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- Classe nematoda - Ocorre principalmente em climas tropicais e subtropicais - São cosmopolitas - Preferem solos argilosos úmidos e arenosos. - Maturação dos ovos ou larvas se faz no solo (geohelminto). MORFOLOGIA Macho: 20 a 30 cm. Extremidade posterior enovelada ventralmente. Fêmea: 30 a 40 cm. Extremidade posterior retilínea. Elimina 200.000 ovos/dia Ascaris lumbricoides HABITAT Intestino delgado, principalmente jejuno e íleo. Podem ficar presos à mucosa, devido aos fortes lábios, ou migrarem pela luz intestinal. Ovos: - Solo: temp 25° a 30° C / umidade 70% - Embrionados : 15 dias - Apresentam: 3 membranas: 1 externa – membrana mamilonada 2 internas – conferem resistência aos ovos Ovos inférteis: alongados, membrana mamilonada delgada e citoplasma granuloso Ciclo Biológico PATOGENIA - Ação espoliativa: perda de proteínas, carboidratos, lipídios e vitamina A e C. Subnutrição e depauperamento físico e mental. - Ação tóxica: provoca manifestações alérgicas, agindo no córtex cerebral, podendo causar meningite e ataques epilépticos. -Ação traumática e mecânica obstrutiva. Forma nódulos no intestino. - Prurido nasal e cutâneo. Faz também o paciente ranger os dentes ao dormir. Ascaridíase SINTOMATOLOGIA - Aparelho respiratório: pneumonia difusa com febre, bronquite ascaridiana, Síndrome de Loeffler (tosse, febre e eosinofilia elevada). - Aparelho digestivo: cólica, dor epigástrica (ao redor do umbigo), má digestão, náuseas, perda de apetite, emagrecimento. - Sistema nervoso: meningite, nervosismo, excitabilidade e irritabilidade aumentada, insônia, convulsões - Metabólicas: hipoglicemia - Presença de machas: pescoço, tronco e braços – Elevado consumo de vitamina A e C LOCALIZAÇÕES ECTÓPICAS : “Ascaris errático” - Apêndice cecal - apendicite aguda - Fígado - abscesso hepático - Canal pancreático - pancreatite (fatal) - Trompa de Eustáquio - otite - Ouvido médio - otite TRATAMENTO - PIPERAZINA Nos casos de obstrução intestinal administração por sonda nasogástrica 100 mg/kg hexa-hidrato de piperazina (não exceder 6g) 10 a 30 ml de óleo mineral, 3 em 3 horas por 24h e hidratação por via parenteral. - MEBENDAZOL Age bloqueando a captação de glicose e (Pantelmin,sirben) aminoácidos – 100mg (2 x) por 3 dias - ALBENDAZOL 400 mg (larvicida) dose única. (Zentel) • MEBENDAZOL MODO DE AÇÃO Inibição seletiva da assimilação de glicose em nematoda e cestoda, determinando maior utilização de glicogênio pelo parasita; assim, os parasitas ficam privados de sua principal fonte de energia. Sob ação da droga, o parasito permanece imobilizado e o desenvolvimento larvário é interrompido in vitro. -Vermicida, ovicida e larvicida - Promove o bloqueio de absorção de glicose pelos Vermes - Na fase inicial causa a imobilização da musculatura do verme e na fase final a morte por paralisia muscular. - Age por contato direto na luz intestinal e apenas 0,5% é absorvido pelo homem. ALBENDAZOL DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Difícil. Dores abdominais, abdome abaulado, cólica, vômitos. LABORATORIAL: Pesquisa de ovos nas fezes - Método da sedimentação espontânea (Método de Hoffman, Pons e Janer – HPJ) - Método de centrifugação (Método de Blagg / MIFC / Ritchie) OVOS HPJ – Sedimentação espontânea PROFILAXIA - Educação sanitária - Construção de fossas - Tratamento em massa da população periodicamente durante 3 anos consecutivos - Proteção dos alimentos contra poeiras e insetos MORFOLOGIA Macho: 4cm. Extremidade posterior enovelada ventralmente Fêmea: 3cm. Extremidade posterior reta. Ovo: - Possui massa mucóide transparente nas extremidades. - São geo helmintos - Apresenta duas membranas evolvendo as células germinativas HABITAT Ceco. Mas também podem ser encontrados no apêndice, colon e íleo. Trichuris trichiura Ciclo Biológico PATOGENIA e SINTOMATOLOGIA - Ação espoliativa, lítica e tóxica. A extremidade afilada do verme entra na mucosa duodenal, podendo causar úlceras, abscessos, permitindo