Buscar

Anatomia da Fonação e Audição

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ 
CURSO DE FONOAUDIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
ANATOMOFISIOLOGIA DA FONAÇÃO E 
DA AUDIÇÃO 
 
APOSTILA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora: MSc Marta Lira 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
2 
 
NORMAS ESPECÍFICAS DO LABORATÓRIO 
 
♦ O LABORATÓRIO DESTINA-SE EXCLUSIVAMENTE AO ESTUDO DA ANATOMIA 
HUMANA, SENDO PROIBIDA A PERMANÊNCIA DE OUTROS QUE NÃO ESTEJAM 
CURSANDO A DISCIPLINA. 
 
♦COM A FINALIDADE DE PADRONIZAR A INDUMENTÁRIA UTILIZADA PELOS 
ALUNOS DOS CURSOS DE CIÊNCIAS E SAÚDE, DURANTE AS AULAS PRÁTICAS OS 
ALUNOS DEVERÃO UTILIZAR: 
 
_ JALECO BRANCO 
_ GORRO BRANCO (A CRITÉRIO) 
_ MÁSCARA BRANCA (A CRITÉRIO) 
_ LUVAS DESCARTÁVEIS (A CRITÉRIO) 
 
OBS: O ALUNO NÃO PARAMENTADO PARA AS AULAS DE LABORATÓRIO NÃO 
PODERÁ ASSISTIR AS AULAS E ESTARÁ SUJEITO: 
 
 - ÀS FALTAS E PERDA DE PONTOS QUE POR VENTURA SEJAM 
DESTRIBUÍDOS NO DIA. 
 
♦EXIGE-SE O PROFUNDO RESPEITO PARA COM AS PEÇAS ANATÔMICAS 
 
♦ROGA-SE O MÁXIMO DE SILÊNCIO VIZANDO MAIOR APROVEITAMENTO NOS 
TRABALHOS PRÁTICOS E CONSIDERANDO-SE A PRESENÇA DO CADÁVER 
 
♦AS PEÇAS ANATÔMICAS NÃO DEVERÃO SAIR DAS DEPENDÊNCIAS DO 
LABORATÓRIO 
 
♦SOLICITAMOS TODO O CUIDADO POSSÍVEL PARA COM AS PEÇAS ANATÔMICAS 
 
♦TODO E QUALQUER DANO ÀS PEÇAS ANATÔMICAS E AO MATERIAL DO 
LABORATÓRIO DEVERÁ SER PRONTAMENTE COMUNICXADO AO PRECEPTOR 
PRESENTE DURANTE OS TRABALHOS PRÁTICOS 
 
♦PEDE-SE A COLABORAÇÃO PARA MANTER O LABORATÓRIO SEMPRE LIMPO E 
ORGANIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
3 
 
 
É difícil definir com precisão a Anatomia, pois suas relações com outras 
ciências são inúmeras e seu raio de ação muito extenso. Por isso, a 
Anatomia é uma ciência de vastas proporções e de extraordinária 
diversificação. 
É ciência e arte ao mesmo tempo, pois sistematiza conhecimentos para 
um objetivo determinado, não formando uma consciência exclusiva e 
estritamente especializada. Não é uma arte de ficção ornamental nem a 
manifestação fantástica e ilusória do virtuosismo espiritual, mas uma 
arte estritamente científica capaz de colocar o estudante dentro de uma 
concepção lógica. 
A Anatomia Humana é de mais alta importância e de interesse 
indiscutível. É uma ciência curiosa, vivaz, e por vezes espetacular, que 
apaixona e seduz aqueles que por ela começam a se interessar. 
 
 
 
 
 
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
O ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS É ESPECÍFICO A CADA CURSO DE GRADUAÇÃO. 
EM CADA UM DELES PROCUROU-SE DESTACAR O QUE SE CONSIDERA DE MAIOR 
IMPORTÂNCIA DENTRO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA, 
SUPRIMINDO-SE, VOLUNTARIAMENTE, TODO E QUALQUER TIPO DE 
CONCEITUAÇÃO E/OU DEFINIÇÃO, AFIM DE QUE NÃO SE AFASTASSE DO 
OBJETIVO FUNDAMENTAL: OFERECER AO ALUNO, DE FORMA SIMPLES E 
ESQUEMÁTICA, AS PRINCIPAIS FUNÇÕES E A NOMENCLATURA DAS 
ESTRUTURAS, BEM COMO AS LOCALIZAÇÕES DOS ÓRGÃOS A SEREM 
RECONHECIDAS NAS PEÇAS ANATÔMICAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
4 
 
CRÂNIO 
 
VISCEROCRÂNIO 
� 2 ZIGOMÁTICOS 
� 2 MAXILAS 
� 2 NASAIS 
� 2 LACRIMAIS 
� 1 MANDÍBULA 
� 2 PALATINOS 
� 1 VÔMER 
� 2 CONCHAS NASAIS INFERIORES 
 
NEUROCRÂNIO 
 
� 1 FRONTAL 
� 1 OCCIPITAL 
� 1 ESFENÓIDE 
� 1 ETMÓIDE 
� 2 PARIETAIS 
� 2 TEMPORAIS 
 
 
 
 ACIDENTES ANATÔMICOS 
 
1.1- VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO 1.2- VISTA POSTERIOR DO CRÂNIO 
� SUTURA SAGITAL � PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL 
EXTERNA 
� SUTURA CORONAL 
� SUTURA LAMBDÓIDE 
 
1.3- VISTA ANTERIOR DO CRÂNIO 1.4- VISTA LATERAL DO CRÂNIO 
� ABERTURA PIRIFORME � ARCO ZIGOMÁTICO 
� CAVIDADE NASAL: � MEATO ACÚSTICO EXTERNO 
-CONHAS NASAIS SUPERIOR, � PROCESSO MASTÓIDEO DO 
TEMPORAL 
- MÉDIA E INFERIOR 
-SEPTO NASAL ÓSSEO: 
-LÂMINA PERPENDICULAR DO ETMÓIDE 
-VÔMER 
� ALVÉOLOS DENTAIS 
� ÓRBITAS 
 
