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Benefícios do Parto Normal Humanizado - Uma Visão de Puérperas

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BENEFÍCIOS DO PARTO NORMAL HUMANIZADO: UMA VISÃO 
DE PUÉRPERAS 
 
DIAS, Jobisson Lagassi1 
MENESES, Neille Silva2 
STOCCO, Gabriela3 
VIEIRA, Letícia Gabriela4 
 
 
 
 
RESUMO: O Parto natural ainda é visto como sinônimo de dor, um tabu passado por mulheres com 
experiências negativas. A escolha por qual parto opinar é muito relativa variando muito de cada 
gestante, a busca pelo melhor parto nem sempre é desejada por elas, muitas optam pela forma cirúrgica 
por medo, insegurança e por falta de informação recebida durante o pré-natal. A humanização do parto 
vem tirar essa ideia e trazer os benefícios oferecidos pelo parto normal tanto à mãe quanto a criança. 
Dessa forma objetiva-se elucidar os reais benefícios do parto normal, sobretudo sua repercussão e 
percepção das mulheres acerca desta via de parto. Para tanto, foi realizado um levantamento 
bibliográfico nas plataformas de pesquisa Scielo e BVSalud de cunho analítico e qualitativo contendo 
estudos acerca dos benefícios fisiológicos do parto normal bem como artigos contendo relatos de 
experiência das gestantes. Verificou-se que a estratégia do parto normal humanizado privilegia a 
gestante e o bebê de modo a alavancar os benefícios fisiológicos envolvidos, além disso o parto normal 
humanizado contribui para o máximo conforto tornando a experiência do parto algo marcante e dessa 
forma, contribuindo para um maior portfólio de experiências positivas que contribuirá para a escolha da 
gestante pela via de parto natural. 
 
Palavras-chave: Parto normal; Benefícios; Humanização. 
 
ABSTRACT: Natural childbirth is still seen as synonymous of pain, a taboo given by women with 
negative experiences. The choice of which birth to give opinion is very relative and varies greatly from 
each pregnant woman, the search for the best delivery is not always desired by them, many choose the 
surgical form for fear, insecurity and lack of information received during prenatal care. The humanization 
of childbirth brings this idea away and brings the benefits offered by normal childbirth to both mother 
and child. Thus, the objective is to elucidate the real benefits of normal childbirth, especially its 
repercussions and women's perception of this mode of delivery. To this end, a bibliographic survey was 
conducted in the research platforms Scielo and BVSalud of analytical and qualitative nature containing 
studies about the physiological benefits of normal birth as well as articles containing reports of pregnant 
women experience. It was found that the strategy of humanized normal birth favors the pregnant woman 
and the baby in order to leverage the physiological benefits involved. In addition, the normalized 
humanized birth contributes to maximum comfort making the birth experience something remarkable 
and thus contributing to a larger portfolio of positive experiences that will contribute to the choice of the 
pregnant woman by the natural way of delivery. 
 
KEYWORD: Normal childbirth. Benefits Humanization. 
 
1 Docente da Faculdade de Pimenta Bueno e Enfermeiro Especialista. E-mail: dias.3@hotmail.com. 
2 Bacharel em Enfermagem FAP – Faculdade de Pimenta Bueno. E-mail: neille.meneses@hotmail.com. 
3 Bacharel em Enfermagem FAP – Faculdade de Pimenta Bueno. E-mail: gabigabrielastocco@hotmail.com. 
4 Bacharel em Enfermagem FAP – Faculdade de Pimenta Bueno. E-mail: leticiagvieira97@gmail.com. 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Na biologia humana, a gestação é um dos eventos mais marcantes para a vida 
de uma mulher, tendo como ápice o nascimento do bebê. O contexto da gestação e 
do parto sofre influências diante do contexto econômico, social, cultural e familiar em 
que a mulher vive e sendo assim ao longo do tempo o parto passou por diversas 
modificações (MIRANDA et al, 2009). A evolução mais marcante do parto foi a 
progressiva mudança do método normal para o cesariano, situação muito observada 
no Brasil, e ao passo que a evolução obstétrica ganhou novas alçadas, a exigência 
da mulher diante do parto diminuiu (PIMENTEL; FILHO, 2016). 
 Com o avanço da modernidade da saúde, cada vez mais aumenta-se o índice 
de mulheres que optam pelo parto cesariano, a Organização Mundial de Saúde (OMS, 
2010) aponta a porcentagem preconizada de partos cesarianos é de 15% enquanto 
que no mesmo ano o Ministério da Saúde divulgou um número bem mais alto do que 
o preconizado, demonstrando um índice de 51% de partos cesarianos. Velho et al 
(2014) aponta que a escolha do parto cesariano está relacionada com o contexto 
familiar na qual a mulher está inserida e em segundo plano pelo medo e pré-conceitos 
acerca do parto normal. 
 Mesmo diante de vários contextos que levam à escolha pelo parto cesariano, 
ainda é importante salientar que o parto normal possui diversos benefícios tanto para 
a mulher quanto para o bebê, Silva et al (2014) salienta que a escolha pelo parto 
normal contempla benefícios como melhor recuperação e adaptação pós-parto, menor 
risco de doenças e complicações para o bebê e puérpera. 
 Um estudo realizado com uma amostra grande de recém-nascidos com idade 
gestacional acima de 37 semanas verificou um bom prognóstico dos mesmos diante 
do tipo de parto, isto é, bebês nascidos de parto normal possuíam menor desconforto 
respiratório, com isso apontou-se uma maior condição de segurança para o bebê 
nascido em parto normal (BREIM; SEGRE; LIPPI, 2010). 
 Sendo assim, se faz relevante demonstrar a real situação do parto normal, 
portanto objetiva-se demonstrar através da presente revisão bibliográfica os 
benefícios do parto normal humanizado, evidenciar a percepção das mulheres quanto 
a realização do mesmo. 
 
