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SLIDE 2 ANA ALICE

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Unidade II
EDUCAÇÃO DE JOVENS E 
ADULTOS: FUNDAMENTOS E 
METODOLOGIA
Profa. Dra. Maria Ephigênia A. C. Nogueira
Objetivos
 Fundamentos da educação de jovens 
e adultos.
 Metodologia da educação de jovens 
e adultos.
 Língua portuguesa e alfabetização.g p g ç
 Matemática.
 Estudos da sociedade e da natureza.
Fundamentos da EJA
Identidade
 Campanhas de alfabetização – aparato 
teórico reduzido e ausência de 
instituições encarregadas pela 
produção de conhecimento de 
práticas pedagógicas.
Paulo Freire
 Movimento de Educação Popular. 
 Experiências formais de escolarização 
de jovens e adultos; campanhasde jovens e adultos; campanhas 
de alfabetização.
Clientela
Campo complexo de análise:
 Desigualdade socioeconômica.
 Mudança de qualidade de vida.
 Formação de cidadãos autônomos 
e críticose críticos.
Fundamentos e metodologia
Andragogia
 Conceitos de desenvolvimento e de 
aprendizagem e sua progressão.
 Organização das atividades – situações 
de aprendizagem – projetos.p g p j
 Papel do professor.
Desenvolvimento e aprendizagem 
de jovens e adultos
 Abordagem sócio-histórica de Vygotsky.
 Relação entre desenvolvimento e 
aprendizagem.
 Papel das funções psicológicas 
superiores.p
 Relação mediada por instrumentos 
e signos.
Abordagem sócio-histórica
Mecanismos psicológicos mais 
sofisticados:
 Não são inatos.
 Origem e desenvolvimento num 
contexto sócio-histórico.
O ser humano desde que nasce:
 Interação em seu grupo social.
 Em determinada cultura.
Interação
 Carregada de instrumentos e signos.
 Instrumentos: sua função é mediar a 
ação social do homem com o meio e o 
controle de suas ações.
 Signos: símbolos, representações; são g , p ç ;
instrumentos psicológicos.
 Apropriação – processo de 
internalização.
Abordagem sócio-histórica
 O homem constrói cultura.
 Cria instrumentos e signos sobre a 
natureza e sobre si mesmo.
 Desenvolvimento das funções 
tipicamente humanas – processo de p p
interação do indivíduo com o 
meio social e histórico.
 Por meio de sistemas simbólicos 
construídos.
Abordagem sócio-histórica
 Mediadores: sistemas simbólicos 
construídos pelo homem.
Processo de mediação:
 Maneira pela qual o homem se aproxima 
da cultura e do ambiente social 
e os transforma.
Abordagem sócio-histórica
 Aprendizagem: interações com o meio 
social, histórico e físico.
 Interações: permitem o desenvolvimento 
de processos internos de construção 
de conhecimento.
 Diferentes contextos sociais e interações 
são fatores que possibilitam processos 
diferenciados de aprendizagem, 
conhecimento e formas de 
pensar a realidade.
Abordagem sócio-histórica
 Aprendizagem.
 Desenvolvimento.
 São processos distintos.
 Aprendizagem surge da interação 
social que organiza e internalizasocial que organiza e internaliza 
os conhecimentos adquiridos.
 Desenvolvimento é puxado pela 
aprendizagem.
Abordagem sócio-histórica
 O desenvolvimento cognitivo é fruto 
da aprendizagem.
 O processo de interação é condição 
básica para o funcionamento 
da sociedade.
Palacios – o desenvolvimento psicológico: 
 Fase adulta: etapa de mudanças e 
processos de adaptação – níveis que 
não são fechados e estáveis.
 Fatores: etapa da vida história de Fatores: etapa da vida, história de 
vida de cada um e ambiente sócio-
histórico e cultural.
Abordagem sócio-histórica
Idade adulta: continuidade no 
desenvolvimento psicológico devido às 
situações de aprendizagem.
 Experiências vividas.
 Circunstâncias culturais.
