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Questões P1 - Resolvida

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Questões P1 – Eng. Econômica
Capitulo 05:
01. Conceitue:
a) Oferta: Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Diferentemente da função demanda, a função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços. É a chamada lei geral da oferta.
A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem e o preço desse bem deve-se ao fato de que, coeteris paribus um aumento do preço de mercado estimula as empresas a elevar a produção; novas empresas serão atraídas, aumentando a quantidade ofertada do produto.
b) Demanda: A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. É a chamada lei geral da demanda.
c) Cite as variáveis que afetam a oferta: Da mesma maneira que a demanda, a oferta depende de vários fatores; dentre eles, de seu próprio preço, do preço (custo) dos fatores de produção e das metas ou objetivos dos empresários.
Além do preço do bem, a oferta de um bem ou serviço é afetada pelos custos dos fatores de produção (matérias-primas, salários, preço da terra), por alterações tecnológicas e pelo aumento do número de empresas no mercado.
d) Cite as variáveis que afetam a demanda: A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. São elas: o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do indivíduo.
Para a maioria dos produtos, a procura será também afetada pela renda dos consumidores, pelo preço dos bens substitutos (ou concorrentes), pelo preço dos bens complementares e pelas preferências ou hábitos dos consumidores.
02. Quais as formas que o governo tem para interferir no equilíbrio de mercado?
O governo intervém na formação de preços de mercado quando fixa impostos, fixa preços mínimos para produtos agrícolas, decreta tabelamentos ou, ainda, congela preços e salários.
· Estabelecimento de impostos: Os tributos podem ser impostos, taxas ou contribuições de melhoria. Os impostos dividem-se em:
· Impostos Indiretos: Impostos incidentes sobre o consumo ou sobre as vendas. Exemplos: imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos industrializados (IPI);
· Impostos Diretos: Impostos incidentes sobre a renda e o patrimônio. Exemplos: Imposto de Renda (IR) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);
· Imposto Específico: O valor do imposto é fixo, independentemente do valor da unidade vendida. Exemplo: para cada carro vendido, recolhe-se, a título de imposto, R$ 5.000 ao governo (esse valor é fixo e independe do valor do automóvel);
· Imposto Ad Valorem: É um percentual (alíquota) aplicado sobre o valor da venda.
Exemplo: supondo a alíquota do IPI sobre automóveis de 10%, se o valor do automóvel for de R$ 50.000, o valor do P1 será de RS 5.000; se seu valor aumentar para RS 60.000, o valor do P1 será de R$ 6.000. Assim, como se pode notar, a alíquota permanece inalterada em 10%, enquanto o valor do imposto varia com o preço do automóvel.
OBS: No ato do recolhimento, um aumento de impostos representa um aumento de custos de produção para a empresa. Se ela quiser continuar vendendo as mesmas quantidades anteriores, terá de elevar o preço de seu produto, ou seja, procurará repassar o imposto para o consumidor. Caso contrário, terá de reduzir seu volume de produção.
· Política de preços mínimos na agricultura: Trata-se de uma política que visa dar uma garantia de preços ao produtor agrícola, com o propósito de protegê-lo das flutuações dos preços no mercado, ou seja, ajudá-lo diante de uma possível queda acentuada de preços e consequentemente da renda agrícola. O governo, antes do início do plantio, garante um preço que ele pagará após a colheita do produto. Se, por ocasião da colheita, os preços de mercado forem superiores aos preços mínimos, o agricultor preferirá vendê-la no mercado. Contudo, se os preços mínimos forem superiores aos preços de mercado, o produtor preferirá vender sua produção para o governo ao preço anteriormente fixado.
· Tabelamento: Refere-se à intervenção do governo no sistema de preços de mercado visando coibir abusos por parte dos vendedores, controlar preços de bens de primeira necessidade ou, então, refrear o processo inflacionário, como foi adotado no Brasil (Planos Cruzado, Bresser), quando se aplicou o congelamento de preços e salários.
