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Professor Allan da Silva Maia INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CEARÁ Campus Tabuleiro do Norte Disciplina Técnicas de Inspeção 1 Apresentação da Disciplina 2 Programa da Disciplina Aplicação da NR-13; Ensaios não destrutivos; Integridade estrutural; Mecanismos de acumulação de danos; Ensaio de estanqueidade; Técnicas preditivas de inspeção: análise de vibração, ferrografia, termografia, ultrassom, tribologia, inspeção visual, endoscopia, alinhamento de maquinas rotativas; Gota-Fria, Trincas em Concentradores de Tensão, de Retífica, de Juntas de Expansão, Zona Afetada, Tratamento Térmico, Trincas Superficiais de Expansão, Trincas em Filetes de Rosca, Flocos de Hidrogênio; Monitoramento acústico; Balanceamento dinâmico de campo; Alinhamento a laser. 3 Objetivo da Disciplina Conhecer os principais Ensaios Não Destrutivos; Avaliar a integridade estrutural das instalações; Conhecer o mecanismo de acumulação de danos; Conhecer e aplicar a norma NR13 Realizar de avaliações das condições físicas de equipamentos e instalações; Elaborar relatórios de inspeções; Fazer inspeções técnicas de equipamentos; Possuir capacidade analítica, organização e detalhamento; Realizar inspeções visuais, testes hidrostáticos, ensaios não destrutivos (Líquido Penetrante, Raio X, Ultrasom, Partículas Magnéticas e etc) em equipamentos como: vasos de pressão e tubulações; Aplicar a norma NR13; Realizar trabalho offshore. 4 Definições 5 INSPEÇÃO Def. 1: ATIVIDADE ONDE SE REALIZAM VÁRIOS ENSAIOS TÉCNICOS, QUÍMICOS, MECÂNICOS, ESTÁTICOS OU DINÂMICOS COM A FINALIDADE DE VERIFICAR O PERFEITO FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO. REALIZADO POR PROFISSIONAIS QUALIFICADOS, CAPAZES DE OPERAR OS INSTRUMENTOS, REALIZAR CÁLCULOS E EXPEDIR CERTIFICADOS COM OS RESULTADOS APROVADO OU REPROVADO. Def.2: Observar, vistoria. Fiscalização. 6 INSPEÇÃO TIPOS DE INSPEÇÃO Inspeção de qualidade Inspeção de equipamentos Inspeção de soldas Equipamentos industriais entre os quais destacam-se: Caldeiras Vasos de pressão Tubulações e dutos Equipamentos dinâmicos Fornos, tanques de armazenamento, etc. As atividades de inspeção compreendem uma fatia importante das ações empreendidas por uma equipe de manutenção. “Uma inspeção bem implementada é um fator de sucesso da manutenção.” 7 INSPEÇÃO 8 INSPEÇÃO O plano e as ações de inspeção devem ser norteados para o acompanhamento do estado do equipamento e instalação, acionando o órgão de planejamento e programação, sempre que as ações de manutenção preventiva (intervenções) se tornem necessárias para restaurar as condições operacionais Principais atividades da inspeção • Programar e efetuar inspeções, exames e ensaios necessários; • Comparar os resultados com padrões e tomar decisões; • Registrar as inspeções (histórico de inspeção); • Determinar a vida remanescente; • Analisar causas de deterioração e falhas. • Controlar qualidade de reparos e alterações; • Desenvolver propostas melhorias para minimizar deterioração; • Desenvolver novas técnicas de inspeção; 9 INSPEÇÃO PAPÉL DA INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS (OUTROS) Extender a vida dos ativos além do limite estabelecidos no projeto; reduzir paradas inesperadas da produção, aumentando consequentemente a confiabilidade e a produtividade; reduzir vazamentos e descontroles operacionais contribuindo para a preservação do meio ambiente; melhorar a qualidade dos produtos / serviços através da manutenção dos parâmetros operacionais; - redução de custos decorrentes de prêmios com seguro, perdas de produção etc. PERSPECTIVA DA ATIVIDADE Atualmente são criadas cerca de 1500 vagas / ano Salários atuais bastante elevados pela alta procura Há vagas para profissionais técnicos e de nível superior É necessário especialização e em alguns casos certificação A demanda deve aumentar muito com o pre-sal. 10 INSPEÇÃO Relatórios de Inspeção de Segurança 1 – Dados Gerais 2 – Histórico 3- Caracterização do Equipamento: 4- Descrição das Atividades: 5 – Recomendações e Providências Necessárias: 6 – Conclusão: 7 – Datas para as próximas inspeções: 11 NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Estabelece todos os requisitos técnicos e legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. 12 NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO O que são vasos e caldeiras para fins de aplicação da NR 13? Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo. 13 NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Não deverão ser entendidos como caldeiras para fins de aplicação da NR 13: Trocadores de calor do tipo Reboiler, Kettle, Refervedores, TLE, cujos projetos de construção sejam governados por critérios referentes a vasos de pressão; Equipamentos com serpentinas sujeitas à chama direta ou a gases aquecidos e que geram, porém não acumulam, vapor, tais como: fornos, geradores de circulação forçada e outros; 14 NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Serpentinas de fornos ou de vasos de pressão que aproveitam o calor residual para gerar ou superaquecer vapor; Caldeiras que utilizam fluído térmico e não o vaporizam. 15 Classes e Finalidades de Vaso de Pressão NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO as 16 Exemplos de Vaso Sujeito a Chama NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Vaso de Pressão não Sujeito a Chama NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Classificação de acordo com a Pressão Vasos Atmosférico 0 a 0,035Kg/cm² 0 a 0,5 psi Vasos de Baixa Pressão 0,033 a 1,054Kg/cm² 0,5 a 15 psi Vasos de Alta pressão 1,054 a 210,81Kg/cm² 15 a 3000 psi NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO O que é Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP) ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA) ? Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP) ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA) é o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros operacionais. 20 O que é pressão de projeto? NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO De acordo com o código da Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (ASME), é a pressão correspondente às condições normais mais severas de pressão e temperatura coincidentes que possam ser previstas em serviço normal. 21 Válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA; NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 22 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: Instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 23 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: Injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema principal, em caldeiras a combustível sólido; Sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis; Sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o superaquecimento por alimentação deficiente. NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 24 Qual a documentação mínima da caldeira que deve ser mantida no estabelecimento? Documentação • Prontuário da Caldeira; • Registro de Segurança; • Projeto de Instalação; • Projeto de alteração ou reparo; • Relatórios de Inspeção. NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 25 Qual a documentação mínima da caldeira que deve ser mantida no estabelecimento? NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Prontuário da caldeira, contendo as seguintes informações: 1. código de projeto e ano de edição; 2. especificação dos materiais; 3. procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação da PMTA; 4. conjunto de desenhose demais dados necessários para o monitoramento da vida útil da caldeira; 5. características funcionais; 6. dados dos dispositivos de segurança; 7. ano de fabricação; 8. categoria da caldeira. 26 Qual a documentação mínima da caldeira que deve ser mantida no estabelecimento? Registro de Segurança todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança da caldeira Projeto de Instalação Condições necessárias a segurança durante a operação, relacionada ao local instalado. NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 27 Qual a documentação mínima da caldeira que deve ser mantida no estabelecimento? Projetos de Alteração ou Reparo materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade e qualificação de pessoal. Relatórios de Inspeção NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 28 O que é inspeção de segurança inicial? O que é inspeção de segurança final? O que é inspeção de segurança extraordinária? Compreendem exame externo, interno e teste hidrostático. NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 33 O que é teste hidrostático? NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Consiste no preenchimento completo do vaso com líquido apropriado, no qual se exerça uma determinada pressão (pressão de teste hidrostático). Tem por finalidade a verificação de possíveis falhas ou vazamentos em soldas, roscas, partes mandriladas e outras ligações no próprio vaso (acessórios externos ou internos). 