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Pré-Vestibular Social Caderno de orientação aCadêmiCa ORGANIZADORA MARIA D. F. BASTOS Governo do Estado do Rio de Janeiro Governador Luiz Fernando de Souza Pezão Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação Gustavo Tutuca Fundação Cecierj Presidente Carlos Eduardo Bielschowsky Vice-Presidente de Educação Superior a Distância Masako Oya Masuda Vice-Presidente Científica Mônica Damouche Pré-Vestibular Social Rua da Ajuda 5 - 15º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - 20040-000 Site: www.pvs.cederj.edu.br Diretora Celina M. S. Costa Material Didático Elaboração de Conteúdo Anita Lucchesi Aparecida B. M. Pedro Beatriz F. N. Miguel Bruno A. França Daniel C. A. Lima Edson D. M. Menezes Eufrasia B. Reis Guilherme B. Sedlacek Juan J. Page Karla K. S. Costa Laio C. Cardozo Lenise L. Fernandes Luis A. A. Villela Marcos A. M. Siqueira Maria D. F. Bastos Maria F. C. M. Gomes Renata V. Cunha Revisão Patrícia Sotello Capa e Projeto Gráfico Renata V. Cunha Ilustrações Clara Gomes Manipulação de Imagens e Editoração Eletrônica Renata V. Cunha Beatriz F. N. Miguel Fotos de Capa Sanja Gjenero (SXC) Omar Uran (Wikipedia) wikimapa (Wikipedia) Andrevruas (Wikipedia) Felipe Gaspar (Wikipedia) André Ribeiro (Wikipedia) Copyright © 2013, Fundação Cecierj Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Fundação. P922 Pré-vestibular social: caderno de orientação acadêmica / Maria D. F. Bastos, organizadora. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013. 176 p.; 20,5 x 27,5 cm. ISBN: 978-85-7648-909-2 1. Pré-vestibular social. 2. Cursos e Universidades. 3. Orientação-seleção. I. Bastos, Maria D. F. II. Cardozo, Laio C. III. Costa, K. S. Karla. IV. Cunha, Renata V. V. Fernandes, Lenise L. VI. França, Bruno A. VII. Gomes, Maria F. C. M. VIII. Lima, Daniel C. A. IX. Lucchesi, Anita. X. Menezes, Edson D. M. XI. Miguel, Beatriz F. N. XII. Page, Juan J. XIII. Pedro, Aparecida B. M. XIV. Reis, Eufrasia B. XV. Sedlacek, Guilherme B. XVI. Siqueira, Marcos A. M. XVII. Villela, Luis A. A. XVIII. Título. CDD: 370 5 9 27 43 63 73 89 169 Introdução Conheça melhor o que preparamos para você Capítulo 1 Orientação acadêmica no PVS Capítulo 2 Universidade: formas de seleção, programas para ampliação do acesso e assistência ao estudante Capítulo 3 Sobre as inscrições e os prazos Capítulo 4 Orientação para os exames Capítulo 5 Cursos e universidades Capítulo 6 Sobre o conteúdo dos cursos Anexos Sumário Apresentação O Pré-Vestibular Social publicou o seu primeiro Edital de Seleção de Alunos em junho de 2003 como reconhecimento por parte do poder público de uma demanda legítima dos segmentos menos favorecidos da população. Diversas alterações foram promovidas em seu formato original, com a inclusão de mais disciplinas, novos procedimentos e um número maior de polos e de alunos. Este Caderno de Orientação Acadêmica é, assim, fruto de um trabalho coletivo que vem sendo estruturado ao longo desses anos, fortalecido com a introdução, em 2009, da figura do tutor orientador. As dificuldades frequentemente encontradas pelos alunos do Pré-Vestibular Social para do- minar as informações sobre os diversos caminhos de ingresso no ensino superior, os cursos e as universidades, bem como a ausência de uma figura central de referência universitária no seu cotidiano, haja vista as peculiaridades de sua inserção na sociedade, foram as motiva- ções fundamentais para reservar um espaço especial no PVS para discussões e orientações dessa natureza. Muitos tutores contribuíram com a estruturação da função do orientador junto aos alunos. Ini- cialmente, esta ação se dava nos intervalos das aulas nos polos e por meio das redes sociais com temáticas definidas por iniciativa de cada tutor. Em 2012, face aos resultados obtidos na redução da evasão escolar, num melhor aproveitamento nos exames de ingresso no ensino superior, bem como na qualidade das escolhas das carreiras, a Orientação Acadêmica pas- sou a compor a grade horária do Pré-Vestibular Social. Para tanto, foi criado o Grupo SOA - Grupo de Suporte à Orientação Acadêmica - integrado por um tutor de cada disciplina e por membros da Direção. O Grupo SOA se reuniu sistematicamente durante o ano de 2012, emitindo diretrizes, propondo atividades, produzindo textos e sugestões para as sessões de Orientação Acadêmica e brinda tutores e alunos de 2013 com este volume, especialmente preparado para servir como um roteiro a ser explorado e aprofundado com outras fontes. Desejamos um bom trabalho no ano que se inicia e contamos que os orientadores se trans- formem nos principais aliados na luta para tornar realidade o projeto acadêmico acalenta- do por cada um de nossos alunos. Maria D.F.Bastos (Diretora do PVS de 2003 a 2013) Introdução Conheça melhor o que preparamos para você 6 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa Seja bem-vindo à equipe do PVS! Você que está lendo este material certamente já conhece alguns dos motivos que têm feito o Pré-Vestibular Social (PVS) ser um sucesso cres- cente entre as pessoas que buscam chegar à Universidade. Por isso, você nos elegeu seus assessores na cons- trução deste sonho, certo? De agora em diante, então, precisamos definir um caminho que torne possível transformar o sonho em realidade. Mas, como chegaremos lá? Se você observar com cuidado, irá perce- ber que a conquista deste objetivo depende do desenvolvimento de práticas muito comuns aos treinamentos que precedem os torneios esporti- vos. Então, bem-vindo à nossa equipe! A essa altura, você já notou que nossa pro- posta vai muito além de colocar você em con- tato com conteúdos básicos de disciplinas e assuntos que aparecem em provas de acesso às universidades. E é isso mesmo! A partir de agora, prepare-se para encarar seus estudos através de uma perspectiva diferenciada das outras que você, provavelmente, conhecia até aqui. Essa foi uma das razões para que o Governo do Estado, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, criasse, em 2003, o Pré-Vestibular Social na Fundação Cecierj, ou seja, ajudar aos jovens de espírito e de idade a conquistar o seu sonho. Juntos, podemos tornar essa caminhada mais estimulante. Seu Caderno de Orientação Acadêmica pode ser seu “mapa da mina”! Quem já tentou o Vestibular antes sabe: a aprovação nos exames pede mais do que assistir a aulas, estudar em casa e fazer simulados. As seleções e os mecanismos de inscrição em cursos superiores impõem aos candidatos situações que precisam ser entendidas e atentamente planejadas. Por isso, para você que está no PVS, elaboramos este Caderno de Orientação Acadêmica! Porém, se você não souber utilizá-lo, ele não terá qualquer serventia. Estamos aqui para, junto com você, definirmos uma estratégia, avaliarmos os obstáculos e desa- fios do percurso, elaborarmos as melhores táticas, trabalharmos a participação, a cooperação, a organização, a autoconfiança e a concentração, entre outras coisas. Prepare-se para uma verdadeira transformação! Você pode percorrer livremente as informações aqui contidas, mas este conteúdo deverá ser explorado e enriquecido através de um trabalho conjunto, fundado no compromisso e na dedicação consciente dos sujeitos diretamente envolvidos no processo de aprendizado e orientação que o PVS oferece: os tutores e o alunado. introdução :: 7 Para construir um grande sonho é preciso empenho e dedicação No PVS trabalhamos para estimular o seu hábito e o seu prazer de estudar, mas também para fazer com que você possa descobrir o enorme potencial que está adormecido em você. Sabemos que uma boa orientação é essencial para auxiliar você neste tra- jeto. Por isso, no PVS, oferecemos um treinamento específico e integral para que você se desenvolva ainda mais como sujeito da sua própria vida e possa chegar à Universidade estando mais bem preparado!Mas, fique tran- quilo: nas páginas a seguir explicare- mos como isto irá funcionar. Nestas primeiras linhas, nosso obje- tivo é fazer com que você perceba o grande trunfo que já está em suas mãos. Reunimos aqui dicas que valem ouro! Nas próximas páginas você encontrará informações que lhe darão suporte na escolha do curso e da universidade de seu interesse, sobre plano de estudos, os diversos vestibulares, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o ProUni (Programa Universidade para Todos), assistên- cia estudantil e outras que serão discutidas em diversos momentos na dinâmica do PVS. Isso mesmo! A partir de agora, seu Caderno de Orientação Acadêmica é instrumento essencial para nosso trabalho conjunto, pois ele auxiliará você a definir o seu “plano de jogo”. Para que você obtenha os melhores resultados, será fundamental compreender a importância do conteúdo e do real significado das informações que você receberá durante o curso. Agrupamos aqui algumas delas e demos prioridade àquelas que são fundamentais, mas que podem parecer codificadas, quase incompreensíveis. Por isso nos referimos a este Caderno como um “mapa da mina”! Considere este Caderno como item de sobrevivência, indispensável na bagagem deste verdadeiro campeonato em que você entra agora, e esteja com ele sempre às mãos, seja no Polo ou fora dele! ATÉ A VITÓRIA! E não se esqueça de nos avisar da sua aprovação! Sendo bem explorado, este Caderno pode se tornar um instrumento fundamental para que você desvende e supere grande parte das dificuldades que se interpõem entre você e a universidade dos seus sonhos! Por isso este Caderno é tão especial! Regras de frequência e de conduta no PVS (I) Ao ingressar no Pré-Vestibular Social o aluno receberá um número de identifica- ção único e exclusivo a ser utilizado em diferentes procedimentos durante o curso. (II) Até o final da segunda semana de aulas o aluno entregará uma foto 3x4 recen- te ao