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Exercícios cirurgia

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Livro Eletrônico
Aula 00
Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo- facial p/ SESMA (Odontologia) Pós-Edital
Professor: Aline Gama
00000000000 - DEMO
Cirurgia Buco-maxilo-facial / Odontologia 
Teoria e Exercícios comentados 
Professora Aline Gama Santos ʹ Aula 00 
 
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AULA 00: Princípios cirúrgicos fundamentais, planejamento e 
técnicas cirúrgicas 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
Olá! Sejam bem-vindos ao curso de Cirurgia e traumatologia buco-
maxilo-facial (CTBMF) voltado para concurso SESMA! Sou a professora 
Aline Gama, cirurgiã-dentista e especialista em Cirurgia e Traumatologia 
Buco-maxilo-facial e em Endodontia. 
Minha história com a Cirurgia começou ainda no segundo semestre 
de graduação, quando resolvi que essa seria a especialidade que 
escolheria. Para atingir meu objetivo, desde então me dediquei às 
matérias mais relacionadas à área. Fui monitora de anatomia de cabeça 
e pescoço, farmacologia, bioquímica e da clínica de Cirurgia e 
traumatologia buco-maxilo-facial. Mas o desafio maior era passar no 
processo seletivo para admissão em um programa de Residência em 
Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial, visto que, em média cada 
programa abre de duas a três vagas anuais, em um processo seletivo 
de alta competitividade. Nesse período de dedicação ao estudo para o 
ingresso no programa, fui aprovada e convocada em 3 concursos de 
prefeituras municipais, fui professora da educação profissional pela 
secretária de educação do DF. Em 2014 entrei no Programa de Cirurgia 
Buco-maxilo-facial do Hospital de Base do Distrito Federal, e cumpri 
8640 horas de treinamento em serviço em 3 anos de Residência. Afinal 
de contas, “ maré mansa não produz bons marinheiros ”. 
Após a residência de CTBMF fui novamente aprovada em primeiro 
lugar na Residência da Secretária de Saúde do DF para o programa de 
Saúde da Família / Odontologia, aplicada pelo IADES (2017), e em 
segundo lugar na Residência Multiprofissional em Atenção Oncológica do 
HUB (2018). No entanto, optei por não prosseguir nesses programas. 
Aline Gama
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 Atualmente sou Cirurgiã-dentista, estatutária, da Secretária de 
Saúde do Distrito Federal e Cirurgiã-dentista do SESC do Distrito 
Federal. 
A cirurgia em suas diversas vertentes é um tema amplamente 
abordado em concursos públicos, visto que, os conhecimentos 
adquiridos com essa especialidade fazem parte da clínica diária mesmo 
daqueles cirurgiões-dentistas que não exercem a prática cirúrgica no seu 
dia-a-dia. Sendo assim, nesse curso pretendo abordar a Cirurgia Buco-
maxilo-facial da forma que ela é cobrada em concursos. Animados? 
Então vamos lá! 
 
 
2. 
 
O curso abordará os seguintes tópicos: 
 
Aula 00 Princípios cirúrgicos fundamentais, planejamento e 
técnicas cirúrgicas 
Aula 01 Farmacologia e Terapêutica Medicamentosa. 
Aula 02 Urgências em Odontologia: trauma dental; hemorragia; 
pericoronarite, abscessos dento- alveolares; alveolite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aline Gama
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Manobras Cirúrgicas Fundamentais 
 
As manobras cirúrgicas fundamentais consistem em 4 manobras 
(movimentos) presentes em todos os procedimentos cirúrgicos: diérese, 
exerese, hemostasia e síntese. 
 
1. DIÉRESE 
 
A diérese consiste em um conjunto de manobras que visa romper a 
integridade tecidual, penetrando no interior dos tecidos e atingindo áreas 
anatômicas de interesse. Pode ser de vários tipos: Secção, Divulsão, 
Punção, Dilatação, Serração e Incisão. 
Por definição: 
· Secção: Consiste no isolamento ou dissecção de uma estrutura anatômica, 
separada parcial ou totalmente. 
· Divulsão: Não utiliza instrumentos cortantes, e sim rombos e semi-
rombos, para o afastamento tecidual por camadas. 
 Em odontologia temos a sindesmotomia que durante as 
exodontias visa romper os ligamentos dento-gengivais, com o objetivo de 
expor o colo cirúrgico do elemento a ser extraído. 
· Punção: Trata-se de uma diérese na qual existe um instrumento 
puntiforme que penetra os tecidos ou camadas a fim de atingir uma 
cavidade, uma luz ou uma estrutura anatômica podendo injetar ou aspirar 
líquidos ou gases. Possui finalidade diagnóstica, terapêutica e estética. 
· Dilatação: Diérese na qual se realiza o aumento de uma determinada 
estrutura anatômica pré-existente ou neoformada através da ruptura de 
fibras musculares ou tecidos fibróticos. 
· Serração: Específica para o tecido ósseo. Porém não é a única, pois o 
tecido ósseo também pode sofrer punção ou secção. 
. Incisão: Diérese com instrumentos cortantes ou com bordas cortantes 
produzindo uma separação tecidual linear, uniforme e homogênea. Ondas 
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podem produzir incisões. (Ex: uso do bisturi) 
Em odontologia e nos concursos odontológicos a divulsão e incisão 
merecem atenção especial. 
 
1.1 Incisões 
 
Muitos dos procedimentos cirúrgicos orais e maxilofaciais requerem 
incisões. Quando da realização de incisões, é importante que alguns 
princípios básicos sejam lembrados. São eles: 
1) Utilizar lâminas afiadas e de tamanho adequado 
2) Realizar um movimento firme e contínuo. Movimentos repetidos e 
hesitantes aumentam a quantidade de tecido danificado no interior 
da ferida e a quantidade de sangramento. Movimentos longos e 
contínuos são preferíveis aos curtos e interrompidos 
3) As incisões devem realizadas perpendiculares à superfície 
4) As incisões devem ser relativamente amplas. 
5) Evitar estruturas anatômicas importantes. 
6) Ao realizar incisões intrabucais, deve-se buscar locais de gengiva 
inserida e de osso sadio. 
 
1.2 Retalhos Cirúrgicos 
 
É considerado um retalho cirúrgico uma porção de tecido delimitada por 
incisões. 
São princípios do retalho: 
1) O ápice do retalho nunca deverá ser maior que sua base. 
2) Em geral, a extensão de um retalho não deve ser maior que duas vezes 
a largura da base. 
3) Quando possível, deve-se incluir um suprimento sanguíneo axial na base 
do retalho. 
4) A base do retalho não deve ser excessivamente torcida ou distendida. 
5) O retalho deve ser realizado em osso sadio. 
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6) Evitar dilaceração. Deve-se realizar o retalho no tamanho ideal. 
 
1- (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB - 2014) Assinale a 
alternativa que melhor descreve a técnica básica para execução de retalhos 
cirúrgicos. 
 
A - Base mais estreita do que o bordo. 
B - Base mais larga do que o bordo. 
C - Baseda mesma dimensão do bordo. 
D - O bordo sempre deve ficar apoiado em um defeito ósseo. 
E - Não existem regras para retalhos. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto acima, em retalhos cirúrgicos em geral, a 
medida da base do retalho (x) não deve ser menor do que a medida da 
altura (y) e, preferencialmente, a dimensão do retalho deve ser x = 2y. . 
Observe a figura abaixo 
 
 
2 - (Analista MPU – CESPE – 2013) Nas cirurgias orais, os retalhos 
mucoperiosteais deverão ter a base mais estreita do que a margem 
gengival livre para que ocorra o suprimento sanguíneo do tecido descolado. 
 
