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aula 2 Gerenciamento de Enfermagem em CC e os Integrantes da Equipe Multidisciplinar

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29/01/2020
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GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM EM 
CENTRO CIRÚRGICO E OS INTEGRANTES 
DA EQUIPE MULTIDISPLINAR
Professores:
Ana Paula Zanelatto
Isabel Cristina B. Palumbo
Marco Aurélio R. de Almeida
GESTÃO DE ENFERMAGEM EM 
CENTRO CIRÚRGICO
No CC, além do alto nível de complexidade,
agrega fatores causadores de estresse no trabalho,
principalmente nas inter-relações setoriais e profissionais.
Riscos químicos, biológicos e a ansiedade dos pacientes e
profissionais são causadores de tensão, isso torna a
elevado a responsabilidade do enfermeiro que gerencia o
CC.
Este profissional deve estra preparado para
providenciar condições referentes à estrutura física,
adequação de recursos humanos, materiais, de informação
e financeiros necessários ao processo de (cuidar, gerenciar,
ensinar e pesquisar).
PERFIL PROFISSIONAL DO 
ENFERMEIRO DE CC
Eficácia no processo
administrativo-assistencial → o
(a) enfermeiro (a) do CC deve:
incorporar o saber de
diferentes ciências (humanas,
sociais, biológicas,
administrativas);
um saber próprio da profissão
→ constante transformação e
atualização;
investir em sua própria
educação e de sua equipe →
contínuas mudanças
mercadológicas e tecnológicas
→ pode comprometer os
objetivos setoriais e institucionais.
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TIPOS DE LIDERANÇA
Liderar em enfermagem é mais do que administrar pessoas, orçamentos e
tempo → saber compreender as pessoas e persuadi-las, em vez que coagi-
las → trata-las com respeito e saber se comunicar nas linguagens da
enfermagem e da administração.
Entre os diferentes tipos de liderança, cabe ao enfermeiro escolher o que
melhor se aplica às diversas situações vivenciadas no seu cotidiano.
Os estilos de liderança mais conceituados são:
Autocrática Democrática Situacional Coaching
TIPOS DE LIDERANÇA
A. Autocrática: tipo de liderança que cria um ambiente estruturado em
recompensa e castigo com o foco na produção.
B. Democrática: as decisões são tomadas após discussão em equipe e as
tarefas são planejadas após posição do líder e concordância do grupo.
C. Situacional: estilo que se adapta a de forma dinâmica a diferentes
situações e momentos.
D. Coaching: líder com características de treinar sua equipe extraindo os
talentos individuais, orientando, motivando e estimulando sua equipe. Tem
grande capacidade de persuasão.
TRABALHO SOB PRESSÃO
As principais características de um profissional
resiliente resumem-se:
1. Ter um posicionamento como corresponsável ou
peça-chave para o alcance dos resultados;
2. Adaptabilidade às mudanças, às situações de
estresse, de ansiedade;
3. À aceitação dos desafios;
4. Autoconfiança, autoestima positiva;
5. Criatividade e capacidade de inovação, com
capacidade para a solução de problemas.
Resiliência: termo utilizado na física que 
designa a propriedade pelo qual a energia 
armazenada em um corpo deformado é 
devolvida, como um elástico.
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CONFLITO E NEGOCIAÇÃO
A competência na solução de conflitos depende da identificação dos motivos
que o geraram:
1. O conflito é essencialmente de interesses;
2. O conflito é formulado no sistema social e presente na dinâmica
da sociedade, trazido para a organização pelo trabalhador;
3. O conflito aparece sob forma de desajustes nos benefícios
decorrentes dos contratos de trabalho ou de sua precarização.
 Ao identificar os motivos do conflito, o enfermeiro pode atuar como
negociador, transformando a situação de conflito em solução negociada.
A PRÁTICA DO ENFERMEIRO 
DE CC
ENFERMEIRO (A) → CC → permanência em tempo
integral, capacidade de estabelecer relações
formais e não formais, de estreita ligação com as
equipes profissionais, pacientes e familiares,
constituindo um elo entre os diferentes níveis
organizacionais.
ENFERMEIRO (A) → ora desempenha papéis
terapêuticos na assistência prestada ao paciente,
ora desempenha papel instrumental e técnico, que
corresponde às atividades administrativas da
organização de trabalho (hospital).
