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Clínica Odontopediátrica Clínica de Reabilitação Oral Clínica Restauradora e Conservadora Clínica Cirúrgica e Periodontal Índice Pag. CAPÍTULO UM – Clínica Odontopediátrica . 4 Pediatria Selantes de Fissuras 5 Aplicaç o t pica de fl or 6 Restauração a compósito 7 Capeamento pulpar 8 Restauração com ketac fil 9 Restauração com ketac cem 9 Pulpoctomia 12 Pulpectomia 14 Apexificação 17 Apexogénese 18 Coroas de aço pré-formadas 19 Restauração a amálgama 21 Abcesso dentário 22 Exodontia de dente temporário 23 Anestesia na maxila 24 Anestesia na mandíbula 25 Prescrição na criança 26 Terapêutica Antimicrobiana 27 Doses de anestésicos 28 Idades de erupção 29 Ortodontia CAPÍTULO DOIS – Clínica de Reabilitação Oral 30 Prótese Fixa Confecção de uma coroa anterior 31 Confecção de uma ponte 35 Prótese Removível Confecção de uma prótese acrílica 37 Confecção de uma prótese esquelética 38 Acrescento de dentes . 40 Colocação da prótese . . 41 Rebasamento 42 Conserto de próteses 43 CAPÍTULO TRÊS – Clínica Restauradora e Conservadora 44 Endodontia Tratamento Endodontico Radical 45 Relatório a preencher 49 Retratamento 50 Situação de urgência 52 Abcessos apicais 54 Restauração de dentes tratados endodonticamente 55 Patologia pulpar 57 Dentisteria Cavidades classe I 63 Cavidades classe II 64 Cavidades classe III 64 Cavidades classe IV 64 Amálgama dentário 65 Matrizes 65 Porta-matriz universal 66 Cunhas 66 Resinas Compostas 67 Lesões não cariosas 68 CAPÍTULO QUATRO – Clínica Cirúrgica e Periodontal 69 Periodontologia Perda de aderência 70 Sonda periodontal 70 Status periodontal 70 Ficha clínica 71 Destartarização 71 Curetagem 72 Gengivectomia 72 Gengivoplastia 73 Cirurgia Anestesia x Lidocaína 74 x Prilocaína 74 x Mepivacaína 74 x Articaína 74 Incisões 75 Suturas 76 Técnicas de anestesia 77 Exodontia 78 Material Kit de exploração Contra-ângulo Pasta profilática e escova de polimento Algodão e papel articular Fotopolimerizador Ácido e selante (não manipular sob luz directa para não haver a reacção de polimerização) Protocolo: Profilaxia – mais adesão e retenção Isolamento absoluto/relativo Polimento da superfície com escova de polimento Ataque ácido 20s (ácido ortofosfórico a 37%) Lavagem 20-30s Secagem Aplicação do selante – fossas e fissuras Passar sonda para evitar excesso de bolhas – quando há bolhas colocar mais selante se não houver contaminação Polimerização + 5s que o indicado pelo fabricante Verificar a integridade do selante Remover isolamento Avaliar oclusão estática e dinâmica Reavaliação nos primeiros 3 meses e depois de 6-6meses Material Kit de exploração Contra-ângulo Pasta profilática e escova de polimento Moldeiras Flúor (acidulado; em caso de radioterapia usar neutro) Protocolo Profilaxia com pasta e escova de polimento Secagem com jacto de ar Experimentar moldeiras Preencher 1/3 das moldeiras com fluor (2ml) Colocar as moldeiras durante 4min com o paciente sentado com a cabeça inclinada para a frente e ocluir Colocar aspiração entre as moldeiras durante todo o processo Retirar as moldeiras e cuspir excessos (não passar por água) Não comer/beber nos próximos 30min Protocolo: Anestesia se necessário Remoção da dentina cariada Execução do bisel no esmalte Isolamento do campo operatório Colocação matriz de acetato e cunha ou fio de retração gengival conforme o tipo de preparo Colocação do agente adesivo nas paredes da cavidade Colocação do compósito e polimerização por camadas Remoção do porta-matriz e matriz Remoção dos excessos Acabamento e polimento Verificação da oclusão com papel de articulação Indicações: Dentes estado I Exposição pulpar ligeira por traumatismo ou iatrogenia Clinicamente não se faz este tratamento Contra-indicações: Atingimento pulpar em estado II ou III Material: Kit exploração Algodão Carpule e anestubo Agulha Dique de borracha e perfurador Grampos e porta grampos Arco e fio dentário Turbina e contra-ângulo Brocas de desgaste e polimento e escavadores Pasta Ca(OH)2 Ionómero de vidro ou compósito Fotopolimerizador Taças de borrachas Papel articular Método: História clínica Exame radiográfico Anestesia Colocação de dique de borracha – isolamento absoluto Preparo cavitário Remoção total da dentina cariada Lavar cavidade com bola de algodão embebida em soro fisiológico Colocação de Ca(HO)2 Restauração provisória não compressiva (não compactar o IRM para não fazer pressão na polpa) Restauração definitiva – imediatamente ou após 3 a 6 semanas Controlo clínico e radiográfico Indicações: Pequenas exposições pulpares cariosas ou iatrogénicas Contra-indicações: Polpa sintomática Protocolo: Isolamento com dique de borracha Lavar a cavidade com soro fisiológico Secar cuidadosamente com bola de algodão Colocação de Ca(OH)2 sem pressão Restauração provisória não compressiva com IRM Restauração definitiva Controle clínico e radiográfico (3 em 3 meses até um ano ou maturação apical) Em dentes permanentes jovens: em caso de lesões cariosas profundas activas para impedir a progressão Indicações: Dentes vitais Cáries S2 e S3 Contra-indicações: Estado de rizálise terminal Dúvidas sobre a vitalidade pulpar: Testes de vitalidade Dúvida – pulpotomia Material: Kit exploração Algodão Carpule e anestubo Agulha Dique de borracha e perfurador Grampos e porta grampos Arco e fio dentário Turbina e contra-ângulo Brocas de desgaste e polimento e escavadores OZE ou Ca(OH)2 Ionómero de vidro ou compósito Fotopolimerizador Taças de borracha Papel articular Método: História clínica – sintomatologia Exame radiográfico Anestesia dos tecidos moles – mucosa bem seca Colocação de dique de borracha – isolamento absoluto Preparo cavitário Remoção total da dentina cariada Secar a cavidade – bola de algodão (nunca com ar) Colocação do material no fundo da cavidade Restauração provisória com IRM Após 6 a 8 semanas restauração definitiva Verificar oclusão Controlo clínico e radiográfico e recomendações ao paciente Protocolo: Anestesia se necessário Remoção da dentina cariada: extensão preventiva se justificar Isolamento de campo operatório Colocação matriz e cunha (quando necessário) Aplicar o condicionador de dentina – 10s Lavar e secar sem excisar Activar a cápsula – 5seg e misturar no vibrador – 10seg Preencher a cavidade e condensar Remoção do porta-matriz, matriz após endurecimento Colocar protector da restauração – verniz Acabamento e polimento Verificação da oclusão com papel de articulação Indicações: Grandes lesões de cárie com perda substancial da crista marginal em dentes restauráveis Inflamação pulpar mínima e reversível Sinal radiográfico de cárie que penetra mais de 2/3 em profundidade de dentina Duvida sobre a exposição pulpar mecânica ou cariosa Ausência de abcessos ou fístula (a polpa não pode estar necrosada) Todo o atingimento pulpar em ausência de patologia nos estados fisiológicos II e III ou I Contra-indicações: Dentes não restauráveis – exodontia Envolvimento da furca Polpa radicular afectada Presença de abcesso Rizálise > 2/3 da raíz Dente definitivo próximo da sua erupção Evidências de reabsorções internas Perdas ósseas Material: Sulfato de ferro – hemostático MTA Protocolo: História e exame clínico Radiografia pré-operatória Anestesia local SEMPRE Isolamento absoluto Remoção da cárie e aberturada cavidade de acesso Remoção do tecto da câmara pupar Pode ser feito desgaste oclusal da preparação para a coroa de aço pré- formada Remoção da polpa coronal (broca laminada com baixa rotação ou escavador) Aplicação de formocresol (pouca quantidade – irritante mucosa) com bolinha de algodão durante 5min (max) Remoção da bola de algodão (deve vir castanha) com formocresol após 5 min e verificar se parou a hemorragia No caso de não se verificar hemóstase repetir a aplicação de formocresol até parar a hemorragia (no máximo 3 tentativas) Se não se consegue parar a hemorragia deve executar uma pulpectomia Preenchimento da câmara pulpar com IRM Dentes posteriores – restauração do dente com coroa de aço pré- formada Dentes anteriores – restauração com resina composta Radiografia pós-operatória Acompanhamento clínico e radiográfico de 6 em 6 meses Dentes permanentes jovens: Ca(HO)2 como substituto do formocresol = apexogénese Indicações: Dentes imaturos Ausência de patologia da polpa Quando CPD foi insucesso Contra-indicações Pulpite aguda Pulpite crónica Necrose De ordem geral Controlo: De 3 em 3 meses Testes de vitalidade Rx até maturação apical Indicações: Tecido radicular inflamado mas VITAL – biopulpectomia Dentes decíduos assintomáticos com tecido pulpar necrosado com ou sem associação de sintomas agudos, tais como celulites Presença de lesões bucais crónicas sem drenagem activa ou sintomas agudos Dentes temporários em estado II e I Protocolo: Radiografia pré-operatória Anestesia local com analgesia tópica (se polpa vital) Isolamento absoluto Remover a cárie, identificar o local da exposição pulpar Remoção do tecto da câmara pulpar Identificar a entrada dos canais radiculares Diagnóstico radiográfico com as limas no local radicular – se paciente não cooperar usar rx pré-operatório Instrumentar o canal com limas H (nunca K) até 1 a 2 mm acima do ápex Ter cuidado para não ultrapassar o ápex (perigo de lesar o gérmen do dente permanente) Instrumentar cuidadosamente os canais uma vez que as raízes dos dentes temporários são frequentemente curvas e frágeis Não instrumentar além da lima n.