Buscar

file-1151110-Aula-Slide-Urinálise-20180529-153712

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Urinálise
Profa. Dra. Juliana Possatto Fernandes Takahashi
Avaliação importante da função renal e de infecções do trato
urinário e de condições sistêmicas
Dividido: análise física
análise química
sedimentoscopia (exame microscópico)
Urina tipo I
1. Doenças tubulares ou glomerulares primárias
Nefropatia por IgA
Glomerulonefrite aguda ou crônica 
Tumores renais
Glomerulosclerose focal segmentar
Glomerulonefrite membranosa 
Glomerulonefrite membranoproliferativa
Doença de lesão mínima 
Glomerulonefrite crescente
2. Doenças hereditárias
Síndrome de Alport
Doença de Fabry
3. Secundárias às doenças sistêmicas
Lúpus eritematoso sistêmico
Nefropatia diabética
Amiloidose
Endocardite bacteriana
Vasculites – p. e. poliarterite modosa
Infarto renal
Síndrome de Goodpasture
Necrose tubular aguda, isquêmica ou tóxica
Nefrite secondária à hepatite viral
Cistinose
Rejeição de transplante
Toxicidade por drogas
Hipertensão arterial sistêmica
Doença renal – tubular ou glomerular Infecções do trato urinário
1. Infecção
Pielonefrite, aguda e crônica 
Uretrite
Cistite
Prostatite
Febre aguda, e.g. malária
Tuberculose
Doenças urológicas
1. Tumores primários ou metastáticos
Rim, Uretra, Bexiga, Próstata
2. Obstrução 
Cálculo no rim, uretra ou bexiga
Outras obstruções
3. Hemorragia
Leucemia
Trombocitopenia
Anticoagulantes, coagulopatias
4. Outros
Trauma
Dença metabólica
Rejeição de transplante
Tabagismo
Doenças renais e urológicas
Coleta
Coleta adulto
• Coletar a 1ª urina da manhã ou retê-la por no mínimo duas horas 
antes da coleta para realização do exame;
• Realizar higiene prévia da região genital;
• Urinar no coletor, desprezando o 1º jato urinário;
• Coletar cerca de 30 mL de urina;
• Armazenar de 2 - 8°C;
• Enviar ao laboratório em até 2 horas em caixas térmicas com gelo.
Coleta infantil
• O coletor auto-aderente deve ser trocado de 30 em 30 minutos; 
• Colocar o coletor aderente fechado dentro do coletor universal;
• Volume superior a 1 mL
• Amostra sem contaminação visível
• Preservação adequada
• Identificação correta – identificar o coletor auto-aderente e o coletor 
universal.
Análise física e organoléptica
➢ Volume
➢ pH
➢ Aspecto
➢ Densidade
➢ Cor
10 mL (analisado)
➢ 5 – 7
➢ Límpido, ligeiramente turvo
➢ 1,010 – 1,025
➢ Amarelo claro, citrino
Valores de referência
Análise física
Volume urinário
• No exame de urina Tipo I, o volume urinário total
do paciente, não é um dado essencial.
• O volume urinário nas 24 horas: individuo normal
pode variar entre 500 e 1800 mL, com média de
1000 mL.
✓Poliúria: Volume urinário acima de 1800 mL em 24 Horas;
✓Oligúria: Diurese menor que 400 mL em 24 Horas;
✓Anúria: Diurese menor que 50 mL em 24 Horas;
Para exame de urina 10 mL
VOLUME EM 24H POR IDADE
1°-2° dia de vida...........15 a 30umL
3°-10° dia de vida.....100 a 300mL
2 meses-1 ano...........400 a 500mL
1-3 anos....................500 a 600mL
4-8 anos.................600 a 1000mL
9-15 anos................800 a 1400mL
>15 anos...............1000 a 1600mL
Aspecto da urina
A urina normal geralmente é límpida
A urina que apresente turbidez, pode ser devido:
✓ Presença de Leucócitos;
✓ Presença de bactérias (Bacteriúria);
✓ Presença de grande quantidade de células epiteliais;
✓ Presença de Precipitados : Cristais de Urato e Cristais de 
Fosfatos;
Odor
• Normal: Odor característico, "sui generis", pelos ácidos voláteis que contêm;
• Patológicos:
• Infecções urinárias causam cheiro forte e desagradável;
• Na presença de corpos cetônicos do Diabetes mellitus: odor adocicado ou de 
frutas;
• Fecalóide: Amoniacal forte (bactérias desdobradoras de uréia)
• Fétido: câncer de bexiga
• Nas cistinose, cistinúria e homocistinúria: cheiro de enxofre.