34 Qual é a função do teste hidrostático? NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Promover deformações e acomodação do material em regiões de mudança geométrica; Alívio restrito de tensões residuais de soldagem; Pode promover a distribuição de deformações em pontos de concentração de tensões; Definir uma sobrepressão suficiente para qualificar uma condição operacional; A pressão de teste de campo é função do estado físico do equipamento e o nível de acompanhamento (inspeção). 35 O que são exames complementares? NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO Consiste na verificação da integridade externa e/ou interna do equipamento com técnicas de ensaios não-destrutivos (medição de espessura, raio X, ensaio por ultrasom, líquido penetrante, partícula magnética, teste hidrostático e emissão acústica). 38 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir: 20 ANOS 10 ANOS 5 ANOS V 16 ANOS 8 ANOS 4 ANOS IV 12 ANOS 6 ANOS 3 ANOS III 8 ANOS 4 ANOS 2 ANOS II 6 ANOS 3 ANOS 1 ANO I TESTE HIDROSTÁTICO EXAME INTERNO EXAME EXTERNO CATEGORIA DO VASO Qual a mais frequente alteração em vasos de pressão e caldeiras? NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO A redução da espessura de parede do vaso, em função de corrosão interna. Nestes casos, a PMTA deverá ser recalculada para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora (NR). Quando não forem encontradas as especificações de projeto da PMTA, ou quando não existir histórico do equipamento, a PMTA também deverá ser recalculada. 40 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada: Prontuário do vaso de pressão, contendo as seguintes informações: 1. código de projeto e ano de edição; 2. especificação dos materiais; 3. procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação da PMTA; NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 41 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação devidamente atualizada: Prontuário do vaso de pressão, contendo as seguintes informações: 5. características funcionais; 6. dados dos dispositivos de segurança; 7. ano de fabricação; 8. categoria do vaso. NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 42 Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes confinados, a instalação deve satisfazer os seguintes requisitos: Dispor de pelo menos duas saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções distintas; Dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas; NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 43 Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes confinados, a instalação deve satisfazer os seguintes requisitos: Dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas; Dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; Possuir sistema de iluminação de emergência. NR 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 44 Análise Estrutural 45 ANÁLISE ESTRUTURAL OBJETIVO: Determinação de determinadas respostas (resultados) de uma estrutura quando esta é sujeita a ações externas. As respostas de interesse mais comuns na análise estrutural são: deslocamentos, deformações, tensões, esforços internos (momento fletor, esforço cortante, esforço normal, momento torçor), e reações de apoio. ANÁLISE ESTRUTURAL As ações mais usuais consideradas na análise são provenientes de cargas tais como peso próprio da estrutura, sobrecarga, carga de vento, etc. Entretanto, outros tipos de ações podem ser considerados na análise, tais como dilatação térmica, efeitos de retração do concreto, recalques, terremotos, etc. ANÁLISE ESTRUTURAL CAUSAS DE FALHAS EM GERAL Seleção incorreta de materiais 38% Defeitos de fabricação 15% Tratamento térmico incorreto 15% Falha de projeto 11% Condições imprevistas de operação 8% Controle inadequado condições de trab. 6% Prob. De inspeção e CQ 3% Troca equivocada de materiais 2% ANÁLISE ESTRUTURAL CAUSAS DE FALHAS EM GERAL ANÁLISE ESTRUTURAL Elementos finitos Estudo computadorizado realizado em programas específicos, onde é “modelada” a estrutura e analisada a ação das forças envolvidas. ANÁLISE ESTRUTURAL Elementos finitos ANÁLISE ESTRUTURAL Elementos finitos ANÁLISE ESTRUTURAL Avaliar a estrutura de máquinas e equipamentos em relação a segurança, identificando fatores de risco com necessidade de reparo, reforço ou interdição. Pois ao danos estruturais colocam em risco de colapso a estrutura. Corrosão; Quebra; Fadiga; Sobrecarga; Uso indevido Outras causas. ANÁLISE ESTRUTURAL A análise é feita utilizando-se várias ferramentas da engenharia, selecionadas em função da estrutura. Analise de tensões; Analise por extensômetro; Analise metalúrgica; Ensaios não destrutivos; Inspeção técnica e funcional do equipamento. ANÁLISE ESTRUTURAL DESEMPENHO DURABILIDADE ANÁLISE ESTRUTURAL Etapas de análise de integridade estrutural O procedimento é dividido em 3 etapas: Etapa 1 – Análise preliminar do equipamento; Etapa 2 – Analise dos pontos críticos; Etapa 2 – Gerenciamento do risco. ANÁLISE ESTRUTURAL Etapa 1 – Análise preliminar do equipamento Baseada no conhecimento que se tem do processo que envolve a máquina, apoiada pela experiência e estudo do histórico da máquina ou de equipamentos similares. Coletar informações para determinar os pontos críticos da estrutura do equipamento; ANÁLISE ESTRUTURAL Etapa 1 – Análise preliminar do equipamento Análise das especificações de projeto da estrutura; Levantamento das funções e registros de operação da estrutura; Análise das memórias de cálculos; Estudo dos registros de inspeção anteriores, ocorrências e anomalias detectadas; Determinação das seções e pontos críticos; Determinação de taxas de propagação dos mecanismos de danos; Inspeção visual e por END das seções críticas e uniões soldadas; ANÁLISE ESTRUTURAL ANÁLISE ESTRUTURAL Etapa 2 – Analise dos pontos críticos; Confirmar os pontos críticos resultantes da avaliação preliminar, acrescentando pontos não detectados e aprofunda a avaliação mediante métodos analíticos, numéricos e experimentais. Geração de modelos de estudo (resistência dos materiais e dinâmica). Confirmaçãode componentes, seções e pontos críticos; Geração de modelos de elementos finitos, confirmando e aprofundando a análise de pontos críticos; ANÁLISE ESTRUTURAL Etapa 2 – Analise dos pontos críticos; 3. instrumentação, para determinar incertezas das análise analítica e numérica, que serão utilizadas nos cálculos das probabilidades de falhas; 4. Testes de campo e comparação com modelos. Devendo otimizar os modelos; 5. Confirmar pontos críticos e sua reinspeção; 6. Determinação da probabilidade de falha com base nas taxas de propagação de danos e suceptilidadeaos tipos de falhas possíveis; 7. Determinação das consequências de falha e do risco; ANÁLISE ESTRUTURAL ANÁLISE ESTRUTURAL Etapa 3 – Gerenciamento do risco. Estabelecer ações para gerenciamento do risco Estabelecer prioridades de inspeção, manutenção e reparos para os pontos críticos; Geração de plano de inspeção; atenuar do controle do risco; Atualização dos registros e planos de inspeção; ANÁLISE ESTRUTURAL ANÁLISE ESTRUTURAL Esforços ANÁLISE ESTRUTURAL Materiais FRÁGIL DÚCTIL ANÁLISE ESTRUTURAL Esforços TENSÃO DE ENGENHARIA ou NOMINAL (): Onde F: carga instantânea aplicada perpendicularmente à área da seção reta do corpo (N, kgf, lbf). A0: área da seção reta inicial (m2, mm2, pol2). DEFORMAÇÃO DE ENGENHARIA ou NOMINAL (): Onde: l0: comprimento inicial do corpo. lf: comprimento final do corpo. l: alongamento. ANÁLISE ESTRUTURAL Esforços ANÁLISE ESTRUTURAL Esforços Liga Metálica Módulo de Elasticidade Módulo de Cisalhamento Coeficiente de Poisson GPa 106 psi GPa 106 psi Alumínio 69 10 25 3,6 0,33 Latão 97 14 37 5,4 0,34 Cobre 110 16 46 6,7 0,34 Magnésio 45 6,5 17 2,5 0,29 Níquel 207 30 76 11 0,31 Aço 207 30 83 12 0,30 Titânio 107 15,5 45 6,5 0,34 Tungstênio 407 59 160 23,2 0,28 A maioria dos materiais, quando deformados ELASTICAMENTE, obedecem à LEI DE HOOKE: TENSÃO () E DEFORMAÇÃO () SÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAIS: Ou ainda, A constante de proporcionalidade E é uma propriedade do material denominada MÓDULO DE ELASTICIDADE ou MÓDULO DE YOUNG, (MPa, kgf/mm2, psi). O módulo de elasticidade: medida da RIGIDEZ e da FORÇA DE LIGAÇÃO entre os átomos do material. LEI DE HOOKE 70 Tabela de conversão Tabela de conversão de unidades CONVERSÕES Foi realizado um teste de tensão em um corpo de prova de aço com diâmetro original de 12,5 mm e comprimento de referência de 50 mm. Os dados estão relacionados na tabela. Construir o diagrama tensão-deformação e determinar aproximadamente o módulo de elasticidade, o limite de resistência e a tensão de ruptura. Detalhar a região linear - elástica usando a mesma escala de tensão, porém com escala de 20 mm = 0,001 mm/mm para a deformação. EXERCÍCIO OBS: Usar as escalas de 20 mm = 50 MPa e 20 mm = 0,05 mm/mm. 2. A haste de alumínio mostrada na figura (a) tem seção transversal circular e está submetida a uma carga axial de 10 kN. Se uma parte do diagrama tensão-deformação do material é mostrado na figura (b), determinar o alongamento aproximado da haste quando a carga é aplicada. Suponha que Eal = 70 GPa. EXERCÍCIO 3. Um pedaço de cobre originalmente com 305 mm de comprimento é puxado em tração com uma tensão de 276 Mpa. Se a sua deformação é inteiramente elástica, qual será o alongamento resultante? l = 0,77 mm EXERCÍCIO Uma tensão deve ser aplicada ao longo do eixo referente ao comprimento de um bastão cilíndrico de latão, que possui um diâmetro de 10 mm. Determine a magnitude da carga exigida para produzir uma alteração de 2,5 x 10-3 mm no diâmetro. A deformação é puramente elástica. E = 97 Gpa; = 0,34 EXERCÍCIO 5. Deve ser construído um dispositivo para ensaios de tração que tenha capacidade para suportar uma carga máxima de 220.000 N (50.000 lbf). O projeto exige dois postes de sustentação cilíndricos, cada um dos quais deve sustentar metade da carga máxima. Além disso, devem ser usadas baras redondas de aço carbono (1045), lixadas e polidas; o limite de escoamento e o limite de resistência à tração mínimos desta liga são de310 Mpa (45.000 psi) e 565 Mpa (82.000 psi), respectivamente. Especifique um diâmetro apropriado para esses poses de sustentação. (coeficiente de segurança N = 5) EXERCÍCIO 6. Um corpo de prova de alumínio que possui uma seção reta retangular de 10 mm x 12,7 mm (0,4 pol x 0,5 pol) é puxada em tração com uma força de 35.500 N (8000 lbf), produzindo apenas uma deformação elástica. Calcule a deformação resultante. EXERCÍCIO 7. Calcule a deformação elástica que acontece em um tirante que está submetido a uma força de tração de 8 000 N. O tirante tem seção circular constante cujo diâmetro vale 6 mm, seu comprimento é 0,3 m e seu material tem módulo de elasticidade valendo 2,1 x 105 N / mm2. EXERCÍCIO ANÁLISE ESTRUTURAL Análise Metalúrgica Verificação dos efeitos da corrosão nas estruturas, identificando causas e feitos. Também verifica a mecânica de fraturas, identificando causas de trincas e outras falhas proporcionando informações para recomendar reparos e reforços. Uma maneira bem simples de se definir fratura é dizer que ela é a separação ou a fragmentação de um corpo sólido em duas ou mais partes, sob a ação de uma tensão. O processo de fratura pode ocorrer em duas etapas: O início de uma trinca; A propagação desta trinca. ANALISE DA FRATURA Caracterizada pela ocorrência de uma apreciável deformação plástica antes e durante a propagação da trinca; O processo ocorre de forma relativamente lenta à medida que a trinca propaga; Este tipo de trinca é denomidado estável porque para ela so se propaga houver um aumento da tensão aplicada no material; FRATURA DÚCTIL O material se deforma pouco, antes de fraturar; O processo de propagação de trinca pode ser muito veloz, gerando situações catastróficas; A partir de um certo ponto, a trinca é dita instável porque se propagará mesmo sem aumento da tensão aplicada sobre o material. FRATURA FRÁGILL Característica catastrófica e relacionada a presença de um estado plano de deformações e/ou fragilização do material; Algumas razões para a fragilização: – Estado de tensões (espessura); – Temperatura baixa (aços ferríticos); – Defeitos cristalinos; – Microtrincas internas; – Taxa de aplicação do carregamento; – Presença de hidrogênio na matriz. A presença de uma trinca de dimensão crítica na estrutura irá falhar quando se alcance o carregamento necessário no material; FRATURA FRÁGIL 83 A ductilidade dos materiais é função da temperatura e da presença de impurezas. Materiais dúcteis se tornam frágeis a temperaturas mais baixas. TRANSIÇÃO DÚCTIL-FRÁGIL Ex: Os navios tipo Liberty, da época da 2ª Guerra, que literalmente quebraram ao meio. Eles eram fabricados de aço com baixa concentração de carbono, que se tornou frágil em contato com as águas frias do mar. Temperatura (ºC) Temperatura (ºC) Aços com diferentes concentrações de carbono Aços com diferentes concentrações de manganês Energia de Impacto (J) Efeitos da soldagem A microestrutura é afetada pela soldagem por causa de seus efeitos térmicos ou mecânicos, ou ambos, mas as alterações ficam confinadas à região da solda. As alterações metalúrgicas na região local do metal de base (chamada de zona termicamente afetada) podem ter um profundo efeito no desempenho em serviço de uma junta soldada. Efeitos térmicos Caracterizada por um aquecimento localizado das peças, permanecendo o restante destas em temperaturas muito inferiores. As regiões aquecidas tendem a se dilatar, mas esta dilatação é restringida pelas partes adjacentes submetidas a temperaturas menores, o que resulta em tensões internas que tendem a apresentar mudanças permanentes de forma e de dimensões Efeitos térmicos Tensões residuais não são visíveisdiretamente, mas afetam o comportamento da junta soldada em diferentes aspectos Levando à formação de trincas Mudanças na resposta à fadiga À tendência à fratura frágil à corrosão Efeitos térmicos Tensões residuais são aquelas que permanecem na peça quando todas as suas solicitações externas são removidas. Peças submetidas a diferentes processamentos térmicos ou mecânicos Fundição Soldagem Laminação Forjamento Usinagem Dobramento Têmpera Etc. Efeitos térmicos Uma das principais causas de seu aparecimento é a ocorrência de deformações plásticas não uniformes Efeitos térmicos caracterizada por Efeitos térmicos Este estado de tensão tende a dificultar a deformação plástica da região da solda podendo favorecer o desenvolvimento de rupturas localizadas (trincas). A distribuição de tensões residuais em um componente soldado é afetada por diversos fatores Efeitos térmicos caracterizada por Descontinuidades dimensionais Distorções – alterações nas dimensões devido a deformações plásticas ocasionadas pelo aquecimento não uniforme e localizados durante a soldagem. Dimensões incorretas – Dimensões fora das tolerâncias configuram defeitos de soldagem, pois não atendem as especificações de resistência mecânica e à tração. Descontinuidades dimensionais Formato incorreto – posicionamento inadequado ou problemas de distorção podem levar a juntas com formato incorreto. Descontinuidades dimensionais Descontinuidade estruturais Porosidade – formada pela evolução de gases, na parte posterior da poça de fusão, durante a solidificação da solda. Descontinuidade Descontinuidade Inclusões de escória – termo que descreve partículas de óxido e outros sólidos não metálicos aprisionados entre passes de solda ou entre a solda e o metal de base. Descontinuidade Falta de fusão – Ausência de união por fusão entre passes adjacentes de solda ou entre a solda e o metal de base. Descontinuidade Falta de penetração – termo que descreve a falha em se fundir e encher completamente a raiz da junta. Descontinuidade Descontinuidade Mordedura – reentrância agudas formadas pela ação do calor do arco. Atua como concentrador de tensão Causa: manipulação incorreta do eletrodo, comprimento excessivo do arco, corrente ou velocidades de soldagem muito elevadas. Descontinuidades Defeitos de cratera - Se a fonte de calor for repentinamente removida, a poça fundida solidifica com um vazio que é denominado cratera. A cratera está sujeita a conter trincas de solidificação na forma de estrela. Descontinuidade Trinca – são consideradas, em geral, as descontinuidades mais graves em uma junta soldada por serem fortes concentradores de tensão. Descontinuidade FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO (Ou Fissuração a frio) Ação simultânea