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apostila de lubrificação

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· Conceito de PPM (parte por milhão)
Quando trabalhamos com soluções em que a quantidade de soluto dissolvida é muito pequena, costuma-se utilizar a unidade ppm, que significa partes por milhão.
Por exemplo, se dissermos que a concentração de uma solução é de 50 ppm, significa que existem 50 gramas do soluto dissolvidos em um milhão de partes da solução.
Visto que as soluções com as quais se trabalha o ppm são bastante diluídas, a massa ou o volume da solução é praticamente igual à massa ou volume do solvente.
Se estivermos trabalhando com soluções líquidas ou sólidas, o ppm é expresso em massa; porém quando forem gasosas, o ppm deve ser expresso em volume.
· Unidades comum de vazão l/min e gal/min
Pela tabela de conversão 1 galão americano equivale 3,785 litros
Funções básicas do óleo lubrificante
Redução do atrito
O atrito é a resistência de um corpo ou uma substância que se opõe a determinado movimento. Essa resistência é medida por uma força denominada “força de atrito”, presente em qualquer tipo de superfície em contato com outra em movimento. Ele pode ser classificado em atrito fluido, que ocorre entre superfícies fluidas, ou atrito sólido, entre superfícies sólidas e fluidas. Neste caso, quanto maior a viscosidade do fluido, maior o atrito.
Por ação do atrito, duas superfícies sólidas em movimento, uma contra a outra, sofrerão desgaste. Contudo, com o uso de lubrificação adequada, procura-se minimizar esse desgaste. Essa é a função primária do óleo lubrificante, que forma uma fina película entre duas superfícies móveis, reduzindo o atrito e suas consequências, que poderiam levar ao desgaste e à quebra dos componentes.
Refrigeração
O óleo lubrificante também representa um meio de transferência de calor. Nos motores de combustão interna, o calor é transferido para o óleo através do contato com vários componentes e, então, para o sistema de arrefecimento de óleo. Dessa forma, o lubrificante também representa um importante papel da refrigeração do equipamento.
Limpeza
Em turbinas a gás, uma das funções do lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo de fricção dos mancais e dos anéis labirintos. Assim, essas partículas são mantidas em suspensão no óleo, evitando que se depositem no fundo do tanque de óleo e provoquem incrustações.
Proteção contra corrosão
A corrosão e o desgaste podem resultar na remoção de metais da turbina; por isso, a importância dos aditivos anticorrosivo e antidesgaste no óleo lubrificante.
Vedação
Ao mesmo tempo em que lubrifica e refrigera, o óleo lubrificante também atua como agente de vedação. Impedindo a saída do lubrificante e a entrada de contaminantes externos aos compartimentos das turbinas.
Análise de óleo e manutenção preditiva
A manutenção preditiva é uma metodologia que permite determinar quais são as reais condições de funcionamento de cada máquina. Essa ferramenta faz um acompanhamento periódico dos equipamentos, por meio de diversos testes, dentre eles a análise de óleo. Que consiste em um estudo detalhado e preciso sobre os óleos lubrificantes utilizados nas máquinas. Como um método de manutenção preditiva, a análise de óleo também consegue apontar anomalias. Como desgaste de fluidos, presença de micropartículas e demais substâncias contaminantes, antes que os problemas se agravem.
A análise de óleo representa uma das mais importantes variáveis da manutenção preditiva, permitindo uma programação mais assertiva de inspeções. A ausência desse tipo de manutenção deixa os equipamentos sujeitos a problemas sérios em componentes importantes. E até mesmo a paradas completas nas operações.
Estudos permanentes e detalhados dos óleos lubrificantes utilizados nas máquinas podem apontar para diversos problemas. É possível identificar os níveis de desgaste de componentes, por exemplo, pela presença de micropartículas no óleo. Contaminações por água ou combustíveis também podem ser identificadas pela análise de óleo. Logo, esse monitoramento é de grande importância, permitindo a orientação de ações pontuais de manutenção antecipada e a prevenção de falhas futuras.