 
1.5- VISTA INFERIOR DO CRÂNIO 
� FORAME MAGNO 
� CÔNDILOS OCCIPITAIS 
� FORAME JUGULAR 
� CANAL CARÓTICO 
� FOSSA MANDIBULAR 
� PROCESSO ESTILÓIDE 
� COANAS 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
5 
1.6- VISTA INTERNA DO CRÂNIO 
 
PORÇÃO SUPERIOR = CALOTA CRANIANA 
 PORÇÃO INFERIOR = BASE DO CRÂNIO 
�FOSSA ANTERIOR � CRISTA ETIMOIDAL 
� FOSSA MÉDIA � MEATO ACÚSTICO INTERNO 
� FOSSA POSTERIOR � FOSSA CEREBELAR 
� LÂMINAS CRIVOSAS (CRIBIFORMES) 
DO ETMÓIDE 
� FOSSA HIPOFISÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.7- MANDÍBULA 
� CORPO 
� RAMOS 
� PROCESSO CONDILAR 
� PROCESSO CORONÓIDE 
� INCISURA MANDIBULAR 
� FORAMES MENTUAIS 
� FORAMES MANDIBULARES 
 
1.8 DENTES 
 
� INCISIVOS CENTRAIS 
� INCISIVOS LATERAIS 
� CANINOS 
� PRÉ-MOLARES 
� MOLARES 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
6 
ESTUDO DO CRÂNIO 
 
1 – O crânio, na posição anatômica é orientado de tal forma que a borda inferior da órbita e a borda 
superior do meato acústico externo estão na horizontal. Observe com o auxílio do Atlas, do esqueleto 
e das peças sobre a mesa de estudo, a forma e a localização do crânio, em relação ao outro segmento 
do esqueleto axial, assim, também como seus ossos e articulações. 
 
2 – OSSOS: A cabeça óssea consiste de 22 ossos e está sumariamente dividida em crânio e face. Qual 
dessa divisão denomina-se crânio visceral? 
2.1 - O crânio neural é superior e posterior, maior e abriga o encéfalo, donde o seu nome, o crânio 
visceral é anterior e inferior, menor e está relacionado com órgãos de dois grandes sistemas, o 
digestório e o respiratório, viscerais, donde decorre o nome. 
2.2 – Identifique os ossos do Crânio Neural ou Neuro-crânio: Parietal, Temporal, Frontal, Occipital, 
Etmóide e Esfenóide. Enumere os ossos que são pares e os que são impares. 
2.3 – Os ossos do Crânio Visceral ou Víscero-crânio são: Maxila, Zigomático, Nasal, 
Lacrimal, Palatino, Concha nasal inferior, Mandíbula e Vômer. Identifique os ossos que são pares e os 
ímpares. 
2.4 – Identifique os seguintes Pontos Craniométricos: Násion, Glabela, Bregma, Vértex, Lambda, 
Ptérion e Astérion. Com o auxilio de um crânio de recém-nascido identifique as fontículos ou 
fontanelas. 
 
3 – NORMA SUPERIOR DO CRÂNIO. Observe um crânio em vista superior e verifique a 
ABÓBADA CRANIANA. Que ossos compõem a abóbada craniana? Quais suturas podem ser 
identificadas nesta vista do crânio? Quais nomes recebem a intersecção dessas suturas? 
 
4 - NORMA OCCIPITAL ou POSTERIOR DO CRÂNIO. A parte posterior do crânio é composta 
de porções dos ossos parietais, do osso occipital e as partes mastóideas dos ossos temporais. Identifique 
a protuberância occipital externa, as linhas nucais e o processo mastóide. 
 
5 - NORMA FRONTAL ou ANTERIOR DO CRÂNIO. Nesta vista pode-se identificar a fronte, as 
órbitas, a proeminência da face, o nariz ósseo externo, as maxilas e a mandíbula. 
5.1 - Fronte - o osso frontal forma o seu esqueleto. Identifique o násion e a glabela, pontos 
craniométricos desta vista. 
5.2 - Órbitas - são duas cavidades ósseas nas quais estão situados os olhos Estude os 
acidentes ósseos dessa estrutura. Dê as bordas da cavidade orbitária. 
5.3 - Proeminência da Face - é formada pelo osso zigomático, situado na parte inferior 
e lateral da órbita. 
5.4 - Nariz Ósseo Externo - a parte óssea do nariz externo é formada pelos ossos nasais e pelas maxilas 
que delimitam a abertura piriforme. Identifique-a. 
5.5 - Maxilas - o crescimento da maxila é responsável pelo alongamento vertical da face entre 06 e 12 
anos. Localize os processos da maxila, o corpo e o forame infra-orbital. 
5.6 - Mandíbula – observe que os dentes inferiores estão implantados no processo alveolar da 
mandíbula. Identifique o corpo, ramos e ângulos da mandíbula. 
5.6.1 - No corpo da mandíbula localize o forame mental, a protuberância 
mental, a linha oblíqua, a espinha mental, as fossas submandibular e sublingual e a parte alveolar. 
5.6.2 - Noramo da mandíbula identifique a borda superior, a incisura 
mandibular, o processo coronóide e o processo condilar. Reconheça na superfície medial do ramo 
o forame da mandíbula, a língula e o sulco milo-hióideo. 
 
6 - NORMA LATERAL DO CRÂNIO - observe a articulação do osso zigomático com o osso 
temporal, e veja que eles formam o arco zigomático. 
6.1 – Identifique a fossa temporal, e veja que ela limita-se inferiormente pelo arco zigomático. No 
assoalho desta fossa reconheça porções do osso frontal, parietal, esfenóide e temporal. O que esta fossa 
aloja? 
6.2 – No osso temporal identifique a parte escamosa, o meato acústico externo, o processo mastóide 
e o processo estilóide. 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
7 
6.3 - O estudo da norma lateral do crânio se completa com a retirada da mandíbula. Identifique a fossa 
infratemporal. 
 
