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Apresentação do conteúdo DISCIPLINA DE CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA Principais tópicos CEC: profissão, história e atividades; Introdução a CEC: materiais e métodos: ; Fisiologia cardiovascular e pulmonar; Clínica do paciente cirúrgico; Perfusão geral para adultos; CEC: Profissão, história e atividades – parte 1 DISCIPLINA DE CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA CEC: Profissão, história e atividades História da profissão o A circulação extracorpórea foi realizada com sucesso, pela primeira vez, em seres humanos, em 6 de Maio de 1953 - Esta data marca o início da fase moderna da cirurgia cardíaca e o nascimento da profissão de perfusionista. Oxigenador de telas de Gibbon, montado na haste da bomba utilizada para as primeiras cirurgias com circulação extracorpórea. CEC: Profissão, história e atividades História da profissão o Nos seus primórdios, a CEC era realizada com equipamentos rudimentares, artesanalmente construídos e seu uso era limitado à substituição das funções de bombeamento do coração e à oxigenação do sangue, por períodos relativamente curtos, suficiente apenas para a realização das operações mais simples - Os procedimentos de maior complexidade eram, com muita frequência, fadados ao insucesso ou ao desenvolvimento de grandes complicações, devidas principalmente aos aparelhos usados na perfusão.Oxigenador helicoidal de De Wall que permitiu a expansão da cirurgia cardíaca moderna, pela facilidade de construção e uso. Observam-se ainda duas bombas sigmamotor no topo da prateleira da mesa de suporte. CEC: Profissão, história e atividades História da profissão o O nascimento da profissão de perfusionista e o seu desenvolvimento subsequente foi muito semelhante em todos os países. Nos seus primórdios, a perfusão era ministrada por um membro da equipe cirúrgica. o Os cirurgiões que ministravam a perfusão foram, aos poucos, delegando as tarefas da perfusão aos indivíduos que os ajudavam, em geral, os auxiliares de enfermagem ou circulantes da sala de operações. o Assim constituiu-se a primeira geração de técnicos de perfusão. Estes, na maioria das vezes, não tinham grandes conhecimentos teóricos de fisiologia e patologia, mas, indiscutivelmente, tinham uma grande habilidade para manusear todos os aspectos mecânicos da circulação extracorpórea e para lidar com eventuais falhas dos equipamentos, que não eram raras. CEC: Profissão, história e atividades História da profissão o Com o objetivo de organizar rotinas de trabalho e discutir as dificuldades, alguns cirurgiões e técnicos de perfusão passaram a reunir-se, permitindo a criação de organizações ou sociedades que abrigavam os profissionais interessados em circulação extracorpórea. o Os norte-americanos foram os pioneiros, com a criação da sociedade que hoje é conhecida como American Society of Extracorporeal Technology (AmSECT). CEC: Profissão, história e atividades História da profissão o Em meados dos anos setenta, fundou-se no Brasil a Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea e Órgãos Internos Artificiais (SBCECOIA), que tinha o ambicioso objetivo de congregar todos os interessados em circulação extracorpórea, hemodiálise e órgãos artificiais. o Em 1984, SBCECOIA, por votação unânime, elegeu para a Presidência da sociedade a Perfusionista Maria Helena Leal de Souza - representando a transição da direção das mãos dos cirurgiões para os perfusionistas. o Em 1986, nas palavras da Perfusionista Maria Helena Leal de Souza: “percebemos que não teríamos a companhia dos profissionais da hemodiálise ou dos órgão artificiais e aprovamos a simplificação do nome para Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea (SBCEC), que persiste até os dias atuais”. Fonte: http://www2.camara.leg.br CEC: Profissão, história e atividades Legislação atual CEC: Profissão, história e atividades Legislação atual CEC: Profissão, história e atividades Legislação atual CEC: Profissão, história e atividades Legislação atual CEC: Profissão, história e atividades Legislação