Prévia do material em texto
SITUAÇÃO PROBLEMA 1: “SENSAÇÃO E BOCA SECA”. 3ª Fase. UC 2: Percepção, Sentimento e Emoção. Objetivos: 1-Definir e Caracterizar Bioeletrogênese. Bioeletrogênese é o estudo da formação dos potenciais de membrana em organismos vivos. Potencial de membrana é a diferença de cargas entre a face intracelular e a face extracelular da membrana. É medido em milésimos de volts (mV) e é uma forma de gerar, processar e conduzir informação no organismo. Bioeletrogênese é a formação de potencial elétrico ou de diferença de potenciais em um sistema biológico. É uma área da fisiologia que estuda os potenciais elétricos gerados nas células. (1). Os potencias de membrana estão presentes em praticamente todas as células, os potenciais se diferenciam de acordo com as células, como por exemplo, as musculares e nervosas. Esses potencias se diferenciam de acordo com a substância envolvida. No caso do potássio, sua concentração é maior no meio intracelular e menor no meio extracelular, por diferença de concentração, carreando assim cargas positivas para fora da célula, tornando o meio extra celular mais eletronegativo. No caso do sódio, ao contrário, apresenta alta concentração no meio extra e baixa no meio intracelular, com isso, por diferença de concentração, a membrana celular torna-se mais permeável a este íon, tornando o meio intra mais positivo. Nesses dois modos de permeabilidade, podem gerar potenciais de membrana por diferença de potencial. (2). No caso dos neurônios, o potencial de repouso, é de cerca de -90 milivolts, esse saldo torna-se positivo principalmente pela presença da Bomba Sódio e Potássio, que transporta íons sódio para fora da célula e íons potássio para dentro (ambos com carga positivia), sendo que, nesse transporte três íons de sódio são carreados para fora enquanto dois são carreados para dentro da célula no mesmo instante, com isso, torna-se o meio mais negativo internamente e mais positivo externamente. Os canais de vazamento de potássio também contribuem, já que o potássio é muito mais permeável a este tipo de canal, facilitando o potencial de repouso. (2). Os sinais nervosos, são transmitidos por alterações no potencial da membrana, e se propagam em alta velocidade. Essa transmissão ocorre por estágios, iniciando pelo estágio de repouso, na qual a membrana está polarizada (carga negativa dentro e positiva fora), a carga no seu interior está por volta de -90 milivolts. O estágio subsequente, da despolarização, por excitação a membrana ocorre abertura dos canais de sódio, torna-se permeável a sódio (NA+), que com carga positiva neutraliza a carga negativa pré-existente no interior da célula, essa entrada súbita de sódio promove uma carga positiva no interior do neurônio, ocorrendo assim a despolarização. O último estágio de repolarização, favorece o fechamento dos canais de sódio, e abertura dos canais de potássio, esses abrem com certo retardo em relação aos de sódio, por isso, ocorre a repolarização principalmente. Íons potássio são liberados ao meio extracelular, favorecendo a eletronegatividade intracelular. O retorno dos íons de sódio para fora da célula e dos íons de potássio para dentro ocorre através da bomba de sódio e potássio. Estes canais de sódio, se abrem por voltagem (pela comporta de ativação) quando o potencial da membrana atinge entre -70 e -50 milivolts, facilitando o potencial com a entrada de sódio na célula pela membrana, essa abertura dura milésimos de segundo, fechando-se e (comporta de inativação) evitando a entrada de mais íons positivamente carregados, essa comporta de inativação abre-se quando a célula atinge o repouso, preparando-se para novo impulso futuramente. O limiar de voltagem da membrana para que ocorra o potencial de ação fica em torno de -65milivolts, sendo assim, quando atingir esse patamar pela entrada de íons sódio suficientes, ocorrerá o potencial de ação. (2). A geração do potencial de ação ocorre por excitação, através de distúrbios mecânicos da membrana, efeitos químicos ou passagem de eletricidade pela membrana. (2). Vale ressaltar que nos neurônios, o potencial de ação se propaga com velocidade maior visto que ele é auxiliado pela bainha de mielina que circunda o axônio e impermeabiliza-o facilitando a propagação do impulso, no axônio é onde ocorre os impulsos nervosos de fato por sua membrana. A cada 1 a 3 milímetros existe ainda um nodo de Ranvier, onde pode haver permeabilidade de íons. (2). 