invasão bacteriana. - Anemia (devido a espoliação de sangue), - Prolapso retal (devido a irritabilidade nas terminações nervosas do reto e ceco). - Diarréia ( mudanças no peristaltismo). DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Difícil LABORATORIAL: Pesquisa de ovos nas fezes - Método da sedimentação espontânea (Método de Hoffman, Pons e Janer – HPJ) - Método de centrifugação (Método de Blagg / MIFC / Ritchie) TRATAMENTO Igual para Ascaris lumbricóides PROFILAXIA - Tratamento do solo - Educação sanitária, - Higiene pessoal - Tratamento da água e tratamento da população. MORFOLOGIA Enterobius Vermiculares Fêmea: 10.000 ovos Macho: Ovo: Forma de um D. Possui membrana dupla e transparente, com larva dentro. HABITAT Ceco e apêndice. As fêmeas com ovos são encontradas na região perianal. Nas mulheres, esse parasita pode ser encontrado na vagina, útero e bexiga. Ciclo Biológico MECANISMOS DE TRANSMISSÃO - Heteroinfecção: ingestão de ovos na poeira ou alimentos - Auto-infecção externa (direta): ingestão de ovos da região perianal. Responsável pela cronicidade dessa verminose - " interna (indireta): as larvas eclodem no reto e voltam para o ceco, virando adultos. - Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal, penetram pelo ânus e vão até o ceco, virando adultos. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Prurido anal noturno LABORATORIAL: Não adianta fazer exame de fezes. Método da fita adesiva (Graham). É feito colocando a parte adesiva sobre um tubo de ensaio ou dedo indicador e colocar várias vezes na região perianal. Depois, colocar a fita sobre uma lâmina e levar ao MO, examinando com aumento de 40. Deve ser feito de preferência pela manhã, antes de a pessoa tomar banho, por dias sucessivos. Pode usar tb o Método de Faust. PATOGENIA e SINTOMATOLOGIA - Ação mecânica e irritativa pode levar a enterite (inflamação no ceco) - Apendicite - Vaginite (colpite) - Proctite (inflamação no reto) - Diarréia. - O prurido anal noturno pode levar a lesões na região anal, devido às coceiras, possibilitando infecções bacterianas secundárias. PATOGENIA e SINTOMATOLOGIA TRATAMENTO Igual à Ascaris lumbricoides. Benzimidazóis -Mebendazol, tiabendazol e albendazol - Palmoato de pirantel - em associação com mebendazol – útil no tratamento infestações causadas por lombrigas, oxiúrus e ancilóstomos. - Mecanismo de ação – bloqueador neuromuscular despolarizante, causa ativação persistente dos receptores nicotínicos do parasita. - Administração v.o . - Ef. Indesejados – náuseas, vômitos e diarréia. Antihelmínticos: Igual do Ascaris PROFILAXIA - Tratamento de todas as pessoas infectadas na família - Cortar as unhas, aplicação de pomada na região perianal ao dormir - Limpeza doméstica com aspirador de pó - Lavar a roupa de cama do doente em água fervente diariamente. Espécies de interesse: Ancylostoma duodenale: dois pares de dentes na cápsula bucal subiguais. Machos: bolsa copuladora bem desenvolvida. Fêmeas: Extremidade posterior calibrosa, terminando em ponta romba e com espinho caudal. Necator americanus: lâminas na cápsula bucal Machosbolsa copuladora alongada. Fêmeas: Extremidade posterior arredondada, sem espinho caudal. Ancylostomideos Ancylostoma duodenale Necator americanus Bolsa copuladora Vermes adultos Larvas LARVA RABDITOIDE LARVA FILARIOIDE: geotropismo negativo, hidrotropismo, tigmotropismo e termotropismo Larva rabditoide - longa capsula bucal Ovos: são arredondados ou elipsóides. A parede do ovo é dupla, delicada e transparente, no interior pode ser observado as células de formado globoso e tonalidade acastanhada. Transmissão: penetração das larvas filarioides por via oral ou transcutânea Ciclo Biológico Ancylostoma duodenale 100 vermes=sintomas graves Necator americanus <25 vermes=sem sintomas 25-100 vermes=sintomas leves 500-1000 vermes= sintoma severos >1000 vermes=geralmente fatais PATOGENIA: Ação patogênica das formas larvárias: - Passagem pelo tegumento cutâneo: provoca prurido e