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Prof. Dr. Manuel Muñoz ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL A psicanálise alarga o conceito de sexualidade: toda vida é vida sexual, pois há libido investida em todos os atos psíquicos. Todos os movimentos vitais tanto tendem à conservação do indivíduo, como comportam um quantum de satisfação erótica ou de negação dessa forma de prazer. A mente e sua evolução individual é um processo psicossexual. Descoberta da sexualidade infantil. FASES PSICOSSEXUAIS DO DESENVOLVIMENTO 1. ORAL 2. ANAL 3. FÁLICA 4. LATÊNCIA 5. GENITAL FASES PSICOSSEXUAIS À medida que um bebê se transforma numa criança, uma criança em adolescente e um adolescente em adulto, ocorrem mudanças marcantes no que é desejado e em como estes desejos são satisfeitos. As modificações nas formas e as áreas físicas de gratificação são os elementos básicos na descrição de Freud das fases de desenvolvimento. Uma pessoa fixada numa determinada fase preferirá satisfazer suas necessidades de forma mais simples ou infantil, ao invés dos modos mais adultos que resultariam de um desenvolvimento normal: ponto de fixação. FASES PSICOSSEXUAIS: fase oral (1 ano) A necessidade e gratificação estão ambas concentradas predominantemente em volta da boca. Enquanto é alimentada, a criança é também confortada, aninhada, acalentada e acariciada. A fase oral tardia, depois do aparecimento dos dentes, inclui a gratificação de instintos agressivos. Períodos: oralreceptivo oral-canibalístico ou sádico-oral. Durante a fase oral, predominam sentimentos muito violentos em relação ao objeto de amor (o seio materno). Melanie Klein estuda profundamente essas primeiras relações de objeto:o seio nutriente é experimentado, pelas fantasias infantis, como o eixo de todas as bondades possíveis; por outro lado, a experiência de sentir fome, sem que o seio materno acorra para aplacá-la, é ódio puro, um inferno sem atenuantes. Expressões adultas: Comer, chupar, mascar, fumar, morder e lamber ou beijar. O sarcasmo, arrancar o alimento de alguém, a fofoca, atacar, conquistar. FASES PSICOSSEXUAIS: fase anal (2 anos) Conquistas infantis de autodomínio e socialização: o controle sobre o esfíncter é a primeira cobrança externa de socialização. A definição sexual ainda não está estabelecida. As fezes são os primeiros produtos sobre os quais se tem controle: fase anal inicial de expulsão e a fase anal secundária de retenção. Há um grande prazer em expelir e reter. A primazia anal introduz o drama da culpa, o esforço por um bom comportamento. O prazer de soltar e de reter é associado a todos os estímulos e sanções que a sociedade utiliza para promover a educação. Características adultas que estão associadas à fixação parcial na fase anal são: Ordem, parcimônia e obstinação. Avidez, de domínio, de satisfação em reter... FASES PSICOSSEXUAIS: fase fálica (3-5 anos) Primeiro estágio de integração. Consciência das diferenças sexuais: o interesse erótico concentra-se nos órgãos genitais Organização do Complexo de Édipo: Desejo pelo progenitor do sexo oposto e vê o progenitor do mesmo sexo como um rival. Repressão Conflito edipiano: Ambivalência ódio - amor simultâneos. Incapacidade efetiva para concretizar uma relação sexual: ameaça de castração pelos desejos proibidos. Renunciar ao objeto de amor sexual, por medo da rivalidade poderosa do genitor de mesmo sexo, e pelo repúdio que experimenta de seu amado: O menino aceita ser provisoriamente castrado, identifica-se com as qualidades do pai castrador e o imita, tornando-se um homenzinho. A menina, que constata as diferenças sexuais com um irmão ou amiguinho, pensa que lhe falta o pênis porque o perdeu ou ainda não se ter desenvolvido. Responsabiliza a mãe por isso, rompe com ela, e passa a dirigir seu amor ao pai. Édipo invertido: o temor à castração pode ser tão terrível, aliás, que um menino talvez renuncie precipitadamente ao genitor de sexo oposto, oferecendo-se, por medo, àquele de mesmo sexo como objeto de amor (homosexualidade). A introjeção das proibições paternas, causa primeira da repressão, fixe-se nessa fase, e que a identificação com o genitor de mesmo sexo deixe um ideal e uma fonte de censura: superego. FASES PSICOSSEXUAIS fase de latência (6 a 12 anos) As crianças voltam-se para o relacionamento com seus companheiros, atividades escolares, esportes e outras habilidades. Os desejos sexuais não resolvidos da fase fálica, reprimidos com sucesso pelo superego, não são atendidos pelo ego. Surgem atitudes do ego como vergonha, repulsa e moralidade. FASES PSICOSSEXUAIS fase genital (12 anos) Início da puberdade: retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais. Consciência da identidades sexuais distinta. Necessidades eróticas e interpessoais. Aparecimento de conflitos edípicos não resolvidos. SESSÃO PIPOCA https://www.youtube.com/watch?v =uJcEEdD1g4c https://www.youtube.com/watch?v=uJcEEdD1g4c https://www.youtube.com/watch?v=uJcEEdD1g4c
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