7 - NORMA INFERIOR DO CRÂNIO (BASE DO CRÂNIO) - quais ossos podem ser observados 
nessa norma? 
7.1 - Anteriormente identifique os processos alveolares das maxilas, o palato duro, 
a espinha nasal posterior, as coanas e o processo pterigóide do osso esfenóide. 
7.2 - Localize também as seguintes aberturas: forame oval, forame espinhoso, 
forame lacero, canal carótico e forame jugular. 
7.3 - Observe o forame magno do osso occipital Este grande forame comunica a 
cavidade craniana (que aloja o encéfalo) com o canal vertebral (que aloja a medula espinhal). 
Lateralmente ao forame magno identifique os côndilos do occipital. Observe que sob o côndilo 
occipital há um canal. Qual o seu nome? 
7.4 - Identifique ainda lateralmente o tubérculo articular e a fossa mandibular do 
temporal. Para que servem estas estruturas? 
7.5 - Veja também o processo estilóide, o processo mastóide e o forame estilomastóideo. 
 
8 - CAVIDADE CRANIANA: aloja o encéfalo e suas membranas de revestimento, as meninges. Está 
coberta pela calota craniana e seu assoalho está dividido em três fossas: fossa anterior, média e 
posterior. 
8.1 – CALVÁRIA: é a denominação que recebe a calota craniana e forma o teto da cavidade craniana. 
8.2 – FOSSA CRANIANA ANTERIOR: aloja os lobos frontais do cérebro e seu assoalho é 
constituído por porções de três ossos: etmóide, frontal e esfenóide. Quais os limites dessa fossa? 
Identifique nesta fossa a crista galli e a lâmina crivosa. 
8.3 - FOSSA CRANIANA MÉDIA: está constituída por partes do osso esfenóide e temporal. Delimite 
essa fossa. Reconheça no plano mediano da fossa média o corpo do esfenóide. Identifique a fossa 
hipofisária e os forames: redondo, oval e espinhoso. 
8.4 - FOSSA CRANIANA POSTERIOR: aloja o cerebelo e o tronco encefálico. Identifique as 
estruturas que compõem essa fossa. 
 
9 - As articulações do tipo fibrosas, suturas, predominam entre os ossos do crânio. Identifique as 
principais suturas: sagital, coronal, lambdóide, intermaxilar, internasal, dento-alveolar e vômer- 
esfenoidal. Classifique-as. 
9.1 - Identifique a sutura cruciforme numa visão inferior do crânio, quais os ossos que a formam? 
9.2 – Identifique na base do crânio, a articulação cartilaginosa, do tipo sincondrose. 
Determine os ossos que a formam. 
 
10 – Passe agora a estudar a Articulação Temporomandibular (ATM). Identifique suas superfícies 
articulares e seus ligamentos, que são: ligamento lateral, estilomandibular e esfenomandibular. 
Observando em um dos membros do grupo, determine seus movimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
8 
TIPOLOGIA FACIAL E A FONOAUDIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERMINOLOGIAS 
UTILIZADAS 
FACE CURTA FACE LONGA FACE MÉDIA 
Braquifacial Dolicofacial Mesofacial 
Braquicefálico Dolicocefálico Mesocefálico 
Euriprosopo Leptoprosopo Mesoprosopo 
Perfil prognata Perfil retrognata Perfil ortognata 
Provertido Retrovertido Neutrovertido 
Côncavo Convexo Reto 
 
Face curta: qualidade vocal aguda com tendência metálica e ressonância faríngea; 
altura facial anterior, da face média e da face inferior menores e altura facial posterior 
maior; maior largura facial horizontal; menor crescimento dentoalveolar; mandíbula 
hipodivergente; maior ângulo da base do crânio; e maior presença de diastemas na 
arcada inferior. 
 
 
 
Face longa: postura alterada de lábios, respiração oral ou oronasal, fala e deglutição 
com anteriorização de língua, mastigação alterada e postura de língua no assoalho 
durante o repouso; qualidade vocal grave com tendência a ser abafada e escura, 
associada à ressonância posterior; maior distância dentoalveolar anterior; maior altura 
facial anterior; maior altura facial anterior inferior; 
 
 
Face média: língua no assoalho na posição de repouso; altura facial anterior e posterior 
e altura da face média e inferior com valores intermediários; e distância dentoalveolar 
anterior com valores equilibrados. Esses dados vão ao encontro de referências 
anteriores. Entretanto, segundo alguns autores, as funções estomatognáticas 
geralmente não apresentam alterações. Observa-se maior incidência de diastemas na 
arcada inferior no individuo de face média. 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
9 
GENERALIDADES SOBRE MIOLOGIA 
 
 
1- COMPONENTES ESQUELÉTICOS DOS MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS 
� Ventre Muscular 
 _ é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. 
Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). 
 
� Tendões 
_é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do 
ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de 
fitas ou de cilindros. 
 
� Aponeuroses 
_é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. 
Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques. 
 
2- Fáscia Muscular 
_ é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda os 
músculos e outros órgãos do corpo. 
 
3- MECÂNICA MUSCULAR: 
T = F. E 
Onde T é o trabalho realizado por um músculo, F a potência e E a sua amplitude. 
 
A potência (ou força) do músculo está diretamente relacionada com o número de fibras do ventre 
muscular e a amplitude de contração depende de seu grau de encurtamento. 
 