Tutor Representante para a confecção do seu crachá a ser utilizado para acesso ao polo/escola ou quando solicitado. (III) Os alunos do Pré-Vestibular Social deverão ter frequência mínima de 75% às aulas em cada disciplina e às sessões de Orientação Acadêmica, comparecer às avaliações, realizar os simulados presenciais e on-line e entregar feitos todos os exercícios propostos. (IV) O acompanhamento informatizado da frequência dos alunos, da participação nos simulados e da entrega das listas de exercícios será de responsabilidade do PVS, a partir das informações registradas pelos professores em sala de aula. (V) É proibido ao aluno do Pré-Vestibular Social apresentar atitudes e comportamen- tos incompatíveis, assim como usar roupas não apropriadas ao ambiente escolar. (VI) O aluno do Pré-Vestibular Social deverá observar os horários de entrada e saída em sala de aula previstos na grade horária do polo, as regras de bom comporta- mento e respeito aos professores, funcionários e colegas. (VII) No âmbito do PVS não é permitido o comércio de mercadorias, rifas etc. (VIII) Qualquer tipo de divulgação junto aos alunos e tutores somente será permitido com a autorização expressa da Direção do PVS. (IX) O aluno do Pré-Vestibular Social ao longo do ano receberá gratuitamente um único exemplar de cada livro que compõe o material didático do curso, tornando- -se responsável pelo seu zelo e bom uso. (X) Verificada a impossibilidade de frequentar ou continuar frequentando o curso Pré- -Vestibular Social, o aluno deverá informar a sua desistência ao seu Orientador. Capítulo 1 Orientação acadêmica no PVS 10 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa Entenda por que você é tão importante aqui no PVS! O PVS foi pensado para atender a uma enorme demanda social: muitas pessoas querem continuar seus estudos numa universidade, mas encontram verdadeiras barreiras para che- garem até lá. Entre alguns dos obstáculos mais assustadores estão os processos de seleção. Até 2003, aqueles que não podiam pagar por um curso preparatório privado em geral recorriam a Pré-Vestibulares Comunitários. Afinal, a atenção a este enfoque específico, cada vez mais necessário à passagem do Ensino Médio ao Ensino Superior, não figurava entre as responsabilidades go- vernamentais para com o direito à educação. Você, que agora também faz parte da equipe PVS, sabe muito bem do que estamos falando aqui. É verdade que cursar uma universidade não é o sonho de todo mundo... Por outro lado, grande parte da população brasileira que deseja seguir uma carreira para a qual é exigida a formação universitária acaba abandonando este projeto ao longo do caminho. Alguns são forçados a adiar esse sonho porque, desde cedo, precisam trabalhar ou assumir outras responsabilidades familiares, sobrando pouco tempo aos estudos. Há os que desistem dessa ideia porque o tal VESTIBULAR parece intransponível. E há ainda os que mantêm esse sonho, mas dependem da existência de condições que tor- nem o estudo viável, para que seja possível chegar ao ambiente universitário. Você se reconheceu em alguma dessas si- tuações? Então, saiba que elas têm marcado a vida de muitos outros alunos aqui no PVS! Por acreditarmos que podemos contribuir para que muitos escrevam histórias de su- cesso é que formulamos este Programa. E, para que esta proposta faça diferença na sua vida, definimos para o PVS um formato muito especial em que a essência é VOCÊ! Regar o Jardim “Regar o jardim , para animar o verde! Dar água às p lantas seden tas! Dê mais que o bastante. E não esqueç a os arbustos , também Os sem fruto s, os exausto s e avaros! E não negligen cie as ervas entre as flor es, Que também têm sede. Não molhe ap enas a relva fresca ou somente a re ssacada; Refresque ta mbém o solo n u.” Bertolt Brech t CaPítulo 1 :: 11 Construindo uma rica simbiose entre Ensino e Orientação Acadêmica Para desenvolvermos um trabalho de qualidade e que, ao mesmo tempo, considere as necessidades comuns ao perfi l de boa parte dos nossos alunos, montamos uma ampla estrutura no PVS. Você será apre- sentado a ela aos poucos, ao longo deste Caderno. Mas adiantamos que cada um de nós, desde a Direção juntamente com os coordenadores das disciplinas até o tutor mais próximo a você, tem planejado com cui- dado como dinamizar e tornar mais atraente o seu percurso até a Universidade! Como mantemos o PVS em constante avaliação, estimulamos e estamos atentos às experiências inovadoras e às contribuições trazidas por todos os participantes desta engrenagem. Isso torna nossa atuação cada vez melhor. No polo1, local onde ocorrerão as aulas, no qual há Regras de Frequência e de Conduta a serem obser- vadas, descritas anteriormente na página 8, você irá conviver com diversos tutores, alunos e funcionários. Os tutores são os professores responsáveis pelas disciplinas da sua grade de horário. No entanto, além des- ta função, todos irão cumprir outro importante papel no PVS: o de orientadores acadêmicos. Entre os tutores, um será o tutor representante do polo. O tutor representante é a referência entre a direção do PVS e os alunos, sendo responsável por soluções às eventualidades em um dia de aulas e também por relatar as ocorrências no polo. Você poderá contar também com os tutores a distância, não somente de línguas estrangeiras (Espanhol e Inglês), mas de todas as disciplinas. Através desta equipe você será orientado para usufruir o melhor deste momento da sua vida! Os tutores das disciplinas nos polos devem usar todo o empenho possível para atrair você no que se refere ao conteúdo transmitido em cada aula. É isso mesmo! Munido do material fornecido pelo PVS, talento, imaginação e muita disposição, nossos professores se dedicam a tornar o aprendizado interessante e estimulante. Porém, é fundamental que você também esteja disposto a encarar esta fase como uma nova oportunidade para aprender. Afi nal, não dá mais para “torcer o nariz” para aquela matéria que você achava chata, não é? Parareforçar o trabalho iniciado nos polos, você conta com o apoio dos tutores a distância. LIGUE para o número de telefone 0800 282 0636 e tire logo suas dúvidas a respeito das disciplinas e de seus exercícios. FUNCIONA MESMO! Ao início das aulas, cada tutor – chamado de orien- tador acadêmico – será designado para acompanhar, de perto, o desenvolvimento de um grupo de alunos na rotina do PVS. O grupo em que você fi cará e o orien- tador que irá acompanhá-los serão defi nidos prévia e aleatoriamente. Os encontros ocorrerão em horário que integra a grade horária do curso, estabelecido pela di- reção do PVS. Seu Orientador não será necessariamente um pro- fessor de Matemática ou Física apenas porque você pretende seguir uma carreira na área de Exatas! Consideramos que esta simetria não é relevante, já que o papel do Orientador Acadêmico não será o de aprofundar o conteúdo de disciplinas específi cas junto ao seu grupo de alunos. 1. Em 2014, o PVS conta com 56 polos. Veja o Mapa dos Polos nos Anexos. estrangeiras (Espanhol e Inglês), mas de todas as disciplinas. Através desta equipe você será orientado para usufruir o melhor deste momento da sua vida! devem usar todo o empenho possível para atrair você no que se refere ao conteúdo transmitido em cada aula. É isso mesmo! Munido do material fornecido pelo PVS, talento, imaginação e muita disposição, nossos professores se dedicam a tornar o aprendizado interessante e estimulante. Porém, é fundamental que você também esteja disposto a encarar esta fase como uma nova oportunidade para aprender. Afi nal, não dá mais para “torcer o nariz” para aquela matéria que você achava chata, não é? Para reforçar o trabalho iniciado nos polos, você conta com o apoio dos tutores a distância. LIGUE para o número de telefone 0800 282 0636 e tire logo suas dúvidas a respeito das disciplinas e de seus exercícios. orien- designado para acompanhar, de perto, o desenvolvimento de um grupo de alunos na orien- que irá acompanhá-los serão defi nidos prévia e aleatoriamente. Os encontros ocorrerão em horário que integra a grade horária do curso, estabelecido pela di- Seu Orientador não será necessariamente um pro- fessor de Matemática ou Física apenas porque você de aprofundar o conteúdo de disciplinas específi cas 1. Em 2014, o PVS conta com 56 polos. Veja o Mapa dos Polos nos Anexos. 12 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa CaPítulo 1 :: 13 Entenda melhor a função do Orientador Acadêmico e atue com ele Este pode não ser o seu caso, mas, sobretudo para aqueles que estão mais afastados dos grandes centros urbanos, é na relação com o Orientador Acadêmico que muitos alunos do PVS estabele- cem um primeiro contato com alguém que já vivenciou a ex- periência universitária. De qual- quer modo, através de diversas dinâmicas, você, seu orientador acadêmico e os demais alunos do seu grupo de orientação terão a oportunidade de estreitar laços e esta- belecer, entre si, várias formas de cooperação. Juntos, você, seus colegas e seu Orientador Acadêmico poderão transformar seu grupo de orientação em uma importante referência de apoio, tanto coletivo como individual. Afinal, é sempre mais fácil “recar- regarmos nossas baterias” quando não nos sentimos sozinhos e quando contamos com a colaboração de outros para enfrentarmos nossos desafios. Seja atuante! Compartilhe e saia mais forte e melhor preparado após cada dinâmica de orientação! Mas, lembre-se: seu grupo de orientação não pode ser encarado como um simples grupo de “autoajuda”, ao qual você comparece “quando” e “se” precisar de algum socorro. Frequentá-lo assiduamente e de forma responsável é parte do seu compromisso como aluno PVS. Não sinta constrangimento ao utilizar as diversas formas de orientação que estarão ao seu alcance no PVS. Ocupe seu espaço, cresça e troque