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APOL - HISTÓRIA E MEMÓRIA - NOTA 100

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APOL – HISTÓRIA E MEMÓRIA
Questão 1/10 - História e Memória
Leia o seguinte excerto de texto:
“Para entendermos a força específica da História que ensinamos e aprendemos, precisamos recolocá-la no seu devido lugar dentro das produções culturais de nossa sociedade. A História, da qual a História Antiga faz parte, é um tipo peculiar de memória social. E a memória social é fundamental para a criação de uma identidade coletiva”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em GUARINELLO, N. L. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013. p.8.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a produção da História na Antiguidade greco-romana, relacione corretamente os autores com suas respectivas  características.
1.Heródoto
2.Tucídides
3.Tácito
4.Cícero
(  ) Historiador grego, considerado “pai da História”, escreveu a obra Histórias  com base em testemunhos do vivido, separando o vivido dos mitos.
(  ) Historiador romano, apresenta a ideia da historia magistra vitae (a História como  mestra da vida, ou seja, como exemplo para os homens).
(  ) Historiador romano que escreveu as obras Anais e Historiae, pregava a necessidade de imparcialidade na escrita da História.
(  ) Grego, escreveu a História da Guerra do Peloponeso. Defendeu a ideia de que os testemunhos são variáveis e que é necessário desconfiar deles confrontando-os com outras fontes.
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	A
	1 – 2 – 3 – 4
	
	B
	2 – 1 – 4 – 3
	
	C
	3 – 1 – 4 – 2
	
	D
	1 – 4 – 3 – 2
Você acertou!
Comentário: A resposta correta é a letra D. Conforme o livro-base páginas 84-87: “[o historiador romano] Cícero (106 a.C.-43 a.C.) apresenta a ideia da historia magistra vitae, ou seja, a história compreendida como mestra da vida”. Tucídides “Na obra História da Guerra do Peloponeso, privilegia uma narrativa com uma cronologia rigorosa e vai além de Heródoto [...]. Tucídides observa que os testemunhos são variáveis e que é preciso confrontar diferentes fontes”. “Heródoto não abordou um tempo longínquo. Pelo contrário, ele procurou a causa dos acontecimentos, falou de um tempo de homens e de testemunhas do vivido. Seu método não se baseou em documentos escritos, mas na investigação oral”. “Tácito concebia a história enquanto uma narrativa de acontecimentos memoráveis, significativos, marcando também o intento da imparcialidade. Nas suas Historiae, Tácito pretendeu historiar o período desde a morte de Nero até a morte de Domiciano, fazendo, desse modo, uma história contemporânea ao período em que vivia”.
	
	E
	1 – 3 – 4 – 2
Nota: 10.0
Questão 2/10 - História e Memória
Leia o seguinte trecho de texto:
“[...] não podemos cair na tentação de crer que as memórias coletiva e histórica são idênticas. Há substantivas diferenças entre elas para além das aproximações”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCARPIM, F.A.; TREVISAN, M.B. História & memória: diálogos e tensões. Curitiba: Intersaberes, 2018. P.58.
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões a respeito da memória histórica, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória histórica parte da memória coletiva. Os historiadores apenas reproduzem o que encontram nas memórias coletivas.
	
	B
	As memórias individual e coletiva não fazem parte da memória histórica. Esta é uma outra categoria criada exclusivamente a partir de documentos históricos.
	
	C
	Nas relações entre memória e História a historiografia ocupa-se majoritariamente da memória histórica, pois esta é considerada mais confiável aos propósitos da pesquisa histórica.
	
	D
	A memória histórica, na maioria das vezes, transmite a verdade sobre o passado, por isso, a preferência dos historiadores em analisá-la.
	
	E
	A memória histórica é uma operação que estabelece uma prática historiográfica que parte de um dado lugar social, mediante procedimentos, métodos de análise e composição.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “A partir das considerações de Michel de Certeau (1976), podemos iniciar pontuando que, acima de tudo, a constituição da memória histórica se trata de uma operação: estabelece-se uma prática que parte de um dado lugar social (uma função, um ofício, um meio) e que, a partir de procedimentos, métodos de análise e composição, produz um dado conhecimento sobre a realidade social de determinado tempo (vindo a compor o que chamamos hoje de história enquanto área de conhecimento, disciplina científica)” (livro-base, p. 58-59). As demais alternativas distorcem o conteúdo sobre a memória histórica conforme exposto nas páginas 58-65 do livro-base.
Questão 3/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto:
“No estudo histórico da memória histórica é necessário dar uma importância especial às diferenças entre sociedades de memória essencialmente oral e sociedades de memória essencialmente escrita”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão et al. 6ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2012. P.409.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a trajetória da memória ao longo do tempo, conforme a visão de Jacques Le Goff, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características:
1. Memória étnica
2. Progressos da memória na Idade Moderna
3. Desenvolvimento contemporâneo da memória
(  ) Com a invenção da imprensa e maior difusão da escrita e dos livros, a memória encontrou mais espaço de registro e difusão.
(  ) Memória em expansão, com os novos meios tecnológicos de registro e difusão, tais como a fotografia, o vídeo e o computador.
(  ) Em sociedades sem o uso da escrita, o aprendizado e a transmissão da memória estão mais ligados aos cantos e versos, dando base muitas vezes aos mitos de origem.
Agora selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2
	
	B
	2 – 3 – 1
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2-3-1 conforme síntese das ideias de Jacques Le Goff apresentada no quadro da p. 54 do livro-base:
1) A memória étnica: Em sociedades sem o uso da escrita. Nestas, o aprendizado e a transmissão da memória estariam mais ligados aos cantos e versos, dando base muitas vezes aos mitos de origem; 2) Progressos da memória na Idade Moderna: Com a invenção da imprensa e maior difusão da escrita e dos livros, a memória encontrou mais espaço de registro e difusão; 3) Desenvolvimentos contemporâneos da memória: A memória em expansão, com os novos meios tecnológicos de registro e difusão, tais como a fotografia, o vídeo e o computador (livro-base p. 54).
	