º30 ou 3 limas acima da inicial Irrigar os canais com soro fisiológico ou hipoclorito de sódio Secar os canais com cones de papel (em estado II não porque pode toar em tecidos periapicais) Passar os últimos cones ou bola de algodão com formocresol durante 4 min (“mumificar polpa nos canais secund rios) Seleccionar um lentulo (n.º inferior à última lima utilizada) que pode ser cortado pela metade Com ajuda do Lêntulo introduzir a pasta de OZE até preenchimento total dos canais Preenchimento da câmara pulpar com IRM Restaurar o dente – não fica lá o algodão Restaurar o dente com coroa de aço pré-formada Radiografia pós-operatória Controlo clínico e radiográfico: Pré-operatório Pós-operatório Após 6 meses Após 1 ano Dentes permanentes jovens: VITAIS Indicações: Pulpites agudas Pulpites crónicas Necrose da polpa camarária Insucesso CP e pulpotomia Método: Semelhante ao dos dentes temporários Endodontia normal Ca(OH)2 renovável nos canais: Devem ser evitadas para não haver contaminação Só deve ser feita pela análise clínica e radiográfica do dente Se não houver dor nem queixa não se substitui até a maturação apical Restauração com IRM Controlo até maturação apical NÃO VITAIS Sem sintomatologia: Endodontia normal Ca(OH)2 nos canais Com sintomatologia: Duas sessões Indicações: Presença de abcesso agudo com ou sem celulite – NECROpulpectomia Drenagem activa e persistente, vindo dos canais radiculares – fístula Dente necrosado e em estado II com ou sem patologia periodontal Dente necrosado e em estado III sem patologia periodontal Contra-indicações Dentes em estado III com patologia periodontal associada - exodontia Protocolo: 1.ª consulta Drenagem do abcesso agudo (incisãi quando há zona amarelada) – drenagem via dente/tecidos moles Instrumentação superficial dos canais de forma a drenar ao máximo o abcesso Colocação de uma bolinha de algodão na cãmara pulpar – seca/embebida em formocresol Colocação de IRM Prescrição de antibióticos Efectuar uma 2.ª sessão de tratamento 7 a 10 dias depois 2.ª consulta – deverá haver ausência de sintomatologia e de abcesso Isolamento absoluto Execução da pulpectomia seguindo a mesma técnica da BIOpulpectomia Dentes permanentes jovens – não vitais Com sintomatologia: 1.ª sessão: Drenagem do abcesso agudo Rx apical inicial Instrumentação Irrigação Secagem dos canais Ca(OH)2 ATB 7 a 10 dias depois 2.ª sessão 2.ª sessão Sem sintomas nem abcesso Substituição do Ca(OH)2 Controlo rx até ao encerramento apical Indicações: Dentes com polpa NÃO VITAL, sem odontoblastos, promove-se a formação da barreira apical de cemento, formada pelos cementócitos Procura-se limpar o canal, sem necessidade de dar forma pois já de si é largo e com parede de dentina fina É necessário ter em conta: Fragilidade da parede radicular, sobretudo em apical Diâmetro do canal Sentido da abertura apical para ter ideia da maturação do dente Orientação das paredes do canal Se paredes do canal são divergentes, convergentes ou paralelas Tratamento: Anestesia se necessário Cavidade de acesso larga Isolamento com dique Preparo do canal Cateterismo, odontometria, pulpectomia Preparo biomecânico: irrigação com hipoclorito de sódio e instrumentação cuidada, sendo mais remoção de detritos que corte de dentina Secar canal com cone de papel Preencher canal com pasta de hidróxido de cálcio, condensando com cones de papel e/ou algodão Colocar bola de algodão e limpar câmara pulpar do hidróxido de cálcio Colocar obturação provisória a obturar a câmara pulpar: cimento de óxido de zinco e eugenol ou ionómero de vidro Faz raio x controlo Controlar periodicamente o tratamento Após a formação da barreira de osteocimento fazer a obturação do canal com técnica de condensação lateral modificada. Indicações: Dentes em que a polpa está VITAL (pelo menos a polpa radicular) e foi exposta por limpeza da cárie ou em traumatismo com fractura da coroa São excluídos dentes com sintomatologia pulpar, ou seja patologia irreversível em fase de transição, e dentes com traumatismo e exposição pulpar à mais de 24 horas Tratamento: Anestesia Cavidade de acesso e remoção de dentina cariada se existente Isolamento absoluto Irrigação da câmara pulpar com soro fisiológico ou água de cal (água de hidróxido de cálcio) Corte da polpa à entrada dos canais ou um pouco abaixo com broca esférica diamantada Irrigação da câmara pulpar e análise do coto: Em corpo é coto pulpar firme e resistente ao corte sem sinal de desfazer ao toque e corróseo avermelhado. Deve sangrar abundantemente, vermelho vivo, sem sinal de pus ou alteração de cor Se não estiver presente, cortar mais abaixo no terço coronal. Se entrar em cortes demasiado apicais, optar por apexificação Controlo da hemorragia com bolas de algodão embebidas em água cal ou soro fisiológico até parar hemorragia Colocação de pasta de hidróxido de cálcio sobre o coto pulpar Limpar câmara pulpar de restos de hidróxido de cálcio, tapando entrada do canal com bola de algodão e lavar câmara com jacto de água Colocar cimento provisório a obturar câmara pulpar: cimento óxido de zinco ou ionómero de vidro Restaurar o dentes Fazer raio x controlo Controlar periodicamente o tratamento Manter o espaço na arcada Não interfere com a esfoliação normal dos molares temporários (esfoliam juntos) Indicações: Molares decíduos muito destruídos Molares decíduos fracturados Cáries rampantes Após pulpo/pulpectomia Bruxismo Mantenedorde espaço Dentes com alterações de desenvolvimento Dentes permanentes jovens com hipoplasia de esmalte Material: Turbina e brocas cilíndricas e de chama Contra ângulo e taças de borracha Coroas de aço pré-formadas Compasso de pontas secas Papel articular Alicate e tesoura Ionómero de vidro Kit de exploração Carpule e anestubo Agulha Dique de borracha e perfurador de dique Grampos e porta grampos Arco e fio Protocolo: Anestesia local da margem gengival e papilas se necessário para colocar o dique (embora desaconselhável) Redução da altura oclusal (1 a 1,5mm), respeitando a anatomia do dente – broca diamantada cilíndrica Redução das superfícies proximais, mesial e distal – broca diamantada troncocónica sentido VL Redução das faces V e L/P sem linha de acabamento: Face V: remover o abaulamento Face L/P: raramente. !cúspide de carabelli dificulta a colocação da coroa! Redução das cúspides – broca diamantada chama Arredondamento dos bordos afiados e verificação final da preparação Selecção da coroa e prova de adaptação – distância MD do dente – 1.º em L e girar para V – estalido Ajuste da coroa – testar oclusão, não deve provocar isquémia Inclinação das margens da coroa com um alicate – infra-gengival (no sulco) sem invadir o espaço biológico (se supra-g. – ac. Placa) Cimentação da coroa – ionómero de vidro, orientada com dedos, se correcta: estalido Remoção do excesso de cimento (depois de endurecer mas não totalmente) – faces proximais – fio dentário Polimento – taça de borracha Verificação da coroa terminada Acompanhamento – oclusão, adaptação e gengiva marginal Protocolo: Anestesia se necessário Remoção da dentina cariada: extensão preventiva com cavidade retentiva Isolamento do campo operatório Colocação da matriz e cunha (quando necessário) Protecção da dentina com base de Ca(OH)2 em cavidades de cárie S3 Colocação do amálgama e condensação Remoção do porta-matriz, matriz e cunha Brunimento e escultura Verificação da oclusão com papel de articulação Polimento da restauração na consulta seguinte Protocolo: Abrir o dente se a drenagem for possível por esta via Instrumentar com lima K n.º 15 para além do ápex nos dentes permanentes Anestesia de superfície na gengiva edemaciada Incisão vertical com bisturi Curetar para drenagem Medicação com anti-bacteriano e anti-inflamatório Voltar uma semana depois Protocolo: Assepsia do campo operatório Anestesia local Descolamento da gengiva marginal com sindesmótomo Usar a alavanca para luxação Remoção do dente com boticão e com os movimentos adequados Observação da ferida sem curetas Recomendações ao paciente Prescrição medicamentosa se necessária - Anestesia palatina (mucosa) -» só para extrações - Anestesia fundo do vestíbulo: - Nervo alveolar superior - Posterior: molares - Médio: PM e raíz MV do 1.º molar - Anterior: incisivos e caninos - Nervo nasopalatino - Mucosa anterior - Anestesia troncular - hemiarcada - molares e pré-molares - Anestesia por vestibular - nervo bucal (mucosa) - Anestesia de 1.º pré-molar a 1.