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Gabarito utoatividades FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO DIREITO Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470 Km 71, , nº . 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 In - daial Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 Profª Ivone Fernandes Morcilo Lixa UNIASSELVI 3 NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO DIREITO Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470 Km 71, , nº . 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 In - daial Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Considere a seguinte afirmação: “Examinar e problematizar as relações entre a História e o Direito reveste-se hoje da maior importância, principalmente quando se tem em conta a percepção da normatividade extraída de um determinado contexto histórico definido como experiência pretérita que conscientiza e liberta o presente” (WOLKMER, Antonio Carlos. Paradigmas, historiografia crítica e direito moderno. In: Revista Fac. Direito. Curitiba, n. 28, 1994/95, p.55-67). Tendo como referência o estudo realizado, responda à seguinte questão: Qual a importância atual de problematizar a relação entre História e Direito? Resposta esperada: Espera-se que o acadêmico aborde os seguintes pontos: 1. Que direito, para ser compreendido de forma crítica e inovadora, necessita compreender suas fontes sociais de produção. 2. A concepção crítica do direito e da história é resultado da metodologia desenvolvida pela Nova história – um movimento inovador e problematizador do direito. 3. A relação entre história e direito permite identificar e rever as fontes normativas. 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O TÓPICO 2 Considere a figura abaixo: FONTE: Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2017. Com base na representação acima, quais os elementos que você pode considerar relacionados ao surgimento do direito e por quê? Resposta esperada: Espera-se que o acadêmico aponte os seguintes elementos: 1. A produção de excedente permite o surgimento do comércio e, consequentemente, a exigência de relações contratuais. 2. Vida familiar e, por consequência, o surgimento de relações de direitos e obrigações na esfera familiar. 3. Propriedade – seja individual ou coletiva – e a necessidade de regular as relações de propriedade entre os sujeitos. TÓPICO 3 1 Com base no estudo realizado, estabeleça uma relação entre o direito dos povos da Mesopotâmia, Egito e hebreus, destacando, no mínimo, dois aspectos convergentes e divergentes. Resposta esperada: Espera-se que o aluno aponte, no mínimo, as seguintes convergências: as fontes das normas são sobrenaturais, divinas; não há distinção entre direito, moral e religião, há um forte vínculo entre os sacerdotes e a prática do direito, UNIASSELVI 5 NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O o conceito de justiça como divina. Espera-se que o aluno aponte, no mínimo, as seguintes divergências: o direito na Mesopotâmia é relacionado à lei, enquanto que para os egípcios, por exemplo, é vinculado a comportamentos morais preocupados com a vida pós-morte; o direito hebraico foi diretamente ditado pela divindade, diferentemente dos demais que são escritos sob inspiração divina. TÓPICO 4 1 Considere a seguinte afirmação: A História do Direito grego antigo deve levar em consideração a variedade da Grécia, com suas diferentes pólis, e também um tempo histórico bem grande, que vai dos séculos XX a.C. a IV a.C. Devido a esses fatores, alguns historiadores do direito chegam a colocar em dúvida a possibilidade de se criar uma História do direito grego antigo, uma vez que se discute a unidade desse direito. Os historiadores do direito grego costumam adotar uma divisão temporal visando classificar o tipo de direito a que eles se referem, e para isso adotam marcos históricos. Assim, são possíveis diferentes classificações temporais da história grega, que servem também para delimitar o tipo de direito produzido. É possível encontrar uma divisão do direito utilizando as seguintes classificações segundo períodos: a) pré-homérico/micênico (XX-XIII a.C.), homérico (XII-IX a.C.), arcaico (VIII-VII a.C.), clássico (VI-IV a.C.); b) jônico-dórico, ático, alexandrino e romano-cristão; c) arcaico, clássico, helenístico e romano. Ao se elaborar uma história do direito grego antigo é preciso que o historiador atente para cada época da sociedade à qual se refere, uma vez que o direito de cada uma delas é muito diferente. FONTE: Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2017. Com base no estudo do tópico e na afirmação acima, como você diferencia o direito pré-homérico do clássico na antiga Grécia? R.: O aluno deverá apontar que o direito pré-homérico era relacionado às divindades e o conceito de justiça como dádiva ou virtude individual. Já na fase clássica o conceito de justiça e direito é advindo da condição humana, que é limitada e falha. Destaca-se também que há uma diferenciação entre Direito Natural e Direito Positivo. O primeiro como divino e o segundo como humano e, por esta razão, imperfeito, mas necessário. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O TÓPICO 5 Considere o texto: DIREITO ROMANO CLÁSSICO: SEUS INSTITUTOS E SEU LEGADO Francisco Quintanilha Véras Neto O sistema baseado no trabalho escravo caracterizou o Império Romano e suas etapas históricas. Os patrícios dominavam as classes inferiores, provocando uma desigualdade que refletiu nas instituições políticas e jurídicas. “O Império Romano e suas várias etapas históricas estariam fixados cronologicamente no modo de produção escravagista, em que o motor do desenvolvimento econômico estava nas grandes propriedades apropriadas pela aristocracia patrícia, que, controlando os meios de produção, as terras e as ferramentas necessárias ao trabalho agrícola, dominavam as classes pobres e livres dos plebeus, clientes e dos escravos”. A elaboração da Lei das XII Tábuas representou o auge da revolta dos plebeus e possibilitou algumas melhorias para a classe, do ponto de vista jurídico. A cultura romana atribuiu a esse universo escravagista uma forma material ao direito romano, beneficiando os mais fortes com poderes econômicos e militares. Eram inexistentes as sanções, a coerção pública e a autoridade para as decisões judiciais. Como exemplo pode ser citada a instituição matrimonial, que era disciplinada pelo direito privado, mediante o qual o casamento era realizado de maneira informal e oral. Apenas um contrato de dote selava a união matrimonial. Nas instituições liberais individualistas pode-se identificar o direito romano, principalmente no que concerne ao direito de propriedade e ao direito das obrigações. O Corpus Juris Civilis representou a sistematização do direito romano, realizada a mando do imperador Justiniano. Durante a realeza, o rei era magistrado único e o Senado funcionava como uma espécie de Conselho do Rei. O direito era costumeiro e a jurisprudência estava nas mãos dos pontífices, sendo que as instituições apresentavam um caráter teocrático. A república, por sua vez, foi caracterizada pelo poder dos dois cônsules, que inicialmente são as magistraturas únicas. Posteriormente, surgiram os censores e aos poucos os plebeus vão ganhando espaço dentro do governo. As fontes do direito na República são o costume, a lei e os éditos dos magistrados. UNIASSELVI 7 NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O Na sequência, o império centralizou todos os poderes nas mãos de Augusto. Apesar de respeitar as instituições públicas em Roma, nas províncias imperiais agia como um déspota. Nesse período destacam-se alguns jurisconsultos e criadores de conceitos tópicos da ciência jurídica romana.Já o baixo Império foi marcado pela sua cristianização e pela decadência política e cultural. A propriedade era considerada perpétua e impassível de contestação dos outros, merecendo grande importância para os romanos. Essa relevância decorria tanto da parte econômica como da religiosa, uma vez que cultuavam os ancestrais enterrados em tais áreas. Devido ao seu caráter sagrado, a propriedade era perpétua das famílias, mas o poder dos proprietários não era ilimitado. A ciência jurídica conheceu a sua autonomia, primeiramente, através do povo romano. No campo da propriedade, surgiram conceitos de copropriedade, teorias subjetivas sobre a posse e conceito de pessoa jurídica. Os romanos foram pioneiros na construção dos conceitos jurídicos de direito objetivo e subjetivo, conceitos de ato e fato jurídico e também na questão da irretroatividade das leis civis. Entretanto, o Império Romano foi substituído pela fragmentação da Europa ocidental em unidades de produção descentralizadas, que constituíram o antigo feudalismo. Nesse período, a Igreja era a única instituição centralizada. Fundamentalmente, o Direito Romano foi incorporado pelo Ocidente por satisfazer os burgueses em relação às práticas capitalistas. Com o passar do tempo, ele passou a ser cautelosamente estudado e aplicado mais concretamente, notavelmente com o advento do sistema romano-germânico. Resumo da Obra “Fundamentos de História do Direito”, de Antonio Carlos Wolkmer (org.), publicada pela Editora Del Rey. FONTE: Disponível em: . Acesso em: 22 nov. 2017. Faça um breve resumo destacando os principais legados do direito romano à modernidade. Resposta: Espera-se que o acadêmico destaque: 1. O direito romano se construiu a partir das profundas desigualdades sociais; 2. O grande legado romano deu-se, sobretudo, no campo da propriedade privada e dos contratos; 3. O direito romano sobrevive a distintas etapas históricas, reinventando-se. 