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Transporte ferroviário Histórico do Transporte Ferroviário Primeira estrada de ferro: Rio – Petrópolis (1854) Concessionário: Barão de Mauá A “Baroneza” Fonte: www.rffsa.gov.br Histórico do Transporte Ferroviário Proclamação da República (1889): novo impulso para a construção de linhas férreas na primeira metade do século XX Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (1912): transporte da borracha extraída da selva amazônica aos maiores rios de Rondônia, para posterior exportação Transporte Ferroviário Fonte: CNT (2013) Transporte Ferroviário Transporte Ferroviário São José do Rio Preto - 2013 Passagens em nível Malha Ferroviária Brasileira Mapa Ferroviário Brasileiro Transporte ferroviário Vantagens: Transporte de grandes volumes de carga Elevada eficiência energética Maior segurança: menos acidentes e menor incidência de furtos e roubos Transporte ferroviário Desvantagens: Alto custo de implantação Lento (operações de carga e descarga) Baixa flexibilidade Matriz de Transporte de Carga Fonte: CNT (2012) Plano Nacional de Logística e Transportes Transporte de Cargas Principais problemas Presença de trilhos nos centros urbanos, com a invasão das faixas de domínio Idade média elevada Malha pouca extensa Integração operacional deficiente Expansão da malha ferroviária (FNS) Fonte: www.valec.gov.br Expansão da malha ferroviária Fonte: www.valec.gov.br Ponte sobre o Rio Tocantins, no município de Aguiarnópolis, no estado do Tocantins. Expansão da malha ferroviária (FIOL) Fonte: www.valec.gov.br Material rodante - Locomotiva Fonte: www.antf.org.br Material rodante - Vagões Fonte: www.http://pt.all-logistica.com/ Características Ferroviárias Contato metal-metal: a interação veículo-via se dá pelo contato direto das rodas metálicas do trem com o trilho, também metálico Trajeto guiado pelos trilhos Bitola: é a distância entre os trilhos 1,0 m; 1,435m; 1,6m Trilho e Bitola Bitola: é a distância entre os trilhos 1,0 m; 1,435m; 1,6 m Elementos da via permanente Fonte: Porto (2013) Disponível em: http://sites.poli.usp.br/d/ptr0540/download/ApostilaNova.pdf Elementos da via permanente Trilhos: elementos que guiam o veículo no trajeto e dão sustentação ao mesmo. Funcionam como viga contínua e transferem as solicitações das rodas para os dormentes Dormentes Lastro Fonte: Porto (2013) Dormentes Podem ser de madeira, concreto e aço Principais funções: Distribuir a carga no lastro Manter a bitola Dar suporte adequado e seguro para o trilho Garantir a estabilidade da via Amortecer parcialmente as vibrações Fixações Elementos que mantém os trilhos na posição correta e mantém a bitola da via Oferecem resistência ao deslocamento longitudinal e horizontal do trilho, provocados por variação de temperatura ou frenagem do veículo Fonte: Porto (2013) Via permanente Talas de junção Elementos que atuam na emenda mecânica do trilha Fonte: Vale (2006) Lastro Principais funções: Distribuir esforços do dormente Drenagem Permitir a reconstituição do nivelamento Sub-lastro e sub-leito Sub-lastro: camada entre o lastro e o sub- leito, com a função de filtro Sub-leito Fonte: Porto (2013) Sub-leito: solo compacto, com o objetivo de aumento de resistência, com cuidados quanto à drenagem e o rebaixamento do nível de água. Aparelho de mudança de vias Tem como função o desvio de veículos com segurança e velocidade compatível Flexibiliza o traçado, e dá segurança de operação da via. Possui alto custo de aquisição e operação Aparelho de mudança de vias Pátio multimodal Fonte: www.valec.gov.br Vida útil dos componentes Trens regionais de passageiros Atualmente, existem três linhas em operação: Estrada de Ferro Vitória-Minas (664 km) Estrada de Ferro Carajás (892 km) Curitiba/Morretes/Paranaguá (110 km) Terminal ferroviário de passageiros Fonte: www.cptm.sp.gov.br Trens regionais de passageiros Fonte: www.vale.com Trem de alta velocidade O trem de alta velocidade (TAV) é um serviço de transporte ferroviário de passageiros que irá ligar as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas (EPL) Trens de alta velocidade Japão (1964): Tóquio a Osaka (210 km/h) AVE (Alta Velocidade Espanhola) China: Maior rede em Operação Trens de alta velocidade O Eurostar é um trem de alta velocidade que faz a linha entre Londres (Inglaterra), Paris (França) e Bruxelas (Bélgica), passando pelo túnel sob o Canal da Mancha Exercícios (ANTT 2008 – NCE/UFRJ) Não compõem a superestrutura ferroviária: a) trilho; b) dormente; c) sublastro; d) talude de corte; e) lastro. Exercícios (ANTT 2008 – NCE/UFRJ) Não é uma função do lastro: a) impedir os deslocamentos dos dormentes, quer no sentido longitudinal, quer no transversal; b) facilitar a drenagem da superestrutura; c) manter invariável a bitola; d) distribuir sobre a plataforma os esforços resultantes das cargas dos veículos; e) suprimir as irregularidades da plataforma. Exercício (ANTT 2013 - CESPE) A respeito dos componentes do sistema ferroviário, julgue os itens a seguir. 104 O trilho é dimensionado, estruturalmente, como uma viga contínua — levando-se em consideração seu momento de inércia definido pelas dimensões padronizadas, o material de que é constituído e as cargas a que será submetido — e transmite os esforços aos demais elementos da via. 106 A bitola representa a máxima distância entre os eixos dos boletos das duas filas do trilho. 107 O uso de sistemas de fixação rígida mantém constante a pressão de contato ao trilho, garante a fixação do trilho e o retensionamento da via, permite a absorção das vibrações e dos impactos inerentes à ação do tráfego ferroviário e impede o deslocamento longitudinal dos trilhos. Ferrovia em São José do Rio Preto Fonte: TONELLO, O. (2006) Estação ferroviária de São José do Rio Preto Fonte: http://ihggsjrp.blogspot.com.br Bibliografia consultada PORTO, T. G. Ferrovias. São Paulo: Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2004. SANTOS, S.. Transporte ferroviário: história e técnicas. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2012.
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