	C
	1 – 3 – 2
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	3 – 2 – 1
Questão 4/10 - História e Memória
Leia o trecho a seguir:
“(...) a situação social e os destinos dos dois fundadores de toda ciência e arte histórica foram muito diversos, e, de fato, opostos. Heródoto nasceu em uma cidade do litoral asiático que mantinha estreitas relações comerciais e políticas com as nações orientais (...)  Ele era um estrangeiro em Atenas, mas se uniu com entusiasmo e admiração aos atenienses. Tucídides, ao contrário, ateniense de nascimento e de origem nobre (...) foi punido com o exílio que transcorreu em sua propriedade de herança”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: RANKE, Leopold von. Tucidide nela Storiografia Moderna, a cura di C. Montepaone, G. Imbruglia, M. Catarzi e M.L. Silvestre. Napoli: Morano Editore, 1994, p. 107-117. Tradução: Francisco Murari Pires.
A partir das informações do trecho acima e dos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, analise as afirmativas a seguir:
I – Na China Antiga, a história tinha como função demarcar uma memória, geralmente associada ao poder e à glória dos reis.
II – A Ilíada e a Odisseia, de autoriado poeta grego Homero, eram registros memorialísticos que ajudavam a propagar valores importante para a aristocracia.
III – Heródoto, considerado o “pai da História”, baseou seus relatos em narrativas míticas, fundamentais à preservação da memória grega.
IV – Tucídides, ao narrar a Guerra do Peloponeso, compreendia o caráter frágil da memória e, portanto, produziu seu relato a partir de vários testemunhos, contrapondo-os.
Assinale a única alternativa que contém as assertivas corretas no que diz às relações entre memória e o mundo antigo:
Nota: 0.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e IV
	
	C
	II e III
	
	D
	II e IV
Segundo o livro-base, a alternativa I é incorreta pois “na China, a história não tinha a função de demarcação de uma memória. Sempre ligada à palavra escrita, a história chinesa antiga contava com uma função ritual, mítica” (livro-base, p. 81). A alternativa II, por sua vez, é correta, já que “a épica, nesse contexto, funcionava como uma memória social para um grupo de aristocratas” (livro-base, p. 82). A assertiva III não é correta já que “diferentemente da mitologia (...) a tarefa de Heródoto de registrar a História trouxe a submissão do passado a uma cronologia” (livro-base, p.84). O item IV é verdadeiro pois, para Tucídides, “a memória é frágil, enganadora. Tucídides nota que os testemunhos são variáveis e que é preciso confrontar diferentes fontes” (livro-base, p. 85).
	
	E
	III e IV
Questão 5/10 - História e Memória
Leia a citação a seguir: 
“A exaltação do grupo nacional fornece ao sujeito um objetivo para suas necessidades de vínculo, embasamento para sua autoestima e orgulho pessoal, ao mesmo tempo que equilibra este vínculo pela difamação das nações rivais. Este fenômeno não é próprio apenas do nacionalismo. Podemos observá-lo nas comunidades religiosas, nas seitas e em toda a coletividade que se encontra em rivalidade com outras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANSART, Pierre. História e memória dos ressentimentos. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M. (Org.). Memória e (res) sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. p. 125-126. 
A partir da citação de texto e dos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, sobre as noções de memória oficial e não-oficial, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A manipulação, controle, ocultamento e mesmo esquecimento de processos históricos é uma característica das memórias não-oficiais, visto que as memórias oficiais são fiéis ao passado e o expressam integralmente.
	
	B
	As memórias podem ser classificadas como oficiais quando partem de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder. Assim tratam-se de memórias institucionalizadas, “enquadradas”, pois procuram fixar um passado oficial.
Você acertou!
“[...] narrativas que se pretendiam ou se intitulavam como históricas (como relatos que buscavam afirmar uma busca pela “verdade dos fatos”, pelo que “realmente teria acontecido”) não podem ser vistas como dissociadas de uma criação de memória. Contudo, partindo de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder, trata-se de memórias institucionalizadas, oficiais, que definem em seus contextos o que pode o que não pode ser pesquisado, narrado, dito – portanto, trata-se de memórias enquadradas. (livro-base, p. 121). 
	
	C
	Os esforços para construção de uma memória oficial rechaçam uma formalização que implica em transmissão e expressão pública dessa memória, ou seja, não há propagação de uma ideologia nesse processo.
	
	D
	Ao criar uma memória oficial, um grupo político cria uma identidade social, que dificilmente passa pela distinção com outros grupos opositores/adversários. O outro é visto de forma positiva.
	
	E
	A construção de memórias oficiais reforça a existência de outras memórias, nota-se uma convivência pacífica entre memórias oficiais e memórias concorrentes/subterrâneas.
Questão 6/10 - História e Memória
Confira o seguinte extrato de texto: 
“Nas últimas décadas, o estudo das identidades tornou-se lugar-comum no campo das ciências sociais, sobretudo a partir dos anos 90. As mudanças históricas ocorridas nesse período conduziram à emergência do estudo das identidades como um referencial de compreensão e explicação das mudanças sociais, marcada por sociedades cada vez mais heterogêneas, culturas híbridas e grupos complexamente diversificados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUSA, B. de O. A Memória como Elemento de Construção de uma Identidade Cultural. In: Anais eletrônicos do I Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí. Goiânia: FUNAPE, 2008. Disponível em: <http://www.congressohistoriajatai.org/anais2008/doc%20(10).pdf> p. 4. Acesso em: 20/08/18. 
A partir do excerto citado e dos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, a respeito das noções e relações entre memória e identidade, é possível afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	As identidades coletivas ou individuais são atributos imutáveis no tempo e no espaço.
	
