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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA JOSEFA GOMES DE SOUZA MARIA POLIANA ALVES DA SILVA REGINE DOS REIS BEZERRA DOS SANTOS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: A INDISCIPLINA COMO OBSTÁCULO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR SÃO JOSÉ DA TAPERA - AL 2019 JOSEFA GOMES DE SOUZA MARIA POLIANA ALVES DA SILVA REGINE DOS REIS BEZERRA DOS SANTOS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: A INDISCIPLINA COMO OBSTÁCULO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR SÃO JOSÉ DA TAPERA - AL 2019 Relatório de Estágio apresentado ao Centro Universitário INTA - UNINTA como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado III. Orientação: Prof. Me. Francisco Ricardo Miranda Pinto AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus em primeiro lugar, pois sem a sua ajuda, a sua direção e o seu agir eu não teria capacidade para estar aqui, por se fazer presente em todos os momentos, por me ter dotado de saúde, sabedoria e disposição para alcançar mais uma vitória em minha vida. Agradeço aos meus pais Aristides e Santilha, que com toda humildade e simplicidade ensinou-me a ser uma pessoa decente a respeitar e buscar meus sonhos de forma honesta ainda que seja com muito trabalho, mas sem nunca passar por cima de nenhum semelhante. Agradeço profundamente as minhas filhas Heleny e Sanari, por estarem ao meu lado todo esse tempo me dando força inspiração e confiança na caminhada. Agradeço ainda ao Diretor Reginaldo Fontes Gadi que me recebeu com todo carinho e dedicação colaborando para que eu assim fizesse um bom trabalho, e não desanimasse no meio do caminho. Entre tantos outros, não posso esquecer as minhas colegas de equipe de trabalhos Jossania Maria Maia dos Santos, Josefa Gomes de Souza, Maria Poliana Alves da Silva e Elis Dayse Moura dos Santos as quais devo agradecer pelo companheirismo e amizade que desenvolvemos durante o curso onde estivemos sempre juntas realizando os trabalhos. Enfim, agradeço a todos meus amigos, colegas por confiarem em mim, sempre me dando forças para não desistir, e a todos os professores e orientadores por pela compreensão e contribuição na minha formação. Um pai ou uma mãe não podem dizer jamais para o filho que “porque eu te amo, aceito tudo”, pois é exatamente o inverso! É porque eu te amo, que eu quero que você seja uma pessoa decente; é porque eu te amo, que eu desejo que você tenha ciência de que as coisas são conquistadas com esforço. Mario Sergio Cortella SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 6 2. CONCEITUANDO INDISCIPLINA ............................................................... 8 3. PERCUSSO METODOLÓGICO ................................................................ 11 4. RESULTADO DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ...... 12 5. CONCLUSÃO ............................................................................................ 15 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 16 ANEXOS .......................................................................................................... 17 APÊNDICES ..................................................................................................... 75 6 1. INTRODUÇÃO O presente relatório descreve as experiências vivenciadas durante o Estagio Supervisionado III em Gestão Escolar, desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Pedro Francisco das Chagas, onde foi elaborado um projeto de intervenção tratando do problema da indisciplina em sala de aula, cujo tema pesquisado e desenvolvido foi “A indisciplina como obstáculo para o desenvolvimento do trabalho pedagógico no ambiente escolar” com o objetivo de promover ações socioeducativas e preventivas de indisciplina, envolvendo pais alunos e professores, a fim de possibilitar o desenvolvimento do trabalho pedagógico do professor. O projeto foi pensado e desenvolvido com o intuito, não apenas de apontar as causas da indisciplina na escola, mas criar estratégias de ações que solucionem os problemas para que assim a escola alcance melhores condições de trabalho e de relações interpessoais (Professores – Gestão – Aluno - Pais), assim todas as ações de intervenção, foram entendidas como uma responsabilidade ampla a toda a comunidade escolar. O ambiente escolar propicia a transmissão e expressão de culturas, a formação político-social do cidadão, além da preparação para o mercado de trabalho, e essas funções das escolas são vivenciadas pelos alunos de forma coletiva, pelas interações sociais do cotidiano, portanto, muitas vezes as atitudes e comportamentos dos alunos, nada mais é do expressões de suas necessidades ou experiências, fornecendo sinais importantes sobre o que sentem e desejam, e isto acaba passando despercebido aos olhares dos professores e gestores, e sendo entendido como indicadores de indisciplina. O que muitas vezes é apenas a resistência do aluno ao que lhe é imposto, a incompreensão do que está sendo ensinado, ou questionamentos, sobre a serventia para sua vida, ou simplesmente um confronto de ideias e conceitos, sobre o que o aluno já tem absorvido da vida em sociedade por meio de sua vivencia, e