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Rios: Formação e Classificação

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AULA 05
ENGENHARIA CIVIL
10º PERÍODO
1
Rio é um curso de água que corre naturalmente, usualmente de água doce,
que flui por gravidade em direção a um oceano, um lago, um mar, ou um
outro rio.
Esses cursos de água se formam a partir da chuva, que é absorvida pelo
solo até atingir áreas impermeáveis no subsolo onde se acumula,
constituindo o que chamamos de lençol freático.
Em alguns casos, um rio simplesmente flui para o solo ou seca
completamente antes de chegar a um outro corpo d'água.
Pequenos rios também podem ser chamados por outros nomes, incluindo
córrego, canal, riacho, arroio, riachuelo ou ribeira.
2
Os rios são os principais agentes geológicos que atuam na superfície da 
Terra. À medida que erodem o substrato rochoso, transportam e depositam 
areia, cascalho e lama. Eles erodem as montanhas, levam os produto do 
intemperismo até os oceanos e acumulam, nos depósitos de barras fluviais e 
planícies de inundação ao longo do caminho, bilhões de toneladas de 
sedimentos. Nas suas desembocaduras, na borda dos continentes, eles 
descarregam quantidades ainda maiores de sedimentos, construindo novos 
terrenos mar adentro.
3
A classificação dos rios se dá pelo escoamento de água, pois irá influenciar na 
quantidade de água que os rios se formam. Se classificam em 3 tipos:
 Perenes: recebem esse nome uma vez que permanecem durante todas as estações do
ano, sendo possível encontrar sempre água em seu curso. A maioria dos rios do planeta
estão nessa categoria.
 Efêmeros: são aqueles em que somente existem em épocas de alta pluviosidade,
sendo formados pelas águas que escoam do solo. Na época das secas, toda água é
evaporada, fazendo com que desapareça o curso de água.
 Intermitentes: são aqueles que em algum momento sofrem com a seca das estações.
Assim, eles existem em épocas chuvosas e quase desaparecem (seca ou congelamento
de seus leitos) decorrente da baixa pluviosidade. O lençol freático não consegue
alimentá-lo devido ao seu baixo nível.
4
 Corrente: qualquer corpo de água que flui, ou seja, é o fluxo de água influenciada 
pela gravidade, movendo-se numa declividade do terreno. para qualquer corpo de 
água, grande ou pequeno, que flui sobre a superfície continental,
 Curso d’água: canais de uma rede de drenagem, que podem ser grandes (rios) 
ou pequenos (arroios).
 Rio: são os principais ramos de um grande sistema de correntes.
“Os arroios e rios levam de volta para o mar grande parte do volume da água da 
chuva que se precipita nos continentes, como também grande parte dos sedimentos 
produzidos pela erosão da superfície.”
5
6
O curso do rio se divide em 3 partes: 
 Curso superior – alta declividade e altas 
velocidades, sedimentos bem graduados 
e forte tendência erosiva - vale encaixado 
e leito retilíneo, variação de descargas, 
intenso transporte de detritos.
 Curso médio – declividades médias e 
velocidades menores, moderada 
sinuosidade, escavação de margens, 
maiores vazões, presença de níveis de 
base, intensidade menor de chuvas e 
presença de área de transferência de 
sedimentos.
 Curso inferior – baixa declividade e 
baixa velocidade, ação erosiva limitada.
Vale fluvial é a designação dada ao corredor ou depressão longitudinal, de tamanho 
e formas variadas, ocupado pelo curso de água.
A formação e o desenvolvimento dos vales fluviais 
se resultam de 3 interferência naturais:
1. Escavamento do leito ou aprofundamento do 
talvegue;
1. Alargamento das vertentes;
2. Aumento da extensão dos vales;
7
Também chamado de aprofundamento de
talvegues, se relaciona com os vários processos
ligados com a dinâmica fluvial, responsáveis pela
erosão, transporte e sedimentação ao longo do
curso de água que são interdependentes dentro
de relações constantemente mutáveis do fluxo e
da carga existente.
8
Está relacionado com a atuação dos processos de formação das vertentes em íntima
conexão com os processos fluviais atuantes no canal, cuja localização funciona como
nível de base. Resulta, principalmente, da atuação dos seguintes processos:
a) erosão lateral: remove o material da base das vertentes ocasionando escavações na
base e promovendo o desmoronamento de materiais até o rio. A corrente promove a
erosão e alarga as margens, depositando e removendo o material.
b) escoamento pluvial sobre as encostas: remove grande quantidade de detritos,
ocasionando o rebaixamento e ampliação das vertentes.
c) formação de sulcos (depressão) e ravinas nas vertentes: relacionada com a ação
das enxurradas, torna visível a intensidade do fenômeno denudacional1.
d) intemperismo e os movimentos de massa: intemperismo é responsável pelo
processo natural de decomposição ou desintegração de rochas e solos e seus
minerais constituintes, cujos detritos são removidos pelos movimentos de massa,
reconhecidos como modeladores da superfície terrestre.