2- Definir gustação e olfação: Gustação: percepção do paladar, é a função dos botões gustativos presentes na boca. Através da gustação a pessoa seleciona substâncias específicas conforme desejos e necessidades metabólicas corporais. (2). A maioria dos quase 10.000 botões gustativos estão localizados na língua, mas existem alguns no palato mole, na faringe e na epiglote. Na língua, os receptores apresentam-se nas papilas linguais e apenas cinco sabores primários podem ser diferenciados: azedo, doce, amargo, salgado e umami. (3). Olfação: é pouco desenvolvido nos humanos, é um fenômeno subjetivo. Trata-se do sentido para reconhecimento de inúmeras moléculas presentes no ar, através de sensibilidade nasal. (2). Os seres humanos conseguem reconhecer cerca de 10.000 odores diferentes. O nariz contém 10 milhões a 100 milhões de receptores de odores em uma região denominada epitélio olfatório (uma área de 5 cm2) que ocupa a parte superior da cavidade nasal. (3). 3 – Caracterizar a estrutura e função da língua e do nariz. Língua A língua é um órgão muscular móvel recoberto por túnica mucosa. Pode assumir vários formatos e posições. Uma parte da língua está situada na cavidade oral e a outra na parte oral da faringe. As principais funções da língua são articulação (formar palavras durante a fala) e compressão do alimento para a parte oral da faringe como parte da deglutição. A língua também está associada à mastigação, ao paladar e à limpeza da boca. (4). A língua é dividida em raiz, corpo e ápice. A raiz da língua é a parte posterior fixa que se estende entre a mandíbula, o hioide e a face posterior, quase vertical, da língua. O corpo da língua corresponde aproximadamente aos dois terços anteriores, entre a raiz e o ápice. O ápice (ponta) da língua é a extremidade anterior do corpo, que se apoia sobre os dentes incisivos. O corpo e o ápice da língua são muito móveis. (4). Nariz O nariz é a parte do sistema respiratório situada acima do palato duro, contendo o órgão periférico do olfato. Inclui a parte externa do nariz e a cavidade nasal, que é dividida em direita e esquerda pelo septo nasal. As funções do nariz são olfação, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, além de recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais. (4). A parte externa do nariz é a parte visível que se projeta da face. Seu esqueleto é principalmente cartilagíneo. As dimensões e o formato dos narizes variam muito, principalmente por causa das diferenças nessas cartilagens. O dorso do nariz estende-se da raiz até o ápice (ponta) do nariz. A face inferior do nariz é perfurada por duas aberturas piriformes, as narinas (aberturas nasais anteriores), que são limitadas lateralmente pelas asas do nariz. A parte óssea superior do nariz, inclusive sua raiz, é coberta por pele fina. 4- Descrever as vias neurológicas sensitivas relacionadas à gustação e a olfação. VIAS NEUROLÓGICAS GUSTATIVAS: Existem pelo menos 13 receptores químicos nas células gustatórias, sendo, 2 receptores para sódio, 2 para potássio, 1 para cloreto, 1 para adenosina, 1 para inosina, 2 para doce, 2 para amargo, 1 para glutamato e 1 para íon hidrogênio. Esses recpetores são agrupados em cinco categorias chamadas sensações primárias da gustação (azeda, salgada, doce, amarga e umami (gosto prazeroso). (2). -Azedo: causado por ácidos pela concentração de hidrogênio. -Salgado: provocado por sais ionizados, principalmente sódio. Apesar dos câtions terem prevalência, ânions também participam no esenvolvimento desse gosto. -Doce: é provocado por açúcares, glicóis, álcoois,aldeídos, ácidos sulfônicos, entre outros. Destaca-se que maioria do gosto doce é provocado por substâncias orgânicas. -Amargo: Duas classes de substâncias induzem esse sabor, sendo elas, substâncias orgânicas de cadeia longa que contêm nitrogênio, e alcaloides, como nicotina. A Sarcarina induz tem a capacidade de inicialmente gerar gosto doce e posteriormente gosto amargo. O gosto amargo altamente intenso tem função importante e essencial ao ser humano na rejeição de alimentos que possuem toxinas letais, isso pela presença de alcaloides nessas toxinas. O gosto amargo é o mais sensível das categorias primárias da gustação. -Umami: gosto delicioso, predominante dos alimentos que contêm L-glutamato, como caldos de carne e queijo amadurecido, o receptor do L-glutamato pode estar relacionado a um dos receptores inápticos para o glutamato. O botão gustativo, que realiza a gustação através desses receptores, é composto por cerca de 50 células epiteliais modificadas (células de sustentação e células gustatórias). Essas células gustatórias, em sua extremidade, possuem o poro gustatório, que possue microviosidades (pelos gustatórios) que se aproximam da cavidade bocal e realizam a recepção ao gsoto. Em torno da célula encontra-se