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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
GESTÃO DE OPERAÇÕES
INDÚSTRIA 4.0
Érica Chepanski – RA 7448006
Leonardo Verissimo Veglione – RA 8478264
Mayara Luiza S. de Menezes – RA 8111204 
Natália Andrea L. Martins – RA 8657320
Thauany de Souza Pierucci – RA 5405120
Engenharia de Produção 
Turma: 120207A16
SÃO PAULO
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. DESENVOLVIMENTO	4
2.1 EVOLUÇÃO	4
2.1.1 PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL	4
2.1.2 SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL	4
2.1.3 TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL	5
2.2 CONCEITO	5
2.3 OS NOVE PILARES DA INDÚSTRIA 4.0	6
2.3.1 SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO	7
2.3.2 REALIDADE AUMENTADA	7
2.3.3 BIG DATA	7
2.3.4 ROBÔS AUTÔNOMOS	8
2.3.5 SIMULAÇÕES	9
2.5.6 MANUFATURA ADITIVA	10
2.3.7 SISTEMAS INTEGRADOS	10
2.3.8 COMPUTAÇÃO DE NUVEM	11
2.3.9 INTERNET DAS COISAS	12
2.4 VANTAGENS E BENEFÍCIOS	13
2.5 A INDÚSTRIA 4.0 NO BRASIL	15
3. CONCLUSÃO	18
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
1. INTRODUÇÃO
Desde o início do século XXI, com a popularização da Internet e o surgimento de outras inovações tecnológicas, os níveis de produção industrial no mundo cresceram, visando atender uma demanda com um nível de exigência cada vez maior em um ambiente cada vez mais competitivo.
 A promessa é que a Indústria 4.0 fundamentada em inovação e melhoria contínua, possibilitará a criação de melhores produtos e serviços atendendo essa demanda cada vez maior e mais exigente. O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de apresentar a Indústria 4.0, explorando seus conceitos, pilares, benefícios e por fim discutir seus efeitos no brasil e suas consequências.
Este trabalho foi produzido predominantemente por meio de pesquisa bibliográfica, que possibilitou chegar à conclusão que as indústrias que não se prepararem e investirem em infraestrutura aderindo a esse novo paradigma, perderão competitividade a nível global, correndo sérios riscos de deixarem de existir.
. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 EVOLUÇÃO 
A Revolução Industrial proporcionou um processo de transformações econômico-sociais, tendo seu início no século XVIII, na Europa.
2.1.1 PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Se desenvolve de forma precursora na Inglaterra, pois o país detinha maior importância na zona de livre comercio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar. É nessa fase que se desenvolvem as melhorias nas maquinas a vapor, realizadas por James Watt, e as locomotivas a vapor por George Stephenson, revolucionando a indústria têxtil e o sistema de transporte. Evoluções essas que permitiram a mecanização dos processos de fabricação, que antes se dava de forma artesanal para manufatureiro, e o transporte de mercadorias em grandes escalas, de forma mais eficiente e com maior alcance. 
2.1.2 SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
Tem sua definição quando Henry Ford desenvolve a linha de produção em massa, criando o conceito de produção em escala, com padronização de produtos e redução dos custos. Outro conceito que se desenvolve nessa fase é o Taylorismo, que visava o aumento da produtividade, controlando os movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção. É nessa fase que se dá o desenvolvimento técnico de produção da energia elétrica, invenção dos meios de comunicação (telégrafo, telefone, televisão e cinema). 
2.1.3 TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Inicia no momento em que a eletrônica aparece como verdadeira modernização da indústria, em meados de 1970 nos Estados Unidos. É nesta fase que as indústrias que se desenvolveram tecnologicamente se sobressaem em relação as demais industrias que eram destaque nas fases anteriores da Revolução Industrial, como as metalúrgicas, indústria de automóveis. 
Tem destaque a robótica, genética, eletrônica, informática e telecomunicações. O sistema produtivo alcançou uma nova mudança, com o emprego de tecnologias avançadas e mão de obra qualificada na liderança de todas as etapas da produção, comercialização e gestão das empresas. 
2.2 CONCEITO 
A Quarta Revolução Industrial, também denominada Industria 4.0, surgiu na Alemanha, como parte de um programa do governo federal para impulsionar a tecnologia no país. Esta nomenclatura foi apresentada na Feira de Hannover em 2011, por um grupo Ministrado por Siegfried Dais (Robert Bosch GmbH) e Henning Kagermann (German Academy of Science and Engineering), onde apresentaram um conjunto de recomendações para implementação da Indústria 4.0 ao Governo Federal Alemão.  
