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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS ANDERSON ROSEO PEREIRA Disciplina: Engenharia Industrial Turma: T790-39 Horário: N35CD Professor: Jose Almeida Santos Junior FORTALEZA 2020 Linha de montagem automotiva Nos dias atuais as indústrias automotivas já utilizam o método de indústria 4.0, onde a maioria da mão de obra é robotizada, o que a torna mais prática e econômica em longo prazo. No presente relatório será abordada a linha de montagem de uma montadora, especificamente a General Motors do Brasil de São José dos Campos. Para a total montagem de um veículo são necessárias várias etapas perfeitamente controladas. Essas etapas são a estamparia, estruturação, funilaria, pintura, portas, motor, montagem e testes e inspeções com o carro pronto. Estamparia No setor de estamparia as chapas de aço chegam em bobinas ou blanques, todas identificadas com etiquetas que descrevem para quais modelos de veículos cada uma se destina. Depois de inspecionadas pelo controle de qualidade, elas são recortadas em prensas programadas com as dimensões específicas das peças que irão formar o veículo. No final deste processo, as partes passam por uma inspeção visual, que já separa aquelas que devem seguir para o retrabalho. Por dia, é produzido 4.500 componentes, o que da uma produção de 250 peça/hora. Eles são acumulados em lotes e encaminhados para a estruturação. Estruturação (Body Shop) A montagem da carroceria só começa quando a parte dianteira recebe a etiqueta com identificação, que já registra no sistema a montagem de um novo automóvel. A parte lateral do veículo é transportada por um robô e se junta à parte dianteira e ao assoalho. Os robôs realizam cerca de 70% das soldas, em locais que são de difícil acesso para o ser humano. Ao fim do processo foram realizados 5.000 pontos de solda. Depois que a carroceria é soldada, os operários fazem os ajustes finais e uma inspeção visual. Funilaria Logo após o registro e montagem inicial do novo veículo, ele recebe o número de chassi. A partir desse ponto o veículo começa a existir legalmente. Cada operados tem um tempo determinado de 80s para realizar o serviço. Após a estruturação da carroceria, ele passa por um acabamento de funilaria, onde pequenos defeitos são corrigidos. As aberturas das portas, capôs e porta-malas. As junções e vãos são conferidos uma a uma visualmente pelos técnicos. Pintura A pintura começa com um pré-tratamento, onde as impurezas que ocorrem durante o processo são retiradas. Em seguida, o carro é mergulhado no Elpo, um líquido anticorrosivo que tem a função de nivelar a superfície da carroceria. O veículo passa pela calafetação, para evitar a infiltração de impurezas, e por uma aplicação robotizada de primer, que deixa a carroceria com uma coloração bem próxima do final. Ela protege a pintura de raios ultravioleta e a prepara para a cor definitiva. Depois de ser lixada, a carroceria recebe uma aplicação d base por spray, que confere a cor final do veículo. Para terminar o processo é aplicado o verniz que protege e dá o brilho na lataria. E novamente ocorre uma inspeção visual, a fim de corrigir possíveis falhas no processo. Portas A carroceria pintada segue para a linha de montagem final sem as portas, onde as mesmas seguem um novo caminho para receber o acabamento com vidro, maçaneta, fiação elétrica, retrovisor e revestimento. As portas voltam a ser instaladas após a colocação dos itens de maior volume no carro, como assentos, painel de instrumentos, vidros, acabamento do teto e do interior. Somente depois da montagem de grande parte do componentes internos do veículo é que as portas são parafusadas em um processo manual realizada pelos operários. Motor O motor passa por um dinamômetro de bancada, onde é testado antes de ser colocado de forma manual na carroceria que já são especificadas para cada tipo de motor (1.0,1.4, 1,0 turbo e etc). Os veículos que são equipados com ar-condicionado recebem o dispositivo nessa fase da operação. Montagem Na montagem final, todos os equipamentos internos e externos são inseridos, cerca de 3.000 peças. Também se instalam os quadros de instrumentos, carpetes, estofamentos laterais e etc. Os funcionários posicionam o motor e o escapamento. O processo de junção do powertrain (conjunto motor e transmissão) ocorre de forma sincronizada e em poucos segundos. Ainda suspenso, o veículo recebe as rodas e pneus com a ajuda de máquinas específicas. Neste momento apenas 10% do processo é robotizado, pois os operários detectam facilmente as falhas. Veículo pronto O carro sai da linha de montagem, é abastecido e o motor é ligado. Ele percorre alguns metros até chegar em um dinamômetro de rolos. A parte elétrica e mecânica é testada. São conferidas todas as junções da carroceria e a abertura e o fechamento das portas. O carro percorre cerca de 20 km. Cada unidade já tem um destino definido e fica pouco tempo no pátio até ser transportada para a concessionária. Com a produção estabelecida em 45 carros/h a fábrica funciona 18 h/dia. Todos os indicadores são checados, assim como os freios e a aceleração. O carro é submetido a um teste de ruído. Ele roda um pouco mais para avaliação e os técnicos ainda fazem um pente-fino. No qual conferem se a montagem ocorreu de forma perfeita. Mapofluxograma ESTAMPARIA ESTRUTURAÇÃO FUNILARIA PINTURA PORTAS MOTOR MONTAGEM CARRO PRONTO Fluxograma ESTAMPARIA ESTRUTURAÇÃO FUNILARIA PINTURA PORTAS MOTOR MONTAGEM CARRO PRONTO
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