Desenvolvimento: fruto da aprendizagem 
que se dá num processo de interação do 
indivíduo com seu contexto social.
 Maturação.
E l i ã Escolarização.
Abordagem sócio-histórica
Conhecimento do indivíduo
 Construído por meio de processos de 
interação em diversos contextos sociais.
 Não devido à diferenças no 
potencial cognitivo.p g
Homem
 Produto do meio.
 Cria e transforma o meio.
 Transmite e transforma cultura.
Abordagem sócio-histórica
Vygotsky e o coletivo
 Relaciona desenvolvimento e 
aprendizagem.
 Por meio da interação – instrumentos e 
signos – sociais, históricos e culturais.g ,
Saber de um grupo social
 Decorre da atividade cognitiva das 
gerações precedentes e da possibilidade 
de interação com o mundo construído. 
Interatividade
Os conceitos de aprendizagem e 
desenvolvimento são entendidos como:
a) A aprendizagem se dá por meio de 
interações no meio social, histórico e 
físico e influencia o desenvolvimento.
b) O desenvolvimento é universal.
c) A aprendizagem ocorre a partir do 
desenvolvimento.
d) Aprendizagem e desenvolvimento são 
processos distintosprocessos distintos.
e) A mediação só existe após o 
desenvolvimento.
Metodologia da EJA
Processo educativo de jovens e adultos
Qualidade da interação proporcionada 
pela escola:
 Conteúdos e meio escolar.
 Relação professor x aluno Relação professor x aluno.
 Relação aluno x aluno.
Educar na diversidade
Desafio
Ingredientes:
 Desenvolvimento de atividades 
significativas.
 Atividades motivadoras e funcionais Atividades motivadoras e funcionais.
 Trabalhos em grupo.
 Avaliações formativas e personalizadas.
Processo educativo
Diferenças na sala de aula não influenciam:
 desenvolvimento e aquisição da 
linguagem escrita;
 formação de produtores e leitores 
de textos.
Diferenças promovem:
 trabalho pedagógico significativo e 
enriquecedor de projetos educativos.
Andragogia
 O desenvolvimento humano se dá ao 
longo da vida – estudo de todo o 
ciclo da vida.
 Ocorrem mudanças significativas na 
idade adulta e essas mudanças estão 
relacionadas aos problemas e 
situações existenciais.
 Estudos alargam o âmbito do 
desenvolvimento, considerando 
o adulto como ser em desenvolvimento 
da aprendizagem.
Andragogia
Para Formosinho (2009):
 estudos acentuam a importância das 
condições sociais, culturais e 
profissionais para o desenvolvimento 
e aprendizagem do adulto;
 os estudos colocam uma ênfase forte 
nas determinantes externas do 
desenvolvimento adulto.
Andragogia
Ferreira (1991) apud Formosinho (2009, 
p.257) aponta 3 características para 
essa concepção:
1. natureza relativista do conhecimento;
2. aceitação da contradição como parteç ç p
da realidade;
3. abordagem integrativa do pensamento.
 Ciclo da vida = sabedoria que é um misto 
de conhecimento factual e processual, 
aliado a um contextoaliado a um contexto.
Andragogia
ÉÉ um processo: 
 Longo.
 Multidirecional.
 Multidimensional.
 Factual.
 Processual.
 Contextual.
Portanto:
R fl i Reflexivo.
Escolarização e desenvolvimento 
cognitivo
Diferentes posturas teóricas:
1. Grupo de pesquisadores relaciona 
desenvolvimento e aprendizagem e 
defende a escolarização formal como 
condição necessária para o 
desenvolvimento de formas mais 
elaboradas de pensamento.
Conclusão:
 Os que não tiveram acesso à escola são 
inferiores intelectualmente.
Escolarização e desenvolvimento 
cognitivo
2. O desenvolvimento é que determina a 
aprendizagem, e o desenvolvimento 
cognitivo é universal e nada tem a ver 
com a escolarização formal.
3. Defende que a alfabetização é condição 
para o desenvolvimento do pensamento 
lógico-formal e abstrato.
