Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Responsabilidade social – Aula 3 Prof. Me. Flávia Martins da Silva Curso: Direito Universidade Paulista 1 Empresas PODER ECONÔMICO, POLÍTICO E SOCIAL ESTADO X EMPRESAS PODER ECONÔMICO POLÍTICO E SOCIAL DEVERES SOCIAS??? PODER ECONÔMICO POLÍTICO E SOCIAL DEVERES SOCIAIS EMPRESA RESPONSABILIDADE SOCIEDADE MEIO AMBIENTE FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE IMPACTOS POSITIVOS IMPACTOS NEGATIVOS EMPRESA EMPRESA SOCIEDADE RELACIONAMENTO DEVE SER EQUILIBRADO SUSTENTÁVEL PODER DE INFLUÊNCIA IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS IMPACTOS ECONÔMICOS SOCIEDADE DESENVOLVIDA CAPACIDADE ECONÔMICA RESPONSABILIDADE SOCIAL CONCILIAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM O SOCIAL E O AMBIENTAL EMPRESA SOCIALMENTE RESPONSÁVEL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL EMPRESA DEVE GERAR LUCRO E RIQUEZA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO AÇÕES AFIRMATIVAS – SOCIAL E AMBIENTAL RESPONSABILIDADE LEGAL RESPEITAR AS LEIS E NORMAS Crescimento x desenvolvimento ECONÔMICO Externo Quantitativo Interno Qualitativo Função social da empresa x Função social da propriedade Art. 5º CRFB/88. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; Art. 170. CRFB/88. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [..] II - propriedade privada; III - função social da propriedade; Lei das Sociedades Anônimas Lei n.º 6.404/1976 – Sociedade por ações SEÇÃO IV Deveres e Responsabilidades Dever de Diligência Art. 153. O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios negócios. 11 21/08/2019 Adicionar um rodapé Finalidade das Atribuições e Desvio de Poder Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa. § 1º O administrador eleito por grupo ou classe de acionistas tem, para com a companhia, os mesmos deveres que os demais, não podendo, ainda que para defesa do interesse dos que o elegeram, faltar a esses deveres. § 2° É vedado ao administrador: a) praticar ato de liberalidade à custa da companhia; b) sem prévia autorização da assembléia-geral ou do conselho de administração, tomar por empréstimo recursos ou bens da companhia, ou usar, em proveito próprio, de sociedade em que tenha interesse, ou de terceiros, os seus bens, serviços ou crédito; 12 21/08/2019 Adicionar um rodapé c) receber de terceiros, sem autorização estatutária ou da assembléia-geral, qualquer modalidade de vantagem pessoal, direta ou indireta, em razão do exercício de seu cargo. § 3º As importâncias recebidas com infração ao disposto na alínea c do § 2º pertencerão à companhia. § 4º O conselho de administração ou a diretoria podem autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, tendo em vista suas responsabilidades sociais. 13 21/08/2019 Adicionar um rodapé Balanço social Demonstrativo das empresas sobre seus indicadores de responsabilidade social PRESTAÇÃO DE CONTAS A SOCIEDADE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO IBASE – INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES SOCIAIS E ECONÔMICAS – organização sem fins lucrativos fundada em 1981 por Herbert de Souza, Carlos Afonso e Marcos Arruda. Contabilidade ambiental Contabilidade ambiental Calcula os custos sobre as decisões empresariais relacionadas ao meio ambiente Responsabilidade social – comunidade e meio ambiente Registro de atividades potencialmente causadora de danos ambientais Definição de custos, passivos e ativos ambientais – gestão ambiental Critérios adotados ISO 14001 - SGA ROTULAGEM AMBIENTAL E SELOS SOCIAIS ISO 14020 – ROTULAGEM AMBIENTAL Informações relevantes para os consumidores – consumo consciente Ex: produto verde SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14000 – SGA (NORMAS INTERNACIONAIS DE GESTÃO AMBIENTAL) 14001 – SGA 14004 – SGA – INTERNO DA EMPRESA 14010 – AUDITORIAS AMBIENTAIS - PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL 14031 – Desempenho ambiental 140250 – Rotulagem ambiental 14040 – Análise do ciclo de vida LOGÍSTICA REVERSA OU INVERSA LEI N.º 12.305-2010 – PO POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por: XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; Retorno dos resíduos sólidos EMPRESA CORPORAÇÃO LUCRO BÔNUS ÔNUS QUEM ARCA? A SOCIEDADE ? INTERNALIZAR AS EXTERNALIDADES NEGATIVAS RESPONSABILIDADE SOCIAL MINIMIZAR OS IMPACTOS NEGATIVOS Logística reversa Resíduos sólidos LEI 12305/2010 Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. § 1o Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos. § 2o Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica. Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos Art. 6o São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: I - a prevenção e a precaução; II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; IV - o desenvolvimento sustentável; V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta; VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; IX - o respeito às diversidades locais e regionais; X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. Resíduos radioativos Lei n.º 10.308/2001 Art. 1o Esta Lei estabelece normas para o destino final dos rejeitos radioativos produzidos em território nacional, incluídos a seleção de locais, a construção, o licenciamento, a operação, a fiscalização, os custos, a indenização, a responsabilidade civil e as garantias referentes aos depósitos radioativos. Parágrafo único. Para efeito desta Lei, adotar-se-á a nomenclatura técnica estabelecida nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN. Exemplos de ações de responsabilidade social Instituto Ecofuturo – Organização sem fins lucrativos fundada em1999 e mantida pela empresa Suzano e outras empresas; Bibliotecas comunitárias - mais de 100 bibliotecas no país; Gestão do Parque das Neblinas, com o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal e participação comunitária; Regeneração da mata nativa; Produção de celulose a partir do eucalipto. Saiba mais acesse: http://www.ecofuturo.org.br Desastres ambientais industriais Desastres ambientais industriais 1957 – Desastre de Kyshtym (Desastre nuclear - nível 6) 1974 – Desastre de Seveso na Itália 1984 – Desastre de Bhopal na Índia 1984 – Incêndio na Vila Socó – Cubatão 1986 – Desastre de Chernobyl - URSS (Acidente nuclear – nível 7) 1987 – Césio 137 – Goiânia /BRASIL (Acidente radioativo – nível 5) 2011 – Acidente nuclear de Fukushima (Acidente nuclear- nível 7) 2015 – Rompimento da barragem em Mariana/MG – Brasil 2019 – Rompimento da barragem em Brumadinho/MG – Brasil ACIDENTE DE CHERNOBYL 1986 – Ucrânia Maior acidente nuclear da história Acidente corrido durante um teste de segurança Explosão de vapor resultando em um incêndio 1987- CÉSIO 137 – GIOÂNIA Acidente radiológico de Goiânia – Acidente césio 137 Contaminação de radioatividade Aparelho utilizado para radioterapia encontrado em uma clínica abandonada Acidente – nível 5 Maior acidente radioativo do mundo fora de uma usina nuclear 1984 – Incêndio na Vila Socó Vazamento de combustíveis de oleodutos 700 mil litros de gasolina Incêndio na Vila Socó
Compartilhar