4- ORIGEM 
� Extremidade do músculo presa à peça óssea que não se desloca. <ponto fixo> 
 
5- INSERÇÃO 
� Extremidade do músculo presa à peça óssea que se desloca. <ponto móvel> 
 
6- CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS 
 
� QUANTO À ORIGEM 
 _ duas cabeças de origem: ● bíceps 
 _ três cabeças de origem: ● tríceps 
 _ quatro cabeças de origem ● quadríceps 
 
� QUANTO À INSERÇÃO 
 _ dois tendões de inserção: ● bicaudados 
 _ três ou mais tendões de inserção ● policaudados 
 
� QUANTO AO VENTRE MUSCULAR 
 _ dois ventres musculares com tendão entre eles: ● digástricos 
 _ mais de dois ventres com tendões entre eles: ● poligástricos 
 
7- ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR (ATM) 
 - Articulação do tipo sinovial, condiliana, do tipo gínglimo com superfícies 
fibrocartilaginosas com disco articular. 
- Primordial para falar, comer, bocejar, beijar ou sugar. 
- Pode-se avaliar a amplitude do movimento e a força dos músculos temporais e masseteres. 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
10 
8- MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS 
� PTERIGODEO MEDIAL à PTERIGOIDEO LATERAL 
�FIBRAS DO TEMPORAL à MASSETER 
 
9- MÚSCULOS DA MÍMICA FACIAL (NERVO FACIAL) 
 
1. OCCIPITOFRONTAL 
2. ORBICULAR DOS OLHOS 
3. ORBICULAR DA BOCA 
4. ELEVADOR DO ÂNGULO DA BOCA 
5. ELEVADOR DO LÁBIO SUPERIOR 
6. PLATISMA 
7. PRÓCERO 8. ZIGOMÁTICO MAIOR 
9. CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO 10. ZIGOMÁTICO MENOR 
11. ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR 12. RISÓRIO 
13. BUCINADOR 14. MIRTIFORME 
15. ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA 16. MENTUAL 
17. NASAL 
 
18. ELEVADOR COMUM (ÂNGULO DA 
BOCA E ASA DO NARIZ) 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
11 
9-MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS* (NERVO TRIGÊMEO) 
 
Douglas e Douglas (1998) colocam no grupo: 
LEVANTADORES DA MANDÍBULA 
• TEMPORAL (ANTERIOR)* 
• MASSÉTER* 
• PTERIGOIDEO MEDIAL* 
 
ABAIXADORES DA MANDÍBULA 
• PTERIGÓIDEO LATERAL* 
• SUPRAHIÓIDEOS 
o (VENTRE ANTERIOR 
DO DIGÁSTRICO, 
MILO-HIÓIDEO E 
ESTILO-HIÓIDEO). 
 
MASSETER 
 
O masséter é um músculo de grande potência e espessura dentre os levantadores da mandíbula. 
Insere-se no arco zigomático e nas bordas do ramo da mandíbula pela face externa do ângulo goníaco, 
cobrindo quase todo o ramo. As fibras estão em sentido oblíquo e, durante a contração, o músculo se 
desloca nesta direção, propiciando a oclusão dentária. 
 
 TEMPORAL 
 
 O músculo temporal tem a forma de um leque e divide-se em 3 porções: anterior, média, e 
posterior. A origem é na linha temporal inferior e se fixa no processo coronóide da mandíbula. Este 
músculo tem como função levantar a mandíbula quando se fecha a boca. Esta ação é executada 
principalmente pela porção anterior deste músculo, enquanto as fibras da porção posterior participam 
da retrusão da mandíbula 
 
PTERIGÓIDEO MEDIAL 
 
O músculo pterigóideo medial também tem a função de levantar a mandíbula. Estando em 
posição paralela ao masséter e sendo sinergista deste, também se insere no ramo da mandíbula, mas 
pela face interna do ângulo goníaco. A origem deste músculo se dá na fossa pterigóidea. Possui forma 
retangular, como o masséter, mas de menor tamanho. 
 
PTERIGÓIDEO LATERAL 
 
As fibras do pterigóideo lateral estão em sentido horizontal e é o único dos músculos da 
mastigação, que tem ligação com as articulações temporomandibulares. Por esta característica, 
executa movimentos mandibulares que os outros não realizam. Possui 2 feixes, superior e inferior. O 
feixe superior se fixa na asa maior do esfenóide e o feixe inferior na superfície lateral do processo 
pterigóide. A inserção de ambos se dá no colo mandibular. Algumas fibras do feixe superior se 
inserem na cápsula articular e outras no disco da articulação temporomandibular. A função principal 
deste músculo é a de protrusão mandibular, isto quando há contração simultânea de ambos 
pterigóideos laterais, pois quando há ação de um dos dois, o movimento é de lateralidade para o lado 
oposto. 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
12 
� SUPRA- HIÓDEOS 
DIGÁSTRICO 
INSERÇÕES: Possui dois ventres e um 
tendão intermediário. Seu ventre posterior, 
mais longo, está inserido na incisura 
mastóidea do osso temporal e inclina-se 
para baixo e para frente; o ventre anterior 
está inserido na fossa digástrica da 
mandíbula. AÇÃO: Abaixamento da 
mandíbula e elevação do osso hióide. 
 
ESTILOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Está preso (origem) por 
um tendão à face posterior do processo 
estilóide próximo de sua base, descendo 
para a frente até o corpo do osso hióide. 
AÇÃO: O estilo-hióideo eleva e retrai o 
osso hióide, alongando o assoalho da 
boca. Com outros músculos hióideos, ele 
fixa o osso hióideo, a da base para os 
músculos linguais nele inseridos. 
 
MILOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Superior ao ventre 
anterior do digástrico, forma com seu 
homônio um assoalho muscular para a 
cavidade da boca. As fibras posteriores 
passam medial e ligeiramente para baixo 
até a frente do corpo do osso hióide, 
próximo de sua borda inferior (origem). 
AÇÃO: Elevação do assoalho da boca no 
primeiro estágio da deglutição. Ele 
também pode elevar o osso hióideo ou 
abaixar a mandíbula. 
 
GÊNIOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Um músculo estreito 
acima da parte medial do milo-hióideo, 
estende-se (origem) da espinha mental, 
atrás da sínfise da mandíbula, até a face 
anterior do corpo do osso hióide. 
AÇÃO: O gênio-hióideo eleva o osso 
hióide e o puxa para frente como um 
antagonista parcial do estilo-hióideo. 
Quando o osso hióide está fixo, ele 
abaixa a mandíbula. 
 
 
 
 
FUNÇÕES ESTOMATOGNÁTICAS 
 
• Adaptativas à Cuspidura, sopro, riso, funções anti-aborais (vômito, regurgitação, ânsia e 
eructação), bocejo, beijo, mordida, mímica. 
• Clássicas à Deglutição; Sucção; Respiração; Fonação e a Mastigação. 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
13 
DEGLUTIÇÃO 
A função de deglutir é a de transportar material da cavidade oral ao estômago não permitindo a 
entrada de nenhuma substância na via aérea (pulmões). A divisão da deglutição é baseada nas 
características anatômicas e funcionais: 
• Fase preparatória oral 
• Fase Oral propriamente dita 
• Fase Faríngea 
• Fase Esofágica 
 
SUCÇÃO 
A sucção é um reflexo de alimentação, rítmico e simples, sob controle de medula e ponte. 
Caracteriza-se por um padrão consistente de eclosões de sugadas alternadas com pausas A sucção é 
o meio pelo qual o bebê consegue tirar o leite do seio materno. É uma função estomatognática inata 
do ser humano. Tem 2 padrões: 
• Suckling 
• Sucking 
 
RESPIRAÇÃO 
O ar chega aos pulmões através das fossas nasais ou da boca e sucessivamente, atravessa a 
faringe, a laringe, a traquéia e os brônquios, que se ramificam, penetrando nos pulmões. A função 
respiratória se processa mediante três atividades distintas, mas coordenadas: a ventilação, através da 
qual o ar da atmosfera chega aos alvéolos; a perfusão, processo pelo qual o sangue venoso procedente 
do coração chega aos capilares dos alvéolos, e a difusão, processo em que o oxigênio do ar contido 
nos alvéolos passa para o sangue ao mesmo tempo em que o gás carbônico contido no sangue passa 
para os alvéolos. 
 
FONAÇÃO 
A voz é produzida pela pressão de ar vinda dos pulmões, que faz vibrar as pregas vocais 
aduzidas, provocando um som que é articulado e modificado na boca e amplificado nas cavidades de 
ressonância. 
 
MASTIGAÇÃO 
O processo pelo qual o alimento é transformado em pedaços menores dentro da cavidade oral, 
anterior à deglutição, voluntário, mas sempre consciente. Pode-se dividir a mastigação, segundo 
Hanson e Barrett (1995), em 3 fases: 
• Incisão; 
• Trituração; 
• Pulverização. 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
14 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
1- NARIZ EXTERNO 
2- CAVIDADE NASAL � COANAS � MEATOS 
NASAIS 
LIMITES: 
 
�NARINAS 
� VESTÍBULO NASAL 
 
 
3- SEIOS PARANASAIS: 
DEFINIÇÃO: 
_São extensões cheias de ar ou 
pneumatizadas da porção 
respiratória da cavidade nasal 
projetadas nos ossos do crânio. 
 
FUNÇÃO: 
a) redução do peso dos ossos da 
cabeça; 
b) crescimento, tamanho e 
forma da face e do crânio; c) 
adequação térmica do ar, por 
turbilhamento do ar dentro 
destas cavidades; 
d) caixa de ressonância, dando 
características individuais à 
voz e; 
e) aumentam a resistência 
crânio facial a choques 
mecânicos; 
� SEPTO NASAL(FORMAÇÃO:) 
_SUPERIORES 
� CONCHAS NASAIS _ MÉDIO 
 _ SUPERIORES _ INFERIORES 
 _ MÉDIAS 
 _ INFERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIANOS LATERAIS 
� SEIO FRONTAL 
� SEIO ESFENOIDAL 
� SEIO ETMOIDAL 
� SEIO MAXILAR 
4- FARINGE 
 
� NASOFARINGE ÓSTIO FARÍNGICO DA TUBA AUDITIVAà Equalização da Pressão 
 TÓRUS TUBAL 
 TONSILA FARÍNGEA 
� OROFARINGE ÚVULA 
 TONSILA PALATINA 
 ARCOS PALATOFARÍNGEOSà Reflexo da Deglutição 
� LARINGOFARINGE ÁDITO LARÍNGEO 
 
5- LARINGE 
� CARTILAGENS 
_(1) TIREÓIDE à PROEMINÊNCIA 
LARÍNGEA 
_(1) EPIGLOTE 
_(1) CRICÓIDE 
_(2) ARITENÓIDES 
_(2) CORNICULADAS 
_(2) CUNEIFORMES 
ANDARES 
 
� SUPRAGLÓTICO 
� GLOTE 
 PREGAS VESTIBULARES 
 PREGAS VOCAIS 
 VENTRÍCULO DA LARINGE 
�INFRAGLÓTICO 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
15 
6- TRAQUÉIA 
� CARTILAGENS TRAQUEAIS (SEMI-ANÉIS) 
� PORÇÃO (PAREDE) MEMBRANÁCEA 
� BIFURCAÇÃO DA TRAQUÉIA 
 
7- BRÔNQUIOS 
� BRÔNQUIO PRINCIPAL DIREITO à MAIS VERTICALIZADO 
� BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO 
 
8- PULMÕES 
� BASE E ÁPICE DO PULMÃO 
�FACES: COSTAL; MEDIASTÍNICA (IMPRESSÃO CARDÍACA NO PULMÃO 
ESQUERDO); E DIAFRAGMÁTICA 
� HILO PULMONAR 
 