 MITO: alfabetização como diferencial 
entre os indivíduos e que o grupo 
iletrado seria deficitário no 
desenvolvimento de formas mais 
elaboradas de pensamento.
Escolarização e desenvolvimento 
cognitivo
4. A aquisição da leitura e da escrita 
desenvolve habilidades específicas 
que não influenciam o 
desenvolvimento cognitivo.
Luria
 Pesquisa para saber a influência da 
mudança social e tecnológica no 
processo de pensamento em adultos:
1. Indivíduos sem instrução utilizavam 
categorias abstratas de pensamento.g p
2. Resolviam tarefas segundo experiências 
de vida e relações vividas no trabalho.
Escolarização e desenvolvimento 
cognitivo
Conclusão:
 O processo de escolarização, 
exclusivamente,não determinou 
mudanças nos conteúdos e formas de 
pensamento dos adultos da pesquisa.
Tolchinsky:
 A escrita possibilita que se constitua 
fatores e condições do desenvolvimento 
cognitivo = usos e funções sociais 
dos textos.
Escolarização e desenvolvimento 
cognitivo
Oliveira:
 Papel da escola – indivíduo aprende a 
pensar sobre o próprio conhecimento e 
relacioná-lo com o conhecimento 
descontextualizado e independente de 
sua vida cotidiana.
Kleiman:
 Letramento – análise da prática 
social da escrita.
Letramento
ÉÉ:
 um conjunto de práticas sociais que a 
escrita possibilita, enquanto tecnologia e 
sistema simbólico, para atingir objetivos 
específicos e em contextos singulares. 
Concepções de letramento:
 Modelo autônomo 
 Escrita como produto completo 
em si mesmo.
M d l id ló i Modelo ideológico
 Concebe a escrita, seus usos sociais e 
as práticas que possibilita –
significados contextualizados.
Alfabetização
Alfabetizado é:
 aquele que aprendeu a ler e escrever, 
mas não se apropriou da leitura e da 
escrita (Soares,1998).
Alfabetização e escolarização são ç ç
práticas de letramento:
 Importância no processo de interação 
com o contexto social.
 Fatores do desenvolvimento, da 
aprendizagem e do letramentoaprendizagem e do letramento.
Interatividade
Sobre os efeitos da escolarização/ 
alfabetização no processo de 
desenvolvimento cognitivo, apontamos:
a) A escolarização formal como condição 
necessária para o desenvolvimento. 
b) O desenvolvimento cognitivo é universal. 
c) O desenvolvimento do pensamento 
lógico-formal e abstrato se dá pela 
escolarização.
d) Desenvolve habilidades específicas 
que não influenciam o 
desenvolvimento cognitivo.
e) Exclusivamente, não determinou 
mudanças nos conteúdos e formas 
de pensamento dos adultos.
Projetos
Organização de atividades em projetos:
 Trabalho significativo e participativo.
Conceito:
 Maneira de organizar as tarefas.
 Articular situações-problema.
 Forma de trabalhar o conhecimento da 
realidade.
Como são organizados?
 Áreas do conhecimento temas Áreas do conhecimento, temas, 
conceitos, áreas de experiência. 
Projetos
Características dos conteúdos:
 Aparecem em toda sua complexidade.
 Integram diversas perspectivas, 
intenções e finalidades.
 Permitem o manejo de informações j ç
de diferentes fontes e diferentes 
meios de expressão.
 Não incluem todas as disciplinas.
 Incluem linguagem oral e escrita, meio 
natural e social e expressão artística.natural e social e expressão artística.
 Há o desenvolvimento de diferentes 
projetos ao mesmo tempo.
 Há o desenvolvimento de conteúdos em 
aulas e de projetos com a classe.
Projetos
Conclusões: reflexão
 É o tema que define: duração, 
organização.
 Traços que os diferenciam em relação 
a outra proposta globalizadora: p p g
protagonismo dos alunos, 
espontaneidade, situações em que os 
alunos devem tomar decisões.
 Participação dos alunos na decisão e 
realização de todo o projeto.ç p j
 Envolve atividades diferenciadas como:
 recolher informações, elaborar 
material, envolver familiares.
