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Atividade Discursiva- Arquitetura e Urbanismo II

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Maria Flávia Felicia Silva de Almeida RA 360992011915
Questão:
Nos anos 30 e 40, Roberto Burle Marx introduz seus primeiros trabalhos, revolucionando o modo de projetar os espaços livres principalmente as praças e jardins, conferindo a eles formas e volumes derivados de sua experiência como artista plástico. Pode-se considerar que surge pela primeira vez no país uma forma tipicamente brasileira de projetar em paisagismo, que apesar de muito pessoal do autor, que revoluciona os modos de concepção plástica dos espaços livres e cria-se uma escola projetual.
Os princípios adotados por Burle Marx orientam a partir dos anos 50 e 60 toda uma nova geração de arquitetos paisagistas que se forma em especial nos estados do Sul do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul).
MACEDO, Sílvio Soares. Paisagismo e paisagem introduzindo questões. Paisagem e Ambiente, n. 5, p. 49-57, 1993.
Os anos 1930 e 1940 foram anos de rupturas na arquitetura, no urbanismo e, naturalmente, no paisagismo. A negação do passado recente era objetivo das vanguardas. Esta se refletiu no tratamento do espaço livre urbano, público e privado. A princípio as novas concepções e programas se restringiram à obra de Roberto Burle Marx e uns poucos autores. 
O Paisagismo Moderno Brasileiro é, no início do século XXI, um fato histórico. Seus princípios e procedimentos projetuais são correntemente empregados no dia-a-dia, da produção paisagística nacional, mas tem como concorrente uma nova visão de espaço, que incorpora velhas tradições, velhos preceitos à novas técnicas, que indicam a mistura de figuras até então obsoletas aos conceitos mais avançados e que traz de vez os princípios ambientalistas para o espaço livre. O começo de um outro modo de projetar, o qual denominamos contemporâneo.
MACEDO, Silvio Soares. O paisagismo moderno brasileiro–Além de Burle Marx. Paisagens em debate, São Paulo, n. 1, 2003. 
É de extrema importância que na prática projetual o arquiteto se utilize de referências para suas criações. O paisagismo no Brasil sofreu grande influência de Burle Marx, as quais perduram até os dias atuais.
Com base no relato apresentado e em seu conhecimento a respeito Roberto Burle Marx, redija um texto dissertativo, contemplando os seguintes aspectos:
a. A maior contribuição de Burle Marx para o paisagismo brasileiro.
b. Necessidade do uso de espécies compatíveis com o clima da região onde será implantado o jardim.
c. Faça uma análise do paisagismo moderno brasileiro.
Resolução:
 Roberto Burle Marx é considerado um dos maiores paisagistas brasileiros do século XX. Fez o projeto de muitas praças e jardins, inclusive os jardins do Plano Piloto. Burle Marx deixou de lado o uso de flores exóticas e passou a fazer uso das nativas. Ele levou para o paisagismo o conceito de arte e arquitetura modernas. Para ele criar um jardim era como pintar um quadro. A paixão de Marx pela arte, em todas as suas formas, fortaleceu sua capacidade de projetar paisagens. 
 Além de paisagista ele foi ceramista, gravurista, tapeceiro, designer de joias, pintor, músico. Fez cenário e figurinos para peças de teatro, óperas e decoração de carnaval. 
 Como já mencionado, Burle Marx fazia uso de espécies vegetais nativas da Mata Atlântica. Ele usava as espécies de acordo com a região afim de ambientar o espaço com características locais permitindo que as pessoas resgatassem a memória e identidade do espaço através do paisagismo. Diante de suas obras, fica evidente que sua paixão pela flora brasileira foi um de seus legados.
 Por longos anos ele se dedicou ao estudo da horticultura, adquirindo novos espécies de plantas por onde passava, desde suas visitas à sua fazenda em Barra de Guaratiba até nas expedições nas florestas tropicais do Brasil.
 Burle Marx é o maior quando o assunto é paisagismo moderno. Ao longo de sua vida ele assinou mais de 3 mil projetos paisagísticos em mais de 20 países. É uma grande referência por ser o pioneiro no paisagismo no Brasil. Através de Burle Marx, o mundo percebeu o quão importante é o papel dos arquitetos paisagistas que criam uma ligação viva entre a paisagem e a arte.
 Como exemplo mais próximo, temos o jardim do Parque da Cidade, em São José dos Campos.
Jardim na Pampulha- BH Parque da Cidade em SJC
FazendaTacaruna- RJ- projeto particular

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