9- PLEURAS 
10- DIAFRAGMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
16 
MUSCULATURA 
INTRÍNSECA DE 
LARINGE 
 
�TIREOARITENOIDEO 
�ARITENOIDEO 
�CRICOARITENOIDEO 
LATERAL 
� CRICOARITENOIDEO 
POSTERIOR 
� CRICOTIREOIDEO 
 
� TIREOARITENOIDEO 
(TA) 
É um músculo que 
forma a principal massa das 
pregas vocais. Eles originam-
se no ângulo da cartilagem 
tireóidea e a inserção localiza-
se principalmente no processo 
vocal. O TA é adutor, tensor e 
relaxador, ou seja, ele abaixa, 
encurta e espessa as pregas vocais. 
Esse movimento de encurtar e abduzir as pregas vocais faz com que ocorra a diminuição das 
distâncias entre as cartilagens aritenóideas e tireóidea. Como consequência desse movimento, as 
pregas vocais tornam-se com um feixe mais largo que por sua vez reduzirá a frequência da voz, 
tornando a voz mais grave. 
♂ 
� CRICOARITENOIDEO POSTERIOR (CAP) 
É um músculo par e o único músculo abdutor (promove a abertura) da laringe, por isso é 
responsável pela respiração. É conhecido como o músculo da vida. No final da emissão vocal, ele 
abduz as pregas vocais promovendo a inspiração. 
O CAP alonga, eleva e afila as pregas vocais, mantendo a borda livre arredondada. Ele auxilia 
no fechamento glótico, pois durante a contração desse músculo, ele desloca o processo muscular, 
abrindo as pregas vocais. 
 
 �CRICOARITENÓIDEO LATERAL (CAL) 
É um músculo par, que aduz, abaixa e alonga a prega vocal, afilando sua borda livre. É o 
principal músculo adutor e ao contrair desloca o processo muscular anteriormente, fechando a glote. 
Ele aduz, abaixa e alonga as pregas vocais, com isso afila a borda livre, que fica mais 
arredondada tornando-as mais rígidas. É um músculo largo na forma de leque e tem origem na 
depressão rasa da face posterior da lâmina cricóidea enquanto que a inserção está no processo 
muscular da cartilagem aritenóidea. 
 
�CRICOTIREÓIDEO (CT): 
O CT é um músculo par e é considerado um adutor secundário, pois realiza a tensão longitudinal 
da prega vocal, promovendo o controle de frequência. Ao contrair,a frequência se eleva, tornando o 
som mais agudo. Além do TA, o outro músculo que pode tensionar ou alongar diretamente as pregas 
vocais é o CT. 
A distância entre a cartilagem tireóidea e os processos vocais aumenta para alongar as pregas 
vocais e posicioná-la para aumentar a tensão, que é fundamental para mudar a frequência. 
Tem origem no arco da cartilagem cricóidea, na região anterior, já a inserção ocorre na borda 
inferior da cartilagem tireóidea. Esse músculo aduz na posição paramediana, abaixa, estira, alonga e 
afila a prega vocal. Enrijece as camadas e angula a borda livre da prega vocal. 
 
�ARITENÓIDEOS (AA): 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
17 
Os músculos aritenóideos são divididos em duas partes: o feixe transverso e feixe oblíquo (mais 
superficial). Também pode ser chamado de interaritenóideo ou ari-aritenóideo. 
O músculo aritenóideo oblíquo é o mais superficial e é formado por diversos fascículos que se 
originam na face posterior do processo muscular e na face póstero-lateral adjacente da cartilagem 
aritenóide contrária, formando a forma do “X”. As outras fibras musculares continuam em torno do 
ápice da cartilagem aritenóidea. 
É responsável pela adução e aproximação das cartilagens aritenóideas, promovendo a 
compressão medial da glote e fechando a região posterior. 
 
 
MUSCULATURA EXTRÍNSECA DE LARINGE 
 
 
� SUPRA- HIÓDEOS 
DIGÁSTRICO 
INSERÇÕES: Possui dois ventres e um tendão intermediário. Seu ventre posterior, mais longo, está 
inserido na incisura mastóidea do osso temporal e inclina-se para baixo e para frente; o ventre anterior 
está inserido na fossa digástrica da mandíbula. AÇÃO: Abaixamento da mandíbula e elevação do 
osso hióide. 
 
ESTILOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Está preso (origem) por um tendão à face posterior do processo estilóide próximo de 
sua base, descendo para a frente até o corpo do osso hióide. AÇÃO: O estilo-hióideo eleva e retrai o 
osso hióide, alongando o assoalho da boca. Com outros músculos hióideos, ele fixa o osso hióideo, a 
da base para os músculos linguais nele inseridos. 
 
MILOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Superior ao ventre anterior do digástrico, forma com seu homônio um assoalho 
muscular para a cavidade da boca. As fibras posteriores passam medial e ligeiramente para baixo até 
a frente do corpo do osso hióide, próximo de sua borda inferior (origem). AÇÃO: Elevação do 
assoalho da boca no primeiro estágio da deglutição. Ele também pode elevar o osso hióideo ou abaixar 
a mandíbula. 
 
GÊNIOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Um músculo estreito acima da parte medial do milo-hióideo, estende-se (origem) da 
espinha mental, atrás da sínfise da mandíbula, até a face anterior do corpo do osso hióide. AÇÃO: O 
gênio-hióideo eleva o osso hióide e o puxa para frente como um antagonista parcial do estilo-hióideo. 
Quando o osso hióide está fixo, ele abaixa a mandíbula. 
 
�INFRA-HIÓDEOS 
ESTERNOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Uma faixa fina e estreita, estende-se (origem) da face posterior da extremidade medial 
da clavícula, do ligamento esternoclavicular posterior e da face posterior do manúbrio esternal, 
subindo medialmente para a borda inferior do corpo do osso hioide. AÇÃO: Abaixamento do osso 
hióide após elevação na deglutição, fala e mastigação. 
 