de quatro fatores: Hidrogênio dissolvido no metal fundido Tensões de soldagem Presença de microestrutura frágil Temperatura abaixo de 150oC Fragilização por hidrogênio 108 Fragilização por hidrogênio 109 Trinca a Frio por Hidrogênio Normalmente ocorre na zona Afetada Termicamente Fragilização por hidrogênio Descontinuidade GOTA FRIA Glóbulos parcialmente incorporado a superfície da peça, proveniente de respingos de metal líquido nas paredes do molde. Produzidas durante a moldagem do metal fundido. Elas podem resultar de respingos, ondulações, vazamento interrompido ou encontro de dois extremos do mesmo metal em diferentes direções. GOTA FRIA CORROSÃO “Interação físico-química entre um METAL e o meio envolvente, da qual resultam mudanças nas propriedades do METAL, levando frequentemente à sua inutilização ou do sistema técnico do qual faz parte ou ainda à alteração do meio ” (Federação Europeia de Corrosão) “Deterioração de um material ou das suas propriedades devido à reação com o meio envolvente” (NACE – National Association of Corrosion Engineers) CORROSÃO Aparência CORROSÃO Perda de material CORROSÃO Uniforme; Por placas; Alveolar; Puntiforme; intergranular; Intragranular; Filiforme; Por esfoliação; galvânica; por lixívia seletiva; erosão-corrosão corrosão sob tensão. CUSTOS DA CORROSÃO Corrosão por placas Corrosão alveolar Corrosão puntiforme Corrosão Intergranular Corrosão por Erosão Corrosão fresta Corrosão filiforme Corrosão seletiva CUSTOS DA CORROSÃO Corrosão galvânica ENSAIOS 120 Quem fabrica deve assumir a responsabilidade pelo perfeito funcionamento do objeto que produziu. O fabricante precisa ter certeza de que seu produto foi produzido com materiais adequados, em conformidade com as normas técnicas estabelecidas, e que apresenta, portanto, características apropriadas ao uso que lhe será dado. POR QUE ENSAIAR? o fabricante deve realizar testes. tanto dos produtos como de seus componentes, antes de lançá-los no mercado. Desde a pintura até o ruído do motor, tudo deve satisfazer aos padrões internacionais de qualidade. Esses testes, que são realizados em condições rigidamente controladas, são chamados de ensaios de materiais. POR QUE ENSAIAR? São aqueles que deixam algum sinal na peça ou corpo de prova submetido ao ensaio, mesmo que estes não fiquem inutilizados: Tração; Compressão; Cisalhamento; Dobramento; Flexão; Embutimento; Ensaios destrutivos Torção; Dureza; Fluência; Fadiga; Impacto. São aqueles que após sua realização não deixam nenhuma marca ou sinal e, por consequência, nunca inutilizam a peça ou corpo de prova. Visual; Partículas magnéticas; Ultra-som; Radiografia industrial; Líquidos penetrantes; Ensaios não destrutivos A escolha do ensaio mecânico depende da finalidade do material, dos tipos de esforços que esse material vai sofrer e das propriedades mecânicas que se deseja determinar. Normalmente, todo produto fabricado segue alguma especificação, onde já vem definido os tipos de ensaios a serem realizados. Nesta especificação deve constar também como deve ser retirada as amostras para os ensaios, de tal maneira, que o seu resultado seja representativo. ESCOLHA DO ENSAIO ESCOLHA DO ENSAIO ESCOLHA DO ENSAIO Ensaio de equipamentos Laudo Os laudos de análise de integridade estrutural fornece diversas informações e recomendações: Necessidade de reparos; Necessidade de reforço; Necessidade de acompanhamentos posteriores; Possibilidade de extensão de vida da estrutura; Necessidade de alteração na capacidade de uso. É o primeiro END aplicado em qualquer tipo de peça ou componente, frequentemente associado a outros ensaios de materiais. É um importante recurso na verificação de alterações dimensionais, padrão de acabamento superficial e na observação de descontinuidades superficiais visuais em materiais e produtos em geral. Ensaio visual Quando se vai à feira e escolhe frutas e legumes, você usa a visão para separar, por exemplo, aquela laranja mais bonita e saudável daquela feia e estragada. Essa atividade simples nada mais é do que um tipo de ensaio não destrutivo: o ensaio visual. Ensaio visual Outras condições necessárias ao ensaio: Limpeza da peça com objetivo de retirar resíduos que impeçam a visualização da descontinuidades; Peças que tenham acabamento podem necessitar de preparação (produzir rebarbas na peça); Iluminação adequada. Melhor com luz natural, sendo é mais utilizada luz artificial devendo ser posicionada atrás do inspetor ou em local que produza bom contraste; Ensaio visual Outras condições necessárias ao ensaio: Distância adequada para a inspeção, menos que 25cm produz distorções; Em linha de produção peças com problemas (descontinuidades ou defeito) são usadas, propositalmente, para aferir a qualidade da inspeção ou inspetor. Ensaio visual Descontinuidade e defeito: Exemplo: Um copo de vidro com pequenas bolhas de ar no interior de sua parede, formadas devido a imperfeições no processo de fabricação, pode ser utilizado sem prejuízo para o usuário. Essas imperfeições são classificadascomo descontinuidades. Mas, caso essas mesmas bolhas aflorassem à superfície do copo, de modo a permitir a passagem do líquido do interior para a parte externa, elas seriam classificadas como defeitos, pois impediriam o uso do copo. Ensaio visual Ensaio visual Líquidos penetrantes 135 Histórico Descontinuidades superficiais, mas →não visíveis . O Ensaio Visual pode ser usado? Estruturas submetidas a Esforços Tração; Compressão; Cíclicos Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes Ensaio aplicável principalmente a materiais não magnéticos (aços inoxidáveis, alumínio, cobre, plásticos e cerâmicos Líquidos penetrantes O método consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade um líquido. Após a remoção do excesso de líquido da superfície, faz-se sair da descontinuidade o líquido retido através de um revelador. A imagem da descontinuidade fica então desenhada sobre a superfície. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: Preparação da superfície - Limpeza inicial; Aplicação do Penetrante; Remoção do excesso de penetrante; Revelação; Avaliação e Inspeção; Limpeza pós ensaio. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (1/6) Preparação da superfície - Limpeza inicial : Antes de se iniciar o ensaio, a superfície deve ser limpa e seca. Não devem existir água, óleo ou outro contaminante. Contaminantes ou excesso de rugosidade, ferrugem, etc, tornam o ensaio não confiável. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (1/6) Preparação da superfície - Limpeza inicial Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (2/6) Aplicação do Penetrante : Consiste na aplicação de um líquido chamado penetrante, geralmente de cor vermelha, de tal maneira que forme um filme sobre a superfície e que por ação do fenômeno chamado capilaridade penetre na descontinuidade. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (2/6) Aplicação do Penetrante : Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (3/6) Remoção do excesso de penetrante: Consiste na remoção do excesso do penetrante da superfície, através de produtos adequados, condizentes com o tipo de líquido penetrante aplicado, devendo a superfície ficar isenta de qualquer resíduo na superfície. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (3/6) Remoção do excesso de penetrante: Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (4/6) Revelação: Consiste na aplicação de um filme uniforme de revelador sobre a superfície. O revelador é usualmente um pó fino (talco) branco. Pode ser aplicado seco ou em suspensão, em algum líquido. O revelador age absorvendo o penetrante das descontinuidades e revelando-as. Deve ser previsto um determinado tempo de revelação para sucesso do ensaio. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (4/6) Revelação: Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (4/6) Revelação : Seca →usando sílica ou talco. Não utilizado para descontinuidade pequena; Úmida não aquosa→ utiliza álcool como solvente; Úmida aquosa → utiliza água como solvente; Película →fita adesiva com revelador, que pode ser arquivada como registro. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (5/6) Avaliação e Inspeção: Após a aplicação do revelador, as indicações começam a serem observadas, através da mancha causada pela absorção do penetrante contido nas aberturas, e que serão objetos de avaliação. A inspeção deve ser feita sob boas condições de luminosidade, se o penetrante é do tipo visível (cor contrastante com o revelador) ou sob luz negra, em área escurecida, caso o penetrante seja fluorescente. A interpretação dos resultados deve ser baseada no Código de fabricação da peça ou norma aplicável ou ainda na especificação técnica do Cliente. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (5/6) Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (5/6) Avaliação e Inspeção: Nesta etapa deve ser preparado um relatório escrito que mostre as condições do ensaio, tipo e identificação da peça ensaiada, resultado da inspeção e condição de aprovação ou rejeição da peça. Líquidos penetrantes O método de END por Líquido penetrante pode ser descrito em 6 etapas: (6/6) Limpeza pós ensaio: A última etapa, geralmente obrigatória, é a limpeza de todos os resíduos de produtos, que podem prejudicar uma etapa posterior de trabalho da peça (soldagem, usinagem, etc....). Líquidos penetrantes O Vantagens do Método A principal vantagem do método é a sua simplicidade. É fácil de fazer de interpretar os resultados e requer pouco tempo de treinamento do inspetor. É fácil avaliar os resultados, mas o inspetor deve estar ciente dos cuidados básicos a serem tomados (limpeza, tempo de penetração, etc). Não há limitação para o tamanho e forma das peças e de material, mas as peças devem ser susceptíveis à limpeza e sua superfície não pode ser muito rugosa e nem porosa. O método pode revelar descontinuidades (trincas) extremamente finas (da ordem de 0,001 mm de abertura) . Líquidos penetrantes Limitações do Método Só detecta descontinuidades abertas para a superfície, já que o penetrante tem que entrar na descontinuidade para ser posteriormente revelado. Por esta razão, a descontinuidade não deve estar preenchida com material estranho. A superfície do material não pode ser porosa ou absorvente já que não haveria possibilidade de remover totalmente o excesso de penetrante, causando mascaramento de resultados. Líquidos penetrantes Limitações do Método A aplicação do penetrante deve ser feita numa determinada faixa de temperatura permitida ou recomendada pelo fabricante dos produtos. Superfícies muito frias (abaixo de 15 0C) ou muito quentes (acima de 52 0C) não são recomendáveis ao ensaio. Neste caso, produtos ou técnicas especiais devem ser aplicadas. Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes Líquidos penetrantes 165 a) ter habilidade para rapidamente penetrar em aberturas finas; b) ter habilidade de permanecer em aberturas relativamente grandes; c) não evaporar ou secar rapidamente; d) ser facilmente limpo da superfície onde for aplicado; e) em pouco tempo, quando aplicado o revelador, sair das descontinuidades onde tinha penetrado; f) ter habilidade em espalhar-se nas superfícies, formando camadas finas; Propriedades Físicas do Penetrante 165 166 g) ter um forte brilho. h) a cor ou a fluorescência deve permanecer quando exposto ao calor, luz ou luz negra; i) não reagir com sua embalagem nem com o material a ser testado; j) não ser facilmente inflamável; k) ser estável quando estocado ou em uso; l) não ser demasiada Propriedades Físicas do Penetrante 166 167 Tipos de Líquidos Penetrantes Produtos penetrantes segundo a norma Petrobras N-1596 167 168 Tipos de Líquidos Penetrantes 168 Líquidos penetrantes Partículas Magnéticas 170 O ensaio por partículas magnéticas é utilizado na localização de descontinuidades superficiais e subsuperficiais em materiais ferromagnéticos, até aproximadamente 3 mm de profundidade. PARTICULAS MAGNÉTICAS É extremamente útil e eficaz para peças do tipo Blocos de Motores automotivos e aeronáuticos, Trens de Pouso de aeronaves, extremidades de Tubos Especiais com variado comprimento e diâmetro e peças de geometria extremamente complicada como são os casos de munhõese suportes de sustentação, etc..., Pode ser empregado tanto para peças acabadas, semiacabadas e/ou em processo de fabricação. PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS Aplicação Fundidos de aço ferrítico, forjados, laminados, extrudados, soldas, peças que sofreram usinagem ou tratamento térmico (porcas e parafusos ), trincas por retífica e muitas outras aplicações em materiais ferrosos. São detectados defeitos tais como: trincas, junta fria, inclusões, gota fria, dupla laminação, falta de penetração, dobramentos, segregações, etc. PARTICULAS MAGNÉTICAS As partículas magnéticas nada mais são do que partículas magnetizáveis. Constituídas de pós de ferro, óxidos de ferro muito finos e, portanto, com propriedades magnéticas semelhantes às do ferro. PARTICULAS MAGNÉTICAS Os métodos de ensaio podem ser classificados: Quanto à forma de aplicação da partícula magnética: Via seca: pó; Via úmida suspensa em líquido. Quanto à forma de inspeção Visível: luz branca; Fluorescente: luz negra. PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS As principais características das partículas secas são: São utilizadas como fornecidas, aplicadas diretamente na superfície a ser examinada; Em geral não são reutilizadas; Podem ser utilizadas sob condições ambientais adversas; As partículas coloridas apresentam coloração cinza clara, preta, vermelha e amarela; A cor é escolhida de forma a apresentar o maior contraste possível contra a superfície da peça examinada e o exame é realizado sob luz branca natural ou artificial: PARTICULAS MAGNÉTICAS As principais características das partículas úmidas são: São fabricadas para serem utilizadas em suspensão, em um meio como água ou um destilado leve de petróleo, a uma dada concentração; São aplicadas na superfície de teste por meio de jatos, vazamento ou spray; São disponíveis coloridas ou fluorescentes; Em geral são fornecidas como concentrados secos ou em pasta para serem preparados pelo usuário; PARTICULAS MAGNÉTICAS Em alguns casos são fornecidas já misturadas com o meio de suspensão; As suspensões são normalmente utilizadas em equipamentos estacionários e a suspensão é mantida num reservatório e recirculada para uso contínuo Podem também ser utilizadas de forma não reaproveitável, com as aplicações por aerosol PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS Etapas para execução do ensaio Preparação e limpeza da superfície; Magnetização da peça; Aplicação das partículas magnéticas; Inspeção da peça e limpeza; Desmagnetização da peça. PARTICULAS MAGNÉTICAS Limpeza da superfície O objetivo dessa etapa é remover sujeira, oxidação, carepas, respingos ou inclusões, graxas etc. da superfície em exame. Essas impurezas prejudicam o ensaio, formando falsos campos de fuga ou contaminando as partículas e impedindo seu reaproveitamento. Os métodos mais utilizados para a limpeza das peças são: - jato de areia ou granalha de aço; - escovas de aço; - solventes. PARTICULAS MAGNÉTICAS Magnetização da peça Quando a descontinuidade é paralela às linhas de fluxo do campo magnético, o campo de fuga é pequeno e o ensaio tem menor sensibilidade. Se é perpendicular às linhas de fluxo do campo magnético, o campo de fuga é maior, dando maior sensibilidade ao ensaio. PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS Técnicas de magnetização Magnetização por indução de campo magnético – Neste caso, as peças são colocadas dentro do campo magnético do equipamento, fazendo-se então com que as linhas de fluxo atravessem a peça. As linhas de fluxo podem ser longitudinais ou circulares, dependendo do método de magnetização, que é escolhido em função do tipo de descontinuidade a verificar. PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS Por bobinas eletromagnéticas – A peça é colocada no interior de uma bobina eletromagnética. Ao circular corrente elétrica pela bobina, forma-se um campo longitudinal na peça por indução magnética. PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS Por yoke (yoke é o nome dado ao equipamento) Nesta técnica, a magnetização é feita pela indução de um campo magnético, gerado por um eletroímã em forma de .U. invertido que é apoiado na peça a ser examinada. Quando este eletroímã é percorrido pela corrente elétrica (CC ou CA), gera se na peça um campo magnético longitudinal entre as pernas do yoke. PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS Aplicação das partículas magnéticas São usados materiais ferromagnéticos na forma de pó, pastas ou ainda suspensos em líquidos. As partículas podem ser aplicadas por via seca (pó) ou por via úmida. A forma de inspeção pode ser por partículas visíveis à luz branca, incandescente, ou fluorescente, visível à luz negra. PARTICULAS MAGNÉTICAS PARTICULAS MAGNÉTICAS Aplicação das partículas magnéticas