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Urinálise Profa. Dra. Juliana Possatto Fernandes Takahashi Avaliação importante da função renal e de infecções do trato urinário e de condições sistêmicas Dividido: análise física análise química sedimentoscopia (exame microscópico) Urina tipo I 1. Doenças tubulares ou glomerulares primárias Nefropatia por IgA Glomerulonefrite aguda ou crônica Tumores renais Glomerulosclerose focal segmentar Glomerulonefrite membranosa Glomerulonefrite membranoproliferativa Doença de lesão mínima Glomerulonefrite crescente 2. Doenças hereditárias Síndrome de Alport Doença de Fabry 3. Secundárias às doenças sistêmicas Lúpus eritematoso sistêmico Nefropatia diabética Amiloidose Endocardite bacteriana Vasculites – p. e. poliarterite modosa Infarto renal Síndrome de Goodpasture Necrose tubular aguda, isquêmica ou tóxica Nefrite secondária à hepatite viral Cistinose Rejeição de transplante Toxicidade por drogas Hipertensão arterial sistêmica Doença renal – tubular ou glomerular Infecções do trato urinário 1. Infecção Pielonefrite, aguda e crônica Uretrite Cistite Prostatite Febre aguda, e.g. malária Tuberculose Doenças urológicas 1. Tumores primários ou metastáticos Rim, Uretra, Bexiga, Próstata 2. Obstrução Cálculo no rim, uretra ou bexiga Outras obstruções 3. Hemorragia Leucemia Trombocitopenia Anticoagulantes, coagulopatias 4. Outros Trauma Dença metabólica Rejeição de transplante Tabagismo Doenças renais e urológicas Coleta Coleta adulto • Coletar a 1ª urina da manhã ou retê-la por no mínimo duas horas antes da coleta para realização do exame; • Realizar higiene prévia da região genital; • Urinar no coletor, desprezando o 1º jato urinário; • Coletar cerca de 30 mL de urina; • Armazenar de 2 - 8°C; • Enviar ao laboratório em até 2 horas em caixas térmicas com gelo. Coleta infantil • O coletor auto-aderente deve ser trocado de 30 em 30 minutos; • Colocar o coletor aderente fechado dentro do coletor universal; • Volume superior a 1 mL • Amostra sem contaminação visível • Preservação adequada • Identificação correta – identificar o coletor auto-aderente e o coletor universal. Análise física e organoléptica ➢ Volume ➢ pH ➢ Aspecto ➢ Densidade ➢ Cor 10 mL (analisado) ➢ 5 – 7 ➢ Límpido, ligeiramente turvo ➢ 1,010 – 1,025 ➢ Amarelo claro, citrino Valores de referência Análise física Volume urinário • No exame de urina Tipo I, o volume urinário total do paciente, não é um dado essencial. • O volume urinário nas 24 horas: individuo normal pode variar entre 500 e 1800 mL, com média de 1000 mL. ✓Poliúria: Volume urinário acima de 1800 mL em 24 Horas; ✓Oligúria: Diurese menor que 400 mL em 24 Horas; ✓Anúria: Diurese menor que 50 mL em 24 Horas; Para exame de urina 10 mL VOLUME EM 24H POR IDADE 1°-2° dia de vida...........15 a 30umL 3°-10° dia de vida.....100 a 300mL 2 meses-1 ano...........400 a 500mL 1-3 anos....................500 a 600mL 4-8 anos.................600 a 1000mL 9-15 anos................800 a 1400mL >15 anos...............1000 a 1600mL Aspecto da urina A urina normal geralmente é límpida A urina que apresente turbidez, pode ser devido: ✓ Presença de Leucócitos; ✓ Presença de bactérias (Bacteriúria); ✓ Presença de grande quantidade de células epiteliais; ✓ Presença de Precipitados : Cristais de Urato e Cristais de Fosfatos; Odor • Normal: Odor característico, "sui generis", pelos ácidos voláteis que contêm; • Patológicos: • Infecções urinárias causam cheiro forte e desagradável; • Na presença de corpos cetônicos do Diabetes mellitus: odor adocicado ou de frutas; • Fecalóide: Amoniacal forte (bactérias desdobradoras de uréia) • Fétido: câncer de bexiga • Nas cistinose, cistinúria e homocistinúria: cheiro de enxofre. • Na má absorção de metionina: cheiro de repolho ou de lúpulo; • Na trimetilaminúria: cheiro de peixe podre; • Na tirosinemia: cheiro rançoso; Densidade Diminuição • No