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Questionario TGP

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ALUNA : Nicole Ranieli Alves Paixão/ 3° período 
1. Explique a relação entre lide, interesses e o papel do Estado na
 pacificação dos conflitos sociais
Situações de conflito são inerentes ao convívio em sociedade . As controvérsias entre os indivíduos, decorrentes de pretensões contrapostas, acarretam conflitos, também denominados lides que a parte interessada deduz ao estado, pedindo um provimento a respeito. A existência da lide e uma característica constante na atividade jurisdicional, quando se trata de pretensões insatisfeitas que poderiam ter sido satisfeitas pelo obrigado. E a existência do conflito de interesses que leva o interessado a dirigir-se ao juiz e pedir uma solução e precisamente a contraposição dos interesses em conflito que exige a substituição dos sujeitos em conflito pelo estado. O direito processual, por sua vez, cuidará de estabelecer as regras destinadas a reger como se operará o exercício da jurisdição na solução dos conflitos sociais. O Estado moderno exerce o seu poder para a solução de conflitos interindividuais, O poder estatal abrange a capacidade de dirimir os conflitos que envolvam as pessoas decidindo sobre as pretensões apresentadas e impondo as decisões. É para a consecução dos objetivos da jurisdição e particularmente daqueles relacionando com a pacificação com justiça que o estado institui um sistema processual ,ditando normas a respeito criando órgãos jurisdicionais ,fazendo despesas com isso e exercendo através o seu poder. O Estado reconhece a função fundamental de promover a plena realização dos valores humanos colocando em destaque a função jurisdicional pacificadora como fator de eliminação dos conflitos que afligem as pessoas, assim o objetivo do estado e o bem comum.
	
2. Qual a diferença entre os métodos parciais e imparciais de solução de conflitos?
Formas parciais (por ato das próprias partes):
– Autotutela ou autodefesa;
– Autocomposição.
A autotutela começou a partir do momento em que os Estados se estabeleceram e ganharam força, inclusive de coerção sobre os indivíduos, que a solução dos conflitos de interesses deixou de ser dada pela autotutela. Até então, eram as próprias partes envolvidas que solucionavam os conflitos, com o emprego da força ou de outros meios. Quando havia uma desavença, ou as partes conseguiam chegar a um acordo ou uma delas submetia à força os interesses da outra.
A autocomposição foi uma das formas mais evoluída de resolução dos conflitos e implica em uma convenção entre as partes, para mediante concessões unilaterais ou bilaterais, porem fim à demanda
 Formas imparciais (por ato de um terceiro, alheio ao litígio):
 – Arbitragem
 – Jurisdição
A arbitragem e a solução do conflito é entregue a terceira pessoa desinteressada.
A jurisdição se exerce através do processo, que, no momento, pode-se conceituar como sendo o instrumento por meio do qual os órgãos jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas conflitantes, eliminando os conflitos e fazendo cumprir o preceito jurídico pertinente a cada caso que lhes é apresentado em busca de solução
3) que é autotutela? Exemplifique. Autotutela e a resolução de conflitos sem precisar do estado intervindo. A autotutela define-se como um método de composição de litígios determinado pela ausência de um juiz independente e imparcial e pela imposição da vontade de uma parte sobre a outra
4. O que é a autocomposição? Quais as formas de autocomposição?
Autocomposição se assume voluntariamente a obrigação no todo ou em parte em seu interesse próprio em favor do interesse do outro, dentro ou fora do processo. Formas de autocomposição: Renuncia a pretensão deduzida- consiste em dar proteção do direito lesado ou ameaçado de lesão, e desiste de o proteger.
Submissão - consiste na aceitação de resolução de conflito oferecido pela parte contraria. Transação - consiste na troca equilibrada e recíprocas entre as partes. (concessões recíprocas)
5. Como a legislação processual progrediu da arbitragem para a jurisdição?
A legislação processual progrediu da arbitragem para a jurisdição pois havia uma discursão histórica com dúvida da natureza jurídica da arbitragem. Então a partir do novo Codigo de processo civil obteve a arbitragem no Brasil como jurisdição e validou o direito das partes a optarem pelo juízo arbitral.