º pré-molalr - infiltrativa NA CRIANÇA A ANESTESIA TRONCULAR É FEITA A NIVEL DO MOLAR NA CRIANÇA DENTES DECIDUOS COM MOBILIDADE PODEM SER EXTRAIDOS SÓ COM ANESTESIA TOPICA Antibióticos Clamoxyl 250mg, 500mg (susp. Oral) Clamoxyl 500mg (cáps) Clavamox DT 400 (susp.oral) Clavamox 125, 250 (susp.oral) Clavamox 500 (comps) Klacid pediátrico 125mg (susp.oral) Klacid pediátrico 250mg (susp.oral) Azitrix 200mg/5ml Anti-inlamatórios: Brufen, susp oral (100mg/5ml) Nurofen, susp oral Analgésicos: Ben-u-ron, xarope (200mg/5ml) Amoxicilina: 25-50mg/kg/dia Amoxicilina + ácido clavulamico: 20-40mg/kg/dia Claritromicina: 15mg/kg/dia ou 7,5mg/kg/toma Azitromicina: 10mg/kg/dia Ibuprofeno: 20-30mg/kg/dia Bem-u-ron: 15mg/kg Brufen em suspensão – a dose diária recomendada é de 20mg – 30mg/kg de peso corporal, em cada 6 a 8 horas 3 a 6 meses (peso > 5kg) 5 mg/kg – 3 vezes por dia 6 meses a1 ano 1 colher medida pequena – 2,5ml (50mg), 3 vezes por dia 1 a 2 anos 1 colher medida pequena – 2,5ml (50mg), 3 a 4 vezes por dia 3 a 7 anos 1 colher medida grande – 5ml (100mg), 3 a 4 vezes por dia 8 a 12 anos 2 colheres medidasgrandes – 10ml (200mmg), 3 a 4 vezes por dia Ibuprofeno não é recomendado a crianças com menos de 5kg Terapêutica Mista Controlo e estabilização da microbiologia oral obrigatório quando há manifestação de doença cárie com lesões pré-cavitárias Clorohexidina + fluoretos -» 4 semanas Clorohexidina: - bochecho prévio 0,12% após as refeições - escovagem dentária com gel CHX 0,2% - sem recurso à utilização de água (cuspir) Fluoretos: - indicados antes de deitar - escovagem dentária com dentífrico 1500ppm - sem recurso à utilização da água Crianças até aos 6 anos ----» quantidade 3D da unha do 5.º dedo da criança Antes de erupção -» massajar a gengiva Depois da erupção -» escovar com dentífrico 1000ppm 1 cm de pasta de dentífrico: - com mais de 6 anos - adolescentes - jovens adultos - adultos - adultos seniores Após uso de CHx retoma-se ao uso de dentífrico fluoretado de 1500ppm Terapêutica de choque Controlo e estabilização de microbiologia oral é obrigatório quando há manifestação de doença cárie com lesões cavitárias Bochecho prévio de CHx 0,12% (após as refeições) – 2sem Escovagem com gel de CHx 0,2% Após as 2 semanas: pasta dentífrica 1500ppm Técnica de escovagem Técnica de uso de escovilhões e escovas interdentárias e fio dentário Posição de Starkey: supervisionada pelos pais, saber se a criança tem destreza manual (quando consegue abotoar sozinha ou escrever uma frase em linha recta) O USO DE FIO DENTÁRIO RECOMENDA-SE SÓ QUANDO A CRIANÇA TEM DESTREZA MANUAL. SEGUNDO A OMS É A PARTIR DOS 9 ANOS. Procaína: Com adrenalina – 6mg/kg Lidocaína: Sem vasoconstritor: 2% - 4,4mg/kg Anestubo: 1,8ml – 30mg Com vasoconstritor: 2% + adrenalina – 7mg/kg Anestubo: 1,8ml – 31,14mg Mepivacaína: quando temos que usar anestesia sem vasoconstritor 3% - 4,4mg/kg anestubo: 1,8ml – 54mg Articaína: quando queremos anestesiar bem e com pouco anestésico 4% - 7mg/kg 4 a 12 anos: 5mg/kg 20 a 30kg: 0,25 a 1ml -» 1/6 a ½ de anestubo 30 a 45kg: 0,5 a 2ml -» 1/3 a 1 anestubo DENTES DECÍDUOS Incisivo Central Incisivo Lateral Canino 1.º Molar 2.º Molar Sup 6/7 meses 8 meses 20 meses 16 meses 24/30 meses Inf 6/7 meses 8 meses 20 meses 16 meses 24/30 meses DENTES PERMANENTES Incisivo Central Incisivo Lateral Canino 1.º Pré- molar 2.º Pré- molar 1.º Molar 2.º Molar Sup 6 anos 7 anos 12 anos 10 anos 11 anos 6 anos 13 anos Inf 9 anos 7 anos 11 anos 34 – 10anos 44 – 9anos 11 anos 6 anos 13 anos 1ª CONSULTA Raio- x periapical, ortopantomografia; Preenchimento da ficha clínica; Plano de tratamento; Orçamento (duplicado); 1. Impressão a alginato para as duas arcadas -» modelo de estudo 2. Preparação da superfície coronária com desgaste axial de acordo com a restauração protética: a. Coroas em cerâmica-» ombro b. Coroas em procera-» troncocónica, redonda chanfro c. Coroas metalo-cerâmicas-» chanfro e ombro VESTIBULAR-» 1,2mm- 1,7mm ( Ombro) PALATINO-» 0,5 mm (Chanfro) 3. Preparação de uma superfície plana biselada no topo da superfície coronária. 4. Iniciar o protocolo de desobturação (com brocas de gates, peeso e/ou calibradas); 5. Colocação do espigão de plástico no canal com adesivo de silicone; 6. Queimar a ponta do espigão de plástico, se necessário (para ficar umpouco a baixo do plano oclusal); 7. Fazer a impressão com o silicone Light e putty na arcada onde está o dente que vai ter a coroa: coloca-se silicone putty na moldeira, o light vai ser colocado dentro do canal, com ajuda de uma lêntulo, e posterior colocação do espigão de plástico. De seguida, faz-se a impressão levando a moldeira com o putty à boca. 8. Fazer impressão a alginato na arcada inferior; 9. A IMPRESSÃO É FEITA PARA A ELABORAÇÃO DO FALSO-COTO NO LABORATÓRIO. 10. Confecção do provisório: a. Se o dente antes de ser talhado tivesse com uma coroa intacta-» PRÉ – IMPRESSÃO COM CHAVE DE SILICONE: (Vaselinar os preparos – só no pré-clinico); Confecção do acrílico tipo Trim ; Enchimento na chave de silicone; Em dentes extensamente destruídos, não fazemos este preparo, só definimos a linha de acabamento Colocação da chave sobre os preparos; Controle de presa do acrílico com o testemunho; Retirar e colocar a chave durante a pressa do acrílico; Presa total do acrílico; Marcação da linha de acabamento com lápis; Corte nos excessos de acrílico; Polimento de provisório e teste de oclusão; b. Se o dente estiver completamente destruído-» ADAPTAÇÃO DA COROA PRÉ- FORMADA (que pode ser de policarbonato ou acetato): (Vaselinar o canal e a superfície coronal – só no pré clinico) Colocação do espigão metálico (diâmetro mais fino que a desobturação do canal) para haver espaço para o cimento que o vai deixar cimentado ao canal; Selecção da coroa de policarbonato e adaptação da mesma ao dente; Preparação e colocação do acrílico Trim de dentro da coroa de policarbonato; Colocar a coroa sobre o espigão e aguardar a fase borrachóide do material; Retirar todo o conjunto e voltar a colocar até a presa final do material; Eliminar os excessos, polir. 11. Cimentar as coroas provisórias com óxido zinco sem eugenol (Tembond), (com ajuda do fio dentário, sonda, espátula de acção lateral e de cimentação); 12. Preenchimento da ficha de laboratório, enviando as impressões de silicone da arcada superior com o espigão de plástico e a impressões a alginato das duas arcadas para a confecção do FALSO-COTO FUNDIDO (e o laboratório também pode confeccionar o dente provisório de forma indirecta, pois na próxima consulta o Médico Dentista precisará retirar o provisório que fez nesta consulta, para fazer a prova do falso-coto fundido). 2º CONSULTA: 1. Saca-coroas para remover a restauração provisória; 2. Limpeza do canal com lima 45H (ou com a broca do tamanho do espigão utilizado); 3. Prova do espigão falso-coto; 4. Realizar os ajustes; 5. Cimentação do espigão falso- coto com Ketac- Cem. 6. Redefinição da linha de acabamento; 7. Registo de mordida com o silicone de oclusão (Jet bite) para ver a relação inter-maxilar; 8. Nova impressão pela técnica de dupla mistura (com o Expansyl ou fio de retracção, que vão retrair a gengiva e mostrar bem a linha de acabamento) PARA MANDAR VIR A CASQUETE DO LABORATÓRIO . 9. Rebasamento e ajuste da coroa provisória que veio do laboratório (método indirecto) ou confecção de uma nova coroa provisória (método direto); 10. Cimentação do provisório com Temp bond; 11. Preenchimento da ficha de laboratório e enviar as impressões de silicone da técnica de dupla mistura para a confecção da CASQUETE. 3º CONSULTA: 1. Saca-coroas para remover a coroa provisória. 2. Prova de casquete com ajuda do spray de oclusão; 3. Escolha de cor com a escala de cores VITA; 4. Mandámos a coroa para o laboratório e pedimos a COROA DEFINITIVA COM A COR ESCOLHIDA!!! 5. Colocamos a coroa provisória elaborada por nós pela técnica da chave de silicone ou com uma coroa pré-formada 4º CONSULTA: 1. Saca-coroas para remover a coroa provisória; 2. Prova da coroa de cerâmica, procera ou cerâmica- metálica 3. Testar oclusão com papel articular; 4. Ver se é necessário fazer desgastes; 5. Se for necessário fazer a caracterização extrínseca da cerâmica, podemos colocar alguns pigmentos para uma melhor caracterização. 6. Cimentação definitiva da coroa metalo-cerâmica com Ketac Cem (com ajuda da placa de vidro, espátula de cimentação e sonda clínica); 7. Instrução ao paciente sobre as normas de higienização. Ver sempre se há osso suficiente para o espigão; Adesivo de silicone: para o silicone aderir muito bem ao espigão; A casquete não pode ter marcas de oclusão, tirar rx para ver em mesial e distal e fazer impressão de silicone; Nos molares basta um espigão para o canal palatino no caso dos superiores, e distal no caso dos inferiores ate a 4mm do canal; Para o espigão de fibra de vidro não é preciso fazer impressão para o falso coto mandamos logo vir a casquete; Porque o falso coto vai ser feita com resina composta. A fibra de vidro é cimentada com a resina que é paracore (auto e fotopolimerizável), enche-se os canais Os provisórios pelo método directo ou indirecto são sempre rebasados em boca e cimentados com Tembond; Expansyl coloca-se à voltada linha de acabamento serve para impressão de dupla mistura; A impressão pode ser feita de dupla mistura (putty e Light e fazemos impressão num tempo só) ou de dupla impressão (melhor, fazemos duas impressões, a primeira com putty e a outra com Light; Impressões de silicone com moldeira individual; Se a casquete veio mal repetimos a impressão; Cimentação definitiva pode ser pela técnica de Ketac Cem ou resina da 4º ou 5º geração; A linha de acabemento infra-gengival é mais adequada. A supra gengival ou justa-gengival é para as facetas porque nas outras pode causar recessão; 1ª CONSULTA: 1- Raio-x (ortopantomografia e periapical); 2- Preenchimento da ficha clinica. 