Resposta: Errado 
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Comentário: Conforme visto em aula. Observe na figura abaixo um 
esquema que justifica a necessidade de a base do retalho ser mais ampla 
que o ápice 
 
 
1.2.1 Tipos de retalhos intrabucais 
 
Os retalhos intra- bucais podem ser do seguintes tipos: 
 
 Retalho em envelope 
 
 
 
 Incisão de Wassmnund 
 
 
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• Incisão de Ochsenbein - Luebke 
 
 
 
 Retalho triangular ou de Newmann 
 
 
 Retalho quadrangular ou Newmann Modificada 
 
 
 
 Incisão semilunar – Partsch 
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• Incisão de Pichler 
 
 
 
 Incisão em Y 
 
 
 
3- (Cirurgião – Dentista/ EBSERH – IBFC – 2017) Dentre os princípios 
cirúrgicos descritos na literatura, a incisão é uma manobra fundamental 
para o acesso adequado à área a ser operada. Com base nas técnicas 
de incisão, assinale a alternativa que cita o nome do acesso que é 
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realizado acima da linha muco-gengival da arcada superior e possui duas 
incisões relaxantes laterais. 
 
A- Wassmund 
B – Newnann modificada 
C – Newnann 
D – Partsch 
E – Maurel 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto na aula. Em caso de dúvida retorne as 
figuras acima. Rotineiramente essas incisões são cobradas nas questões 
de cirurgia bucomaxilofacial e em questões de periodontia cirúrgica. 
Fique atento! 
 
 
 
2. EXÉRESE 
 
Constitui na manobra cirúrgica pela qual é retirada parte ou todo 
órgão ou tecido, constando muitas vezes no objetivo da cirurgia. Podemos 
citar como exemplo as exodontias, curetagem, osteotomias, ostectomias e 
remoção de lesões. 
 
 
4 - (Analista Judiciário – FCC - 2013) A manobra cirúrgica fundamental 
que corresponde a biopsia incisional é 
 
A - diérese. 
B - divulsão. 
C - exérese. 
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D - hemostasia. 
E - síntese. 
 
Resposta: C 
Comentário: Quando falamos em remoção de tecidos ou de lesões 
completas, pensamos em exérese. 
 
5 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB - 2014) Dentre as opções 
de pinças abaixo, assinale a que apresenta um instrumento cuja função é 
a ostectomia. 
 
A - Goiva 
B - Kelly 
C - Backhauss 
D - Adson 
E - Allis 
 
Resposta: A 
 
Comentário: A pinça Goiva, também conhecida como alveolótomo, possui 
, possui lâminas cortantes na ponta ativa, que são utilizadas para remoção 
de osso ou arestas cortantes de osso. 
A pinça Kelly constitui um tipo de pinça hemostática. 
A pinça Backhauss é utilizada para fixação dos panos de campo cirúrgico. 
A pinça Adson é utilizada para a manipulação de tecidos orgânicos. 
A pinça Allis tem a função de prender e segurar vísceras, tecidos e órgãos. 
 Aqueles candidatos que estão se preparando para os exames de 
residência em cirurgia bucomaxilofacial devem ficar atento às funções dos 
instrumentais, pois é assunto de prova. 
 
 
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3. HEMOSTASIA 
 
Ato cirúrgico fundamental que visa coibir ou evitar a perda sanguínea 
ou dos elementos figurados do sangue pelos tecidos. 
 São formas de hemostasia o tamponamento, eletrocoagulação, 
pinçamento, ligadura e o uso de substâncias hemostáticas. 
 
 
6 - (Analista TRT – CESPE – 2016) O controle da hemostasia consiste 
em uma das principais medidas adotadas durante uma intervenção 
cirúrgica. A prevenção da perda excessiva de sangue enseja reparo mais 
satisfatório, melhor recuperação do paciente, além de reduzir 
significativamente o risco de infecção pós-operatória. Acerca desse 
assunto, assinale a opção correta. 
 
A - A pinça para calázio, como a pinça Kelly, é um instrumento eficiente de 
hemostasia pela apreensão de vasos mais calibrosos. 
B - As ligaduras devem ser removidas tão logo seja conquistada a 
hemostasia, a fim de se evitar uma reação tipo corpo estranho. 
C - A aplicação de instrumento de metal resfriado na luz do vaso promove 
a suspensão do sangramento como consequência da vasoconstrição. 
D - A pressão direta contínua com esponja de tecido de vinte a trinta 
segundos em vasos menores (capilares) é um método satisfatório de 
controle de sangramento. 
E - A aplicação de esponjas com heparina consiste em método eficaz de 
controle de sangramento em locais onde a cooptação de bordos seja 
impossível. 
 
Resposta: D 
Comentário: a- A pinça de para calázio possui a função de aprender 
tecidos e provocar hemostasia em tecidos, não em vasos; b-Após um vaso 
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ser corretamente ligado, não existe indicação de remoção da ligadura; c- 
para promover hemostasia utiliza-se instrumental aquecido 
(eletrocoagulação); e- a heparina é um anticoagulante, logo, não possui 
função hemostática. 
 
 
7- (Cirurgião- dentista – CETRO - 2015) Assinale a alternativa que 
apresenta o instrumento que tem a função de promover a hemostasia 
através da compressãodos vasos sanguíneos. 
 
A- Pinça Allis. 
B - Pinça Halsted 
C - Pinça Dente de Rato. 
D - Pinça de Pean. 
E - Pinça Backaus 
 
Resposta: B 
 
Comentário: Vamos aproveitar essa questão para conhecer mais alguns 
instrumentais. A pinça Halsted constitui em uma pinça hemostática. A 
pinça dente de rato é uma pinça de dissecação e serve para manipulação 
de tecidos. A pinça de Pean é utilizada como pinça para realização de 
antissepsia. 
 
4. SÍNTESE 
 
Consiste no ato cirúrgico fundamental que visa restabelecer a 
integridade tecidual orgânica através da coaptação de tecidos, camadas ou 
mesmo estruturas anatômicas, facilitando o processo de cicatrização. 
Durante a realização das suturas alguns princípios devem ser 
seguidos. São eles: 
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1) Evitar suturar com tensão dos tecidos . 
2) Passar o fio da parte móvel para a fixa. 
3) A distância que o fio passa nas bordas da feridas devem ser 
equivalentes. 
4) O nó deve ficar lateral a linha de incisão. 
5) Evitar um número de nós excessivos. 
6) Em incisões lineares, o primeiro ponto deve ser dado no meio da 
ferida. 
7) Pegar quantidade suficiente de tecido , para evitar lacerações. 
 
 
8 - (Analista de Saúde/ Correios – CESPE – 2011) Com relação às 
suturas utilizadas em cirurgia oral, especialmente em exodontias, julgue os 
itens que se seguem: 
 
Na realização de retalho com incisão relaxante (triangular), deve-se fazer, 
primeiramente, a sutura na papila mais distal (posterior), para que o 
retalho seja adequadamente reposicionado de posterior para anterior. 
 
Resposta: Errado 
Comentário: O primeiro ponto deve ser dado na papila mais mesial para 
permitir o correto posicionamento do retalho. 
 
9- (Analista de Saúde/ Correios – CESPE – 2011) Com relação às 
suturas utilizadas em cirurgia oral, especialmente em exodontias, julgue os 
itens que se seguem: 
 
 Durante a realização da sutura, o procedimento básico consiste em 
aprisionar uma quantidade mínima de tecido mucoperiósteo, para evitar 
que o fio escape do retalho, e penetrá-lo com a agulha em uma angulação 
de 60º. Esse procedimento resulta em menor traumatismo no retalho. 
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Resposta: Errado 
Comentário: Deve ser aprisionada quantidade suficiente de tecido para 
não ocasionar a laceração do retalho. 
 
10 - (Cirurgião – Dentista – AOCP – 2015) O procedimento cirúrgico 
conhecido como sutura é realizado em qual das fases cirúrgicas a seguir? 
 
A – Síntese 
B – Exérese 
C – Luxação 
D – Rotação 
E – Instrução 
 
Resposta: A 
Comentário: Questão extremamente fácil, ponto garantido. Conforme 
visto na aula. 
 