aquilo que o professor propõe a ensinar. Essa postura de descontentamento, ou de questionador, identifica o desenvolvimento social do aluno, e isso faz parte da função social da escola, que 7 traz a formação integral do individuo como prioridade para o contexto educacional, isso requer mais reflexão do professor sobre o processo de indisciplina da escola, buscar conhecer as causas é o primeiro passo, e traçar estratégias de vencer esse obstáculo é essência para que se efetivem de fato as aprendizagens. Outro passo importante é avaliar essas causas para compreender que nelas mesma estão explícitas os interesses do aluno, o que deve ser direcionado para modificar a metodologia do professor, pois o agente principal do processo educacional é a aprendizagem do aluno e sua formação social. É por meio dessa formação que o aluno avança em sua escolaridade e modificam seu modo de pensar, refletindo sobre a escola e seu comportamento indisciplinar. Contudo, é fato que a indisciplina escolar, ou seja, o mau comportamento dos alunos, independente da causa, é um grande obstáculo no processo de ensino- aprendizagem, pois atrapalha o desenvolvimento das aulas do professor, que fica muitas vezes impossibilitado de desenvolver o planejamento elaborado, assim como, prejudica o aproveitamento dos conteúdos por partes dos alunos, e mais atrapalha aqueles alunos que realmente tem interesse em aprender o que está sendo proposto. E é exatamente por isso que esse tem sido o assunto principal nas reuniões de pais e mestres e nas convocações particulares de pais a escola, porém, sabe-se que não há uma fórmula infalível que se resolva as situações, é necessária a ação conjunta da escola, da família e principalmente do educando, justamente porque o ambiente escolar é rico em experiências e vivencias de interações sociais e diversidade cultural. 8 2. CONCEITUANDO INDISCIPLINA Atualmente um dos maiores obstáculos enfrentados pelas escolas é a indisciplina dos alunos, que atrapalha o bom andamento das aulas e dificulta a ação pedagógica do professor. Portanto para se aprofundar num estudo sobre causas, consequências e soluções, para a problemática é necessário acompreensão do que significa a palavra indisciplina. Ora, sabe-se que indisciplina é antônimo de disciplina, e de acordo com o Dicionário Aurélio a palavra disciplina tem a seguinte definição: Regime de ordem imposta ou mesmo consentida. Ordem que convém ao bom funcionamento de uma organização. Relações de subordinação do aluno ao mestre. Submissão a um regulamento. (2001, p.239) Dessa forma, pode-se concluir que indisciplina pode ser vista como todo e qualquer ato de inquietação, desobediência, discordância, conversa desatenção e desordem por parte do aluno. Parrat-Dayan (2008, p. 16), nos apresenta o seguinte conceito: “A indisciplina é um problema sério, ela não tem forma e segue diferentes caminhos: falar, jogar papeizinhos, não estudar, não escutar etc.”. Complementando ainda que: O conceito de indisciplina é definido em relação ao conceito de disciplina, que na linguagem corrente significa regra de conduta comum a uma coletividade para manter a boa ordem e, por extensão, a obediência à regra. [...] assim, o conceito de disciplina está relacionado com a existência de regras; e o conceito de indisciplina, com a desobediência a essas regras (2012, p. 19). No âmbito educativo, a indisciplina se apresenta sob os mais variados aspectos, e varia, de acordo com a personalidade e o caráter comportamental dos alunos, além disso, deve se observar a diversidade cultural dentro da mesma instituição, o tempo e a história. Em seu conceito sobre disciplina Rego também define indisciplina: O próprio conceito de indisciplina, como toda criação cultural, não é estático, uniforme, nem tampouco universal. Ele se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história, entre as diferentes culturas e uma mesma sociedade: nas diversas classes sociais, nas diferentes instituições e até mesmo dentro de uma mesma camada social ou organismo. Também no plano individual a palavra indisciplina pode ter diferentes sentidos que dependerão das vivências de cada sujeito e do contexto em que forem aplicadas. Como decorrência, os padrões de disciplina que pautam a educação das crianças e jovens, assim como os critérios adotados para identificar um comportamento indisciplinado não somente se transformam ao longo do tempo como também se diferenciam no interior da dinâmica social (1996, p. 84). 