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AD1 2020 1 Português Instrumental

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Descrição: logo_PEQUENA_I
Português Instrumental
AD1 2020/1 - Métodos e Técnicas de Avaliação
Professor coordenador: Dr. Sérgio Arruda de Moura
Mediadora a distância: Virgínia Machado Silva
Polo: Itaperuna___________________________________ Matrícula: 15211080159_________________ 
Estudante: Poline Fernandes Ferreira_______________________________________________
Prezado (a) aluno (a), siga as orientações indicadas: 
	Leia atentamente as questões antes de respondê-las;
	Analise o enunciado de cada questão;
	Faça rascunhas antes da elaboração de sua resposta final;
Verifique cuidadosamente todas as suas respostas.
Texto I
Tempo: cada vez mais acelerado
Pressa. Ansiedade. E a sensação de que nunca é possível fazer tudo ­ além da certeza de que sua vida está passando rápido demais. Essas são as principais consequências de vivermos num mundo em que para tudo vale a regra do “quanto mais rápido, melhor”. “Para nós, ocidentais, o tempo é linear e nunca volta. Por isso queremos ter a sensação de que estamos tirando o máximo dele. E a única solução que encontramos é acelerá­lo”, afirma Carl Honoré. “É um equívoco. A resposta a esse dilema é qualidade, não quantidade.”
Para James Gleick, Carl está lutando uma batalha invencível. “A aceleração é uma escolha que fizemos. Somos como crianças descendo uma ladeira de skate. Gostamos da brincadeira, queremos mais velocidade”, diz. O problema é que nem tudo ao nosso redor consegue atender à demanda. Os carros podem estar mais rápidos, mas as viagens demoram cada vez mais por culpa dos congestionamentos. Semáforos vermelhos continuam testando nossa paciência, obrigando­nos a frear a cada quarteirão. Mais sorte têm os pedestres, que podem apertar o botão que aciona o sinal verde ­ uma ótima opção para despejar a ansiedade, mas com efeito muitas vezes nulo. Em Nova York, esses sistemas estão desligados desde a década de 1980. Mesmo assim, milhares de pessoas o utilizam diariamente.
É um exemplo do que especialistas chamam de “botões de aceleração”. Na teoria, deixam as coisas mais rápidas. Na prática, servem para ser apertados e só. Confesse: que raios fazemos com os dois segundos, no máximo, que economizamos ao acionar aquelas teclas que fecham a porta do elevador? E quem disse que apertá­las, duas, quatro, dez vezes, vai melhorar a eficiência?
Elevadores, aliás, são ícones da pressa em tempos velozes. Os primeiros modelos se moviam a vinte centímetros por segundo. Hoje, o mais veloz sobe doze metros por segundo. E, mesmo acelerando, estão entre os maiores focos de impaciência. Engenheiros são obrigados a desenvolver sistemas para conter nossa irritação, como luzes ou alarmes cuja única função é aplacar a ansiedade da espera. Até onde isso vai?
Adaptado SÉRGIO GWERCMAN
QUESTÃO 01
O texto apresenta palavras de dois especialistas Carl Honoré e James Gleick como defensores de opiniões diferentes em relação à aceleração do tempo. Explicite, sem transcrever partes do texto, a opinião de cada um deles acerca desse tema. (Valor: 2,0)
R: Para Carl Honoré aceleramos o nosso cotidiano de forma que não aproveitamos o nosso dia-à-dia com a qualidade que deveríamos, aceleramos nossas atividades para caber tudo que desejamos em 24hrs, sem priorizar a qualidade de cada momento e sim quanto do nosso tempo consumirá. Para James Gleick, a aceleração é algo que está em nós e quanto mais queremos acelerar às coisas mais irritados ficamos com o que já existe. Aguçando nossa capacidade de desenvolvemos ferramentas cada vez mais velozes para aplacar nossa necessidade de espera.
QUESTÃO 02
O autor do texto I aborda uma situação que diz respeito a toda a sociedade, envolvendo tanto ele como o leitor. Assinale a alternativa que exemplifique essa inclusão do autor e de seus leitores na situação. (Valor: 1,0)
a) “E a sensação de que nunca é possível fazer tudo”
b) “Para James Gleick, Carl está lutando uma batalha invencível.”
c) “Essas são as principais consequências de vivermos num mundo em que para tudo vale a regra do “quanto mais rápido, melhor”.
d) “Na teoria, deixam as coisas mais rápidas.”
