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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
Nome: Juliana Dias Costa 
Matrícula: 20171107820 
 
Como e porque controlar e organizar os estoques em UAN 
As empresas que buscam melhorias através de novos processos operacionais aumentam 
a competitividade e superam momentos de crise. Controlar o estoque nas empresas é uma 
grande preocupação devido a influência direta e indireta na sua produtividade e 
importância no custo e preço final dos produtos. Buscar adaptações pode minimizar 
gastos e gerar lucros (SANTOS; BOHMER, 2018). 
Podemos definir como estoque, toda e qualquer matéria-prima que pode ser armazenada 
para uso futuro. Em uma Unidade de Alimentação e Nutrição os gêneros alimentícios são 
as matérias-primas, quais possuem prazo de validade e características diferentes umas das 
outras. Assim, gerenciar o estoque é importante para suprir a necessidade das empresas 
em regular o fluxo de materiais e minimizar custos (BARBOSA et al., 2013). 
De acordo com Dias (2010), a gestão de estoque visa elevar o controle de custos e 
melhorar a qualidade dos produtos guardados na empresa. Para empresas apresentarem 
bons resultados em seus serviços é de suma importância se adequarem a segmentos e 
detalhes que visam uma melhor administração no controle e organização de estoque. No 
gerenciamento de estoque, é importante controlar as matérias-primas, assim como 
armazená-las de forma adequada (MARTELLI; DANDARO, 2015). 
O controle de estoque é todo o processo realizado para fiscalizar e registrar a entrada ou 
saída de mercadorias (DANTAS, 2015). Segundo Martelli et al. (2015), um bom controle 
de estoque passa primeiro pelo planejamento desse estoque. Ter conhecimento de onde 
estocar os produtos, quais produtos estocar e principalmente saber a quantidade correta é 
necessário para agregar valor ao negócio. Por isso o controle de estoque depende 
principalmente do espaço físico e a disponibilidade financeira. É necessária uma interação 
entre o que já foi planejado e o que irá ser controlado posteriormente (AVELINO, 2017). 
Dessa forma será possível reduzir custos mantendo-os dentro dos níveis de segurança e 
de volume necessário para suprir a demanda de atendimentos sem prejuízos (BARBOSA 
et al., 2013). 
Informar a quantidade disponível de matérias-primas, incentivar economias na produção, 
proteger contra aumentos de preços, prevenir contra perdas, entre outros, são objetivos 
do controle de estoque (BARBOSA et al., 2013). Sendo seu principal objetivo, financeiro, 
pois todo o capital investido é minimizado quando se aplica um bom gerenciamento de 
estoque (MARTELLI; DANDARO, 2015). 
A forma mais usual nas empresas para o controle é a partir de uma boa Política de estoque 
endo pautada na previsão de consumo de matérias e assim determinar quando reabastecer 
o estoque. É utilizado uma interação entre a previsão de compras e a previsão de consumo. 
Para estabelecer a política de estoque é necessário um planejamento na empresa 
(AVELINO, 2017). 
Para definir um bom planejamento é importante estabelecer a quantidade de estoque para 
um período determinado, controlar os estoques em termos de quantidade e valor, 
fornecendo informações sobre a posição deles. Além disso é preciso manter inventários 
periódicos para avaliar as quantidades e estado das matérias-primas que estão no estoque 
e assim tornando possível identificar e retirar os itens danificados ou prejudiciais do 
estoque utilizando métodos como o primeiro que entra é o primeiro que sai – PEPS. E o 
primeiro que vence é o primeiro que sai - PVPS (JÚNIOR; ROSS, 2012). 
Um dos métodos que podemos utilizar para facilitar esse planejamento e assim controlar 
o estoque é a Curva ABC, também conhecida como curva de Pareto. Surgiu na Itália e 
auxilia o administrador. Este método diferencia os estoques segundo sua maior ou menor 
abrangência em relação ao determinado fator. Ou seja, podemos separar os estoques em 
classe de maior valor (A), valor médio (B) e baixo valor (C) (JÚNIOR; ROSS, 2012). 
