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PROCESSO LEGISLATIVO CONSTITUCIONAL para CONSULTOR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PROF. JOÃO TRINDADE 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO 1. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) O processo legislativo envolve a elaboração de várias espécies normativas, entre as quais se incluem as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos e os regulamentos. (Falso, Art. 59 CF/88) 2. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista de Material e Patrimônio/2012) O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias. Os decretos legislativos e as resoluções — que tratam de matérias de competência privativa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados — são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não necessitam de sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo. (Falso, art. 59 CF/88) 3. (Cespe/ANTT/Técnico/2013) A CF em vigor confere ao orçamento a natureza jurídica de lei formal e material. Por esse motivo, a lei orçamentária pode prever receitas públicas e autorizar gastos. (Verdadeira) 4. (Cespe/Seger-ES/Analista/2013) As resoluções elaboradas por órgãos colegiados de autarquias integram o do processo legislativo. (Falso) Hierarquia das normas 5. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) Não há hierarquia entre lei complementar e decreto autônomo, quando este for validamente editado. (Verdadeira, art. 84,VI CF/88) 6. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Resolução do Senado é hierarquicamente inferior a lei ordinária.( Falso) 7. (Cespe/Anatel/Especialista/2009) É tradicional a jurisprudência do STF na proclamação da inexistência de hierarquia constitucional entre lei complementar e lei ordinária, espécies normativas formalmente distintas, tendo em vista a matéria reservada àquela. (Verdadeira) 8. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Os tratados internacionais se incorporam ao ordenamento jurídico brasileiro com o status de emenda constitucional. (Falso, Art. 5º, §3º) 9. (Cespe/Telebras/Advogado/2013) De acordo com a jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal (STF), todos os tratados internacionais de direitos humanos possuem status supraconstitucional. (falso, Art. 5º, §3º) 10. (Cespe/DPDF/Defensor/2013) Uma das condições para que os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam considerados equivalentes às normas constitucionais é a sua aprovação, em cada casa do Congresso Nacional, pelo mesmo processo legislativo previsto para a aprovação de proposta de emenda constitucional. (verdadeira, Art. 5º, §3º) 11. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Ao Congresso Nacional é vedado rejeitar tratado internacional que, firmado pelo presidente da República, verse sobre direitos humanos. (Falso, art. 49, I CF) 12. (Cespe/PGDF/procurador/2013) Os tratados sobre direitos humanos incorporados ao direito pátrio e em conformidade com a CF revogam as leis ordinárias conflitantes. (Verdadeira, por meio do Controle de constitucionalidade ou de convencionalidade) 13. (Cespe/MPOG/Analista/2013) Os tratados e convenções internacionais de direitos humanos podem ser internalizados comstatus constitucional, desde que sejam aprovados, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros de cada casa. (Verdadeira, Art. 5º, §3º) 14. (Cespe/PRF/Policial/2013) Equivalem às normas constitucionais originárias os tratados internacionais sobre direitos humanos aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros. (falsa, Art. 5º, §3º) 15. (Cespe/TRT5/Juiz do Trabalho/2013) Aprovados em dois turnos por ambas as casas do Congresso Nacional, os tratados e as convenções internacionais, qualquer que seja a matéria sobre a qual versem, adquirirão status de emenda constitucional.(falso, Art. 5º, §3º) 16. (Cespe/TRF5/Juiz/2013) Tratados de direitos humanos ratificados antes ou depois da CF incorporam-se ao direito pátrio com força de emenda constitucional. (falso, Art. 5º, §3º) 17. (Cespe/TRF5/Juiz/2013) É proibido ao Congresso Nacional aprovar os tratados com ressalvas. (Verdadeira, Art. 49,I e 84, VIII) 18. (Cespe/TRF1/Juiz/2013) É exclusividade do Congresso Nacional a resolução definitiva de questões controvertidas que tratem de tratados internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.