4.1 Fios de Sutura 
 
Em concursos são comuns questões que cobram as características 
dos fios de sutura. 
Os fios de sutura podem ser classificados como: não - absorvíveis ou 
absorvíveis, monofilamentado ou multifilamentados e naturais ou 
sintéticos 
Abaixo segue uma tabela com os principais fios absorvíveis e 
não absorvíveis utilizados em odontologia (principal classificação cobrada). 
Essas informações são rotineiramente cobradas em provas, como veremos 
nas questões a seguir. Logo, vamos memorizar! 
 
 
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Absorvíveis Não - Absorvíveis 
Categute simples e cromado 
Ácido poliglicólico (Dexon) 
Poliglactina 910 (Vycril) 
Polidioxanona (PDS * II) 
Poliglecapone (Monocryl) 
Poligliconato (Maxon) 
 
Seda 
Poliéster (Mersiliene) 
Nylon 
Polipropileno (Prolene) 
Aço inox (Aciflex) 
 
 
11 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – IBFC – 2015) Sobre os fios de 
sutura, assinale a alternativa que apresenta o único exemplo de fio não 
absorvível 
 
A- Poliester 
B- Poliglactina 910 
C- Catgut cromado 
D- Poliglecapone 
 
Resposta: A 
Comentário: Volte ao quadro acima e memorize as informações 
 
12 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2015) Dentre os fios de 
sutura que podem ser utilizados em uma cirurgia, qual dos discriminados a 
seguir é considerado de origem orgânica? 
 
A - Polyester. 
B - Nylon. 
C - Seda. 
D - Poliglactina 910. 
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E - Ácido poliglicólico. 
 
Resposta: C 
 
Comentário: Observe a tabela abaixo 
 
Fio Origem Construção 
Categute simples animal torcido 
Categute cromado animal torcido 
Poliglactina 910 
(Vycril) 
 
sintético trançado 
Poliglecapone 
(Monocryl) 
 
sintético monofilamentar 
Poliéster (Mersiliene) 
 
sintético monofilamentar 
Polipropileno (Prolene) 
 
sintético monofilamentar 
Seda 
 
animal trançado 
Nylon 
 
sintético monofilamentar 
Aço inox (Aciflex) mineral monofilamentar 
 
 
 
13 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FUNCAB - 2014) Assinale a 
alternativa que apresenta, respectivamente, um fio de sutura do tipo 
monofilamentar e um multifilamentar. 
 
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A) Prolene e Vicryl 
B) Nylon e Prolene 
C) Vicryl e Categute 
D) Seda e Prolene 
E) Vicryl e Seda 
 
Resposta: A 
Comentário: Observe a tabela da questão anterior 
 
14 – (Cirurgião- dentista – SPD – 2014) O fio de sutura, para ser 
reabsorvível, deve ser fabricado com: 
 
A - nylon; 
B – seda 
C- linho 
D – algodão 
E – catgut 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto em aula. Observe que essas questões são 
recorrentes. 
 
15 - (Analista Judiciário TRE/MG – CONSUPLAN – 2013) “O termo 
sutura é usado para designar todo material utilizado para ligar vasos 
sanguíneos ou aproximar tecidos. Os fios de suturas utilizados em 
odontologia são feitos de vários materiais e podem ser absorvíveis e não 
absorvíveis.” (Silverstein, 2003.) 
 Qual dos fios citados é um fio absorvível? 
 
A – Seda 
B – Náilon 
C – Algodão 
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D – Poliéster 
E – Ácido Poliglicólico 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto. 
 
16 - (Cirurgião - Dentista- CONSUPLAN -2013) Os vários tipos de 
materiais de sutura classificam-se por: diâmetro; capacidade de 
absorção; e, mono ou polifilamentos. Os fios em monofilamento retêm 
menos biofilme, porém, são mais difíceis de dar nó e se desamarram com 
facilidade. Qual das alternativas apresenta um fio em polifilamento? 
 
A – Seda 
B –Nylon 
C – Aço Inoxidável 
D - Categute simples 
E – Categute cromado 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto. 
 
17 - (Cirurgião – dentista /SES-DF – IADES – 2014) No que se refere 
ao tratamento das hemorragias dentoalveolares nas cirurgias bucais, 
assinale a alternativa correta. 
A - Sempre devem ser tratadas sistemicamente 
B- Devem ser tratadas em ambiente hospitalar. 
C - Deve ser realizada sutura oclusiva do rebordo alveolar e, se necessário, 
agente hemostático. 
D - Deve ser realizada sutura em massa. 
E - Pode ser realizada ligadura do vaso sangrento. 
 
Resposta: C 
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Comentário: A maioria das hemorragias após extrações são controladas 
com suturas do alvéolo, uso de substâncias hemostáticas e compressão 
local. 
 
 
Princípios de Exodontia 
 
Quando nos referimos à cirurgia oral menor, a exodontia é o 
procedimento mais executado por cirurgiões-dentistas. 
Exodontia consiste na avulsão do elemento dentário de seu alvéolo, 
mediante a utilização de técnica adequada e cuidadosa, baseada em 
conhecimentos e adestramento, além de instrumental próprio e 
especializado. 
A literatura considera como indicações de exodontia: Cáries 
extensas; Necrose pulpar; Doença periodontal avançada; Raízes ou 
fragmentos dentários; Razões ortodônticas; Dentes em desoclusão; Razões 
protéticas; Dentes impactados; Dentes supra-numerários; Dentes 
associado com lesões; Terapia pré- radiação; Dentes envolvidos em 
fraturas; Finalidade estética ; Motivos econômicos 
 
18 - (TSE – CESPE – 2006) Bolsa periodontal na região do terceiro molar 
com comprometimento do dente adjacente indica a exodontia. 
 
Resposta: Certo 
Comentário: indicada exodontia pelo risco de desenvolvimento do cisto 
paradentário. 
 
19 - (TSE – CESPE – 2006) Quando um terceiro molar parcialmente 
erupcionado apresenta-se inclinado, com a coroa voltada para a face distal 
do segundo molar, é indicada a sua remoção, pois o risco de ocorrer uma 
lesão de cárie e comprometer a distal do segundo molar aumenta 
consideravelmente. 
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Resposta: Certo 
Comentário: Fato que pode ocorrer levando a perda do segundo molar 
associado. 
 
 
São consideradas contraindicações locais para exodontia: Dentes em 
áreas irradiadas; Dentes dentro de tumores malignos; Pacientes portadores 
de pericoronarite grave. 
 
 
 
PERICORONARITE 
 
A pericoronarite pode ser definida como um estado inflamatório de 
caráter infeccioso ou não, envolvendo o tecido mole localizado ao redor da 
coroa de um dente, geralmente um terceiro molar inferior em processo de 
erupção ou semi-incluso. Maiores detalhes serão explicitados na aula 2. 
 
 
20 - (Analista Judiciário/ TRT – FCC – 2013) Na anamnese relatada 
pelo paciente a queixa principal é que não consegue ocluir os dentes, 
apresentando dor muito aguda na região do 38 que se encontra semi-retido 
(sua distal recoberta por mucosa e com hiperemia), e o dente 28 
completamente irrompido. A hipótese de diagnóstico é 
 
A - pericoronarite inflamatória − traumática. 
B - trismo muscular. 
C- cisto dentígero. 
D - abscesso dento alveolar agudo. 
E - pulpite. 
 
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Resposta: A 
Comentário: Conforme visto, a pericoronarite pode surgir a partir de 
pequenos traumas ocasionados pelo terceiro molar superior sobre a 
mucosa superficial que recobre o terceiro molar inferior parcialmente 
incluso. 
 
21 - (TSE – CESPE – 2006) Pericoronarite aguda indica a exodontia 
imediata do terceiro molar. 
 
Resposta: Errado 
Comentário: Pericoronarite aguda é uma contraindicação de exodontia. 
 
22 - (TRT 21ª – CESPE – 2010) Acerca das indicações, contraindicações 
e complicações das exodontias, julgue os itens seguintes. 
A exodontia preventiva de um terceiro molar incluso ou parcialmente 
erupcionado pode evitar pericoronarites recorrentes. 
 