Conclusão
Aprendendo um pouco mais sobre as diferentes propriedades e funções do óleo lubrificante. Fica ainda mais evidente a importância da aplicação da manutenção preditiva e seus principais métodos e processos. Como a análise de óleo, para o bom uso e funcionamento de seus equipamentos.
Empresas só têm a ganhar em benefícios ao apostar na análise de óleo. Com o seu uso, a vida útil dos componentes é ampliada, reduzem-se gastos com material de reposição, trocas de óleo desnecessárias e mão de obra em manutenções não programadas.
Além de predizer o tempo de vida útil dos equipamentos e seus componentes, o processo da análise de óleo detalha as atuais condições de cada um para que essa vida útil tenha o máximo aproveitamento e rentabilidade para os negócios.
Quais os tipos de lubrificantes e suas aplicações?
Os óleos lubrificantes possuem diferentes classificações e todas elas referentes a sua origem. Elas são: Óleos vegetais: são obtidos através da extração de sementes como o algodão, milho, soja, girassol, arroz, babaçu, oiticica, mamona, entre outros; Óleos minerais: são obtidos através do petróleo.
Quais as principais propriedades para lubrificantes de engrenagens?
As principais características físico-químicas avaliadas no óleo de engrenagem, são:
· Viscosidade Cinemática;
· Índice de Viscosidade;
· Corrosão ao Cobre;
· Ponto de Fluidez;
· Ponto de Fulgor;
· Densidade.
Quais são os três tipos básicos de Lubrificação?
Além disso, refrigera o motor, ao extrair o calor e transferi-lo para o sistema de arrefecimento. Existem três tipos básicos de óleo: 
1) o mineral
2) o semissintético 
 3) o sintético.
O que é o óleo mineral?
O óleo mineral, também conhecido como óleo base, parafina líquida, óleo branco ou vaselina líquida, é proveniente do petróleo. A partir da destilação do petróleo bruto em pressão atmosférica, é obtida uma mistura complexa de hidrocarbonetos (parafinas, naftalenos e diversas moléculas constituídas de carbonos e hidrogênios), que é de onde sai o óleo mineral (veja a matéria sobre o petróleo para saber mais a respeito).
Classificações e usos
O óleo mineral é utilizado como base para outros produtos, sendo denominados como óleos base. Dentre eles, existem duas classes: os lubrificantes e não lubrificantes.
Utilizados como base para óleos de motores, óleos para engrenagens, fluidos de transmissão, fluidos hidráulicos, entre outros. Eles possuem a característica de formar uma película protetora entre duas superfícies (ambas móveis ou uma fixa e outra móvel), diminuindo o atrito entre as partes.
O que são os aditivos? 
Os aditivos para lubrificantes são substâncias químicas adicionadas a óleos básicos que intensificam suas características, minimizando propriedades indesejáveis e evitando possíveis danos ao motor. Mesmo quando usados em pequenas quantidades, esses aditivos transformam as propriedades dos lubrificantes. 
De acordo com sua ação, os aditivos são separados desta forma:
Detergentes: esses tipos de aditivos são destinados à lubrificação de motores. Eles evitam a formação de resíduos de carbono que podem existir durante a combustão. Por isso muito conhecido como aditivo que mantém a limpeza do motor.
Antioxidantes: são os principais utilizados na categoria de lubrificantes para motores e máquinas. Como o próprio nome diz, os aditivos antioxidantes evitam as reações de oxidação, por estarem mais próximos do oxigênio, não permitindo a oxidação e a degradação do lubrificante enquanto existir o aditivo.
Anticorrosivos: sua função principal é proteger o metal da corrosão. Existem dois tipos de aditivos anticorrosivos. Um protege o metal da umidade atmosférica, e o outro tem o papel de proteger as partes metálicas de substâncias ácidas que podem atacar a superfície. Há duas fases quando falamos de anticorrosivos. Prevenir o contato do corrosivo com o metal, formando uma fina película protetora, e em segundo remover os agentes de corrosão que estão internamentepresentes na peça.
Antiespumantes: esses aditivos visam impedir a formação de espuma, melhorando a resistência ao desenvolvimento da mesma.