• Na má absorção de metionina: cheiro de repolho ou de lúpulo;
• Na trimetilaminúria: cheiro de peixe podre;
• Na tirosinemia: cheiro rançoso;
Densidade
Diminuição
• No Diabetes insipidus, grandes 
volumes são excretados com 
baixa densidade;
• Pielonefrite, glomerulonefrite e 
outras anomalias renais 
por intenso dano tubular;
• Em bacteriúria, se diminui 
por provável ITU;
• Por hidronefrose, progressiva 
com a idade, por hiper-
hidratação;
Aumento
• Insuficiência da adrenal, 
doença hepática;
• No Diabetes mellitus, grandes 
volumes são excretados 
com densidade elevada;
• Perda de água por fontes não renais, 
causada por vômito, diarréia, febre, 
sudorese, queimaduras graves, 
hemorragias;
• Em casos de oligúria, casos de 
Síndrome Nefrótica; também na 
presença anormal de substâncias 
como glicose, proteína e contraste;
Densidade da urina
• A densidade da urina está relacionada a concentração 
de materiais dissolvidos na urina;
• Depende do número de partículas, mas também do 
peso das partículas presentes em solução na amostra;
• A capacidade de concentração da urina pelo rim, é uma 
das primeiras funções que se perde como consequência 
do dano tubular;
• O intervalo normal da densidade na urina varia entre 
1. 005 a 1.028, mas esse índice pode variar com o 
estado de hidratação e volume urinário;
pH urinário
• Uma das funções do rim é manter o 
equilíbrio ácido-base no organismo;
• O pH médio da urina é em torno de 6,0;
• O pH também será importante para a 
formação de cálculos renais;
pH urinário
pH urinário baixo
• Várias condições determinam a 
acidez urinária (pH baixo), 
dentre as quais citam-se: 
acidose metabólica (acidose 
diabética, diarreias graves, 
desnutrição).
• Acidose respiratória;
• Intoxicação pelo salicilato;
• Urina matinal;
pH urinário elevado
• Alcalose metabólica e/ou 
respiratória;
• Dieta vegetariana;
• Infecções urinárias provocadas por 
bactérias que desdobram a uréia
em amônia (Proteus mirabilis);
• Urina pós-prandial e urina 
vespertina; 
• A demora na análise da urina não 
refrigerada pela ação de bactérias;
Cor
• A cor da urina normal varia desde o amarelo claro até o amarelo 
escuro, resultado da eliminação de três pigmentos: 
• urocromo (amarelo palha);
• uroeritrina (amarelo citrino);
• urobilina (amarelo âmbar);
• Estes pigmentos, provenientes do metabolismo normal orgânico, s
ão eliminados em pequenas concentrações e tornam a urina 
amarela; 
• O pigmento presente em maior concentração é o urocromo;
Alguns exemplos de Cor de Urina
Cor da Urina Patológica Não Patológica
Branca Presença de Leucócitos Fosfatos : Presença de 
Partículas em suspensão
Alaranjada Bilirrubinas ou Urobilinogênio Urato Amorfo -Suspensão
Medicamentos: Fenazopiridina, 
Polivitamínicos
Âmbar – Castanho 
quase negro
Bilirrubinas
Uroporfirinas
Mioglobiina
Medicamentos: Metronidazol
Compostos de Ferro
Esverdeada Infecção por Pseudomonas Medicamentos:Timol, Fenil e 
Salicilato 
Vermelha Sangue, 
metahemoglobinemia
Medicamentos: Rifampicina, 
Pyridium, Vitamina B, 
Anticoagulantes como 
Varfarina e heparina.
Urina roxa
• Em geral por bactérias que 
alcalinizam a urina;
• É um achado raro;
• Ocorre mais em pacientes com 
cateter vesical;
Análise química
Proteínas
Glicose
Cetonas
Pigmentos biliares
Sangue
Urobilinogênio
Nitrito
Hemoglobina
Leucócitos
Tira reativa que avalia várias provas bioquímicas.
Negativo
Negativo
Negativo
Negativo
Negativo
Normal
Negativo
Negativo
Negativo
Valores de referência
Análise química
Como realizar a análise química
1. Mergulhe a tira e 
retire-a dispensando 
o excesso pela borda 
do frasco.
2. Seque a parte 
posterior em um 
papel absorvente.
3. Após 60 segundos,
compare as cores de
reação das áreas de
teste, na direção de
inserção da fita do
recipiente.
Proteínas e glicose: principalmente em doenças renais e
diabetes.