Resposta: Certo 
Comentário: Conforme visto. 
 
.................................................................................................. 
 
 
São contraindicações sistêmicas para exodontia: Pacientes com 
diabetes não controlada; Falência renal com uremia severa; Leucemia não 
controlada; Linfoma não controlado; Doenças cardíacas severas não 
compensadas; Angina Pectoris Instável; Infarto do miocárdio significante 
recentemente; Coagulopatias severas (hemofilia ou distúrbios plaquetários 
severos) não corrigidas. 
 Pacientes que fazem uso Corticosteroides, agentes 
imunossupressores, bifosfonados e agentes quimioterápicos para câncer 
devem ter a exodontia realizada com cautela. 
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23 - (Analista Judiciario – FGV – 2015) Corresponde a uma 
contraindicação absoluta para a realização de exodontias em um paciente 
adulto: 
 
A - a gravidez, em seu segundo trimestre; 
B - o uso de anticoagulantes sistêmicos; 
C - a presença de um abscesso dentoalveolar agudo; 
D - a idade muito avançada com sintomas de senilidade; 
E - dentes localizados dentro de uma área de tumor maligno. 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto acima, dentes em regiões de tumores 
malignos consistem em uma contraindicação local para realização de 
exodontias. 
 
24 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – UERJ - 2015) Paciente de 87 anos, 
leucoderma, diabético tipo II, compareceu à clínica odontológica para 
realização de prótese total removível inferior. Durante a avaliação inicial, 
foi constatada atrofia mandibular severa e presença do elemento 48 incluso 
e assintomático na região do ângulo da mandíbula, em íntima relação de 
proximidade com o nervo alveolar inferior. Diante do quadro apresentado, 
a conduta adequada com relação ao elemento dentário remanescente é 
realizar: 
A - exposição da superfície coronária do elemento 48, permitindo que o 
dente erupcione e, posteriormente, seja extraído. 
B - exodontia, em ambiente hospitalar, e colocar duas placas para prevenir 
fratura patológica após a cirurgia. 
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C - a exodontia do elemento 48, no consultório, evitando o 
desenvolvimento de futuras lesões. 
D - acompanhamento clínico e radiográfico 
 
Resposta: D 
Comentário: É consenso que pacientes com mais de 35 anos e com um 
dente impactado que não demonstre nenhum sinal de doença e que tem, 
radiograficamente, uma camada detectável de recobrimento ósseo o dente 
não deve ser removido. O dentista deve fazer acompanhamento a cada 2 
anos para assegurar que nenhuma consequência adversa ocorra. Se o 
dente impactado mostra sinais de formação cística ou doença periodontal 
envolvendo o dente adjacente ou o dente impactado ou se torna 
sintomático resultando em infecção, o dente deve ser removido. 
 
 
1. AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL 
 
O Exame clínico é a avaliação dos sinais clínicos, tanto de ordem geral 
ou sistêmica, a partir da queixa principal relatada pelo paciente no 
transcurso da anamnese. Logo, o exame clínico é soma da anamnese e do 
exame físico. 
 
1.1 Anamnese 
 
Consiste no relato e exposição induzida que emitem dados 
possibilitadores de identificar uma lesão ou infecção. 
Assim analisam-se o tempo decorrido e os tipos de queixas relatados 
pelo paciente, a localização, o desenvolvimento e o aspecto da lesão ou 
doença e seus antecedentes seguindo um interrogatório minucioso 
conduzido pelo cirurgião. 
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O propósito da avaliação pré-operatória é verificar o estado clínico do 
paciente, gerando recomendações sobre a avaliação, manuseio e risco de 
problemas em todo o período per-operatório e definir o risco cirúrgico. 
A anamnese é composta por: queixa principal, história da doença 
atual, história da doença pregressa, história familiar. 
Sabendo da importância da avaliação pré-operatória, rotineiramente 
os concursos cobram a classificação do estado físico de acordo com a escala 
da ASA (American Society of Anesthesiologists). Essa escala serve para 
classificar o risco anestésico e cirúrgico do paciente de acordo com o seu 
estado clínico. Assim, quanto maior a classificação ASA, maior o risco 
anestésico. Observe a classificação abaixo e memorize. Essa escala é 
rotineiramente cobrada em concursos, especialmente para especialistas em 
cirurgia. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO ASA 
ASA I Nenhum distúrbio orgânico, 
psiquiátrico, fisiológico ou 
bioquímico. 
 
ASA II Condição sistêmica leve e 
compensada que não impõe 
limitação funcional 
Hipertensão arterial 
sistêmica bem controlada, 
diabetes mellitus sem 
complicações, anemia, 
obesidade; gestação. 
ASA III Doença sistêmica moderada a 
grave que resulta em limitação 
funcional, porém sem 
incapacidade funcional. 
Diabetes mellitus com 
complicação vascular, 
infarto do miocárdio prévio, 
hipertensão arterial 
sistêmica não controlada; 
insuficiência renal crônica, 
obesidade mórbida. 
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ASA IV Doença sistêmica grave que 
impões incapacidade funcional 
ou que reperesenta ameaça 
constante à vida. 
Insuficiência cardíaca 
congestiva; angina pectoris 
instável. 
ASA V Paciente moribundo, ou seja, 
não é esperado que sobreviva 
com ou sem a cirurgia proposta 
Rotura de aneurisma; 
hemorragia intracraniana 
com PIC elevada. 
ASA VI Paciente em morte cerebral 
será operado para retirada de 
órgãos para doação 
 
 
25 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2016) O cirurgião-dentista 
tem a responsabilidade final pelo plano de tratamento odontológico e pelos 
riscos do atendimento a seus pacientes. Os riscos não podem ser 
compartilhados com o médico do paciente. Na avaliação pré-tratamento, 
todo o histórico médico relevante e a avaliação física devem ter sido 
revisados e uma classificação física do risco deve ser atribuída. Uma 
gestante no primeiro trimestre de gestação é classificada como ASA 
 
A - I. 
B - II. 
C - III. 
D - IV. 
E - V. 
 
Resposta: B 
Comentário: Observe na tabela que gestantes são classificadas como ASA 
II. Memorizar as informações da tabela são uteis. 
 
 
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1.2 Exame físico 
 
O exame físico é a avaliação dos sinais clínicos, tanto de ordem geral 
quanto local, a partir da queixa principal relatada pelo paciente no 
transcurso da anamnese. 
É importante saber que sinal é tudo aquilo visto pelo profissional. São 
exemplos: hematoma, assimetria, hipertermia etc. São situações objetivas 
e comprováveis. Sintomas são relatados pelo paciente durante anamnese, 
são subjetivos. São exemplos: dor, vertigem etc. 
O exame físico geral consiste na avaliação dos sinais vitais e o estado 
geral do paciente. São sinais vitais: Temperatura, Frequência Cardíaca, 
Frequência Respiratória, Pressão Arterial. Observe na tabela abaixo os 
valores referenciais, pois os avaliadores gostam de explorar essas 
informações em provas. 
 
 
SINAIS VITAIS 
TEMPERATURA 
 
Axilar: 35,5 °C a 37°C com média 
de 36,5°C 
Bucal: 36 a 37,4ºC 
Retal: 36 a 37,5, isto é, 0,5 °C 
maior que axilar 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 60 A 80 BPM 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 12 A 16 IPM 
PRESSÃO ARTERIAL Normal: ≤ 120 ≤ 80 mmHg 
Pré-hipertensão: 121-139 / 81-89 
mmHg 
Hipertensão estágio 1: 140 – 159/ 
90 – 99 mmHg 
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Hipertensão estágio 2: 160 – 179 / 
100 – 109 mmHg 
 Hipertensão estágio 3: ≥ 180 ≥ 
110 mmHg 
 
 
 
26 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP - 2015) A avaliação dos sinais 
vitais faz parte do exame físico, devendo ser feita em toda consulta inicial 
ou antes de cada sessão e atendimento no caso de portadores de doenças 
cardiovasculares. A frequência cardíaca normal em pacientes acima de 21 
anos é de 
 
A) 90-115 (batimentos/minuto). 
(B) 80-105 (batimentos/minuto). 
(C) 110-130 (batimentos/minuto). 
(D) 78-85 (batimentos/minuto). 
(E) 60-75 (batimentos/minuto). 
 
