há três espaços geográficos com regras particulares. São as zonas de processamento 
de exportação, as áreas de controle integrado e as zonas de vigilância aduaneira. 
As zonas de processamento de exportação (ZPE) são um regime aduaneiro aplicado 
em áreas especiais. De forma simplificada, podemos visualizar a ZPE como uma área 
geográfica delimitada na qual funcionam empresas primordialmente voltadas às exportações. 
As áreas de controle integrado (ACI) são fruto do Acordo de Recife, celebrado no ano 
de 2000 entre os países-membros do Mercosul, tendo a Bolívia a ele aderido posteriormente. 
O objetivo de criação de uma ACI é a concentração das autoridades fiscais, sanitárias, de 
imigração e de transporte dos países fronteiriços em um único ponto da fronteira para fins de 
facilitação do comércio. 
Já as zonas de vigilância aduaneira são fixadas na zona secundária, consistindo em 
áreas demarcadas pelo Ministro da Fazenda, na orla marítima ou na faixa de fronteira. 
Aumenta-se o controle aduaneiro, evitando-se a entrada e a saída clandestinas por aquele 
local, originalmente desguarnecido de controle e, portanto, muito propício à prática 
fraudulenta. Com a criação da zona de vigilância, definem-se exigências fiscais, proibições e 
restrições específicas para mercadorias, veículos, pessoas e animais encontrados na região ou 
de passagem por ela. 
 
1.3.3 Território Aduaneiro 
O território aduaneiro representa indica a área, juridicamente definida, dentro da qual 
subsiste uma única ordem aduaneira, independentemente de quaisquer indagações sobre os 
limites geográficos do País. 
Também podemos dizer que território aduaneiro é a área definida pela fronteira 
aduaneira de um país ou bloco de integração econômica, dentro da qual se apresenta um único 
sistema administrativo-tributário, que compreende os direitos relativos à importação e à 
exportação, bem como os demais controles previstos diretamente pela legislação interna ou 
em virtude de celebração de tratados internacionais. 
O conceito de território aduaneiro está dividido em diferentes áreas, de acordo com o 
interesse estatal e a necessidade de controle e proteção às fronteiras do país. A divisão 
consiste em: 
 
6 
 
A zona primária é uma parte do território aduaneiro e é formada por áreas demarcadas 
pela autoridade aduaneira local nos portos alfandegados, aeroportos alfandegados e pontos de 
fronteira alfandegados. 
Além disso, em virtude do tipo (também chamado de modal) de transporte adotado 
para a operação de comércio exterior, as zonas primárias podem ser estabelecidas em: 
• área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados; 
• área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e 
• área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados. 
A zona secundária abrange o restante do território aduaneiro, incluídas as águas 
territoriais e o espaço aéreo. Nela pode ser demarcada, pelo Ministro de Estado da Fazenda, a 
zona de vigilância aduaneira, na orla marítima ou na faixa de fronteira, nas quais a 
permanência de mercadorias ou a sua circulação e a de veículos, pessoas ou animais ficarão 
sujeitas às exigências fiscais, proibições e restrições que forem estipuladas. 
Os pontos de fronteira alfandegados são aqueles locais de passagem onde é permitido 
o tráfego rodoviário entre o Brasil e os países vizinhos. 
A aduana brasileira, um dos serviços da Secretaria da Receita Federal, é o ponto 
comum de portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados. 
 
1.3.4 Recintos Alfandegados 
O que são recintos alfandegados? 
Em termos genéricos, um recinto é alfandegado para que nele ocorra a fiscalização 
aduaneira sobre a mercadoria procedente do exterior (ou a ele destinada), trazida como carga, 
bagagem ou remessa postal. 
 Segundo o art. 5º do Regulamento Aduaneiro (BRASIL, 2009c), somente nos portos, 
aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderão ocorrer as seguintes operações, sempre 
sob controle aduaneiro: 
 • estacionar ou transitar veículos procedentes do exterior ou a ele destinados; 
• efetuar operações de carga, descarga, armazenagem ou passagem de mercadoriasprocedentes do exterior ou a ele destinadas; e 
• embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a ele 
destinados. 
 
