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ATIVIDADE EXTRACLASSE EDUCAÇÃO INCLUSIVA PSI

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ATIVIDADE EXTRACLASSE
INFORMAÇÕES: Faça um resumo do artigo; Combate ao sexismo em livros didáticos: construção da agenda e sua critica. 
Faça uma análise de sua compreensão a partir da perspectiva critica e ética na atuação do Psicólogo em sua proposta de trabalho interdisciplinar. 
No texto Combate ao sexismo em livros didáticos, um assunto bastante polêmico, quando se fala da diminuição de um gênero sexual, aqui falaremos da diminuição do feminino em detrimento do masculino. Nesse artigo Rosemberg apresenta a maneira como é retratado nos livros didáticos a posição masculina acima ou em melhor posição e status sobre o sexo feminino. 
 A análise das imagens de “mulher”, “relações de gênero”, “sexismo”, “estereótipos sexuais ou de gênero” nos LD, que se inicia nas décadas de 1960-1970, toma o LD seja como “informante” ou como “construtor” de mentalidades, no caso dos “papéis sexuais” ou das “identidades de gênero” conforme o período considerado. Porém, esta produção não se originou de grupos de pesquisa ou de educadores interessados primeiro nos LD: originou -se e se fixa como uma produção de acadêmicas e ativistas feministas que estão
demarcando um problema social – a denúncia da “educação diferenciada” de meninas e meninos, o viés “sexista” na educação – e construindo agendas e estratégias políticas de combate à discriminação das mulheres. 
Baseado na análise de 30 livros na California 75% das figuras principais era masculinas enquanto a feminina seu espaço era em atividades domesticas e desvalorizadas no que se tratava de atividades econômicas. 
Zimet (1968) era ainda defensora do ideal educacional que se instalou no Ocidente a partir de Rousseau: a diferenciação na socialização de conduta de homens e de mulheres como uma das metas da educação. Somente nos anos 70 que a educação específica (ou diferenciada) para cada sexo foi problematizada pelo feminismo (Nielsen, Bronwyn, 2007), denunciando-se os logros da coeducação escolar que, apesar de sua extensão, não cumpria o ideal de uma educação igualitária para homens e mulheres. 
Foi também nos anos 1970 que no Brasil marcou a mudança de paradigma na compreensão das desigualdades sociais entre homens e mulheres, destacando-se a educação na construção dessas desigualdades e, em decorrência, a emergência da palavra de ordem de combate à educação diferenciada para meninos e meninas. 
O papel do psicólogo diante desse contexto de sexismo nos livros didáticos, é trazer a compreensão e informação, do quanto é importante as pessoas terem esse entendimento de equilíbrio de igualdade entre os sexos, e que nenhum é melhor ou pior que o outro, que todos tem a capacidade de executar diversas tarefas seja em casa, no trabalho, na faculdade ou em qualquer outro lugar independente do sexo. Atuando em outros âmbitos também inclusive escolar, na educação e instrução através dos LD. Promovendo um melhor desenvolvimento e conhecimento para jovens e crianças, ao invés de preconceito e discriminação.

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