1 Denudação: remoção da superfície de uma região por efeito erosivo.
9
Erosão por Ravinamento
10
Pode ocorrer de três maneiras:
a) erosão regressiva, processo significativo para os pequenos vales. A velocidade 
das águas se torna mais fraca, não podendo vencer a resistência das rochas.
b) aumento da extensão das curvas meândricas (sinuosas); 
c) prolongamento das desembocaduras devido ao entulhamento dos lagos
ou movimentos eustáticos dos oceanos.
11
A classificação de acordo com o controle
estrutural está relacionada com os tipos de
estruturas geológicas que controlaram a sua
evolução. Tipos básicos de vales de acordo
com o perfil transversal:
(1) vales em garganta; 
(2) vale em V; 
(3) vale em mangedoura; 
(4) vales assimétrico; 
(5) vale com terraços fluviais; 
(6) vale em U;
12
Apresentam largura estreita e entalhes 
(corte) profundos, com vertentes quase 
verticais. Sua forma mais específica é 
encontrada em áreas de rochas resistentes, 
podendo apresentar até centenas de 
metros de profundidade, quando a 
amplitude altimétrica é elevada.
13
Possuem as vertentes íngremes e ainda 
pouco modeladas pela erosão. 
Indicam uma relação equilibrada entre o 
entalhamento (corte) e o alargamento. 
Geralmente, são esculpidos em material 
homogêneo e as vertentes são simétricas.
14
Quando o entalhamento diminui, aproximando-se de zero, há um alargamento cada
vez maior do fundo do vale, através da expansão da planície de inundação. Os
limites com as vertentes são sempre nítidos e o perfil transversal, em seu conjunto, é
variável, de acordo com a inclinação das vertentes.
15
São superfícies planas ou levemente 
inclinadas formando as margens um rio, 
resultantes de variações climáticas ou do 
nível das águas através dos tempos. A 
sucessão de fases de acumulação e de 
entalhamento pode originar, nas bordas do 
vale, o surgimento de vários degraus com 
sedimentos correlativos de tais fases.
16
Este tipo de vale é comum nas áreas com estruturas monoclinais e dobradas e nas
regiões de canais meândricos encaixados, quando se verifica o deslocamento e a
ampliação das curvas dos meandros.
“Relevo monoclinal, forma topográfica assimétrica,
composta de um talude em inclinação oblíqua
e outro flanco de inclinação suave.”
17
São elaborados por uma sucessão de fases 
fluviais e glaciárias, principalmente em 
rochas resistentes. As paredes das 
vertentes são muito íngremes, quase 
verticais e retilíneas e o fundo do vale 
geralmente é amplo e plano. 
18
A água de todos os rios, grandes e pequenos, move-se de acordo com certas
características básicas da dinâmica de fluidos. Podemos ilustrar dois tipos de
escoamento de fluidos usando linhas de movimento chamadas de linhas de corrente
(fluxo laminar e fluxo turbulento).
Os fluxos dependem de 3 fatores:
 1. Sua velocidade (taxa de movimento)
 2. Sua geometria (principalmente sua profundidade)
 3. Sua viscosidade, que é uma medida da resistência ao movimento de um fluido. 
Quanto mais viscoso (espesso) é um fluido, maior será a sua resistência ao fluxo.
19
Os rios variam de acordocom sua capacidade de causar a erosão, podendo
carregar grãos de areia e outros sedimentos.
Os fluxos laminares da água podem levantar e carregar somente as partículas
menores, mais leves, de tamanho argila.
Os fluxos turbulentos, dependendo de suas velocidades, podem mover partículas
que variam desde o tamanho argila até seixo (fragmento de rocha) e calhau.
À medida que a turbulência levanta as partículas do leito do rio, o fluxo carrega-as
para jusante. A turbulência também faz as partículas grandes rolarem ou
deslizarem sobre o leito.
20
21
 Quanto mais rápida a corrente, maiores as partículas carregadas como
carga de suspensão ou de fundo.
 À medida que a corrente aumenta sua velocidade e as partículas mais
grossas são suspensas, consequentemente, a carga de suspensão aumenta
(cresce).
 Ao mesmo tempo, mais material do fundo estará em movimento, e a carga
de fundo também aumenta.
 Quanto maior o volume de um fluxo, maior a carga de sedimento (carga
de suspensão e de fundo) capaz de ser transportada.
 A capacidade de um fluxo é definida pelo total de carga.
22
A velocidade e o volume de um fluxo afetam a competência e a capacidade
de um rio.
À medida que a velocidade da corrente aumenta, as partículas de
sedimentos na carga de fundo começam a se mover por um terceiro
processo, conhecido como saltação - um movimento de saltos intermitentes
na superfície do leito da corrente.
Quanto maiores os grãos, mais tempo eles tendem a permanecer no leito
antes de serem levantados.
Em todo o mundo, os rios transportam, anualmente, cerca de 25 bilhões de
toneladas de sedimentos e, além disso, 2 a 4 bilhões de toneladas de
material dissolvido.