6. A autocomposição e a autotutela foram extintas do direito contemporâneo? Explique através de exemplos
Na fases primitivas da civilização dos povos, inexisti um estado suficientemente forte para superar os ímpetos individualistas dos homens e impor o direito acima da vontade dos particulares, neste tempo não havia um órgão estatal que com soberania e autoridade garantisse o cumprimento do direito como não havia leis (normas gerais e abstratas impostas pelo estado aos particulares). A própria pressão aos atos criminosos se fazia em regime de vingança privada e quando o Estado chamou a si o jus pinitionis ele o exerceu mediante seus próprios critérios e decisões , sem a interposição de órgãos ou de pessoas imparciais independentes e desinteressadas. A esse regime chama-se autotutela que era precária e aleatória pois não garantia a justiça, mas a vitória do mais forte. Além da autotutela nos sistemas primitivos a autocomposição onde uma das partes ou ambas em conflito abrem mão do interesse ou de parte dele. Quando de pouco a pouco os indivíduos foram percebendo os males desse sistema, começaram a optar por uma solução amigável e imparcial através de árbitros ou seja pessoas de sua confiança em que as partes se louvavam para que se resolvam os conflitos.
7. O que é o controle jurisdicional indispensável (nulle poena sine judicio)?
O controle de jurisdicional indispensável e a absoluta proibição de qualquer pena sem previa realização de um processo. Esse principio pode ser encarado sob dois aspectos, proibição de autotutela do estado e a proibição de autocomposição. A nossa constituição assegura a ampla defesa aos acusados de crime e assegura também que todo processo estatal seja feito em contraditório ou seja que ambas as partes terão conhecimento das alegações e provas com a oportunidade de discuti-las e contraria-las
8. Conceitue o Direito Processual. A que ramo do direito ele pertence?
Direito processual é a parte do ordenamento jurídico estatal, destinado a estruturar, organizar e disciplinar a atuação da fundação jurisdicional. Ele pertence ao ramo publico.
9. Qual a diferença entre o direito material e o direito processual?
O direito processual é a parte do ordenamento jurídico estatal, destinado a organizar, estruturar e disciplinar e mostra como o processo deve tramitar, os possíveis meios de provas , quem é o responsável pelo julgamento, os prazos e todas as etapas do processo, já o direito material se preocupa com o bem jurídico que foi violado, regras instrumentais , em que se enquadra o ordenamento jurídico é do direito material que se consegue fazer defesa ou não.
10. Quais os sub-ramos do direito processual?
Todo o Direito processual como ramo do direito publico tem como sub-ramos o Direito tributário, direito constitucional, direito processual civil e direito processual penal são os sub-ramos do direito público.
11. Explique o princípio da imparcialidade do juiz e seus desdobramentos? No principio da imparcialidade todo o agente publico deve agir, com isenção e Honestidade. A imparcialidade do juiz é pressuposto para que a relação processual seja válida e é inerente ao órgão da jurisdição Tais garantias são fundamentais para a independência e imparcialidade do magistrado, também contribuindo para uma espécie de blindagem das pressões externas. E alguns de seus desdobramentos atuar com independência, sem pautas politicas.
12. O que é o princípio da isonomia no direito processual?
O princípio da isonomia é parecido com o direito de igualdade pois este princípio impede que tenham tratamentos abusivos ou de forma diferenciada.
13. Explique o princípio do contraditório.
O principio do contraditório assegura a possibilidade da contraposiçãode suas teses Ou seja, todo acusado terá direito de resposta contra a acusação que lhe foi feita usando todos os tipos de defesas admitidas no direito.