	B
	Na construção da identidade de indivíduos ou grupos os rituais de memória, a cultura e as crenças são vetores descartáveis para a socialização e a identificação.
	
	C
	No mundo globalizado cada vez mais os indivíduos têm identidades únicas, fixando-se apenas em um ou em outro pertencimento.
	
	D
	Identidades comunitárias ou políticas se constroem e são atualizadas sem cessar, a partir das interações entre os indivíduos, grupos e suas ideologias.
Você acertou!
“[...] a identidade não é como uma substância, um atributo imutável do indivíduo ou das coletividades. As identidades comunitárias ou políticas se elaboram, são construídas e atualizadas incessantemente com as interações entre os indivíduos, os grupos e suas ideologias. Assim, um indivíduo pode estar ligado a vários grupos de pertencimento.” (livro-base, p. 213).
	
	E
	Na construção das identidades tensões e relações de poder são deixadas de lado, bem como os dados da memória.
Questão 7/10 - História e Memória
Observe o excerto de texto abaixo: 
“A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivo no eterno presente; [...]. Porque é afetiva e mágica, a memória não se acomoda a detalhes que a confortam. [...]. A memória instala a lembrança no sagrado. [...]. A memória se enraíza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e história. A problemática dos lugares. Tradução de Kenzo Paganelli. Projeto história, Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História do Departamento de História, São Paulo, n.10, p. 07-28, dez/1993. p. 9. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763>. Acesso em: 20/08/18. 
Com base no excerto de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, referente à discussão sobre memória coletiva analise as seguintes proposições:
I. A memória emerge de um grupo que ela desune.
PORQUE
II. A memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores de um conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, que encontra o sentimento de pertença e elo no tempo por meio dessa memória. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	B
	A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
“Como afirma Nora (1993, p. 9 grifo nosso), ‘a memória emerge de um grupo que ela une’. Portanto, a memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores por um dado conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, o qual encontra o sentimento de pertença e elo no tempo através dessa memória em comum”.  (livro-base, p. 52).
	
	C
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	D
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa corretada primeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
Questão 8/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“As noções de ‘identidade’ e ‘memória’ são ambíguas, pois ambas estão subsumidas no termo representações, um conceito operatório no campo das Ciências Humanas e Sociais, referindo-se a um estado em relação à primeira e a uma faculdade em relação à segunda”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, Joël. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2012. p. 21. 
Refletindo sobre o fragmento de texto apresentado e os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere às dimensões e manifestações da memória, relacione corretamente os conceitos abaixo com suas respectivas definições:
1. Protomemória
2. Memória propriamente dita (ou memória-lembrança)
3. Metamemória
(  ) É uma memória de alto nível e diz respeito à recordação ou ao reconhecimento. Refere-se ao ato, à capacidade, de recordar-se de algo.  
(   ) Refere-se à representação que cada pessoa faz da própria memória, bem como à forma como ela constrói e explicita a sua identidade a partir das lembranças e da leitura de si.
(  ) É a forma de memória mais primária, relaciona-se a uma” memória-hábito” nas diferentes sociedades. Fazem parte dela o aprendizado e repetição de costumes, tradições, elementos da língua (tal como o sotaque).  
Agora, assinale a alternativa que contém a numeração em sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2
	
	B
	2 – 3 – 1
Você acertou!
“A primeira forma de memória é aquela de baixo nível, denominada de protomemória, que nos indivíduos constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade, o que na concepção do filósofo francês Henri Bergson – na qual Candau se apoia – refere-se à memória repetitiva ou memória-hábito. A protomemória é imperceptível, ocorre sem tomada de consciência, ou seja, ela é garantida pela memória familiar. [...] A protomemória está relacionada ao que Bordieu chamou de habitus. Como exemplo, podemos pensar nas diversas formas por meio das quais as pessoas falam (o sotaque) e que são apreendidas no grupo de convívio. [...] O segundo tipo é a de alto nível, denominada memória propriamente dita, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento. Na concepção de Bergson, é a memória-lembrança. Refere-se ao ato de recordar. [...]. Já o terceiro tipo de memória é o que Candau (2012) chama de metamemória. Por um lado, ela se refere à representação que cada indivíduo faz da própria memória, o conhecimento que tem dela. Por outro, refere-se ao que ele diz dela, às dimensões em que um indivíduo se filia ao seu passado e à forma como constrói e explicita sua identidade. Em suma, a metamemória é a leitura que cada ser humano faz de si mesmo, considerando-se como as lembranças são acionadas e atualizadas pelo presente. (livro-base, p. 229-230). 
	