R: Alternativa C
QUESTÃO 03
Em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua e à finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que: (Valor: 1,0)
a) não se observam as regras da gramática formal e não se em prega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma; 
 b) não se observam as regras da gramática informal e emprega -se um vocabulário incomum ao conjunto dos usuários do idioma; 
 c) não se observam as regras da gramática informal e não se emprega um vocabulário incomum ao conjunto dos usuários do idioma; 
d) observam-se as regras da gramática formal e emprega -se um vocabulário com um ao conjunto dos usuários do idioma.
 e) observam-se as regras da gramática informal e emprega-se um vocabulário incomum ao conjunto dos usuários do idioma.
R: Alternativa D
QUESTÃO 4
Observe o texto abaixo.
 	Bom... o... eu tenho impressão que o rádio provocou uma revolução...no país na medida que... ah principalmente o rádio de pilha né? quer dizer o rádio de pilha representou a quebra de um isolamento do homem do campo principalmente quer dizer então o homem do campo que nunca teria condição de ouvir, falar, de outras coisas... de outros lugares... de outras pessoas entende? através do rádio de pilha... ele pôde se ligar ao resto do mundo saber que existem outros lugares outras pessoas que existe um governo que existem atos do governo... de modo que o rádio eu acho que tem um papel até... numa certa medida... ele provocou pelo alcance que tem uma revolução até maior do que a televisão... o que significou a quebra do isolamento... entende? de certas pessoas... a gente vê hoje o operário de obra com o rádio de pilha debaixo do braço durante todo o tempo que ele está trabalhando... quer dizer se esse canal que é o rádio fosse usado da mesma forma como eu mencionei a televisão... num sentido cultural educativo de boas músicas e de... numa linha realmente de crescimento do homem se o ministério da educação cuidasse realmente de que estes veículos... de telecomunicações se colocassem a serviço da cultura e da educação seria uma beleza né? 
(NURC/SP – D2 255 [diálogos entre dois informantes], linhas 708-731, p. 116-117).
Verificamos que o texto acima apresenta características próprias da língua falada. Explique detalhadamente as marcas da oralidade presentes no texto. (Valor 3,0)
 Marcadores conversacionais (elementos típicos da fala que não integram o conteúdo do texto, apresentando valor tipicamente interacional): bom, eu acho que, quer dizer, então, entende? Né?).
 Marcas prosódicas (de pronúncia), como alongamentos: OUVIR, FALAR (marcado com :: );
 entonação enfática (exemplo anterior, marcado com letra em caixa alta); 
 hesitações: na medida em que... ahn (uso do marcador ahn associado ao alongamento).
 Repetição: o rádio de pilha né? quer dizer o rádio de pilha. 
 Correção: o rádio eu acho que tem um papel até... numa certa medida... ele provocou pelo alcance que tem uma revolução até maior do que a televisão... e - Paráfrase (relação de equivalência semântica): através do rádio de pilha... ele pôde se ligar ao resto do mundo saber que existem outros lugares outras pessoas que existe um governo... 
Questão 5
Reescreva o texto, de modo a ajustá-lo à modalidade escrita, eliminando marcas típicas da oralidade. (Valor 3,0)
Eu tenho impressão de que o rádio provocou uma revolução no país, na medida em que o rádio de pilha, principalmente, representou a quebra de um isolamento do homem do campo, que nuncateria condição de ouvir falar de outras coisas, de outros lugares, de outras pessoas. Através do rádio de pilha. Ele pôde-se ligar ao resto do mundo, saber que existem outros lugares, outras pessoas, que existe um governo, que existem atos do governo. Assim, o rádio tem um papel importante nos meios de comunicação, pois seu alcance provocou uma revolução maior do que a televisão. Isso significou a quebra do isolamento de certas pessoas, pois hoje vemos o operário de obra com o rádio de pilha debaixo do braço, durante todo o tempo em que ele está trabalhando. Se o rádio, que é um canal de comunicação, fosse usado da mesma forma que a televisão, numa perspectiva cultural, educativa, produzindo realmente o crescimento do homem, seria importante para a sociedade. Se o Ministério da Educação cuidasse de que esses veículos de telecomunicações se colocassem a serviço da cultura e da educação, teríamos uma população mais orientada e informada.