Técnica do campo contínuo - As partículas magnéticas são aplicadas quando a peça está sob efeito do campo magnético. Técnica do campo residual - Nesta técnica, as partículas são aplicadas depois que a peça sai da influência do campo magnético, isto é, o ensaio é realizado apenas com o magnetismo residual. PARTICULAS MAGNÉTICAS Permanência do Operador O tempo de permanência do operador dentro da cabine deve ser de no máximo 2 (duas) horas,necessitando após este período, de um intervalo de 15 (quinze) minutos para evitar a fadiga visual. A intensidade mínima da luz negra é de 1.000 m w/cm2. A luz branca dentro da área de inspeção com partículas fluorescentes, não pode ultrapassar 20 lux. PARTICULAS MAGNÉTICAS Para desmagnetização das peças, devemos submetê-las a um campo magnético pulsante (invertendo seu sentido) de intensidade superior ao campo magnetizante, reduzindo-o a zero gradualmente. isto é conseguido, por exemplo, com a peça passando através de uma bobina, ou com a peça parada dentro da bobina, reduzindo-se gradualmente o campo magnético. PARTICULAS MAGNÉTICAS Interferência na usinagem - Peças com magnetismo residual, ao serem usinadas, vão magnetizar as ferramentas de corte e os cavacos. Cavacos grudados na ferramenta contribuirão para a perda de seu corte. Interferência na soldagem - Há o desvio do arco elétrico, devido à magnetização residual, o que prejudica a qualidade do cordão de solda. Esse fenômeno é conhecido como sopro magnético. Interferência em instrumentos - O magnetismo residual da peça irá afetar instrumentos de medição, quando colocados num mesmo conjunto. PARTICULAS MAGNÉTICAS Vantagens Requer um menor grau de limpeza Geralmente é um método rápido e econômico. Pode mostrar descontinuidades que não são visíveis na superfície. Tem um maior numero de alternativas pra um mesmo material. Desvantagens: São aplicáveis somente em materiais ferromagnéticos. Não tem grande capacidade de penetração O manuseio do equipamento no campo pode ser caro e lento. Geralmente requer emprego de energia elétrica. So detectam descontinuidade perpendiculares ao campo PARTICULAS MAGNÉTICAS Registro Quando é necessário registrar uma descontinuidade, adotar o hábito de desenhar as descontinuidades uma a uma, torna-se demorado e impreciso. Pode-se utilizar o desenho da peça para indicar a região das descontinuidades Pode-se adotar alguns meios de registro: Líquidos registradores; Fitas adesivas transparentes Fotografias digitais, e Fotografias convencionais. PARTICULAS MAGNÉTICAS Esta etapa deve ser cumprida, registrando em formulário padronizado, no mínimo estas informações: os documentos aplicáveis; a técnica de ensaio; a identificação do peça; número do lote; ou identificação da aeronave; método e técnica utilizados, tipo e valores da corrente de magnetização, direções de magnetização, resultados obtidos, quantificando, localizando e indicando as dimensões das descontinuidades detectadas; se a peça está aprovada ou rejeitada; o descontinuidades detectadas;se a peça está aprovada ou rejeitada; o tipo de identificação utilizada na peça; nome do operador, nome do inspetor e datas. PARTICULAS MAGNÉTICAS Analise de óleo e Ferrografia Testes hidrostáticos; Ensaio de estanqueidade; Monitoramento acústico e Balanceamento dinâmico de campo; SEMINÁRIOS Radiografia industrial Raio x 208 209 Radiografia e a Tomografia Computadorizada são técnicas de END que visam obter imagens bi ou tridimensionais de objetos. A Radiologia industrial é um método poderoso que investiga a sanidade dos materiais e componentes, assegurando bom desempenho dos processos utilizados. A imagem projetada do filme radiográfico representa a "fotografia” interna da peça, o que nenhum outro ensaio não destrutivo é capaz de mostrar na área industrial. RADIOGRAFIA 209 210 RADIOGRAFIA 210 211 RADIOGRAFIA 211 212 Radiografia, Radioscopia e Gamagrafia O método está baseado na mudança da atenuação da radiação eletromagnética (Raios X ou Gama) causada pela presença de descontinuidades internas, quando a radiação passar pelo material e deixar sua imagem gravada em um filme, sensor radiográfico ou em um intensificador de imagem. RAIO X 212 213 deslocam-se em linha reta podem atravessar materiais opacos a luz, ao fazê-lo, são parcialmente absorvidos por esses materiais podem impressionar películas fotográficas, formando imagens provocam o fenômeno da fluorescência provocam efeitos genéticos provocam ionizações nos gases. Propriedades da Radiação Penetrante RAIO X 213 214 Define-se “Radioatividade” como sendo a emissão espontânea de radiação por um núcleo atômico, que se encontra num estado excitado de energia. As radiações X, são emitidas das camadas eletrônicas dos átomos. Essas emissões não ocorrem deforma desordenada, mas possuem “padrão” de emissão denominado espectro de emissão. Existem três tipos diferentes de radiação, como segue: - Partículas Alfa (a) - Partículas Beta (b) - Raios Gama (g) RADIAÇÃO E RADIOATIVIDADE 214 215 Os Raios X, destinados ao uso industrial, são gerados numa ampola de vidro ou metálica, denominada tubo de Coolidge, que possui duas partes distintas: o ânodo e o cátodo. RADIAÇÃO E RADIOATIVIDADE 215 216 São constituídas de dois nêutrons e dois prótons, caracterizando um núcleo atômico de Hélio. Devido ao seu alto peso e tamanho, elas possuem pouca penetração e são facilmente absorvidas por poucos centímetros de ar. Partículas Alfa RADIAÇÃO 216 217 São constituídas por elétrons, que possuem velocidades próximas da luz, com carga elétrica negativa. Possuem um poder de penetração bastante superior às radiações Alfa, podendo ser absorvidas por alguns centímetros de acrílico ou plásticos, na sua grande maioria. Por Partículas Beta RADIAÇÃO 217 218 são de natureza ondulatória, ao contrário das demais que tem características corpusculares. Devido a isto, adquire um alto poder de penetração nos materiais. Por Partículas Gama RADIAÇÃO 218 219 É possível separar os três tipos de radiação descritos através da aplicação de um campo elétrico ou magnético, numa amostra de material radioativo. Esquema de separação das radiações alfa, beta e gama. Nota: O poder de penetração das radiações eletromagnéticas, Raios X e Gama, são caracterizadas pelo seu comprimento de onda (ou energia) RADIAÇÃO 219 220 Técnica Geral de Ensaio Radiográfico na indústria. RADIOGRAFIA 220 221 Técnica Geral de Ensaio Radiográfico na indústria. RADIOGRAFIA 221 RADIOGRAFIA 222 222 223 Finalidade e Aplicação Foi o primeiro método de ensaio não destrutivo introduzido na indústria para descobrir e quantificar defeitos internos em materiais. Ensaio em soldas de chapas para tanques, navios, oleodutos, plataformas offshore; em peças fundidas principalmente para as peças de segurança na indústria automobilística como porta-eixos, carcaças de direção, rodas de alumínio, airbags, assim como blocos de motores e de câmbio; produtos moldados, forjados, materiais compostos, plásticos, componentes para engenharia aeroespacial, etc... RADIOGRAFIA 223 224 A radiografia também passou a ser realizada em processos dinâmicos (tempo real), como no movimento de projétil ainda dentro do canhão, fluxo metálico durante o vazamento na fundição, queima dos combustíveis dentro dos mísseis, operações de soldagem, etc. Finalidade e Aplicação RADIOGRAFIA 224 RADIOGRAFIA RADIOGRAFIA Unidade Geradora, Painel de Comando O painel de controle consiste em uma caixa onde estão alojados todos os controles, indicadores, chaves e medidores, além de conter todo o equipamento do circuito gerador de alta voltagem. E através do painel de controle que se fazem os ajustes de voltagem e amperagem, além de comando de acionamento do aparelho. Na unidade geradora está alojada a ampola e os dispositivos de refrigeração. A conexão entre o painel de controle e o cabeçote se faz através de cabos especiais de alta tensão. RADIOGRAFIA RADIOGRAFIA 229 Radiografia: é a técnica convencional via filme radiográfico, com gerador de Raios X por âmpola de metal/cerâmica. Um filme mostra a imagem de uma posição de teste e suas respectivas descontinuidades internas. Gamagrafia: mesma técnica tendo como fonte de radiação um componente radioativo, chamado de "isótopo radioativo " que pode ser o Irídio, Cobalto ou modernamente o Selênio. Abrange as seguintes técnicas: RADIOGRAFIA 229 230 RADIOGRAFIA 230 231 Radioscopia: a peça é manipulada a distância dentro de uma cabine a prova de radiação, proporcionando uma imagem instantânea de toda peça em movimento, tridimensional, através