3- Definição do plano de tratamento e orçamento (duplicado); 4- Impressão preliminar a alginato das duas arcadas; 5- Preenchimento da ficha de laboratório enviando a impressão a alginato para depois haver a confecção do modelo de estudo. 6- Preparação da superfície coronária com desgaste axial de acordo com a restauração protética – dos dentes pilares: Coroas em cerâmica-» ombro Coroas em procera-» troncocónica, redonda chanfro Coroas metalo-cerâmicas-» chanfro e ombro VESTIBULAR-» 1,2mm- 1,7mm ( Ombro) PALATINO-» 0,5 mm (Chanfro) 7- Fazemos impressão de silicone (dupla mistura ou dupla impressão) com ajuda do fio de retracção ou expansyl); 8- Fazemos o provisório: este pode vir do laboratório, com o modelo de estudo. Ou podemos colocar um dente de prótese no modelo de estudo, para fazermos uma chave de silicone. Se optarmos pela segunda hipótese, o protocolo é o seguinte: a. PRÉ –IMPRESSÃO COM CHAVE DE SILICONE: i. Confecção do acrílico tipo Trim ; ii. Enchimento na chave de silicone; iii. Colocação da chave sobre os preparos; iv. Controle de presa do acrílico com o testemunho; v. Retirar e colocar a chave durante a pressa do acrílico; vi. Presa total do acrílico; vii. Marcação da linha de acabamento com lápis; viii. Corte nos excessos de acrílico; ix. Polimento de provisório e teste de oclusão; 9- Cimentar a ponte provisória com óxido zinco sem eugenol (Tembond), (com ajuda do fio dentário, sonda, espátula de acção lateral e de cimentação); 10- Preenchemos a ficha do laboratório e enviámos as impressões para FAZER A CASQUETE; 4º CONSULTA: 1- Remover a ponte provisória com saca-coroas. 2- Prova da casquete (ver a oclusão, ver o registo de mordida para ver a relação de arcadas, ver se está correctamente adaptada à linha de terminação/acabamento e ver se tem pelo menos 1-1,5mm entre a casquete e linha de oclusão) 3- Cimentação do provisório com Tempbond. 4- Mandar para o laboratório a casquete para CONFECCIONAR A PONTE DEFINITIVA . 5º CONSULTA: 1- Saca-coroas para remover a coroa provisória; 2- Prova da ponte; 3- Testar a oclusão; 4- Fazer os ajustes e desgastes necessários; 5- Cimentação da pontedefinitiva com Ketac Cem (com ajuda da placa de vidro, espátula de cimentação e sonda clínica); 6- Instrução do paciente sobre as normas de higienização. 1ºCONSULTA: 1. Anamnese 2. Análise clínica da cavidade oral do paciente (ver se existem zonas de erosão, tumefacção, lesões potencialmente cancerígenas); 3. Raio-x (ortopantomografia); 4. Diagnóstico 5. Avaliar prognóstico e elaborar um plano de tratamento; 6. Elaboração da ficha clínica e do orçamento (duplicado); 7. Impressões preliminares na arcada superior e inferior; 8. Mandar para o laboratório as impressões preliminares na arcada superior e inferior 9. No laboratório: vazar a gesso -»MODELO DE ESTUDO e , posterior CONFECÇÃO DAS MOLDEIRAS INDIVIDUAIS; 2ºCONSULTA: 1. Impressão definitiva, com as moldeiras individuais, para a obtenção do modelo de trabalho; 2. Mandamos para o laboratório para serem vazadas a gesso ÆMODELO DE TRABALHO. 3º CONSULTA: 1. Laboratório envia-nos as ceras de mordida/oclusão e os modelos de trabalho. 2. Fazemos vários cortes nas ceras, mandámos o paciente ocluir em máxima intercuspidação. (e marcámos dois pontos de referência e depois mandámos ocluir novamente mas com as ceras e vemos se essa referência se coincide). 3. Seleccionámos a cor dos dentes; 4. Mandámos para o laboratório o modelo de trabalho com as ceras de oclusão, PARA CONFECCIONAR A PROVA DE DENTES. 4º CONSULTA: 1. Prova de dentes; 2. Teste de oclusão (protrusão e lateralidade); 3. Com a prótese na boca ver: Se está bem adaptada Se os freios estão aliviados ou se magoa 4. Desgaste e polimento. 5º CONSULTA: 1. Prova da prótese acrílica. E se tudo estiver bem, entregar prótese ao paciente e ensiná-lo a coloca-la correctamente. 2. Dar indicações sobre higiene e manuseamento da prótese. 3. Marcar consultas de reavaliação. 1ºCONSULTA: 1. Anamnese 2. Análise clínica da cavidade oral do paciente (ver se existem zonas de erosão, tumefacção, lesões potencialmente cancerígenas); 3. Raio-x (ortopantomografia); 4. Avaliar prognóstico e elaborar um plano de tratamento; 5. Elaboração da ficha clínica e do orçamento (duplicado); 6. Impressões preliminares na arcada superior e inferior; 7. Mandar para o laboratório as impressões preliminares para vazar a gesso - »MODELO DE ESTUDO e , posterior CONFECÇÃO DAS MOLDEIRAS INDIVIDUAIS; 2ºCONSULTA: 8. Verificar se é necessária a confecção dos nichos (quando os apoios oclusais não são permitidos pelos dentes da arcada antagonista). Se sim, fazemos antes das impressões definitivas. 9. Impressão definitiva, com as moldeiras individuais, para a obtenção do modelo de trabalho; 10. Mandamos para o laboratório para serem vazadas a gesso ÆMODELO DE TRABALHO. Também mandamos vir as ceras de oclusão no modelo de trabalho. 3º CONSULTA: 11. Laboratório envia-nos as ceras de mordida/oclusão e os modelos de trabalho. 12. Fazemos vários cortes nas ceras e mandámos o paciente ocluir em máxima intercuspidação. (e marcámos dois pontos de referência e depois mandámos ocluir novamente mas com as ceras e vemos essa referência se coincide) 13. Seleccionámos a cor dos dentes; 14. Mandámos para o laboratório o modelo de trabalho com as ceras de oclusão, PARA CONFECCIONAR O ESQUELETO. 4º CONSULTA: 15. Fazer a prova do esqueleto (ver a adaptação de todos os ganchos, a retenção, ver se os apoios interferem na oclusão); 16. Se estiver bem ajustado mandámos novamente para o laboratório e pedimos os DENTES; 5º CONSULTA: 17. Prova de dentes; 18. Teste de oclusão; 19. Desgaste e polimento. 6º CONSULTA: 20. Prova da prótese esquelética. E se tudo estiver bem, entregar prótese ao paciente, ensinando-o a coloca-la. 21. Dar instruções ao paciente sobre higiene e manuseamento da prótese. 22. Marcar consultas de reavaliação. 1. Acrescento de dentes pré-extracção na prótese existente Efectuar a moldagem da arcada na qual vai ser realizada a extensão com a prótese colocada na boca e a moldagem da arcada antagonista (a prótese deve ir junta a impressão) Enviar ao laboratório os modelos de gesso com a prótese e a indicação do dente ou dentes a extrair Extrair o ou os dentes programados e colocar a prótese (consultório) Posteriormente pode ser necessário rebasar a prótese pois os locais de extração vão sofrer alterações (reabsorção óssea e reajuste tecidual) 2. Acrescento de dentes pós-extração na prótese existente O procedimento é igual ao anterior excepto pelo facto de não ser necessária a extração de dentes Verificar se existe um bom selamento periférico particularmente em posterior Verificar se a prótese não ultrapassa a transição palato duro/palato mole Verificar se os freios e inserções musculares estão devidamente aliviados Verificar se o doente pronuncia correctamente as consoantes S, D e F com a prótese colocada Verificar se existem prematuridades ou interferências Se forem necessários acertos oclusais não se deve cortar as cúspides funcionais (perda de DV) Dar instruções ao paciente sobre inserção e desinserção da prótese Dar instruções sobre regras de higiene da prótese Método Directo Eliminar uma camada uniforme de acrílico da parte interna da base da prótese (esta camada superficial apresenta placa bacteriana aderida) Vaselinar a zona externa da prótese Colocar adesivo para alginato no interior da prótese Preparar e colocar a resina no interior da prótese Colocar a prótese na boca e ocluir manipulando os lábios e bochechas para haver boa adaptação dos bordos da prótese com marcação de freios e bridas Eliminar excessos enquanto ainda estiver mole sempre com o paciente em oclusão Quando começar a ganhar presa retirar da boca do paciente e colocar numa tigela com água fria e endurecer Eliminar excessos com brocas de desgaste Efetuar o polimento Testar a oclusão Método Indirecto Eliminar a camada uniforme de acrílico da parte interna da base da prótese (esta camada superficial apresenta placa bacteriana aderida) Vaselinar a zona externa da prótese Colocar adesivo para alginato no interior da prótese Colocar godiva a toda a volta do rebordo da prótese para obter um bom selamento periférico Colocar o material de impressão no interior da prótese Enviar para o laboratório Sem perda de fragmentos: é possível unir perfeitamente as duas partes da prótese Unir os fragmentos e colocar cera ou trial-base sobre essa união no lado externo da prótese Preparar uma porção de gesso paris e colocar sobre a bancada Colocar cuidadosamente a prótese em cima do gesso, ficando este assim com uma espécie de impressão da prótese e esperar que ele seque Retirar a prótese do gesso e remover o material que estava a unir os fragmentos Desgastar cerca de 2 mm, com broca de desgaste de acrílico, o acrílico adjacente à zona de fractura em ambos os fragmentos Para além dos 2mm desgastar em bisel a superfície do acrílico para retirar o brilho Isolar com vaselina líquida o gesso e colocar os dois fragmentos de prótese em cima deste Preparar acrílico autopolimerizável e colocar na zona previamente desgastada; esperar que o acrílico seque Colocar a prótese numa panela com 2 bars de pressão durante 5 a 15min