O conceito foi desenvolvido pelo Alemão Klaus Schwab (diretor e fundador do Fórum Econômico Mundial). Em seu livro A Quarta Revolução Industrial, Schwab esclarece: “A quarta revolução industrial não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, mas a transição em direção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital”, 
Esta fase baseia-se nos desenvolvimentos da Revolução antecessora, e a ideia é que o processo produtivo seja totalmente automatizado a partir de sistemas que combinam máquinas com processos digitais. Uma das características de maior relevância refere-se à autonomia dos equipamentos e maquinas, a comunicação entre eles em tempo real, e tomada de decisão sem intervenção humana, sendo suportado por sistemas computacionais em nuvem. Pode-se definir, ainda, pelo conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico.
 O conceito básico da Industria 4.0 é englobar a automação e tecnologia da informação, além das principais inovações tecnológicas desse campo, criando, assim, uma rede inteligente ao longo da cadeia produtiva, de modo que se possa controlar os módulos da produção de forma autônoma. Ou seja, as fabricas inteligentes terão a autonomia e capacidade de prever falhas nos processos, agendar manutenções e se adaptar as mudanças não planejadas na produção.
2.3 OS NOVE PILARES DA INDÚSTRIA 4.0
Estando a indústria mundial em intensa transformação sob uma nova lógica de produção, temos uma crescente interação do digital com o real e cada vez mais necessitamos uma produção mais ágil e eficiente, bem como ferramentas mais sofisticadas são essenciais nesse cenário.
Para alcançar estes resultados, é necessário gerar um alto nível de articulação entre as principais tecnologias que formam o conceito, os chamados 9 pilares da tecnologia da indústria 4.0 ilustrados a seguir:
2.3.1 SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO
Também conhecida como cibersegurança, ela é essencial nesta nova época de compartilhamentos de informação e conectividade, uma vez que protege os dados, sistemas, evita vazamentos de informações e possíveis ameaças e falhas que possam ocorrer na produção.
Como resultado, eles são as comunicações essenciais, seguras e confiáveis, gerenciamento de sistemas sofisticados e de identidade e acesso de máquinas e usuários.
2.3.2 REALIDADE AUMENTADA
É a sobreposição visual de objetos reais e virtuais e que poderá facilitar a operação de máquinas e serviços de manutenção. Ela permite um aumento de produtividade e redução de custos nos processos fabris, além da economia dos recursos.
Podem suportar uma variedade de serviços, tais como seleção de peças em um armazém e de reparação do transporte através de dispositivos móveis. Estes sistemas ainda estão em seus estágios iniciais, mas no futuro as empresas vão fazer uma realidade aumentada muito mais ampla para fornecer aos trabalhadores informações em tempo real, a fim de melhorar a tomada de decisões e procedimentos de trabalho. 
2.3.3 BIG DATA
Também conhecido como Data Analytics, baseiam-se em sistemas inteligentes que têm a capacidade de coletar, organizar e analisar uma imensa quantidade de dados de diversas origens a fim de aprimorar e automatizar processos industriais. São responsáveis por identificar falhas nos processos, melhorar a qualidade da produção em tempo real e a eficiência na utilização de todos os recursos produtivos.
A prática de coletar e armazenar informações é antiga e, mais recentemente, foi estruturado sob o viés abrangido por esse termo. Conceituado a partir dos anos 2000, essa abordagem está embasada em 3Vs:· Volume: refere-se à grande quantidade de dados capturados a partir de fontes diversas, como redes sociais, informações de sensores e transmitidas máquina a máquina, transações financeiras etc. A geração pode ocorrer dentro ou fora da empresa;
· Velocidade: é a rapidez com que os dados são transmitidos e tratados. Apesar da maior complexidade e variedade, o processamento precisa ser ágil para que as informações sejam utilizadas em tempo real e subsidiem as tomadas de decisão. Algumas tecnologias que impulsionam esse aspecto são etiquetas RFID, medições e sensores inteligentes;
· Variedade: está relacionada aos formatos de geração dos dados, que podem ser estruturados (como os numéricos, que estão bancos tradicionais) ou não estruturados (caso de documentos de vídeo, texto, áudio, operações financeiras, cotações da bolsa e mais). Quanto maior a complexidade, mais alta é a chance de acessar informações úteis, que levarão a insights relevantes.