Resposta: E 
Comentário: Observe na tabela que o valor médio que se encaixa nos 
padrões apresentados é o da letra E. Em crianças de 2 a 6 anos a frequência 
cardíaca é de 100 a 110 batimentos por minuto, crianças acima de 8 anos 
até adolescência é de 80 a 100 batimentos por minuto. Em atletas a 
frequência cardíaca média é de 50 batimentos por minuto. 
Os valores referências normais de todos os sinais vitais costumeiramente 
caem em provas. 
 
27 - (TRT 8ª – CESPE – 2016) A lesão relacionada ao dente 36 
demonstrou a necessidade de tratamento endodôntico. Durante o períodoAline Gama
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total de intervenção, 1 h 30 min, a pressão arterial de Maria foi aferida em 
quatro momentos, conforme descrição na tabela a seguir. 
 
Períodos de aferição da pressão 
arterial 
PA sistólica × diastólica mmHg 
15 minutos antes da 
Intervenção 
129 × 87 
30 minutos de 
Intervenção 
137 × 85 
 
1 h de 
Intervenção 
140 × 90 
 
término da 
intervenção 
135 × 88 
 
 
Considerando o tempo de tratamento e os valores da pressão arterial 
obtidos, assinale a opção que apresenta a conduta terapêutica mais 
adequada para o caso. 
 
A - Verificando os níveis de pressão assinalados e o protocolo de redução 
da ansiedade, deveria ter sido administrado anti-inflamatório não esteroidal 
(AINE), seletivo para COX2, uma hora antes da intervenção. 
B - O tratamento endodôntico deveria ter sido suspenso após uma hora de 
intervenção devido ao risco de descompensação cardiovascular. 
C - Os níveis de pressão apresentados caracterizaram hipertensão leve, o 
que não requer medicação adicional no transoperatório. 
D - Deveria ter sido administrado à paciente, imediatamente antes da 
intervenção, o diurético Isordil, de forma a modular sua pressão arterial. 
E - A condição clínica observada com base na tabela, pico de pressão 
arterial 140 mmHg × 90 mmHg, requeria a administração de 
antibioticoterapia preventiva 
 
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Resposta: C 
Comentário: Conforme visto, o valor Maximo da PA apresenta consiste em 
hipertensão estágio I. 
 
.................................................................................................. 
 
 
 
A avaliação física local é a análise dos sinais da doença ou queixa 
principal. Este exame é auxiliado pelos seguintes métodos: Inspeção, 
percussão, palpação e sondagem. 
Nesse momento, o cirurgião-dentista pode fazer uso de exames 
complementares para auxiliar no planejamento do procedimento cirúrgico 
a ser executado. Os exames imaginológicos são extremamente úteis 
diagnóstico e planejamento cirúrgico de todas as exodontias, em especial 
a cirurgia de dentes inclusos, semi-inclusos e impactados. 
 
1.2.1 Dentes Inclusos e/ ou Impactados 
 
Define-se dente Incluso, como aquele dente que mesmo 
completamente desenvolvido, não fez a sua erupção em época normal, 
permanecendo no interior do tecido ósseo ou fibromucoso. 
Já o dente impactado é aquele totalmente formado que não fez sua 
erupção completa e adequada devido a uma barreira mecânica. 
As principais causas locais determinantes para esses fenômenos são: 
falta de espaço na arcada, dentes muito volumosos ou maxilares pequenos, 
obstáculos oferecidos por dentes vizinhos, resistência demasiada dos 
tecidos duros e/ou moles e a persistência dos dentes decíduos. 
Já em âmbito sistêmico pacientes com afecções distróficas (ex: sífilis, 
tuberculose), hereditariedade, afecções congênitas, enfermidades ligadas 
ao metabolismo do cálcio (ex: raquitismo). 
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Em geral, por ordem de frequência, os dentes com maior taxa de 
inclusão são: (1°) terceiros molares inferiores, (2°) terceiros molares 
superiores, (3°) caninos superiores, (4°) incisivos centrais superiores, (5°) 
Caninos e pré-molares inferiores e incisivos laterais superiores, (6°) Pré-
molares superiores, (7°) segundos molares inferiores, (8°) Incisivos 
inferiores. Caso os supranumerários estes estariam em quarto lugar na 
classificação geral da frequência. 
 
1.2.1.1 Classificação Winter 
 
Essa classificação baseia-se na posição do longo eixo do 2º molar 
inferior irrompido em relação ao longo eixo do 3º molar inferior incluso. 
Sendo assim os dentes podem ser classificados como: 
 
1- Vertical: está na posição convencional de erupção. 
 
 
 
 2- Horizontal: está totalmente horizontalizado. 
 
 
3 – Inclinação mésio-angular: está inclinado para face mesial. 
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4- Inclinação disto-angular: está inclinado para a face distal. 
 
 
5 – Inclinação Vestíbulo – angular: está com a coroa inclinada para o 
vestíbulo. 
 
 
6- Inclinação Línguo – angular/ palato - angular: está com a coroa inclinada 
em direção a língua ou palato. 
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7- Invertido: está com a coroa voltada para a basilar óssea e raízes para o 
processo alveolar. 
 
 
 
 
1.2.1.2 Classificação de Pell e Gregory 
 
Avalia a posição do terceiro molar com relação ao ramo ascendente 
da mandíbula (CLASSE) e a linha cervical do segundo molar irrompido 
(POSIÇÃO). 
Sendo assim, quanto à classe, são classificados como: 
Classe I: Há espaço suficiente entre o ramo ascendente da mandíbula e o 
segundo molar para acomodação do 3º molar incluso. 
 
 
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Classe II: Há pouco espaço, isto é, o espaço entre o ramo ascendente e a 
distal do segundo molar é menor que o diâmetro mesio-distal do 3º Molar 
inferior incluso. 
 
 
Classe III: Não há espaço, isto é, o 3º molar inferior está quase que ou 
totalmente incluso no ramo ascendente da mandíbula. 
 
 
ATENÇÃO! Quando se aplica a classificação de Pell e Gregory para 
dentes superiores avaliamos só a posição, a classe é desprezada. 
Quanto a Posição, classifica-se como: 
Posição A: Posição mais alta do dente incluso encontra-se acima do plano 
oclusal ou na mesma linha do segundo molar. 
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Posição B: Posição mais alta do dente incluso encontra-se abaixo do plano 
oclusal e acima da linha cervical do segundo molar inferior. 
 
 
Posição C: A posição mais alta do dente incluso encontra-se abaixo da linha 
cervical do segundo molar. 
 
 
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28 - (Cirurgião-Dentista – FAUEL – 2016) Considerando a classificação 
de Pell e Gregory para o posicionamento dental, como é classificado um 
dente em que o plano oclusal do terceiro molar encontra-se entre a 
superfície oclusal e a linha cervical do segundo molar, e o diâmetro 
mesiodistal do terceiro molar encontra-se completamente à frente da borda 
anterior do ramo mandibular? 
 
A - Pell e Gregory B1. 
B - Pell e Gregory A1. 
C - Pell e Gregory A2. 
D - Pell e Gregory C3. 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto, um dente totalmente a frente do ramo é 
classificado como classe I (Memorize “1, 2, 3 Ramo”). Um dente localizado 
entre a cervical e a oclusal do segundo molar, tem a posição B. 
 