atual CEC: Profissão, história e atividades http://www.sbcec.com.br Data da publicação: 07/09/2017 Legislação atual CEC: Profissão, história e atividades Formação profissional o A primeira iniciativa de organizar um curso de formação de perfusionistas ocorreu ao final dos anos 80, no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, por iniciativa dos Dr. Volmer Bonfim e Sérgio Caminha que adaptaram o curso de uma universidade americana. o O curso recomendado pela SBCEC, nos anos 80 consistia de dois ciclos ministrados durante 1 ano. O ciclo básico era constituído por 5 disciplinas: Anatomia e Patologia, Fisiologia, Farmacologia Clínica, Microbiologia e Controle de Infecção e Introdução à Pesquisa. o O ciclo específico ou ciclo profissionalizante, era constituído por 4 disciplinas e 2 estágios. As disciplinas eram a Introdução ao Centro Cirúrgico, Bases da Cirurgia Cardíaca, Circulação Extracorpórea e Tecnologia Extracorpórea. Os estágios eram feitos no Laboratório de Análises Clínicas e na Perfusão Clínica do centro cirúrgico. CEC: Profissão, história e atividades Formação profissional o A formação do perfusionista brasileiro nos dias de hoje é baseada em um currículo meticulosamente organizado para oferecer as bases científicas que um indivíduo precisa ter para ministrar a perfusão consciente e de acordo com as necessidades particulares de cada paciente. o Essa formação acadêmica que já vigora há muitos anos nos países mais desenvolvidos, vem de encontro às necessidades da cirurgia cardíaca. Esta representa o trabalho de uma grande equipe, na qual, no centro cirúrgico, no momento da realização da operação, fica centrado nos 3 membros principais: o cirurgião, o anestesista e o perfusionista. Cada um tem que ser muito bem preparado para o exercício da sua tarefa. O resultado final depende do conjunto do trabalho desenvolvido. CEC: Profissão, história e atividades Formação profissional Espera-se que um perfusionista tenha muitas qualidades. Entretanto, quatro qualidades são essenciais: 1. Dedicação ao paciente - O perfusionista tem que se entregar completamente ao trabalho da perfusão e usar todo o seu conhecimento e habilidades para realizar o melhor trabalho possível o no ambiente e nas circunstâncias em que trabalha. Um bom trabalho apenas, não é o suficiente. O trabalho tem que ser o melhor possível - em todos os casos - para todos os pacientes: ricos, pobres, feios, bonitos, de qualquer raça, religião ou credo político. 2. Completa integração à equipe em que trabalha - O perfusionista deve sempre lembrar que o chefe da equipe de cirurgia cardíaca comanda e coordena o trabalho de todos os profissionais envolvidos na cirurgia. Espera-se do perfusionista além da integração hierárquica, um bom relacionamento e um trabalho cooperativo com todos os membros da equipe. O paciente é sempre o grande beneficiado por um trabalho organizado e desenvolvido dentro de um ambiente harmônico e colaborativo. CEC: Profissão, história e atividades Formação profissional 3. A competência profissional é talvez o primeiro e maior requisito para a admissão de um perfusionista em uma equipe de cirurgia cardíaca. O perfusionista deve estudar e manter um nível atualizado de conhecimentos, além da habilidade prática e da atuação quase por reflexos. Nenhuma outra qualidade pode substituir a competência, no trabalho do perfusionista. 4. Além dos requisitos assinalados, um comportamento pessoal e profissional bastante ético é absolutamente indispensável, seja em relação ao paciente, aos seus colegas, aos membros da equipe que integra e em relação ao pessoal do hospital em que trabalha. Esse comportamento só traz dividendos porque situa o perfusionista como um profissional zeloso, afável, ciente e cumpridor dos seus deveres e obrigações. CEC: Profissão, história e atividades Desenvolvimento tecnológico o Apesar de considerar-se que se faz uso de tecnologia de ponta para a realização da CirculaçãoExtracorpórea, estamos inseridos no contexto social, cultural, político e econômico de um país em desenvolvimento. o As dificuldades podem