ESTERNOTIREÓIDEO 
INSERÇÕES: Mais curto e mais largo do que o esterno-hióideo, está profundo e parcialmente medial 
a ele. Ele está fixado (origem) abaixo na face posterior do manúbrio, inferior ao esterno-hióideo e a 
borda posterior da primeira cartilagem costal, insere-se acima, à linha oblíqua da lâmina da cartilagem 
tireóidea. AÇÃO: Abaixamento da laringe elevada após a deglutição ou nos movimentos vocais. 
 
TÍREOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Um pequeno músculo quadrilátero, aparece como uma continuação, para cima, do 
esternotireóideo. A partir da linha oblíqua da lâmina da cartilagem tireóidea (origem), ele sobe até a 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
18 
borda inferior do corno maior e corpo adjacente do osso hióide. AÇÃO: Abaixamento do osso hióide 
ou elevação da laringe, ou misturas variadas de ambos. 
 
OMOHIÓIDEO 
INSERÇÕES: Possui dois ventres unido em um ângulo por um tendão intermediário. Seu ventre 
inferior (origem), uma faixa estreita e achatada, estende-se da borda superior da escápula, inclinando-
se para frente e ligeiramente para cima, através da parte inferior do pescoço. AÇÃO: Abaixamento 
do osso hióide nos esforços de inspiração prolongada; o omo-hióideo também pode esticar a parte 
inferior da fáscia cervical profunda, diminuindo a sucção das partes moles para dentro. 
 
CAVIDADE ORAL 
 
1- BOCA 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DA BOCA 
� LÁBIO SUPERIOR E LÁBIO INFERIOR 
� FILTRO 
 
DIVISÃO: 
� VESTÍBULO ORAL 
� CAVIDADE ORAL PROPRIAMENTE DITA 
� PALATO DURO 
� PALATO MOLE 
OBS: 
DENTES: 
_INCISIVOS, CANINOS, PRÉ-MOLARES, MOLARES. 
 
2- LÍNGUA 
� DORSO DA LÍNGUA 
�CORPO DA LÍNGUA 
�RAIZ DA LÍNGUA 
�ÁPICE DA LÍNGUA 
� FACE INFERIOR (VENTRE) 
 
3- ARCOS PALATOFARÍNGEOS 
4- TONSILAS FARÍNGEAS E PALATINAS 
5- ÚVULA 
6- FARINGE ( OBS: VER SISTEMA RESPIRATÓRIO) 
 
7- ESÔFAGO à REGIÃO CERVICAL, TORÁCICA E ABDOMINAL 
 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LÍNGUA 
 
• Longitudinal superior: descrito como uma fina camada de fibras musculares oblíquas e 
longitudinais situadas bem abaixo da mucosa do dorso da língua. Quando contraído, tende a encurtar 
a língua, virando o ápice para cima. 
• Longitudinal inferior: estende-se da raiz ao ápice da língua, ao se contrair, encurta a língua ou 
empurra o ápice para baixo. 
• Transverso: distribui-se em forma de leque, originando-se no septo da língua e fazendo trajeto 
diretamente para a lateral.Sua contração faz com que a língua se estreite e alongue. 
• Vertical: suas fibras originam-se na mucosa do dorso da língua. Quando contraído achata a língua. 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
19 
 
 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA 
 
• Genioglosso: compõe a massa do tecido lingual, é o mais forte e o maior dos músculos extrínsecos. 
Sua forma é chata e triangular, originando-se na espinha mentoniana superior indo até o osso hióide. 
É responsável por várias posições da língua. Quando as fibras posteriores se contraem, anteriorizam 
a língua, já a contração das fibras anteriores é responsável pela contração de todo o músculo, levando 
a língua para baixo, deixando o dorso como uma canaleta. 
• Estiloglosso: emerge nos processos estiolóides. Sua contração leva a língua para cima e para trás, 
sendo considerado antagonista do genioglosso. Também pode auxiliar os músculos intrínsecos a 
tornar o dorso côncavo ou em forma de canaleta, quando eleva os lados da língua. 
• Palatoglosso: pode ser considerado um músculo da língua ou do palato. Sua origem é na face 
anterior do palato mole, onde tem continuidade com seu par do lado oposto. Suas fibras vão para 
baixo e um pouco para lateral, inserindo-se nos lados da língua, mesclando-se e tornando-se contínuas 
com as dos músculos transverso da língua e com as fibras superficiais dos músculos estiloglosso e 
hioglosso. Sua contração pode abaixar o palato mole ou levantar a parte posterior da língua, sulcando 
o dorso. 
 
• Hioglosso: origina-se na borda superior do corno maior e do corpo do osso hióide. Quando 
contraído, age para retrair e deprimir a língua e elevar o osso hioideo. 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
20 
SISTEMA SENSORIAL ESPECIAL 
1. OLHO 
 
1.1 GLOBO OCULAR: 
TÚNICAS: 
- EXTERNA: 
_ESCLERA 
_CÓRNEA 
A. MÉDIA: 
ÍRIS (PUPILA) 
CORPO CILIAR 
CRISTALINO 
B. INTERNA: 
RETINA 
1.2 ÓRGÃOS ANEXOS AO GLOBO OCULAR: 
1.2.1 MÚSCULOS MOTORES DO OLHO 
 
 
2. ORELHA 
2.1 ORELHA EXTERNA 
PAVILHÃO AURICULAR 
HÉLICE 
ANTÉLICE 
CONCHA; ANTITRAGO; TRAGO; LÓBULO DA ORELHA e MEATO ACÚSTICO 
EXTERNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
21 
 
