Buscar

exploradores de caverna

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESENHA CRÍTICA
O livro O Caso dos Exploradores de Cavernas, foi criado por Lon Fuller, nascido no estado do Texas em 1902, e registrado com o nome de Jean Luvois Fuller, escolhido por sua mãe Salomé Moore Fuller, porém, em virtude de constantes inconvenientes que passava pela tradução de seu nome para o inglês que remetia a um nome de gênero feminino, alterou seu primeiro nome para Lon. Estudou Economia e Direito na Universidade de Stanford. Trabalhou em muitas universidades até chegar a Faculdade de Direito de Harvard, onde foi participo do corpo docente entre os anos de 1940 e 1972. Teve variados trabalhos publicados no âmbito do Direito Civil, Filosofia e Teoria do Direito. 
O enredo de O Caso dos Exploradores de Cavernas, ocorrido em 4299 é sobre cinco membros de uma sociedade espeleológica que exploravam uma caverna de rocha calcária quando aconteceram deslizamentos de terra que bloquearam a saída. Eles permaneceram presos por muito tempo devido à dificuldade do resgate e por novos desmoronamentos que resultou na morte de dez operários que trabalhavam na operação de salvar aquelas pessoas. Mantendo contato com a equipe de resgate através de um rádio, os exploradores receberam a notícia que devido os empecilhos do resgate, seria preciso mais dez dias para concluir tal missão, com suprimentos escassos, a chance de sobrevivência deles era mínima, então Roger Whetmore um dos exploradores, perguntou ao médico responsável que se comendo carne humana haveria chance de sobrevivência, e a resposta foi que provavelmente sim, então se voltaram às autoridades religiosas, políticas e médicas, mas ninguém aceitou tomar uma decisão. Whetmore, então, propôs que jogassem os dados, e a pessoa que perdesse seria morta e comida pelos outros, mas pediu que esperassem mais uma semana para fazerem o sorteio, porém seus colegas não aceitaram, então jogaram os dados e Whetmore foi morto e comido pelos seus parceiros. Após serem resgatados e levados ao hospital para tratarem de desnutrição e recuperarem psicologicamente do trauma eles foram indiciados por crime de homicídio pela morte de Roger Whetmore e condenados em primeira instância, o júri decidiu que eles deveriam ser condenados com pena de morte pela forca. Após o encerramento do julgamento, o júri enviou uma petição ao Poder Executivo pedindo que modificasse a pena para seis meses de reclusão.
O juiz Foster foi o primeiro a votar e não hesitou em dizer que eles eram inocentes, já que quando os réus mataram Whetmore eles estavam num “estado de natureza” então a lei que deveria ser aplicada não seria a lei positivada, mas sim a que adequasse à situação do caso. Em contra partida, o juiz Tatting se mostra numa controvérsia, por um lado os acusa e por outro demostra empatia pelos réus, e questiona Foster sobre essas “leis da natureza” e quando elas começaram a valer, se foi antes ou depois de Whetmore foi morto. O juiz Keen diz que os exploradores já haviam sofrido muito e que deveriam ser absolvidos, porém, vota a favor da condenação dos réus, pois deveriam ser julgados de acordo com o que era descrito pela lei. Hand votou a favor da inocência dos réus baseando-se numa pesquisa feita pela população onde noventa por cento votava a favor da absolvição, e a opinião pública deveria ser levada em consideração já que o caso repercutiu no país e no exterior. Na conclusão da votação houve um empate e foi mantida a decisão de primeira instância: os réus seriam enforcados.

Continue navegando