14. Explique o que é a ampla defesa.
Ampla defesa, as partes tem a garantia constitucional de promover de forma ampla sem burocracia no curso do processo judicial. A ampla defesa deve ser exercida nos limites da constituição, ou seja, a garantia das partes fazerem sua defesa é o tempo de fazer uso de todos os elementos possíveis para sustentar sua defesa.
15. O que é o princípio da ação ou princípio dispositivo?
Principio da ação ou da demanda a parte tem a iniciativa de provocar o exercício da função jurisdicional. Principio dispositivo : A jurisdição é inerte, ela só se movimenta se for provocada pelo interessado, A partir do momento que você provoca o judiciário ele começa a se movimentar sozinho.
16. Explique a diferença entre a disponibilidade e a indisponibilidade de direitos no direito processual ? Direito disponível é a liberdade que cada individuo tem de exercer ou não o direito tutelado pelo estado o direito de disponibilidade são direitos pessoais da parte, já o direito indisponíveis são direito no ramo publico quando uma das partes que é incapaz e não podem abrir mão determinadas coisas ou pela natureza do próprio direito que impede que esta parte abra mão ou disponha de parte de seu direito.
17. O que é o princípio da livre apreciação das provas? Qual a sua relação com o princípio da persuasão racional? No processo penal sempre predominou o sistema da livre investigação de provas, Até quando o processo civil confiava exclusivamente no interesse das partes para o descobrimento da verdade , este critério não serviria nos casos em que os interesse público limitasse ou excluísse a autonomia privada. Porque no processo civil em principio o juiz pode se satisfazer-se com a verdade formal (aquilo que resulta ser verdadeiro em face das provas carreadas aos autos), no processo penal o juiz deve atender a averiguação e ao descobrimento da verdade real (A verdade real e aquela que busca as provas, oque de fato aconteceu). Já no princípio da persuasão racional regula a apreciação e a avaliação das provas existentes nos autos, indicando que o juiz deve formar livremente suas convicções, Situa-se entre o sistema da prova legal e o julgamento secundum conscientiam
18. Qual a diferença entre verdade real e verdade processual? Como se dá essa relação na apreciação das provas?
Verdade formal aquilo que resulta ser verdadeiro em face das provas carreadas ao autos e verdade Real A verdade real e aquela que busca as provas, oque de fato aconteceu. E no campo do processo civil o juiz hoje não mais se limite a assistir inerte a produção das provas, e principio pode e deve assumir a iniciativa destas na maioria dos caso pode utilizar a verdade formal limitando a levar ao processo e eventualmente rejeitando a demanda ou a defesa por falta de elementos probatórios. E no processo penal o fenômeno e inverso somente o juiz penal se satisfaz com a verdade formal, quando não disponha de meios para assegurar a verdade real.
19. O que é o princípio da motivação das decisões judiciais? Qual o seu fundamento jurídico?
Motivação das das decisões é a garantia conferida ao jurisdicionados de conhecer os porquês que embasaram as decisões do judicial, é uma forma de se controlar a legitimidade das decisões judiciais. Tem a função extra-processual que é a necessidade do controle dos atos do poder judiciário, já a endo-processual é a possibilidade do exercício da via recursal. Se tem formas de controlar a fundamentação e a motivação das decisões judiciais, havendo ausência de motivação gera nulidade.
	
20. O que é o princípio da oralidade?
A importância da manifestação oral no processo, é a possibilidade de usar a fala e a audição.
21. O que é o princípio do duplo grau de jurisdição?
Duplo grau de jurisdição possibilita que a parte se submeta a matéria já decidida a um novo julgamento, por órgão jurisdicional hierarquicamente superior, ou seja direito a uma reanalise.
22. Aponte e explique as três formas pelas quais a CRFB/88 traça normas jurídicas que refletem diretamente no Direito Processual??? As normas processuais tratam dos institutos da ação, da jurisdição e do processo e outros. A jurisdição para ser exercida precisa de um processo. Pois a jurisdição precisa ser provocada diante do poder de ação e será exercida por meio do processo

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