9 Complementando o pensamento da autora, Aquino também conceitua indisciplina como toda criação cultural, que não é estática, uniforme, nem tampouco universal. Defende que a indisciplina se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história, entre as diferentes culturas e numa mesma sociedade, (1999, p. 38). Diante dos conceitos expostos, percebe-se que a indisciplina surge como uma negação do que é imposto como regras na instituição, ou como demonstração de alguma insatisfação com as vivencias do cotidiano do sistema educacional. Os conceitos disciplinares, de respeito e boa convivência devem ser apreendidos no ambiente onde o aluno passa sua maior parte de tempo, que é a família, e se estender até o ambiente escolar, aprendendo não somente sobre seus direitos, mas essencialmente sobre seus deveres como cidadão de uma sociedade que preza pela vida em coletividade. Salientando que a função principal da escola é a construção do conhecimento, mas para tanto, é necessário que a escola e a família constituam relações de integração para tornar o ambiente escolar mais propicio a busca pela aprendizagem dos alunos. Segundo Vasconcelos: A indisciplina na sala de aula e na escola tem sido uma preocupação crescente nos últimos anos entre os educadores. Pesquisas pedagógicas mostram o quanto se perde tempo em sala de aula com questões de disciplina, em detrimento da interação dos alunos com o conhecimento e com a realidade, pois está cada vez mais difícil trabalharmos os conteúdos escolares em sala, visando à produção de conhecimento, pois os alunos acabam se distraindo, atrapalham-se com conversas e barulhos, prejudicando sua aprendizagem (2004, p.13) A palavra disciplina esta intimamente atrelada a ordem e regras, nesse sentido, o professor atualmente acaba perdendo muito tempo tentando manter a ordem em sala de aula, afetando a qualidade do ensino. Muitas vezes a indisciplina escolar é causada pela falta de intervenção familiar, pois o papel dos pais é fundamental, pois é no seio familiar que se forma a base do caráter moral do individuo, percebe-se que a falta de limites da educação familiar, reflete diretamente no comportamento desse aluno na escola, sendo identificado em características de incivilidade, transgressão e comportamento agressivo. Segundo Aquino (...) “as crianças de hoje em dia não têm limites, não reconhecem a autoridade, não respeitam as regras, a responsabilidade por isso é dos pais, que 10 teriam se tornado muitos permissivos”, (1996, p17). Isso dificulta o desenvolvimento da ação pedagógica da escola, refletindo do déficit de aprendizagem dos alunos. A família tem um papel insubstituível e decisivo na educação dos filhos, além disso, no seu interior devem ser absorvidos os valores éticos e humanitários, onde se aprofundam os laços de afetividade e solidariedade. Também, no meio familiar que se constroem as marcas entre as gerações e, quando a educação é sólida, observam-se os valores culturais, éticos morais de cada cidadão. Sobre a conscientização da família Vasconcellos contribui: A escola precisa intervir no trabalho de formação e conscientização dos pais. Devemos esclarecer aos pais a concepção de disciplina da escola, de forma a minimizar a distância entre a disciplina domiciliar e escolar. Diante de toda crise, as famílias estão desorientadas. Muitos educadores argumentam que não seria tarefa da escola este trabalho com as famílias. De fato, só que concretamente se não fizermos algo já, enquanto lutamos por mudanças mais estruturais, nosso trabalho com as crianças ficará muito mais difícil (2004, p.79). A parceria da família com a escola se faz necessária, principalmente no sentido de que cada instituição deve cumprir seu papel na formação integral desse cidadão em desenvolvimento, (...) é importante que haja participação e comprometimento de todos os envolvidos no processo (pais, alunos, professores, equipe pedagógica, administrativa etc.), na elaboração das normas disciplinares no âmbito escolar, viabilizando um projeto de participação democrática de forma consciente e interativa para que os problemas relacionados à escola sejam discutidos em conjunto. (VASCONCELLOS 1989, p. 73-74). A família e a escola devem está aliadas para uma formação integral do aluno, e dessa união o aluno passa a refletir sobre a importância da escola para sua vida, contribuindo para a diminuição da indisciplina no ambiente escolar, facilitando os processos pedagógicos favorecendo as relações de afetividade e a convivência prazerosa entre todos que formam a comunidade escolar. Desse modo, enriquece a qualidade da educação na formação de um cidadão critico e atuante na sociedade. 11 3. PERCURSO METODOLÓGICO Para compreender o problema da indisciplina escolar, foram feitas entrevistas com pais, alunos e profissionais da educação, a fim de buscar soluções em prol da qualidade das aprendizagens e de facilitar o desenvolvimento das aulas do professor. Também foi feito um levantamento bibliográfico, por meio de estudos de alguns autores de renome que dispunham sobre a temática: Aquino (1996 e 1999), PARRAT-DAYAN (2012), REGO (1996), VASCONCELLOS (1989 e 2004), a fim de conceituar e dar base aos estudos sobre o tema, para a construção do material teórico e metodológico do projeto de intervenção. A implementação das ações interventivas ocorreu na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Pedro Francisco das Chagas do município de São José daTapera, zona rural e região sertaneja de Alagoas, recebendo alunos de famílias de agricultores locais e regiões circunvizinhas. Os alunos em sua maioria pertencentes a classe mais inferior da sociedade, e que trazem de casa traços de sua vida familiares o que reflete no seu comportamento e desenvolvimento dentro da escola. O projeto buscou o envolvimento de forma ativa e participativa, de professores pais e alunos do 6º ao 9º ano da referida unidade de ensino, oportunizando aos mesmos a reflexão sobre questões de indisciplina na sala de aula. As ações foram desenvolvidas explorando o tema em atividades de conscientização e envolvimento, na busca coletiva por soluções para a problemática instaurada. A escola tem responsabilidade social e pedagógica, diante do processo educacional, é regida por leis que regulamenta sua função social e que explicita os direitos e deveres de alunos, professores, familiares e todos que compõem o sistema educativo, por isso todos devem conhecer e refletir sobre o cumprimento da legislação favorecendo a efetivação da educação em um ambiente afetivo disciplinado e agradável. 