Cetonas: comumente presentes em pacientes diabéticos ou
após jejum prolongado.
Sangue (Hemoglobina): hemorragias do sistema urinário
(infecções urinárias e cálculo renal).
Pigmentos biliares e urobilinogênio: indicar hemólise ou
hepatopatia.
Análise química
Proteinúria• A presença de concentração elevada de proteínas na urina pode constituir 
um importante índice de enfermidade renal;
• Podem aparecer em estados de não enfermidades renais, como após a 
realização de exercícios físicos e após um estado febril e principalmente em 
gestantes;
• Algumas Patologias que se associam com proteinúria são:
✓Glomerulonefrite;
✓Lúpus eritematoso sistêmico;
✓Hipertensão;
✓Diabetes;
✓Nefrose;
Glicose na Urina (Glicosúria)
• A glicose é uma substância que não 
dever aparecer na urina;
• Em geral está ligado a Diabetes 
mellitus;
• O aparecimento pode estar 
relacionado a danos renais;
Corpos Cetônicos (Cetonúria)
• Os Corpos Cetônicos se formam 
durante o catabolismo de ácidos-
graxos;
• Corpos cetônicos na urina comumente 
aparecem: 
✓Pacientes em Jejum prolongado
✓Pacientes Diabéticos
✓Pacientes com Diarréia
✓Pacientes com Vômitos
Hematúria - Presença de Sangue na Urina 
• Os métodos utilizados podem detectar a presença de sangue na urina ou hemoglobina livre;
• Quando a presença de sangue é muito grande, a cor da urina pode alterar-se e dar indicação
facilmente da sua presença;
• Porém, em alguns casos, somente podemos ter certeza depois de realizar o exame microscópico;
• Entre as patologias que podem apresentar hematúria estão:
✓ Nefrite Lúpica;
✓ Infecção renal aguda;
✓Tumor Renal;
✓Cálculos Renais;
✓ Cistite; Prostatite;
✓Câncer de Próstata;
Obs.: O aparecimento de cilindros hemáticos, demonstram que o dano é renal.
Hemoglobinúria
• É o termo utilizado para designar a presença de Hemoglobina na urina;
• A Hemoglobina liberada pela destruição das hemácias, une-se rapidamente a uma proteína 
plasmática chamada Haptoglobina, cuja função é impedir a excreção glomerular de 
hemoglobina;
• Nos processos Hemolíticos, a haptoglobina é eliminada num ritmo maior do que a 
produção. Algumas condições clinicas: 
• Anemias Hemolíticas; 
• Malária; 
• transfusões incompatíveis;
• Envenenamento por mordedura de serpentes;
• toxinas bacterianas;
• Hemoglobinúria paroxística noturna;
Nitrito
• O teste para detecção de nitritos na urina é uma prova indireta para o
diagnóstico precoce de bacteriúria significativa e assintomática;
• Os microorganismos comumente encontrados nas infecções urinárias,
tais como Escherichia coli, Enterobacter, Citrobacter, Klebsiella e espécies
de Proteus contêm enzimas que reduzem o nitrato da urina a nitrito;
• A prova para detecção do nitrito é útil para o diagnóstico precoce das
infecções da bexiga (cistite), da pielonefrite, na avaliação da terapia com
antibióticos, na monitoração de pacientes com alto risco de infecção do
trato urinário e na seleção de amostras para a cultura de urina.
• Resultados negativos não afastam a presença de bacteriúria
significativa.
Bilirrubinas
• A bilirrubina se forma a partir da degradação da hemoglobina e unida 
a albumina é transportada até o fígado;
• No fígado é conjugada com ácido glucorônico e se transforma em 
bilirrubina conjugada, sendo hidrossolúvel e excretada na urina;
Urobilinogênio
• O Urobilinogênio é uma substância derivada do metabolismo da
bilirrubina;
• No fígado, a bilirrubina sofrerá ação de enzimas bacterianas, e se
transformará em urobilinogênio, que será excretado pela urina;
• O urobilinogênio é o que dá cor a urina e também as fezes;
• Portanto, a presença de urobilinogênio em excesso na urina, também tem
significado de dano hepático ou intestinal;
• Na Obstrução Intestinal o nível de excreção urinária do urobilinogênio
aumenta;
• No caso de uso de antibióticos por longos períodos pode trazer danos a
flora bacteriana intestinal e com isso diminuir a produção de
Urobilinogênio;
Técnicas de sedimentoscopia
Preparação das amostras
• Homogenizar adequadamente a amostra de urina,
• Transferir 10 mL da amostra para o tubo cônico,
• Centrifugar por 5 minutos a uma rotação de 1500 a 2000rpm; 
• Eliminar 9mL da urina centrifugada; 
• Suspender o precipitado (1mL) agitando adequadamente o tubo; 
• Tirar um pouco de amostra com uma pipeta e colocar na câmara para 
leitura microscópica.