Como conciliar a assistência ao paciente com o gerenciamento do 
setorial?
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL 
E CAPACITAÇÃO DA EQUIPE
Tendo em vista as características do CC, ou seja, um
unidade altamente especializada e com tecnologia
avançada, onde estão presentes pacientes em estado
crítico e situações de constante estresse, seja da equipe,
seja do paciente ou da família, dois aspectos devem ser
considerados: dimensionamento de pessoal e a
capacitação contínua da equipe.
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DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL 
E CAPACITAÇÃO DA EQUIPE
1. Dimensionamento de pessoal → pode ser
calculado pelo grau de dependência do paciente
em relação à equipe de enfermagem, conforme
propõe o COFEN, ou por meio do cálculo de
pessoal de CC baseado na estrutura
(especialidade/modalidade) do serviço e na carga
de trabalho, ou seja, o tipo de número de
trabalhadores varia de acordo com a
especialidade. Por exemplo, cirurgia ortopédica,
cirurgia oncológica, cirurgia cardíaca. Esse ultimo
método é o proposto pela SOBECC. Independente
do cálculo utilizado, é sabido que a aplicação de
um modelo assertivo contribui para uma melhor
assistência, levando à melhoria da produtividade.
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL 
E CAPACITAÇÃO DA EQUIPE
2. Capacitação da equipe → para que o CC seja
organizado, é necessário que nele atuem pessoas cujo os
esforços sejam canalizados para alcançar os objetivos
comuns, por meio de trabalho em equipe → respeitoso e
harmonioso entre os integrantes da equipe e entre equipes
e pacientes → garante uma assistência eficaz do ato
anestésico-cirúrgico:
São três as equipe que mais atuam no CC: equipe de médicos
cirurgiões, equipe de anestesiologistas e a equipe de
enfermagem.
A equipe de enfermagem é composta por enfermeiro gerente,
supervisor e assistencial. Também tem o técnico de enfermagem
(circulante da SO) e o instrumentador cirúrgico.
CIRURGIÃO TITULAR
A composição da equipe cirúrgica é de responsabilidade direta do cirurgião titular.
Suas principais atribuições são:
 Qualificar e observar o médico assistente, e decidir os gerenciar o ato cirúrgico;
 Avaliar situações de segurança do ambiente hospitalar e praticar o ato cirúrgico
apenas quando estiverem asseguradas as condições para sua realização;
 Participar do checklist cirúrgico no seguintes momentos: antes da cirurgia ou
incisão da pele (timeout), e ao término da cirurgia ou antes do paciente sair da SO
(sign out);
Responsabilizar-se integralmente pelo ato cirúrgico incluindo: planejamento,
comando, ordem e harmonia durante o ato operatório.
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CIRURGIÃO ASSISTENTE
O cirurgião assistente ou auxiliar é um médico com a função de prestar auxilio ao
cirurgião titular durante o procedimento, bem como o de colher os dados junto ao paciente
e sanar as dúvidas da família. Além dessas funções, destacam-se:
 Providenciar que chegue à SO os exames de imagem e de laboratório, além do
prontuário d paciente;
 Colaborar com o instrumentador na montagem da mesa e no pedido de
materiais ao circulante da sala;
 Assim como o cirurgião titular, participar do checklist cirúrgico no seguintes
(timeout) e (sign out);
 Fazer antissepsia da pela do paciente de acordo com a solicitação do cirurgião;
 Auxiliar o cirurgião no ato cirúrgico, exercendo atividades delegadas;
 Substituir o cirurgião responsável em caso de necessidade.
ANESTESIOLOGISTA
Suas principais funções são:
 Realizar visita pré-anestésica, conhecendo as condições clínicas do paciente e
decidindo sobre a realização ou não do ato anestésico de modo autônomo;
 Conferir o funcionamento de materiais e equipamentos necessários à anestesia,
antes do procedimento;
 Manter vigilância do estado neurológico, hemodinâmico e respiratório do
paciente, verificar e registrar SSVV durante o ato anestésico-cirúrgico;
 Participar da realização do checklist cirúrgico, no primeiro momento, ou seja,
antes da indução anestésica (sign in);
 Permanecer com o paciente na SO até a liberação da SRPA, caso o leito não
esteja disponível;
Responsabilizar-se pelos critérios de alta do paciente durante sua permanência
na SRPA, junto com o enfermeiro da recuperação.
INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO
A instrumentação cirúrgica não é reconhecida no Brasil como um profissão, sendo
portanto, caracterizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) como uma especialidade a ser
desenvolvida por profissionais com formação básica na área da saúde. O instrumentador
cirúrgico pode fazer parte da equipe cirúrgica, quando contratado pelo cirurgião responsável,
estando subordinado a ele, ou como funcionário da instituição hospitalar, fazendo parte da
equipe de enfermagem, e portanto, subordinado ao enfermeiro responsável pelo CC. Suas
principais funções são:
 Conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico;
 Reconhecer os instrumentos cirúrgicos por seus nomes e acomodá-los sobre a mesa, de
acordo com sua utilizações nos tempos cirúrgicos;
 Conferir gazes, compressas e agulhas juntamente com o circulante de sala antes do
fechamento da ferida operatória;
 Auxiliar no curativo após a cirurgia e encaminhar o material utilizado à CME.
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EQUIPE DE ENFERMAGEM
A equipe de enfermagem é composta por enfermeiros
(supervisores e assistenciais), técnicos de e auxiliares de
enfermagem e, em alguma instituições, pelo auxiliar administrativo,
esta sob responsabilidade do enfermeiro do CC.
O enfermeiro é o profissional capacitado tanto para
exercer a função gerencial quanto a a função assistencial, que
envolve o ato anestésico-cirúrgico.
O enfermeiro, de maneira ampla, tem suas ações voltadas
para coordenação, ensino, assistência e pesquisa. Assim, as ações
a seguir serão descritas conforme o cargo que o enfermeiro ocupa
de acordo com as recomendações da Associação Brasileira de
Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro
de Material e Esterilização (SOBECC).
ENFERMEIRO SUPERVISOR
Segundo a Associação Norte Americana de Enfermeiros do
Centro Cirúrgico (Association of periOperative Registered Nurses - AORN),
as habilidades necessárias para que o enfermeiro gerencie a unidade
de CC incluem:
 Planejar (determinar com antecedência o que deve ser feito);
 Organizar (determinar quando e em sequencia o trabalho deve ser
feito);
 Executar o plano (aplicar força humana ao trabalho);
 Controlar (determinar se o trabalho foi feito);
 Avaliar (verificar o cuidado prestado).
ENFERMEIRO SUPERVISOR
A SOBECC divide as atribuições do enfermeiro supervisor entre: atividades
relacionadas ao funcionamento da unidade, atividades técnico-administrativas,
atividades assistenciais e atividades administrativas de pessoal.
As principais atribuições do enfermeiro supervisor são:
 Participar e elaborar instrumentos administrativos como normas, rotinas e
procedimentos do setor;
 Realizar planejamento estratégico de atuação da equipe de enfermagem;
 Participar de reuniões de gerenciamento das equipes multiprofissionais e
da própria equipe de enfermagem do CC;
 Participar do planejamento e treinamento das atividades de educação
continuada da equipe de enfermagem;
 Zelar pelo bom relacionamento interpessoal das equipes multidisciplinares;
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ENFERMEIRO SUPERVISOR
 Cumprir e fazer com que as equipes cumpram as normas e regulamentos da
instituição e do CC;
 Colaborar com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), sendo parte
integrante e atuante na prevenção de infecções dos pacientes e da equipe;
 Realizar previsão e provisão de materiais equipamentos e de recursos humanos para
realização do ato anestésico-cirúrgico com segurança para o paciente e as equipes
que atuam no CC;
 Participar no processo de seleção integração e treinamento admissional de novos
funcionários;
 Realizar a avaliação de desempenho dos integrantes da equipe de enfermagem
conforme as normas estabelecidas pela instituição;
 Atualizar-se quanto às normas de alvará de funcionamento dos Estabelecimentos de
Assistência à Saúde (EAS) da Vigilância Sanitária;
ENFERMEIRO SUPERVISOR
 Elaborar escalas mensais e diárias das atividades dos funcionários;
 Controlar a dinâmica da equipe de enfermagem quanto à presença, atrasos, faltas e
licenças;
 Desenvolver e implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem
Perioperatória (SAEP) junto ao paciente e sua família;
 Realizar e implementar pesquisas, proporcionando base científica para atuação no CC;
 Elaborar relatórios mensais de produção e de indicadores (estrutura, processo e
resultados) e apresentá-los quando solicitado;
 Participar da elaboração e implementação do Programa de Cirurgia Segura e
supervisionar a realização do timeout em todos os procedimentos;
 Participar do planejamento de reformas e/ou na construção da planta física do setor;
 Acompanhar o agendamento cirúrgico diário.