12 4. RESULTADO DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO As ações de implementação do projeto promoveu momentos de discussões e reflexões coletivas sobre as dificuldades que o professor enfrenta ante a indisciplina instaurada no ambiente escolar, que é manifestada por meio de ações de transgressões de regras, desrespeito a colegas e professores, falta de interesse pelas aulas e descaso com o assunto discutido, cujos autores principais são os alunos, que também passam a serem os maiores prejudicados. Foram elaborados questionários de entrevistas sobre o assunto pelas perspectivas e pontos de vistas de professores, familiares, e alunos tidos como indisciplinados e alunos com comportamento considerado adequado. O propósito deste trabalho teve como base discussões coletivas, entre escola aluno e família propondo possibilidades de compreensão das causas de indisciplina, visando à busca de estratégias e ações pedagógicas para minimizar as situações de conflito que ocorrem no espaço escolar. Nessas entrevistas os professores foram unânimes em declarar que esse é o maior obstáculo para o desenvolvimento de sua prática, e que a ausência da família na vida escolar do aluno dificulta ainda mais a luta para vencer essa barreira. Porém se mostram interessados em buscar inovações que contribuam e melhorem sua atuação para atender as necessidades e interesses dos alunos. O projeto com as ações interventivas foi apresentado aos professores e todos resolveram adotar as intervenções a fim de tentar sanar a problemática, e ficaram muito espantados com os resultados das entrevistas dos pais e dos alunos. Dispostos a compreender o aluno indisciplinado, participando com afetividade na sua vida na sala de aula, buscando entender seus problemas e frustrações para assim buscar soluções, pois na maioria das vezes a raiz da indisciplina está fora da escola, e o que se reflete na escola já é fruto da falta de limites trazidas do seio familiar de uma vida social desregrada, e carregada de frustrações. Quanto aos pais, a maioria não assume a indisciplina do filho, ou desconhece, além de assumir que acompanha pouco a vida escolar, transfere a responsabilidade da formação integral do filho para a escola. Já os alunos tidos como indisciplinados assumiram sua postura de irresponsabilidade, uns puseram a culpa na monotonia das aulas, outros na própria 13 falta de interesse pelos estudos, por não acreditarem que a escola possa lhe trazer alguma ascensão pessoal, ou seja, não veem perspectiva de futuro por meio da ação pedagógica da escola, porém se abrem para participar das ações interventivas do projeto. Quanto aos alunos com melhores comportamentos, foram unânimes em responder que o barulho e as constantes interrupções das aulas, atrapalham suas aprendizagens, e dificulta visivelmente o trabalho do professor, relataram inúmeras situações em que é necessário que o professor pare a aula para resolver algum conflito, chamar a atenção de alguém, ou é interrompido por algum tipo de algazarra. No projeto, foram elaboradas cinco ações de intervenção que foram postas em prática na escola, pela equipe pedagógica e corpo docente, com atividades bem variadas e atraentes que buscou trazer os pais para dentro do ambiente familiar para fazê-lo, conhecer o cotidiano da vida escolar de seus filhos, se conscientizado das dificuldades encontradas e estabelecidas por ele que acarreta na impossibilidade de desenvolvimento da ação pedagógica da escola. Também foi criado pelos professores uma comissão para implementação do grêmio estudantil, que dará voz ativa ao aluno, participando das tomadas de decisão do processo educativo. A constituição deste grêmio se dará por meio de eleições diretas onde os alunos elegeram a chapa que mais lhes for convenientes. E como representatividade dos alunos foi eleito em todas as turmas o líder de sala. E o processo eleitoral para o grêmio já está em andamento. Os encontros foram marcados pela presença de muitos pais, de todo corpo docente e discente da escola, onde participaram de palestras, dinâmicas, brincadeiras, assistiram vídeos motivacionais, e participaram de debates e discussões sobre as responsabilidades de cada um no processo educacional do aluno. As implementações, possibilitaram pais e professores fazer uma reflexão sobre suas ações na vida do aluno, e sobre como cada atitude pode afetá-lo, levando-o a desenvolver a indisciplina em sala de aula. Também possibilitou ao aluno compreender seu papel no seu próprio processo de formação intelectual e social, deixando de atuar apenas como um receptor de conteúdos passando a ser sujeito ativo e consciente do seu próprio