ser com a disponibilidade dos recursos materiais, tecnológicos e até com a compensação salarial, que não pode ser ignorada. Para citar uma das dificuldades de realizar um trabalho, chama a atenção considerar que, por vezes o exercício da perfusão ocorre dentro de um ambiente que, frequentemente é impróprio, inadequado e, às vezes, até mesmo hostil - porque a cirurgia cardíaca em um hospital geral, sempre desperta emoções ou reações adversas, tanto pelo volume de recursos que consome quanto pelo "status" que confere. De qualquer modo, a equipe de cirurgia cardíaca raramente é vista ou tratada como as equipes das demais especialidades. CEC: Profissão, história e atividades Desenvolvimento tecnológico o Quando fala-se em defasagem tecnológica, não se pode referir-se apenas aos aparelhos e máquinas. Também precisa-se lembrar o nível de sofisticação das técnicas empregadas e o nível de preparo e organização individual e coletiva dos profissionais que empregam a tecnologia. o Uma estimativa da nossa área de trabalho, a Perfusão, indica que a defasagem tecnológica oscila em torno de 10 a 20 anos. Um valor numérico exato, não tem muita importância. O mais importante é identificar a defasagem e trabalhar com o máximo empenho, no sentido de torná-la cada vez menor. CEC: Profissão, história e atividades Rotinas e protocolos de trabalho o Rotinas descrevem linhas gerais de conduta para determinados procedimentos frequentemente utilizados. As rotinas têm o objetivo de padronizar os procedimentos, facilitando a sua rápida execução por todos os membros da equipe. o Protocolos detalham cada passo de uma determinada rotina ou de um procedimento específico, orientando minuciosamente a sua aplicação. CEC: Profissão, história e atividades Rotinas e protocolos de trabalho o A experiência tem demonstrado que nas atividades em que há envolvimento e participação coletiva, como na cirurgia cardíaca, a existência de um conjunto de rotinas e protocolos, contribui para a ministração de um cuidado melhor e mais científico aos pacientes, além de assegurar a indispensável continuidade dos tratamentos habitualmente ministrados. CEC: Profissão, história e atividades Rotinas e protocolos de trabalho o A ampla integração e comunicação entre os diversos membros da equipe envolvidos nos procedimentos contribui para aprimorar a qualidade dos seus resultados. o A perfusão inclui uma série de procedimentos bem padronizados e repetitivos, além das condutas gerais, que são mais bem desempenhados, quando obedecem à uma clara e específica rotina de trabalho, previamente estabelecida. CEC: Profissão, história e atividades Rotinas e protocolos de trabalho o Os dados relativos aos pacientes, tais como a doença básica e outras associadas, a idade, o peso, a altura, o hematócrito e a operação proposta, devem ser do conhecimento do perfusionista, para o planejamento e montagem do circuito e a adequada condução do procedimento. o As rotinas para a circulação extracorpórea devem incluir o inventário das máquinas, equipamentos, aparelhos e complementos habitualmente utilizados, bem como um planejamento para a sua manutenção e reposição. CEC: Profissão, história e atividades Rotinas e protocolos de trabalho Nos dias de hoje, as administrações e as equipes têm a permanente preocupação com os custos sempre crescentes dos procedimentos terapêuticos, especialmente os procedimentos cirúrgicos de grande porte. É essencial que os perfusionistas tenham a preocupação com a economia de custos e com o melhor aproveitamento possível das verbas destinadas à prática da circulação extracorpórea. Um rígido protocolo de controle de custos e um sistema de controle de qualidade permitem a melhor avaliação da relação entre os custos e os benefícios dos procedimentos. CEC: Profissão, história e atividades Rotinas e protocolos de trabalho o A circulação extracorpórea é uma tecnologia em permanente evolução, na qual os princípios básicos se encontram bem estabelecidos. Porém, seus efeitos sobre o organismo humano ainda não estão inteiramente esclarecidos, bem como ainda são especulativos