Temas, áreas do 
conhecimento, conceitos
 Escolha: alunos, professor ou escola.
 Roteiro das tarefas:
1. Desenvolvimento do projeto: permite o 
acúmulo de informações.
2 Exposição das tarefas ao longo do2. Exposição das tarefas ao longo do 
trabalho – registro.
3. Finalização – registros – portfólio e 
apresentações para a comunidade.
Papel do professor
É É de fundamental importância para 
garantir o aprendizado.
 Clareza do que é ensinar e do que é 
aprender.
 Sucesso da aprendizagem.p g
Perrenoud:
 O ofício do professor não é imutável.
 Transformações exigem o desenvolvimento
de novas competências:
1 C h t úd1. Conhecer os conteúdos a serem 
ensinados e traduzi-los em aprendizagem.
Papel do professor
2. Trabalhar a partir das representações 
dos alunos.
3. Trabalhar a partir dos erros e dos 
obstáculos à aprendizagem.
4. Construir e planejar dispositivos e p j p
sequências didáticas.
5. Envolver os alunos em atividades de 
pesquisa e projetos de conhecimento.
Papel do professor
 Definir o tipo de relação que o aluno 
vai ter com o saber.
 O sentido da experiência.
 O sentido do trabalho escolar.
 Permitir que o aluno visualize o Permitir que o aluno visualize o 
progresso de sua aprendizagem:
 Conceber e administrar situações de 
aprendizagem ao nível e possibilidades 
dos alunos.
Papel do professor
 Adquirir visão longitudinal dos 
objetivos do ensino.
 Estabelecer laços com as teorias.
 Observar e avaliar os alunos em 
situação de aprendizagem.ç p g
 Fazer balanços periódicos de 
competências e tomar decisões de 
progressão de aprendizagem.
Pessoas jovens e adultas
 A concepção de aprendizagem é a de 
que os adultos não alfabetizados e 
pouco escolarizados são capazes
de aprender e têm potencial para 
se desenvolverem cognitivamente.
 São indivíduos ativos e cognoscentes, 
pois estão em interação com o mundo 
letrado ao seu redor.
Metodologia da língua portuguesa
 Prática oral da linguagem escrita –
propiciada pela interação com o meio 
e a função que a língua desempenha.
Durante:
 aponta a importância da aprendizagem p p p g
da escrita e da leitura e de suas funções 
e usos em contextos diversificados.
Propicia:
 o desenvolvimento cognitivo;
tid i ifi d acesso aos sentidos e significados 
sociais e culturais;
 participação crítica na sociedade letrada.
Língua Portuguesa
 Textos de uso social real.
 Prática social e cultural.
 Uso social da leitura e escrita.
Romper a dicotomia:
é Técnicas de leitura e escrita.
 Formas mecânicas de ler e escrever.
Metodologia de alfabetização
 Qual o conhecimento sobre o sistema de 
escrita dos jovens e adultos?
Ferreiro e outros:
 têm uma concepção do sistema 
de escrita;;
 há mais semelhanças do que diferenças 
com as concepções infantis;
 sabem o que é escrever e que se 
utilizam letras;
b há d i d d d sabem que há grande variedade de 
letras para escrever;
Metodologia de alfabetização
 há uma quantidade mínima de letras 
para que algo esteja escrito.
Escrita pré-silábica:
 Não há controle sobre o número 
de letras.
 Não há preocupação com quais 
letras usar.
 Não há preocupação com a 
quantidade de letras.
P d t it fi Pode apresentar escrita fixa.
Escrita silábica
 Há a presença de escritas diferenciadas.
 As palavras escritas podem se 
diferenciar de acordo com as 
características dos objetos.
 Há diferenciação na quantidade, na ç q ,
ordem ou variedade de letras.
 Aos poucos há a relação entre a palavra 
falada e a escrita.
 Substantivos e verbos precisam ser 
escritos e os artigos nãoescritos e os artigos não.
Escrita silábica
 Para cada emissão sonora, é escrita uma 
letra sem valor sonoro convencional.