Como exposto acima a empresa citada Lustosa Import. Export. utiliza-se do Porto-
Seco de Foz do Iguaçu administrado por concessão pela empresa Multilog Sul Armazéns 
7 
 
Gerais Ltda. Cabendo a ela o dever de prestar toda informação necessária para conclusão de 
processos de importação e exportação de forma a realizar expressamente o pagamento de 
todos os tributos exigidos pela fiscalização federal pela RFB (Receita Federal do Brasil). 
 
 
2. MATEMÁTICA FINANCEIRA 
 
2.1 CONCEITO 
Matemática Financeira, conforme o próprio nome indica, como um dos inúmeros 
ramos da Matemática, que surgiu da necessidade de termos que lidar com o dinheiro ao longo 
Então, a partir dos conceitos gerais de Matemática Financeira, vamos conceituar os 
recursos necessários para pensá-la: 
• Capital É o valor principal de uma operação, ou seja, do dinheiro em um momento 
inicial. 
• Montante Resumidamente, podemos entendê-lo como o valor do dinheiro no futuro. 
• Taxa de juros É um coeficiente que determina as correções monetárias, sempre 
expressas em porcentagem (%). 
• Juros É a correção monetária em espécie ou o valor acrescido pela taxa de juros. 
• Desconto É o abatimento sobre uma operação financeira; é proporcional à taxa de 
juros e ao período considerado. 
• Período São os prazos envolvidos na operação financeira. Podem ser expressos em 
dia, semana, mês, semestre, ano; mas o que importa é que temos de considerar uma regra: 
devem constar, de um problema de Matemática Financeira, todas as informações de taxa e 
período na mesma menção de tempo. 
Observação O que acabamos de mencionar, quanto a deverem constar, de um 
problema de Matemática Financeira, todas as informações de taxa e período na mesma 
menção de tempo, é uma regra; não podemos trabalhar com prazos diferentes. 
• Investimento Operação financeira em que se faz aplicação de um valor e espera 
recebê-lo acrescido dos juros incorridos no período. 
• Empréstimo Operação financeira na qual se buscam recursos no mercado para fazer 
frente às necessidades das mais variadas espécies. 
 • Amortização Antecipação de pagamentos de operação de financiamentos, na qual se 
fazem necessários os conceitos de valor atual e futuro. 
 
8 
 
2.1.1 Taxa de Juros 
A taxa básica de juros de um país corresponde à remuneração que o tesouro 
nacional paga aos seus credores, funcionando como taxa de referência para todos os contratos 
de crédito dessa economia. 
No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa Selic, que é calculada como a "taxa média 
ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de 
Custódia (Selic) para títulos federais"[3]. Como ferramenta de política monetária, o governo 
brasileiro interfere na taxa de juros da economia através do Comitê de Política 
Monetária (COPOM), que tem o papel de definir a meta da taxa Selic[Nota 2] com o objetivo de 
manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) 
A taxa preferencial de juros (em inglês, prime rate) é a taxa de juros bancária cobrada 
dos clientes preferenciais, isto é, aqueles que têm as melhores avaliações de crédito. É 
determinada pelas condições de mercado (custos bancários, expectativas inflacionárias, 
remuneração de outros ativos, etc.). Em geral, a taxa preferencial de juros adotada por 
grandes bancos tende a ser a referência para todo o setor bancário e normalmente será a 
menor taxa do mercado. 
Geralmente a taxa preferencial supera em alguns pontos a taxa básica. Mas, na 
Inglaterra e na Eurozona, a taxa preferencial de juros corresponde exatamente à taxa vigente 
no mercado interbancário, e funciona como taxa básica de juros. 
 
2.1.2 Juros 
Como dissemos anteriormente; juros é a correção monetária em espécie ou o valor 
acrescido pela taxa de juros. 
No usual existem dois tipos de juros: 
 Juros simples 
No regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o valor inicial de forma linear 
em todos os períodos, ou seja, não considera que o valor sobre o qual incidem juros muda ao 
longo do tempo. 
A fórmula de juros simples pode ser escrita da seguinte maneira: 
Vf = Vp(1+j.n), 
onde: 
 Vf : Valor Futuro 
 Vp: Valor Presente 
 j: Taxa de juros 
 n: Número de períodos 
Exemplo 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_Selic
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juro#cite_note-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_monet%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comit%C3%AA_de_Pol%C3%ADtica_Monet%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comit%C3%AA_de_Pol%C3%ADtica_Monet%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juro#cite_note-5
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infla%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Monet%C3%A1rio_Nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eurozona
9 
 