23
24
Para estudar como um rio em particular transporta os sedimentos, os engenheiros 
hidráulicos e os geólogos medem a relação entre o tamanho das partículas e a força 
que o fluxo exerce sobre elas nas cargas de suspensão e de fundo. 
Essa relação possibilita o cálculo de quanto sedimento um fluxo particular pode 
mover e a rapidez da movimentação. 
Essa informação permite-lhes planejar barragens e pontes ou estimar a rapidez com 
que os reservatórios artificiais, represados por diques, serão preenchidos com 
sedimentos. 
25
A relação entre a velocidade da corrente e a erosão e decantação de partículas de
tamanhos diferentes. A área azul representa as velocidades em que as partículas são
erodidas do leito do rio; a área cinza, as velocidades com que as partículas podem ser
erodidas ou decantadas; e a área marrom, as velocidades em que as partículas
decantam-se no leito. 26
Quando os grãos de areia depositados num leito de rio – transportados por saltação,
eles tendem a formar dunas e ondulações com estratificação.
 Dunas: são cristas alongadas de areia, que podem ter muitos metros de altura em
rios grandes.
Marcas onduladas: são dunas muito pequenas – com altura variando desde menos
de um centímetro até alguns centímetros – cuja dimensão mais longa é
posicionada, geralmente, em ângulo reto em relação à corrente.
À medida que uma corrente move os grãos de areia por saltação, eles são erodidos
da face montante das marcas onduladas e das dunas e depositados na parte a
jusante.
27
O fluxo de um rio pela sua vazão ou descarga -
o volume de água que passa num dado ponto e 
num dado momento à medida que flui por um 
canal de uma certa largura e profundidade. 
A vazão fluvial é comumente medida em 
metros cúbicos por segundo (m³/s). A vazão 
em pequenos rios pode variar desde cerca de 
0,25 a 300 m3/s.
28
À medida que um canal fluvial abre seu caminho no fundo de um vale ele pode
correr reto em alguns trechos e assumir uma trajetória tortuosa e irregular em
outros, algumas vezes, divide-se em múltiplos canais.
Além de canais retos, os outros dois tipos de padrões de canais são o entrelaçado e
o meandrante.
29
Um canal fluvial migrando sobre o fundo de um vale cria uma planície de
inundação. À medida que a água da cheia alaga a planície de inundação sua
velocidade diminui e a corrente perde sua capacidade de carregar sedimento.
Sucessivas inundações formam diques naturais, ou seja, cristas de material grosso
que confinam o rio dentro de suas margens nos intervalos entre as inundações,
mesmo quando o nível da água está alto.
30
Em locais onde os diques naturais 
alcançaram uma altura de muitos 
metros, e o rio preenche quase todo o 
canal, o nível da planície de 
inundação fica abaixo daquele do rio.
31
Na imensa maioria das planícies de inundação, os canais seguem formas de curvas e
laços chamados de meandros.
Os meandros são comuns em rios que fluem em declives suaves de planícies ou terras
baixas, onde os canais tipicamente cortam sedimentos inconsolidados - areia fina, silte
ou argila - ou substrato rochoso facilmente erodível.
32
33
É o rio em que o canal se divide em uma rede entrecruzada de canais, os quais se
reencontram num padrão parecido com tranças de cabelo.
Os rios entrelaçados são encontrados em muitos cenários, desde vales com amplas
terras baixas até largos vales preenchidos com sedimentos originados por abatimentos
de blocos próximos às cordilheiras montanhosas.
O entrelaçamento tende a se formar em rios com grande variação no volume do fluxo
combinada com uma grande carga sedimentar e margens facilmente erodíveis.
34
35
Os cursos de grandes e pequenos rios revela 
um padrão de conexões chamado de rede de 
drenagem.
Toda elevação entre dois rios, quer meça 
poucos metros o milhares, forma um divisor de 
águas - uma crista ou terreno alto de onde 
toda a água da chuva escoa, para um ou outro 
lado.
A bacia hidrográfica é uma área do terreno 
limitada por divisores que vertem toda a sua 
água para a rede de rios que a drenam. 
36
37
BOA NOITE.
OBRIGADO!
38
	rios
	conceitos
	rios
	Classificação dos rios
	Outros conceitos
	Número do slide 6
	Vale fluvial
	Escavamento do leito
	Alargamento das vertentes
	Número do slide 10
	Aumento da extensão dos vales
	CLASSIFICAÇÃO DOS VALES
	 Vales em garganta 
	 Perfil de forma de V 
	Vales de mangedoura
	Vales em terraços fluviais 
	Vales assimétricos
	Vales com perfil em U
	ESCOAMENTO DOS RIOS
	Erosão e transporte de sedimentos
	Fluxo laminar e fluxo turbulento
	Erosão e transporte de sedimentos
	Erosão e transporte de sedimentos
	Número do slide 24
	Erosão e transporte de sedimentos
	Número do slide 26
	Formas de leito
	vazão
	Padrão de canais	
	Planície de inundação
	Número do slide 31
	Canal meandrante
	Número do slide 33
	Canal entrelaçado
	Número do slide 35
	rede de drenagem
	Número do slide 37
	Número do slide 38

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