 
3 
 
1. METODOLOGIA 
 
 A presente pesquisa se trata de uma revisão bibliográfica de cunho analítico e 
qualitativo, de artigos acerca do tema “Benefícios do parto normal humanizado: uma 
visão das puérperas”. 
Para alcançar o objetivo de promover a discussão sobre as estratégias de 
humanização do parto normal e os benefícios por ele trazidos em diferentes contextos, 
partiu-se de uma análise documental com fontes que incluem textos oficiais 
produzidos pelo Ministério da Saúde, publicações de autores que discutem os 
benefícios do parto normal, bem como resultados de dissertações e teses acadêmicas 
nessas áreas, serão levantadas os estudos publicados, na língua portuguesa, 
disponíveis on-line nos sites acadêmicos SCIELO (Scientific Electronic Library Online) 
e BVSalud. 
 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A escolha da mulher pela via de parto é permeada por percepções negativas 
ou positivas, seja por experiências passadas ou relatos de conhecidos. É destacado 
que as mulheres que optam pelo parto normal buscam o protagonismo e interação no 
momento do parto, tal situação proporciona um contato mais prematuro entre a mãe 
e o neonato e a amamentação precoce trazendo-o benefícios a curto e longo prazo 
(SAMPAIO; BOUSQUAT; BARROS, 2016). 
Melo, Davim e Silva (2015) destaca os fatores que repercutem sobre a escolha 
da via de parto através de relatos de puérperas, as mesmas destacam optar pelo parto 
normal por obterem recuperação rápida após o parto, e outras mulheres dizem optar 
pelo parto cesariano pela vantagem de não sofrerem com contrações e com as dores 
durante o procedimento. 
A atenção adequada às gestantes contribui de forma positiva para que a ideia 
de parto normal seja acatada, a equipe de enfermagem, dentre suas competências, 
deve atuar de forma a proporcionar boas condições para o desenvolvimento 
gestacional o que garantirá uma maior promoção de saúde à mãe e ao neonato 
(PORTO; COSTA; VELLOSO, 2015). 
 