Para aplicar esse método de forma eficaz é preciso ter a identificação dos itens que estão 
no estoque, o valor de cada unidade e a quantidade consumida por um período. E após 
coletar esses dados é necessário multiplicar a quantidade consumida no prazo de um ano 
pelo valor de cada unidade. Além disso é importante ter uma atenção especial para a 
classe A, que são os produtos de maior valor, assim faz com que o estoque seja o mínimo 
possível (JÚNIOR; ROSS, 2012). 
Segundo Ching (2010), se entendermos que nem todos os itens estocados merecem a 
mesma atenção podemos diminuir tanto o capital empatado nos estoques, como os custos 
operacionais. Quando administramos muitos itens ao mesmo tempo sem restringir o foco 
pode gerar o aumento dos custos no final dos produtos ou serviços (JÚNIOR; ROSS, 
2012). 
Outro método que podemos utilizar é o Just in Time (JIT), este foi desenvolvido pelos 
japoneses no ano de 1970, também com o objetivo de reduzir custos nos serviços, eliminar 
o desperdício e movimentar sempre os produtos. Seu principal objetivo é produzir altos 
volumes de produtos com o menor custo possível. Assim, os estoques precisam ser o mais 
baixo possível, só não são nulos, pois algumas vezes é necessário produtos para o pré-
preparo (JUNIOR; ROSS, 2012). Segundo Bertaglia (2009), a frase “não me dê esse 
produto até que eu precise dele, e quando eu o solicitar, me dê imediatamente, e as minhas 
exigências sejam plenamente satisfeitas” caracteriza bem o conceito do JIT. 
Todas as empresas sempre buscaram formas de produzir mais com o menor custo e para 
isso acontecer é necessário implantar o JIT. Entretanto para esse método ocorrer de forma 
eficaz é necessário que alguns critérios sejam atendidos, como o tempo de preparação 
para produção seja zero, assim é preciso um planejamento antecipado em relação a 
quantidade que será produzida (JUNIOR; ROSS, 2012). 
Apesar dos benefícios já apresentados, no uso de JIT podem ocorrer algumas limitações 
quanto a diferenças culturais, resistência a mudanças, autonomia, relações entre gerente 
e operário, nível de produção e métodos de transporte. Por outro lado, o JIT quando 
implantado de forma correta proporciona benefícios na produção, como a redução de 
estoque, redução do tempo e aumento da qualidade (BERTAGLIA, 2009). 
A partir de todas as informações adquiridas podemos concluir que um controle de estoque 
é indispensável para a composição de uma empresa e seus benefícios são numerosos. 
Observamos que com as ferramentas corretas é possível estabelecer uma política de 
estoque eficiente promovendo um serviço de qualidade. Enfim, cabe ressaltar que 
controlar o estoque é um diferencial que ajuda na credibilidade e no crescimento 
econômico da empresa (SANTOS; BOHMER, 2018). 
 
 
REFERÊNCIAS 
AVELINO, D. R. Controle interno e estoques: Um estudo em restaurante self-service 
e à la carte na cidade de João Pessoa-PB. Monografia (Bacharelado em Ciências 
Contábeis) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2017. 
 
BARBOSA, A. M. et al. Controle de estoque em uma Unidade de Alimentação e Nutrição 
em João Pessoa – Paraíba, 2013. 
 
CHING, H. Y. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada: Supply Chain. 
4.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5. ed. São 
Paulo: Atlas, 2010. 
DANTAS, J. C. A. A importância do controle de estoque - Estudo realizado em um 
supermercado na cidade de Caicó/RN. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis) 
– Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Caicó, 2015. 
 
BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. 2. Ed. 
São Paulo, Saraiva, 2009. 545 p. 
JÚNIOR, F.; ROSS, S. Controle de estoque: Métodos para reduzir. Faculdade de 
Pindamonhagaba: São Paulo, 2012. 
 
MARTELLI, L. L.; DANDARO, F. Planejamento e controle de estoque nas 
organizações. Revista GestãoIndustrial, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 
Ponta Grossa, 2015. 
 
SANTOS, P.; BOHMER, H. Controle de estoque alimentício em um restaurante de 
culinária oriental.

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