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Caso concreto 1

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Faculdade Estácio
Ana Rayane do Inocentes Lima Maciel
202001369635 (matrícula)
Excelentíssimo senhor doutor juiz da ______ vara do trabalho de ________
Marina Maria do Santos, brasileira, casada, filha de Laura Santos, portadora da identidade RG 123456, SSP/Al, CPF/MF 222.333.444 55, PIS 123456789, CTPS 1234001, residente e domiciliado na Rua Coronel Lima Rocha, casa 28, Centro, Maceió/AL, CEP 44.440.001, vem respeitosamente perante vossa Execelência, por intermédio de sua advogada adiante assinado (procuração em anexo), com escritório profissional no endereço avenida doutor Antônio Gouveia, edíficio 6 irmãos, onde recebe intimação e notificações, com fulcro no art. 840 da CLT, propror a presente.
Reclamação Trabalhista
Em face da sociedade empresária Empregado Mais Legal, localizada na Avenida da Paz, 1000,Centro, Maceió/AL, CEP 57000 000, CNPJ/MF 12.345.678/000100 a ser notificada pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidos.
Justiça gratuita
O Reclamante encontrar-se desempregado, sem condições de arcar com as despesas do processo.
Nos termos do art.790, §§ 3º e 4º da CLT, o reclamante faz jus aos benefícios da justiça gratuita.
Diante do exposto, requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 790, §§ 3º e 4º da CLT.
Da admissão e local da prestação de serviços
A reclamante foi contratada no dia 01/06/2019, para exercer a função de zeladora na empresa Empregado mais legal, com salário de R$ 1.000, tendo sido demitida no dia 31/12/2019 sem justa causa.
Ocorre que no dia 11/01/2020 a reclamante descobriu que estava com duas semanas de gravidez e imediatamente procurou o RH da empresa para noticiar a descoberta. Sendo recebida pela chefe do setor que lamentou a demissão e informou que nada mais poderia fazer
Acontece que tal situação viola o disposto da lei 12. 812/2013, a qual acrescentou o art. 391 - A da CLT, a qual confirmado o estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b, do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, Paragrágo único.
Razão pelo qual, requer-se a reintegração da Reclamante ao seu emprego e indenização, uma vez que a Súmula também assegura o preceito estabilitário disposto na Constituição Federal.
Dano Moral
A Reclamante descobriu que estava com duas semanas de gravidez, procurou o RH da empresa, porém a chefe do setor lamentou sua demissão e afirmou que não poderia fazer nada, mediante sua gestação.
Mesmo que a confirmação da gravidez tenha ocorrido após o desligamento com a empresa, a concepção da gravidez ocorreu antes da demissão, a Reclamante terá direito á estabilidade, já que a lei assim garante no art. 10, II, a, ADCT.
O direito à estabilidade não depende de conhecimento prévio da gravidez.
O STF afirmou que o desconhecimento da gravidez no momento da dispensa da empregada não afasta a responsabilidade do empregador pelo pagamento da indenização por estabilidade. A decisão confirma o entendimento do TST sobre a matéria.
Para o TST, a circunstância de o patrão desconhecer o estado gravídico da empregada, salvo previsão contrária em acordo coletivo, não afasta o pagamento de indenização decorrente da estabilidade.
"Segundo o voto do ministro Alexandre de Moraes, que prevaleceu no julgamento, a comunicação formal ou informal ao empregador não é necessária. No seu entendimento, o direito à estabilidade é instrumental e visa proteger a maternidade e garantir que a empregada gestante não seja dispensada imotivadamente. “O que o texto constitucional coloca como termo inicial é a gravidez. Constatado que esta ocorreu antes da dispensa arbitrária, incide a estabilidade”, afirmou.
O desconhecimento da gravidez pela empregada ou a ausência de comunicação ao empregador, segundo o ministro, não podem prejudicar a gestante, uma vez que a proteção à maternidade, como direito individual, é irrenunciável.
A tese de repercussão geral aprovada pelo Plenário foi a seguinte:
“A incidência da estabilidade prevista no artigo 10, inciso II, alínea ‘b’, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) somente exige a anterioridade da gravidez à dispensa sem justa causa."
Razão pela qual, requer-se a condenação da empresa Reclamada ao pagamento de danos morais no valor de R$ 112.916,02 nos termos do art. 223 - G, § 1º e incisos da CLT.
Pedidos
A) A reitegração do Reclamante ao seu emprego;
B) A condenação da empresa Reclamada ao pagamento de danos morais no valor de R$ 112. 916, 02 nos termos do art. 223 - G, § 1º e incisos, da CLT;
Requerimentos Finais
Diante do exposto, requer:
A) Notificação/ Citação da Reclamada para oferecer contestação à Reclamatória trabalhista, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato.
B) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial a prova documental, o depoimento pessoal e a oitiva de testemunhas.
C) Por fim, a procedência dos pedidos com a condenação da reclamada ao pagamento das verbas pleiteadas, acrescidas de juros e correção monetária.
Dá-se à causa o valor de R$ 112. 916, 02
Nestes termos, pede deferimentos. 
Maceió e 23/ 03/2020
Ana Rayane dos I. l. Maciel 
OAB.

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