 
4 
 
2.1. Repercussões sobre a saúde da mulher 
 
 Um dos quesitos que mais infere sobre a escolha da via de parto é o 
prognóstico do bebê e da mãe, diversos trabalhos demonstram os efeitos indesejáveis 
quando comparando as vias de parto cesariano e vaginal. O estudo de Mascarelloet 
al (2018) acompanhou todos os nascimentos na cidade de Pelotas-RS em um período 
de 6 anos, e identificou que o parto cesariano é associado a maiores riscos de 
complicações durante o parto, infecções pós-parto, infecções urinárias, dores pós-
parto, cefaleias e complicações anestésicas quando comparado ao parto normal. 
 Outro estudo também mostrou esta relação, Leth et al (2009) mostraram 
através de uma pesquisa sobre os partos em um período de 2001 a 2005, dentre os 
achados algo relevante foi de que o risco de infecções do trato urinário em mulheres 
que fizeram o parto cesariano foi de 2,8% enquanto que para o parto normal este risco 
caiu para 1,5%, as infecções de pele também apresentaram um risco maior sendo de 
5% para o parto cesariano e de 0,8% para o parto normal. 
 Outra situação que repercute sobre a escolha da via de parto é a dor da mulher 
durante o ato, a dor persistente pós-parto é uma das grandes preocupações e isso 
geralmente leva às mulheres à optarem pelo parto cesariano, contudo uma pesquisa 
identificou que a relação da dor pós-parto é mais comum em mulheres que fizeram 
parto cesariano, 18% das mulheres com parto cesariano tiveram a permanência da 
dor enquanto que 10% das mulheres com parto normal permaneceram com a dor 
(KAINU et al, 2009). 
 Liu et al (2007) ainda dissertam que mulheres em parto cesariano apresentam 
maiores riscos de paradas cardíacas durante o procedimento do que mulheres em 
parto normal, além do aumento do risco de tromboembolismos, infecções e dores. No 
mesmo segmento, Souza et al (2010) mostraram através de uma pesquisa 
retrospectiva que o parto normal apresenta menores riscos de morte, internação em 
unidades de terapia intensiva e necessidade de transfusões de sangue. 
 Por fim, o parto normal é considerado como fator benéfico a menor gravidade 
das complicações pós-parto comparada ao parto cesariano, amamentação mais fácil 
e uma possibilidade menor de complicações para o bebê (VICENTE; LIMA; LIMA, 
2017). 
 
 
5 
 
2.2. Percepção da mulher 
 
 A escolha da mulher pela via de parto é permeada por percepções negativas 
ou positivas, seja por experiências passadas ou relatos de conhecidos. É destacado 
que as mulheres que optam pelo parto normal buscam o protagonismo e interação no 
momento do parto, tal situação proporciona um contato mais prematuro entre a mãe 
e o neonato e a amamentação precoce trazendo-o benefícios a curto e longo prazo 
(SAMPAIO; BOUSQUAT; BARROS, 2016). 
 Velho et al (2012) ainda destaca em sua revisão bibliográfica que, muitas 
mulheres possuem a noção dos benefícios e vantagens do parto normal ao 
escolherem-no com base em percepções de menor sofrimento e melhor recuperação 
pós-parto e possibilidade de retornar mais precocemente às atividades diárias, no 
entanto algumas ainda possuem uma visão negativa do mesmo ao afirmarem medo 
de ser um processo doloroso. 
 A vivência do parto normal muitas vezes desmistifica percepções errôneas de 
tal via de parto, Silva et al (2018) realizaram um estudo exploratório com mulheres 
que realizaram o parto normal, a percepção pessoal destas mulheres se basearam na 
satisfação do contato precoce com o neonato, relatos positivos de outras mulheres e 
principalmente nos pré-natais com cunho educacional visando ensinar à mulher 
conhecimentos básicos sobre a fisiologia do parto normal e até mesmo dos riscos à 
submissão do parto cesariano. 
 Melo, Davim e Silva (2015) destaca os fatores que repercutem sobre a escolha 
da via de parto através de relatos de puérperas, as mesmas destacam optar pelo parto 
normal por obterem recuperação rápida após o parto, e outras mulheres dizem optar 
pelo parto cesariano pela vantagem de não sofrerem com contrações e com as dores 
durante o procedimento. 
 Em outro estudo, desta vez com mulheres ainda gestantes, buscou evidenciar 
a opinião pessoal de cada uma delas quanto à escolha pela via de parto, ao todo 
foram 25 mulheres entrevistadas das quais 19 tinham o desejo pelo parto normal e 3 
pelo parto cesariano, as outras 3 apontavam indecisão. As mulheres que optavam 
pelo parto normal defendiam a escolha com base na melhor recuperação e 
desempenho de suas atividades pós-parto e principalmente autonomia nos cuidados 
com o bebê, já as mulheres que optaram pelo parto cesariano tinham como 
argumentos menor dor e desconforto durante o parto (PINHEIRO; BITTAR, 2013). 
6 
 
 Pinheiro e Bittar (2013) ainda destacam algo interessante acerca da escolha 
pelo parto cesariano, algo que tem a ver com a opinião prematura e muitas vezes pela 
falta de informação à gestante, as mesmas argumentaram não achar possuírem 
estrutura corporal capaz de um parto normal, e ainda acerca das gestantes indecisas 
também se observa algo relacionado com a falta de informação para com as mesmas 
ao afirmarem ter medo das repercussões de ambos os partos. 
 Como visto até então, as opções pelas vias de parto giram em torno do 
prognóstico de recuperação da puérpera, pro-atividade nos cuidados e contato com o 
neonato e o receio pela dor e desconforto, desta forma cabe às equipes 
multidisciplinares prepararem previamente a gestante para o ato, Tostes e Seidl 
(2016) destacam esta relação ao apontar em um grupo de gestantes que faziam pré-
natal que as mesmas possuíam sentimentos de preparação insuficiente para o 
momento do parto e falta de apoio psicoemocional, tais fatores acabam por perpetuar 
as percepções negativas acerca do momento do parto. 
 