Quando o óleo é agitado, de forma muito rápida e inesperada, há possibilidade de formação de pequenas bolhas que resultarão em espumas. Esse aditivo desmancha as bolhas no mesmo momento que elas chegam à superfície do óleo. A formação de espuma acelera o processo de oxidação do lubrificante, retém mais calor e pode gerar problemas de aeração e cavitação no sistema.
Extrema pressão: esses aditivos são utilizados, geralmente, em lubrificantes de transmissão. Quando a pressão exercida sobre o óleo ultrapassa o normal, esse aditivo impede que a película formada pelo óleo se desgaste e chegue ao metal, podendo resultar em microsoldas.
Aditivos melhoradores de índice de viscosidade: os óleos lubrificantes podem sofrer alteração em sua composição, conforme a temperatura em que são expostos. Esse aditivo pode aumentar a viscosidade de qualquer óleo básico, pela ruptura e inchamento das moléculas de hidrocarboneto presentes na composição. Quanto maior a temperatura, maior a viscosidade, compensando a variação da viscosidade em função da temperatura do óleo básico.
Sendo assim, o investimento em lubrificantes aditivados é essencial para o prolongamento da vida útil do motor.
Classificação de viscosidades 
Aprenda o significado da sigla SAE e o que ela diz sobre o óleo lubrificante.
SAE é a sigla para a Society of Automotive Engineers, instituição responsável por padronizar e classificar a viscosidade dos óleos lubrificantes automotivos
A viscosidade SAE é representada por letras e números. Se quiser entender melhor o que é a viscosidade e sua importância para o motor, leia esse outro post no blog.
A classificação de viscosidade SAE se divide em dois grupos: os monoviscosos (o SAE apresenta apenas um número, como por exemplo “30” ou “10W”) e os multiviscosos (representados por dois números, por exemplo, “10W-30”).
Os multiviscosos são o os mais utilizados no mercado atualmente. Isso porque têm a capacidade de ajuste da viscosidade às diferentes temperaturas operacionais do motor.
O primeiro número, 5W, indica a viscosidade em baixa temperatura que é crítica para a partida do motor. Quanto mais baixo este número, maior será a fluidez do óleo lubrificante em baixa temperatura o que proporcionará maior proteção na partidas à frio, já que essa característica possibilita melhor circulação do óleo fazendo com que este alcance as peças críticas, principalmente as que se encontram na parte superior do motor, mais rapidamente.
Já o segundo número diz respeito a viscosidade em alta temperatura (por exemplo, 30 ou 40) que proporciona a formação de película adequada para uma boa lubrificação com o motor quente.
Definição do que é graxa
Graxas lubrificantes são o nome genérico e popular dado a lubrificantes pastosos compostos (semiplásticos) ou de alta viscosidade, compostos de misturas de óleos lubrificantes minerais (de diversas viscosidades) e seus aditivos e especialmente do ponto de vista químico, sais de determinados ácidos graxos com cálcio, sódio, lítio, alumínio, bário e magnésio (geralmente chamados de sabão que formam com os óleos de origem mineral uma emulsão, que atuam como agente espessador. Em tais formulações o óleo mineral entra como o verdadeiro lubrificante e o espessador, além de conferir a viscosidade à mistura, atua na retenção do óleo mineral. Os aditivos atuam com a manutenção de propriedades de antioxidação, resistência a ação da água e determinados solventes, capacidade de adesão, estabilidade da viscosidade em função da temperatura e do movimento, resistência ao desalojamento, a resistência a extremas pressões e outras propriedades específicas do uso e ambiente em questão.
tipos de graxa e suas aplicações
Apesar da graxa ser um material de fácil entendimento e utilização, é necessário prestar bastante atenção quando o assunto é o cenário industrial.
Isso se dá porque existem diversos pontos distintos de lubrificação, aplicações, roteiros e tipos de graxa. É importante destacar que há algumas diferenças primordiais, que são capazes de afetar negativamente determinado resultado, caso não haja um uso correto.