diversos mecanismos das reações do organismo à circulação extracorpórea. o A contínua melhora dos resultados obtidos com o tratamento cirúrgico das doenças cardiovasculares depende do diagnóstico completo, da correção precisa das lesões existentes e do minucioso planejamento e condução da perfusão e da proteção do miocárdio. CEC: Profissão, história e atividades O serviço de Cirurgia Cardíaca o O tratamento cirúrgico das doenças cardiovasculares em todas as suas fases, pré-operatória, intra e pós-operatória envolve a participação integrada e harmônica de diversos serviços, laboratórios e especialistas, constituindo uma equipe multidisciplinar. o O comando geral da equipe bem como o inter-relacionamento com os demais especialistas, em todas as circunstâncias, é da responsabilidade do cirurgião. CEC: Profissão, história e atividades O serviço de Cirurgia Cardíaca o Devido à natureza das técnicas cirúrgicas empregadas e à necessidade da circulação extracorpórea nos centros cirúrgicos dos hospitais, existem salas de operações especificamente destinadas à cirurgia cardíaca, de maior complexidade que aquelas destinadas aos procedimentos cirúrgicos gerais. o A sala de operações é planejada em integração com as demais áreas de apoio do centro cirúrgico, para facilitar a movimentação e circulação dos pacientes e do pessoal cirúrgico, isolar as áreas limpas e evitar contaminação externa. CEC: Profissão, história e atividades O serviço de Cirurgia Cardíaca o Uma sala para cirurgia cardíaca deve ser ampla, devido à necessidade de abrigar uma grande variedade de equipamentos especiais, como os aparelhos para monitorização hemodinâmica, colchão térmico e seu módulo de controle, desfibrilador, máquina coração-pulmão, e módulos de hipotermia, dentre outros, além dos equipamentos habitualmente disponíveis nas salas de operações. o A sala deve ter boa iluminação, com um foco central e focos acessórios, livremente ajustáveis e sem espelhos refletores para minimizar a produção de calor. A temperatura ambiente deve ser ajustada em 20 - 22o C e a umidade do ar deve estar em torno dos 55 a 60%. CEC: Profissão, história e atividades O serviço de Cirurgia Cardíaca o Anexa à sala de operações, existe uma sala menor, que serve à estocagem dos equipamentos e aparelhos de uso diário na cirurgia e na circulação extracorpórea. Deve haver ainda uma sala que abrigue um refrigerador, para produzir gelo, que será usado com a bomba d’água durante os procedimentos com hipotermia. o A sala pode servir ainda para a montagem preliminar da bomba coração-pulmão. CEC: Profissão, história e atividades O serviço de Cirurgia Cardíaca o Todos os preparativos da sala de operações são feitos pelo enfermeiro do centro cirúrgico e pela instrumentadora cirúrgica designada para a operação, enquanto o perfusionista prepara a máquina coração-pulmão para a circulação extracorpórea. o O preparo preliminar antecede a chegada do paciente à sala de operações, para reduzir a sua ansiedade e outros inconvenientes de uma espera prolongada e, principalmente, desnecessária. CEC: Profissão, história e atividades O serviço de Cirurgia Cardíaca o Os principais elementos que devem ser providenciados pela equipe do centro cirúrgico são: material de anestesia adequado ao paciente, cilindro de oxigênio de reserva, para emergências com a fonte de gás da circulação extracorpórea, colchão térmico sobre a mesa cirúrgica, monitor de eletrocardiograma e desfibrilador com cabos, pás, pasta eletrolítica, tele termômetro e transdutores apropriados, bisturi elétrico, caixa básica de instrumentos cirúrgicos, caixa especializada com instrumental para cirurgia do coração e dos grandes vasos, afastadores de esterno, serra elétrica para a esternotomia, bandejaspara punção ou dissecção arterial e venosa, para cateterismo vesical, para antissepsia, soro fisiológico morno, gelo para uso na perfusão e sangue, previamente testado e cruzado para o paciente, na sala de operações. CEC: Profissão, história e atividades O serviço de Cirurgia Cardíaca o Em geral, o paciente é recebido na sala de operações, pelo