 Emissão com valor sonoro convencional.
 Não aceita letras iguais.
 Não aceita palavras diferentes escritas Não aceita palavras diferentes escritas 
da mesma maneira.
 Não aceita a escrita de palavra 
monossílaba.
 Não aceita a escrita de palavras usando 
t l tsomente uma letra.
 O plural é resolvido escrevendo a palavra 
tantas vezes quanto de repete. 
Nome próprio
 Escrita estável e ortográfica que está 
sempre presente e faz com que as 
hipóteses sejam repensadas.
 É um texto.
Escrita silábica-alfabética
 Avanço no sentido de acrescentar 
letras à escrita silábica.
 Apresentam algumas sílabas completas.
 Podem ou não ter valor sonoro 
convencional.
 Podem ou não usar as letras corretas 
das palavras para escrever.
 Há a discussão do que se escreve e 
como se escreve.
M it h i t d li Muitos conhecimentos da linguagem 
oral são levados para a escrita.
Escrita silábica-alfabética
Escrita silábica-alfabética
Escrita alfabética
 Escreve a palavra com as sílabas 
completas = consoante e vogal.
 Não há ainda compreensão e 
conhecimento da escrita ortográfica.
 Já compreendeu o sistemaalfabético da p
linguagem escrita.
 Escrita ortográfica.
 Outro processo de construção.
Interatividade
O processo de construção do sistema de 
representação da linguagem escrita é uma 
conquista cognitiva e se dá por meio de 
avanços e retrocessos:
a) Caracterizados pelas hipóteses. 
b) Das hipóteses e compreensões do que é 
ler e escrever e para que servem.
c) É um caminho universal percorrido 
linearmente.
d) Só apresentam retrocessos os indecisosd) Só apresentam retrocessos os indecisos.
e) Os avanços são realizados depois de 
muitos retrocessos.
Leitura
 Ler para compreender e fazer sentido na 
vida do aluno.
Há várias hipóteses sobre a aprendizagem 
da leitura:
 Já sabem o que se pode e o que q p q
não se pode ler.
 Conhecem os diferentes portadores 
de textos.
 Já conhecem o que se lê no jornal, na 
carta e num livro de contos de fadascarta e num livro de contos de fadas.
Leitura
 A interpretação de textos acompanhados 
de imagem é feita a partir do que se vê 
representado na imagem e não no texto 
abaixo da imagem.
Maneiras de leitura antes da compreensão 
do texto pela decifração
 Leitura por indicadores textuais:
 Ilustração que permite previsões do 
conteúdo.
 Contexto e situação em que se convida Contexto e situação em que se convida 
a ler são precisos e limitados.
Leitura
 Pode-se reconhecer e localizar palavras 
num texto previamente memorizado.
 Pode-se ler em companhia de um 
leitor experimentado.
 Escritas pré-silábicas e silábicas p
não são fixas.
 A pessoa escreve e é necessário 
perguntar o que escreveu imediatamente 
após o ato da escrita.
 A interpretação da própria escrita é A interpretação da própria escrita é 
pessoal e não fixa.
Estratégias de leitura
 Adequadas ao portador do texto 
apresentado.
 A relação entre a leitura e a decifração 
não é simples.
 Decifrar não é compreender – é um ato p
cognitivo, resultado de atividade mental 
e ativa – antecipando interpretações, 
reconhecendo significados, identificando 
dúvidas, erros e incompreensões no 
processo de leitura.
 Não se inventa o que se lê, deve-se 
compreender o que está escrito.
 Decodificação é um instrumento 
a serviço da compreensão.
Ler e escrever
Instrumentos importantes:
 Ajudam a lembrar, identificar, registrar.
 Comunicar ou nos inteirar do que 
aconteceu.
 Desfrutar e compartilhar sentimentos e Desfrutar e compartilhar sentimentos e 
emoções.
 Estudar, aprender, conhecer, aprofundar 
conhecimentos.
 Aprender como se faz as coisas. 
Ler e escrever
Construção progressiva da linguagem 
escrita:
 Uso de bons modelos de textos.