( verdadeira, art. 49,I) 19. (Cespe/BACEN/Procurador/2013) Considere que os Estados- partes do MERCOSUL e os Estados associados do MERCOSUL (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru) tenham firmado protocolo denominado MOEDASUL como parte complementar dos acordos de integração celebrados no âmbito do MERCOSUL e se comprometido a constituir e a implementar moeda oficial comum, denominada SULAMÉRICO, no território dos respectivos Estados a partir de 2018. Nessa situação hipotética, de acordo com a jurisprudência do STF, o protocolo assinado A) é autoaplicável no território nacional, pois os acordos celerados pelo Brasil no âmbito do MERCOSUL não estão sujeitos à mesma disciplina que rege o processo de incorporação no direito brasileiro dos tratados e convenções internacionais em geral. B) só poderá ser executado no plano interno após aprovação e promulgação pelo Congresso Nacional. (correta, Art. 49,I) C) só poderá ser executado no território nacional após aprovação por decreto legislativo do Congresso Nacional e promulgação por decreto do Poder Executivo. D) só poderá ser executado no território nacional mediante o depósito da aprovação de ao menos um Estado-parte. E) só poderá ser executado no território nacional mediante o depósito da aprovação do número de Estados signatários previsto no protocolo. Princípios do processo legislativo 20. (Cespe/MPU/Analista Processual/2010) Como decorrência do princípio da simetria e do princípio da separação dos poderes, as hipóteses de iniciativa reservada ao presidente da República, previstas na Constituição Federal, não podem ser estendidas aos governadores. (Falso, princípio da simetria) 21. (Cespe/DPE-AL/Defensor/2009) A CF, ao conferir autonomia aos estados-membros, impõe a observância obrigatória de princípios relacionados ao processo legislativo, de modo que o legislador estadual não pode validamente dispor sobre as matérias reservadas à iniciativa do chefe do Poder Executivo. (verdadeira, competência esclusiva) 22. (Cespe/TRF2/Juiz/2009) Segundo entendimento do STF, todas as regras constitucionais relativas ao Poder Legislativo da União são de observância obrigatória pelos estados-membros, por força do princípio da simetria. (verdadeira) 23. (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) No exercício de sua autonomia política e legislativa, os estados não estão obrigados a seguir compulsoriamente as regras do processo legislativo federal. Por essa razão, pode o constituinte estadual adotar normas acerca da formação das espécies normativas que não guardem simetria com o modelo básico previsto na Constituição Federal. (Falso, princípio da simetria) Procedimentos – introdução 24. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) De acordo com a CF, pelo procedimento legislativo abreviado, as comissões, em razão de matéria de sua competência, podem discutir e votar projeto de lei que dispense, na forma regimental, a competência do Plenário. (verdadeira, art. 58§2, I) 25. (Cespe/PGE-PB/Procurador/2008) Os projetos de lei somente podem ser votados no plenário do Congresso Nacional ou no de uma de suas casas. (falso, art. 65 CF) 26.(Cespe/DPDF/Defensor Público/2013) O projeto de lei aprovado nas comissões para as quais tenha sido enviado, na forma e prazo regimentalmente estabelecidos, deve, necessariamente, seguir para votação no plenário da respectiva Casa legislativa, pois o modelo constitucional brasileiro não admite a aprovação de leis por meio de órgãos fracionários da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. (Falso, art. 58,§2º, I) 27. (Cespe/AGU/Advogado da União/2012) A competência para votar os projetos de lei é, em regra, dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, mas as mesas diretoras das respectivas casas podem, mediante decreto legislativo, outorgar às comissões permanentes, em razão da matéria de sua competência, a prerrogativa de discutir, votar e decidir as proposições legislativas. (Verdadeira, art. 58,§2º, I) 28. (Cespe/PC-AL/Agente/2012) O processo legislativo ordinário ou comum, caracterizado pela sua maior extensão, é o que se destina à elaboração das leis ordinárias e das leis complementares. (verdadeira, art. 61) 29. (Cespe/DPDF/Defensor/Prova Oral/2013) Identifique as três fases básicas do processo legislativo ordinário ou comum, explicitando as diversas etapas em que se desdobram e o significado de cada uma dessas etapas. Resposta: As três fases são: Iniciativa, Constitutiva e Complementar. A fase de iniciativa estabelece quem pode propor o projeto de lei, a constitutiva trata das deliberações parlamentares (discussão e votação do projeto de lei) e deliberações executivas (sanção ou veto presidencial). A fase complementar trata da promulgação e publicação da lei. Procedimento comum – iniciativa privativa 30. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) A iniciativa privativa ou reservada para deflagrar procedimento destinado à formação de determinada lei ordinária pode ser objeto de delegação. ( falso) 31. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) Compete ao STF a iniciativa de proposição de lei complementar que disponha sobre o Estatuto da Magistratura. (verdadeira, art. 93, caput) 32. (Cespe/STM/Juiz Auditor/2013) A iniciativa para a elaboração da lei complementar sobre o Estatuto da Magistratura não é exclusiva do STF, sendo possível que o presidente da República encaminhe projeto de lei de sua iniciativa sobre esse assunto para apreciação do Congresso Nacional. (falso, art. 93, caput) 33. (Cespe/BACEN/Procurador/2013) A CF estabelece a iniciativa exclusiva do presidente da República para o processo legislativo em matéria de natureza tributária. (falso, art. 61,I) 34. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) O presidente da República tem iniciativa privativa para apresentação de projeto de lei em matéria tributária da União. (falso, somente quando for matéria tributária relativa aos territórios, nos demais casos são de competência concorrente com o Congresso) 35. (Cespe/TJMA/Juiz/2013) De acordo com entendimento do STF, a iniciativa de lei que verse sobre matéria tributária é concorrente entre o chefe do Poder Executivo e os membros do Legislativo. ( Verdadeira) 36. (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, cabendo ao Poder Executivo apenas propor ao Congresso Nacional a criação e a extinção dos cargos e serviços auxiliares do MP. ( Falsa, art. 127,§2º) 37. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Segundo entendimento do STF, as cortes de contas gozam de autonomia, autogoverno e iniciativa reservada para a instauração de processo legislativo que pretenda alterar a sua organização e funcionamento, razão por que é inconstitucional lei estadual de iniciativa parlamentar que altere ou revogue dispositivos da lei orgânica do tribunal de contas do estado, que estabelece preceitos concernentes à forma de atuação, competências e organização do órgão. ( verdadeira, art. 73, caput, e art. 96,I e II) 38. (Cespe/PGDF/Procurador/2013) A lei que disciplina a organização do Poder Judiciário do DF é de iniciativa privativa do governador distrital. (Falsa, compete ao TJ DFT) 39. (Cespe/PGDF/Procurador/2013) Será considerado formalmente inconstitucional projeto de lei distrital de iniciativa parlamentar que confira aumento de remuneração aos servidores do governo do DF. (verdadeira, Art.25,§ 1º, art. 61,§1º, II, “a” 40. (Cespe/STF/Analista Judiciário – área judiciária/2008) Considerando que os servidores do Poder Judiciário e do Poder Legislativo pretendam iniciar um movimento em prol da aprovação de um plano de cargos e salários que preveja a recuperação das perdas salariais do período, elabore um texto dissertativo, abordando, em relação às diversas esferas federativas, necessariamente, os seguintes aspectos: a) proposição legislativa adequada para dispor acerca de remuneração dos servidores dos Poderes Judiciário e Legislativo; Resposta: A proposição deve ser iniciada pelo STF e pelo Congresso nacional b) iniciativa dessa proposição legislativa; Resposta: Congresso nacional c) possibilidade ou não de veto, pelo chefe do Poder Executivo. Resposta: Pode vetar. Procedimento comum – iniciativa geral e iniciativa popular 41. (Cespe/PCDF/Agente/2013) A iniciativa popular de lei pode ser exercida tanto no que tange às leis complementares como às leis ordinárias.( verdadeira, art. 61, §2º) 42. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação, à Câmara dos Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles. ( verdadeira, art. 61,§2º) 43. (Cespe/MRE/Instituto Rio Branco/2011) A iniciativa popular de lei caracteriza-se como forma direta de exercício do poder, dispensado o intermédio de representantes para dar início ao processo legislativo de formação das normas. Nesse sentido, a CF prevê expressamente a iniciativa popular para a apresentação de projeto de lei e de proposta de emenda constitucional. ( falsa, art. 60, i, II,III e 61,§2º) 44. (Cespe/Procurador do Município de Ipojuca/2009) A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do município, de seus distritos ou bairros, dependerá da manifestação de pelo menos 8% do eleitorado interessado, devendo os projetos de iniciativa popular ser redigidos com observância da técnica legislativa. (falsa, Art. 29, XIII) 45. (Cespe/Prefeitura de Natal/Assessor Jurídico/2008) A lei garante a iniciativa popular em projetos de lei de interesse específico do município mediante manifestação de, no mínimo, 5% do eleitorado. ( verdadeira, art. 29, XIII) 46. (Cespe/TRF3/Juiz Federal/2011) A CF regulamenta a iniciativa popular de lei tanto no âmbito federal quanto nos âmbitos estadual e municipal, fixando as regras e os procedimentos relativos à apresentação do projeto de lei. (verdadeira, artigo 61,§ 1º, art 27,§4º, art. 29, XIII) 47. (Cespe/OAB/2009) A iniciativa popular de lei pode ser exercida pela apresentação, à Câmara dos Deputados ou ao Senado Federal, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído, pelo menos, por cinco estados. ( verdadeira, Art. 61, § 2º) 48. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) A CF admite emenda constitucional por meio de iniciativa popular. ( falsa, art. 61§ 2º) 49. (Cespe/TCE-AC/Analista de Controle Externo/2009) A CF prevê a hipótese de iniciativa popular, que pode ser exercida pela apresentação, à Câmara dos Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 10% dos eleitoresde qualquer estado da Federação. ( falsa, art. 61,§2º) 50. (Cespe/STF/Analista Judiciário – Execução de Mandados/2008) A CF, conforme seu próprio texto, pode ser emendada por meio de iniciativa popular, desde que o projeto seja subscrito, por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles. ( falsa, art. 60, I, II,III e art. 61.§2º) Procedimento comum – discussão e votação 51. (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As deliberações das comissões permanentes de ambas as casas do Congresso Nacional devem ser tomadas por maioria simples, salvo no que diz respeito à discussão e votação, em caráter conclusivo, de projetos de lei, caso em que se requer maioria absoluta. ( Verdadeira) 52. (Cespe/PCDF/Agente/2013) Terá sempre início na Câmara dos Deputados a votação dos projetos de lei de iniciativa popular, das medidas provisórias e dos projetos de lei de iniciativa do presidente da República, do STF e dos tribunais superiores. ( verdadeira, art. 64) 53. (Cespe/TJMA/Juiz/2013) Os projetos de lei de iniciativa popular poderão iniciar-se tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. ( falsa, art. 67) 54. (Cespe/TRE-ES/Analista Judiciário – Judiciária/2011) A CF veda, em caráter absoluto, que matéria constante de projeto de lei rejeitado seja objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa. (Falsa, art. 67) 55. (Cespe/TJES/Juiz/2011) A CF veda, completamente, a apresentação de emendas parlamentares que representem aumento das despesas a projetos de lei de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo. ( falta, art. 63, I) 56. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) Projeto de lei de iniciativa do STF e dos demais tribunais superiores deverá ser iniciado, mediante o respectivo depósito junto à mesa, no Senado Federal. ( falsa, art. 64) 57. (Cespe/PC-RN/Agente/2009) O projeto de lei ordinária aprovado por uma Casa do Congresso Nacional será revisto pela outra, em dois turnos de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a casa revisora o aprovar, ou arquivado, se a Casa o rejeitar. ( falsa, art. 65, art 66 e art. 60, § 2º) 58. (Cespe/TCDF/Procurador/2013) Os projetos de lei de iniciativa reservada, como os que dispõem sobre a organização dos serviços administrativos dos tribunais federais e do MP, não admitem a apresentação de emenda parlamentar. (falsa, admitem sim, o que não pode ocorrer é a propositura por parte dos parlamentares) 59. (Cespe/TCE-PB/Procurador/2014) O TJ/PB encaminhou à AL/PB projeto de lei complementar dispondo sobre a divisão judiciária do estado, com a alteração das comarcas e a criação dos cargos necessários. Ao deliberar sobre essa proposição, o Poder Legislativo introduziu emendas à proposta que aumentaram o número de comarcas e de cargos em relação ao projeto original. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com as normas constitucionais e a jurisprudência do STF. A As referidas emendas somente poderiam ser aprovadas se indicassem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas.(resposta correta) B As emendas em questão somente poderiam ser aprovadas se estivessem compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. C As referidas emendas parlamentares são inconstitucionais, haja vista que, por simetria às normas da CF, é vedado o aumento de despesa nos projetos de lei que versam sobre organização judiciária. D A CF veda a apresentação de emendas parlamentares nos projetos de lei de iniciativa privativa. E As emendas apresentadas são constitucionais, haja vista que só são vedadas emendas que impliquem aumento de despesa em projetos de lei sobre a organização dos serviços administrativos dos tribunais, não naqueles sobre organização judiciária. 60. (Cespe/BACEN/Procurador/2009) Segundo posicionamento do STF, não gera inconstitucionalidade formal a emenda parlamentar a projeto de lei de iniciativa de tribunal de justiça estadual que importe aumento de despesa, já que apenas em proposta de iniciativa do chefe do Poder Executivo a CF veda a apresentação de emenda parlamentar que implique aumento de despesa. ( falsa, art. 63, I) 61. (Cespe/DPU/Defensor Público Federal/2010) Considere que o chefe do Poder Executivo tenha apresentado projeto de lei ordinária que dispõe sobre a remuneração de servidores públicos. Nesse caso, não se admite emenda parlamentar ao projeto para aumento do valor da remuneração proposto. (falsa, art. 63, I) 62. (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário – área judiciária/2013) A matéria constante de projeto de lei rejeitado no Congresso Nacional só pode ser objeto de novo projeto, na mesma legislatura, mediante proposta assinada pela maioria absoluta dos membros de qualquer uma das Casas. ( verdadeira, art. 67) 63. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) O Poder Legislativo não detém competência para emendar projeto de lei de iniciativa reservada ao chefe do Poder Executivo.(falsa) Procedimento comum – sanção e veto 64. (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) A ausência de sanção pelo chefe do Poder Executivo no prazo constitucional de quinze dias em projeto de lei encaminhado pelo Poder Legislativo faz caducar o projeto, por não existir forma silente de sanção. (falsa, art. 66, §3º) 65. (Cespe/AGU/Advogado da União/2009) Não há veto ou sanção presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis delegadas, na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória. ( verdadeira) 66. (Cespe/STM/Juiz Auditor Militar/2013) A sanção de projeto de lei sana o vício decorrente da falta de iniciativa do Poder Executivo. (falsa, a sanção não pode convalidar vício formal de iniciativa) 67. (Cespe/TJCE/Juiz/2012) No processo legislativo da lei ordinária, o veto presidencial parcial pode abranger trecho, palavras ou expressões constantes de artigo, parágrafo ou alínea. (falsa, art. 66, §1º) 68. (Cespe/MDIC/Analista/2014) Se um projeto de lei ordinária de iniciativa parlamentar invadir a iniciativa privativa do presidente da República, a sanção desse projeto pelo chefe do Poder Executivo federal sanará o vício deflagrado no processo legislativo. ( falso) 69. (Cespe/TJPB/Juiz/2011) O veto que o presidente da República apõe a projeto de lei pode ser total ou parcial, devendo, neste caso, abranger texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. ( verdadeira, art. 66,§2º) 70. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Apesar de não admitir o veto presidencial tácito, a CF admite o denominado veto sem motivação, resguardando ao presidente da República a prerrogativa de simplesmente vetar, sem explicar os motivos de seu ato. (falsa, art. 66,§1º) 71. (Cespe/TRT5/Juiz/2013) O presidente da República detém competência para vetar, por razões de inconstitucionalidade, determinada palavra contida em projeto de lei. ( falsa, art. 66,§ 2º) 72. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010)Decorrido o prazo de quinze dias para o exame do projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, o silêncio do presidente da República importará veto, em razão da impossibilidade de ocorrer sanção tácita. (falsa, art. 66,§ 3º) 73. (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) Considere que um projeto de lei de iniciativa parlamentar tenha por objeto autorizar o parcelamento de débitos tributários federais em 60 meses, especificando o seu alcance e requisitos.Nessa situação hipotética, a sanção presidencial elimina a inconstitucionalidade formal do referido projeto de lei, visto que a matéria é de competência privativa do presidente da República. (falsa, art. 61,§1º. “b”) 74. (Cespe/OAB/2008) O presidente da República dispõe de 48 horas para vetar um projeto de lei, contadas da data de seu recebimento, devendo, dentro de 24 horas, comunicar os motivos do veto ao presidente do Senado Federal. ( Falsa, Art. 66, § 1º e §3º, §7º) 75. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) Quando o veto presidencial abarcar todo o projeto de lei, o Congresso Nacional não poderá promover a rejeição parcial desse veto. ( verdadeira) 76. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) O veto presidencial poderá ser rejeitado pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta, com oquorum de maioria simples de deputados, e pelo Senado Federal, com o mesmo quorum. ( falsa, art. 67) 77. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Se o veto presidencial for mantido, poderá ser objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, desde que mediante proposta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. (falsa, art. 67) 78. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica legislativa/2012) Se o presidente da República vetar projeto de lei, o veto será apreciado em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, estando sua rejeição condicionada ao voto de dois terços dos deputados e senadores, em votação nominal. ( verdadeira, art. 66,§ 4º) Procedimento comum – promulgação e publicação 79. (Cespe/MPU/Analista Jurídico/2013) Promulgação é ato que incide sobre projeto de lei, transformando-o em lei e certificando a inovação do ordenamento jurídico. ( verdadeira, art 66, caput) 80. (Cespe/AGU/Procurador Federal/2010) Pelo voto da maioria absoluta dos deputados e senadores, o veto presidencial a projeto de lei poderá ser rejeitado. Em tal hipótese não haverá mais a participação do presidente da República no processo legislativo, já que a subsequente promulgação ficará a cargo do presidente do Senado Federal. ( falsa, art. 65, 66, §§ 4º,5º e 7º)
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