experiências com seus colegas! Grande parte dessas conversas, informações e dicas serão trabalhadas coletivamente e isso costuma ser muito positivo. Você já reparou que, muitas vezes, quando expomos nossas incertezas e compartilhamos conhecimentos, descobrimos novas formas de olhar a realidade e de dimensionar problemas e soluções? Seu Orientador Acadêmico será aquele com quem você poderá conversar sobre dúvidas relati- vas às opções de carreira, cursos e universidades. Ele também poderá auxiliar você a encontrar o melhor caminho para ultrapassar alguma dificuldade que você possa vir a encontrar para seguir seus planos de estudo no PVS. 14 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa Hora de confirmar nossas metas no Contrato de Orientação Acadêmica Lembra que, no início deste caderno, falávamos em definir táticas como parte do treinamento para a conquista do seu objetivo? Pois então! Entendemos que, ao decidir buscar o suporte do PVS nesta etapa da sua vida, você está assumindo um compromisso com a construção do sonho de chegar à Universidade e nos elegeu como parceiros neste projeto. Para darmos a essa parceria o cuidado que ela merece, consideramos que é importante registrar os termos deste pacto. Afinal, teremos muito a fazer e não queremos nos perder no caminho, não é mesmo? Cada caminho, neste caso, é único. Portanto, planeje o seu! Por isso, logo nos primeiros encontros do ano letivo, seu Orientador Acadêmico deverá estabelecer com você um contrato de orientação acadêmica a partir do roteiro fornecido pela Direção do PVS. No contra- to serão descritos os compromissos, metas e objetivos definidos e acordados entre você e seu Orientador. Cabe às partes acompanhar o cumprimento dos termos do contrato e atualizá-los quando necessário. Este documento, que será assinado por vocês dois, deve conter ainda, além dos seus dados básicos, algumas informações referentes a alguém que lhe seja próximo, tal como irmã(o), pai, mãe, primo, colega. Vá pensando sobre as informações que você deseja registrar no Contra- to! Assim, quando você estiver com seu Orientador, poderá aproveitar melhor a oportunidade para tirar dú- vidas sobre o que deve constar nele! Veja na página seguinte um exemplar do Contrato de orientação aCadêmiCa. Seu Cont rato Aca dêmico s ervirá co mo refer ência para você e seu O rientado r não se esquece rem dos pass os que p recisarão ser dad os ao lon go deste pe rcurso “(.. .) com me tas poss íveis, de acordo co m o obje tivo e co ndições de horári o de estudo d e cada u m” (Marco s Aurélio, Bio). PRÉ-VESTIBULAR SOCIAL CONTRATO DE ORIENTAÇÃO ACADÊMICA - POLO __________________ 1. Dados do Orientando 1.1. Nome 1.2. Turma 1.3. Idade 1.4. Data de nascimento 1.5. Telefones 1.6. E-mail 1.7. Facebook 2. Dados do Orientador 2.1. Nome 2.2. Disciplina 2.4. E-mail 3. Planos de Estudo 3.1. Qual a sua escolaridade? 3.2. Você trabalha e/ou estuda? Em que horários? 3.3. Quais os horários que pretende dedicar aos estudos? 3.4. Em que horários terá disponibilidade para ligar para o 0800? 3.5. Quais os horários que pretende dedicar ao lazer? 3.6. Você deverá optar, até o final do mês de março, por uma língua estrangeira (inglês ou espanhol) para estudar. Qual das duas você escolhe? 3.7. Em que área e qual o curso que você pretende fazer? 3.8. Qual a Universidade que tem em vista? 3.9. Como pretende se manter (financeiramente) durante o curso universitário? 3.10. Onde pretende residir quando estiver na faculdade? 5. Compromissos do Aluno 5.1. Ter frequência mínima de 75% às aulas e às sessões de orientação acadêmica; 5.2. Procurar sistematicamente o atendimento do tutor de língua estrangeira através do 0800, assim como das demais disciplinas; 5.3. Realizar todos os Simulados on-line e presenciais do PVS; 5.4. Inscrever-se nos processos de pedidos de isenção das taxas de inscrição nos vestibulares entregando, a seu orientador, a documentação exigida, quando for o caso; 5.5. Inscrever-se e comparecer às provas do Enem e vestibulares; 5.6. Informar ao orientador e pelo “FALE COM O PVS” quandoocorrerem aprovações em vestibulares, Sisu e Prouni; 5.7. Manter seus dados (telefone, e-mail etc.) atualizados junto ao Orientador. 6. Compromissos do Orientador 6.1. Manter seus orientandos informados sobre os vestibulares, Enem, Sisu, Prouni e assistência estudantil universitária; 6.3. Pesquisar sobre os fluxogramas dos cursos de interesse dos alunos e ajudá-los a procurarem informações sobre suas disciplinas; 6.4. Manter seus orientandos informados sobre os períodos de inscrições para isenção de taxas e para os vestibulares e Enem; 6.6. Manter seus orientandos informados sobre quando e onde verificar os resultados de cada etapa. 7. Este documento deverá ser entregue em 2 vias, completamente preenchido, na sessão de orientação no dia ____/____/____, quando Orientando e Orientador se comprometerão em viabilizar o Projeto Acadêmico de acesso ao Ensino Superior manifestado pelo aluno. 8. O Orientador de posse de uma das vias acompanhará o desenvolvimento dos alunos e estimulará o grupo de orientandos a se envolverem nos projetos dos colegas. No final do ano essa documentação será recolhida pelo TR e encaminhada à Direção do PVS. 9. Orientandos de tutores desligados do PVS estarão automaticamente vinculados aos tutores que os substituírem. Nesse caso, os contratos de orientação deverão ser entregues ao novo Tutor. 10. Os orientadores acadêmicos devem repassar no horário previsto para OA, os AVISOS AOS ALUNOS da Direção do PVS. _____________________________________ Orientador _____________________________________ Orientando , de de . 16 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa Diversos depoimentos fornecidos por quem já passou pela experiência do PVS confirmam que este traba- lho de Orientação aproxima tutor e aluno, criando para ambos um vínculo de referência e estímulo. Afinal, este processo contribui para estabelecer um ambiente de confiança com tratamento personalizado. Dayana Gimenes da Silva Ribeiro Polo PVS: São Gonçalo – Paraíso (SGO) Ano de aprovação: 2012.1 Instituições: UFF, UFRJ e Cederj Cursos: Engenharia Química(UFF), Engenharia Química(UFRJ), Química(UFRJ/Cederj – São Gonçalo). Depoimento: Eu achava que seria impossível passar no vestibular cursando o último ano de Ensino Médio. Mas no PVS aprendi que nada é impossível para quem se esforça. Neste ano, sempre no período de provas escolares, tive que fazer também provas de vestibular. Aos sába- dos eu estava lá no PVS disposta a aprender, às vezes cansada, às vezes com sono, mas com a ajuda principalmente da minha orientadora me mantive lá. Eu via meus amigos irem para praias, cinemas e até me desanimava. Mas hoje não me arrependo pois meus esforços deram frutos e agora vou realizar meu maior sonho. Vou para a FACULDADE!!!!!!! OBRIGADA, PVS, professores e minha orientadora por ter me ajudado a tornar o meu sonho real... Incluído em: 01/02/12 13:20 Para nós, VOCÊ NÃO É APENAS MAIS UM! Nossas constantes avaliações revelam, ainda, que a orientação acadêmica tem repercutido positivamen- te também na redução dos índices de desistência do curso. Como já comentamos antes, muitas são as situa- ções que podem levar uma pessoa, mesmo que ainda se encontre em fase regular de estudos, a abandonar os bancos das salas de aula. No entanto, é mais comum que isso ocorra quando a pessoa, diante de um problema, se vê sem apoio ou orientação para buscar outra opção. CaPítulo 1 :: 17 Por isso, se diante de alguma condição adversa você chegar a pensar em desistir, converse com o seu Orienta- dor sobre isso! Ele vai auxiliá-lo a refletir sobre os motivos que você apresenta e que o levam a considerar esta de- sistência. Lembre que seu Orientador poderá ter acesso a informações que você talvez desconheça e que talvez sejam importantes para auxiliar você diante de um obstá- culo aparentemente incontornável. Quem sabe, juntos, vo- cês poderão encontrar alternativas para que o abandono do seu sonho seja evitado, não é? A Orientação Acadêmica, da forma como se realiza aqui no PVS, tem se mostrado muito importante ainda em outro aspecto. Como o Orientador estará trabalhando regularmen- te com você para construir esse passo a passo do seu treinamento, ele poderá contribuir para desvendar, junto com você, preferências e habilidades que andavam es- condidas, camufladas, soterradas sob aquela pilha de coisas do tipo “tenho que fazer”. Lembre: este é o SEU momento! Agora é a hora de focar no seu sonho, naquilo que você deseja es- tudar, naquilo com o que você deverá sentir prazer ao trabalhar como profissional, daqui a alguns anos. E é exatamente quando começamos a pensar sobre isso que, muitas vezes, tomamos consciência de carac- terísticas, gostos e aptidões que já possuíamos e nem havíamos perce- bido. Assim como ocorre com atletas de alto nível, que dão atenção tanto ao treinamento físico quanto ao psicológico, neste momento especial de seus estudos você deve procurar se conhecer melhor para lidar de forma mais tranquila com os desafios que eventualmente precisar enfrentar. Embora o PVS não disponha de pro- fissionais especializados no campo da Psicologia para oferecer a você um suporte mais aprofundado neste as- sunto, em geral nossos tutores são bastante sensíveis, disponíveis e aptos para prestar este tipo de apoio mais imediato aos alunos. Seu Orientador e até mesmo seus colegas mais próximos no PVS podem vir a se tornar muito importantes nesta caminhada. E não é assim que uma equipe deve trabalhar? Professor, estou com dificuldades para continuar no curso! Vamos conversar? Quais são as suas dificuldades? Vamos analisar a situação e procurarmos uma saída. Está bem assim? “A orientação acadêmica é uma mola propulsora de reconhecimento de habilidades para o alunado, uma vez que muitos