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Classificação Das Maloclusões INTRODUÇÃO Chave de oclusão→ só classifica no sentido antero-posterior; Objetivo: - Permitir reunir um grande número de casos em um pequeno número de grupos, cada grupo com características específicas; - Orientar o plano de tratamento dos casos agrupado; - Qualidades de uma classificação: ela tem que ser completa, simples, precisa, prática, lógica. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES - Classificação de Angle; - Nomenclatura de Lischer; - Classificação de Simon. CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE Angle preocupou-se em explicitar a normoclusão afirmando que a chave da oclusão é a posição relativa do molar maxilar, pois, segundo ele, o primeiro molar permanente superior estaria invariavelmente na posição correta. Sua classificação estava baseada nas relações posteroanteriores dos maxilares entre si. Classe I Classe II→ 1° divisão Subdivisão direta e esquerda 2° divisão Subdivisão direita e esquerda Classe III Subdivisão direita e esquerda CLASSE I Cúspide mesiovestibular do 1° molar superior, oclui no sulco mesiovestibular do 1° molar inferior Chave de oclusão A maloclusão é caracterizada pelo mal posicionamento dos outros dentes (exemplo: classe I com apinhamento) Se tem classe I o paciente tem algum problema de oclusão O perfil é reto CLASSE II Os dentes inferiores ocluem em uma relação distal em relação aos superiores; O sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior encontra-se distalizado em relação à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior; Perfil convexo As bases ósseas podem apresentar-se normais ou com protrusão maxilar e/ou retrusão mandibular, e ainda com as inclinações dentárias características dessa maloclusão. 1° divisão A cúspide mesiovestibular do 1° molar superior está anterior ao sulco do 1° molar inferior Paciente vai ter overjet→ (2 a 3 é o normal) Se os incisivos estiverem projetados p/ vestibular eles são 1° divisão (quem vai dizer se a classe II é 1° ou 2° divisão são os dentes anteriores) Os pacientes frequentemente apresentam trespasse horizontal aumentado, curva de Spee acentuada, arco superior atrésico, palato profundo e lábios entreabertos e ressecados, resultando em um desequilíbrio da musculatura facial Perfil é convexo ) Etiologia→ está associada a problemas respiratórios e hábitos deletérios. A sucção de dedo/chupeta ou do lábio inferior provoca ou acentua o mau relacionamento entre os arcos dentários, assim como a sucção prolongada pode acarretar uma atresia do arco superior. Por outro lado, as más oclusões de Classe II, divisão 1, de ordem esquelética possuem um componente genético em sua etiologia 2° divisão Os incisivos está retroinclinado A relação com o 1° molar é a mesma da 1° divisão Perfil é menos convexo Os ICS estão verticalizados ou lingualizados e os incisivos laterais superiores encontram-se vestibularizados. Os pacientes geralmente apresentam sobremordida profunda, dimensão vertical diminuída e aparência de envelhecimento precoce Etiologia→ Da mesma forma que na Classe II, divisão 1, o fator hereditário está́ presente em casos de Classe II, divisão 2, de ordem esquelética. Subdivisão Quando a classe II ocorre em apenas um dos lados da arcada a sua unilateralidade é considerada uma subdivisão CLASSE III Não tem divisão, só subdivisão Paciente tem um perfil concâvo Cúspide mesiovestibular do 1° molar superior toca na cúspide distal do 1° molar inferior O sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior encontra-se mesializado em relação à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior. Muitas vezes, estão associadas alterações transversais, como mordida cruzada posterior, e alterações verticais, como crescimento vertical excessivo Etiologia→Sendo a Classe III uma má oclusão de ordem esquelética, é compreensível a procedência do componente genético em sua etiologia. *Quando só fala “classe III” já sabe que é bilateral DEFICIÊNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE É estática; É incompleta, só classifica a maloclusão no sentido antero-posterior; Considera o 1° molar superior como um dente fixo, mas na verdade ele sofre variações de posição; Não considera os problemas esqueléticos da maxila; Não dá o grau de severidade da maloclusão; É restrita à dentição permanente NOMENCLATURA DE LISCHER - Morfologia óssea - Relação entre as arcadas - Posições individuais dos dentes MORFOLOGIA ÓSSEA Macrognatismo; Micrognatismo; RELAÇÃO ENTRE AS ARCADAS Classe I = Neutroclusão Classe II= Distoclusão Classe III= Mesoclusão (mandíbula muito na frente) POSIÇÕES INDIVIDUAIS DOS DENTES Radical + sufixo (versão) Radical= a posição p/ qual o dente esta deslocado Sufixo = versão Mesioversão (mesial à posição normal) Distoversão Infraversão→ aquém da linha de oclusão (não chegou no plano de oclusão) Supraversão→ além da linha de oclusão Labio/buco/vertibuloversão Linguoversão Axiversão→ inclinação axial incorreta (porém não usa mais esse termo) Torsiversão/Giroversão→ dente girado Transversão→ dente na ordem errada do arco Pervesão→ dente impactado *Dentes com mais de uma alteração pode combinar os termos CLASSIFICAÇÃO DE SIMON Sistema de classificação tridimensional Separa problemas de malposições dentárias daquelas de displasia ósseas; Plano orbital Plano sagital mediano Plano horizontal PLANO ORBITAL Relação antero-posterior protração→ + p/ anterior em relação ao plano orbitário retração→ + p/ posterior em relação ao plano orbitário PLANO SAGITAL MEDIANO Relação transversal Contração→ mais próximo da linha média (exemplo a atresia maxilar) Distração→ mais afastado da linha média (exemplo a síndrome de Brodie) PLANO HORIZONTAL DE FRANKFORT Relação vertical Atração→ mais próximo do plano de Frankfurt, como, por exemplo, o paciente com face curta. Abstração→ mais distante do plano de Frankfurt, como, por exemplo, o paciente com face longa. VARIAÇÕES Verticais: Sobremordida exagerada→ 30% é normal Mordida aberta→ o supeior não ultrapassa o inferior Transversais: Mordida cruzada Relação bucolingual CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA Óssea; Muscular; Dental
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