as fibras nervosas gustatórias,que são excitadas por neurotransmissores presentes em vesículas na membrana da célula gustativa. (2). A célula gustatória apresenta em seu interior carga negativa, a aplicação de substâncias nos pelos gustatórios, causa abertura de canais iônicos, gerando um potencial chamado potencial receptor para a gustação. As substâncias interagem com as microvilosidades presentes no poro, e a iniciação do potencial se dá por meio da ligação da substância com a molécula receptora. Isso provoca abertura dos canais iônicos, permitindo entrada de íons de sódio e hidrogênio, despolarizando a célula (impulso), a saliva remove a substância (alimento) das microvilosidades, elimando o estímulo. (2). O sabor é designado pelo tipo de repcetor na membrana da cálula gustatória. Azedo e salgado, as proteínas receptoras abrem canais íonicos nas membranas apicas. Doce e Amargo e Umami, os receptores proteicos nas membranas apicais ativam substâncias de transmissão que são segundo mensageiros, provocando alterações químicas intracelulares e o sabor posteriormente. Os processos de transdução subjacentes aos sabores amargo, doce e umami contam com duas famílias de proteínas receptoras gustatórias relacionadas, chamadas de T1R e de T2R. Os vários subtipos de T1R e T2R são todos receptores gustatórios associados a proteínas G, muito semelhantes aos receptores para neurotransmissores associados à proteína G. Há evidências de que os receptores para sabores amargo, doce e umami sejam dímeros; ou seja, formados por duas proteínas interligadas. Proteínas firmemente associadas são comumente encontradas nas células; por exemplo, a maior parte dos canais iônicos e dos canais estimulados por neurotransmissores é formada por várias proteínas diferentes associadas. (5). Os receptores para o estímulo amargo usam uma via de segundos mensageiros para transferir o sinal ao axônio aferente gustatório. Na verdade, os receptores para os estímulos doce, umami e amargo parecem usar a mesma via de segundos mensageiros para enviar seus sinais para os axônios aferentes. Quando uma molécula estimulante de sabor se liga a um receptor para estímulo amargo (ou doce ou umami), ela ativa as proteínas G respectivas, as quais estimulam a enzima fosfolipase C, aumentando, assim, a produção do mensageiro intracelular trifosfato de inositol (IP3). As vias estimuladas por IP3 são sistemas de sinalização ubíquos pelas células do corpo. Em células gustatórias, o IP3 ativa um tipo especial de canal iônico que é único das células gustatórias, promovendo a abertura do canal, permitindo a entrada de Na+ com subsequente despolarização celular. O IP3 também provoca a liberação de Ca2+ dos locais de armazenamento intracelulares. Esse aumento de Ca2+, por sua vez, desencadeia a liberação de neurotransmissores de uma maneira incomum. As células gustatórias para amargo, doce e umami não apresentam vesículas pré-sinápticas contendo transmissores convencionais. Em vez disso, o aumento de Ca2+ intracelular ativa um canal de membrana especial que permite que o ATP saia da célula. O ATP atua como um transmissor sináptico e ativa receptores purinérgicos em axônios gustatórios pós-sináptico. (5). Os impulsos assim gerados, dos dois terços anteriores (ápice e corpo) da língua (corpo da língua) passam via nervo lingual, para o ramo corda do tímpano do nervo facial, e por fim trato solitário no tronco cerebral. Impulsos das papilas circunvaladas na parte posterior da língua (raíz), e das partes posterior da boca e da garganta são transmitidos pelo nervo glossofaríngeo(IX) para o trato solitário. Poucos sinais são transimitdos pelo nervo vago(X). Todos esses impulsos fazem sinapses nos núcleos do trato solitário no tronco cerebral. Segundo nervo se dirige ao tálamo, e nervos de terceira ordem se dirigem a extremidade inferior do giro pós-central no córtex cerebral parietal. É importante ressaltar que, do trato solitário sinais gustatórios são transmitidos pelo tronco cerebral para os núcleos salivares posteriores e inferiores, e esses sinais são então transmitidos para as glândulas submandibular, sublingual e parótidas, ajudando no controle da salivação. (2). A preferência por determinados gostos estão ligados ao sistema nervoso central e não aos receptores gustatórios.