ENFERMEIRO ASSISTENCIAL
Entre as atribuições do enfermeiro assistencial pode-se destacar:
 Supervisionar as ações dos profissionais da equipe de enfermagem;
 Elaborar o pano de cuidado de enfermagem para o período transoperatório e
supervisionar sua implementação;
 Prever o prover o CC de recursos humanos e materiais necessários (consignados*)
para o atendimento das SO.
 Realizar a escala de atividades diárias ou semanais para os funcionários;
Orientar montagem e a distribuição dos materiais e equipamentos em SO;
Orientar a desmontagem das SO e o encaminhamento dos materiais à CME;
 Priorizar o atendimento aos pacientes, conforme o grau de complexidade e
dependência clínica e cirúrgica;
*Consignação: Ato de obter um produto junto ao seu fornecedor e pagar pelo mesmo somente mediante informação de uso, existindo ainda a
possibilidade de devolução do item a custo zero se não for utilizado. Os produtos consignados tem como características: alto custo, especificidade,
baixo e esporádico consumo.
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ENFERMEIRO ASSISTENCIAL
 Manter o ambiente seguro, tanto para o paciente quanto para a equipe
multiprofissional, observando os fatores de risco para contaminação;
 Aplicar o SAEP na íntegra, incluindo as visitas pré e pós-operatória (recepcionando
os pacientes no CC, checando o preenchimento dos impressos, pulseira de
identificação do paciente e exames pré-operatórios;
 Realizar checklist cirúrgico dos três momentos: antes da indução anestésica (sign in),
antes do inicio da cirurgia/incisão da pele (timeout) e ao término da cirurgia/antes
de os paciente sair da SO (sign out);
 Auxiliar o anestesiologista durante o início do ato anestésico (caso a instituição não
disponha de um auxiliar de anestesia);
 Auxiliar no posicionamento do paciente para realização do ato anestésico-cirúrgico
e utilizar as proteções adequadas.
 Realizar procedimentos de sondagem vesical, sondagem gástrica, punção venosa,
curativos ao término da cirurgia ou quando solicitado;
ENFERMEIRO ASSISTENCIAL
 Certificar-se do posicionamento correto de dispositivos como sondas, drenos, cateteres, placa
dispersiva do bisturi elétrico e outros específicos;
 Prestar assistência ao paciente e à equipe durante o ato anestésico-cirúrgico e ao término
da cirurgia;
 Checar resultados dos exames laboratoriais, quando realizados no período transoperatório.
 Conferir junto com o circulante de sala, o acondicionamento da peça cirúrgica e seu registro
para encaminhamento ao laboratório de anatomia patológica;
 Auxiliar na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca, posicionando
adequadamente drenos, infusões e sondas para posterior encaminhamento à unidade correta
– SRPA, UTI, UI;
 Realizar registro de anotações e evolução de enfermagem no prontuário do paciente;
 Informar as condições do paciente ao enfermeiro responsável por meio da passagem de
plantão;
 Cumprir e fazer cumprir as normas institucionais.
CIRCULANTE DE SO
Atualmente, os hospitais estão trabalhando com os técnicos de
enfermagem em áreas onde há pacientes em condições críticas, como é o caso do CC.
Conforme a Lei n. 7.498/87, que regulamenta o exercícioprofissional, as atividades
desenvolvidas pelos técnicos de enfermagem são consideradas de maior complexidade.
Porém, em SO, estas podem ser desenvolvidas por auxiliares de enfermagem pois são
comuns para ambos. O técnico/auxiliar de enfermagem trabalha em colaboração com o
enfermeiro assistencial.
A SOBECC recomenda que “atividades específicas que envolvam procedimentos
anestésico-cirúrgicos complexos sejam realizadas, preferencialmente, pelo enfermeiro
assistencial ou, na falta deste, pelo técnico de enfermagem, com conhecimentos técnicos-
científicos especializados para tais.