3. Sobre a elasticidade-preço da demanda. Quais os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda?
· Existência de Bens Substitutos: Quanto mais substitutos houver para um bem, mais elástica será sua demanda, pois pequenas variações em seu preço, para cima por exemplo, farão com que o consumidor passe a adquirir seu substituto, provocando queda em sua demanda mais que proporcional à variação do preço;
· Essencialidade do Bem: Se o bem é essencial, sua demanda será pouco sensível à variação de preço; terá, portanto, demanda inelástica;
· Importância do bem, quanto a seu gasto, no orçamento do consumidor: Quanto maior o gasto referente a determinado bem (maior ponderação) em relação ao gasto total (orçamento) do consumidor, mais sensível torna-se o consumidor a alterações em seu preço (ou seja, a demanda é mais elástica). Por exemplo, a elasticidade-preço da demanda de carne tende a ser mais elevada que a de fósforos, já que o consumidor gasta uma parcela maior de seu orçamento com carne do que com fósforos.
04. Defina:
a) Elasticidade-renda da demanda: O coeficiente de elasticidade-renda da demanda (ER) mede a variação percentual da quantidade da mercadoria comprada resultante de uma variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus.
Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é negativa, o bem é inferior, ou seja, aumentos de renda levam a quedas no consumo desse bem, coeteris paribus.
Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é positiva, mas menor que 1, o bem é normal, isto é, aumentos de renda levam a aumentos menos que proporcionais no consumo.
Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é positiva e maior que 1, o bem é superior ou de luxo, ou seja, aumentos na renda dos consumidores levam a um aumento mais que proporcional no consumo do bem.
b) Elasticidade-preço da demanda: É a resposta relativa da quantidade demandada de um bem X às variações de seu preço, ou, de outra forma, é a variação percentual na quantidade procurada do bem X em relação a uma variação percentual em seu preço, coeteris paribus.
Como a correlação entre preço e quantidade demandada é inversa, ou seja, a uma alteração positiva de preços corresponderá uma variação negativa da quantidade demandada, o valor encontrado da elasticidade-preço da demanda será negativo.
c) Elasticidade-preço cruzada da demanda: A elasticidade-preço cruzada da demanda mede a mudança percentual na quantidade demandada do bem x quando se modifica percentualmente o preço de outro bem. Desse modo, a elasticidade-preço cruzada da demanda (EXY) mede a variação percentual na quantidade procurada do bem x com relação à variação percentual no preço do bem y, coeteris paribus.
Se x e y forem bens substitutos, EXY será positiva: um aumento no preço do guaraná deve provocar uma elevação do consumo de soda, coeteris paribus.
Se x e y forem bens complementares, EXY será negativa: um aumento no preço da camisa social levará a uma queda na demanda de gravatas, coeteris paribus.
d) Elasticidade-preço da oferta: O mesmo raciocínio utilizado para a demanda também se aplica à oferta, observando-se, no entanto, que o resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidade ofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade que o empresário estará disposto a ofertar, coeteris paribus. Como na demanda, a elasticidade-preço da oferta também pode ser calculada num ponto específico, ou no ponto médio, entretanto as elasticidades da ofertasão menos difundidas que as da demanda.
Capitulo 07:
05. O que é concorrência pura ou perfeita e quais são suas premissas?
A concorrência pura ou concorrência perfeita é um tipo de mercado em que há grande número de vendedores (empresas), de tal sorte que uma empresa, isoladamente, não afeta a oferta do mercado nem, consequentemente, o preço de equilíbrio. O grande número de empresas nesse mercado faz com que elas sejam apenas tomadoras de preços, ou price-takers. Nesse tipo de mercado, devem prevalecer as seguintes premissas:
· Mercado atomizado, composto de grande número de empresas, como se fossem, átomos;
· Produtos Homogêneos: Não existe diferenciação entre produtos ofertados pelas empresas concorrentes;
· Não existem barreiras para o ingresso de empresas no mercado;
· Transparência do mercado: Todas as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado.
Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários a curto prazo, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois também não há barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado (devido ao aumento no número de empresas), os preços de mercado tenderão a cair, e consequentemente também os lucros extras que tendem a zero. Existirão apenas lucros normais, implícitos nos custos, quando então cessa o ingresso de novas empresas nesse mercado.
Em concorrência perfeita a demanda para a firma é dada, e é uma reta paralela ao eixo das quantidades.
6. Defina a estrutura do mercado com suas características:
a) Monopólio: O mercado monopolista caracteriza-se por apresentar condições diametralmente opostas às da concorrência perfeita. Nele existe um único empresário (empresa) dominando inteiramente a oferta, de um lado, e todos os consumidores, de outro. Não há, portanto, concorrência, nem produto substituto ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o produto.