	C
	1 – 2 – 3
	
	D
	3 – 2 - 1
	
	E
	2 – 1 - 3
Questão 9/10 - História e Memória
Confira a citação de texto a seguir: 
“O trabalho com história local, principalmente ao utilizarmos a possibilidade que a entrevista oral como metodologia nos proporciona, contribuiu para o reconhecimento de cada aluno como sujeito histórico pertencente à determinada comunidade, que também é um espaço onde se vive e se produz história.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSEBOM, B. L.; SCHMIDT, M. A. M. dos S. História Oral e aprendizagem histórica: uma experiência com a História das Mulheres do bairro Jardim Cruzeiro. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE, Cadernos PDE, Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), Curitiba, 2014. p. 2-19. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_ufpr_hist_artigo_bianca_liz_possebom_franco.pdf>
Com base na citação de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à utilização da História Oral em sala de aula com os alunos, enumere corretamente a definição das etapas que devem ser seguidas:
1. Projeto de pesquisa
2. Roteiro
3. Gravação
4. Transcrição
5. Análise
(    ) Definição de um tema de pesquisa, objetivos para realização de entrevistas, definição de etapas.  
(    ) Passagem do áudio das entrevistas para a forma escrita. 
(    ) Registro das entrevistas, cuidando para que tenham uma qualidade mínima. Devem-se verificar o equipamento que será utilizado (celular, câmera, etc.) e o ambiente (de preferência silencioso).
(   ) Organização das entrevistas, considerando o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, o gênero e o local das entrevistas.
(   ) Conferência dos dados obtidos nas entrevistas, que diz respeito ao confronto entre as diferentes vozes ouvidas. Nesse momento, devem ser questionadas as diferenças e as semelhanças entre elas. 
Agora, marque a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 4 – 3 – 2 – 5
Você acertou!
“[...] a história oral como metodologia de pesquisa deve partir de um projeto. Portanto, para utilizá-la em sala de aula, o professor precisa considerar que não pode simplesmente propor aos alunos que realizem entrevistas aleatórios. Pelo contrário, estas devem partir de um propósito com objetivos definidos. Junto aos alunos, o professor deve escolher que tipo de projeto pretende desenvolver [...]. Após a definição do tema e a definição do projeto de pesquisa, cabe ao professor organizar como as entrevistas serão feitas [...]. É importante formular um roteiro, além de considerar o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, a quantidade de homens e mulheres, o local em que serão feitas as entrevistas. [...]. É fundamental também ficar atento para que as gravações tenham uma qualidade mínima, devendo-se verificar qual equipamento será usado (celular gravador, câmera ou outro). Além disso, o ambiente de gravação deve ser, preferencialmente, silencioso. [..] Outra etapa importante é a transcrição, que deve ser feita de maneira cuidadosa. [...] Feitas as gravações e as transcrições, passa-se à etapa da análise das entrevistas.  Essa fase é bastante importante, pois diz respeito ao momento de confronto entre as várias vozes ouvidas. Na análise, os professores e alunos devem questionar: Há diferenças entre as narrativas de homens e mulheres? E as pessoas de idades distintas? [..]” (livro-base, p. 263, 264).
	
	B
	2 – 3 – 4 - 1 – 5
	
	C
	3 – 1 – 2 – 5 – 4
	
	D
	4 – 2 – 3 – 5 – 1
	
	E
	5 – 4 - 2 – 1 - 3
Questão 10/10 - História e Memória
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira observar detalhadamente a imagem, ela está disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Museo_del_Prado#/media/File:Museo_del_Prado_2016_(25185969599).jpg>. Acesso em: 20/08/2018.   
A imagem acima é da chamada “Puerta de Velázquez”, na fachada do bicentenário Museu do Prado, localizado na cidade de Madrid, Espanha. De acordo com os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à criação de museus e outros lugares de memória na contemporaneidade, analise as asserções abaixo:
I. Processos políticos significativos, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos, levaram a uma negação da memória e dos lugares de memória.
II. Após o século XVIII e com a formação dos Estados-Nação no século XIX, novas bases de institucionalização da memória surgiram, iniciava-se assim um período de demarcação de memórias das nações.
III. Novos suportes e formas de demarcação da memória surgiram. Além dos museus, temos festas e datas relacionadas a episódios históricos, selos, moedas, medalhas comemorativas, memoriais, entre outros.
IV. A construção de museus distancia-se da noção de construção de memórias de povos e nações para formação de identidades nacionais. 
Agora, marquea alternativa que contém apenas as asserções corretas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	II e III
Você acertou!
As afirmativas II e III são corretas, já as afirmativas III e IV são incorretas, pois: “Após processos históricos significativos como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos no século XVIII, foram formuladas novas bases de institucionalização da memória, em grande parte ligadas a acontecimentos políticos e de representação de povos e seus Estados-Nação. Do final do século XVIII até o século XX, ocorreu a instituição de datas e festas comemorativas relacionadas à episódios históricos. Esse período delimitou o início de um domínio de demarcação de memórias; além disso, novos suportes foram configurados, tais como medalhas, selos, moedas, monumentos como as estátuas de figuras históricas, memoriais, pinturas de episódios históricos, entre outros. [...]. A efetivação de suportes de materialização e exteriorização da memória, como os painéis em azulejo presentes ainda hoje na Estação Ferroviária da cidade do Porto {*imagem no livro do painel representando o infante D. Henrique na conquista de Ceuta}, em Portugal, demonstra como as nações procuraram erigi-los para manter certos ideais vivos e presentes na memória coletiva de um povo. Museus também passaram a ser construídos. Muitos surgiram ainda no final do século XVIII, como o Museu do Prado, em Madrid (1785). [...] Museus dedicados à memória folclórica foram abertos na Escandinávia (Le Goff, , 2003). No Brasil, ainda com D. João VI, houve a criação de um Museu Nacional, no campo de Santana, [...]”. (livro-base, p. 99-101).
	