infecções secundárias pelo inóculo de bactérias. - Passagem pelos pulmões: provoca lesões, hemorragia e irritabilidade. Ação patogênica das formas adultas: - Ação espoliadora no intestino delgado: destruição do tecido intestinal gerando hemorragias. - Ações tóxicas: excreções e secreções dos helmintos. http://icb.usp.br/~livropar/img/capitulo9/12.jpg QUADRO CLÍNICO FASE PULMONAR • Tosse seca, rouquidão, febre baixa • Pneumonite intersticial eosinofílica • Náuseas, vômitos, anorexia, constipação ou diarréia • Forma crônica maior acometimento ▫ Dor abdominal de maior intensidade e com mais freqüência ▫ Simulação de abdome agudo ▫ Plenitude pós-prandial, bulemia, perversão (geofagia) QUADRO CLÍNICO FASE INTESTINAL • Instalação insidiosa; hipocrômica, microcítica • Sintomas traduzem maior comprometimento orgânico: palidez, anorexia, astenia, tontura, cansaço, sonolência, queda da capacidade cognitiva. • Acometimento do aparelho circulatório: ▫ Dispnéia: maior esforço ventilatório (decorrente de anóxia periférica e cerebral) e aumento do volume sangüíneo pulmonar ▫ Insuficiência cardíaca: palpitações, dor precordial (insuficiência coronariana), QUADRO CLÍNICO ANEMIA DIAGNÓSTICO: Clínico: anamnese, associação de sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais seguidos ou não de anemia. Parasitológico: Sedimentação espontânea (HPJ), sedimentação por centrifugação. Coprocultura: Harada-mori Imunológico: RIFI, ELISA Molecular: PCR OBS.: Pesquisa de sangue oculto nas fezes IMUNOLOGIA Fase Aguda – Eosinofilia é pequena IgG e IgE Fase Crônica – Eosinofilia com IgE total e de anticorpos específicos IgG e IgA IgM detectado pela RIFI Harada- Mori: Obtenção de larvas Cultura de 7 a 10 dias a 26º a 28º C PCR – Identificação das espécies de ancilostomídeos Amplificação do gene do RNAribossomal Necator americanus: Amplificação de um fragmento de 485 bp Ancylostoma duodenale: Amplificação de um fragmento de 380 bp Eletroforese : gel de agarose TRATAMENTO: tetracloroetileno, pamoato de pirantel, tiabendazol e mebendazole. Correção da anemia e carências nutritivas. PROFILAXIA: identificação dos portadores e tratamento, proteção para os pés (uso de calçados), uso de fossas sépticas e tratamento de esgotos. Strongyloides stercoralis Fêmea partenogenética: ± 2,5 mm Larva rabditóide: ± 200 m Larva filarióide: ± 500 m Fêmea de vida livre: ±1,5 mm Ciclo Biológico TRANSMISSÃO Hetero ou primoinfecção: - Penetração de larvas filarióides infectantes nas áreas da pele mais fina dos pés. - Larvas ingeridas com alimentos são capazes de penetrar pela mucosa bucal ou esofagiana. Parece que não resistem ao suco gástrico. Auto-infecção Interna: Condições locais do intestino. Penetração direta da mucosa por larvas. Responsável pela superinfecção. Pode ser encontrada fêmea partenogenética. Auto-infecção Interna: Larvas rabditóides se transformam em larvas filarióides na região anal e perianal. Penetração através da mucosa retal. Ciclo pulmonar. Disseminada: freqüentemente fatal, ocorre em pacientes com imunodepressão. PATOGENIA - Carga parasitária adquirida e Estado nutricional - Penetração do parasita: lesões cutâneas – pontos ou placas eritematosas. Região do anus espaços interdigitais e dorso do pé. - Migração durante o ciclo pulmonar: Hemorragias. Sindrome de Loeffler - Permanência e multiplicação na mucosa intestinal: pontos hemorrágicos, ulcerações, suboclusão intestinal, irritação, inflamação, infiltrado de eosinófilo. - Localizações ectópicas - Estado imunológico do indivíduo Larva de Strongyloides stercoralis de aspirado broncoalveolar 40X 20X DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Incerto. N° elevado de eosinófilos LABORATORIAL: - HPJ: não é indicado para pesquisa de larvas rabditóides. Ovos eclodem após a oviposição. - Métodos de enriquecimento: Método de Baermann-moraes e Rugai Consistem: Extração das larvas da massa fecal Termo e hidrotropismo Simplicidade e rapidez na execução Grande quantidade de material fecal - Coprocultura: Método de Harada-mori Exame parasitológico de fezes Harada- Mori: Obtenção de larvas Cultura de 7 a 10 dias a 26º a 28º C PROFILAXIA - Atenção aos hábitos higiênicos (auto-infecção). - Educação e engenharia sanitária - Uso de calçados - Melhoria da alimentação nas camadas menos favorecidas da população TRATAMENTO - Tiabendazol : 25 mg/kg/dose 2 x/dia por 3 dias; Repetir em 7 - 10 dias. - Albendazol : 400 mg/dia por 3 dias. Outros: Ivermectina (DU) e Nitazoxanida. RHABDITIFORM LARVA (First Stage. Has bulbed esophagus.) FILARIFORM LARVA (Third Stage. Lacks prominent bulb in esophagus.) Species Size Genital Primordium Buccal Cavity Size Length of Esophagus Tip of Tail Strongyloides stercoralis 225 mm × 16 mm. Range, 200- 300 mm × 16-20 mm. Prominent. Is an elongate, tapered, or pointed structure located along ventral wall about the body length. Short, about 1/3-1/2 as long as the width of the anterior end of the body. 550 mm × 20 mm. Range, 500-550 mm × 20-24 mm. Extends approximately 1/2 length of body. Notched. Hookworm 250 mm × 17 mm. Range, 200- 300 mm × 14-17 mm. Inconspicuou s. Rarely distinct. When seen, is small, located nearer the tail than that of Strongyloides. Long. Approxi mately as long as the width of the body. 500mm. Range , 500-700 mm × 20-24 mm. Extends about 1/4 1ength of body. Pointed. Diagnóstico morfológico das larvas de helmintos encontradas em fezes humanas Larva rabditóide: cápsula bucal Larva filarióide: cauda bifurcada S. stercoralis Ancilostomídeos S. stercoralis Nematódos Intestinais CLASSE CESTODA : hermafroditas Taenia solium e Taenia saginata Taenia solium e Taenia saginata DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL – TAENIA SOLIUM - Corpo: dividido em anéis (proglotes) jovens, maduros e grávidos Taenia saginata Taenia solium Verme adulto http://icb.usp.br/~livropar/img/capitulo12/3.jpg Ovo http://www.cdfound.to.it/hTML/ts6b.htm http://www.cdfound.to.it/hTML/ts1c.htm Larva - Número de ovos/anel: Taenia solium – 30.000 Taenia saginata – 60.000 - Apólise (saída dos proglotes grávidos): Taenia solium - passiva Taenia saginata - ativa(no intervalo das fezes) - Hospedeiro intermediário: Taenia solium - suínos Taenia saginata – bovinos CARACTERÍSTICAS E DIFERENÇAS Ciclo Biológico: TENÍASE A teníase é provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata, no intestino delgado do homem. CONTAMINAÇÃO: Ingestão de carne crua ou mal cozida contendo Cysticercus cellulosae (Taenia solium) ou Cysticercus bovis (Taenia Saginata) adquirem a TENÍASE. SINTOMATOLOGIA: dor abdominal, distúrbios digestivos, perda de peso, anorexia, insônia, irritabilidade, náuseas, vômitos. Na maioria da vezes as infecções são assintomáticas, sendo percebidas quando há eliminação dos proglotes segmentados com ou sem evacuação. LARVAS DE TAENIA SOLIUM NOS MÚSCULOS DE SUÍNOS CONTAMINAÇÃO: Ingestão de ovos de Taenia solium contidos nas fezes de pessoas contaminadas. HABITAT: Olhos (46%), SNC (41%), tec. subcutâneo(6%), músculos (3,5%) e outros (3,2%) MECANISMOS DE INFECÇÃO - Heteroinfecção: Mais comum. Por ingestão de alimentos ou água contaminados por ovos de Taenia solium - Auto-infecção externa: Mais raro. Por coprofagia ou maus hábitos de higiene - Auto-infecção interna: Tb raro. Proglotes grávidos se rompem antes de serem eliminados (esfíncter anal) e retornam ao intestino delgado e estômago, penetrando na circulação. CISTICERCOSE HUMANA PATOGENIA: Cisticercos: 5mm, vivem 1 ano e se degeneram gerando nódulos calcificados. - Ação mecânica compressiva: compressão mecânica e o deslocamento de tecidos ou estruturas, decorrentes da localização e crescimento do cisticerco. Obstrução do fluxo normal de líquidos orgânicos, como o líquido cefalorraquideano. - Ação inflamatória: envolve o parasito e que pode, eventualmente, estender-se a estruturas vizinhas. SINTOMATOLOGIA: vômito, cefaléia, rigidez na nuca, ataques epiléticos, demência (quadro parecido com meningite). CISTICERCOSE OCULAR: O cisticerco