Nessa estrutura de mercado, a curva da demanda da empresa é a própria curva da demanda do mercado como um todo. Ao ser exclusiva no mercado, a empresa monopolista determina o preço de equilíbrio, de acordo com sua capacidade de produção: se ela aumentar a oferta, o preço de mercado diminuirá; se reduzir a oferta, o preço aumentará.
Para que existam monopólios, deve haver barreiras que praticamente impeçam a entrada de novas firmas no mercado. Essas barreiras à entrada podem advir das seguintes condições:
· Monopólio Puro ou Natural: Ocorre quando o mercado, por características próprias, exige elevado volume de capital. As empresas já instaladas operam com grandes plantas industriais, com elevadas economias de escala e custos unitários bastante baixos, o que possibilita a cobrança de preços relativamente baixos por seu produto, o que acaba sendo uma grande barreira para a entrada de novos concorrentes;
· Patentes: Enquanto a patente não cai em domínio público, a empresa é a única que detém a tecnologia apropriada para produzir aquele determinado bem;
· Controle de Matérias-primas Básicas: Por exemplo, o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio.
b) Oligopólio: O oligopólio é um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Ele pode ser definido como um mercado em que há pequeno número de empresas, como a indústria automobilística, ou então em que há grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como na indústria de bebidas.
O setor produtivo brasileiro é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria de bebidas, indústria química, indústria farmacêutica, dentre outras.
No oligopólio, tanto as quantidades ofertadas como os preços são fixados entre as empresas por meio de conluios ou cartéis. O cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ela pertencem. Elas costumam adotar uma política de preços comum, agindo como monopolistas (a chamada solução de monopólio). Elas podem fazer uma concorrência extrapreço em termos de propaganda, publicidade, promoções, etc.
Nos oligopólios, há empresas líderes que, via de regra, fixam o preço, respeitando as estruturas de custos das demais, e há empresas satélites que seguem as regras ditadas pelas líderes. Esse é um modelo chamado de liderança de preços.
(Ele não disse que cairia, mas por via das dúvidas) c) Concorrência Monopolística: A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características:
· Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem, seja pela prestação de serviços complementares (pós-venda);
· Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado. Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço do produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolística, que é aparentemente contraditório).
7. Defina:
a) Concorrência perfeita no mercado de fatores: A concorrência perfeita no mercado de fatores corresponde ao mercado cuja oferta do fator de produção (por exemplo, mão-de-obra não especializada)
· abundante, o que torna o preço desse fator constante. Os ofertantes ou fornecedores, como são em grande número, não têm condições de obter preços mais elevados por seus serviços.
b) Monopsônio (monopólio na compra de insumos): O monopsônio ou monopólio na compra de insumos compreende uma forma de mercado na qual há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos. É o caso da empresa que se instala em determinada cidade do interior e, por ser a única, torna-se demandante exclusiva da mão-de-obra local e das cidades próximas, tendo para si a totalidade da oferta de mão-de-obra.
c) Oligopsônio (oligopólio na compra de insumos): O oligopsônio ou oligopólio na compra de insumos é o mercado em que há poucos compradores negociando com muitos vendedores. Por exemplo: a indústria de laticínios, pois em cada cidade existem dois ou três laticínios que adquirem a maior parte do leite dos inúmeros produtores rurais locais. A indústria automobilística, além de oligopolista no mercado de bens e serviços, também é oligopsonista na compra de autopeças.
d) Monopólio Bilateral: O monopólio bilateral ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção, defronta com um monopolista na venda desse fator. Por exemplo, só a empresa A compra um tipo de aço que é produzido apenas pela siderúrgica B. A empresa A é monopsonista, porque só ela compra esse tipo de aço, e a siderúrgica B é monopolista, porque só ela vende esse tipo de aço.
Nesses casos, a determinação dos preços de mercado dependerá não só de fatores econômicos, mas do poder de barganha de ambos: o monopsonista tentando pagar o preço mais baixo (usando a força de ser o único comprador), e o monopolista tentando vender por um preço mais elevado (usando o poder de ser o único fornecedor).
OBS:
Monopólio no mercado de fatores: Quando há um monopolista na venda de insumos.
Oligopólio no mercado de fatores: Ocorre quando poucas empresas produzem um determinado insumo (oligopólio na venda do insumo).

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