	E
	III e IV
Questão 1/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto:
“Aliás um dos grandes problemas que se colocam a todos é o da identidade pessoal e coletiva; e é por meio da história do seu país que se pode, de maneira mais adequada, conceber o seu conteúdo, sua importância e os seus objetivos.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOOF, Jacques. Uma vida para a história: conversações com Marc Heurgon. São Paulo: Editora UNESP, 2007, p. 241.
Considerando o fragmento acima e o livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere a formação das identidades, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As identidades podem ser reconstruídas por meio das trocas sociais, possibilitando aos indivíduos serem renovadas.
Você acertou!
Além da alteridade, elemento fundamental para a construção das identidades e entendida como o contraponto da identidade, devemos levar em consideração, como bem destaca Hall (2005), que as identidades não são atributos imutáveis dos indivíduos ou das coletividades. Ao contrário, são constantemente construídas, reconstruídas e renovadas nas trocas sociais. Portanto, não existem identidades estanques, especialmente no mundo globalizado. Conforme salienta o sociólogo Jean-Claude Ruano-Borbalan (2004), a identidade não é como uma substância, um atributo imutável do indivíduo ou das coletividades. As identidades comunitárias ou políticas se elaboram, são construídas e atualizadas incessantemente com as interações entre os indivíduos, grupos e suas ideologias. Assim, um indivíduo pode estar ligado a vários grupos de pertencimento (família, profissão, grupo étnico, comunidade religiosa), de modo que o grupo funciona como catalisador da identidade individual. Na construção da identidade, tanto individual como grupal, os rituais de memória, a cultura e as crenças (principalmente as religiosas) constituem vetores privilegiados de socialização e identificação do indivíduo. (História e Memória: diálogos e tensões, p. 213)
	
	B
	As identidades constituídas ao decorrer da vida do indivíduo são inalteráveis, permanecendo iguais desde a infância até a velhice.
	
	C
	As identidades coletivas são imutáveis, pois são compostas por símbolos e tradições que impedem a possibilidade de mudança.
	
	D
	Durante o processo de formação da identidade, a memória não influencia em nenhum aspecto, pois a identidade é uma característica inata aos indivíduos.
	
	E
	O indivíduo só pode se associar a um grupo social, como por exemplo à família ou ao grupo étnico.
Questão 2/10 - História e Memória
Leia o extrato de texto a seguir:
“A memória é, em parte, herdada, não se refere apenas à vida física da pessoa. A memória também sofre flutuações que são função do momento em que ela é articulada, em que ela está sendo expressa”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992. P.204.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória, suas criações e ressignificações, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características.
1.Memória como fenômeno construído.
2. Enquadramento da memória.
3. Trabalho da memória em si.
(  ) Organiza-se em função das preocupações do momento.
(  ) Memória constituída e consolidada que realiza um trabalho de manutenção e unidade de sua organização.
(  ) Realizado por alguns indivíduos/grupos que pretendem registrar e divulgar certos tipos e dados de memória.
Agora selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 2 – 1
	
	B
	1 – 3 – 2
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é: 1 – 3 – 2, pois  “dados da memória nacional evidenciam o quanto ‘a memória é um fenômeno construído’ [...], pois ela se organiza em função das preocupações políticas do momento, sendo um importante objeto de disputas e conflitos para se determinar as datas e os acontecimentos que devem ser lembrados ou esquecidos por um povo”. “Enquadramento da memória, realizado por alguns indivíduos/grupos que pretendem registrar e divulgar certos tipos e dados de memória (muitas vezes, em detrimento de outros)”.  “O trabalho da memória em si, isto é, uma memória já relativamente constituída e consolidada realiza um trabalho de manutenção, unidade de sua organização, que lhe rende certa continuidade no tempo” (livro-base, p. 119).
	
	C
	1 – 2 – 3
	
	D
	3 – 1 – 2
	
	E
	2 – 3 – 1
Questão 3/10 - História e Memória
Confira a citação de texto a seguir: 
“O trabalho com história local, principalmente ao utilizarmos a possibilidade que a entrevista oral como metodologia nos proporciona, contribuiu para o reconhecimento de cada aluno como sujeito histórico pertencente à determinada comunidade, que também é um espaço onde se vive e se produz história.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSEBOM, B. L.; SCHMIDT, M. A. M. dos S. História Oral e aprendizagem histórica: uma experiência com a História das Mulheres do bairro Jardim Cruzeiro. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE, Cadernos PDE, Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), Curitiba, 2014. p. 2-19. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_ufpr_hist_artigo_bianca_liz_possebom_franco.pdf> 
Com base na citação de texto e nos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à utilização da História Oral em sala de aula com os alunos, enumere corretamente a definição das etapas que devem ser seguidas:
1. Projeto de pesquisa
2. Roteiro
3. Gravação
4. Transcrição
5. Análise
(    ) Definição de um tema de pesquisa, objetivos para realização de entrevistas, definição de etapas.  
(    ) Passagem do áudio das entrevistas para a forma escrita. 
(    ) Registro das entrevistas, cuidando para que tenham uma qualidade mínima. Devem-se verificar o equipamento que será utilizado (celular, câmera, etc.) e o ambiente (de preferência silencioso).
(   ) Organização das entrevistas, considerando o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, o gênero e o local das entrevistas.(   ) Conferência dos dados obtidos nas entrevistas, que diz respeito ao confronto entre as diferentes vozes ouvidas. Nesse momento, devem ser questionadas as diferenças e as semelhanças entre elas. 
Agora, marque a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 4 – 3 – 2 – 5
Você acertou!
“[...] a história oral como metodologia de pesquisa deve partir de um projeto. Portanto, para utilizá-la em sala de aula, o professor precisa considerar que não pode simplesmente propor aos alunos que realizem entrevistas aleatórios. Pelo contrário, estas devem partir de um propósito com objetivos definidos. Junto aos alunos, o professor deve escolher que tipo de projeto pretende desenvolver [...]. Após a definição do tema e a definição do projeto de pesquisa, cabe ao professor organizar como as entrevistas serão feitas [...]. É importante formular um roteiro, além de considerar o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, a quantidade de homens e mulheres, o local em que serão feitas as entrevistas. [...]. É fundamental também ficar atento para que as gravações tenham uma qualidade mínima, devendo-se verificar qual equipamento será usado (celular gravador, câmera ou outro). Além disso, o ambiente de gravação deve ser, preferencialmente, silencioso. [..] Outra etapa importante é a transcrição, que deve ser feita de maneira cuidadosa. [...] Feitas as gravações e as transcrições, passa-se à etapa da análise das entrevistas.  Essa fase é bastante importante, pois diz respeito ao momento de confronto entre as várias vozes ouvidas. Na análise, os professores e alunos devem questionar: Há diferenças entre as narrativas de homens e mulheres? E as pessoas de idades distintas? [..]” (livro-base, p. 263, 264).
	