As graxas lubrificantes são classificadas conforme o agente espessante utilizado em sua composição. Os principais tipos de graxa são:
Graxa à base de Sódio (Na)
Esta graxa normalmente é bastante fibrosa, não é resistente à água e tem uma ótima estabilidade estrutural.
Pode ser facilmente usada em situações com temperatura até 150°C.
É utilizada em rolamentos, mancais de rodas e de rolamentos e juntas universais, por exemplo.
Uma das principais vantagens do seu uso é o alto poder de conferência de proteção contra corrosão e resistência ao calor, além de possuir uma ótima capacidade de vedação e de aderência.
Apesar disso, esse tipo de graxa conta com uma constante diminuição de sua lubrificação, por conta da sua proteção contra corrosão e da falta de resistência à água.
Graxa à base de Cálcio (Ca)
A graxa à base de cálcio é um produto macio, que apresenta uma boa solidez mecânica e uma alta resistência à agua. Por conta disso, ela é comumente usada em bombas de água, molas de veículos pesados, chassis e cabos de aço.
A substância pode trabalhar em temperaturas que vão até 77°C. Ela também pode ser aplicada com uma pistola, o que facilita bastante o seu uso e manuseio.
As maiores vantagens desse tipo de graxa são o seu baixo custo final, a sua resistência à água e a facilidade da sua fabricação.
Porém, apesar de ter pontos positivos que chamam a atenção, a graxa à base cálcio apresenta um baixo ponto de gotejamento, já que em temperaturas acima de 77°C ela começa a se dissolver e, assim, o óleo acaba por sair do seu ponto ideal de lubrificação.
Graxa à base de Lítio (Li)
Esta substância também é macia, tal qual a graxa à base de cálcio. Ela é bastante resistente à água e trabalha facilmente em temperaturas de até 150°C. Por conta disso, é usada em automóveis e na aviação.
Entre suas vantagens estão:
· Estabilidade em temperaturas elevadas;
· Resistência à água;
· Grau elevado de aderência a superfícies metálicas.
A graxa à base de lítio apresenta apenas uma desvantagem. Ela não pode ser utilizada como lubrificante em indústrias alimentícias, pelo fato de ser um sabão metálico.
Graxas sintéticas
As graxas sintéticas são aquelas produzidas a partir de óleos sintéticos não corrosivos. Esse tipo de graxa é muito utilizado em robôs, satélites e aeronaves.
As graxas sintéticas apresentam uma grande versatilidade e diversidade de uso. Apesar disso, ela não possui resistência ao atrito em temperaturas baixas.
Então, qual graxa utilizar?
O mesmo tipo de graxa pode ser usado em diversos equipamentos e em várias ocasiões.
As graxas lubrificantes são usadas, na maioria das vezes, em mancais de rolamento e de deslizamento, em guias de deslizamento e em cabos de aço.
Essas substâncias podem ser usadas em condições extremas, como altas e baixas temperaturas, além de ambientes com muita poeira.
Como existem diversas aplicações para graxas, é de suma importância que elas sejam escolhidas por alguém que tenha um alto conhecimento da substância e da condição a qual ela será submetida.
Quando uma graxa está prestes a ser selecionada, é fundamental que a sua aplicação e as condições de serviço sejam levadas em consideração.
Uma boa graxa é selecionada conforme as propriedades de seus componentes, como o tipo de óleo básico, o tipo de espessante e a viscosidade do óleo básico que compõe a graxa.
Já o tipo de óleo básico é selecionado de acordo com as condições nas quais a graxa em questão será usada, como temperatura, pressão de trabalho, severidade da carga, entre outros.
Se a graxa tiver sido escolhida para ser usada em condições uniformes e moderadas de temperaturas de operação, ela precisa ter óleos básicos minerais em sua base.
Se o seu uso for destinado a locais de amplas faixas de temperatura e condições de trabalho, sua base precisa ser composta de óleos básicossintéticos.
Outro ponto a ser observado na escolha do tipo de graxa é o espessante, composto que mantém contido o óleo básico.
Existem diversos tipos de espessante no mercado. Não é recomendado que eles sejam misturados sem que antes tenha sido feito um estudo de compatibilidade.