de um intensificador de imagem acoplado a um monitor de TV. Imagens da radioscopia agrupadas digitalmente de modo tridimensional em um software, possibilita um efeito de cortes mostrando as descontinuidades em três dimensões o que nada mais é do que uma tomografia industrial. RADIOGRAFIA 231 232 As fontes usadas em gamagrafia (radiografia com raios gama), requerem cuidados especiais de segurança pois, uma vez ativadas, emitem radiação, constantemente. Deste modo, é necessário um equipamento que forneça uma blindagem, contra as radiações emitidas da fonte quando a mesma não está sendo usada. De mesma forma é necessário dotar essa blindagem de um sistema que permita retirar a fonte de seu interior, para que a radiografia seja feita. RADIOGRAFIA 232 233 Os irradiadores compõe-se, basicamente, de três componentes fundamentais: Uma blindagem, uma fonte radioativa e um dispositivo para expor a fonte. RADIOGRAFIA 233 234 (a) Cobalto - 60 ( 60Co , Z=27) O Cobalto-60 é obtido através do bombardeamento por nêutrons do isótopo estável Co-59. Principais características: Meia - Vida = 5,24 anos Energia da Radiação = 1,17 e 1,33 MeV Faixa de utilização mais efetiva = 60 a 200 mm de aço Fator Gama ( G ) = 0,351 mSv/h.GBq a 1m RADIOGRAFIA 234 235 (b) Irídio - 192 ( 192Ir , Z=77) O Iridio-192 é obtido a partir do bombardeamento com nêutrons do isótopo estável Ir-191. Principais características: Meia - Vida = 74,4 dias Energia da Radiação = 0,137 a 0,65 MeV Faixa de utilização mais efetiva = 10 a 40 mm de aço Fator Gama ( G ) = 0,13 mSv/h . GBq a 1m RADIOGRAFIA 235 236 RADIOGRAFIA 236 237 RADIOGRAFIA 237 238 Registros radiográficos Pode ser realizado por: – Filme Radiográfico – Telas Intensificadoras – Detectores Planos (Flat Panels) 238 239 Registros radiográficos Filme Radiográfico : Compostos de uma emulsão e uma base. A emulsão consiste em uma camada muito fina (espessura de 0,025 mm) de gelatina, que contém, dispersos em seu interior, um grande número de minúsculos cristais de brometo de prata. A emulsão é colocada sobre um suporte, denominado base, que é feito geralmente de um derivado de celulose, transparente e de cor levemente azulada. 239 240 Registros radiográficos 240 241 Registros radiográficos Os cristais de brometo de prata, presentesna emulsão, possuem a propriedade de, quando atingidos pela radiação ou luz, tornarem-se susceptíveis de reagir com produto químico denominado revelador. O revelador atua sobre esses cristais provocando uma reação de redução que resulta em prata metálica negra. 241 242 Registros radiográficos 242 243 Registros radiográficos 243 244 Registros radiográficos Agir sobre os cristais de brometo de prata metálica, por ação do revelador. Não haja formação de bolhas grudadas no filme 244 245 Registros radiográficos interromper a reação a partir da remoção do revelador residual 245 246 Registros radiográficos Remover o brometo de prata de regiões não expostas Remover o fixador da emulsão 246 247 Registros radiográficos finalidade de quebrar a tensão superficial da água, facilitando a secagem 247 a descontinuidade causar uma diferença detectável na espessura, na densidade ou na composição do material. o material for consideravelmente homogêneo, onde uma indicação de descontinuidade pode ser reconhecida. a configuração da peça a ser radiografada permitir o acesso aos dois lados: um lado para posicionar o filme e o outro a fonte. a descontinuidade a ser detectada estiver devidamente orientada em relação ao feixe de radiação. Quando utilizar detectar descontinuidades internas. inspeção de fundidos, soldas e componentes montados em sistemas ou conjuntos. metais: ferrosos e não ferrosos e materiais não metálicos, tais como cerâmicas e plásticos. APLICAÇÃO RADIOGRAFIA RADIOGRAFIA Vantagens Fácil de interpretar; Bom para geometrias complexas; Grandes áreas podem ser inspecionadas juntas; Existem padrões internacionais. RADIOGRAFIA Limitações Dificuldade de detecção das trincas radiais; Demanda cuidados especiais quanto à radiação; Requer equipamentos especiais; Temperatura limite próximo de 50ºC. RADIOGRAFIA Ultra som 255 256 Ensaio de ultra som No passado, testes de eixos ferroviários, ou mesmos sinos, eram executados através de testes com martelo, em que o som produzido pela peça, denunciava a presença de rachaduras ou trincas grosseiras pelo som característico.Sons produzidos em um ambiente qualquer, refletem-se ou reverberam nas paredes que consistem o mesmo, podendo ainda ser transmitidos a outros ambientes. Através de aparelhos especiais, detectamos as reflexões provenientes do interior da peça examinada, localizando e interpretando as descontinuidades. 256 257 Ensaio de ultra som Os ultra sons são ondas acústicas com frequências acima do limite audível. Sons produzidos em um ambiente qualquer, refletem-se ou reverberam nas paredes que consistem o mesmo, podendo ainda ser transmitidos a outros ambientes. Normalmente, as frequências ultra sônicas situam-se na faixa de 0,5 a 25 MHz. Detecta descontinuidades internas em materiais, baseando-se no fenômeno de reflexão de ondas acústicas quando encontram obstáculos à sua propagação, dentro do material. 257 258 É baseado na detecção de ondas acústicas emitidas por um material em função de uma força ou deformação aplicada nele. Caso este material tenha uma trinca, descontinuidade ou defeito, a sua propagação irá provocar ondas acústicas detectadas pelo sistema. Ensaio por ultra som 258 259 Um pulso ultra sônico é gerado e transmitido através de um transdutor especial, encostado ou acoplado ao material. Princípio Básico da Inspeção de Materiais por ultra-som Os pulsos ultra sônicos refletidos por uma descontinuidade, ou pela superfície oposta da peça, são captados pelo transdutor, convertidos em sinais eletrônicos e mostrados na tela LCD ou em um tubo de raios catódicos (TRC) do aparelho. Ensaio por ultra som 259 260 Ensaio por ultra som Transdutor: Dispositivo que converte um tipo de energia em outro. Conhecemos vários tipos de transdutores, entre eles o microfone e o alto-falante. 260 261 Ensaio por ultra som 261 262 Ensaio por ultra som 262 263 Sobre a Aplicação do Método Ensaio por ultra som As dimensões reais de um defeito interno podem ser estimadas com uma razoável precisão, fornecendo meios para que a peça ou componente em questão possa ser aceito, ou rejeitado, baseando-se em critérios de aceitação da norma aplicável. A espessura e a corrosão podem ser determinadas com extrema facilidade e precisão. 263 264 Os resultados do ensaio por emissão acústica não são convencionais. Não deve ser utilizado para determinar o tipo ou tamanho das descontinuidades em uma estrutura, mas sim, para se registrar a evolução das descontinuidades durante a aplicação de tensões para as quais a estrutura estará sujeita, desde que as cargas sejam suficientes para gerar deformações localizadas, crescimento do defeito, destacamento de escória, fricção, ou outros fenômenos físicos. Sobre a Aplicação do Método Ensaio por ultra som 264 265 Aplicamos a emissão acústica quando queremos analisar ou estudar o comportamento dinâmico de defeitos em peças ou em estruturas metálicas complexas, assim como registrar sua localização. O ensaio por emissão acústica permite a localização da falha, captados por sensores instalados na estrutura ou no equipamento a ser monitorado. RADIOGRAFIA Sobre a Aplicação do Método 265 266 É o caso da monitoração de cilindros contendo gás sob pressão para abastecimento, do teste hidrostático e pneumático em vasos de pressão, teste de fadiga, controle de processos de soldagem, e ainda da caracterização de materiais. Exemplos de Aplicações do Método Ensaio por ultra som 266 267 Ensaio por ultra som Inspeção por ultra-som da chapa de um tubo Indústria de base (usinas siderúrgicas) e de transformação (mecânicas pesadas), automobilística, transporte marítimo, ferroviário, rodoviário, aéreo e aeroespacial, hospitais (a primeira imagem de um feto humano é obtida por ultra-som !) soldas, laminados, forjados, fundidos, ferrosos e não ferrosos, ligas metálicas, vidro, borracha, materiais compostos, tudo permite ser analisado por ultra-som. 267 Ensaio por ultra som Modernamente o ultra-som é utilizado na manutenção industrial, na detecção preventiva de vazamentos de líquidos ou gases, falhas operacionais em sistemas elétricos (efeito corona), vibrações em mancais e rolamentos, etc. É o método não destrutivo mais utilizado e o que apresenta o maior crescimento, para a detecção de descontinuidades