para eliminar as bolhas Remover os escessos de acrílico com a broca de desgaste Efectuar o polimento inicial com borrachas de polimento montadas em peça de mão Efectuar o polimento final no torno, utilizando primeiro pedra pomes e água e depois sabão de polir ou branco de Espanha. Com perda de fragmentos: Colocar a parte restante da prótese na boca e realizar uma moldagem em alginato Vazar a gesso com a prótese incluída na moldagem Retirar a prótese de modelo de gesso e biselar a zona fracturada Desenhar no modelo a área chapeável Preparar uma poção de acrílico e preencher as zonas onde falta sem ultrapassaro limite da área chapeável Os restantes passos são idênticos aos descritos na situação anterior. Biopulpectomia Æ normalmente faz-se TER numa sessão, mas justifica-se fazer em duas sessões: Quando não temos as condições necessárias para obturar: impossibilidade de conseguir os canais secos por manutenção de hemorragia – confirmar CT + dor +odor Dentes com canais complexos: quando ainda não conseguimos chegar ao CT com limas 30K-35K Tempo de consulta muito longo. Necropulpectomia Æ em duas sessões 1ª Sessão: 1. Pode ser necessária a preparação prévia do dente x Se não temos estrutura dentaria suficiente para colocarmos o grampo, construímos uma parede, rapidamente, com ionómero de vidro ou compósito. Podemos colocar uma bola de algodão e um pouco de cavit, para não deixarmos que o material entre nos canais. 2. Anestesia: Fazemos testes de vitalidade se necrosado – não anestesiamos, só papilar. Se vital - anestesiamos Mandibula (Molares e pré-molares): troncular papilar, por vestibular, onde vai ser colocado o grampo. Bloco incisivo: infiltrativa no fundo do vestíbulo e papilar Maxila: infiltrativa vestibular - 1 anestubo Material: Kit Escavador dentina Broca esférica Dique de borracha, furador, grampo, porta grampo, fio dentário, arco porta dique Aspirador cirúrgico Carpule/Anestesia Copo, guardanapo, babete, aspirador de saliva Exames radiográficos pré- existentes: Ortopantomografia (se muito antiga, ponderamos repetir) 2 Bite-Wings Por vezes palatina, no caso de dentes com mais de uma raíz, 1/2anestubo (mucosa menos laxa do que a vestibular, isquemia mais fácil) Papilar, onde vai ser colocado o grampo. 6º Superior: faz-se mais anestesia das raízes M e D em vestibular, 3. Rx-inicial Mede-se o dente -» CAD 4. Limpeza de todo o tecido cariado x Cavidade de acesso / Forma de conveniência x Preparação prévia do dente 5. Isolamento absoluto - é obrigatório: (em endodontia, isolamos apenas um dente, mas quando há paredes envolvidas, estendemos a área de isolamento). Verificar os contactos interproximais com fio dentário Preparação do dique de borracha com a marcação do nº de dentes a isolar Aplicação de lubrificante nas zonas dos orifícios Colocação do grampo no orifício mais posterior Colocar o conjunto dique + grampo, com auxílio do porta grampo. Estabilização do grampo na região mais cervical do dente Passagem do dique para isolamento dos outros dentes Estabilização com amarras e/ou wedges Colocação do arco porta dique. 6. Rx de limas x Odontometria: CI = CAD – 2mm x Determinação do comprimento de trabalho: CT =CI +DA – 1mm 7. Preparo biomecânico x No mínimo até à 30K – 40K x Irrigar entre cada lima com Hipoclorito de Sódio Arco de Young metálico Arco de Young de nylon Arco de Ostby Grampo anteriores Grampo de pré-molares Grampo de molares 8. Medicação Intracanalar Com Hidróxido de cálcio Colocar com um lentulo do número abaixo da última lima utilizada, montado em contra-ângulo e micromotor. Colocar bola de algodão, lavar e secar e trocar por outra bola de algodão (para lavar a cavidade). 9. Restauração provisória: Cavit – usamos quase sempre, precisa de cobertura de paredes, autoregenera se fissurado IRM – quando temos dentes muito destruídos, mas é desaconselhado, visto que fissura muito. Ionómero de Vidro – usado quando faltam paredes, não devemos estender para ocluir (para deixarmos com um aspecto melhor, mais próxima do dente). 10. Entregar relatório no final da sessão. 2ª Sessão 1. Confirmar a inexistência de sintomatologia 2. Anestesia? Só será necessária a anestesia papilar, para colocar o grampo (por V e L), visto que o dente não está vital. 3. Abertura da cavidade de acesso Algumas vezes não será necessário remover toda a restauração provisória 4. Isolamento Absoluto 5. Preparo Biomecânico Reverter a penúltima e última lima ao CT, em cada canal (utilizadas na sessão anterior). Instrumentar com mais limas se necessário Irrigar com hipoclorito de sódio Secar com cones de papel 6. Rx de Cones 7. Obturação com Óxido de Zinco eugenol e cones de Guta Percha. Condições para obturar: Intervalo entre sessões: x Biopulpectomia: 1 – 2 semanas x Necropulpectomia: 3 – 4 semanas Medicação Sistémica entre sessões: x Por regra geral o paciente deve ser avisado da possibilidade de existência de sintomatologia nos 2/3 dias subsequentes à intervenção e aconselhado a tomar um AINE, podendo ser qualquer um que o paciente possua em casa, desde que nos saiba dizer qual é. x Caso não tenha nenhum AINE em casa, podemos receitar um que seja apropriado Todos os canais instrumentados até ao C.T. com lima de nº conveniente e bem limpos. Secos com cones de papel. Não apresentarem exsudado ou hemorragia. Não apresentarem cheiro de necrose, (diferente do cheiro do Ca(OH) 2 ou do NaOCl ). Sem sintomatologia. Obturação de canais: Em dentes com mais de um canal, todos os canais devem ser obturados na mesma sessão. Cones principais em todos os canais Começar pelo canal mais difícil e deixar o mais fácil para último Queimar com um ferro quente, num movimento rápido, e tentar abranger toda cavidade. Depois de se queimar não entra mais nenhum cone 8. Limpeza da câmara e Restauração definitiva. 9. Rx Final 10. Avisar o paciente que pode doer ao trincar durante 3/4 dias e que pode haver edema (no caso das necros), para o paciente não se assustar 11. Entregar relatório no final da 2ª sessão Æ Indicações: Lesões em fase de transição Lesões irreversíveis Necrose pulpar Necrose com lesão apical Por imperativos protéticos Apex atingido por cirurgia na vizinhança Má obturação Æ Contra-indicações: Fraturas longitudinais comprometendo a raíz Fraturas transversais no 1/3 médio e cervical. Grande comprometimento periodontal Inacessibilidade da região apical – cirurgia. Protocolo 1. Raio X inicial Avaliar a anatomia radicular; Orientação no espaço 2. Anestesia 3. Isolamento absoluto - é obrigatório: (em endodontia, isolamos apenas um dente, mas quando há paredes envolvidas, estendemos a área de isolamento). Verificar os contactos interproximais com fio dentário Preparação do dique de borracha com a marcação do nº de dentes a isolar Aplicação de lubrificante nas zonas dos orifícios Colocação do grampo no orifício mais posterior Colocar o conjunto dique + grampo, com auxílio do porta grampo. Estabilização do grampo na região mais cervical do dente Passagem do dique para isolamento dos outros dentes Estabilização com amarras e/ou wedges Colocação do arco porta dique. 4. Cavidade de acesso / Limpeza da cárie Não podemos deixar cárie de uma sessão para a outra, para não corrermos o risco de ocorrerem infiltrações; Remoção da guta até à entrada dos canais – com escavador de dentina ou broca esférica diamantada. 5. Bocas de Peeso ou Gates / Limas Protaper Desobturar 1/3 do canal Brocas de Peeso têm a parte ativa maior do que as de Gates e não são flexíveis – cuidado para não fazermos falsos trajectos. Limas protaper apresentam maior flexibilidade do que as brocas 6. Raio X com a broca dentro do canal 7. Preparo Biomecânico Com limas K e H com um diâmetro maior ou igual a 25K Limas K – para permeabilizar e arranjar espaço entre a guta e o canal Limas H – para traccionar 8. Irrigar entre cada lima com Hipoclorito de sódio 9. Irrigação final Hipoclorito de sódio (entre 3% e 5.25) Água Clorohexidina 2% +H2O + Hipoclorito de sódio 10. Secar com cones de papel 11. Rx de Cones 12. Obturação com Óxido de Zinco eugenol e cones de Guta Percha. Condições para obturar: Todos os canais instrumentadosaté ao C.T. com lima de nº conveniente e bem limpos. Secos com cones de papel. Não apresentarem exsudado ou hemorragia. Não apresentarem cheiro de necrose, (diferente do cheiro do Ca(OH) 2 ou do NaOCl ). Sem sintomatologia. Obturação de canais: Em dentes com mais de um canal, todos os canais devem ser obturados na mesma sessão. Cones principais em todos os canais Começar pelo canal mais difícil e deixar o mais fácil para último Queimar com um ferro quente, num movimento rápido, e tentar abranger toda cavidade. Depois de se queimar não entra mais nenhum cone 13. Limpeza da câmara e Restauração provisória, a definitiva é na outra sessão. 14. Rx Final No caso de ser impossível a realização da endodontia Devido a impossibilidade de agenda No caso em que se faz tratamento conservador, mas houve evolução para TER. Protocolo: 1. Diagnóstico 2. Rx-inicial CAD 3. Anestesia: Fazemos testes de vitalidade se necrosado – não anestesiamos, só papilar. Se vital - anestesiamos Mandibula (Molares e pré-molares): troncular papilar, por vestibular, onde vai ser colocado o grampo. loco incisivo: infiltrativa no fundo do vestíbulo e papilar Maxila: infiltrativa vestibular - 1 anestubo Por vezes palatina, no caso de dentes com mais de uma raíz, 1/2anestubo (mucosa menos laxa do que a vestibular, isquemia mais fácil) Papilar, onde vai ser colocado o grampo. 