Os espessantes mais comuns são o complexo de lítio, lítio, poliureia, cálcio, sulfonato de cálcio e complexo de alumínio.
O último item que precisa ser levado em consideração nessa escolha é a viscosidade do óleo básico. Essa é uma propriedade importante em qualquer tipo de graxa.
Quando a viscosidade do óleo básico é escolhida de forma correta, a graxa em questão apresenta um desempenho muito bom durante a sua aplicação e nas suas condições de serviço.
Sistemas de lubrificação centralizado
Linha dupla
Utilizado em equipamentos de grande porte, com muitos pontos de lubrificação, em que os pontos ficam distantes da unidade de bombeamento.
Indicado também para equipamentos que trabalham em condições severas de operação.
*Este sistema funciona com óleo e com graxa até NGLI 2EP
 
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:
Mineradoras, siderúrgicas, cimenteiras, moendas de cana de açúcar, equipamentos portuários, plantas de fundição contínua e outros.
Linha simples
Utilizado em equipamentos de pequeno e médio porte que precisam ser lubrificados com óleo constantemente.
Muito utilizado em máquinas de usinagem CNC e outras onde os barramentos necessitam de reposição do óleo com frequência.
*Este sistema funciona com óleo e graxa até NLGI 00 (graxa fluida)
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:
Centros de usinagem, tornos CNC, prensas, injetoras de plástico, máquinas especiais e outras.
Progressivo
Utilizado em equipamentos de pequeno e médio porte que precisam ser lubrificados com óleo ou graxa constantemente. Este tipo de Sistema tem este nome porque o distribuidor trabalha de forma progressiva, ou seja, o lubrificante entra por um ponto e vai saindo para os pontos de lubrificação um a um, numa sequência progressiva. Enquanto estiver recebendo lubrificante este distribuidor continuará trabalhando repetindo os ciclos de lubrificação. Após parar, ele reinicia o ciclo do ponto onde parou na última utilização.
Muito utilizado em máquinas de mineração, linhas de processamento, equipamentos móveis, etc…
*Este sistema funciona com óleo e com graxa até NGLI 2EP
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:
Máquinas de mineração, injetoras de plástico ou de metal, prensas, papel e celulose, máquinas especiais, siderúrgicas, equipamentos móveis linha amarela, movimentação de concreto, indústria alimentícia e outros.
Circulatório
Utilizado em equipamentos onde é necessário fluxo constante de óleo em condições pré-estabelecidas e tratamento contínuo do lubrificante com filtragem, aquecimento ou resfriamento, monitoramento de fluxo, monitoramento de pressão, e outros conforme necessidade.
Os Sistemas de Lubrificação Circulatórios Dieckmann são projetados de acordo com a necessidade do cliente, e podem ser abertos para o ambiente, ou acondicionados em gabinetes de proteção dimensionados para as condições do local de instalação e podem ser fabricados em aço carbono ou inox.
 
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:
Mancais de Moinhos, laminadores, redutores, ventiladores de grande porte, prensas,  etc.
 
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Técnicas de manutenção
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO
Compras e Eventos 
 Manutenção corretiva, Manutenção preditiva, manutenção preventiva, Técnica de manutenção corretiva, Técnica de manutenção preditiva
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São três as principais técnicas de manutenção:
· Técnica de manutenção preditiva,
· Técnica de manutenção corretiva,
· Técnica de manutenção preventiva.
TÉCNICA DE MANUTENÇÃO PREDITIVA
A técnica preditiva consiste na eliminação das paragens de emergência dos equipamentos pelo acompanhamento das condições das máquinas, identificando problemas e determinando o tempo em que a ação corretiva deverá ser executada. A base desta primeira de três técnicas de manutenção é que a maioria dos componentes danificados apresentem algum sintoma que indique a eminência de uma falha.
É que ao se conhecerem as condições dos equipamentos, as reparações podem ser programadas e executadas sem prejudicar a produção. Esta técnica pode detetar deficiências nas condições do equipamento, permitindo a correção antes que a qualidade do produto final fique comprometida.