Uma pessoa toma emprestado $100 (Vp = 100) para pagar em 2 meses (n = 2) com taxa 
de juros de 10% ao mês (j = 0,1), calculados conforme o regime de juros simples. Depois de 2 
meses essa pessoa irá pagar $120, conforme a fórmula: 
Vf = 100 . (1+0,1.2) 
 = 100 . (1+0,2) 
 = 100 . 1,2 
 = 120 
 Juros Composto 
No regime de juros compostos, os juros corrigíveis de cada período são somados ao 
capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Nesse caso, o valor da dívida é 
sempre corrigida e a taxa de juros é calculada sobre esse novo valor. A fórmula de juros 
compostos pode ser escrita da seguinte maneira: 
Vf = Vp (1+j)n 
onde 
 Vf: Valor Futuro 
 Vp: Valor Presente 
 j: Taxa de juros 
 n: Número de períodos 
Exemplo: Uma pessoa toma emprestado $ 100 (Vp = 100) com taxa de juros de 10% ao mês 
(j = 0,1), calculados conforme o regime de juros compostos. Depois de 2 meses (n = 2) essa 
pessoa irá pagar $121, conforme a fórmula: 
Vf = 100 . (1 + 0,1) 2 
 = 100 . (1,1) 2 
 = 100 . 1,1 . 1,1 
 = 110 . 1,1 
 = 121 
 
Trabalhamos, então, com o conceito de taxa de juros, mas vamos agora aplicar a taxa 
de juros nos conceitos de Matemática Financeira diferenciando juro exato de juro comercial. 
Juro exato Utiliza o calendário civil, ou seja, 365 dias no ano. Juro comercial Usa calendário 
com base no ano comercial, ou contábil, 360 dias/ano 
 
2.1.3 Desconto 
Existem dois tipos de descontos: 
Desconto Simples Racional ou “Por Dentro” 
O desconto simples racional também denominado de desconto real (verdadeiro) ou desconto 
por dentro, é o mesmo que um juro produzido pelo valor inicial. Porém, este valor é a 
10 
 
diferença entre o Valor Nominalque é o valor teórico ideal de um titulo, e o Valor atual que 
é o valor real que esse título possui. 
Dr = C x i x n 
Pela definição de desconto, e incorporando o conceito de valor descontado no lugar do capital 
no cálculo do desconto, obtém-se: Dr = N – Vr sendo que N é o valor nominal (ou valor de 
resgate ou montante) e Vr é o valor descontado racional (ou valor atual) na data da operação: 
V N r r 
 
Desconto comercial simples, ou desconto por fora, é o desconto aplicado sobre o valor 
nominal, ou futuro, do título. O desconto é prática comumente exercida pelas instituições 
financeiras e no comércio em geral. O desconto comercial é uma convenção secularmente 
aceita e amplamente utilizada nas operações comerciais e bancárias de curto prazo, 
merecendo, por isso, toda atenção especial, pois por essa convenção altera-se o conceito 
básico e verdadeiro da formação e da acumulação de juros, implicando, consequentemente, na 
determinação de taxas efetivas (custo financeiro efetivo). 
O Desconto Comercial Simples tem como base o Juro Simples, então, sendo todas as 
operações baseadas nele. 
 
 A matemática financeira é sempreaplicada nas negociações da empresa Lustosa 
Import. Export. tanto quanto nas aquisições de produtos obtendo-se desconto, como também 
nas vendas destes mesmos produtos, como por exemplo aplicando-se juros nas compras à 
prazo ou na concessão de descontos para pagamentos à vista. 
 