29 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – CESPE – 2008) Em uma paciente 
melanoderma, com 24 anos de idade e 60 kg, sem alterações sistêmicas, 
que se apresentou no consultório para extrações dos terceiros molares. Um 
cirurgião descobriu, em radiografia panorâmica de face, uma área 
radiolúcida com cerca de 3 mm de largura circundando a parte distal da 
coroa do dente 38, que se encontra na posição 2-A, segundo classificação 
de Pell e Gregory. Acerca da situação clínica acima descrita, julgue o item 
subsequente. 
 A extração do citado dente seria mais simples se ele estivesse na posição 
2-C na classificação de Pell e Gregory. 
 
Resposta: Errado 
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Comentário: Um dente com a Posição C está mais retido dentro do osso 
que um dente na posição A. Observe as figuras A e C respectivamente. 
 
 
30 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Paciente de 26 anos de idade 
compareceu ao consultório odontológico para extração do elemento 
dentário 38, cuja radiografia panorâmica revelou que ele se encontrava 
completamente retido dentro do ramo mandibular e abaixo do nível cervical 
do 37. De acordo com a Classificação de Pell e Gregory, o 38 é classificado 
como um: 
 
A) A – 1 
B) A – 2 
C) A – 3 
D) C – 1 
E) C – 3 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
31 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AOCP – 2016) Quando se propõe a 
realizar uma cirurgia para extração de um dente impactado, o cirurgião 
deve valer-se de toda a informação disponível para determinar o grau de 
dificuldade da cirurgia proposta. A seguir, são listados alguns fatores que 
dificultam a cirurgia de dentes impactados. Assinale o fator que torna a 
cirurgia menos difícil. 
 
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A - Folículo pericoronário amplo. 
B - Relacionamento tipo classe 3 com o ramo. 
C -Raízes longas e finas em pacientes mais velhos. 
D - Posicionamento disto angular. 
E - Posição tipo classe C em profundidade. 
 
Resposta: A 
Comentário: Um dente com um folículo pericoronário amplo apresenta 
menos osso ao redor do dente, facilitando assim a exodontia. 
 
32 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AERONAUTICA – 2010) Levando 
em consideração a classificação referente à angulação e de Pell e Gregory 
com relação ao posicionamento dos terceiros molares, a posição mais difícil 
para a remoção destes dentes é 
 
A - horizontal, 3C. 
B - disto angulado, 3C. 
C - horizontal, 1B. 
D - disto angulado, 1B. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
33 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AERONAUTICA – 2010) Segundo a 
classificação de Pell & Gregori, a localização dos terceiros molares inferiores 
quanto à sua profundidade relativa dentro do osso é chamada de: 
 
a) posição. 
b) inclinação. 
c) classe. 
d) verticalização. 
 
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Resposta: A 
Comentário: Conforme visto, a profundidade corresponde à posição e a 
classe corresponde a relação do dente com o ramo mandibular. 
 
34 - (TRT 7ª – CESPE – 2017) Um terceiro molar impactado que se 
apresente com o diâmetro mésio distal da coroa coberto pelo ramo 
mandibular e com sua superfície oclusal entre o plano oclusal e a linha 
cervical do segundo molar pode ser classificado como: 
 
A - classe 1A. 
B - classe 2A. 
C - classe 3B. 
D - classe 2B. 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto. 
 
35 - (TRE/BA – CESPE – 2017) Conforme o sistema de impactação de 
terceiros molares inferiores de Pell e Gregory, a posição que mais dificulta 
a remoção cirúrgica e a 
 
A – distoangulação, classe III-C. 
B - horizontal, classe III-A. 
C - distoangulação, classe II-B. 
D - horizontal, classe II-C. 
E - vertical, classe III-B. 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto. 
 
 
2. TÉCNICA CIRÚRGICA 
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Após a indicação da exodontia o cirurgião deve avaliar com muita 
precaução o procedimento a ser realizado, levando em consideração: 
posição e acesso aos dentes a serem avulsionados, quantidade de raízes, 
grau de angulação e divergência das raízes, tamanho do dente e do alvéolo, 
relação do dente com outros adjacentes, estruturas nobres, alterações 
patológicas, anomalias, entre outras. 
Em geral, uma exodontia é realizada seguindo os princípios cirúrgicos 
fundamentais. Após realizar antissepsia dos tecidos e a técnica anestésica 
apropriada ao caso, realiza-se a incisão das fibras gengivais peridentárias, 
divulsão do tecido gengival com circunda o dente (sindesmotomia), luxação 
e avulsão do dente, síntese (sutura) e controle da hemostasia com 
compressão de gaze. Observe que a hemostasia é realizada durante todo 
o procedimento cirúrgico. 
Logo, a exodontia é dividida em três procedimentos distintos, com 
instrumental individualizado, de acordo coma necessidade de uso de cada 
técnica. Estes processos são chamados de técnicas: primeira ou a fórceps, 
segunda ou a alavanca e terceira ou a retalho. Essas técnicas são indicadas 
de acordo com a complexidade do caso. 
 
 
36 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – ADVISE – 2016) Cite a alternativa 
em que, a ordem dos atos operatórios realizados em uma exodontia, está 
CORRETA. 
 
A) anestesia, luxação, divulsão, síntese, incisão, avulsão; 
B) incisão, divulsão, luxação, avulsão, síntese, hemostasia; 
C) assepsia, anestesia, luxação, divulsão, avulsão, hemostasia; 
D) anestesia, assepsia, incisão, divulsão, luxação, avulsão, síntese, 
hemostasia; 
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E) assepsia, anestesia divulsão, avulsão, luxação, síntese. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto na aula. 
 
37 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AOCP – 2015) O processo para a 
remoção de um dente começa com 
 
(A) a intrusão. 
(B) a luxação. 
(C) o seccionamento das fibras periodontais marginais. 
(D) a lateralidade. 
(E) o uso de extratores 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
2.1 Técnica primeira ou Exodontia a Fórceps 
 
Essa técnica consiste na prática exodôntica por intermédio de 
fórceps. 
É indicada quando o dente a ser avulsionado permite a adaptação do 
fórceps, ou seja, possui coroa e colo remanescente com integridade 
anatômica. 
São movimentos exodônticos durante com o uso do fórceps: intrusão, 
pendular ou de lateralidade, rotação ou torção e tração. Os movimentos de 
rotação ou torsão só pode ser realizado em dentes unirradiculares cuja raiz 
seja cônica. Existem dentes unirradiculares com grande achatamento 
radicular, inspirando cuidados no movimento de rotação (incisivos centrais 
e laterais inferiores, por exemplo). 
Em dentes multirradiculares os movimentos de lateralidade tornam-
se os mais importantes pela ausência ou insignificância dos movimentos de 
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rotação. (Logo, saber o número de raízes dos grupos dentários é 
importante). 
Em resumo, aplica-se maior amplitude de movimento de lateralidade 
ou pendular na área de menor resistência óssea. Para os dentes 
implantados na maxila a maior fragilidade óssea está na tábua vestibular. 
Para os dentes implantados na mandíbula há variações. Os incisivos e 
caninos possuem menor resistência pela vestibular. Os molares, pela 
lingual, e os pré-molares resistência equivalente, saindo pela oclusal e 
valorizando-se o movimento rotatório. 
Para as provas de concurso é importante saber os números dos 
fórceps e o grupo dentário para o qual ele é indicado. 
 