Diabetes insipidus, grandes volumes são excretados com baixa densidade; • Pielonefrite, glomerulonefrite e outras anomalias renais por intenso dano tubular; • Em bacteriúria, se diminui por provável ITU; • Por hidronefrose, progressiva com a idade, por hiper- hidratação; Aumento • Insuficiência da adrenal, doença hepática; • No Diabetes mellitus, grandes volumes são excretados com densidade elevada; • Perda de água por fontes não renais, causada por vômito, diarréia, febre, sudorese, queimaduras graves, hemorragias; • Em casos de oligúria, casos de Síndrome Nefrótica; também na presença anormal de substâncias como glicose, proteína e contraste; Densidade da urina • A densidade da urina está relacionada a concentração de materiais dissolvidos na urina; • Depende do número de partículas, mas também do peso das partículas presentes em solução na amostra; • A capacidade de concentração da urina pelo rim, é uma das primeiras funções que se perde como consequência do dano tubular; • O intervalo normal da densidade na urina varia entre 1. 005 a 1.028, mas esse índice pode variar com o estado de hidratação e volume urinário; pH urinário • Uma das funções do rim é manter o equilíbrio ácido-base no organismo; • O pH médio da urina é em torno de 6,0; • O pH também será importante para a formação de cálculos renais; pH urinário pH urinário baixo • Várias condições determinam a acidez urinária (pH baixo), dentre as quais citam-se: acidose metabólica (acidose diabética, diarreias graves, desnutrição). • Acidose respiratória; • Intoxicação pelo salicilato; • Urina matinal; pH urinário elevado • Alcalose metabólica e/ou respiratória; • Dieta vegetariana; • Infecções urinárias provocadas por bactérias que desdobram a uréia em amônia (Proteus mirabilis); • Urina pós-prandial e urina vespertina; • A demora na análise da urina não refrigerada pela ação de bactérias; Cor • A cor da urina normal varia desde o amarelo claro até o amarelo escuro, resultado da eliminação de três pigmentos: • urocromo (amarelo palha); • uroeritrina (amarelo citrino); • urobilina (amarelo âmbar); • Estes pigmentos, provenientes do metabolismo normal orgânico, s ão eliminados em pequenas concentrações e tornam a urina amarela; • O pigmento presente em maior concentração é o urocromo; Alguns exemplos de Cor de Urina Cor da Urina Patológica Não Patológica Branca Presença de Leucócitos Fosfatos : Presença de Partículas em suspensão Alaranjada Bilirrubinas ou Urobilinogênio Urato Amorfo -Suspensão Medicamentos: Fenazopiridina, Polivitamínicos Âmbar – Castanho quase negro Bilirrubinas Uroporfirinas Mioglobiina Medicamentos: Metronidazol Compostos de Ferro Esverdeada Infecção por Pseudomonas Medicamentos:Timol, Fenil e Salicilato Vermelha Sangue, metahemoglobinemia Medicamentos: Rifampicina, Pyridium, Vitamina B, Anticoagulantes como Varfarina e heparina. Urina roxa • Em geral por bactérias que alcalinizam a urina; • É um achado raro; • Ocorre mais em pacientes com cateter vesical; Análise química Proteínas Glicose Cetonas Pigmentos biliares Sangue Urobilinogênio Nitrito Hemoglobina Leucócitos Tira reativa que avalia várias provas bioquímicas. Negativo Negativo Negativo Negativo Negativo Normal Negativo Negativo Negativo Valores de referência Análise química Como realizar a análise química 1. Mergulhe a tira e retire-a dispensando o excesso pela borda do frasco. 2. Seque a parte posterior em um papel absorvente. 