2.3. Humanização do parto 
 
 O parto normal, embora visto por muitas mulheres como uma via positiva, ainda 
é permeado por percepções negativas acerca da dor e desconforto e conforme Tostes 
e Seidl (2016) apontam, há muitas vezes falta de preparação para que sejam 
minimizados os fatores negativos desta via. 
 Neste contexto entra as concepções acerca do parto normal humanizado, 
conceito este que visa oferecer à gestante condições que tornem o trabalho de parto 
seguro, confortável e respeitando as opções eventuais da mulher diante do ato do 
parto (FUJITA; SHIMO, 2014). 
 Priszkulnik e Maia (2009) conceituaram o parto normal humanizado em 
premissas que contemplam: presença da família durante o parto, total transparência 
quanto aos procedimentos com a gestante e o neonato, autonomia da gestante 
durante o trabalho de parto, procedimentos que visem o conforto da gestante como 
massagens e talvez o mais importante sendo o contato da mãe com o bebê logo após 
o nascimento. 
 A atenção adequada às gestantes contribui de forma positiva para que a ideia 
de parto normal seja acatada, a equipe de enfermagem, dentre suas competências, 
deve atuar de forma a proporcionar boas condições para o desenvolvimento 
7 
 
gestacional o que garantirá uma maior promoção de saúde à mãe e ao neonato 
(PORTO; COSTA; VELLOSO, 2015). 
 A assistência humanizada ao parto proporciona à mulher condições que lhes 
dá empenho e segurança para que possam realizar o parto normal, por vezes há 
casos de violência obstétrica durante o parto, o que alavancam as percepções 
negativas, entretanto, o conceito de humanização vem para proporcionar a extinção 
de tais práticas dando em troca a oportunidade de um parto digno (BARROS et al, 
2018). 
 No âmbito da enfermagem, Almeida, Gama e Bahiana (2015) destaca que a 
área é de fundamental importância no parto humanizado, em promover a redução da 
ansiedade, e em promover uma ação educadora para as mulheres diante da 
compreensão sobre o parto normal e seus benefícios, dessa forma a classe 
profissional passa a proporcionar conforto e segurança às gestantes. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Ao discorrer do desenvolvimento é visto a total viabilidade do parto normal 
humanizado, são diversos os benefícios desta via de parto, tanto para o neonato 
quanto para mãe. Os benefícios flutuam entre os fisiológicos e principalmente nos 
psicoemocionais, uma vez que encontram-se uma grande disposiçãode relatos 
positivos acerca do parto normal humanizado muitas opiniões e conceitos passam a 
ser enxergados de forma diferente e isso contribui para que mais mulheres possam 
optar pelo parto normal. 
 No discorrer do ensaio, é visto que a influência sobre a escolha pela via de 
parto está muito relacionada aos relatos e às informações acerca dos tipos de parto 
evidenciadas pelo público feminino, isto é, a imagem que muitas mulheres possuem 
do parto normal muitas vezes é pouco esclarecida e vinculada a experiências de 
terceiros, dessa forma a imagem acerca do parto normal acaba sendo muitas vezes 
deturpada e negativamente vista. Contudo a partir do momento em que o conceito de 
humanização é implementado e informado ao público de puérperas, ou seja, quando 
os benefícios, vantagens para ambos, mãe e bebe, são esclarecidos, a escolha pelo 
parto normal passa a ter uma prioridade e vista como algo saudável para ambos. 
8 
 
Diante disso, cabe orientações quanto ao tipo de parto para desmistificar 
opiniões errôneas acerca do parto normal, implementar e promover medidas de 
conscientização e informação às mulheres para que os benefícios do parto normal 
alcancem todas as classes sociais e nichos de atenção à saúde para que, enfim, a via 
de parto normal seja mais procurada e praticada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
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v. 8, n. 3, 2010. 
 
 
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