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CASO CONCRETO 3 
Sheldon em suas andanças pela cidade do Rio de Janeiro descobriu um apartamento em 
Copacabana desocupado e anunciado para aluguel. Sem conversar com o proprietário desse 
imóvel, Sheldon informou à portaria do prédio que comprou o imóvel e entraria para tomar 
posse. Após adentrar o apartamento ele trocou as fechaduras das portas de acesso, colocou 
uma banheira no banheiro da suíte e apresentou-se a todos do prédio como novo proprietário 
do imóvel. O Sr. Holowitz, verdadeiro proprietário do imóvel, tomou conhecimento da 
invasão realizada por Sheldon 1 mês após o ato e contratou advogado para realizar a proteção 
dos direitos sobre sua propriedade. Assim, pergunta-se: a) Qual foi a espécie de ataque a 
posse? Qual o remédio cabível para defendê-la? Explique 
Neste caso aconteceu ESBULHO, vez que o invasor retira a posse direta do proprietário. A 
forma de defesa será uma ação de reintegração de posse do tipo força nova, em razão da 
proteção ser feita antes de ano e dia da perda da posse 
b) Em razão da ação judicial Sheldon deverá devolver o imóvel, quanto à banheira instalada 
no apartamento, ele terá direito de ser indenizado? 
Não, pois o possuidor de má-fé somente é indenizado das benfeitorias necessárias, não 
havendo direito quanto às benfeitorias voluptuárias, conforme: Art 1220. Ao possuidor de 
má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de 
retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. 
c) Caso, durante o período que ocupou indevidamente o imóvel, Sheldon tenha alugado dois 
quartos do apartamento para turistas em veraneio na cidade do Rio de Janeiro, pelo valor de 
R$ 10.000,00. Ele poderá ficar com este valor? 
Não, pois ele alugou bem que não era seu enquanto estava na posse de má-fé, assim o Sr. 
Holwitz terá direito de ser indenizado por estes valores, conforme: ?Art. 1216. O possuidor 
de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa 
sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às 
despesas da produção e custeio.

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