(2). OLFAÇÃO: Um fenômeno subjetivo. A membrana olfatória, situada na parte superior de cada narina invagina-se ao longo da superfície do septo superior. As células olfatórias são neurônios bipolares e existem cerca de 100 milhões no epitélio olfatório, intercaladas com as células de sustentação. A superfície apical das células olfatórias formam um botão do qual se projetam pelos olfatórios (4 a 25), para o muco na cavidade nasal. Esses pelos (cílios) formam denso emaranhado no muco, e eles que respondem aos odores presentes no ar. Entre essas células existem ainda as glândulas de Bowman, que secretam muco. (2). As moléculas odorantes se aderem ao muco e ligam-se as proteínas receptoras na membrana do cílio, essas proteínas atravessam a membrana da célula. A molécula odorante liga-se à porção extracelular, na parte interna a proteína está ligada a uma proteína G, formada por três subunidades (alfa, beta e gama). O receptor é estimulado e com isso a subunidade alfa desliga-se da proteína G e ativa a adenilil ciclase que está liga na face intracelular da membrana, essa converte muitas moléculas de trifosfato de adenosina em monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). O AMPc ativa o canal iônico que se abre permitindo a entrada de íons de sódio, aumentando o potencial elétrico, gerando impulso nervoso, excitando o neuronio olfatório e transmitindo os potenciais pelo nervo olfatório (I) para o SNC. Isso ocorre mesmo com substância fraca, pois o nervo olfatório amplifica o efeito. (2). Fatores físicos tabém afetam a estimulação das células olfatórias, como, apenas substâncias voláteis podem ser aspiradas para dentro das narinas e percebidas pelo olfato, também, a substância deve ser pouco hidrossolúvel para que possa atravessar o muco e atingir os cílios olfatórios. Ainda, é úti que a substãncia seja ligeiramente lipossolúvel para não serem barrados nos cílios (que possuem constituintes lipídicos). (2). O potencial de repouso das células olfatórias é em media -55 milivolts. A maioria das substâncias odorantes provoca a despolarização da células olfatória, reduzindo o potencial negativo para -30 milivolts ou menos. Os potencias de ação aumentam para 20 a 30 por segundo, que é frequência alta para as fibras do nervo olfatório. Por conseguinte, cerca de 50% dos receptores olfatórios se adaptam até um segundo, e o restante em até no máximo 1 minuto. (2). Os sinais (potenciais de ação), são transmitidos doscurtos axônios das células olfatórias que terminam em múltiplas estruturas globulares dentro do bulbo olfatório (que se localiza sob a placa cribriforme que separa a cavidade encefálica da cavidade nasal). Cada glómerulo possui terminações dendríticas de células mitrais grandes e de células em tunfo pequenas, cujos corpos celulares residem no bulbo olfatório. Esses dendritos fazem sinapses com os neurônios das células olfatórias, e as células mitras e em tunfo enviam axônio pelo trato olfatório, transmitindo os sinais olfatórios para níveis superiores no sistema nervoso central. (2). (5). (5). (5). (5) A informação olfatória é modificada por interações inibitórias e excitatórias dentro e entre os glomérulos e entre os dois bulbos. Muitas estruturas encefálicas recebem conexões olfatórias. Os axônios de saída dos bulbos olfatórios seguem através dos tractos olfatórios e projetam-se diretamente para vários alvos. Entre os alvos mais importantes estão a região primitiva do córtex cerebral, denominada córtex olfatório, e algumas estruturas vizinhas, no lobo temporal. (5). Projetam-se para o hipotálamo, área olfatória lateral e medial, e córtex orbito frontal. 5- Caracterizar a integração sensorial entre olfação e gustação. Gustação e olfato tem uma função similar: detectar substâncias químicas do ambiente. Na verdade, o sistema nervoso pode detectar sabor com o uso dos dois sentidos juntos. Eles tem uma conexão forte e direta com as nossas mais básicas necessidades internas, incluindo sede, fome, emoção, sexo e certas formas de memória. Entretanto, os sistemas de gustação e olfato são separados e diferentes, desde as estruturas e os mecanismos de seus quimiorreceptores até́ a organização geral de suas conexões centrais e seus efeitos sobre o comportamento. As informações neurais de cada sistema são processadas em paralelo e mescladas posteriormente em níveis superiores no córtex cerebral. (5). A união desses dois sistemas permite que nós classificamos os alimentos desejáveis dos indesejáveis, gerando ainda respostas fisiológicas que participam na digestão, como no caso da percepção de um alimento desejável. (2). 