2.3.4 ROBÔS AUTÔNOMOS
Robôs são utilizados há muito tempo na indústria, mas o diferencial do robô da Indústria 4.0 está na capacidade de trabalhar sem a supervisão humana, agindo de forma inteligente, cooperativa e autônoma. São capazes de interagir com máquinas e com seres humanos para fornecer de forma flexível informações importantes dentro da indústria. 
São estes robôs autônomos, cooperativos, flexíveis e seguros, dotados de auto percepção, percepção externa (ambiente, localização e contexto) e aprendizado em tempo real, com interação e colaboração com outros robôs, trabalhadores e o ambiente.
Ao incorporar robôs inteligentes aos processos da Indústria, o setor ganha em desempenho e disponibilidade, deixando a execução de tarefas de produção logísticas e repetitivas a cargo das máquinas. Além de reduzir os custos, estes robôs representam um importante aumento na produção.
Estes robôs vão custar menos e ter mais capacidades do que os atualmente são usados na fabricação. O trabalho realizado em conjunto pelo homem e por um robô autônomo será livre de riscos, já que o robô autônomo terá a capacidade de perceber a presença e interação do ser humano, mudando seu comportamento quando a pessoa se afastar ou se aproximar.
2.3.5 SIMULAÇÕES
Simular virtualmente produtos e materiais já é uma realidade. Na Indústria 4.0, o ambiente virtual envolve máquinas, produtos, processos e pessoas e faz uso de dados do mundo físico. Desta forma, toda a cadeia de criação pode ser simulada.
Na indústria 4.0, a simulação computacional é utilizada em plantas industriais para analise dados em tempo real, aproximando o mundo físico e virtual, e no aperfeiçoamento em configurações de máquinas para testar o próximo produto na linha de produção virtual antes de qualquer mudança real, gerando otimização de recursos, melhor performance e mais economia.
A Simulação, que excederá as tradicionais aplicações para Simulações 3D de Engenharia, utilizando Realidade Virtual para aplicações de Simulação em Tempo Real de Operações, criando reais Gêmeos Digitais de Produtos, Processos e da Indústria como um todo,
Na fase de engenharia e simulações em 3D sobre os produtos, atualmente são utilizados materiais e processos de produção. Mas em simulações futuras serão utilizados também mais extensivamente as informações da planta. Estas simulações exploram os dados em tempo real que refletem o mundo físico em um modelo virtual, o qual irá incluir máquinas, produtos e seres humanos. Isto irá permitir aos operadores testar e otimizar as configurações das máquinas para o próximo produto na linha de produção virtual antes de qualquer mudança no mundo físico, reduzindo assim os tempos de preparação das máquinas e aumento da qualidade. Estas simulações irão alavancar dados em tempo real para espelhar o mundo físico em um modelo virtual, que pode incluir máquinas, produtos e seres humanos. 
A simulação virtual – Digital Twin (Gêmeo Digital) é uma réplica digital de uma entidade física viva ou não viva. O gêmeo digital refere-se a uma réplica digital de ativos, processos, pessoas, locais, sistemas e dispositivos físicos potenciais e reais que podem ser usados ​​para diversos fins. São versões digitalizadas de elementos presentes nas empresas. E isso vai desde peças e dispositivos até o processo de produção da fábrica.
Dessa forma, os itens são minuciosamente recriados em softwares, contemplando todos seus detalhes, tal como no ambiente físico. Com isso, é possível a realização de diferentes testes sem a necessidade de utilizar a peça em sua forma material, tornando o projeto mais preciso e reduzindo margens de erros.
2.5.6 MANUFATURA ADITIVA
Também conhecida como Impressora 3D, a manufatura aditiva hoje é utilizada para a produção de protótipos físicos e peças únicas. Na Indústria 4.0, a manufatura aditiva é utilizada em larga escala para a produção de pequenos lotes de peças customizadas, que no modelo de processo tradicional envolve altos custos de personalização, fabricação e transporte.
Produz protótipos, dispositivos de manufatura e qualidade, soft tooling, peças de manutenção de equipamentos (Inventário digital) e até mesmo peças finais. 
Este pilar envolve a produção de peças a partir de camadas sobrepostas de material, normalmente em forma de pó, para se obter um modelo 3D. Esta estratégia pode ser utilizada para criar produtos personalizados que oferecem vantagens de construção e desenhos complexos.