6º Superior: faz-se mais anestesia das raízes M e D em vestibular, 4. Limpeza e remoção de todo o tecido cariado Cavidade de acesso / Forma de conveniência Preparação prévia do dente 5. Isolamento absoluto - é obrigatório: (em endodontia, isolamos apenas um dente, mas quando há paredes envolvidas, estendemos a área de isolamento). Verificar os contactos interproximais com fio dentário Preparação do dique de borracha com a marcação do nº de dentes a isolar Aplicação de lubrificante nas zonas dos orifícios Colocação do grampo no orifício mais posterior Colocar o conjunto dique + grampo, com auxílio do porta grampo. Estabilização do grampo na região mais cervical do dente Passagem do dique para isolamento dos outros dentes Estabilização com amarras e/ou wedges Colocação do arco porta dique. 6. Remoção da polpa camarária Material: Kit endodontia Dique de borracha, furador, grampo, porta grampo, fio dentário, arco porta dique Escavador dentina Broca esférica Aspirador cirúrgico Carpule/Anestesia Copo, guardanapo, babete, aspirador de saliva 7. Preenchimento do fundo da câmara pulpar com pasta de hidróxido de cálcio Ca(OH)2 8. Colocação de bola de algodão a forrar o fundo da câmara 9. Lavar com jato de ar/água 10. Mudar a bola de algodão e efectuar a restauração provisória com Cavit, ionómero de vidro ou IRM. 1. Rx-inicial CAD 2. Anestesia Não anestesia na zona de edema, dar à distância 3. Isolamento absoluto 4. Drenar o melhor possível pelo canal e/ou pela mucosa 5. Preparo biomecânico se possível com lima fina a ultrapassar o apex, e seguidamente instrumentar o melhor possível 6. Irrigar com hipoclorito de sódio 7. Medicação Intracanalar Com pasta de Hidróxido de cálcio Colocar com um lentulo do número abaixo da última lima utilizada, montado em contra-ângulo e micromotor. Colocar bola de algodão, lavar e secar e trocar por outra bola de algodão (para lavar a cavidade). 8. Restauração provisória: Cavit – usamos quase sempre, precisa de cobertura de paredes, autoregenera se fissurado IRM – quando temos dentes muito destruídos, mas é desaconselhado, visto que fissura muito. Ionómero de Vidro – usado quando faltam paredes (para deixarmos com um aspecto melhor, mais próxima do dente). 9. Entregar relatório no final da sessão 10. Medicar com antibiótico e AINE 11. Reavaliar x Entre 4 a 8 dias com antibiótico (avaliar a sintomatologia) e seguir com protocolo (fazer obturação e restauração definitiva) Abcesso apical fénix - É uma agudização de um processo crónico Abcesso apical crónico Nunca deixar o dente aberto a drenar! O abcesso não deve ser drenado em fase de celulite, por isso, nesta fase, antes de qualquer tratamento deve-se promover o “esfriamento do processo agudo: o Antibióticos e anti-inflamatórios o Bochechos com água quente e salgada, para promover a colecção do abcesso, acompanhado de gelo na face para impedir a drenagem extra-oral o Podemos fazer desgaste oclusal para alivio da oclusão Restauração em resina composta com espigão em fibra de vidro intra-radicular Indicado em: Necessidade de estética – translucência da fibra de vidro Necessidade de selamento e reforço da raiz Possibilidade de fazer colarinho cervical de 1,5mm Procura de sistema monobloco raiz + espigão + coto Prevenir fracassos devido a fracturas radiculares criando sistema em que a fractura deixa a raiz intacta e capaz de ser novamente reabilitada Protocolo 1. Desobturação / Preparação do canal É necessário preparo do canal radicular, com desobturação em cerca de 2/3 do seu comprimento, deixando no mínimo 4-5mm de gutta apical para colocação do espigão sem comprometer o tratamento endodôntico. 2. Escolha e preparação do espigão intra-radicular O comprimento do espigão deve ser maior ou igual à altura da coroa do dente restaurado O espigão deve ter pelo menos dois terços da altura total da raíz do dente; O espigão deve alcançar pelo menos metade da distância entre a crista alveolar óssea e o ápice do dente; O espigão deve ser o mais longo possível, mantendo um remanescente de obturação endodôntica mínima de 4 mm. O diâmetro do espigão não deve exceder 1/3 do diâmetro total da raíz e todo o seu comprimento A espessura das paredes de dentina na zona apical do espigão, deve ser no mínimo de 1mm; Material: Espigão intra-radicular Ácido ortofosfórico 37% B oca ga e , ee o, Adesivo dentinário de polimerização dual Resina de cimentação de polimerização dual Resina composta para restauração Broca esférica Aspirador cirúrgico Carpule/Anestesia Copo, guardanapo, babete, aspirador de saliva Deve-se procurar um espigão preferencialmente de forma anatómica tendo em conta o diâmetro do canal sem remover mais dentina do que a necessária. 3. Descontaminar o espigão Com álcool (desengordurar) sempre que o espigão entra no canal, se isto não for feito, o sistema adesivo pode falhar. 4. Ataque ácido, lavar e secar Ácido ortofosfórico 37% Lavar o canal com seringa com água, para remover o ácido. 5. Sistema adesivo dentinário de polimerização dual Limpar o canal com cones de papel, para remover o excesso de adesivo 6. Cimentação do espigão Com resina dual-cure Inserção do espigão Fotopolimerizar 7. Restaurar a resina composta Falso – coto com resina de cimentação de polimerização dual Fotopolimerizar Preparação do falso coto Fazer restauração a resina composta, por incrementos, com a anatomia correspondente ao dente que está a ser tratado 8. Testar a oclusão com papel articular História clínica/Sintomatologia Æ Questões: Quando? Como? Onde? Por quanto tempo? Æ Não nos podemos basear só na sintomatologia, porque, por vezes, não está presente. Æ Testes de vitalidade: x Teste ao quente: vaselinamos o dente, aquecemos a guta e encostamos ao dente x Teste ao frio: colocamos cloreto de etilo numa bola de algodão e usamos o jato de ar até criar bolas de gelo no algodão e, só aí é que colocamos no dente. x Teste eléctrico x Teste de cavidade x Teste de anestésico - dor Æ Hipersensibilidade Pulpar: se não for tratada pode passar para pulpite reversível. Dor Frio Contacto entre dois metais Ácidos, fruta ácida vegetais Por alimentos doces Sal Sonda Escovagem dentária Sintomas o Doraguda ou lancinante o Desaparece depois do estímulo o Curta duração Causas: o Exposição radicular o Destartarizações o Escovagem agressiva o Recessão gengival o Lesão classe V Tratamento: o Vernizes o Restaurações a compósito ou ionómero de vidro o Flúor o Escovagem menos agressiva Æ Pulpite reversível: Dor sempre provocada Principalmente pelo frio Por alimentos doces ou condimentados Impactação alimentar Ausência de dor espontânea A dor desaparece mal termina o estímulo Os períodos assintomáticos são longos Diagnóstico é feito com: Interrogatório Teste de vitalidade: teste positivo, com limiar de dor reduzido Percussão negativa Dificuldade em localizar o dente que dói Tratamento: Eliminar a causa, restauração definitiva com forramento adequado. Æ Pulpite de transição: Dor provocada Pelo frio Também pelo calor Por alimentos doces ou condimentados Impactação alimentar Aumento da circulação cefálica Ainda não há dor espontânea; A dor não desaparece com o retirar do estímulo, não ultrapassando 1min; Períodos assintomáticos mais curtos. Diagnóstico é feito com: Interrogatório Teste de vitalidade: limiar de dor diminuído Percussão negativa Dificuldade em localizar o dente que dói Tratamento: Eliminar a causa, restauração definitiva e controlar a evolução Controlo da evolução: Sem sintomas e teste de vitalidade positivo: ideal Obturação definitiva e forramento Dor e evolução para irreversível: TER – biopulpectomia Extracção Sem dor e testes de vitalidade negativos: Teste de cavidade, se – houve necrose assintomática da polpa TER - necropulpectomia Æ Pulpite irreversível: Deve-se despistar falsas dores espontâneas, como quando existe impactação alimentar. A dor permanece para lá do estímulo, durante algum tempo; Pode haver paroxismo da dor, que é quando a dor desaparece e depois reaparecer no teste quente-frio O período doloroso pode durar horas ou dias, sendo constante ou intermitente O diagnóstico é feito com: o Interrogatório � Dores espontâneas: dor que aparece sem estímulo prévio � Dor provocada: 9 Pelo calor 9 Impactação alimentar 9 Aumento da circulação cefálica 9 Dor permanece para lá do estímulo bastante tempo 9 Paroxismo da dor 9 O período doloroso pode durar horas ou dias, sendo constante ou intermitente o Testes de vitalidade com limiar diminuídos: atenção ao teste de calor que é quase específico e temos que estar preparados para uma resposta paroxística (no momento em que aparece, podemos aliviar com spray de água fria). o Percussão pode ser negativa ou positiva o Menor dificuldade em identificar o dente que dói – teste do anestésico o Dores irradiadas para zonas intra ou extra orais O tratamento é endodôntico radical ou extracção se justificada ÆHiperemia pulpar: Aumento do fluxo sanguíneo através de um tecido Sinal precoce de inflamação Dor: o Surda e prolongada o Difícil localização