DENTE FÓRCEPS NÚMERO DE 
RAIZES 
GENERALIDADES 
INCISIVOS 
SUPERIORES 
Fórceps 
univesal 
superior N° 
150 
Fórceps N° 1 
-Geralmente 
uma raiz 
- Raiz cônica 
- Incisivos laterais podem 
apresentar curvatura para distal 
ou palatino 
- Osso mais fino por vestibular 
 
CANINOS 150(Fórceps 
universal -
superior) 
151(Fórceps 
universal 
inferior) 
 
-Geralmente 
uma raiz 
- Raiz cônica e 
longa 
- Osso sobre a face vestibular é 
o mais fino 
 
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Pré- molares 
Superiores 
150(Fórceps 
universal -
superior) 
 
- 1° Pré-molar 
Superior: 
Geralmente 
duas raízes 
- 2° Pré-molar 
Superior: 
Geralmente 
uma raiz 
 
- Podem ser bi ou tri radiculares 
- Raízes podem ser finas e 
sujeitas a fraturas 
-1° Pré- molar Superior: 
Movimentos palatinos devem 
ser realizados com baixa 
intensidade para evitar quebra 
de raiz palatina. Movimentos 
rotatórios Não são indicados 
 
2° Pré-molar Superior: Realiza-
se movimento pendular e pode 
ser realizada torsão 
- Pode ser utilizado o Fórceps 
150 A 
 
 
 
MOLARES 
SUPERIORES 
18R: 
Molares 
superiores 
direitos 
- Três raízes 
 
- Dentista deve avaliar a relação 
das raízes com o seio maxilar 
- Movimentos pendulares 
vestíbulo-palatinos, com maior 
amplitude para vestibular. 
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18L: 
Molares 
superiores 
esquerdos 
221: 
Terceiros 
molares 
superiores 
 
Movimentos rotatórios não são 
indicados. 
 
INCISIVOS 
INFERIORES 
151 
(Fórceps 
Universal 
Inferior) 
Raiz Única - Osso mais fino pela Vestibular 
 
CANINOS 
INFERIORES 
151 
(Fórceps 
Universal 
Inferior) 
Raiz Única - Osso mais fino pela Vestibular 
 
PRÉ-
MOLARES 
INFERIORES 
151 
(Fórceps 
Universal 
Inferior) 
Raiz Única - Movimento Pendular, 
rotacional. Dente é removido em 
direção vestíbulo oclusal 
 
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MOLARES 
INFERIORES 
Fórceps 17: 
molares 
com boa 
parte 
coronária 
preservada 
Fórceps 16: 
molares 
com 
grandes 
destruições 
coronárias 
222: 
Terceiros 
molares 
inferiores 
Duas Raízes - Movimentos Pendulares com 
maior amplitude por lingual 
 
 
OBS: Além dos fórceps apontados na tabela acima. É importante saber que 
o Fórceps n° 65 é indicado para raízes residuais superiores e o fórceps n° 
69 é indicado para raízes residuais inferiores. 
 
 
38 - (Cirurgia bucomaxilofacial – Aeronáutica – 2010) Segundo 
Gregori, os movimentos sequenciais do fórceps para realizarmos a luxação 
dentária são: 
 
a) lateralidade, intrusão, rotação e tração. 
b) intrusão, pendular, rotação e tração. 
c) rotação, tração, pendular e intrusão. 
d) vestíbulo-lingual, rotação, intrusão e tração. 
 
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Resposta: B 
Comentário: Para exodontias com uso do fórceps realiza-se a preensão do 
dente, ao colocar-se a ponta ativa do fórceps posicionando seu longo eixo 
paralelo ao longo eixo do dente, e fixa o mais cervical possível, promove-
se o movimento de impulsão. Isto é, comprime-se o dente no sentido 
cervicoapical, ampliando o alvéolo neste sentido. Após realiza-se o 
movimento lateralidade ao báscula é realizado de vestibularpara a palatina 
ou lingual (movimento pendular). Em dentes dente unirradiculares cuja raiz 
seja cônica o movimento de rotação pode ser realizado. Com os 
movimentos de impulsão, lateralidade e rotação consegue-se desorganizar 
as paredes ósseas alveolares e desprender o dente, deixando-o solto no 
alvéolo. Nesse momento o dente é tracionado e removido do alvéolo. 
 
 
39 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – AERONÁUTICA – 2012) A 
maioria dos dentes é mais facilmente removido por meio de uma maior 
força vestibular, já que a espessura óssea neste local é geralmente mais 
fina. Qual é o único local onde não se aplica esse procedimento? 
 
A - Região anterior de maxila. 
B - Região de molares inferiores. 
C - Região anterior de mandíbula. 
D - Região de molares superiores. 
 
Resposta: B 
Comentário: Anatomicamente a tábua óssea lingual normalmente é mais 
fina neste local. 
 
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40 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FEPESE – 2007) Em qual grupo de 
dentes, numa exodontia com fórceps, a força e a amplitude de movimento 
não é maior para vestibular? 
 
A - Molares superiores. 
B - Molares inferiores. 
C - Pré-molares superiores. 
D - Pré-molares inferiores. 
E - Incisivos superiores. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto em aula. Em caso de dúvidas retorne à 
tabela. 
 
41 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Dentre as forças aplicadas através 
do fórceps durante uma exodontia, a rotação é extremamente útil para 
dilatação do alvéolo dentária. Assinale a alternativa que corresponde ao 
dente no qual essa força não deve ser aplicada. 
 
A - Incisivo central inferior. 
B - Canino superior. 
C - Incisivo lateral inferior. 
D - Segundo pré-molar superior. 
E - Primeiro pré-molar superior. 
 
Resposta: E 
Comentário: Conforme visto, geralmente os primeiros pré – molares 
superiores possuem 2 raízes, o que contraindica os movimentos de 
torsão/rotação. 
 
42 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – FEPESE – 2007) Para exodontia 
dos dentes superiores anteriores, o fórceps mais indicado é: 
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A - 17 
B - 53 
C - 150 
D - 151 
E - 210 S 
 
Resposta: C 
Comentário: Vimos que o fórceps número 150 é o fórceps universal para 
dentes superiores. Outro fórceps indicado para essa região é o número 1. 
 
43 - (Cirurgião Bucomaxilofacial – IESES – 2015) Assinale a 
alternativa INCORRETA sobre a técnica de Exodontia: 
 
A - A exodontia é composta de movimentos de intrusão, de lateralidade, de 
rotação e de tração. 
B - A técnica I é indicada para pacientes com dentes anquilosados ou com 
hipercementose. 
C - O fórceps 16 é indicado para a extração de molares inferiores. 
D - A existência de processos infecciosos agudos, como a pericoronarite, 
contraindica a realização da exodontia. 
 
Resposta: B 
Comentário: Dentes anquilosados ou com hipercementose apresentam 
indicação da técnica terceira, a qual será vista logo a frente. 
 
44 - (Odontólogo – FUNRIO – 2008) Qual o número do fórceps indicado 
para exodontia de um primeiro pré-molar inferior direito? 
 
A - 210 
B - 151 
C - 53 
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102 
D - 150 
E - 23 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto, o fórceps número 151 é o universal para os 
dentes inferiores e são indicados para exodontia de incisivos, caninos e pré- 
molares inferiores. 
 
45 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e radiográfico, são 
indicadas exodontias, as quais podem ser classificadas simples ou 
complicadas e são realizadas utilizando-se uma de três técnicas — primeira, 
segunda e terceira. A respeito desse assunto, julgue os próximos itens. 
 
1- Para a realização de exodontia simples do dente 34, indicada em caso 
de problema periodontal grave, pode-se empregar a técnica primeira, 
utilizando-se o fórceps universal de mandíbula n.º 151. 
 
Resposta: Certo 
Comentário: Conforme visto em aula 
 
46 - (Odontólogo/Bucomaxilofacial –MACHADO DE ASSIS 2018) 
Para levar a cabo um procedimento cirúrgico bem-sucedido, deve-se levar 
em conta detalhes de uma técnica correta e instrumental adequado, além 
de outros requisitos. Quando negligenciamos essas questões corremos o 
risco de não alcançar nosso objetivo ou, até mesmo, provocar um acidente. 
Considerando uma cirurgia para exodontia de um primeiro molar inferior 
direito, marque a alternativa CORRETA: 
 
A) O fórceps 18R poderá ser usado para a exodontia por via alveolar. 
B) A relação das raízes dentárias com o canal mandibular deve ser bem 
avaliada, por meio de um exame radiográfico periapical ou panorâmico. 
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C) O mordente do fórceps deve ser adaptado às interproximais do dente. 
D) Os movimentos vestíbulo-linguais e de rotação com o fórceps irão 
facilitar a exodontia, em caso de raízes divergentes. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto. 
 