A Manufatura Aditiva, permitirá a Customização em Massa, ou seja, produzir produtos customizados de maneira descentralizada sem impacto na produtividade, e com redução de custos logísticos e de estoque. Estes métodos na Industria 4.0 são amplamente utilizados para produzir pequenos lotes de produtos personalizados que oferecem vantagens de construção e desenhos complexos. Teremos sistemas fabricação aditiva descentralizados, de alto desempenho, reduzindo as distâncias de transporte e estoque. Por exemplo, as empresas aeroespaciais já estão usando a manufatura aditiva para aplicar novos projetos que diminuem o peso das aeronaves, reduzindo as suas despesas de matérias-primas, como o titânio. A manufatura aditiva permitirá a criação de uma grande variedade de peças por meio da tecnologia de impressão 3D, que adapta rapidamente qualquer produto adicionando matéria prima sem a necessidade de usar moldes físicos, sua utilização garantirá maior flexibilidade e capacidade de impressão de geometrias complexas.
2.3.7 SISTEMAS INTEGRADOS
Atualmente, nem todos os sistemas são totalmente integrados, faltando uma coesão entre empresa-clientes e até mesmo o processo de produção de uma indústria carece de uma integração plena. A indústria 4.0 propõe uma melhor harmonia entre todos que façam parte do ecossistema, garantindo uma gestão integral de experiência para que cadeias de valor sejam realmente automatizadas.
As integrações horizontais e verticais dizem respeito a sistemas de TI consistentes e interligados dentro das empresas (engenharia, produção, serviços, etc.) e fora delas (empresas, fornecedores, distribuidores e clientes). Com redes universais de integração de dados as corporações da quarta revolução industrial nunca estarão isoladas. São sistemas como ERP, MES, SAP, e facilitam a análise de dados e tomadas de decisão.
A maioria dos sistemas de TI (tecnologia da informação) atualmente não estão totalmente integrados. Empresas, distribuidores e clientes muitas vezes não estão ligados. Nem departamentos como engenharia, produção ou serviço. Mesmo o próprio (produto-planta-automação), o departamento de engenharia carece de integração plena. No entanto, com a Indústria 4.0 empresas, departamentos, funções e capacidades, será muito mais coesa. Redes de integração de dados universais permitirão que as cadeias de valor sejam verdadeiramente automatizadas. A Dassault Systèmes e a BoostAeroSpace, lançaram uma plataforma de colaboração para a indústria aeroespacial e defesa europeia. A plataforma, AirDesign, serve como um espaço de trabalho comum para o projeto e colaboração de fabricação, e está disponível como um serviçoem uma nuvem privada.
2.3.8 COMPUTAÇÃO DE NUVEM
A computação em nuvem ou cloud computing já está presente até em nossas casas, mas na indústria 4.0, as tecnologias em nuvem permitem o aumento da capacidade e a velocidade de processamento. Sistemas rápidos e interligados, com acesso ao banco de dados e suporte de qualquer local, com a total integração de plantas industriais.
O número de tarefas relacionadas à produção de bens e serviços na Indústria tem crescido cada vez mais, demandando o uso de aplicativos e dados compartilhados entre diferentes localidades e sistemas para além dos limites dos servidores de uma empresa. A computação em nuvem fornece recursos que refletem em uma importante redução de custo, tempo e eficiência na execução destas tarefas.
 Com as fábricas totalmente digitalizadas, a computação na nuvem servirá para armazenar todas as informações em um banco de dados que poderá ser acessado de qualquer lugar do mundo.
O Cloud Computing, bem como Softwares Baseados em Cloud, que com escala permitirão custos competitivos para o armazenamento, processamento e análise dos grandes volumes de Dados gerados pela Internet Industrial, e progressivamente o processamento, análise e tomada de decisão em tempo real.
2.3.9 INTERNET DAS COISAS
A internet das coisas (em inglês, IoT – Internet of Things) consiste na conexão entre rede de objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos embarcados, permitindo uma coleta e troca de informações mais rápida e efetiva. Na indústria de produtos e serviços, a IoT representa a integração de tecnologias que antes não estavam conectadas e que agora estão interligadas por meio de uma rede baseada em IP. Ela permite conectividade em tempo real entre dispositivos, o que possibilita melhor acesso a dados tornando processos mais produtivos.