3. Após 60 segundos, compare as cores de reação das áreas de teste, na direção de inserção da fita do recipiente. Proteínas e glicose: principalmente em doenças renais e diabetes. Cetonas: comumente presentes em pacientes diabéticos ou após jejum prolongado. Sangue (Hemoglobina): hemorragias do sistema urinário (infecções urinárias e cálculo renal). Pigmentos biliares e urobilinogênio: indicar hemólise ou hepatopatia. Análise química Proteinúria• A presença de concentração elevada de proteínas na urina pode constituir um importante índice de enfermidade renal; • Podem aparecer em estados de não enfermidades renais, como após a realização de exercícios físicos e após um estado febril e principalmente em gestantes; • Algumas Patologias que se associam com proteinúria são: ✓Glomerulonefrite; ✓Lúpus eritematoso sistêmico; ✓Hipertensão; ✓Diabetes; ✓Nefrose; Glicose na Urina (Glicosúria) • A glicose é uma substância que não dever aparecer na urina; • Em geral está ligado a Diabetes mellitus; • O aparecimento pode estar relacionado a danos renais; Corpos Cetônicos (Cetonúria) • Os Corpos Cetônicos se formam durante o catabolismo de ácidos- graxos; • Corpos cetônicos na urina comumente aparecem: ✓Pacientes em Jejum prolongado ✓Pacientes Diabéticos ✓Pacientes com Diarréia ✓Pacientes com Vômitos Hematúria - Presença de Sangue na Urina • Os métodos utilizados podem detectar a presença de sangue na urina ou hemoglobina livre; • Quando a presença de sangue é muito grande, a cor da urina pode alterar-se e dar indicação facilmente da sua presença; • Porém, em alguns casos, somente podemos ter certeza depois de realizar o exame microscópico; • Entre as patologias que podem apresentar hematúria estão: ✓ Nefrite Lúpica; ✓ Infecção renal aguda; ✓Tumor Renal; ✓Cálculos Renais; ✓ Cistite; Prostatite; ✓Câncer de Próstata; Obs.: O aparecimento de cilindros hemáticos, demonstram que o dano é renal. Hemoglobinúria • É o termo utilizado para designar a presença de Hemoglobina na urina; • A Hemoglobina liberada pela destruição das hemácias, une-se rapidamente a uma proteína plasmática chamada Haptoglobina, cuja função é impedir a excreção glomerular de hemoglobina; • Nos processos Hemolíticos, a haptoglobina é eliminada num ritmo maior do que a produção. Algumas condições clinicas: • Anemias Hemolíticas; • Malária; • transfusões incompatíveis; • Envenenamento por mordedura de serpentes; • toxinas bacterianas; • Hemoglobinúria paroxística noturna; Nitrito • O teste para detecção de nitritos na urina é uma prova indireta para o diagnóstico precoce de bacteriúria significativa e assintomática; • Os microorganismos comumente encontrados nas infecções urinárias, tais como Escherichia coli, Enterobacter, Citrobacter, Klebsiella e espécies de Proteus contêm enzimas que reduzem o nitrato da urina a nitrito; • A prova para detecção do nitrito é útil para o diagnóstico precoce das infecções da bexiga (cistite), da pielonefrite, na avaliação da terapia com antibióticos, na monitoração de pacientes com alto risco de infecção do trato urinário e na seleção de amostras para a cultura de urina. • Resultados negativos não afastam a presença de bacteriúria significativa. Bilirrubinas • A bilirrubina se forma a partir da degradação da hemoglobina e unida a albumina é transportada até o fígado; • No fígado é conjugada com ácido glucorônico e se transforma em bilirrubina conjugada, sendo hidrossolúvel e excretada na urina; Urobilinogênio • O Urobilinogênio é uma substância derivada do metabolismo da bilirrubina; • No fígado, a bilirrubina sofrerá ação de enzimas bacterianas, e se transformará em urobilinogênio, que será excretado pela urina; • O urobilinogênio é o que dá cor a urina e também as fezes; • Portanto, a presença de urobilinogênio em excesso na urina, também tem significado de dano hepático ou intestinal; • Na Obstrução Intestinal o nível de excreção urinária do urobilinogênio aumenta; • No caso de uso de antibióticos por longos períodos pode trazer danos a flora bacteriana intestinal e com isso diminuir a produção de Urobilinogênio; Técnicas de sedimentoscopia Preparação das amostras • Homogenizar adequadamente a amostra de urina, • Transferir 10 mL da amostra para o tubo cônico, • Centrifugar por 5 minutos a uma rotação de 1500 a 2000rpm; • Eliminar 9mL da urina centrifugada; • Suspender o precipitado (1mL) agitando adequadamente o tubo; • Tirar um pouco de amostra com uma pipeta e colocar na câmara para leitura microscópica. Sedimentoscopia - Técnica Câmara de Neubauer • Enumerar células com núcleo bem visível; • Contar células isoladas como 1 célula (a); • Contar grumos constituídos por células facilmente distinguíveis por seus núcleos e citoplasmas como grupos de células isoladas e contar cada célula; • Grumos, cujas células são difíceis de serem distinguidas umas das outras, devem ser contados como um único grupo; Câmara de sedimento urinário (K-cell) • Dispositivo de plástico composto por 10 câmaras de contagem; • Cada câmara dispõe de um poço composto por 10 quadrados divididos em 16 quadrados menores chamados de setores; • Indicada para contagem de células por μL de amostras, o uso da Lâmina garante um resultado exato e eficaz, reduzindo a possibilidade de sobreposição de células; • Lâmina para contagem de sedimentos urinários com 10 câmaras para leituras; • Dentro de cada câmara há duas séries de nove círculos cada, totalizando 18 círculos facilmente visíveis em uma amplificação de 100x ao microscópio; • Com aumento de 400x é possível visualizar um círculo inteiro. • Estes círculos marcam um volume preciso de urina e assim permitem o cálculo do número de elementos presentes em 1 mL de urina; Fonte: Neves, 2011; Tanagho & McAninch, 2010 Lâmina e lamínula Sedimentoscopia Avaliação Microscópica ou Sedimentoscopia ➢ Leucócitos ➢ Hemácias ➢ Células epiteliais ➢ Muco ➢ Cristais ➢ Cilindros ➢ Flora bacteriana Valores de referência ➢ Até 10.000/mL - 3-5 p/c ➢ Até 10.000/mL - 3-5 p/c ➢ Raras ou ausentes ➢ Ausente ou raro ➢ Ausentes, raros uratos e fosfatos ➢ Ausentes ➢ Escassa Sedimentoscopia Leucocitúria processos inflamatórios e infecciosos do sistema urinário Hematúria infecção, inflamação ou cálculos (cristais) Células epiteliais presença em quantidade elevada é anormal Cristais pode evidenciar cálculos ✓ Urina ácida - uratos amorfos, ácido úrico, oxalato de cálcio ✓ Urina alcalina - fosfatos amorfos, fosfato triplo, carbonato de cálcio Cilindros • São moldes mais ou menos cilíndricos do túbulo contornado distal e do tubo coletor; • A presença de cilindros urinários é chamada cilindrúria; • Seu aparecimento é explicado por três fatores: a) Da concentração e da natureza da proteína existente no interior do túbulo renal. b) o pH ácido c) Infecções Cilindro hemático Cilindro leucocitário Cilindros hialinos • São semi-transparentes e incolores; • Presença de 0 a 2 cilindros é considerado normal; • O achado em quantidade elevada: exercício físico intenso, desidratação, exposição ao calor, estresse emocional, glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica e insuficiência cardíaca congestiva. Cilindros hemáticos • Cilindros hialinos que contém aglomerados de hemácias ou hemoglobina ao seu redor e em seu interior; • Patologia: glomerulonefrite, lesões glomerulares, tubulares e capilares renais, sendo formados devido ao sangramento no interior dos nefros; • Importantes para definir se a lesão é glomerular, ureteral, da bexiga, da próstata ou da uretra; Cilindro leucocitário • São refringentes, têm grânulos e, a menos que sua desintegração tenha começado, serão visíveis os núcleos multilobulados; • Patologia: infecção ou inflamação no interior dos néfrons; • Mais frequente na pielonefrite, mas ocorrem em qualquer doença que cause inflamação dos néfrons, acompanhando também os cilindros hemáticos na glomerulonefrite; Cilindro epitelial • Eles podem ser distinguidos dos cilindros leucocitários pela existência de núcleo redondo; • Patologia: Lesões nos túbulos renais; Cilindro granuloso • Possui grânulos grossos ou finos. Não possuem largura uniforme (largos ou finos); • É preciso que haja estase urinária e que os cilindros celulares permaneçam nos túbulos para que a sua desintegração produza grânulos; • Patologia: Doença Renal Glomerular ou Tubular e algumassituações fisiológicas (exercícios violentos e dieta pura de carboidratos); Cilindro gorduroso • São ligeiramente refringentes e contêm gotículas gordurosas de cor marrom-amarelada; • Têm extremidade afilada torcida ou ondulada; • Patologia: Diabetes mellitus e intoxicação severa; Cilindro céreo • Representam a destruição final dos grânulos que aderem à matriz do cilindro; • A presença de cilindros céreos indica extrema estase urinária; • Patologia: lesão tubular crônica; Células epiteliais Algumas células epiteliais encontradas no sedimento urinário resultam da descamação normal das células velhas, enquanto outras representam lesão epitelial por processos inflamatórios ou doenças renais. Leucocitúria • Os leucócitos podem entrar na urina através de qualquer ponto ao longo do trato urinário ou através de secreções genitais; • O aumento no número de leucócitos na urina é chamado piúria; • Pode resultar de infecções bacterianas ou de outras doenças renais do trato urinário; Hematúria • O número aumentado de hemácias na urina representa rompimento da integridade da barreira vascular, por injúria ou doença, na membrana glomerular ou no trato genitourinário; • As condições que resultam em hematúria incluem várias doenças renais como glomerulonefrites, pielonefrites, cistites, cálculos, tumores e traumas; Cristais Urinários • Cálculos são precipitações dos cristais como agregados de vários componentes de baixa solubilidade que se encontram normalmente na urina; • A presença de cálculos nos rins, ureteres ou bexiga, além de causar forte dor pode infringir sérios danos teciduais; Muitas vezes a precipitação destes compostos relativamente insolúveis é iniciada ou agravada por: ✓Infecção Urinária (Renal); ✓Desidratação; ✓Excessiva ingestão ou produção de compostos inorgânicos; ✓Obstrução urinária e outros fatores que podem ser metabólicos; Tipos de Cristais A maioria dos cálculos consiste de: • Oxalato de cálcio (30 % do total); • Fosfato de cálcio (10% do total) ou numa mistura deles (25% do total); • O fosfato amônio-magnesiano contribui com (25 %) de todos os cálculos; • O ácido úrico com 5%; • E a cistina com 2%; Cristal de Oxalato de Cálcio Ocorrem em urinas ácidas e são provocados por: • Urina Concentrada; • Hipercalciúria; • Hiperparatireoidismo; • Osteoporose; • Acidose tubular renal; • Hipocitratúria; Cristais de Ácido Úrico Aparecem em urinas ácidas. Estão associados à: • Gota; • Dieta rica em purinas; • Desidratação; • Hiperuricosúria; • Hiperuricemia; • Hiperacidez urinária (pH < 5,0); Fosfato de cálcio Ocorrem em urinas alcalinas. • Ingestão de álcalis; • Infecção por bactérias desdobradoras de uréia (ex: Proteus spp.); Cristal de Fosfato de amônio-magnésio (Fosfato Triplo) • Encontrado em urinas alcalinas; • As infecções do trato urinário por bactérias produtoras de urease e a presença de amônia livre na amostra favorecem a formação de fosfato amônio-magnésio; Cristal de Cistina • São encontrados na hipercistinúria e formam-se em pacientes com deficiência inata de transporte de cistina pelas células dos túbulos renais e intestinos; Urocultura Infecção Urinária Trato urinário inferior diagnóstico de cistite. Trato urinário inferior e o superior pielonefrite. Cistite Geralmente menos grave. Pielonefrite Geralmente mais grave. Associado à cálculos renais. Infecção Urinária Escherichia coli, Staphylococcus saprophyticus, espécies de Proteus spp. e de Klebsiella spp. e o Enterococcus faecalis.; Escherichia coli 80% das infecções do trato urinário; Diagnóstico Laboratorial Infecção urinária crescimento bacteriano > 100.000 UFC/mL Urocultura Fornecer o agente etiológico Diagnóstico Laboratorial Antibiograma Traz subsídio para conduta terapêutica. Bactéria resistente. Bactéria sensível. Em relação ao painel de Antibióticos.
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