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O UNIDADE 2 TÓPICO 1 Considere a afirmação: “[...] o direito desempenhou, na Idade Média, um papel muito menor do que havia tido no mundo romano e o que alcançaria na modernidade; um papel subalterno. Regressou-se a um arcaico mundo de temores e mistérios populares, a um mundo mágico-religioso. Ainda que agora se fez seu e se transformou híbrido e desnaturalizado, como bem compreenderiam os espíritos profundo e sinceramente religiosos como Francisco de Assis ou Lutero séculos mais tarde. As crenças religiosas (servidas por uma clerezia próxima aos fragmentados poderes locais) se constituíram no discurso público por excelência, e as noções jurídicas mesmas experimentaram uma mutação que as retrotraía à linguagem sacerdotal” (CAPELLA, 2002, p. 84-85). Com o estudo realizado no Tópico 1, o autor está correto ao dizer que houve um retrocesso na sociedade medieval? Por que a religiosidade serviu de discurso público por excelência? Resposta: Espera-se que o acadêmico aborde, no mínimo, os seguintes pontos: 1. O retrocesso está relacionado às invasões bárbaras e ao próprio abandono da cultura romana. 2. A perda da lógica de cidadania e a fragmentação política provocada pelo processo de feudalização, que acabou por fortalecer o poder local. A expansão do cristianismo, que preencheu o vazio político e por ter a Igreja assumido o controle político, acabou por ser o discurso político dominante, sobretudo pela ideologia salvacionista que o fundamentou. TÓPICO 2 Após o estudo realizado, responda à seguinte questão: Como você resumiria o conceito de justiça para o Direito Canônico Medieval? Nos dias de hoje pode-se encontrar no Direito elementos do Direito canônico? Quais? Escreva sobre isso de maneira fundamentada. R.: Espera-se que o aluno escreva: Em relação à primeira pergunta: conceito de justiça para o Direito Canônico relacionado à salvação e também cria elementos técnicos processuais, UNIASSELVI 9 NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O passando a ser o conceito de justiça relacionado ao uso correto da técnica. Em relação à segunda pergunta, sobre o Direito Canônico no direito contemporâneo, encontramos no direito processual penal a concepção de “inquérito” como investigação preliminar formadora de culpabilidade, a ideia de “devido processo legal”, no direito civil, destacadamente o instituto de família. TÓPICO 3 Considere a cena abaixo, do filme Tempos Modernos, de 1936, de Charles Chaplin: FONTE: Disponível em: . Acesso em: 3 jan. 2018. Pergunta-se: Considerando o estudo realizado acerca do pensamento moderno, o que a figura acima lhe sugere quanto à relação ser humano X tecnologia? R.: Espera-se que o acadêmico desenvolva uma breve dissertação destacando que a racionalidade moderna é presidida pela ciência e tecnologia, na qual a condição humana é considerada como subalterna à ciência. Ainda, pode abordar acerca da concepção de que o ser humano dominando a tecnologia é capaz de controlar a vida social. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O TÓPICO 4 A fim de fixar melhor o estudo realizado, considere a figura abaixo. FONTE: Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2017. O que a “pichação” lhe sugere? De que forma significa uma crítica à racionalidade moderna? R.: Espera-se que o aluno aborde em sua resposta que a concepção moderna de racionalidade inaugurada por René Descartes (cuja máxima é penso, logo existo) conduz também ao pensamento crítico – penso, logo resisto –, resistir no sentido da criticidade de não se submeter às verdades postas, o que é essencial para a prática jurídica. UNIDADE 3 TÓPICO 1 Leia com atenção o texto abaixo e responda à questão proposta. O eurocentrismo é a perspectiva de conhecimento que foi elaborada sistematicamente a partir do século XVII na Europa, como expressão e como parte do processo de eurocentralização do padrão de poder colonial/ UNIASSELVI 11 NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O moderno/capitalista. Em outros termos, como expressão das experiências de colonialismo e de colonialidade do poder, das necessidades e experiências do capitalismo e da eurocentralização de tal padrão de poder. Foi mundialmente imposta e admitida nos séculos seguintes, como a única racionalidade legítima. Em todo caso, como a racionalidade hegemônica, o modo dominante de produção de conhecimento. Para o que interessa aqui, entre seus elementos principais é pertinente destacar, sobretudo, o dualismo radical entre “razão” e “corpo” e entre “sujeito” e “objeto” na produção do conhecimento; tal dualismo radical está associado à propensão reducionista e homogeneizante de seu modo de definir e identificar, sobretudo na percepção da experiência social, seja em sua versão a-histórica, que percebe isolados ou separados os fenômenos ou os objetos e não requer por consequência nenhuma ideia de totalidade, seja na que admite uma ideia de totalidade evolucionista, orgânica ou sistêmica, inclusive a que pressupõe um macro sujeito histórico. Essa perspectiva de conhecimento está, atualmente, em um de seus mais abertos períodos de crise, como o está toda a versão eurocêntrica da modernidade. FONTE: QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. In: Revista Novos Rumos. Ano 17, n. 37, 2002, p. 4-25. Considerando o estudo realizado e a leitura do texto acima, responda à seguinte questão: É possível estabelecer alguma relação entre o processo de colonização brasileiro do século XVI e a construção do conhecimento jurídico nacional? Fundamente sua resposta. R.: Espera-se que o aluno responda que sim, que há uma relação entre o processo de colonização e a construção do conhecimento jurídico nacional. A relação está assentada no fato de que o colonialismo trouxe em si uma face de poder político e jurídico e de tipo de racionalidade cujo objetivo principal era o de legitimar a dominação metropolitana e o enriquecimento das elitescomerciais. TÓPICO 2 Observe a gravura de Debret abaixo: 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O FIGURA 40 - JEAN-BABTISTE DEBRET – “UM JANTAR BRASILEIRO”, 1827 FONTE: Disponível em: . Acesso em: 25 nov. 2017. A figura é uma das mais reproduzidas nos livros de história do Brasil, por caracterizar a sociedade colonial brasileira, marcada por profundas desigualdades sociais. Após detalhada observação na gravura e associando com o estudo realizado, faça uma breve dissertação discutindo a relação entre as bases políticas e econômicas do Brasil Colônia e a ordem jurídica. R.: Espera-se que o acadêmico faça uma breve dissertação – de no máximo duas laudas – apontando a função do direito no Brasil Colônia como elemento de manutenção das profundas desigualdades sociais, a afirmação de uma cidadania negada para grande maioria da população escrava e indígena brasileira. Ainda, deverá abordar que os juristas faziam parte das elites locais, portanto, distantes da concretização da justiça em seu sentido mais humanizador. Outro ponto que poderá ser analisado pelo acadêmico é que o conceito de justiça da colônia é vinculado aos interesses metropolitanos e, portanto, um instrumento de manutenção de diferenças e exploração social. TÓPICO 3 Considere o texto: “Com a Independência do país, o liberalismo acabou constituindo-se na proposta de progresso e modernização superadora do colonialismo, ainda que, contraditoriamente, admitisse a propriedade escrava e convivesse com a estrutura patrimonialista de UNIASSELVI 13 NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O poder. Ao conferir as bases ideológicas para a transposição do status colonial, o liberalismo não só se tornou componente indispensável na vida cultural brasileira durante o Império como também na projeção das bases essenciais de organização do Estado e de integração da sociedade nacional”. FONTE: WOLKMER, Antonio Carlos. História do Direito no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 65. A partir do estudo realizado, por que afirma o autor que o liberalismo brasileiro foi contraditório? Quais são as contradições? Resposta esperada: O aluno deverá destacar que com o direito nacional no período posterior à independência, embora fundado no princípio da liberdade e autodeterminação, foi mantida a escravidão e a participação política era limitada a uma pequena parcela privilegiada. Ainda, deverá dissertar acerca da formação dos cursos de Direito no Brasil voltados para a capacitação de burocratas do Estado, bem distanciados dos reais interesses da população nacional como um todo. TÓPICO 4 Considere a figura abaixo: FONTE: Disponível em: .Acesso em: 25 nov. 2017. 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD F U N D A M E N T O S H I S T Ó R I C O S D O D I R E I T O O que lhe sugere? Há questões relativas ao Direito representadas? Comente sobre isso. R.: Espera-se que o acadêmico aponte: que se trata de um dos graves problemas do Brasil contemporâneo: a desigualdade social e a violência. Ainda, deverá comentar as contradições do Direito brasileiro que, se um lado se anuncia como democrático, por outro, há grandes dificuldades em eliminar a pobreza, a desigualdade social e o desrespeito aos direitos fundamentais.

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