Destas técnicas de manutenção, a preditiva é composta por várias tecnologias que, combinadas, podem prever a maioria dos problemas elétricos e mecânicos dos equipamentos industriais.
TÉCNICA DE MANUTENÇÃO CORRETIVA
A segunda das três técnicas de manutenção é a corretiva, que consiste numa tarefa de manutenção realizada para identificar, isolar e corrigir uma falha para que o equipamento que falhou (máquina ou sistema) possa ser restaurado a uma condição operacional dentro dos limites estabelecidos para operações em serviço.
Existe uma lei francesa que define este tipo de manutenção como a que é realizada após a deteção de falhas visando a restauração de um equipamento a um estado em que poderá executar a sua função.
Destas técnicas de manutenção, a corretiva pode ser subdividida em imediata (onde o trabalho começa imediatamente após uma falha) e diferida (onde o trabalho esta atrasado em conformidade com um determinado conjunto de regras de manutenção).
O processo de manutenção corretiva começa com o fracasso e um diagnóstico da falha para determinar o motivo dessa falha ter aparecido.
O processo de diagnóstico pode incluir um exame físico de um sistema, a utilização de um computador de diagnóstico para avaliação do sistema, reuniões com os utilizadores desse sistema e muito mais. A importância de determinar a causa do problema é a de poderem ser tomadas as medidas adequadas e estar-se ciente de que várias falhas de componentes ou de software podem ter ocorrido simultaneamente.
TÉCNICA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Das três técnicas de manutenção existentes, existem duas que contrastam entre si, a manutenção corretiva e a preventiva.
De facto, das três técnicas de manutenção, a técnica preventiva implica o levar a cabo de trabalhos de manutenção que devem ser realizados apenas por pessoal e trabalhadores treinados especificamente para este efeito, sendo definidos como técnicos de manutenção.
De qualquer forma, a técnica de manutenção corretiva é uma forma de manutenção do sistema, sendo que apenas se pode realizar depois de surgir uma falha ou problema no sistema., com o objetivo de restaurar a operacionalidade do sistema.
Por mais técnicas de manutenção que hajam, em alguns casos pode ser impossível prevenir uma falha, tornando a manutenção corretiva a única opção. Noutros casos, um sistema mal conservado poderá exigir reparos como o resultado de manutenção preventiva insuficiente e, mesmo em algumas situações, as pessoas poderão optar por se concentrarem em reparos corretivos em vez de preventivos como parte de uma estratégia de manutenção.
O que é análise de óleo?
A análise de óleo é uma das mais importantes ferramentas da manutenção preditiva e permite realizar avaliações laboratoriais rápidas e precisas sobre o lubrificante utilizado nos equipamentos. Com a análise de óleo, torna-se possível detectar tanto os desgastes das peças móveis dos equipamentos quanto a presença de substâncias contaminantes.
Com um diagnóstico preciso a partir da análise de óleo permite, a equipe responsável pela manutenção das máquinas e equipamentos da sua empresa pode identificar mais rapidamente e até mesmo antecipar possíveis erros, evitando comprometer o desempenho do serviço ou qualidade do produto.
Ao apostarem na análise de óleo, as empresas só têm a ganhar em benefícios. A vida útil dos componentes é ampliada, reduzindo, assim gastos com materiais de reposição, trocas de óleo desnecessárias e mão de obra em manutenções não programadas.
Origem da análise de óleo
Tudo começou com na década de 1950, durante a primeira fase da crise do petróleo. Com o abastecimento interrompido e aumento súbito do preço do petróleo, a análise de óleo tornou-se uma alternativadas empresas para avaliar as condições dos lubrificantes de suas máquinas e equipamentos. A importância da análise de óleo ganhou ainda mais destaque nos anos seguintes, quando governos de todo o mundo começaram a consolidar as suas leis ambientais, obrigando a indústria a adotar técnicas preditivas, como análise de óleo, em prol do meio ambiente.
Como funciona?