A Internet Industrial (IIoT), que utilizará Sensores Inteligentes para conectar e integrar Produtos, Dispositivos, Pessoas e Processos, permitindo a comunicação e interação entre si de maneira centralizada ou descentralizada, bem como a tomada de decisão em tempo diferido ou real com base na análise desses Dados e Informações.
Hoje, apenas alguns sensores e máquinas em rede trabalham e fazem uso de computação embarcada (IOT). Normalmente são organizados em uma automação vertical em que sensores, dispositivos de campo com controladores de inteligência e automação são limitados e regidas por um sistema de controle global. Com a Internet industrial das coisas, um maior número de dispositivos (às vezes até mesmo de produtos não acabados) serão acrescentados e se conectarão por meio de padrões tecnológicos. Isso permitirá que os dispositivos de campo se comuniquem e interagem com os outros como controladores mais centralizados, conforme necessário. Também descentraliza a tomada de análise e decisão, que permitirá respostas em tempo real. A Bosch Rexroth, um fornecedor de sistemas de controle, equipou uma unidade de produção de válvulas com um processo de produção descentralizada semiautomático. Os produtos são identificados por códigos de identificação de frequência de rádio, e as estações de trabalho "sabem" que passos de fabricação devem realizar para cada produto e adapta-se para executar a operação específica.
2.4 VANTAGENS E BENEFÍCIOS
Diante dos contextos históricos, podemos perceber que o conceito de produção inteligente não é algo da modernidade dentro do ambiente fabril. Desde a segunda revolução industrial, com Henry Ford, a linha de produção sempre alguém que estivesse dedicado a enxergar as possíveis melhorias e aperfeiçoamentos necessários para que agregasse maiores benefícios aos processos produtivos, procurando sempre inovação.
Inovar significa romper os paradigmas vigentes, significa muitas vezes desconstruir para que exista espaço na construção do novo. O perigo da inovação é perceber que as empresas não são capazes de pensar de maneira diferente, isto é, possibilitando um bloqueio a sua capacidade de inovar.
O objetivo de uma indústria é a transformação de insumos em novos produtos, visando de forma preferencial uma redução de custos aumentando a qualidade e pôr fim a produção (produtividade). Esse propósito está inteira e incrivelmente relacionado ao tempo. Analisando então esses conceitos chegamos aos objetivos da Indústria 4.0. As empresas precisam estabelecer uma forma de olhar para os clientes e entender o óbvio de suas procuras: Baixo custo, alta qualidade e entrega ágil. Porém com uma nova e cada vez mais significativa variável a personalização ou configuração exclusiva (inovação). O cliente da era digital busca ser surpreendido, não sendo tão fácil a sua satisfação.
Anterior às propostas da Indústria 4.0, custos e qualidade pareciam correr em direções contrárias. Quando adicionada a questão da customização, pensar de uma maneira não inovadora seria como dar as costas para este fato e ao seu potencial ganho de competitividade. Pois bem, a indústria 4.0 foi pensada exatamente para isso. Foi concebida para mudar as regras do jogo, fornecendo 6 benefícios em categorias bastante específicas:
EFICIÊNCIA: Operando com menos pessoas e mais automação, pode-se tomar decisões mais rapidamente e manter a eficiência em alta. A automação por sua vez tende a manter a qualidade alta, aumentando ainda mais a eficiência. 
AGILIDADE: Focada na flexibilidade, produzindo pequenos lotes e até menos na fabricação unitária, a indústria 4.0 traz a palavra agilidade para um novo patamar. Quando os produtos carregam de maneira explícita suas próprias especificações, isto acelera a tomada de decisão em todos os processos de produção.
INOVAÇÃO: As linhas de produção na Indústria 4.0 são planejadas para acomodar alta diversidade e baixos volumes de itens, isto reduz a resistência dos colaboradores para a introdução de novos produtos e experimentos em design.
EXPERIÊNCIA DO CLIENTE: A capacidade de resposta e a disponibilidade de informações detalhadas (big data) na indústria 4.0 significam que os fabricantes podem oferecer aos clientes um melhor serviço. Em alguns casos, visualizações de autoatendimento na operação podem ser possíveis.
CUSTOS: Embora a Indústria 4.0 exija investimentos iniciais altos, uma vez que a inteligência esteja finalmente embarcada em produtos e processos, os custos irão despencar abruptamente. Menos problemas de qualidade levam a menos desperdício de material, menos pessoal e menor custo operacional.