Sedimentoscopia - Técnica 
Câmara de Neubauer
• Enumerar células com
núcleo bem visível;
• Contar células isoladas
como 1 célula (a);
• Contar grumos constituídos
por células facilmente
distinguíveis por seus
núcleos e citoplasmas como
grupos de células isoladas e
contar cada célula;
• Grumos, cujas células são
difíceis de serem
distinguidas umas das
outras, devem ser contados
como um único grupo;
Câmara de sedimento urinário (K-cell)
• Dispositivo de plástico composto por 10 câmaras de 
contagem; 
• Cada câmara dispõe de um poço composto por 10 quadrados 
divididos em 16 quadrados menores chamados de setores;
• Indicada para contagem de células por μL de amostras, o uso 
da Lâmina garante um resultado exato e eficaz, reduzindo a 
possibilidade de sobreposição de células;
• Lâmina para contagem de sedimentos urinários com 10 
câmaras para leituras;
• Dentro de cada câmara há duas séries de nove círculos cada, 
totalizando 18 círculos facilmente visíveis em uma 
amplificação de 100x ao microscópio;
• Com aumento de 400x é possível visualizar um círculo inteiro.
• Estes círculos marcam um volume preciso de urina e assim 
permitem o cálculo do número de elementos presentes em 1 
mL de urina;
Fonte: Neves, 2011; Tanagho & McAninch, 2010 
Lâmina e lamínula
Sedimentoscopia
Avaliação Microscópica ou Sedimentoscopia
➢ Leucócitos
➢ Hemácias
➢ Células epiteliais
➢ Muco
➢ Cristais
➢ Cilindros
➢ Flora bacteriana
Valores de referência
➢ Até 10.000/mL - 3-5 p/c
➢ Até 10.000/mL - 3-5 p/c
➢ Raras ou ausentes
➢ Ausente ou raro
➢ Ausentes, raros uratos e fosfatos
➢ Ausentes
➢ Escassa
Sedimentoscopia
Leucocitúria processos inflamatórios e infecciosos do sistema urinário
Hematúria infecção, inflamação ou cálculos (cristais)
Células epiteliais presença em quantidade elevada é anormal
Cristais pode evidenciar cálculos
✓ Urina ácida - uratos amorfos, ácido úrico, oxalato de cálcio
✓ Urina alcalina - fosfatos amorfos, fosfato triplo, carbonato de cálcio
Cilindros
• São moldes mais ou menos cilíndricos do 
túbulo contornado distal e do tubo coletor;
• A presença de cilindros urinários é chamada 
cilindrúria; 
• Seu aparecimento é explicado por três 
fatores: 
a) Da concentração e da natureza da proteína 
existente no interior do túbulo renal.
b) o pH ácido
c) Infecções 
Cilindro hemático
Cilindro leucocitário
Cilindros hialinos
• São semi-transparentes e incolores;
• Presença de 0 a 2 cilindros é considerado normal;
• O achado em quantidade elevada: exercício físico intenso,
desidratação, exposição ao calor, estresse emocional,
glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica e insuficiência
cardíaca congestiva.
Cilindros hemáticos
• Cilindros hialinos que contém
aglomerados de hemácias ou
hemoglobina ao seu redor e em seu
interior;
• Patologia: glomerulonefrite, lesões
glomerulares, tubulares e capilares
renais, sendo formados devido ao
sangramento no interior dos nefros;
• Importantes para definir se a lesão é
glomerular, ureteral, da bexiga, da
próstata ou da uretra;
Cilindro leucocitário
• São refringentes, têm grânulos e, a menos que sua desintegração tenha
começado, serão visíveis os núcleos multilobulados;
• Patologia: infecção ou inflamação no interior dos néfrons;
• Mais frequente na pielonefrite, mas ocorrem em qualquer doença que cause
inflamação dos néfrons, acompanhando também os cilindros hemáticos na
glomerulonefrite;
Cilindro epitelial
• Eles podem ser distinguidos dos cilindros leucocitários pela 
existência de núcleo redondo;
• Patologia: Lesões nos túbulos renais;
Cilindro granuloso
• Possui grânulos grossos ou finos. Não possuem largura uniforme (largos 
ou finos);
• É preciso que haja estase urinária e que os cilindros celulares 
permaneçam nos túbulos para que a sua desintegração produza grânulos;
• Patologia: Doença Renal Glomerular ou Tubular e algumassituações 
fisiológicas (exercícios violentos e dieta pura de carboidratos);
Cilindro gorduroso
• São ligeiramente refringentes e contêm gotículas gordurosas de cor 
marrom-amarelada;
• Têm extremidade afilada torcida ou ondulada;
• Patologia: Diabetes mellitus e intoxicação severa;
Cilindro céreo
• Representam a destruição final dos grânulos que aderem à matriz do 
cilindro;
• A presença de cilindros céreos indica extrema estase urinária;
• Patologia: lesão tubular crônica;
Células epiteliais
Algumas células epiteliais encontradas no sedimento urinário resultam
da descamação normal das células velhas, enquanto outras representam
lesão epitelial por processos inflamatórios ou doenças renais.