Para os bons resultados, a empresa passa por um processo de análise de óleo criterioso. O primeiro passo é identificar a necessidade de investir e planejar a manutenção preditiva. Na fase seguinte, é preciso definir quais equipamentos e compartilhamentos serão monitorados – lembrando que cada equipamento possui suas especificidades. Em seguida, são definidas as ferramentas necessárias para a implantação do programa e coleta dos fluídos. As amostras de óleo são analisadas e, apenas na ALS Tribology Brasil, os resultados estarão consolidados em 24 horas.
Tipos de análise:
Existem quatro tipos de análise de óleo: análise físico-química, análise de contaminações, espectrometria e ferrografia. Saiba mais sobre cada uma delas:
· Análise físico-química: avalia as condições do lubrificante pontualmente ou em análises periódicas.
· Análise de contaminações: identifica a presença de substâncias que podem contaminar o sistema. O óleo pode ser contaminado por causa do desgaste do equipamento ou por reações químicas do lubrificante.
· Espectrometria: com esse método é possível identificar os elementos químicos presentes no lubrificante, já que o óleo passa por um processo de combustão e é desintegrado até o nível atômico. Essa análise é indicada para obter informações mais precisas sobre desgastes, contaminações e identificar aditivos.
· Ferrografia: analisa as partículas encontradas nos lubrificantes para identificar o grau e o motivo do desgaste de máquinas e equipamentos.
Benefícios da análise de óleo
Uma análise de óleo eficaz:
· Possibilita programar intervenções e manutenções de peças.
· Antecipa situações de risco de falhas.
· Reduz custos com manutenção e estoque.
· Evita paradas desnecessárias, aumentando a disponibilidade do maquinário.
Óleos essenciais para fazer a análise
A análise de óleo pode ser feita em três tipos de fluidos:
· Diesel: quando contaminado, pode comprometer a produtividade dos equipamentos e apresentar falhas prematuras de bombas e bicos injetores.
· Hidráulico: um sistema hidráulico contaminado pode apresentar falhas em bombas e válvulas, perder a eficiência por fugas internas, desgastar prematuramente o equipamento e demandar excesso de troca de óleo.
· Lubrificante: a contaminação no óleo lubrificante pode comprometer a sua eficácia e acarretar maiores problemas ao maquinário. Assim, demandam sucessivas paradas para manutenções e trocas de peças, o que prejudica bastante a produtividade.
O processo correto de coleta do óleo para análise
As amostras de óleo devem ser armazenadas em seringas ou frascos de vidro. Não esqueça de preencher a etiqueta e anexá-la ao recipiente ao final da coleta. Antes de coletar, limpe a válvula de amostragem com um pano seco e limpo. Abra a válvula de amostragem e drene um litro de óleo para limpar internamente. Se a coleta for feita com seringa, o procedimento irá precisar de outras etapas. Encha a seringa e despreze o óleo. Encha novamente e deixe a seringa em repouso por mais ou menos cinco minutos para concentrar as bolhas de ar. Na sequência, abra a torneira da seringa e deixe o ar sair. O ideal é deixar na seringa no mínimo 20ml de óleo.
A coleta não é indicada para dias que apresentem umidade relativa do ar superior a 70%, nem em períodos noturnos.
Vantagens da análise de óleo para a construção
Os grandes equipamentos empregados nos setores da construção podem ter sua vida útil estendida por meio de ações de manutenção preditiva em que é empregada a análise de óleo. Verificar a qualidade dos óleos utilizados nos equipamentos permite identificar problemas antes que estes se tornem graves. O sistema de limpeza do óleo assegura a limpeza dos lubrificantes utilizados nos equipamentos e a análise permite monitorar a saúde das máquinas – tudo isso a baixos custos.
A análise de óleo possibilita saber das condições físicas e químicas dos lubrificantes, sendo praticamente a única ferramenta que permite apontar – por meio de ações de inspeção objetivas e diretas – falhas prematuras nos equipamentos. Consequentemente, isso gera uma redução de custos com manutenção.