 
47 - (TRT 7ª – CESPE – 2017) O fórceps a ser utilizado em exodontia de 
dentes anteriores superiores com coroa é o 
 
A - 53. 
B -150. 
C - 151. 
D - 18. 
 
Resposta: B 
Comentário: Conforme visto. 
 
48 - (DENTISTA PSF URBANO – AGIRH – 2018) O forceps 17 esta 
indicado na exodontia do dente: 
 
a) 17 
b) 14 
c) 37 
d) 43 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto. 
 
49 - (TRT DA 7ª – CESPE - 2017) O fórceps a ser utilizado em exodontia 
de dentes anteriores superiores com coroa é o 
Aline Gama
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A - 53. 
B - 150. 
C - 151. 
D - 18. 
 
Resposta: B 
Comentário: Outra opção de fórceps para esse grupo dentário é o número 
1. 
 
 
2.2 Técnica Segunda ou exodontia a alavancas 
(extratores) 
 
Consiste na prática exodôntica por intermédio de ejetores ou 
extratores conhecidos como elevadores, erroneamente chamados de 
alavancas. 
Essa técnica é indicada para: dentes desprovidos de coroas (fratura 
ou cárie), na impossibilidade de utilização de fórceps e em técnicas 
combinadas. 
 
50 - (Analista Judiciário/ TRT - FCC – 2015) Alavanca, cunha e 
roda/eixo, são ações exercidas, em uma exodontia, pelo instrumento: 
 
A - Cureta de Lucas. 
B - Fórceps. 
C - Elevador. 
D- Afastador de Minesotta. 
E - Porta agulhas de Mayo-Hegar. 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto acima 
Aline Gama
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51 - (Cirurgia Bucomaxilofacial – AERONÁUTICA – 2010) Para a 
realização de uma extração dentária utilizamos instrumentos como o 
fórceps e os extratores ou elevadores. Tendo os extratores alguns 
princípios mecânicos como: 
 
A - a alavanca, a cunha e roda e o eixo. 
B - a cunha e roda e o eixo. 
C - expansão do alvéolo ósseo, a alavanca e remoção do dente. 
D - a alavanca, a cunha, o sarrilho e roda e o eixo. 
 
Resposta: A 
 
Comentário: Vamos utilizar essa questão para aprender mais algumas 
informações. São princípios mecânicos da extração com o uso de 
elevadores (“alavancas”). 
1- Alavancas dentárias: Mecanismo que visa transmitir uma força 
modesta, para um pequeno movimento contra grande resistência. 
(Daqui surge o princípio de chamar os elevadores de alavancas). 
 
 
2- Roda e eixo: Realizado com alavancas triangulares. O cabo funciona 
como eixo e a ponta da alavanca triangular. Atua como roda e eleva 
a raiz para fora do alvéolo. 
 
Aline Gama
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3- Cunha: Consiste em expandir o osso e forçar o dente para fora do 
alvéolo. Realizado com alavancas retas 
 
 
 
 
52 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e radiográfico, são 
indicadas exodontias, as quais podem ser classificadas simples ou 
complicadas e são realizadas utilizando-se uma de três técnicas — primeira, 
segunda e terceira. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir. 
1- O princípio da cunha é aplicado principalmente quando se utilizam os 
extratores; sua empunhadura ocorre com o longo eixo do instrumental 
paralelo ao longo eixo do dente a ser removido, procurando-se adaptar o 
extrator no espaço do ligamento periodontal. 
 
Aline Gama
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Resposta: Certo 
Comentário: O avaliador está se referindo ao princípio mecânico de cunha 
executado com alavancas retas 
 
53 - (Odontólogo/Bucomaxilofacial –MACHADO DE ASSIS 2018) Na 
exodontia devemos levar em consideração diversos aspectos da Técnica 
cirúrgica. É de fundamental importância observar todos estes aspectos. 
Baseado em um bom conhecimento assinale a alternativa que você 
considere falsa dentre os itens abaixo: 
 
A) O manuseio da alavanca exige proteção dos tecidos com os dedos da 
mão oposta. 
B) O ponto de apoio das alavancas deve ser representado pelos septos 
ósseos alveolares interdentários ou inter-radiculares. 
C) O uso do fórceps é indicado em exodontia de dentes com coroas hígidas 
ou remanescentes de coroa ou raiz suficientes para apreensão com o 
fórceps. 
D) O primeiro movimento para a avulsão do primeiro pré-molar superior 
deve ser o de tração. 
 
Resposta: D 
Comentário: O primeiro movimento é o de intrusão. 
 
2.3 Técnica terceira ou exodontia a retalho 
 
Consiste em pôr-se a descoberto o processo alveolar pelo vestíbulo e 
extrair-se o dente ou fragmento dentário pela ressecção da tábua óssea 
vestibular associada ou não com a odontosecção (divisão dentária). É 
também conhecida como método aberto. 
É indicada para dentes fraturados com impossibilidade de remoção 
pelas técnicas 1° e ou 2°, dentes anquilosados, molares com raízes frágeis 
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e/ ou divergentes, dentes portadores de anomalias radiculares 
(dilacerações, hipercementose) e dentes inclusos e/ou impactados. 
 
 
54 - (Odontólogo – FADESP - 2015) A técnica cirúrgica indicada para 
realizar a exodontia do primeiro molar superior que apresenta a raiz 
palatina divergente e cujo seio maxilar projeta-se para baixo, expandindo-
se entre suas raízes, é 
 
A - a odontosecção. 
B - o sepultamento da raiz palatina. 
C - a osteotomia palatina. 
D - a remoção via seio maxilar. 
 
Resposta: A 
Comentário: Conforme visto, dentes com raízes divergentes são 
indicações de técnica aberta, com realização de odontossecção. 
 São vantagens clínicas da odontossecção: 
- A divisão do dente diminui a resistência óssea à exodontia 
- Reduz o tempo o operatório 
- Torna a cirurgia menos traumática 
- Diminui o risco de lesar dentes vizinhos ou estruturas adjacentes 
 
55 - (Analista Judiciário/TRT - FCC – 2012) Paciente com 56 anos de 
idade, sexo feminino, tem indicação para exodontia do 16 por razões 
protéticas. A radiografia mostra que o dente 16 apresenta raízes 
divergentes e também uma lesão periapical na região do dente 15. A 
técnica cirúrgica exodôntica preconizada é 
 
(A) a ostectomia. 
(B) a apicectomia. 
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(C) o seccionamento dental. 
(D) a alveolectomia total. 
(E) a alveolectomia parcial. 
 
Resposta: C 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
56 - (Cirurgião-dentista/ Correios – CESPE – 2011) Em algumas 
situações específicas, após a realização do exame clínico e radiográfico, são 
indicadas exodontias, as quais podem ser classificadas simples ou 
complicadas e são realizadas utilizando-se uma de três técnicas — primeira, 
segunda e terceira. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir. 
1- Os dentes caninos são os que possuem raízes mais longas em 
comparação com os demais. Portanto, se uma avaliação radiográfica 
mostrar dilaceração radicular de dente canino, será importante considerar 
a necessidade de odontosecção para facilitar a exodontia e evitar acidentes 
transoperatórios. 
 
Resposta: Certo 
Comentário: Conforme visto em aula. 
 
57 - (Odontólogo/Bucomaxilofacial –MACHADO DE ASSIS 2018) O 
tratamento ortodôntico exige, por vezes, a remoção dos terceiros molares 
e ainda dos quatro pré-molares, para permitir abertura de espaço. A 
exodontia do pré-molar pode apresentar alguma dificuldade por 
apinhamento, raízes delicadas e longas e outros aspectos. Considere um 
paciente de 18 anos que tenha indicação para exodontia do elemento dental 
25, por razão ortodôntica, e que apresente as seguintes características do 
dente em questão: erupção completa, ausência de apinhamento, coroa 
anatômica íntegra e raiz cônica, curta e sem dilaceração. Assinale a opção 
correta,

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