	B
	2 – 3 – 4 – 1 – 5
	
	C
	3 – 1 – 2 – 5 – 4
	
	D
	4 – 2 – 3 – 5 – 1
	
	E
	5 – 4 – 2 – 1 – 3
Questão 4/10 - História e Memória
Observe o excerto de texto abaixo: 
“A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivo no eterno presente; [...]. Porque é afetiva e mágica, a memória não se acomoda a detalhes que a confortam. [...]. A memória instala a lembrança no sagrado. [...]. A memória se enraíza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e história. A problemática dos lugares. Tradução de Kenzo Paganelli. Projeto história, Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História do Departamento de História, São Paulo, n.10, p. 07-28, dez/1993. p. 9. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101/8763>. Acesso em: 20/08/18. 
Com base no excerto de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, referente à discussão sobre memória coletiva analise as seguintes proposições:
I. A memória emerge de um grupo que ela desune.
PORQUE
II. A memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores de um conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, que encontra o sentimento de pertença e elo no tempo por meio dessa memória. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	B
	A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
Você acertou!
“Como afirma Nora (1993, p. 9 grifo nosso), ‘a memória emerge de um grupo que ela une’. Portanto, a memória coletiva está ligada ao compartilhamento de lembranças, tradições e valores por um dado conjunto de indivíduos que constituem um grupo social, o qual encontra o sentimento de pertença e elo no tempo através dessa memória em comum”.  (livro-base, p. 52).
	
	C
	As asserções I e II são proposições falsas.
	
	D
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
Questão 5/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto a seguir: 
“[...] existem nas lembranças de uns e de outros, zonas de sombra, silêncios, ‘não-ditos’. As fronteiras desses silêncios e ‘não-ditos’ com o esquecimento definitivo e o reprimido inconsciente não são evidentemente estanques e estão em perpétuo deslocamento.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, p. 3 - 15, 1989. p. 6. Disponível em:<http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf>. Acesso em: 20/08/2018. 
De acordo com os conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere ao (s) esquecimento (s) como fenômenos que também devem ser analisados ao trabalharmos as relações entre história e memória, analise as afirmações abaixo, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. (  ) A narração memorial se mostra seletiva, pois traz algumas lembranças à tona e deixa de lado outras, ocasionando o fenômeno do esquecimento.
II. ( ) Além do esquecimento involuntário (de coisas que parecem insignificantes) há o “esquecimento de ocultação”, ou seja, um esquecimento voluntário, de coisas que se desejam esquecer.
III. (   ) Na constituição das nações o processo de esquecer não ocorre pois, para se constituir uma identidade nacional, todos os fatores do passado são levados em conta.
IV. (   ) Para o historiador tem pouca importância a análise sobre quem deseja esquecer de algo, sobre o que/quem se quer esquecer, e por que se busca esquecer. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V -  V - F – F
Você acertou!
As afirmativas I e II estão corretas: “[...] a narração memorial é seletiva, pois traz à tona algumas lembranças e deixa de lado outras. [...] Como pondera Joutard (2007, p. 223), “o esquecimento é de duas ordens: há o esquecimento daquilo que parece ser insignificante e não merece ser relembrado, involuntário; e há o ‘esquecimento de ocultação’, o esquecimento voluntário, aquele do qual não se quer ter lembranças, pois ele perturba a imagem que se tem de si”. Já as afirmativas III e IV são falsas: “Os processos de esquecer, silenciar e ocultar estão, aliás, na base da constituição das nações: para formar uma nação, é preciso que os indivíduos agreguem o que têm em comum e esqueçam tantas outras diferenças. [...] É sempre necessário analisarmos o que se quer esquecer, bem como quem se deseja esquecer e por quê. Esse processo se mostra mais evidente na censura imposta por regimes autoritários e também revolucionários ou contra revolucionários que pretendem simbolicamente um rompimento com o passado, [...]”.  (livro-base, p. 130, 131).
	
	B
	V – V – V - F
	
	C
	V – F - V - F
	
	D
	V – F – F - F
	
	E
	F – V – V - F
Questão 6/10 - História e Memória
Leia a citação a seguir: 
“A exaltação do grupo nacional fornece ao sujeito um objetivo para suas necessidades de vínculo, embasamento para sua autoestima e orgulho pessoal, ao mesmo tempo que equilibra este vínculo pela difamação das nações rivais. Este fenômeno não é próprio apenas do nacionalismo. Podemos observá-lo nas comunidades religiosas, nas seitas e em toda a coletividade que se encontra em rivalidade com outras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANSART, Pierre. História e memória dos ressentimentos. In: BRESCIANI, S.; NAXARA, M. (Org.). Memória e (res) sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. p. 125-126. 
A partir da citação de texto e dos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, sobre as noções de memória oficial e não-oficial, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A manipulação, controle, ocultamento e mesmo esquecimento de processos históricos é uma característica das memórias não-oficiais, visto que as memórias oficiais são fiéis ao passado e o expressam integralmente.
	