sentem dificuldades em identificar as próprias potencialidades.” Edson Douglas Redação “A orientação acadêmica é um instrum ento capaz de fazer o a luno se senti r mais confiant e, a partir do momento que ele acredita que existem profissionais que estão dis postos a ajud á- -lo a evoluir, mesmo que a s dificuldades s ejam grandes. ” Laio, Fis 18 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa Você já experimentou fazer um teste vocacional? Respondendo com atenção às perguntas que ele propõe a você, o teste pode contribuir bastante para iluminar algumas das tendências e potencialidades que você já possui, mas que talvez ainda não tenha percebido. Reconhecer esses aspectos pode ser a chave para uma boa escolha da carreira a seguir! Na internet você encontra diversos sites com testes vocacionais disponíveis. Fale com seu orientador. Use a internet para facilitar e ampliar o seu vínculo com o PVS Quando escolheu o PVS buscando uma assessoria à sua preparação para ingressar na Universidade, você já sabia que nossa proposta pressupõe o uso da internet, entendida por nós como importante ferramenta de trabalho, certo? Temos optado pela adoção dessa metodologia em nossa proposta porque sabemos que esse recurso é hoje acessí- vel à grande maioria dos nossos alunos. Mesmo que você não disponha do equipamento necessário em sua casa, recomendamos que semanalmente reserve ao menos al- gum tempo para utilizar a internet em uma lan house próxima ao lugar onde você mora, na sua escola ou no seu local de trabalho. Veja algumas das nossas dicas Certamente você irá gostar! • Vá à página oficial do PVS no Facebook: www.facebook.com/pvscecierj • No site www.pvs.cederj.edu.br você encontrará informações sobre os vestibulares e os simu- lados. • Quer conhecer museus de todo o mundo? Percorra várias coleções do programa Google Art Project, no site www.googleartproject.com/pt-br/ • Que tal um passeio pelo estado do Rio de Janeiro? Visite o projeto “Pensa Rio”, em www.pensario.uff.br “Não bastam horas de aula e dedicação dos alunos e tutores, se o acesso ao ensino superior nãoé discutido. O como, o porquê, o para que, o onde têm que estar bem esclarecidos.” Daniel Carvalho, Mat CaPítulo 1 :: 19 É provável que já seja comum você fazer uso desse recurso no seu dia a dia. Porém, pense bem: com que frequência você utiliza a internet para outros fins, além de manter um contato informal com os seus amigos? Claro que isto é muito importante, mas o que nos interessa aqui é sugerir e esti- mular que você faça outros usos possíveis e desejáveis dos espaços virtuais. Afinal, não esqueça: você está se preparando para ser um universitário e precisa se manter muito bem informa- do sobre diversos assuntos que vão muito além da sua vida privada! Para fortalecer em você este novo hábito, propomos um uso guiado da internet. Através dela, podemos adensar as orientações que você recebe no seu polo, explorando os diferentes recursos oferecidos pelo meio virtual. Com regularidade, é estabelecida a troca de e-mails entre você, seu Orientador Acadêmico e os colegas. Mas a adoção de outros mecanismos também tem se revelado muito útil no complemento de informações relevantes aos conteúdos abordados, contribuindo para ampliar o universo de conhecimento de nossos alunos. Assim, utilizamos desde o apoio de sites indicados por tutores e por alunos, até o meio das redes sociais, como no caso do Facebook. Experimente! Você verá como faz diferença! Foto: Piotr Bizior. http://www.sxc.hu/photo/734943 No PVS queremos também que você amplie seus horizontes! É certo que você precisará de conhecimentos específicos para rea lizar os exames de seleção das uni- versidades de seu interesse. No entanto, para além de se dedicar aos conteúdos das disciplinas tratadas em sala de aula, é fundamental que você viva outras experiências que contribuirão para aguçar em você a criatividade, a curiosidade e a capacidade de envolvimento com projetos futuros. Esses elementos são fundamentais na sua bagagem para a Universidade. Para dinamizar essas capacidades, em nossa equipe estimulamos ao máximo o uso da imaginação e a capacidade de realização dos que têm trabalhado conosco. Foi assim que, em 2012, propusemos, entre ou- tras atividades, a realização de um evento interdisciplinar na manhã anterior à simulação da prova do Enem, em todos os polos com aulas aos sábados. Nosso intuito foi realizar uma atividade pedagógica diferente, que ultrapassasse os moldes de uma aula padrão de 55 minutos e que se constituísse em um novo espaço para troca de experiências e saberes no PVS, envolvendo tutores e alunos. A Direção do PVS sugeriu a promoção de uma atividade, com duração de aproximadamente 2 horas, que abordasse conteúdos disciplinares geralmente cobrados no Enem, mas em outros formatos. Dessa forma, foi realizada a “Manhã Científico-Cultural” que, a partir de alguns grandes eixos temáticos, envolveu tutores e alunos. Fizemos o estudo, que é coisa séria, ser trabalhado e adquirido com enorme prazer! Veja, a seguir, algumas das atividades já realizadas. 20 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa O Oriente Médio foi tema da Manhã Cultural em S. M. Madalena. Uma manhã em 1922: a Semana de Arte Moderna e o seu legado foi o tema em Magé/ Piabetá. A História Interdisciplinar do Cinema foi tratada em São Fidélis. Na Penha, Um Encontro marcado com a Paz onde a tônica da atividade foi dada pela análise das obras Guerra e Paz, de Portinari. Após as atividades desta manhã científico-cultural os alunos almoçaram em seus respectivos polos e foram encaminhados para as salas de prova, onde os tutores aplicadores deram início ao processo de identificação dos “candidatos” e entrega do cartão-resposta para a realização do simulado do Enem, já previsto. É possível que, no seu Polo, venha a ocorrer algo diferente neste ano. Mas, tenha certeza: conhecimento de qualidade, temperado por boas doses de diversão e de alegria, não haverá de faltar. E, veja: é uma ótima oportunidade para você conhecer melhor a realidade em que vive, de forma crítica. Aguarde a sua vez e não perca a oportunidade de participar desse evento! Conheça também a engrenagem que funciona nos bastidores do PVS Queremos apresentar a você as outras modalidades que integram a proposta de Orientação desenvol- vida pelo PVS e que ultrapassam a figura do Orientador Acadêmico. Como você irá gradualmente compre- ender, nosso trabalho é construído a várias mãos! Mas, de que outra maneira nós poderíamos construir as condições necessárias para viabilizar um grande sonho, não é mesmo? Você sabe o que é o Sistema de Orientação Acadêmica (SOA)? Avaliações realizadas nos últimos anos apontam a relevância da Orientação Acadêmica como compo- nente diferenciado no processo ensino-aprendizagem no âmbito do PVS, sobretudo considerando as especi- ficidades socioeconômicas das pessoas que atendemos. A experiência acumulada pelo PVS confirma que a dinâmica de Orientação Acadêmica que oferecemos tem sido fator fundamental para o sucesso de nossos alunos. Acesse www.pvs.cederj.edu.br e clique em HALL DOS APROVADOS! O reconhecimento da importância da atividade de Orientação Acadêmica levou a Direção do PVS a organizar, no início de 2012, um Seminário para os melhores tutores avaliados pelos alunos na função de Orientadores. Os cerca de 30 tutores presentes debateram, junto com a Coordenação do PVS, diversos as- pectos relacionados à rotina desse trabalho. As contribuições e sugestões resultantes deste encontro levaram a Direção do PVS a estruturar um Grupo de Suporte às atividades da Orientação Acadêmica, bem como a reformulação do SisSOA. CaPítulo 1 :: 21 “É fato que, no papel de orientador, o tutor deve ser um agente do poder público, da coletividade, que tem por objetivo colaborar na construção da cidadania e no aprimoramento da convivência em sociedade, norteando jovens e adultos para o acesso à Universidade em busca da qualificação profissional e humanística com vistas à independência econômica e ao exercício de sua liberdade.” Maria Bastos, Diretora do PVS (de 2003 a 2013) Grupo de Suporte ao SOA O Grupo de Suporte ao SOA é composto por tutores que se destacaram na função de Orientadores e por membros da Direção do PVS. Nas reuniões que realiza regularmente, este grupo “sua a camisa” para manter em constante avaliação e prever com cuidado cada passo proposto a você! Como as reuniões de trabalho desse Grupo são realizadas fora dos polos, é possível que a maioria dos alunos sequer perceba a existência deste serviço, que é tão importante. Afinal, o Grupo soa funciona como uma verdadeira “comissão técni- ca” no PVS para que você e cada um dos componentes da nossa equipe tenham seu valor reconhecido e possam caprichar na realização das suas responsabilidades. A este Grupo cabe, portanto, propor eventos e atividades acadêmicas que ultrapassam o uso das salas de aula, tais como visitas a Museus e Centros Culturais, entre outros locais que você deve conhecer para ampliar o seu campo cultural. O Grupo SOA deve ainda levantar informações e produzir material pedagógico de apoio aos tutores para o trabalho deles nos polos. Com esse respaldo, fica mais fácil para os orientadores desempenhar, junto a alunos como você, as atividades e responsabilidades que lhes cabem. E elas são muitas! Veja só algumas das principais: 22 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa Cabe ao seu Orientador • Identificar e orientar alunos em termos acadêmicos e pessoais, visando expandir seu horizonte intelectual, cultural e social, de forma a identificar e estimular o desenvolvimento de suas poten- cialidades. • Estimular e contribuir para que o aluno possa superar os entraves encontrados durante o curso, dando continuidade ao seu projeto acadêmico. • Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento das atividades do aluno, verificando a frequên- cia com que ele comparece ao Polo para detectar possíveis sinais de tendência à evasão, favore- cendo a reversão desse processo. • Incentivar o aluno a extrair o máximo possíveldo PVS, valorizando este serviço que é oferecido com qualidade e gratuitamente pelo poder público. O SisSOA O SisSOA é um outro mecanismo fundamental da proposta de Orientação Acadêmica no PVS. Ele é um banco de dados desenvolvido com o objetivo de ser, ao mesmo tempo, um instrumento de registro e suporte ao Orientador, que permite à Direção do Programa acompanhar, controlar e avaliar o processo de Orien- tação Acadêmica. No SisSOA são registradas as atividades realizadas pelos tutores com os orientandos individualmente, em grupo e possíveis orientações extras dadas a outros alunos do Polo. O Orientador Acadêmico deve também registrar no SisSOA os contatos com os orientandos, os comentá- rios pertinentes e as ocorrências de faltas às sessões de orientação. Nesse sistema são ainda registradas as dificuldades apresentadas pelos alunos e as suas faltas. Para nós esses registros são fundamentais porque, através deles, podemos analisar o andamento do Programa e detectar possíveis obstáculos ao funcionamen- to de qualidade que almejamos no PVS. Através desse instrumento, a ausência de um aluno nas aulas pode sugerir que ele tenha desistido do curso. Quando isso é identificado prontamente, o Tutor Orientador tem melhores chances de, buscando reestabelecer o contato com este aluno, ajudá-lo a reverter esta situação. Da mesma forma, quando é o caso, as razões para o abandono do PVS também devem ser registradas. “O professor precisa 're spirar' o vestibular. É necessári o estar em dia com as informa ções mais import antes sobre provas, inscrições, c arreiras etc . Cabe ao professo r repassar essas informaçõe s e, ao alun o, se dedicar e p erguntar qu ando tiver qualq uer dúvida.” Laio, Física CaPítulo 1 :: 23 Esperamos dos nossos tutores na dinâmica da Orientação Acadêmica e Social: • Envolvimento com a proposta do PVS, considerando a especificidade social deste projeto. • Demonstração de interesse pelo aluno, atentando para seu histórico escolar, familiar e social. • Disponibilidade para atendimento das demandas do aluno. • Domínio de conteúdos e informações, acompanhando junto aos alunos as diferentes etapas liga- das ao vestibular e transmitindo as informações necessárias no processo para a consecução do seu projeto acadêmico. • Atitude proativa, antecipando situações que possam se tornar obstáculos ao processo de Orien- tação, valendo-se da criatividade para pensar alternativas de encaminhamento de questões pos- tas pelos alunos, tanto em contatos individuais quanto coletivos. • Busca do próprio aperfeiçoamento e atualização constantes. Agora que você já nos conhece melhor, anote algumas dicas adicionais Nossos ex-alunos, isto é, aqueles que já conquistaram o objetivo de ingressar em uma universidade, re- comendam fortemente que o aluno do PVS resista! Resista à tentação de: • ficar mais um tempinho na cama no sábado; • faltar para passear ou estar com os amigos nos dias de aula (para isso tem o domingo); • aos pensamentos de “no ano que vem eu volto”! O ano do Vestibular é diferente dos outros. Exige um pouco mais de sacrifício. Tanto você quanto nós sabemos: embora seja um processo longo e que exige sacrifícios, A EDUCAÇÃO É O CAMINHO MAIS SEGURO PARA O SUCESSO PROFISSIONAL! Essa é a sua hora. Tente. Aproveite essa oportunidade. Acredite! Veja a seguir as dicas sugeridas pela Tutora de Português do Polo de Nilópolis, em 2012, Elisiene Barbo- sa. Como ela mesma dizia, sabemos da sua condição, dos problemas que você enfrenta diariamente, mas viver, para qualquer um, “é matar um leão por dia”. Então, não tenha pena de você. Vença seus desafios e alcance seu principal objetivo! 24 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa 1 – Vestibular é prioridade, ache seu horá rio de estudos. Você pode trabalhar, ajudar sua mã e em casa, na banca de do- ces... Enfi m, faç a o que fi zer, camarada, “está na chuva é para se molhar”. Entã o, entre nesta tempestade sem guarda-chuva e inunde sua vida de conhecimento. Estude na hora do almoç o do seu trabalho (ou da sua escola), acorde uma hora mais cedo antes de sair de casa, durma uma hora mais tarde, ou seja, ache um horá rio para você . Isso é o principal. 2 – Busque um espaç o propí cio para o estudo. Em casa: telefone, comadre, compadre, o pedido de uma “xí cara de aç ú car”, os eternos “furú nculos da tia Dijalmira”... Pelo amor de Deus! Vestibular é prioridade. Defi niu o seu horá rio de estudos como parte da sua rotina? Ó timo! Agora você precisa de fato estudar nesse tempo. Nada de atender telefone, atender a campainha, trocar receitas, jogar conversa fora. Vá para um lugar onde ningué m incomode você. Acha que isso não existe? Use a imaginação e pense bem. Que tal o salã o de festas da igreja perto da sua casa ou mesmo a padaria calma perto do seu trabalho? Se é um opç ã o viá vel para você , um cantinho onde você poderá estudar em paz, já está valendo! 3 – Grite: “Estou estudando, gente!” As pessoas precisam saber que você está estudan- do e que, “NÃO dá para ir à festinha do Huguinho sexta à noite!”. Realmente, parece que quando a gente começ a a estudar todo mundo faz aniversá rio, a famí lia passa mal, as pessoas entram num estado supremo de carê ncia de quem? De você ! Nã o é preciso se isolar, mas é fundamental que você considere o seu horá rio de estudos sagradí ssimo! Se você não respeitar isso, quem irá respeitar, não é mesmo? Agora, é com você! Bons estudos! Você pode trabalhar, ajudar sua mã e em casa, na banca de do- Estude na hora do almoç o do seu trabalho (ou da sua escola), acorde uma hora mais cedo antes de sair de casa, durma uma “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!”Geraldo Vandré de aç ú car”, os eternos “furú nculos da tia Dijalmira”... Agora você precisa de fato telefone, atender a campainha, trocar receitas, jogar conversa fora. Vá para um lugar onde ningué m incomode você. Acha que isso não existe? Use a imaginação e pense bem. Que tal o salã o de festas da trabalho? Se é um opç ã o viá vel para você , um cantinho onde você A grande dica é d ar uma geral nos seus h orá rios e descobrir, a cad a dia, onde se encaixa um tempinho para es tudar. Procure um ambiente tranquilo e o material necessário para as horas dedicadas ao estudo. O espaço de estudo é fundamental. Muitas vezes, este pode ser encontrado nas bibliotecas e salas de leitura públicas. Que tal faze r uma plaquinha do tipo “NÃO PERTURB E! Vestibulando em retiro!” ? CaPítulo 1 :: 25 É muito importante que você organize semanalmente um plano de estudos. Faça isso e o discuta com o seu Orientador. Veja o modelo que preparamos para você, na página seguinte. Para que você anote as principais datas dos vestibulares, do Enem, assim como outros eventos planejados no PVS, tais como simulados presenciais e on-line, oferecemos, ao final deste Caderno, um calendário. Aproveite a primeira semana de aulas para registrar a grade horária de seu polo. Veja o modelo nos Anexos e informe-se com o Tutor Representante. A seguir veremos um exemplo de grade preenchida. 8 às 17 HORÁRIO TURMA 1 TURMA 2 TURMA 3 TURMA 4 TURMA 5 TURMA 6 TUTORES EM JANELA M A N H Ã 1º TEMPO 8h às 8h55 MAT QUI GEO HIS FIS BIO RED PORT 2º TEMPO 8h55 às 9h50 PORT RED MAT QUI GEO HIS BIO FIS 9h50 às 10h I N T E R V A L O T O D O S 10h às 10h15 O R I E N T A Ç Ã O A C A D Ê M I CA N E N H U M 3º TEMPO 10h20 às 11h15 FIS BIO PORT RED MAT QUI HIS GEO 4º TEMPO 11h15 às 12h10 GEO HIS FIS BIO PORT RED QUI MAT A L M O Ç O T A R D E 5º TEMPO 13h10 às 14h05 BIO FIS RED PORT QUI GEO MAT HIS 6º TEMPO 14h05 às 15h RED PORT QUI FIS HIS MAT GEO BIO 15h às 15h10 I N T E R V A L O T O D O S 7º TEMPO 15h10 às 16h05 QUI MAT HIS GEO BIO PORT FIS RED 8º TEMPO 16h05 às 17h HIS GEO BIO MAT RED FIS PORT QUI E mais um lembrete: simulados são importantes! Não perca!Participe dos simulados propostos, presenciais ou on-line. Não tenha medo de errar ou de ser avaliado. Você está no PVS para aprender! Capítulo 2 Universidade: formas de seleção, programas para ampliação do acesso e assistência ao estudante 28 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa VOCÊ NA UNIVERSIDADE: um sonho realizável Ao se candidatar para o PVS, você se juntou aos 30% dos cidadãos brasileiros que concluíram o Ensino Médio e almejam acessar o Ensino Superior1. Ou seja, você agora faz parte do seleto e corajoso grupo que tem por objetivo atingir os mais altos níveis de educação no país. Esta é em si uma grande meta, posto que é por meio da educação que podemos nos tornar mais humanos justamente por termos contato com outras correntes de pensamento, sociedades e culturas. Ao compreender- mos o valor do diferente, exercitamos a tolerância que é a base de toda a convivência democrática. Porém, além do crescimento intelectual e da aquisição de valores humanitários, a educação superior no Brasil ainda é fator importante no acesso e participação do mercado de trabalho e, em consequência, na melhoria do padrão de vida. Você é um aluno do PVS. Sabemos que a pressão para a sua sobrevivência e a de sua família o impulsio- na para o mercado de trabalho de forma exclusiva ou parcial. Você vive diariamente o dilema de nutrir ou abandonar o seu sonho de se aperfeiçoar e ingressar no Ensino Superior. Estamos cientes de que as grandes desigualdades de renda e de oportunidades no Brasil estreitam, enormemente, o acesso a uma educação de qualidade para as camadas mais pobres da população. Mas está claro que você não se conforma com essa realidade social imposta. Você teve a iniciativa de procurar o PVS e abrir mão dos seus sábados! Foi você quem decidiu. Foi você quem quis. Um grande passo, temos que considerar. 