se instala na retina ou no humor vítreo. Pode levar a cegueira, por paralisia do nervo oftálmico. Neurocisticercose humana (NCC) Qualquer parte do SNC Geralmente intracerebral, intraventricular, subaracnóide ou cordão espinhal Sintomas e tempo dependem do local: Convulsões Déficits motores Distúrbios visuais Cefaléia e náuseas Causa de 26.3% a 53.8% das epilepsias em países em desenvolvimento Neurocisticercose humana CISTICERCOSE - Cisticercose: Manifestações clínicas dependem: * da localização * no de elementos parasitários * estágio de desenvolvimento * característica orgânica do paciente Cisticercose cardíaca DIAGNÓSTICO Clínico: Muito difícil de ser feito, devido a semelhança das sintomatologias entre as parasitoses Laboratorial: TENÍASE: procura de ovos ou proglotes nas fezes - Tamização: peneiração, coloca-se ácido acético (deixa as proglotes transparente), observa ao MO. Evidencia as diferenças nas ramificações uterinas - Anal swab ou Fita gomada - Método de sedimentção espontânea (HPJ) T.saginata: proglótides têm movimento- obstrução vias biliares e apêndice CISTICERCOSE - Exame do líquido cefalorraquidiano: parasita determina alterações compatíveis com o processo inflamatório crônico. - Provas sorológicas: resultados limitados. A simples presença de anticorpos não significa que a infecção seja atual. - ELISA, com sensibilidade aproximada de 80%; - Imunofluorescência indireta, altamente específica, mas pouco sensível. - Exame radiológico: imagens dos cistos calcificados. A calcificação só ocorre após a morte do parasita. - Tomografia computadorizada: auxilia na localização das lesões, ao nível do sistema nervoso central, tanto para os cistos viáveis, como para os calcificados. Ressonância Nuclear Magnética Aquisição de planos: A-Sagital B-Axial T1 C-Difusão Neurocisticercose Neurocisticercose Neurocisticercose Neurocisticercose - Extra Medular PROFILAXIA 1) Medidas preventivas - Cozer totalmente as carnes de suínos e bovino - Inviabilização dos Cisticercos: Refrigeração: 145 dias – 10 graus centígrados 04 dias - 20 graus centígrados 02 dias - 35 graus centígrados - Submeter à inspeção as carcaças, nos abatedouros de suínos e bovinos, destinando-se conforme os níveis de contaminação - Impedir o acesso de suínos às fezes humanas, latrinas e esgotos. PROFILAXIA TRATAMENTO - Albendazol : Atualmente, Albendazol é considerado o medicamento de escolha na terapêutica etiológica da Neurocisticercose. - Corticosteróides: ( Dexametasona ) São efetivos em reduzir os sintomas clínicos, o edema cerebral reativo e a reação tecidual imunológica produzida pela presença do parasito. - Cirurgia – quando possível - Radioterapia – resultados inconstantes PRAZIQUANTEL E ALBENDAZOL Interação com fosfolípides e proteínas afetando transporte de íons. Contrações da musculatura e vacuolização do tegumento. Inibe polimerização de tubulina nos microtúbulos. Diminui captação de glicose em larvas e adultos e portanto produção de energia: imobilização e morte Antihelmínticos - Niclosamida (Yomesan, Atenase) - droga de escolha para o tratamento da teníase - não tem efeito sobre os ovos e as larvas - utilizada em associação com purgativo (2h + mais tarde para evitar que os seguimentos lesados da tênias liberem ovos) Fármacos utilizados para o tratamento de cestódios Helminto cestódeo conhecido como "tênia anã" do homem. verme adulto: 2 a 4cm Hymenolepis nana Ovo Ciclo Biológico MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Anorexia, perda de peso, inquietação, prurido DIAGNÓSTICO visualização dos ovos nas fezes. HPJ PROFILAXIA Higiene pessoal adequada (lavar as mãos), lavagem e cozimento dos alimentos, tratamento coletivo de doentes e combate a insetos existentes no ambiente doméstico. TRANSMISSÃO Ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes infectadas. Os insetos, carunchos de cereais infectados podem ser ingeridos acidentalmente, resultando na transmissão do agente.
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