	BAs memórias podem ser classificadas como oficiais quando partem de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder. Assim tratam-se de memórias institucionalizadas, “enquadradas”, pois procuram fixar um passado oficial.
Você acertou!
“[...] narrativas que se pretendiam ou se intitulavam como históricas (como relatos que buscavam afirmar uma busca pela “verdade dos fatos”, pelo que “realmente teria acontecido”) não podem ser vistas como dissociadas de uma criação de memória. Contudo, partindo de grupos ou indivíduos ligados a formas de poder, trata-se de memórias institucionalizadas, oficiais, que definem em seus contextos o que pode o que não pode ser pesquisado, narrado, dito – portanto, trata-se de memórias enquadradas. (livro-base, p. 121). 
	
	C
	Os esforços para construção de uma memória oficial rechaçam uma formalização que implica em transmissão e expressão pública dessa memória, ou seja, não há propagação de uma ideologia nesse processo.
	
	D
	Ao criar uma memória oficial, um grupo político cria uma identidade social, que dificilmente passa pela distinção com outros grupos opositores/adversários. O outro é visto de forma positiva.
	
	E
	A construção de memórias oficiais reforça a existência de outras memórias, nota-se uma convivência pacífica entre memórias oficiais e memórias concorrentes/subterrâneas.
Questão 7/10 - História e Memória
Confira a citação de texto a seguir: 
“O trabalho com história local, principalmente ao utilizarmos a possibilidade que a entrevista oral como metodologia nos proporciona, contribuiu para o reconhecimento de cada aluno como sujeito histórico pertencente à determinada comunidade, que também é um espaço onde se vive e se produz história.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSEBOM, B. L.; SCHMIDT, M. A. M. dos S. História Oral e aprendizagem histórica: uma experiência com a História das Mulheres do bairro Jardim Cruzeiro. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE, Cadernos PDE, Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), Curitiba, 2014. p. 2-19. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_ufpr_hist_artigo_bianca_liz_possebom_franco.pdf>
Com base na citação de texto e nos conteúdos do livro-base, História e memória: diálogos e tensões, no que se refere à utilização da História Oral em sala de aula com os alunos, enumere corretamente a definição das etapas que devem ser seguidas:
1. Projeto de pesquisa
2. Roteiro
3. Gravação
4. Transcrição
5. Análise
(    ) Definição de um tema de pesquisa, objetivos para realização de entrevistas, definição de etapas.  
(    ) Passagem do áudio das entrevistas para a forma escrita. 
(    ) Registro das entrevistas, cuidando para que tenham uma qualidade mínima. Devem-se verificar o equipamento que será utilizado (celular, câmera, etc.) e o ambiente (de preferência silencioso).
(   ) Organização das entrevistas, considerando o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, o gênero e o local das entrevistas.
(   ) Conferência dos dados obtidos nas entrevistas, que diz respeito ao confronto entre as diferentes vozes ouvidas. Nesse momento, devem ser questionadas as diferenças e as semelhanças entre elas. 
Agora, marque a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 4 – 3 – 2 – 5
Você acertou!
“[...] a história oral como metodologia de pesquisa deve partir de um projeto. Portanto, para utilizá-la em sala de aula, o professor precisa considerar que não pode simplesmente propor aos alunos que realizem entrevistas aleatórios. Pelo contrário, estas devem partir de um propósito com objetivos definidos. Junto aos alunos, o professor deve escolher que tipo de projeto pretende desenvolver [...]. Após a definição do tema e a definição do projeto de pesquisa, cabe ao professor organizar como as entrevistas serão feitas [...]. É importante formular um roteiro, além de considerar o número de pessoas a serem entrevistadas, a faixa etária, a quantidade de homens e mulheres, o local em que serão feitas as entrevistas. [...]. É fundamental também ficar atento para que as gravações tenham uma qualidade mínima, devendo-se verificar qual equipamento será usado (celular gravador, câmera ou outro). Além disso, o ambiente de gravação deve ser, preferencialmente, silencioso. [..] Outra etapa importante é a transcrição, que deve ser feita de maneira cuidadosa. [...] Feitas as gravações e as transcrições, passa-se à etapa da análise das entrevistas.  Essa fase é bastante importante, pois diz respeito ao momento de confronto entre as várias vozes ouvidas. Na análise, os professores e alunos devem questionar: Há diferenças entre as narrativas de homens e mulheres? E as pessoas de idades distintas? [..]” (livro-base, p. 263, 264).
	
	B
	2 – 3 – 4 - 1 – 5
	
	C
	3 – 1 – 2 – 5 – 4
	
	D
	4 – 2 – 3 – 5 – 1
	
	E
	5 – 4 - 2 – 1 - 3
Questão 8/10 - História e Memória
Observe atentamente o fragmento de texto: 
“Memória, história: longe de serem sinônimos, tomamos consciência que tudo opõe uma à outra. ‘A memória é a vida, sempre carregada por grupos vivos e, nesse sentido, ela está em permanente evolução, aberta a dialética da lembrança e do esquecimento [...]. A história é a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais. Uma representação do passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORA, Pierre. Entre memória e História. A problemática dos lugares. In: Projeto História 10. PUCSP, São Paulo, 1993. pp. 9 
Considerando as informações do fragmento acima e os conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões sobre a relação entre História e Memória, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	História e memória referem-se ambas a acontecimentos passados e, por isso, não existem diferenças entre elas.
	
	B
	História e memória são distintas, porque a memória não tem serventia para o estudo do passado.
	