1 Corbucci, P.R. Desafios da educação superior e desenvolvimento no Brasil. Brasília: Ipea, 2007, p. 12. CaPítulo 2 :: 29 Isso significa que você quer lutar contra as adversidades para estudar, crescer e vencer. Significa também que você não está acomodado e aceita desafios. Por esse motivo, você está de parabéns! Queremos contribuir e ajudá-lo na realização do seu projeto acadêmico. Porém, é importante que você conheça os caminhos que deve trilhar para ingressar no ensino superior e a rede de apoio disponível uma vez atingido o seu objetivo. O acesso à Universidade Hoje, no Brasil, o acesso à Universidade ocorre, quase em sua totalidade2, por meio de duas formas de seleção: Vestibular OU Enem O Vestibular pode ser editado por uma ou várias instituições de ensino superior, sejam universidades, fa- culdades, centros tecnológicos universitários etc., e o nível de dificuldade para o acesso varia em função da quantidade de alunos que competem pelas vagas e o peso atribuído a cada disciplina e área de competência. Por exemplo, o Vestibular Estadual do Rio de Janeiro com edição anual, incluindo dois exames de quali- ficação e um discursivo, engloba a Uerj – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a Uezo – Universidade da Zona Oeste e a Academia de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. O Cederj – Consórcio das universidades públicas do estado do Rio de Janeiro (Cefet-RJ, Uenf, Uerj, UFF, UFRJ, UFRRJ, Unirio), vinculado à Fundação Cecierj, da qual o PVS faz parte – cujos cursos de graduação seguem a modalidade semipresencial, também oferece dois vestibulares anuais, com questões objetivas e redação.3 Por outro lado, cada vez mais as universidades públicas4 estão adotando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que até 2013 realizou edições anuais com 2 dias de prova, como o critério de admissão de alunos. Embora tenha surgido apenas como um exame destinado a oferecer um diagnóstico da formação de alunos de Ensino Médio, em 2009, o Ministério da Educação apresentou uma proposta de sua reformu- lação e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais. A partir de então, não parou de crescer o número de instituições públicas de ensino superior que aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), incluindo universidades estaduais. O Enem se tornou, dessa forma, o principal meio para o estudante brasileiro conseguir uma vaga numa faculdade pública, por meio do Sisu, ou uma bolsa de estudos numa faculdade privada, por meio do Prouni (Programa Universidade para Todos), que aloca bolsas de estudos em universidades particulares. Enem Universidade pública Universidade privada através do Sisu através do Prouni 2 Outras formas de seleção são: avaliação seriada durante o Ensino Médio, entrevista com prova, análise do histórico escolar etc. 3 Um percentual das vagas do Cederj pode ser disputado com a utilização da pontuação no Enem. 4 Em 2012 foram cerca de 85 universidades públicas. 30 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa O que é Sisu? O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam novos estudantes exclusivamente pela nota obtida no Enem. Atualmente, UFF, UFRJ, Unirio, UFRRJ e Uenf são exemplos de uni- versidades públicas no estado do Rio de Janeiro que usam o Enem como fase única do seu processo seletivo. Ao final da etapa de inscrição, o Sisu seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem e eventuais ponderações (pesos atribuídos às notas ou bônus). Caso a nota do candidato possibilite sua classificação em suas duas opções de vaga, ele será sele- cionado exclusivamente em sua primeira opção. São feitas duas chamadas sucessivas dos candidatos selecionados. A cada chamada, os classificados para as vagas a que concorreram têm um prazo para efetuar a matrícula na instituição, confirmando dessa forma a ocupação da vaga. Algumas universidades que integram o Sisu Como funciona? Na disputa de vagas pelo Sisu, é fundamental que o candidato acompanhe a evolução das notas de corte dos cursos pretendidos diariamente através do site www.sisu.mec.gov.br. Todos os dias, a nota mínima para obter a vaga em determinado curso é recalculada e a situação do candidato pode mudar. Para conseguir a vaga, o candidato precisa que sua pontuação no Enem seja superior à nota de corte do curso desejado ao final do período de inscrições. Por conta disso, recomendamos aos nossos alunos que aces- sem o site do Sisu todos os dias durante o período de inscrições. Somente deste modo, o candidato poderá se informar se a sua nota é ou não suficiente para conseguir a vaga, dia após dia. Caso haja uma mudança no CaPítulo 2 :: 31 Foto: Michal Zacharzewski (adaptada). http://www.sxc.hu/photo/893839 decorrer deste período e o candidato obser- ve que sua nota se tornou inferior à nota de corte das suas opções, ele poderá mudar a opção de curso pretendido, acompanhando diariamente. Candidato selecionado em 1ª opção: O candidato selecionado em sua pri- meira opção não participará da chamada subsequente, independentemente de efetu- ar ou não sua matrícula na instituição de ensino para a qual foi selecionado. Por isso, o candidato deve ficar atento aos pra- zos: se for selecionado em primeira opção, só terá esta oportunidade de fazer sua ma- trícula, pois não será convocado na cha- mada seguinte. Candidato selecionado em 2ª opção: O candidato selecionado em sua segunda opção, tendo ou não efetuado a respectiva matrícula na instituição, continuará concorrendo, na chamada subsequente, à vaga que escolheu como primeira opção. Assim, se na chamada subsequente o candidato já matriculado na sua segunda opção for selecionado em sua primeira opção (por desistência de candidatos selecionados, por exemplo), a realização da matrícu- la na vaga da primeira opção implicará no cancelamento automático da matrícula efetuada anteriormente na segundaopção. Lista de Espera Após as chamadas regulares do processo seletivo, o Sisu disponibilizará às instituições participantes uma Lista de Espera a ser utilizada prioritariamente para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas. Para participar da Lista de Espera do Sisu, o candidato deve manifestar o interesse no prazo especificado no cronograma. O que é Prouni5 O Prouni é um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004, que oferece bolsas de estudos em instituições de educação superior privadas, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros, sem diploma de nível superior. Os estudantes que se inscreveram no Sisu também podem se inscrever no Programa Universidade para Todos – Prouni, desde que se enquadrem nas regras específicas do Programa. O Sisu e o Prouni utilizam o Enem como critério para a seleção dos candidatos. Porém, se for selecionado pelo Prouni, deverá optar pela vaga do Sisu ou pela bolsa do Prouni, pois é vedado ao bolsista utilizar uma bolsa do programa e estar, simultaneamente, matriculado em instituição de ensino superior pública e gratuita. Lembramos que a pré-seleção em qualquer das chamadas do Prouni assegura ao candidato apenas a 5 Fonte: http://siteprouni.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=category&id=23&Itemid=134 (Acessado em 09/05/2012). 32 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa expectativa de direito à bolsa respectiva, condicionando-se seu efetivo usufruto à regular participação e aprovação nas fases posteriores do processo seletivo, bem como à formação de turma no período letivo inicial do curso. Assim, o estudante pré-selecionado no Prouni somente deverá solicitar o cancela- mento da matrícula em instituição de ensino superior pública e gratuita após a assinatura do Termo de Concessão de Bolsa do Prouni. Como funciona? Os resultados do Enem do ano anterior são utilizados. Duas modalidades de bolsas são oferecidas pelo Prouni: • Bolsa inteGral: para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. • Bolsa parcial de 50%: para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos. A lista das instituições participantes do Processo Seletivo poderá ser consultada no portal de inscrições do Prouni no período das inscrições. Qual é a relação entre o Prouni e o Enem? Só pode se candidatar ao Prouni, referente ao segundo semestre, o estudante que tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano anterior e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco notas (Ciências da Natureza e suas Tecnolo- gias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias e Redação). O candidato deve ainda ter obtido nota superior a zero na redação. Não são consideradas as notas obtidas nos exames anteriores. Os resultados do Enem são usados como critério para a distribuição das bolsas de estudos, isto é, as bolsas são distribuídas conforme as notas obtidas pelos estudantes no Enem. O candidato à bolsa do Prouni não precisa fazer Vestibular nem estar matriculado na instituição em que pretende se inscrever. Entretanto, é facultado às instituições participantes do Programa submeterem os can- didatos pré-selecionados a um processo seletivo específico e isento de cobrança de taxa. Essa informação estará disponível ao candidato, no momento da inscrição. Não basta fazer o Enem para se candidatar a uma bolsa do Prouni. É preciso que o estudante tenha renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos e satisfaça uma das condições abaixo: • ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública; ou • ter cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição; ou • ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral na instituição privada; ou • ser pessoa com deficiência; ou • ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação bá- sica e integrando o quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura, Normal Superior ou Pedagogia. Nesses casos não é exigida a comprovação de renda. CaPítulo 2 :: 33 A renda familiar por pessoa é calculada somando-se a renda bruta dos componentes do grupo familiar e dividindo-se pelo número de pessoas que formam este grupo familiar. Se o resultado for até um salário mínimo e meio, o estudante poderá concorrer a uma bolsa integral. Se o resultado for maior que um salário mínimo e meio e menor ou igual a três salários mínimos, o estudante poderá concorrer a uma bolsa parcial de 50%. Entende-se como grupo familiar, além do próprio candidato, o conjunto de pessoas residindo na mesma moradia do candidato que, cumulativamente, usufruam da renda bruta mensal familiar, e sejam relacionadas ao candidato pelos seguintes graus de parentesco: pai, padrasto, mãe, madrasta, cônjuge, companheiro(a), filho(a) e mediante decisão judicial, menores sob guarda, tutela ou curatela, enteado(a), irmão(ã), avô(ó). Caso você não possua computador não precisa se preocupar. Todas as instituições participantes do Prouni devem oferecer acesso gratuito à internet para os candidatos que desejarem se inscrever. Além disso, o Prouni conta com uma rede de parceiros composta pela FUNAI em suas Administrações Executivas Regio- nais, pelos Centros de Integração Empresa-Escola (CIEE) e pelos pontos de presença do Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (GESAC). É possível escolher qualquer curso em qualquer instituição, participante do Prouni. Ao fazer sua inscrição, o candidato escolhe as opções de curso, turno e instituição de ensino superior, dentre as disponíveis confor- me seu perfil socioeconômico. Atenção: há cursos que exigem requisitos específicos para matrícula. Em Ciências Aeronáuti- cas, por exemplo, o estudante deve ter, dentre outras exigências, licença de piloto privado e um número específico de horas de voo para poder se matricular. Assim, é necessária muita atenção ao efetuar as opções de curso no momento da inscrição no Prouni, pois caso a matrícula não seja possível em função de requisitos desta natureza, o candidato perderá o direito à bolsa. O Prouni reserva bolsas às pessoas com deficiência e aos autodeclarados indígenas, pardos ou pretos. O percentual de bolsas destinadas aos cotistas é igual àquele de cidadãos pretos, pardos e indígenas, em cada Estado, segundo o último censo do IBGE. Vale lembrar que o candidato cotista também deve se enqua- drar nos demais critérios de seleção do Prouni. Os resultados do processo seletivo do Prouni são disponibilizados na internet, por meio do Portal do MEC, pelo telefone 0800 616161 e também pelas instituições participantes do Programa. Lembre-se: é de inteira responsabilidade dos candidatos pré-selecionados observarem o cum- primento dos prazos estabelecidos, bem como o acompanhamento de eventuais alterações. Cabe lembrar que o bolsista parcial de 50% poderá utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador na contratação do financiamento. Para isso, é necessário que a instituição para a qual o candidato foi selecionado tenha firmado Termo de Adesão ao FIES e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). 34 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa O que é o FIES6 O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação destinado a finan- ciar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Podem solicitar o financiamento pelo FIES os estudantes regularmente matriculados em cursos de gradua- ção não gratuitos que tenham obtido avaliação positiva com conceito maior ou igual a 3 no SistemaNacio- nal de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e que seja oferecido por instituição de Ensino Superior participante do Programa. O estudante somente poderá solicitar o financiamento para um único curso de graduação. Não pode se candidatar ao FIES o estudante: • cuja matrícula acadêmica esteja em situação de trancamento geral de disciplinas no momento da inscrição; • que já tenha sido beneficiado com financiamento do FIES; • inadimplente com o Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC); • cujo percentual de comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita seja inferior a 20% (vinte por cento). É exigido o Enem para o FIES? A partir de 29 de julho de 2011, os estudantes que concluíram o Ensino Médio a partir do ano letivo de 2010 e queiram solicitar o Fies deverão ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 ou ano posterior. Ficarão isentos da exigência do Enem os professores da rede pública de ensino, que estejam em efetivo exercício do magistério da educação básica e que sejam integrantes do quadro de pessoal permanente de instituição pública, regularmente matriculados em cursos de licenciatura, Normal Superior ou Pedagogia. Também não será exigido o Enem dos estudantes que tenham concluído o Ensino Médio antes de 2010. Para saber mais sobre o Fies, consulte o site: http://sisfiesportal.mec.gov.br/ ou ligue 0800 616161. Agora que você já conhece as formas de seleção para acesso às universidades, assim como os sistemas de acesso às universidades públicas e privadas, vamos tratar das políticas de apoio ao estudante universitá- rio que você pode utilizar no decorrer do curso. Políticas de assistência ao estudante nas instituições universitárias Você provavelmente está se indagando “como vou me manter” uma vez aprovado para um curso superior e está ansioso por informações mais precisas sobre a estrutura da sua futura universidade. Afinal, além do curso de graduação, é preciso se preocupar com as políticas de assistência ao estudante, isto é, com os recursos materiais e financeiros que a instituição tem a oferecer a estudantes de baixa renda e/ou impedidos de retornar diariamente para casa pela dificuldade de custeio da passagem ou mesmo pela distância. Cabe ressaltar que benefícios como as bolsas de auxílio moradia (permanência), a disponibilização de vagas em alojamentos, os restaurantes universitários com refeições mais baratas (bandejão), serviços e/ou subsídios para o transporte do estudante resultam, não apenas das ações afirmativas das universidades que visam proporcionar o bem-estar e garantir a permanência do estudante de baixa renda nas várias faculda- des, mas também de um forte movimento de reivindicação dos próprios estudantes (geralmente organizados em centros acadêmicos que se dividem por departamento) por boas políticas de Assistência ao Estudante. Embora os sites de algumas universidades não disponham de informações claras sobre seus projetos rela- cionados à Assistência ao Estudante, com os exemplos abaixo você certamente estará preparado para buscar junto à universidade de seu interesse outras informações sobre os tipos de serviços oferecidos pela instituição. 6 Fonte: http://sisfiesportal.mec.gov.br/faq.html (Acessado em 09/05/2012). CaPítulo 2 :: 35 O importante é que você saiba, desde já, que nas universidades públicas, apesar de seus muitos percalços, ainda se busca oferecer uma educação gratuita e de qualidade, em todos os seus aspectos. É por isso que universidades como Uerj, UFF, UFRJ e Unirio são conhecidas como centros de excelência em Ensino Superior em nosso estado. Aproveitamos para lembrar que uma boa oportunidade para conhecer mais sobre a Assistência ao Estu- dante das universidades é visitando as instituições, como no caso do evento “Conhecendo a UFRJ” previsto para acontecer anualmente, no qual são realizadas várias palestras sobre os cursos oferecidos pela univer- sidade, bem como uma exposição de abertura em que são expostas, entre outras coisas, as informações referentes à Assistência ao Estudante. Listamos a seguir as orientações básicas de auxílio ao estudante de acordo com as informações disponi- bilizadas pelas instituições. Nota: Recomendamos que você confirme as informações a seguir nos sites das respectivas uni- versidades pois podem ocorrer mudanças na forma de ingresso ao longo do ano. IMPORTANTE Assim que for aprovado para uma universidade e fizer a sua matrícula, procure o setor de Assis- tência ao Estudante para obter informações sobre os tipos de auxílio, os períodos de inscrição e a documentação necessária. 1) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) A Uerj concede bolsas nas seguintes modalidades: • Iniciação Científica O aluno da graduação, sob a orientação de um professor do seu curso pode elaborar uma pesquisa e ganhar uma quantia em dinheiro para desenvolvê-la. Na verdade, os orientadores elaboram o projeto e o encaminham para uma comissão responsável pela avaliação. Aqueles que conseguem a aprovação selecio- nam e/ou indicam os alunos para fazer jus à bolsa. Vale lembrar que todos os projetos são submetidos a uma avaliação e prestação de contas após um período estabelecido no edital. • Estágio Interno Essa modalidade de bolsa divide-se em duas partes: monitoria (quando o aluno da graduação assessora o professor de alguma disciplina obrigatória, seja na preparação do material ou mesmo ministrando tópicos da matéria para os alunos) e a iniciação à docência (voltada para os alunos dos cursos de licenciatura, a bolsa prepara futuros professores em projetos desenvolvidos em torno de metodologias aplicáveis em sala de aula; a prática, dessa forma, costuma ser realizada no Colégio de Aplicação da Universidade, sob a supervisão de um professor orientador). • Permanência Os alunos oriundos do sistema de cotas têm direito a receber, ao longo de toda a graduação, um auxílio vinculado à sua situação socioeconômica. 