6- Identificar causas para alterações dos sentidos da olfação e da gustação. OLFATO: Os distúrbios do olfato apresentam-se como um desafio diagnóstico, dada a sua prevalência, subdiagnóstico e diversidade etiológica. É importante questionar ativamente os doentes sobre a sua função olfativa, na medida em que se trata de uma entidade com grande impacto na segurança e qualidade de vida dos doentes e suas famílias. O diagnóstico precoce pode permitir uma intervenção terapêutica, educacional e preventiva atempadas, com ganhos funcionais e melhoria do prognóstico. (6). Hiperosmia: aumento da sensibilidade olfativa. Normosmia: sensibilidade olfativa intacta. Hiposmia: baixa sensibilidade olfativa. Anosmia: Perda das funções olfativas. Parosmia: percepção alterada de odores na presença dos estímulos. Fantosmia: percepção de odores sem a presença de estímulos. (6). Causam alterações: patologia nasal (rinite), traumas que atingem crânio ou face, Doenças Neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer e esclerose múltipla, Iatrogenia como radioterapia, quimioterapia, medicamentos diuréticos e antimicrobianos e traqueostomia, Doenças congênitas como Síndrome de Turner e Klinefelter, Doenças psiquiátricas como doença bipolar, Patologias médicas como insuficiência renal ou hepática e diabetes mellitus 2, Défice nutricional e Gravidez. (6). Sendo o envelhecimento, a principal causa de perda da olfação e envolve alterações estruturais neuroepiteliais e do nervo olfatório, nesse contexto a perda da memória olfativa e de nomeação dos odores são as habilidades mais afetadas a partir dos 70 anos. (6). GUSTAÇÃO: Uma redução da capacidade de sentir sabores (hipogeusia) ou perda do paladar (ageusia) normalmente resulta de doenças que afetam a língua, geralmente causando grande secura da boca. Tais problemas incluem a síndrome de Sjögren, fumo exagerado (especialmente de cachimbo), radioterapia da cabeça e do pescoço, desidratação e uso de fármacos (incluindo anti-histamínicos e o antidepressivo amitriptilina). Deficiências nutricionais, como deficiência dos níveis de zinco, cobre e níquel, podem alterar ambos, paladar e olfato. (7). Na paralisia de Bell (um distúrbio no qual metade da face fica paralisada), o paladar frequentemente fica prejudicado nos dois terços anteriores de um lado da língua (o lado afetado pela paralisia). Mas esta perda pode não ser percebida porque o paladar fica normal ou intensificado no restante da língua. As queimaduras na língua podem destruir, temporariamente, as papilas gustativas. Distúrbios neurológicos, inclusive a depressão e convulsões, podem prejudicar o paladar. (7). A distorção do paladar (disgeusia) pode ser causada por uma inflamação das gengivas (gengivite) e por muitas das mesmas condições que resultam em perda do paladar e do olfato, incluindo a depressão e as convulsões. O paladar pode ser distorcido por alguns fármacos, como os, antibióticos, anticonvulsivantes, antidepressivos, certos fármacos quimioterápicos, diuréticos, fármacos usados para tratar artrite e fármacos para a tireoide. (7). 7- Discutir acerca da importância dos órgãos sensoriais para o bem-estar Biopsicossocial. Os órgãos sensoriais são essenciais e importantes para qualidade de vida, evitando desnutrição, depressão, entre outros. São essenciais para manter o estado completo de bem-estar do indivíduo perante o ambiente. Através dos órgãos sensoriais o sujeito mantem relação social, desenvolve atividades cotidianas, principalmente no que se refere olfato e gustação na alimentação do indivíduo, além disso, permite independência as pessoas. (8). REFERÊNCIAS Rocha C. F. K. Bioeletrogênese. Disponível em: http://www.fisiologia.top/13-fisiologia/fisiologia-celular/bioeletrogenese/12-bioeletrogenese. Acessado em: 23 de março de 2020. (1). Hall J. E. Tratado de fisiologia médica. 13 ed. Rio de Janeiro: ELsevier, 2017. (2). Larosa P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas / Paulo Ricardo R. Larosa. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. (3). Moore K. L. Anatomia orientada para a clínica / Keith L. Moore, Arthur F. Dalley, Anne M. R. Agur ; tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo. - 8. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2019. (4). Bear M. F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (5). Lopes T. N. et al. Distúrbios do olfato nos cuidados de saúde primários. Acta Otorrinolaringológica Gallega, n. 11, p. 18-32, 2018. (6). Fried M. P. Considerações sobre distúrbios do olfato e do paladar. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta/sintomas-de-dist%C3%BArbios-do-nariz-e-da-garganta/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-dist%C3%BArbios-do-olfato-e-do-paladar. Acessado em: 24 e março de 2020. (7). Franco A. L. de A. L. Correlação dos sentidos do olfato e paladar entre si e com comportamentos sociais. 2018. Tese de Doutorado. (8). Azedo= Hidrogênio; Salgado= sódio; Amargo= Cadeia longas com N e alcaloides; Doce= álcoois e aldeídos; Umami= L-glutamato.