internas nos materiais. Emissão Acústica Detecção por transdutores de sinais acústicos refletidos pelos defeitos. Ensaio por ultra som Informações Coletadas Incidência e localização de trincas em evolução (particularmente em vasos de pressão pressurizados). Ensaio por ultra som Vantagens Pode ser aplicado em grandes equipamentos; Requer pouco equipamentos. Ensaio por ultra som Limitações Interpretação de moderada a difícil; Demanda experiência. Ensaio por ultra som Medição de Temperatura Detecção e acompanhamento de temperatura através de lápis, giz e outros. Ensaio por ultra som Limitações Somente indicar a temperatura da superfície; Baixa resolução (tipicamente 50ºC). Requer grande conhecimento teórico e experiência por parte do inspetor. O registro permanente do teste não é facilmente obtido. Faixas de espessuras muito finas constituem uma dificuldade para aplicação do método. Requer o preparo da superfície para sua aplicação. Em alguns casos de inspeção de solda, existe a necessidade da remoção total do reforço da solda, que demanda tempo de fábrica. Ensaio por ultra som Vantagens Técnica simples, rápida e confiável; Não requer equipamentos especiais; Fácil interpretação. Ensaio por ultra som Vantagens O método possui alta sensibilidade na detecção de pequenas descontinuidades internas, por exemplo: Trincas devido a tratamento térmico, fissuras e outros de difícil detecção por ensaio de radiações penetrantes (radiografia ou gamagrafia). Para interpretação das indicações, dispensa processos intermediários, agilizando a inspeção.No caso de radiografia ou gamagrafia, existe a necessidade do processo de revelação do filme, que via de regra demanda tempo do informe de resultados Ensaio por ultra som Vantagens Ao contrário dos ensaios por radiações penetrantes, o ensaio ultra-sônico não requer planos especiais de segurança ou quaisquer acessórios para sua aplicação. A localização, avaliação do tamanho e interpretação das descontinuidades encontradas são fatores intrínsecos ao exame ultra-sônico, enquanto que outros exames não definem tais fatores. Por exemplo, um defeito mostrado num filme radiográfico define o tamanho mas não sua profundidade e em muitos casos este é um fator importante para proceder um reparo Ensaio por ultra som 278 Nenhum ensaio não-destrutivo deve ser considerado o mais sensível ou o mais completo, pois as limitações e as vantagens fazem com que aplicação de cada ensaio seja objeto de análise e estudo da viabilidade de sua utilização, em conjunto com os Códigos e Normas de fabricação. 278 279 Termografia É uma técnica não destrutiva que utiliza os raios infravermelhos, para medir temperaturas ou observar padrões diferenciais de distribuição de temperatura 279 280 Termografia - Objetivo propiciar informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou processo. 280 281 Termografia - Vantagem é uma técnica de inspeção extremamente útil, uma vez que permite segurança. permite realizar medições sem contato físico com a instalação sem interferência na produção: verificar equipamentos em pleno funcionamento alto rendimento: inspecionar grandes superfícies em pouco tempo 281 282 classificação de componentes elétricos defeituosos (placas e circuitos eletrônicos, em empresas geradoras, distribuidoras e transmissoras de energia elétrica) avaliação da espessura de revestimentos cálculo de trocas térmicas Termografia – Aplicação em Análises Preditivas 282 283 Monitoramento de sistemas mecânicos como rolamentos e mancais Vazamentos de vapor em plantas industriais Análise de isolamentos térmicos e refratários Monitoramentos de processos produtivos do vidro e de papel Acompanhamento de Pesquisas científicas de trocas térmicas, entre outras possibilidades. Termografia – Aplicação em Análises Preditivas 283 284 desenvolvimento e estudo do comportamento de pneumáticos desembaçador do pára-brisa traseiro, no turbo, nos freios, no sistema de refrigeração, etc. levantamento do perfil térmico dos fundidos durante a solidificação na inspeção de revestimentos refratários dos fornos Termografia – Aplicações nas Indústrias Automotiva, Siderúrgica e de Construção Civil 284 285 para a otimização do processo e no controle dos reatores e torres de refrigeração avaliação do isolamento térmico de edifícios determina detalhes construtivos das construções como vazamentos, etc. Termografia – Aplicações nas Indústrias Automotiva, Siderúrgica e de Construção Civil 285 286 Estanqueidade A necessidade de uma perfeita estanqueidade em tanques ou tubulações contendo substâncias tóxicas que façam parte de instalações de alto risco (área química, nuclear, aeroespacial, etc.), proporcionou utilização de novos métodos capazes de detectar possíveis vazamentos de gás ou líquidos, a fim de obter uma efetiva garantia de segurança e proteção ambiental. 286 287 medir Pressão ou Vácuo com alta precisão método da Bolha método da Variação de Pressão detecção de vazamento por meio de Fluido Frigorígeno ou de aplicação de gás Hélio com o respectivo aparelho detector e, modernamente, a localização de vazamentos de gases e líquidos por ultra-som. Estanqueidade - Métodos 287 288 Uma das ameaças mais comuns ao meio ambiente, além de provocar acidentes, seja na área industrial, doméstica ou pública, são os vazamentos de produtos perigosos, que quando armazenados em tanques ou recipientes com falhas estruturais, produzem vazamentos de líquidos ou gases inflamáveis (indústria petrolífera), ácidos ou produtos corrosivos (indústria química), no setor de transportes (rodoviário, ferroviário e por tubulações), e tantos outros. Estanqueidade - Importância 288 289 o Ensaio tem sido largamente empregado em testes de componentes pressurizados ou despressurizados onde existe o risco de escape ou penetração de produtos, comprometendo o sistema de contenção, assumindo desta maneira, uma importância muito grande quando se trata da proteção ao meio ambiente, onde a flora e fauna e ainda pessoas ou populações podem ser atingidas seriamente. Estanqueidade – Medida Preventiva 289 290 Análise de Vibrações É um método indispensável na detecção prematura de anomalias de operação em virtude de problemas, tais como falta de balanceamento das partes rotativas, desalinhamento de juntas e rolamentos, excentricidade, interferência, erosão localizada, abrasão, ressonância, folgas, etc. 290 291 Um sensor piezoelétrico é acoplado ao mancal ou chassis da máquina ou componente em questão. Este sensor, através de um aparelho indica a quantidade e direção da vibração detectada. Necessita bom conhecimento teórico e prático do operador, para o sucesso do ensaio. Análise de Vibrações 291 292 Útil na monitoração de operação mecânica de máquinas rotativas (ventiladores, compressores, bombas, turbinas, etc.) na detecção e reconhecimento da deterioração de rolamentos no estudo de mau funcionamento típicos em maquinaria com regime cíclico de trabalho, laminadores, prensas, etc. e na análise de vibrações dos processos de trincamento, notadamente em turbinas e outras máquinas rotativas ou vibratórias Permite uma grande confiabilidade na operação de instalações e na interrupção de uma máquina em tempo hábil, para substituição de peças desgastadas. Análise de Vibrações - Aplicações 292 293 Na usinagem mecânica com ferramental sofisticado, é essencial para a melhoria da qualidade final do produto. Na engenharia civil, para o estudo do comportamento das estruturas sujeitas a carregamento provocados por um tráfego de alta velocidade. Na identificação das falhas no monitoramento de máquinas e motores Análise de Vibrações - Aplicações 293 Proj. Estrutural * Forma * Detalhes DURABILIDADE Materiais * Concreto * Aço Execução * Mão-de-obra Cura * Umidade * Calor Natureza e distribuição dos poros Mecanisamos de transporte Deterioração do concreto Deterioração do aço Física Química e biológica Corrosão DESEMPENHO Resistência Segurança Estabilidade Desempenho em serviço Condições da superfície Aparência ( ) psi kgf/mm MPa, A F σ 2 0 , = 0 0 0 l l l l l i Δ ε = - = E ε σ = E A F E A F 0 0 0 l l l l = D Þ D = 0 ÷ ÷ ø ö ç ç è æ D = = 0 l l E E ε σ ( ) ( ) MPa 10 110 mm 305 MPa 276 E σ 3 ´ = = D Þ 0 l l 4 3 10 2,5 mm mm 10 10 2,5 - - ´ - = ´ = D = e 0 d d x ( ) 4 4 10 35 , 7 34 , 0 10 5 , 2 - - ´ = ´ - = n e - = e Þ e e - = n x z z x ( ) ( ) MPa 71,3 10 7,35 MPa 10 97 E 4 3 = ´ ´ = e = s - z z ( ) N 5600 m 4 10 N/m 10 71,3 F 2 -2 2 6 = ÷ ÷ ø ö ç ç è æ ´ = p s = s = π d A z z 4 2 0 0
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