desenvolvimento, reconhecendo que seus atos de indisciplina fazem deles mesmos os maiores prejudicados, o despertando para a importância de interagir com seu professor na construção de seu saber, assumindo 14 compromisso com autonomia e voltando a acreditar na escola como principal meio de formação intelectual e pessoal. Diante as ações desenvolvidas pela escola, a maioria dos pais tomou consciência da imensidão de problemas causados pela indisciplina de seus filhos e se colocaram disponíveis a contribuir no combate a indisciplina no contexto escolar, pois por meio das exposições, discussões e debates tomaram ciência de suas responsabilidades educacionais no sentido de se envolverem mais ativamente da vida escolar dos filhos. O que se espera é que toda equipe continuem engajadas nas ações do projeto para que essa intervenção gere frutos em longo prazo, cujo problema seja sanado definitivamente do ambiente escolar, ou que essas energias sejam trabalhadas de forma que venham a contribuir com o sucesso do processo educacional, pois acredita-se que a relação família/escola/aluno devem está fortalecida para que se busquem e se encontrem soluções para possíveis situações conflituosas por meio de dinâmicas e estratégias que possibilite a harmonia do espaço escolar. Diante de todo o relato, fica claro que o combate a indisciplina é um dever social conjunta da escola e da família, onde juntamente com a gestão devem buscar meios de romper esses atos que são os grandes indicadores das causas dos altos índices de fracasso escolar. 15 5. CONCLUSÃO Diante dos resultados de todo o trabalho no período de Estágio Supervisionado, desde as observações até o acompanhamento às intervenções do projeto, consideramos que as contribuições teóricas e práticas na qual se baseou todo este trabalho, acerca de um tema tão discutido na atualidade, ampliaram nossos conhecimentos, pois para chegarmos a conclusões satisfatórias ouve a necessidade de nos engajarmos intimamente nas ações cotidianasda escola, para analisarmos o comportamento dos alunos no espaço escolar, bem como o perfil dos familiares e as dificuldades enfrentadas pelos professores, conhecendo mais profundamente as particularidades de toda comunidade escolar. Acreditamos que a implementação do projeto tenham sido de grande importância no sentido de reportar as atenções para as relações interpessoais entre todos que constituem o processo de formação do cidadão, por meio da transformação do ambiente escolar em espaços que viabilizem de forma segura e prazerosa o processo de ensino e aprendizagem, formando e capacitando os alunos para que se tornem cidadãos capazes de produzir cultura e próprio sustento, sendo conhecedores de seus direitos e deveres na vida em sociedade. Ao professor e a escola cabe o papel de procurar de estratégias que minimizem os conflitos e transtornos gerados pela indisciplina, trazendo sempre a família para acompanhar o processo educativo dos filhos, procurando também dialogar sempre com os alunos buscando leva-los a refletir sobre suas ações, buscando redirecionar seu comportamento a fim de facilitar a convivência escolar, gerando situações de aprendizagem coletiva por meio de interações sociais pautadas no respeito as diferenças, que é de onde começa a haver de fato a prática da cidadania. 16 REFERÊNCIAS AQUINO, Júlio Groppa. Indisciplina na escola: Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Summus, 1996. AQUINO, Júlio Groppa. Autoridade e Autonomia na escola: Alternativas Teóricas e Práticas. 3ª ed. São Paulo: Summus, 1999. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o minidicionário da Língua Portuguesa. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. PARRAT-DAYAN, Sílvia. Como enfrentar a indisciplina na escola. São Paulo: Editora Contexto, 2012. REGO, Teresa C. R. A. Indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva vygotskiana. IN: AQUINO, Júlio Groppa. Indisciplina na escola: Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Summus, 1996. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: Construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 7. ed. São Paulo: Libertad, 1989 VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: Construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 15ª ed. São Paulo: Libertad Editora, 2004. 133 p 17 ANEXOS 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 APÊNDICES 76 77 78 79 80 81 82 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA JOSEFA GOMES DE SOUZA MARIA POLIANA ALVES DA SILVA REGINE DOS REIS BEZERRA DOS SANTOS A INDISCIPLINA COMO OBSTÁCULO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR SÃO JOSÉ DA TAPERA - AL 2019 83 JOSEFA GOMES DE SOUZA MARIA POLIANA ALVES DA SILVA REGINE DOS REIS BEZERRA DOS SANTOS A INDISCIPLINA COMO OBSTÁCULO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR SÃO JOSÉ DA TAPERA – AL 2019 84 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO TÍTULO DO PROJETO: A Indisciplina Como Obstáculo Para o Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico no Ambiente Escolar RESPONSÁVEIS: Josefa Gomes de Souza, Maria Poliana Alves da Silva e Regine dos Reis Bezerra dos Santos PÚBLICO ALVO: Aluno do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental PERÍODO DE EXECUÇÃO: De 17 a 27 de maio de 2019 2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EMPRESA MANTENEDORA: Secretaria Municipal de Educação INSTITUIÇÃO: Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Pedro Francisco das Chagas ENDEREÇO: Povoado Pilões, Zona Rural – São José da Tapera TELEFONE: (82) 99160 3805 GESTOR/DIRETOR: Reginaldo Fontes Gadi COORDENADORA PEDAGÓGICA: Delle Cristina Alves Melo MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS: Educação Infantil e Ensino Fundamental ÓRGÃOS AUXILIARES À ESCOLA: Conselho Tutelar e Secretária de Assistência Social 85 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 86 2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 87 3. OBJETIVOS ........................................................................................................ 88 4. REFERÊNCIA TEÓRICO .................................................................................... 89 5. ATIVIDADES E METODOLOGIA ......................................................................... 92 6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ...................................................................... 93 7. RECURSOS ............................................................ Erro! Indicador não definido. 8. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................. 95 9. AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 96 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 97 86 1. INTRODUÇÃO A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Pedro Francisco das Chagas vem enfrentando um grande desafio que tem afligido os profissionais, que é o relacionamento humano e o comportamento dos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Neste contexto a maior preocupação da equipe de profissionais da escola está focada na indisciplina que se instaurou nestas turmas. Sendo a indisciplina um problema a ser pensado sob a perspectiva da gestão escolar, notamos que também coloca em questão o próprio Projeto Político Pedagógico da instituição, pois afeta, não somente as iniciativas e práticas dos professores, mas também os objetivos que se deseja atingir dentro do ambiente escolar como um todo, que são: a aprendizagem, socialização, acesso à cultura e formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres. Para analisar esse fenômeno de indisciplina, partimos do olhar do professor, por acreditarmos que eles vivenciam cotidianamente os problemas em sala de aula, mas as ações do projeto estão direcionadas não somente a professores e alunos, mas também aos pais e equipe gestora e pedagógica da escola. O processo de combate à indisciplina pode ser considerado um dever social, não só escolar. O presente projeto tem o objetivo de contribuir para a diminuição dessa prática nos interiores das escolas. O papel do professor e da família é identificar esses sintomas, e juntamente com a gestão escolar buscar meio de romper com esses atos. 87 2. JUSTIFICATIVA Baseado nas observações realizadas e nos depoimentos dos professores sobre as dificuldades em lidar com a indisciplinaem sala de aula e na hora dos intervalos, percebemos que a indisciplina é um fator preocupante para esta escola. Os professores, na ânsia de cumprirem o seu papel de educadores comprometidos, se defrontam com problemas em ensinar aos alunos que: fazem barulho, falam alto, gritam, são inquietos, usam vocabulários inadequados (palavrões) para atingir colegas e até mesmo funcionários, se movimentam o tempo todo durante a aula, não se interessam em apreender os conteúdos escolares, vivem “desligados” enfim, rejeitam o que a escola e o professor têm a oferecer, desrespeitando as regras pré- estabelecidas dificultando o desenvolvimento do trabalho do professor. Essas expressões de indisciplina vêm produzindo um mal-estar dentro da escola, e mais especificamente nas turmas de 6º ao 9º ano. E diante deste quadro este projeto visa não apenas apontar as causas da indisciplina na escola, mas criar estratégias de ações que busquem soluções para o problema para que assim a escola alcance melhores condições de trabalho e de relações interpessoais (Professores – Gestão – Aluno - Pais), assim todas as ações de intervenção, serão entendidas como uma responsabilidade ampla a toda a comunidade escolar 88 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Promover ações socioeducativas e preventivas de indisciplina, envolvendo pais alunos e professores, a fim de possibilitar o desenvolvimento do trabalho pedagógico do professor. 