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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE RONDÔNIA – IESUR 
FACULDADES ASSOCIADAS DE ARIQUEMES - FAAR 
BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
 
MIDIAN MAYARA DE ANDRADE NEVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO 
FATORES ECONÔMICOS E POLÍTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARIQUEMES-RO 
2020 
 
 
MIDIAN MAYARA DE ANDRADE NEVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO 
FATORES ECONÔMICOS E POLÍTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de 
graduação em Direito das Faculdades 
Associadas de Ariquemes – FAAR. 
 
Orientadora: Odete Alice Marão de 
Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARIQUEMES-RO 
2020 
 
 
A FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO 
 
Fatores Econômicos e Políticos 
 
Ao elencar os fatores responsáveis pela formação do estado moderno, é 
necessário analisarmos o período medieval, para entendermos melhor suas 
características políticas, econômicas, sociais e os elementos que contribuíram na 
transição do medievo para os tempos modernos. A sociedade medieval foi marcada 
pela formação do Feudalismo, das estruturas feudais, do poder dos senhores 
feudais, uma sociedade quase imobilista, marcada por uma economia de 
subsistência e fortemente regida pelo poder da Igreja (clero). Ao final da Idade 
Média, nasce a Burguesia, como um elemento propulsor dessa transformação, 
incentivando a atividade comercial e desejando um mundo com maior liberdade, 
sobretudo, comercial, já que durante toda a idade média o mundo fora controlado 
pela Igreja católica, pela nobreza feudal e a aristocracia das terras. 
Vale ressaltar três condições essenciais à constituição do Estado, a partir 
das formações medievais: 
- O aparecimento de unidades políticas persistentes no tempo e 
geograficamente estáveis; 
- O desenvolvimento de instituições duradouras; 
- O surgimento de um consenso quanto à necessidade de uma autoridade 
suprema (rei) e a aceitação dessa autoridade como objeto da lealdade básica dos 
súditos. 
Outro fator importante, foi a difusão do cristianismo. A Igreja não só tinha 
alguns dos atributos do Estado, como instituições duradouras e uma teoria do "poder 
supremo" papal, mas, além disso, influenciava diretamente a política secular, pelo 
envolvimento do clero nos negócios públicos e pela atribuição, aos governantes, da 
obrigação de garantir a paz e a justiça entre os súditos. A estabilização da Europa, 
depois de longo período de migrações, invasões e conquistas, também foi 
fundamental para este processo. Essa crescente estabilidade política veio dar lugar 
ao aparecimento de uma das condições essenciais para a constituição do Estado: a 
continuidade no tempo e no espaço. 
Surgem então, novos atores, entre outros: rei - representação máxima do 
poder absoluto nas monarquias nacionais que se constituíam em toda a Europa, 
ministros, burocratas, juízes, coletores de impostos. Os elementos urbanos 
emergentes: artesãos e suas corporações de ofício, comerciantes (burguesia), 
prestadores de serviços. 
Desse modo, construíram-se os alicerces legais e ideológicos do poder do 
Estado. Esse movimento ocorre seguindo ritmos diferentes em diferentes locais, e 
os arranjos de poder não se dão da mesma forma em toda parte. No entanto, é 
possível mostrar, em todos os casos, características comuns de um processo de 
reordenação política. Essa reordenação constitui o que hoje chamamos "Estado". A 
ordem gestada por esse processo é o que aqui se designa como compatível com a 
noção moderna. No entanto, foram transformações lentas, reforçadas pelo aumento 
da produção agrícola, do comércio e das atividades urbanas. 
Sobre o momento do surgimento do Estado moderno, a maioria dos 
historiadores atuais considera que isso ocorreu em meados do século XVI, O 
processo de unificação dos reinos europeus e da centralização política, na figura dos 
reis, fez surgir novas formas de trabalho e de movimentação da economia. O 
mercantilismo, um conjunto de ideias e práticas de intervenção econômica 
predominante entre os séculos XV e XVIII, foi a forma central na estruturação 
econômica dos Estados europeus. Os Estados passaram a intervir fortemente na 
economia a fim de garantir um acúmulo de riquezas e a perpetuação de seus 
 
poderes. Esse período assinala um dos primeiros momentos do Capitalismo no 
mundo: o capitalismo comercial. 
Um dos maiores símbolos do poder absolutista europeu, foi o rei Luís XIV, 
na França. A ele atribui-se a frase: "L''État c''est moi" (O Estado sou eu).

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