 Revisão textual.
 Leitura como busca de significado Leitura como busca de significado.
Funções da leitura:
 Ouvir e ler diversos textos literários.
 Ouvir e ler para obter informações.
 Ler textos para análise de sua estrutura Ler textos para análise de sua estrutura.
 Ler em voz alta.
 Ler para obter informações em geral.
Estratégias de leitura
 Considerar a diversidade.
 Avaliar o processo de ensino-
aprendizagem.
 Organizar os conteúdos em projetos.
 Escrever e construir o papel do revisor Escrever e construir o papel do revisor.
Observamos:
 Melhoria no nível de escrita.
 Melhoria no tipo de letra.
 Compreensão de aspectos convencionais Compreensão de aspectos convencionais 
importantes.
 Uso do léxico com maior qualidade 
e riqueza.
Matemática
 Parte da ideia de que a matemática é 
parte da cultura.
 Instrumento ou ferramenta que faz 
parte da construção da sociedade 
e é uma ciência.
 Ciência que não se reduz a aprendizagem 
de técnicas.
 O objetivo é auxiliar os alunos a 
desenvolverem o raciocínio e 
conhecimentos úteis para a vida.p
Aprendizagem da matemática
Jovens e adultos não alfabetizados:
 Possuem conhecimentos intuitivos.
 Desenvolvidos em função das 
necessidades do cotidiano.
 Realizam cálculos mentais para resolver Realizam cálculos mentais para resolver 
problemas cotidianos e imediatos.
Segundo Csik:
 Rapidez e precisão do cálculo dependem 
do trabalho exercido. 
 Do contexto social – campo e cidade –
moedas – operações mais complexas.
Matemática
 Articular conteúdos com a realidade.
 Evitar fragmentação dos fenômenos.
 Trabalho pedagógico com eixos ou 
núcleos centrais.
 Leitura interpretação e produção de Leitura, interpretação e produção de 
textos matemáticos.
Metodologia da matemática
 Desafio – organizar o ensino para auxiliar 
a compreensão e atuação na realidade.
 Valer-se do cálculo mental – já 
vivenciado pelo aluno em seu cotidiano.
 Partir dos procedimentos mentais p
intuitivos para transformar o cálculo 
mental e o cálculo por escrito.
 Passagem por meio da reflexão 
e da explicação oral das soluções 
encontradas para as questões p q
de sala de aula.
Matemática
 Conceitos matemáticos na resolução de 
situações-problema.
 Leitura, interpretação e produção de 
tabelas e gráficos.
 Reconhecimento das relações espaciais.ç p
 Análise de propriedades geométricas.
Metodologia da matemática
 Realizar por escrito o que foi exposto 
verbalmente, utilizando os 
conhecimentos matemáticos.
 Informações apresentadas que foram 
historicamente desenvolvidas e 
padronizadas pela humanidade.
 Atividades devem partir de situações 
sugeridas pelos alunos e transformadas 
em situações-problema e projetos 
envolvendo diversas disciplinas.
Estudos da sociedade e da natureza
Os blocos temáticos para os Estudos da 
Sociedade e da Natureza, conforme 
proposta do MEC e da Associação Ação 
Educativa são (BRASIL, pp. 164-166):
 O educando e o lugar de vivência.
 O corpo humano e suas necessidades.
 Cultura e diversidade cultural.
 Os seres humanos e o meio ambiente.
 Atividades produtivas e relações sociais.
 Cidadania e participação.
Interatividade
Assinale a alternativa que completa 
corretamente a afirmação a seguir.
“A metodologia da matemática deve visar à 
troca de informações, à formalização da 
escrita matemática, organizar o pensamento 
formal e desenvolver a criatividade: (...)”
a) A preocupação é ensinar as operações 
matemáticas. 
b) O aluno deve ser capaz de ler o texto 
matemático.
c) O desafio é auxiliar os alunos na 
compreensão e atuação na realidade.
d) É necessário mudar a condição social.
e) Deve-se valorizar o cálculo mental.
ATÉ A PRÓXIMA!

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