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Atividade Estruturada Respondida

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CONTABILIDADE PÚBLICA- GST1685
Título
Mecanismos de controle da Lei de Responsabilidade Fiscal
Objetivo
Evidenciar a função da Contabilidade Pública como mecanismo essencial para a implementação dos controles da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Competências / Habilidades
A atividade se propõe a desenvolver nos alunos a capacidade de atuação na área de finanças públicas, por meio de estímulos à percepção da utilização da Contabilidade Pública como instrumento que viabiliza a aplicação dos controles estabelecidos pela LRF.
Desenvolvimento
CONTEXTO DA ATIVIDADE
Na disciplina Contabilidade Pública, tivemos a oportunidade de estudar importantes assuntos dentre os quais podemos destacar a Lei Complementar nº 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A LRF regulamenta o artigo 163 da Constituição Federal de 1988 e é um mecanismo que incrementa o controle das contas públicas, impondo maior rigor ao governo para que ele não contraia despesas em nível superior às receitas, tampouco empréstimos ou dívidas que possam causar um desequilíbrio nas contas públicas.
O diagrama abaixo apresenta, de forma esquemática, os controles estabelecidos pela LRF:
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Metas fiscais: A Meta Fiscal corresponde á um programa elaborado pelo o governo que apresenta as expectativas de receita arrecada menos a de gastos, no período de um ano.
Resultado Primário: Esse resultado é uma meta fiscal que avalia se o governo esta gastando mais do que arrecadação. Basicamente, resultado primário é a diferença entre as despesas e as receitas fiscais. 
O principal objetivo do calculo do resultado primário é avaliar duas capacidades: a de sustentação da politica fiscal frente ao volume da divida consolidada e a de pagamento pelo setor publico no longo prazo. 
Resultado Nominal: Corresponde á diferença entre receitas e despesas totais no exercício. 
Mecanismo de Compensação:
Renuncia de Receita: É o ato em que o gestor publico concede incentivos ou benefícios de natureza tributaria, financeira e crediária para os cidadãos. 
Geração de DOCC: Considera –se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
Limites:
Regra de Ouro: A “regra de ouro” do Orçamento esta prevista na Constituição Federal e é um mecanismo que proíbe o governo de fazer dividas para pagar despesas correntes, como salários, benefícios de aposentadoria, contas de luz e outros custeios da maquina publica. Quando a regra é descumprida, os gestores e o presidente da Republica podem ser enquadrados em crime de responsabilidade. 
Pretende evitar que os recursos de operações de credito, sejam utilizados para financiar despesas correntes. Está prevista tanto na CF/88 (art. 167, inciso III) quanto na LRF/00 (art. 12, & 2º).
Despesa com Pessoal: entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com qualquer espécie remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis. Subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. 
A LRF fixou limites para gastos com pessoal, nas três esferas governamentais, sendo que a união poderá gastar ate 50$ da sua Receita Corrente Liquida e os estados e municípios não mais de 60$ da Receita Corrente Liquida (RCL).
Divida Consolidada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convenio ou tratados e da realização de operações de credito, para amortização em prazo superior a doze meses;
Resultado obtido deduzindo-se da divida consolidada os valores do ativo disponível e dos haveres financeiros. Isso é descontado dos valores inscritos no item restos a pagar processados conforme estabelece o artigo 42 da LRF. A divida consolidada compreende nos termos do art. 29 da LRF, o montante total das obrigações financeiras assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e de operações de credito para amortização em prazo superior a doze meses.
Garantias: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por entes da Federação ou entidades a ele vinculada;
Operações de Credito: As operações de crédito dos entes públicos dividem – se, com base na Lei nº 4.320/1964, na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e na Resolução do Senado Federal nº 43/2001, em operações que integram a divida flutuante, como por exemplo, as operações por Antecipação de Receita Orçamentaria (ARO), e operações que compõem a divida fundada ou consolidada. A operação de credito por ARO destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro, e devera ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, ate o dia dez de dezembro de cada ano.
Restos a pagar: É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Paragrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar ate o final do exercício. 
Educação: A educação é um direito social, os meios de acesso devem ser advindos por meio da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Assim, a Constituição Federal de 1988 fixa limites mínimos de gastos com educação, a União tem de gastar pelo menos 18%, os estados e municípios, no mínimo 25% de suas RCL.
Saúde: Financiamento da Saúde: UNIÃO: Valor empenhado no exercício anterior acrescidos de no MINIMO o percentual correspondente á variação nominal do PIB. ESTADOS: MINIMO de 12% dos Impostos em Ações e Serviços Públicos de Saúde. ITCD – Impostos s/ Transmissão “causa mortis” e Doação. ICMS – Imposto s/ Circulação de Mercad. E Serviços de Transporte Interestadual e Intermundial e de Comunicação. IPVA – Imposto s/ Propriedade de Veículos Automotores. IRPF – Imposto de Renda Retido na Fonte. FPE – Fundo de Participação dos Estados e DIF. Cota-Parte IPI Exportação Compensações Financeiras Provenientes de Imposto e Transferências Constitucionais.
MUNICIPIOS: MINIMO de 15% dos impostos em Ações e Serviços Públicos de Saúde. IPTU – Imposto s/ Propriedade Territorial Urbana. ITBI – Imposto s/ Transmissão de Bens “Inter Vivos”. ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza. IRRF – Imposto de Retido na Fonte. IRT – Imposto Territorial Rural. Cota-Parte IPVA Cota-Parte ICMS. Cota-parte ITR. FPM – Fundo de Participação dos Municípios. Cota-Parte IPI Exportação. Compensações Financeiras Provenientes de Impostos e Transferências Constitucionais. 
DISTRITO FEDERAL: MINIMO: de 12% dos Impostos Estaduais em Ações e Serviços Públicos de Saúde. ITCD – Imposto s/ Transmissão “causa mortis” e Doação ICMS – Imposto s/ Circulação de Mercad. E Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. IPVA – Imposto s/ Propriedade de Veículos Automotores. FPE – Fundo de Participação dos estados e DF. Cota-parte IPI Exportação.

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