enfermeiro da sala que confere a sua identificação, demarcação, jejum, termos de consentimento, prontuário médico e o mapa operatório. o Imediatamente após, são instalados os eletrodos para a monitorização do eletrocardiograma, enquanto uma veia periférica é puncionada e a anestesia é induzida pelo anestesista. Todos os demais preparativos, de um modo geral, são feitos com o paciente já anestesiado, exceto quando circunstâncias especiais recomendam o contrário. CEC: Profissão, história e atividades Possibilidades terapêuticas com Circulação Extracorpórea o Na medida em que a perfusão se tornou uma tecnologia rotineira e segura na vida hospitalar, seu uso foi estendido a outras indicações, além da correção de lesões intracardíacas e dos grandes vasos torácicos. Usa-se, com alguma frequência, a circulação extracorpórea convencional ou alguma de suas variantes, em diversas outras áreas da cirurgia, como por exemplo: CEC: Profissão, história e atividades Possibilidades terapêuticas com Circulação Extracorpórea o Neurocirurgia - Para a ressecção de grandes aneurismas das artérias intracranianas, correção de malformações arteriovenosas e remoção de certos tumores cerebrais, em um campo operatório exangue, pela utilização da parada circulatória total hipotérmica; o Cirurgia de tumores renais com invasão de veia cava inferior, com técnicas semelhantes às utilizadas em neurocirurgia; o Cirurgias de transplante de fígado; CEC: Profissão, história e atividades Possibilidades terapêuticas com Circulação Extracorpórea o Em determinadas patologias pulmonares reversíveis, que cursam com grave comprometimento do parênquima pulmonar e impedem as trocas gasosas eficazes, utiliza-se a assistência ventilatória prolongada com oxigenadores de membrana, que pode durar até vários dias; o Em casos onde após a cirurgia da lesão cardíaca, a função contrátil do coração não se recupera adequadamente, a perfusão pode ser continuada, como uma forma de suporte circulatório, podendo também se prolongar, conforme as necessidades individuais; CEC: Profissão, história e atividades Possibilidades terapêuticas com Circulação Extracorpórea o Como método exclusivo de assistência circulatória, para falência de um ou de ambos os ventrículos, em pacientes não operados, candidatos a cirurgia imediata ou à espera de doadores para transplantes; o Como adjunto de suporte circulatório na sala de hemodinâmica, para determinados casos de angioplastia coronária, em que a cirurgia é contraindicada; o Como veículo de concentrações elevadas de drogas quimioterápicas ou para produzir hipertermia regional, em segmentos específicos do organismo, geralmente as extremidades, no tratamento de determinados tipos de câncer, constituindo as técnicas de perfusão regional; CEC: Profissão, história e atividades Possibilidades terapêuticas com Circulação Extracorpórea o Nos países de clima frio da Europa e da América do Norte, para o reaquecimento lento, com suporte circulatório de pacientes tornados hipotérmicos pela exposição acidental ao frio ambiente; o Nas unidades de emergência para a ressuscitação de pacientes vitimados por certos envenenamentos, choque cardiogênico refratário ou parada cardiorrespiratória de diversas etiologias. CEC: Profissão, história e atividades Possibilidades terapêuticas com Circulação Extracorpórea o O espectro de aplicação das técnicas de circulação extracorpórea, tem aumentado significativamente, ao longo dos anos. O desenvolvimento de novos materiais e equipamentos e, principalmente, novas aplicações tem mantido essa tecnologia em evolução ininterrupta, desde a sua introdução o que permite imaginar que, com toda probabilidade, os seus limites ainda não estão definidos. o É cada vez mais intensa a busca das equipes de cirurgia cardíaca para a utilização da tecnologia extracorpórea em aplicações cirúrgicas não cardíacas, em aplicações clínicas ou como suporte para remoção de CO2, suporte circulatório temporário ou como medida de ressuscitação de pacientes, intoxicações e outras emergências.
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