3.2 Objetivos Específicos Possibilitar aos professores uma reflexão sobre a situação de indisciplina que ocorrem na escola Analisar através de questionário a medida que a insatisfação dos alunos com a escola tem influenciado na indisciplina Conscientizar a família sobre a relação de seu papel com a indisciplina da escola Realizar atividades de sensibilização com pais alunos e professores a fim de que todos voltem suas atenções para o problema da indisciplina 89 4. REFERÊNCIA TEÓRICA Por indisciplina se entende o comportamento inadequado em relação às regras estabelecidas. Isso se justifica porque as regras podem funcionar para alguns alunos de modo contrário ao que se havia previsto. Ao quebra- las, os alunos desafiam a autoridade e ganham o protagonismo que almejam (AQUINO, p. 35, 1998) Atualmente a escola tem apresentado grandes desafios no que diz respeito a indisciplina, principalmente entre os alunos adolescentes, e a solução para este problema é discutido mundialmente no meio educacional, visto que o resultado e a qualidade da educação depende muito da disciplina e do comportamento dos alunos no ambiente escolar e principalmente dentro da sala de aula, nesse sentido a escola deve contar sempre com a colaboração da família e a conscientização dos próprios alunos, pois segundo muitos professores, a indisciplina é um dos maiores problemas enfrentados por eles no cotidiano e que impossibilitam o desenvolvimento de sua prática pedagógica. Na busca por soluções para as dificuldades causadas pela indisciplina a escola e a família devem atuar conjuntamente, onde o professor deve estar atento aos sinais emitidos pelo aluno, pois na maioria das vezes a indisciplina nada mais é do que uma forma de exprimir as emoções e até mesmo insatisfações, como por exemplo, dificuldade de compreender o assunto, desinteresse pela aula, desestímulo pelas metodologias utilizadas, ou expressões do que vivem até mesmo fora da escola, aos pais cabe o papel de compreender as manifestações dos filhos buscando meios para destruir as barreiras de afetividade e comportamento que dificultam seu desenvolvimento escolar. Sabe-se da importância do entendimento global do aluno em formação para o trabalho em prol de um desenvolvimento satisfatório em termos emocionais, cognitivos, pedagógicos e sociais. A criança passa grande parte de sua vida na escola e lá desenvolve e demonstra muitas de suas habilidades e limitações. É provável que fragilidades emocionais fiquem à mostra na escola. É comum que problemas externos à classe enfrentados pela criança interfiram em seu rendimento escolar cabendo ao professor, quando possível, detectar e denunciar que algo não está bem. (ARAMAN, 2009, p.145) Muitas vezes a solução para a indisciplina do aluno, está na mudança da metodologia do professor e até mesmo na dinâmica de funcionamento da escola, que deve buscar inserir cada vez mais em variadas atividades dentro da escola, com 90 criação de grêmios estudantis, estabelecimento de conselhos de aluno ou simplesmente a nomeação de lideres de sala, onde a participação do aluno se dá de forma mais efetiva, e ele passa a se engajar mais nos processos educativos da escola. Buscar conhecer o aluno e respeitar suas peculiaridades ajuda o professor a se aproximar mais de sua realidade, evitando os desvios de atenção em sala de aula, problemas de falta de concentração e diminuindo assim os índices de indisciplina, alcançando as metas para o sucesso escolar. O professor deve está sempre atualizado, buscando inovar suas aulas, com metodologias atrativas inovadoras e criativas a fim de romper as entediantes rotinas, se aperfeiçoando sempre para assim evitar a dispersão em suas aulas. Com essas atitudes o professor vai vencendo as barreiras de mau comportamento dos alunos, pois professor mal preparado que não inova e improvisa, acabam desestimulando o aluno e consequentemente desestabilizando, a disciplina da sala. Sobre isso Camargo (2009) dispõe, É bem provável que os professores que conseguem estabelecer melhores relações com a turma são aqueles que dominam o conteúdo que ensinam; adaptam seus métodos e procedimentos de ensino em função da necessidade da turma; sabem lidar com as diferenças em sala de aula; priorizam o diálogo; são dedicados profissionalmente, éticos, possuem senso de justiça, caráter, hábitos didático-pedagógicos necessários à organização do processo de ensino aprendizagem. (CAMARGO, 2009, p.13) As relações de afetividade também são essenciais para o desenvolvimento e entrosamento de alunos e professores, contribuindo assim com o processo ensino e aprendizagem, garantindo a manutenção da ordem e da harmonia no ambiente escolar. Nesse sentido, a família tem papel fundamental, pois as primeiras relações de afetividade do educando, é com a família, e a escola precisa muito que a família desempenhe bem seu papel, pois esta relação de amor e cuidado do seio familiar, as vivencias do aluno em casa, suas experiências, acaba refletindo nas relações e interações sociais do aluno na escola, afetando, positiva ou negativamente seu aprendizado e comportamento e a personalidade que revela dentro da escola, pela convivência diária com professores e colegas. Segundo Benette (2009) É possível que a família possa colaborar para a contenção da indisciplina na escola, mas para que isto aconteça, e preciso que seja resgatada a prática do diálogo no ambiente familiar, a prática de participação efetiva dos pais na vida escolar dos filhos, indo às reuniões escolares procurando saber da vida dos filhos, suas angústias, seus temores, suas conquistas, bem como suas expectativas e possibilidades de realização com relação ao futuro. É 91 fundamental que os pais sejam capazes de impor limites, ajudando seus filhos a terem postura crítica diante dos meios de comunicação que despertam o consumismo, a sexualidade e etc. (BENETTE. 