36 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa Algumas faculdades mantêm parcerias com órgãos públicos e privados que requisitam a participação de alunos da graduação no desenvolvimento de pesquisas e atividades. A Faculdade de Direito, por exem- plo, tem parceria com a Agência Nacional do Petróleo, que, mediante processo seletivo, concede bolsas a estudantes pesquisadores na área petrolífera. Ao longo da atividade, o bolsista passa por avaliações e compromete-se a escrever monografia sobre o tema da sua pesquisa no final da faculdade. • alojamento – A Universidade não mantém alojamento estudantil. Os alunos de outras regiões costu- mam morar em repúblicas, dividir as despesas da casa com outras pessoas ou até morar com famílias que os aceitam receber mediante pagamento de uma quantia mensal. • alimentação – Recentemente, a Uerj inaugurou o seu Restaurante Universitário, localizado no cam- pus Maracanã, no qual é possível almoçar e jantar pagando um valor reduzido (cotistas pagam ainda menos). A Universidade possui cantinas e restaurantes espalhados pelos doze andares; os preços são variados e as opções, também. • transporte – Não há serviço de transporte entre os campi (ou unidades) da Uerj, cabendo ao aluno o custeio da passagem para fazer o deslocamento. Os alunos cotistas, desde 2011, têm direito à meia passagem através de um cartão parecido com o Bilhete Único e que deve ser recarregado regularmente. 2) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ ou Rural) Além da Bolsa de Iniciação Científica, oferecida praticamente nos mesmos moldes da Uerj e das outras universidades, a UFRRJ ainda concede os benefícios abaixo. • Bolsa Permanência A intenção é proporcionar ao aluno da graduação a oportunidade de permanecer no ambiente acadêmi- co ao longo da duração do seu curso. É oferecido apoio para transporte, alimentação, moradia e assuntos acadêmicos. Segundo informações do site da Rural, é possível acumular essa bolsa com outras, desde que haja autorização pelos órgãos de fomento, ou seja, aquelas entidadesque oferecem bolsas de pesquisa, como a Faperj e o CNPq. Uma vez concedida a bolsa, o aluno passará a receber o valor mensal com a condição de apresentar o seu histórico escolar comprovando a não reprovação por falta no período da vigência do benefício. Logo, é preciso ser aluno assíduo e com bom rendimento para não perder a bolsa. Veja, abaixo, as modalidades apresentadas: • Bolsa Apoio à Moradia – os alunos que não conseguirem vaga nos alojamentos estudantis podem requerer esse auxílio a ser pago em oito parcelas (equivalentes aos meses de março a junho e de agosto a dezembro). Há limite de vagas para o pagamento da bolsa. É necessária a apresentação de uma série de documentos no ato da solicitação da bolsa, que podem ser conferidos no site da Universidade. • Bolsa Apoio ao Transporte – o valor e a vigência da bolsa são os mesmos do Auxílio Moradia e destina-se ao custeio da passagem de alunos que não têm condições de arcar com o deslocamento da sua casa até o campus onde estuda. Cada campus tem a sua cota de beneficiados. A comprovação documental é essencial para o recebimento do auxílio. • Bolsa Apoio à Alimentação – nos campi de Três Rios e Nova Iguaçu, onde não há bandejão, os alunos comprovadamente carentes podem pleitear esse auxílio, pago no mesmo período das bolsas CaPítulo 2 :: 37 citadas. Em Seropédica, campus servido pelo restaurante universitário, há concessão da Bolsa Alimen- tação por carência e de tíquetes subsidiados pela Universidade. • Bolsa Apoio Didático-Pedagógico – é paga em parcela única para estudantes carentes que neces- sitam adquirir material de apoio às aulas, como livros, apostilas etc. As bolsas e suas modalidades têm prazo de inscrição no início do ano. Portanto, caso você passe para a Rural, fique muito atento à documentação, local e data do pedido! Para mais informações, acesse http:// r1.ufrrj.br/sba/index.html. • Alojamento A Rural oferece, todo ano, no campus Seropédica, cerca de 130 vagas divididas em sexo masculino e sexo feminino para que estudantes comprovadamente carentes possam ficar no alojamento. É preciso fazer a inscrição no site da Universidade, preencher uma ficha de inscrição, anexar toda a documentação compro- batória da situação financeira dos familiares que moram com o aluno e enviar o material, via Sedex, para a Secretaria dos Alojamentos. É muito importante lembrar que os alunos menores de idade NÃO podem participar desse processo se- letivo, salvo se forem emancipados no momento da posse da vaga no alojamento e comprovarem documen- talmente tal condição. Recomendamos a leitura do edital e de todas as condições de inscrição e da situação socioeconômica exigida para a seleção. 3) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) A UFRJ oferece várias possibilidades de assistência ao estudante, conforme a seguir: • Bolsa de Acesso e Permanência (BAP) É uma bolsa concedida para os alunos ingressantes por ação afirmativa com renda de até 1 salário mí- nimo per capita e que tenham cursado o Ensino Médio integralmente em escola pública. Compreende uma Bolsa e um auxílio financeiro para gastos com transportes. A BAP tem validade apenas no ano de ingresso e não requer processo seletivo. • Bolsa Auxílio A Bolsa Auxílio é destinada aos estudantes da UFRJ de primeira graduação que comprovem dificulda- des socioeconômicas para garantir a permanência na Universidade. A seleção é realizada em processo anual divulgado em Edital publicado no site da instituição. • Benefício Moradia O Benefício atual corresponde a uma vaga na Residência Universitária e Auxílio Manutenção. Os alunos concorrem através de um edital publicado na página www.superest.ufrj.br no início do ano. O período de inscrições para concorrer à Bolsa Auxílio ou à vaga na Residência Estudantil (Benefício Moradia) ocorre apenas uma vez ao ano, tanto para veteranos quanto para calouros. Mesmo os calouros classificados para o segundo semestre devem se inscrever no início do primeiro período letivo. • Restaurante Universitário (sob coordenação do Instituto de Nutrição) Existem três restaurantes em funcionamento no Campus da Cidade Universitária: um nas dependências da Faculdade de Letras, um no Centro de Tecnologia (CT) e outro ao lado da Escola de Educação Física e 38 :: PVS • Caderno de orientação aCadêmiCa Desporto. Estes restaurantes oferecem refeições nos horários entre 11h e 14h e de 17:30h às 20h (apenas no restaurante da Faculdade de Letras). O preço da refeição é reduzido para estudantes, desde que apresente CRID ou Carteira de estudante com foto.7 • Auxílio Transporte Auxílio financeiro para transporte destinado aos alunos contemplados com Bolsa Acesso e Permanência, e Bolsa Auxílio, no ano de ingresso na UFRJ, com valor a ser definido de acordo com a disponibilidade orçamentária da UFRJ.8 A UFRJ oferece também outras bolsas de caráter acadêmico, conforme a seguir: • Bolsa de Iniciação Científica Coordenada pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, a Bolsa de Iniciação Científica visa despertar a vocação científica, incentivando novos talentos potenciais entre estudantes de graduação e contribuindo para a formação futura de jovens pesquisadores mediante sua participação em projetos de pesquisa. • Bolsa de Monitoria Se você é bom em determinada disciplina pode se candidatar para ser um “monitor” e ser remunerado por isto. Administrada pela Pró-reitoria de Graduação, a Bolsa de Monitoria visa despertar, nos alunos de Graduação da UFRJ, o interesse pela carreira docente. Também visa a assegurar a cooperação discente com o corpo docente nas atividades de ensino, auxiliando os professores nas atividades didáticas. • Bolsa do Programa Institucional de Iniciação Artística e Cultural É parecida com a bolsa de Iniciação Científica, mas é voltada para o campo artístico. Administrada pela Pró-reitoria de Graduação, a Bolsa do Programa Institucional de Iniciação Artística e Cultural objetiva despertar e incentivar o desenvolvimento das vocações criativas e investigativas de alunos de graduação da UFRJ nas diferentes áreas artístico-culturais, mediante sua participação em projetos desta natureza, inclusive os de caráter interdisciplinar e interdepartamental. • Programa de Atividades Extracurriculares de Apoio aos Laboratórios de Informática de Graduação, mais conhecido como “Bolsa LIG” (Laboratório de Informática da Graduação) É uma bolsa para você “cuidar” dos laboratórios de informática dos cursos de graduação da universida- de. Exige conhecimentos básicos sobre informática, rede e no processo de seleção, geralmente ocorre uma prova específica sobre o assunto. • Bolsa de Extensão É um tipo de bolsa voltada para dar suporte à participação de estudantes de graduação no desenvol- vimento de projetos de extensão universitária. Atualmente esta bolsa é paga durante os 12 meses do ano. 7 Fonte: http://www.superest.ufrj.br/images/folder%20DAE.pdf (Acessado em 03/11/2012). 8 Fonte: http://www.superest.ufrj.br/index.php/programa-de-bolsas (Acessado em 03/11/2012). CaPítulo 2 :: 39 4) Universidade Federal Fluminense (UFF) No site da Universidade Federal Fluminense é possível encontrar informações da Divisão de Programas Sociais que está vinculada tanto ao PROAES – Pró-reitoria de Assuntos Estudantis quanto à Coordenação de Apoio Social (CAS). O principal objetivo da Divisão de Programas Sociais é gerenciar os Programas de Bolsas e Auxílios voltados para os estudantes que apresentam situação de vulnerabilidade socioeconômica. • Programa Bolsa de Apoio aos Estudantes com Deficiência Concede apoio financeiro mensal aos estudantes que apresentam algum tipo de deficiência motora, sensorial ou múltipla que estão matriculados em algum curso de graduação presencial. O grande objetivo da bolsa é possibilitar ao estudante com deficiência arcar com as despesas: deslocamento, aquisição de instrumentos pessoais indispensáveis e de apoio aos estudos. • Bolsa de Desenvolvimento Acadêmico A bolsa de Desenvolvimento
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