Leucocitúria
• Os leucócitos podem entrar na
urina através de qualquer ponto
ao longo do trato urinário ou
através de secreções genitais;
• O aumento no número de
leucócitos na urina é chamado
piúria;
• Pode resultar de infecções
bacterianas ou de outras doenças
renais do trato urinário;
Hematúria
• O número aumentado de hemácias na urina representa rompimento da
integridade da barreira vascular, por injúria ou doença, na membrana
glomerular ou no trato genitourinário;
• As condições que resultam em hematúria incluem várias doenças renais
como glomerulonefrites, pielonefrites, cistites, cálculos, tumores e
traumas;
Cristais Urinários
• Cálculos são precipitações dos cristais como agregados de vários componentes de 
baixa solubilidade que se encontram normalmente na urina; 
• A presença de cálculos nos rins, ureteres ou bexiga, além de causar forte dor pode 
infringir sérios danos teciduais;
Muitas vezes a precipitação destes compostos relativamente insolúveis é iniciada ou 
agravada por:
✓Infecção Urinária (Renal);
✓Desidratação;
✓Excessiva ingestão ou produção de compostos inorgânicos;
✓Obstrução urinária e outros fatores que podem ser metabólicos;
Tipos de Cristais
A maioria dos cálculos consiste de:
• Oxalato de cálcio (30 % do total);
• Fosfato de cálcio (10% do total) ou numa mistura deles (25% do total);
• O fosfato amônio-magnesiano contribui com (25 %) de todos os cálculos;
• O ácido úrico com 5%;
• E a cistina com 2%;
Cristal de Oxalato de Cálcio
Ocorrem em urinas ácidas e são 
provocados por:
• Urina Concentrada;
• Hipercalciúria;
• Hiperparatireoidismo;
• Osteoporose;
• Acidose tubular renal;
• Hipocitratúria; 
Cristais de Ácido Úrico
Aparecem em urinas ácidas.
Estão associados à:
• Gota;
• Dieta rica em purinas;
• Desidratação;
• Hiperuricosúria;
• Hiperuricemia;
• Hiperacidez urinária (pH < 5,0);
Fosfato de cálcio
Ocorrem em urinas alcalinas.
• Ingestão de álcalis; 
• Infecção por bactérias 
desdobradoras de uréia (ex: 
Proteus spp.);
Cristal de Fosfato de amônio-magnésio (Fosfato Triplo)
• Encontrado em urinas alcalinas;
• As infecções do trato urinário por 
bactérias produtoras de urease e a 
presença de amônia livre na 
amostra favorecem a formação de 
fosfato amônio-magnésio;
Cristal de Cistina
• São encontrados na hipercistinúria
e formam-se em pacientes com
deficiência inata de transporte de
cistina pelas células dos túbulos
renais e intestinos;
Urocultura
Infecção Urinária
Trato urinário inferior diagnóstico de cistite.
Trato urinário inferior e o superior pielonefrite.
Cistite 
Geralmente menos grave.
Pielonefrite
Geralmente mais grave.
Associado à cálculos 
renais.
Infecção Urinária
Escherichia coli, Staphylococcus saprophyticus, espécies de
Proteus spp. e de Klebsiella spp. e o Enterococcus faecalis.;
Escherichia coli 80% das infecções do trato urinário;
Diagnóstico Laboratorial
Infecção urinária crescimento bacteriano 
> 100.000 UFC/mL
Urocultura Fornecer o agente etiológico
Diagnóstico Laboratorial
Antibiograma
Traz subsídio para conduta 
terapêutica.
Bactéria resistente.
Bactéria sensível.
Em relação ao painel de 
Antibióticos.

Outros materiais