o Desaparece mal cesse o estímulo Æ Crack: Dentes íntegros Dentes com endo e grandes restaurações ou coroas totais Dentes posteriores: M inf e PM sup sintomas: o Desconforto ao mastigar o Dor fina após desocluir os dentes o Dor à percussão inicialmente x Diagnóstico: o Não visível ao raiox x Tratamento: o Depende da propagação da fissura: � Coroas totais � Restauração onlay e inlay � Extracção Æ Necrose pulpar: Eventual alteração de cor Sem lesão apical: por vezes apresenta espessamento do ligamento periodontal, com ligeiro aumento da mobilidade. Com lesão apical: Significa sempre necrose Æ Necrose com esclerose: x Normalmente devido a traumatismo antigo Æ Periodontite apical aguda: Æ Periodontite apical cronica: x Granuloma x Quisto apical Æ Pólipo pulpar ou pulpite hiperplásica: x Mais frequente em crianças, superfície oclusal desaparece por cárie e os fibroblastos começam a proliferar x Forma-se um pólipo pulpar Ætecido pulpar vital, insensível ao toque e firme x Diagnóstico diferencial: Pólipo pulpar Hipertrofia gengival Hipertrofia periodontal Æ Degenerescência Fibrosa: x Processo rápido de envelhecimento da polpa Æda-nos esclerose da polpa x Não se fazem testes de vitalidade: dente não vai reagir x Fazer raiox – chega para o seu diagnóstico x Pode ser devido a: o Cárie o Abrasão/Erosão o Procedimentos operatórios o Lesões do periodonto o Traumatismos Æ Calcificações distróficas: x Mais relacionada com a polpa coronária x Misto de esclerose e calcificação x Difusa: pode não se ver no raiox x Nódular: vê-se ao raiox o Constituição dos pulpólitos: verdadeiros (produzidos por odontoblastos); falsos (calcificações de áreas de necrose ou trombose) o Localização dos pulpólitos: livres, aderentes e inclusos ou intersticiais. x É melhor limpar com escavador de dentina ou sondas do que com broca x Estas classificações são motivo para fazer endo? Não, porque é de evolução lenta – mas temos que controlar Æse em 2/3 anos deixamos de ver bem os canais, fazemos endo. Æ Reabsorções Internas vs Reabsorções Externas: x Angulação Rx (Interna junto do canal, externa afasta-se do canal) x Há reabsorção óssea externa x Observação dos limites do canal (na externa são observáveis) x Interna – reabsorção simétrica x Externa – reabsorção assimétrica x Tratamento: o R. Interna – TER o R. Externa – TER com obturação da cavidade provocada pela reabsorção por abordagem crúrgica Cavidades de Classe: I – Cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras. Localização: Oclusal de pré-molares e molares 2/3 oclusais da face vestibular dos molares Lingual dos incisivos superiores Ocasionalmente na face palatina dos molares superiores. II – Cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares. III – Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal. IV – Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção e restauração do ângulo incisal. V – Cavidades preparadas no terço gengival, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes. VI (acrescentada por Howard e Simon) – Cavidades preparadas nos bordos incisais e nas pontas das cúspides. CAVIDADES CLASSE I Preparo Cavitário: 1. Penetração com broca esférica 010 ou 012 na fossa principal da face oclusal, paralelamente ao longo eixo do dente; 2. Execução de uma canaleta mésio-distal ao longo do sulco central, 3. Delimitação da forma de contorno com broca cilíndrica 012, 4. Convergência das paredes vestibular e lingual com broca tronco-cónica invertida 012. CAVIDADE CLASSE I COMPOSTA Definição: Quando a cárie se estende pelo sulco palatino (molares superiores) ou vestibular (molares inferiores) e se torna necessário estender a cavidade abrangendo essas faces. Preparo Cavitário: 1. Caixa Oclusal tal como para a Classe I. 2. Preparo da caixa palatina ou vestibular com broca cilíndrica ou tronco-cónica 012. 3. Inicialmente estende-se com esta broca, a parede palatina ou vestibular da caixa oclusal na região do sulco até à remoção completa dessa parede, com a mesma profundidade da caixa oclusal. 4. Em seguida, a broca é colocada junto à parede palatina/vestibular no enfiamento do sulco e forçada a penetrar no mesmo, de forma a que a parede axial seja paralela à superfície externa do dente, formando com a parede pulpar um ângulo recto. 5. Termina-se pelo arredondamento do ângulo axio-pulpar. CAVIDADES CLASSE II Preparo Cavitário: 1. Caixa Oclusal tal como para Classe I. 2. Englobar as áreas de cicatrículas e fissuras no preparo da caixa oclusal com brocacilíndrica 012. 3. Desgaste complementar das cristas marginais por extensão da caixa oclusal até à zona interproximal do dente. 4. Penetração na união da parede pulpar com o remanescente da crista marginal, a fim de esboçar as caixas proximais, com a broca paralela à face interproximal do dente adjacente, caso exista. 5. Confecciona-se um canal de penetração ou canaleta na direcção gengival. 6. Movimentar a broca no sentido vestibular e lingual com movimentos pendulares. 7. Execução das caixas proximais. CAVIDADES CLASSE III Preparo Cavitário: 1. Broca esférica 010 para aceder à cavidade por: Palatino – se o esmalte vestibular não se encontrar incluído na lesão Vestibular – se o esmalte vestibular se encontrar incluído na lesão 2. Com a mesma broca esférica ou com uma broca de pêra alargar a cavidade apenas aos limites que sejam necessários para que a cárie seja limpa. 3. Biselar o ângulo cavo-superficial vestibular CAVIDADES CLASSE IV Preparo Cavitário: 1. Em caso de cárie de restauração infiltrada por cárie ou de restauração inestética, remover toda a cárie e/ou resina até a cavidade se encontrar limpa (broca esférica). 2. Em caso de fractura, todo o material dentário são deve ser conservado. 3. O acesso encontra-se facilitado devido ao bordo incisal estar sempre comprometido. 4. Efectuar o bisel. A amálgama é o produto da mistura do mercúrio com uma liga ou um metal. É ainda um material muito utilizado em dentes posteriores apesar da falta de estética e da controvérsia que envolve o mercúrio. Por questões de segurança actualmente as ligas são comercializadas embaladas em cápsulas juntamente com o mercúrio. Manipulação: 1. Trituração (mecânica): As ligas são embaladas em cápsulas juntamente com o mercúrio. Os amalgamadores (vibradores de amálgama) apresentam velocidades diferentes, alta frequência e as cápsulas são protegidas para evitar perda de mercúrio no ambiente. A mistura deve apresentar-se coesa brilhante e tépida. 2. Condensação: A liga é transportada com ajuda de um Porta-amálgama à parte mais profunda da cavidade onde se inicia a condensação. Quanto maior o tempo entre a trituração e a condensação menor a resistência do amalgama por ficar mercúrio retido. Recomenda-se o preenchimento em excesso da cavidade. 3. Escultura: Faz-se com instrumentos afiados sempre apoiados na estrutura do dente. Para além de muita prática exige muita paciência. Exige o conhecimento dos detalhes anatómicos. A escultura não deve apresentar sulcos profundos, pois enfraquecem a restauração. Concluída a escultura superfície deve ser alisada levemente. 4. Brunimento: Efectua-se com um instrumento de grandes dimensões, geralmente em forma de bola ou pêra. Brunir a superfície, exercendo bastante pressão, da restauração para o dente. 5. Acabamento e Polimento: Devem ser feitos no mínimo 24 horas após a restauração pós o término da cristalização do material. O polimento é feito com escovas e taças de borracha com pós de abrasão decrescente como pedra-pomes e óxido de zinco ou pastas de polimento existentes no mercado. Metálicas – utilizadas apenas no sector posterior em restaurações de resina e amálgama. Acetato (poliéster) – utilizadas nos sectores anteriores ou posterior mas apenas em restaurações de resina composta. Aplicação do Porta-matriz: 1. Brunir a fita com brunidor esférico grande antes de aplicá-la no porta-matriz; 2. Introduzir a fita na ranhura e apertá-la com o parafuso de fora (menor); 3. A ranhura do porta-matriz deve estar orientada para gengival; 4. Aplica-se o conjunto matriz/porta-matriz no dente, devendo a fita penetrar 0,5 mm no sulco gengival e ultrapassar em oclusal 1 mm a crista marginal do dente vizinho. Remoção do Porta-matriz: 1. Remover o porta-matriz (para oclusal); 2. A fita deve ser retirada com ligeiros movimentos vestíbulo-oclusais; 3. Retirar a cunha; 4. Verificar excessos e removê-los com espátula de Hollenback ou uma lâmina de bisturi n.º 12 ou broca laminada em fio de faca. Colocação da cunha: Atendendo à sua secção triangular ou trapezoidal, a cunha deve ser colocada de forma a que a base do polígono fique sempre para gengival. A cunha deve ser aplicada da maior ameia para a menor a fim de ficar bem adaptada à região cervical, de acordo com o formato das ameias. De um modo geral as maiores ameias são as vestibulares dos dentes anteriores e as linguais dos posteriores, excepto entre primeiro e segundo molares superiores. Escolha da cor: Sob luz natural ou por meio de iluminação especial. Matiz – pode ser definida como o nome da cor, ou cor básica do objecto (azul, verde, amarelo). Esta dimensão na escala VITA® representa as diferentes cores. Conceitos a ter em conta: Técnica composta/estratificada Resinas mais opacas – dentina Resinas mais translúcidas – esmalte Dentes têm diferentes tonalidades e formas dependendo da idade e da raça do paciente Condicionalismos anatómicos Procedimento operatório: 1. Remoção do tecido cariado ou abertura da cavidade. 