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Caso 3 VIII Exame Unificado da OAB – 2ª Fase – Empresarial – Prático-Profissional – 2012) Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca. Antes do vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para Caio. Na data de vencimento, Caio cobra o título de Pedro, mas esse não realiza o pagamento, sob a alegação de que sua assinatura foi falsificada. Após realizar o protesto da nota promissória, Caio procura um advogado com as seguintes indagações: A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido? R: Sim. As obrigações cambiais, são autônomas e independentes umas das outras. Em que pese a assinatura de Pedro ser falsa e a sua obrigação ser nula, a obrigação de Bianca é autónoma, independente e válida e esta não pode se recusar a pagar, nos termos do artigo 43 Decreto n. 2.044/1908. B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória? Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e indicando os dispositivos legais pertinentes. R:Tendo em vista que as obrigações são autônomas e independentes, Caio pode fazer a cobrança de João e de Bianca. O primeiro em decorrência do endosso e a segunda em virtude do aval, tendo em vista que foi protestado e conforme o artigo 43 Decreto n. 2.044/1908. QUESTÃO OBJETIVA : (MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) É correto afirmar que o cancelamento do protesto, após quitação do débito: a) é ônus do credor b) é ônus do devedor c) é ônus do tabelião de protestos, que deverá proceder de ofício. d) dependerá sempre de intervenção do Poder Judiciário, mediante alvará ou mandado, conforme seja jurisdição voluntária ou contenciosa
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