2009. p.7) Ainda de acordo com o pensamento de Benette (2009) a família e a escola, são duas instituições diretamente ligadas ao ser humano em desenvolvimento, por isso carece interferir de maneira positiva, buscando pontos fundamentais que se efetive este ser de maneira saudável na sociedade presente. 92 5. ATIVIDADES E METODOLOGIAO tema do referido projeto diz respeito à indisciplina na escola. E a pesquisa se voltou para as dificuldades encontradas pelos professores para o desenvolvimento do seu fazer pedagógico, para isso é fundamental importância a preparação do profissional da educação para combater esse obstáculo no ambiente escolar. A gestão escolar deve estar atenta a buscar soluções para diminuir os índices e combater os problemas gerados pela indisciplina. As ações a serem desenvolvidas levaram ao rompimento das barreiras estabelecidas pela atual situação de indisciplina instaurada no ambiente escolar. Primeiramente a equipe escolar fará um levantamento das principais situações de indisciplina, por meio de questionários e entrevistas com alunos, familiares e professores. Num segundo momento será de exposição para toda a equipe pedagógica para discussões sobre os dados coletados e a realidade da situação. Na sequencia, haverá momentos de conscientização com alunos, pais e professores separadamente onde serão discutidos os dados, as metas e as possíveis soluções, assim como o papel de cada um para o sucesso dos processos de ensino e aprendizagem. Durante as atividades interventivas do projeto, serão exibidos vídeos motivacionais, dinâmicas de comportamento e convivência social, filmes que retratam a realidade de outras escolas, e palestras com professores, coordenadores e membros do Conselho Tutelar. A socialização do projeto será realizada com a contribuição de todos professores e outros funcionários da instituição de ensino, assim como todos os alunos e familiares. 93 6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DATA ATIVIDADE METODOLOGIA RECURS OS 20/05 Apresentar o projeto impresso e em slides. Vídeo de motivação para os professores Dinâmica também de motivação. Apresentação dos resultados das entrevistas de pais e alunos Apresentações Dinâmicas e Palestras Projeto impresso Datashow Folhas e lápis piloto. Mensagem de Charles Chaplin 21/05 Reunião de sensibilização com os pais Dinâmica de conscientização sobre o papel da família na educação dos filhos Exibir vídeo Debater o assunto Palestra com Conselho Tutelar Palestras Vídeos Dinâmicas Datashow Mensagem impressa 22/05 Encontro com os alunos Dinâmicas sobre a temática Assistir filme “Cuida bem de mim” Nomear líder da turma Palestras Vídeos Dinâmicas Filme Datashow Lápis, canetas coloridas, papel 40, folhas de papel. 23/05 Encontro com os alunos Dinâmicas sobre a temática Assistir filme “Cuida bem de mim” Nomear líder da turma Palestras Vídeos Dinâmicas Filme Datashow Lápis, canetas coloridas, papel 40, folhas de papel. 24/05 Encontro com os alunos Dinâmicas sobre a temática Assistir filme “Cuida bem de mim” Nomear líder da turma Palestras Vídeos Dinâmicas Filme Datashow Lápis, canetas coloridas, papel 40, folhas de papel. 27/05 Socialização das atividades do projeto Depoimentos Exposições Brincadeiras Datashow 94 7. RECURSOS 7.1 Recursos Humanos Professores das referidas turmas Pais Representante do Conselho Tutelar 7.2. Recursos Materiais Mensagem de Charles Chaplin Lápis, canetas coloridas, papel 40, folhas de papel. Filme “Cuida bem de Mim” Vídeos do Youtube Estagiárias Diretor Diretora Adjunta Coordenadora Projeto impresso Datashow Folhas e lápis piloto. 95 8. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se promover o combate à indisciplina escolar a partir da conscientização de todos com relação ao seu papel como agente ativo no processo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno, levando alunos, professores e familiares a compreenderem a importância de cada um no contexto escolar, e o quando a indisciplina dificulta o bom desenvolvimento das atividades pedagógicas e das interações sociais. 96 9. AVALIAÇÃO A Avaliação se dará ao longo de todo o processo de desenvolvimento das intervenções, por meio da observação do comportamento e do envolvimento de todos nas atividades propostas, tendo em vista a contemplação dos objetivos pré- estabelecidos. 97 REFERÊNCIAS AQUINO, J.G. A indisciplina e a escola atual. SCIELO - Scientific Electronic Library Online, São Paulo Jul/Dec. 1998. Seção artigos. Disponível em: https:// scielo.br/scielo.php?pid=S010225551998000200011&script=sci_arttext&ting Acesso em: 03/05/2019 ARAMAN, Elaine Maria de Oliveira. O trabalho do Pedagogo nos espaços educativos. 1 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. BENETTE, T. S.; COSTA, L. P. Indisciplina na sala de aula: algumas reflexões. [2009]. Disponível em: < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2186-8.pdf>. Acesso em: 05/05/2019 CAMARGO, A. A E PADILHA R. C. H. W. A Indisciplina no Contexto da Gestão Escolar. SEED, 2009 INDISCIPLINA NA SALA DE AULA: ALGUMAS REFLEXÕES. Disponível em: www.diaadiaeducação.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2186-8.pdf http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2186-8.pdf
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