Em uma carregadeira, por exemplo, se uma pequena amostra de óleo aponta contaminação por água e alta concentração de cobre, significa que há contaminação interna e externa por líquido arrefecedor. Diante disso, é possível averiguar vedações danificadas, as ações de limpeza e coleta nos equipamentos, indícios de vazamento, além de problemas nos trocadores de calor e intercorrências nas operações da máquina. Em casos como esse, a análise de óleo pode orientar ações pontuais, que antecipam intervenções sobre danos maiores e mais onerosos. Veja o estudo de caso completo para construção.
Vantagens da análise de óleo para a mineração
Nas minas, são muitas as máquinas necessárias para a lavra: carregadeiras, britadeiras, equipamentos para moagem, perfuratrizes, desmontes, carros e caminhões subterrâneos. Quando um equipamento é parado por manutenção ou troca de componente, todo o processo produtivo mineral fica comprometido. Por isso, assim como para a construção, as mineradoras devem investir em análise de óleo para identificar em antemão a saúde e a vida útil dos lubrificantes de equipamentos evitando paradas e gastos excessivos. Veja o estudo de caso completo para mineração.
Vantagens da análise de óleo para o agronegócio
A análise de óleo pode trazer ganhos significativos para o agronegócio em termos de qualidade da manutenção e redução de custos. Em um importante equipamento como uma colhedora, por exemplo, se a análise em uma pequena amostra de óleo indicar que há queda na viscosidade do lubrificante e alta contaminação por diesel, significa que há irregularidades no sistema de injeção. Diante disso, é possível realizar verificações pontuais ligadas ao problema, detalhando ainda mais suas causas. Isso permite orientações mais pontuais com relação às alternativas de inspeção.
Nesse caso, a contaminação do óleo pelo diesel poderia ser por conta de um vazamento no retentor da bomba injetora. Para este problema, basta que sejam trocadas apenas as vedações, a um custo aproximado de R$ 800. Caso o problema não tivesse sido identificado por meio da análise de óleo, poderiam ocorrer falhas na parte superior do motor, danos em pistões, camisas e outros, gerando um custo que poderia ultrapassar os R$ 23 mil, o que demonstra a eficácia da análise de óleo em equipamentos de grande porte. Veja o estudo de caso completo para agronegócio.
Prejuízos que podem ocorrer sem a análise de óleo
A análise de óleo é uma importante variável da manutenção preditiva. Como visto nos exemplos acima, ela permite uma programação mais assertiva de inspeções. A ausência desse tipo de manutenção deixa os equipamentos passíveis de problemas sérios em componentes importantes e até mesmo à paradas nas operações. Tais paradas representam grandes prejuízos a todo o processo produtivo das empresas, na medida em que exigem manutenções de caráter corretivo – de custo muito mais elevado – além da troca de componentes de custo mais oneroso para as empresas.
5 mitos sobre análise de óleo
1 – Fazer análise de óleo aumenta os custos operacionais
Mesmo que ações de manutenção preditiva representem um custo no orçamento, sua realização é a maneira mais assertiva de manter equipamentos funcionando sem paradas ou problemas graves que demandam altos custos de reparação. A manutenção preditiva possibilita prever falhas graves e evitar gastos com a manutenção corretiva – a mais cara das manutenções.
2 – Deve-se fazer a análise de óleo apenas quando o equipamento apresentar defeito
A manutenção preditiva preconiza um acompanhamento constante dos indicadores dos equipamentos – principalmenteos de óleo –, mesmo sem avaria nas máquinas.
3 – É preciso fazer coletas durante um longo período antes de enviar
Quanto mais rápido, mais sucesso o programa de análise terá. Por isso, quanto mais rápidas as entregas forem feitas nos laboratórios, melhor. O atraso na entrega pode comprometer a tomada de decisões com relação à manutenção antes de uma possível falha.
4 – A coleta de óleo de apenas um compartimento dá o diagnóstico de todo o equipamento
Para saber que compartimentos podem vir a apresentar problemas futuros é preciso coletar fluidos de cada um deles na manutenção preditiva.
5 – A identificação de um alerta significa que o equipamento deve ser paralisado imediatamente
Não exatamente. Com o alerta amarelo não é necessária uma intervenção imediata, mas é preciso programar inspeções no compartimento em questão para checar as condições do equipamento.

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