RECEITAS: Com melhor qualidade, custos mais baixos, maior mix e a capacidade de atender bem os clientes, a Indústria 4.0 coloca os fabricantes em um caminho de fornecedor preferencial para os clientes atuais, tudo isto com margens mais altas de comercialização e aumento da reputação. 
As indústrias que adotarem a abordagem de produção inteligente descentralizada da Indústria 4.0 serão os que poderão competir de forma lucrativa nos mercados globais mais exigentes. Os outros estarão fadados a serem os seguidores, disputando o restante do mercado “por enquanto” não dominado pela Indústria 4.0, até deixarem de existir.
2.5 A INDÚSTRIA 4.0 NO BRASIL
O Brasil possui um mercado interno com enorme potencial e uma infraestrutura científico-tecnológica complexa em alguns setores. Está conectado às principais economias do mundo e vende bens manufaturados para diversos países, embora tenhamos uma pauta de exportações ainda concentrada em bens primários e commodities. Estamos posicionados, há muito tempo, como uma nação com enorme potencial que não explora todas as suas possibilidades. Nossa indústria estaria, majoritariamente, em algum lugar entre a Indústria 2.0 e a 3.0, empregando automação e robótica de forma ainda limitada. Nossos parques industriais possuem anos de atraso em relação às economias mais avançadas, agravados pela distância cultural que tende a ser ainda maior. Nesse contexto, onde entram as oportunidades da chamada Indústria 4.0?
Como dito anteriormente, a Indústria 4.0 permite a integração e convergência de tecnologias, estimulando setores transversais e inovações quepodem ser aplicadas em inúmeras áreas. Também estimula as parcerias estreitas entre micro, pequenas e grandes empresas, dinamizando cadeias produtivas e permitindo a ascensão de players que ofereçam novos produtos e serviços de relevância. E uma característica que deve ser aproveitada no âmbito das chamadas ondas tecnológicas é que não necessitamos passar pelos mesmos estágios que ocorreram nos chamados países desenvolvidos. Podemos e devemos queimar etapas, adotando as inovações relativas à Indústria 4.0 ainda que não tenhamos completado os ciclos anteriores.
 Trata-se de um enorme desafio, mas, ao mesmo tempo, de uma vantagem competitiva. A possibilidade de pular os desenvolvimentos anteriormente ocorridos em outros locais, de forma quase linear, nos coloca em uma posição peculiar. Se por um lado não realizamos altos investimentos em imobilizado em anos anteriores, o que poderia criar uma força contrária, por outro lado não temos a cultura do investimento de médio e longo prazos, e pouca integração entre indústria e academia. Para viabilizar o crescimento de uma tendência sem o suporte daquelas que a antecederam será necessário articular Governo, empreendedores e Instituições de Ciência e Tecnologia. 
Investimentos terão que ser realizados e, em um cenário de recursos cada vez mais escassos, devem ser aplicados de forma cada vez mais criteriosa. Devem-se priorizar ações, programas e projetos de grande efeito multiplicador e alto potencial, levando-se em conta nossa realidade. Assim, o desafio está colocado para indústrias e gestores privados e públicos. Mudanças culturais também serão necessárias, abrindo nossos empreendimentos para as novidades do exterior que terão de ser absorvidas em tempo real. A atual economia não permite isolamento e, tampouco, falta de visão. Os empresários devem entender o impacto das tecnologias da Indústria 4.0 em seus negócios, avaliando qual o atual nível de automação neles existente, os investimentos possíveis e os impactos esperados. 
Planejamento e produção nunca tiveram a possibilidade de estar tão próximos, assim como de seus mercados e clientes, que demandam cada vez mais customização. É hora de tirar os projetos da gaveta e entrar de vez na era das redes, da informação e da automação inteligente.
Um estudo realizado recentemente pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostrou que o país quase não tem relevância em nenhuma das áreas-chave da Quarta Revolução Industrial, como Big Data, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. A pesquisa revelou também que apenas 5% das empresas brasileiras se consideram “muito preparadas” para lidar com os desafios da Indústria 4.0 no Brasil.
Como principais causas para esse atraso, o estudo da Fiesp aponta uma série de gargalos na infraestrutura do setor industrial brasileiro. Além disso, há escassez de profissionais tecnicamente qualificados para lidar com as novas tecnologias de um sistema industrial inteligente.