2.2 ORELHA MÉDIA: 
MEMBRANA DO TÍMPANO; JANELA DO VESTÍBULO (OVAL); PROMONTÓRIO; JANELA 
DA CÓCLEA (REDONDA); NERVO VESTIBULOCOCLEAR; TUBA AUDITIVA; ARTÉRIA 
CARÓTIDA INTERNA; VEIA JUGULAR INTERNA e OSSÍCULOS DO OUVIDO: 
-MARTELO -ESTRIBO -BIGORNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 ORELHA EXTERNA (LABIRINTO): 
A) LABIRINTO ÓSSEO: CANAIS SEMICIRCULARES, VESTÍBULO; CÓCLEA 
B) LABIRINTO MEMBRANOSO 
3. NERVO VESTÍBULO-COCLEAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
22 
EQUILÍBRIO 
 
O sistema vestibular detecta a posição e o movimento da cabeça no espaço pela integração das 
informações dos receptores periféricos localizados no ouvido interno. 
As células sensórias do labirinto posterior transformam energia mecânica que resulta dos 
movimentos ciliares em sinal biológico. Dentro da cóclea estão os órgãos de Corti que são sensíveis 
às ondas mecânicas; os canais semicirculares possuem as cristas ampulares sensíveis à aceleração 
angular da cabeça e o sáculo e utrículo possuem as máculas sensíveis a aceleração linear da cabeça. 
. Os canais semicirculares são responsáveis pela mensuração de acelerações angulares, causadas 
pela rotação da cabeça ou do corpo. Cada ducto tem um máximo de sensibilidade ao movimento 
angular, em um eixo perpendicular à sua posição. Um movimento voltado para a máxima excitação 
de um membro do par funcional, produz a máxima inibição do outro membro. Como os movimentos 
rotatórios da cabeça não ocorrem apenas nos planos exatos dos canais, mais de um par deve ser 
excitado concomitantemente pela maioria dos movimentos. 
Com o movimento rotatório da cabeça, há movimento uniforme da endolinfa no sentido 
contrário, porém com velocidade igual ao do ducto semicircular. Na parada da cabeça, a endolinfa, 
por inércia, continua a deslocar-se no mesmo sentido até deter-se. Isso resulta em pressão na cúpula 
que se deflete e movimenta os cílios que nela penetram 
Nos canais superiores e posteriores o cinocílio localiza-se na extremidade não utricular da 
ampola, e no canal lateral na extremidade utricular. Todo esse arranjo estrutural desempenha papel 
relevante na fisiologia vestibular, pois permite que a célula ciliada responda de maneira diferente 
conforme a direção de movimentação dos cílios. 
O movimento dos esteriocílios sobre cinocílio leva a despolarização da célula ciliada, com 
aumento da liberação de neurotransmissores e, portanto, aumento do estímulo da fibra aferente. 
Entretanto, a movimentação dos cinocílios sobre os esteriocílios leva a hiperpolarização da célula, 
com redução da liberação de neurotransmissores e menor estímulo nas fibras aferentes. 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
23 
NEUROANATOMIA 
ENVOLTÓRIOS DA MEDULA E DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (MENINGES) 
 
- DURA MÁTER 
- ARACNÓIDE 
- PIA-MÁTER 
 
1. TRONCO ENCEFÁLICO 
• DIVISÃO 
- BULBO 
 NA PARTE POSTERIOR 
IV VENTRÍCULO) 
 
- PONTE 
a. ANTERIOR 
 - BASE DA PONTE 
b. POSTERIOR 
 _ IV VENTRÍCULO 
 
 
 
 
- MESENCÉFALO 
 a - ANTERIOR 
§ PEDÚNCULOS CEREBRAIS 
§ FOSSA INTERPEDUNCULAR 
 b - POSTERIOR (TETO DO MESENCÉFALO) 
§ CORPOS QUADRIGÊMEOS (COLÍCULOS) 
 
2. PARES DE NERVOS CRANIANOS DO ENCÉFALO 
 
I – OLFATÓRIO 
II – OPTICO 
III – OCULOMOTOR 
IV – TROCLEAR 
V – TRIGÊMIO 
VI – ABDUCENTE 
VII – FACIAL 
VIII – VETÍBULO-COCLEAR 
IX – GLOSSOFARÍNGEO 
X – VAGO 
XI – ACESSÓRIO 
XII – HIPOGLOSSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONOAUDIOLOGIA - FAESPI 
ANATOMIA DA FONAÇÃO E DA AUDIÇÃO 
24 
REFERENCIAS (BANCO DE IMAGENS) 
 
DANGELO; FATTINI. ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA E SEGMENTAR, 2ED, MANOLE,2002. 
DRAKE, R.L.; VOGL, A.W.; MITCHELL, A. GRAY´S ANATOMIA PARA ESTUDANTES, 2ED, ELSEVIER, 2010. 
GARDNER, E. ANATOMIA - ESTUDO REGIONAL DO CORPO HUMANO - MÉTODOS DE DISSECAÇÃO, 4ED, GUANABARA 
KOOGAN, 1988. 
GRAY. ANATOMIA, 29ED, GUANABARA KOOGAN, 1988. 
MACHADO, A. NEUROANATOMIA FUNCIONAL , 2ED, ATHENEU,2004. 
MOORE, K.L. - ANATOMIA ORIENTADA PARA A CLÍNICA, 7ªED, GUANABARA KOOGAN, 2014. 
NETTER, F.H. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA 5/E – EDIÇÃO ESPECIAL COM NETTER 3D, 5ED, ELSEVIER, 2011. 
RUBIN, M.; SAFDIEH, J.E. NETTER NEUROANATOMIA ESSENCIAL, 1ªED, ELSEVIER, 2008. 
SNELL, R.S. ANATOMIA CLÍNICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA, 5ED, GUANABARA KOOGAN, 2000. 
SOBOTTA. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA, 22ED, GUANABARA KOOGAN, 2006. 
SPENCE, A.P. ANATOMIA HUMANA BÁSICA, 2ED, MANOLE, 1991. 
STANDRING, S. - GRAY´S ANATOMIA, 40ED, ELSEVIER, 2010.

Outros materiais