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CIRCULANTE DE SO
Assim, dentre as atribuições do técnico/auxiliar de enfermagem como circulantes de SO
incluem:
Estar ciente das cirurgias marcadas no mapa cirúrgico da SO sob sua responsabilidade;
 Seguir as orientações descritas no plano assistencial do enfermeiro e providenciar os
materiais e equipamentos a serem utilizados durante o ato anestésico-cirúrgico;
 Prover a SO com recursos adequados à necessidades do paciente segundo as
especificidades de cada intervenção anestésico-cirúrgica;
 Testar o funcionamento dos sistema de gases, equipamentos e materiais a serem
utilizados nos procedimentos anestésico-cirúrgicos;
 Montar a SO segundo o agendamento cirúrgico e programação feita pelo enfermeiro;
 Receber o paciente na SO, quando essa atividade não puder ser realizada pelo
enfermeiro assistencial, bem como verificar os exames e impressos no prontuário;
CIRCULANTE DE SO
 Auxiliar no encaminhamento seguro do paciente até a SO;
 Auxiliar a transferência do paciente da maca para a mesa cirúrgica, assim como o
posicionamento, procurando manter a privacidade e a permeabilidade de cateteres e
sondas;
 Controlar a temperatura e iluminação da SO considerando as necessidades do
paciente e da equipe cirúrgica;
 Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica e utilizar corretamente as técnicas
assépticas para abertura de materiais estéreis;
 Na ausência do enfermeiro, auxiliar o anestesiologista na indução e na reversão do
procedimento anestésico;
 Solicitar a presença do enfermeiro assistencial responsável pela SO, quando houver
situações imprevistas ou de emergência;
 Prestar assistência ao paciente e à equipe durante todo o ato anestésico-cirúrgico,
não se ausentando da SO, a não ser em casos estritamente necessários;
CIRCULANTE DE SO
 Assim como os outros membros da equipe cirúrgica, realizar checklist cirúrgico dos três
momentos: antes da indução anestésica (sign in), antes do inicio da cirurgia/incisão da pele
(timeout) e ao término da cirurgia/antes de os paciente sair da SO (sign out);
 Realizar o controle do débito dos materiais utilizados em SO;
 Auxiliar a transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca;
 Encaminhar o paciente para a devida unidade, com a devida privacidade e segurança,
tomando cuidados pertinentes com drenos, sondas e cateteres, mantendo o paciente aquecido e
com grades elevadas;
Manusear corretamente os equipamentos e zelar pelo seu devido uso.
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CIRCULANTE DE SO
Ao término do procedimento cirúrgico, proceder com a desmontagem da SO, encaminhar os 
materiais contaminados à CME e providenciar para que a limpeza seja realizada, em conjunto 
com a equipe de higiene;
 Manter a ordem no ambiente de trabalho e realizar as limpezas específicas da SO 
(preparatória**, operatória***, concorrente e terminal), segundo rotina institucional e normas do 
SCIH;
 Manusear corretamente os equipamentos e zelar pelo seu devido uso.
**Limpeza preparatória: realizada antes do início da montagem da SO, da primeira cirurgia do 
dia.
***Limpeza operatória: realizada durante o procedimento cirúrgico, quando há contaminação do 
chão com matéria orgânica.
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
Em algumas instituições, o auxiliar administrativo fica sob
responsabilidade do enfermeiro. Sua função é executar procedimentos administrativos
específicos da área, sendo também chamado de escriturário ou secretário da
unidade. Destacam-se como atribuições deste profissional:
 Prestar apoio no atendimento ao paciente e familiares;
 Colaborar para manter a unidade e os prontuários em ordem;
 Realizar atendimento telefônico;
 Fazer requisições de materiais de consumo da unidade;
 Protocolar peças enviadas à anatomia patológica;
 Fazer agendamento cirúrgico por telefone ou informatizado e auxiliar o
enfermeiro a organizar o mapa cirúrgico.
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, R.; BIANCHI, E. R. F. (Orgs.) 
Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação. 
2. ed. São Paulo: Manole, 2016.
POSSARI, J. F. Centro de Material e Esterilização: 
planejamento, organização e gestão. 4. ed. São 
Paulo: Iátria, 2010.
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