3. GEOMARKETING 
 
3.1 Conceito Básico 
Geomarketing é uma técnica avançada de marketing que privilegia a localização do 
público para a definição de estratégias. Seja para divulgação, para reforço de reputação, para 
vendas ou outro objetivo qualquer, todas as ações partem desse aspecto. 
O conceito de geomarketing teve origem no meio offline, com ações de outbound 
marketing. 
Inicialmente, se baseava no estudo de uma determinada região e de seu público para 
definir pela instalação de uma empresa ou loja. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desconto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_nominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_nominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio
https://klickpages.com.br/blog/retargeting/
https://klickpages.com.br/blog/retargeting/
11 
 
Considerava, portanto, as preferências de uma localidade específica para entregar a ela 
uma solução que despertasse seu interesse, da forma que mais agradasse e por um preço que 
contemplasse as suas características econômicas. 
A partir daí, as ações de marketing se tornavam mais claras, chegando até o público 
pelos canais mais utilizados. 
 
3.2 Tecnologias do Geomarketing. 
Há diferentes maneiras de fazer uso do geomarketing para otimizar uma estratégia. 
Inclusive, sempre que você tem em mãos algum dado geográfico sobre o seu público e 
o utiliza para qualificar ações de marketing, já está recorrendo à técnica. 
E o melhor de tudo é que não é necessário que a sua empresa parta para a coleta de 
informações. 
A tecnologia já faz isso para você. 
 BANCO DE DADOS 
Na atualidade há uma grande explosão de bancos de dados nas organizações 
em razão da ampliação da capacidade de processamento dos computadores. A 
evolução da informática se deu através do aumento da capacidade de 
processamento com o uso de microprocessadores que permitem a criação de 
grandes bancos de dados (big data) com acesso fácil e rápido, em tempo real, 
que podem se transformar em informação e conhecimento. 
 MAPAS DIGITAIS 
O mapeamento digital é um processo no qual um conjunto de dados é 
compilado e formatado em uma imagem virtual, sua função principal é a 
representação exata de uma área, detalhando os principais eixos limitadores. 
Esse processo pode ser usado em várias aplicações, como no marketing, e se 
apoia em satélites que permitem a atualização por meio de softwares de 
sincronização com servidores potentes 
 3.3 Aplicações do Geomarketing 
O Geomarketing permite refinar e adaptar cada secção do Marketing-mix a diferentes 
segmentos identificados num mapa: 
Produto 
 Adaptação da oferta de produtos às características de uma dada zona/segmento de 
mercado ou da área de influência de um determinado ponto de venda. 
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Preço 
 Adaptação do preço de produtos consoante a estratégia de vendas para uma dada 
zona/segmento (aumentar quota de mercado ou aumentar a rentabilidade). 
Distribuição 
 Definição de objectivos de venda realísticos e maximizar oportunidades de crescimento 
em função do grau de atractividade de cada zona/segmento. 
 Optimização do investimento em infra-estruturas (pontos de venda e pontos logísticos) 
através do estudo da localização ideal desses pontos em função da distribuição geográfica 
dos clientes e da concorrência. 
 Optimização de rotas de visita a clientes (definir territórios de venda e assistência 
técnica). 
Comunicação 
 Redução dos custos e aumento da eficiência de uma campanha publicitária através de 
publicidade direccionada e adaptada a uma dada zona/segmento. 
 
O Geomarketing foi amplamente utilizado pela empresa Lustosa Import. Export. 
principalmente na elaboração da carteira de clientes, pois no princípio há via uma grande 
preocupação para expandirmos as vendas. Nessa idéia foi elabora uma pesquisa encomendada 
para descobrir-se a localização de possíveis clientes, como por exemplo os aviários que 
consomem grande, senão toda, mercadoria importada pela empres. 
Outra parte também utilizada foi nas pesquisas realizadas para encontrarmos fornecedores 
de produtos de qualidade. Pois para atuação no mercado exterior, o geomarketing é essencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 - REFERÊNCIAS 
 
https://klickpages.com.br/blog/geomarketing-o-que-e/ 
Comércio Internacional e Legislação Aduaneira Esquematizado - 3ª Ed. 2016 
Lenza, Pedro; Caparroz,Roberto 
https://pt.wikipedia.org 
 
Livro Texto – Legislação aduaneira 
Livro Texto – Matemática financeira 
Livro Texto - Geomarketing 
https://klickpages.com.br/blog/geomarketing-o-que-e/
https://klickpages.com.br/blog/geomarketing-o-que-e/
https://pt.wikipedia.org/
	Comércio Internacional e Legislação Aduaneira Esquematizado - 3ª Ed. 2016

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