2. Selecção da cor – escala VITA® . A cor de dentina é escolhida junto da linha gengival. A cor de esmalte acima do bordo incisal. 4. Isolamento do campo operatório. 5. Coloca-se uma matriz de acetato na zona interproximal do dente a restaurar, 1 mm abaixo do bordo gengival. 6. Usa-se uma cunha de madeira laranja ou branca e coloca-se entre a matriz e o dente. 7. Aplicação do ácido ortofosfórico a 37,5 % na área de adesão. O ácido é aplicado em dentes naturais em tempos diferentes para a dentina e para o esmalte (15 +15 ). 8. Colocação do adesivo, secar de forma indirecta e fotopolimerizar durante 20 seg. 9. Aplicação do compósito. 10. Polimento e acabamento. 11. Teste da oclusão – Papel de articular. ¾ A primeira porção é a correspondente ao esmalte (menos opaco – menos partículas) refaz a parede palatina e mesial/distal do dente – fotopolimerizar 40 seg. ¾ Nas classes III de acesso palatino é colocado apenas um compósito opaco pois o esmalte vestibular não se encontra destruído. ¾ Colocar por incrementos o compósito correspondente à dentina (mais opaco) ocupando este a área que a dentina ocupava antes. ¾ Tentar efectuar a escultura de acordo com o contorno da dentina para melhor efeito estético – fotopolimerizar 40 seg. ¾ Colocamos a porção de compósito correspondente ao esmalte. ¾ A matriz é “apertada contra o dente – fotopolimerizar 40 seg. (nesta posição) ¾ Na remoção de cunha e matriz, a cunha é retirada apenas no fim para evitar sangramento prematuro. Tratamento: 1. Identificação e correcção dos factores etiológicos 2. Restauração da lesão (táctica operatória) Procedimentos Operatórios: 1. Profilaxia com pasta abrasiva não-fluoretada ou pedra-pomes com água. 2. Anestesia papilar para facilitar a colocação do isolamento absoluto 3. Selecção das resinas e das cores 3. Isolamento do campo operatório 4. Condicionamento ácido total 5. Aplicação de adesivo 6. Fotopolimerizar 7. Inserção da resina 8. Fotopolimerizar 9. Acabamento e Polimento P.A = P.B - 2mm P.A = Recessão + P. B SONDA PERIODONTAL: CP11- 3,6,8,11 CP12-3,6,9,12 STATUS PERIODONTAL - 14 periapicais -2 bite-wings Pontos de incidência faciais: I.C: ponta do nariz I.L: asa do nariz C: sulco nasolabial PM: linha média do olho 1ºM: ângulo externo do olho 2ºM: ângulo externo da órbita 3ºM: cauda da sobrancelha 1º CONSULTA HISTÓRIA CLÍNICA: antecedentes pessoais antecedentes familiares História de doença MOTIVAÇÃO À HIGIENE Índice de placa Índice de sangramento STATUS PERIODONTAL: DESTARTARIZAÇÃO 2º CONSULTA PREENCHIMENTO DA FICHA CLÍNICA: -organograma clínico-análise oclusal -análise radiográfica -diagnóstico -prognóstico -plano de tratamento Material: -Apirador -Copo -Kit de destartarização -Corante de Índice de placa Protocolo: Preenchimento do periodontograma (sondagem, sangramento e tártaro) Coloração com corante para índice de placa Preenchimento do diagnóstico, prognóstico e plano de tratamento Destartarização com o destartarizador Polimento com escova profilática e pasta de polimento 1. Anestesia sempre (local infiltrativa) 2. Colocar o instrumento de forma a que encaixe no revestimento interno da parede da bolsa e seja traccionado ao longo do tecido mole em movimento vertical. Pode-se suportar a parede da bolsa por leve pressão dos dedos na superfície externa. 3. Irrigação da área para remover fragmentos e tecido parcialmente adaptado ao dente por leve pressão dos dedos. ENAP- Procedimento de Nova Aderência Excisional 1. Anestesia 2. Incisão com lâmina bisturi invertida, desde da margem gengival livre até ponto abaixo do fundo da bolsa 3. Remover tecido incisado com cureta e alisar toda a raíz até expor cemento com superfície regular e de consistência rígida 4. Aproximar bordos e suturar 5. Colocar penso cirúrgico 6. Retirar após 8 dias da colocação 1. Anestesia infiltrativa 2. Sondagem 3. Pontos sangrantes (6 em cada dente) a. Incisão bisel externo 45º, com: i. 1ª incisão (de distal para mesial) ii. 2ª incisão lingual iii. Remover tecido interdentário 4. Remover tecido inter-dentária 5. Penso cirúrgico NOTA: Anestesiar uma vez em distal para bloquear a enervação que vem de distal Anestesiar papila na gengivectomia é para provocar vasoconstrição e sangrar menos na incisão 1. Remover tecido gengival em espessura sem alterar a altura da aderência epitelial 2. Anestesia 3. Incisão a. Bisturi com lâmina nº12 ou 15 ou b. Electrocirurgia (incisão e coagulação em simultâneo) 4. Penso cirúrgico Nota: Cuidados pós – operatórios com o penso cirúrgico: analgésico e/ou anti-inflamatório alimentação liquida ou semi-sólida e fria Escova pós-cirúrgica clorohexidina LIDOCAÍNA É considerada um anestésico padrão Inicia sua acção por volta de 2 a 3 minutos e tem eficácia com uma concentração de 2%. Dose máxima recomendada é de 7,0mg/Kg em adultos, não excedendo 500mg ou 13 anestubos. Apresenta-se em concentrações de 1% e 2%, com ou sem vasoconstrictor. Para aplicação tópica sua concentração pode ser de 5% PRILOCAINA Apresenta uma potencia e toxicidade duas vezes maior que a lidocaína e um início de acção mais lento. A dose máxima recomendada é de 6,0 mg/kg, não ultrapassando 400mg ou 7 anestubos. 4% de concentração seria o mais eficaz Não apresenta formulação tópica Duração até 60 minutos. Comercialmente, só é encontrado na concentração 3% e tendo a felipressina como vasoconstrictor MEPIVACAINA Apresenta potência e toxicidade duas vezes maior que a lidocaína Início de acção por volta de 1 ½ a 2 minutos A dose máxima é de 6,6 mg/kg, não devendo ultrapassar 400mg ou 11 anestubos A concentração eficaz é de 2% (com vasoconstritor) e de 3% (sem vasoconstritor) Consegue ter um tempo maior de anestesia do que os outros anestésicos sem o uso do vasoconstrictor. ARTICAINA Dose max. recomendada é de 6,6mg/kg, não ultrapassando 500mg ou 6 anestubos Vasoconstrictores (adrenergicos) contraindicações Doenças cardíacas: angina instável Enfarte do miocárdio recente (há menos de 6 meses) Cirurgia de revascularização coronária recente Arritmias refratárias Hipertensão grave, intratável ou não controlada Insuficiência cardíaca congestiva, intratável ou não controlada Hipertireoidismo não controlado Diabetes melitus não controlado Feocromocitoma Uso de antidepressivos tricíclicos Uso de inibidores da monoaminoxidade (imao) Uso de compostos fenotiazínicos Uso de beta-bloqueadores adrenérgicos não selectivos Uso crónico de cocaína A GRÁVIDA PODE SER ANESTESIADA. O ANESTESICO QUE MENOS PASSA A BARREIRA PLACENTÁRIA - ARTICAINA Incisões: Incisões sobre a mucosa vestibular ( A ): Incisão de Partsch ou Incisão de Newmann Incisão de Newmann Incisão de Newmann Semi-Lunar completa parcial modificada Incisão Linear Incisão Festonada Incisão em duplo Y Incisão festonada linear Incisão em Baioneta Incisão oval Incisão romboidal Zetplastia Suturas Sutura de pontos separados em “U Os nós deverão situar-se do mesmo lado. O traço de incisão permanece sem fio a cruzá-lo. Indicada quando há uma certa tensão ou bordos friáveis. Pode ser empregue na sutura de alvéolos pós-extracção Sutura de Blair-Donati Dupla passagem do fio, no mesmo plano transversal. Melhor aproximação dos bordos tanto no plano superficial como nos planos profundos. Sutura cruzada Sutura de alvéolos pós-extracção dentária. Boa aproximação das papilas interdentárias. Boa estabilidade do coágulo e permite melhor retenção de materiais colocados no alvéolo. Sutura contínua festonada Cada vez que o fio atravessa a incisão é passado por baixo do último ponto. Melhor coaptação dos bordos. Mais difícil o afrouxamento dos pontos Técnicas de Anestesia Anestesia papilar Anestesia intraligamentar Anestesia Infiltrativa periapical Anestesia infiltrativa periapical Anestesia do nervo Anestesia do nervo palatina nasopalatino palatino anterior Anestesia do nervo alveolar inferior Anestesia -> Sindesmótomo (cortar o ligamento periodontal) -> Alavanca (luxação) -> Boticão (Avulsão) - > Curetagem -> Hemóstase Anestesia na Maxila e Mandíbula para dentes Anteriores: Infiltrativa periapical por vestibular Reforço infiltrativo por palatino; Para dentes posteriores na mandibula: troncular. . Manobras para exodontias no sector Manobras para exodontias de pré molares da maxila anterior da maxila Manobras para exodontias de molares da maxila Manobras para exodontias no sector anterior da mandíbula Manobras para exodontias de pré molares na mandíbula Manobras para exodontias de molares na mandíbula Curetagem Hemóstase Material: Kit de exploração; Touca; Aspirador cirúrgico; carpule; agulha; anestubo; sindesmótomo; alavanca recta; boticão; cureta; fio de sutura; porta-agulhas; tesoura; compressas; elugel Recomendações ao paciente: Manter uma compressa com Elugel durante 30min; Não bochechar os beber por palhinha nas próximas 24horas; não cuspir; fazer higiene oral cuidadosa; dieta mole e fria; não fazer esforços; dormir com duas almofadas; gelo se necessário mas não mais de 20min; remoção da sutura uma semana depois.
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