De acordo com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL) mostra que, em uma década, a indústria 4.0 deve atingir 21,8% das empresas brasileiras. Apesar disso, o Brasil tem potencial para ser bem-sucedido na implementação da Indústria 4.0. Pelo menos é isso que diz o relatório Readiness for the Future of Production Report 2018.
Para a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Indústria 4.0 pode ajudar na redução de, no mínimo, R$ 73 bilhões em custos industriais por ano. O Governo Federal já começou a fazer sua parte. Em 2017, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços deu início ao Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0).
Além disso, medidas como facilitação do acesso ao crédito e propagação de conhecimento já estão sendo aplicadas para fomentar a implementação da Indústria 4.0
Exemplos de implementação da Indústria 4.0 no Brasil:
· Empresa Vale S.A 
Em 2017, a Vale conseguiu economizar US$ 50,5 milhões ao investir na digitalização de seus processos e no uso de Inteligência Artificial e Big Data. Com o uso de sensores inteligentes, a empresa aumentou em 30% o tempo de vida útil dos pneus de caminhões que fazem o transporte do minério. Isso representou uma economia de US$ 5 milhões em pneus.
· Pollux
Pollux foi pioneira na fabricação de linhas de montagem no Brasil e, atualmente, participa de quase 75% dos carros fabricados por aqui. A empresa fornece o aparato tecnológico que as indústrias precisam para aderir à Indústria 4.0. Em 2017, os negócios da Pollux cresceram 93%.  
 A indústria 4.0 no Brasil está em estágio inicial, mas conta com programas de incentivo para sua viabilização
3. CONCLUSÃO
Este trabalho busca enfatizar a tecnologia que compõe a indústria 4.0, exemplificando seu uso e ressaltando o impacto que causa tanto nas indústrias quanto na vida dos trabalhadores, que precisam se adequar as mudanças para não ficarem para trás. A indústria 4.0 já é uma realidade, e, embora ainda não seja vista por todos, cada vez mais vem tomando forma e exigindo mais dos mercados, pois estamos em uma época de transição dos modelos industriais rumo a Quarta Revolução Industrial.
É possível se adaptar a esse novo conceito e com isso melhorar todos os setores de manufatura, pois as máquinas já estão mais inteligentes e os processos de produção em contínuo movimento, o que é um caminho sem volta, pois as empresas precisarão se adaptar à realidade que está surgindo, resultando em um mundo cada vez mais conectado.
O processo teve início na Primeira Revolução Industrial, com as máquinas a vapor, e continua com essas máquinas comunicando-se virtualmente, tomando decisões e coletando dados. Em meio a tudo isso, as empresas estão exigindo mais dos colaboradores, que deverão buscar novas habilidades para permanecerem competitivos no mercado. Não dá para fingir que isso tudo não está acontecendo e ficar para trás, pois todos estão avançando, é uma evolução natural que cada vez mais irá crescer, como vem acontecendo constantemente.
Em vez de temer essa tecnologia, é preciso averiguar os desafios que a nova realidade vai trazer e potencializar os impactos positivos que ela traz, pois há também os impactos negativos, como fake news, golpes, ciberataques e distribuição do poder a tecnocratas. No entanto, nenhum destes impactos negativos preocupa tanto quanto os prováveis impactos a Quarta Revolução Industrial.
A indústria não mudará somente a forma de produção, mas também a maneira como vemos e nos conectamos com as pessoas e com o mundo. Os usos das máquinas inteligentes estão cada vez maiores, permitindo uma interconectividade desde o chão de fábrica até ao dia a dia dos seres humanos. A indústria 4.0 é mais sustentável e mais viável para os negócios e cada vez mais a sociedade moderna caminha para novas eras tecnológicas.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONHEÇA os 10 pilares da indústria 4.0. [S. l.], 4 jun. 2018. Disponível em: https://www.lwtsistemas.com.br/2018/06/04/10-pilares-da-industria-4-0/. Acesso em: 13 abr. 2020.
OS NOVE PILARES DA INDÚSTRIA 4.0 E SUA RELEVÂNCIA PARA A ATIVIDADE INDUSTRIAL. [S. l.], 7 jan. 2019. Disponível em: https://www.altus.com.br/post/212/conheca-os-nove-pilares-da-industria-4-0-e-sua-relevancia-para-a-atividade-industrial. Acesso em: 13 abr. 2020.
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