	C
	História e memória se ligam, porque é por meio da memória que o historiador descobre como um fato realmente aconteceu no passado.
	
	D
	A História refere-se a estudos do passado distante temporalmente e, por isso, a memória é uma forma mais fiel e confiável de se investigar determinados acontecimentos.
	
	E
	História e memória têm uma importante relação, mas diferem-se entre si. Enquanto a memória é um relato testemunhal e parcial do passado, a história é uma reconstrução desse passado a partir de um distanciamento emocional e construída por meio de métodos e técnicas.
Você acertou!
Segundo o livro-base “Na concepção da historiografia atual, podemos afirmar, aliás, que é a história que se apropria da memória, pois hoje existe a consciência de que a memória sempre é um fragmento, um registro solto de uma lembrança do passado. Ela é suscetível a afetividades, emoções em geral, manipulações e usos diversos. Em vista disso, a história tem a memória como sua matriz (é na memória que a história encontra as bases de sua atuação); todavia, atua na desconstrução e análise dos registros da memória, justamente visando explicar suas diferentes características e possibilidades de uso ao longo do tempo (Ricoeur, 2007, p. 100, 291).” “Já a história, que pode ser entendida tanto como a realidade histórica (o que realmente teria acontecido num dado tempo) quanto como o conhecimento produzido a respeito dela, é diferente da memória. A história procura impor certa distância aos acontecimentos, construindo algumas barreiras com relação ao passado. Em grande parte das situações, o historiador não viveu o que narra e, como estudioso, adota uma postura de distanciamento. ”
Questão 9/10 - História e Memória
Leia a citação de texto abaixo: 
“A história oral é uma forma específica de discurso: história evoca uma narrativa do passado, oral indica um meio de expressão. No desenvolvimento da história oral como um campo de estudo, muita atenção tem sido dedicada às suas dimensões narrativae linguística.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PORTELLI, A. A história oral como gênero. Projeto história, São Paulo, n. 22, 9-36, 2001. p. 10. 
A partir da referida citação de texto e dos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, a respeito da História Oral podemos afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A história oral amplamente aceita como técnica moderna de documentação para a pesquisa histórica, antecede a invenção do gravador.
	
	B
	Atualmente o uso da metodologia da história oral vem decaindo cada vez mais, visto seu alto grau de subjetividade.
	
	C
	No Brasil atual ainda é difícil encontrar grupos de pesquisa e laboratórios nas universidades que se dedicam a pesquisar e constituir acervos de história oral.
	
	D
	Desde o ascender da escola positivista até a década de 1960 a oralidade como fonte histórica foi relegada à marginalidade. 
Você acertou!
O século XIX assistiu à ascensão da tradição documental em detrimento da tradição oral. [...] Da ascensão da escola positivista até os anos 1960, a oralidade como fonte histórica foi relegada à marginalidade. Nas últimas décadas do século XX, com a pluralização de temas e metodologias de produção de conhecimento histórico, a recorrência à memória e o uso da metodologia da história oral entraram em cena. (livro-base, p. 180).
	
	E
	Até os dias de hoje, a história oral se limita em registrar a história de pessoas ilustres das sociedades ocidentais.
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o trecho a seguir:
“(...) a situação social e os destinos dos dois fundadores de toda ciência e arte histórica foram muito diversos, e, de fato, opostos. Heródoto nasceu em uma cidade do litoral asiático que mantinha estreitas relações comerciais e políticas com as nações orientais (...)  Ele era um estrangeiro em Atenas, mas se uniu com entusiasmo e admiração aos atenienses. Tucídides, ao contrário, ateniense de nascimento e de origem nobre (...) foi punido com o exílio que transcorreu em sua propriedade de herança”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: RANKE, Leopold von. Tucidide nela Storiografia Moderna, a cura di C. Montepaone, G. Imbruglia, M. Catarzi e M.L. Silvestre. Napoli: Morano Editore, 1994, p. 107-117. Tradução: Francisco Murari Pires.
A partir das informações do trecho acima e dos conteúdos do livro-base História e memória: diálogos e tensões, analise as afirmativas a seguir:
I – Na China Antiga, a história tinha como função demarcar uma memória, geralmente associada ao poder e à glória dos reis.
II – A Ilíada e a Odisseia, de autoria do poeta grego Homero, eram registros memorialísticos que ajudavam a propagar valores importante para a aristocracia.
III – Heródoto, considerado o “pai da História”, baseou seus relatos em narrativas míticas, fundamentais à preservação da memória grega.
IV – Tucídides, ao narrar a Guerra do Peloponeso, compreendia o caráter frágil da memória e, portanto, produziu seu relato a partir de vários testemunhos, contrapondo-os.
Assinale a única alternativa que contém as assertivas corretas no que diz às relações entre memória e o mundo antigo:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e IV
	
	C
	II e III
	
	D
	II e IV
Você acertou!
Segundo o livro-base, a alternativa I é incorreta pois “na China, a história não tinha a função de demarcação de uma memória. Sempre ligada à palavra escrita, a história chinesa antiga contava com uma função ritual, mítica” (livro-base, p. 81). A alternativa II, por sua vez, é correta, já que “a épica, nesse contexto, funcionava como uma memória social para um grupo de aristocratas” (livro-base, p. 82). A assertiva III não é correta já que “diferentemente da mitologia (...) a tarefa de Heródoto de registrar a História trouxe a submissão do passado a uma cronologia” (livro-base, p.84). O item IV é verdadeiro pois, para Tucídides, “a memória é frágil, enganadora. Tucídides nota que os testemunhos são variáveis e que é preciso confrontar diferentes fontes” (livro-base, p. 85).
	
	E
	III e IV

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