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Toxicologia - Relatorio de aula pratica 2

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Centro Universitário Claretiano
Toxicologia e Análise ambiental
2º semestre – Biomedicina – Noite
Camila Martins
Daniele Mazzini
Giovanna de Oliveira
Giovanna Marcelino
Hianca Godoy
Inaê F. L. M. Lima
Jaqueline E. Ribeiro
Relatório Aula Prática
Doping e os efeitos diuréticos no organismo
Rio Claro
15/04/2019
1. Introdução
O experimento em questão teve o intuito de analisar os efeitos que diferentes substancias podem causar no organismo, a análise foi feita através da urina de cinco voluntários diferentes. Foram ingeridas cinco tipos de bebidas tais como: Gatorade, Água, Água com gás, Chá e Café. Na composição de cada elemento havia uma substância em comum o cloreto de sódio e cloreto de potássio.
O Cloreto de Sódio, mais conhecido como sal é uma substância muito usada, formada na proporção de um átomo de cloro para cada átomo de sódio. Sua formula química é NaCl. O sal é um importante conservante de alimentos, um popular tempero é também é essencial para vida animal. O sal pode ser encontrado em diversas formas: sal marinho (não refinado), sal de cozinha (refinado) e sal iodado. Os dois principais componentes do sal são íons e cloreto de sódio, e são necessários para sobrevivência de totós os seres vivos, o sal é responsável por regular a quantidade de água no organismo, mais seu excesso pode trazer riscos a saúde como por exemplo hipertensão, doenças renais e cardiovasculares.
Grande parte dos alimentos contêm naturalmente sódio em sua composição, sendo carne, peixe, ovos, e algas, auxiliam para manter um bom funcionamento do coração e dos músculos. Contudo encontrados maior quantidade de sal em alimentos industrializados, como salgadinhos ou fast food, o que prejudica ainda mais a saúde.
O Cloreto de potássio é um composto inorgânico salino, de forma química KCl, é formado por cloreto e potássio. Em meios medicinais usa-se cloreto de potássio para reposição de eletrólito no organismo, normalmente usado em função venosa. Também pode ser usado na culinária juntamente com o cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal light (menor teor de sódio), contudo atualmente 95% do cloreto de potássio é usado como adubo químico ( fertilizante).
Consumir alimentos ricos em potássio é de suma importância para evitar fraqueza muscular e cãibras durante a pratica de exercícios físicos, além disso é uma forma de complementar o tratamento para hipertensão pois tem a capacidade de regular a pressão arterial. É encontrado facilmente em alimentos de origem vegetal como as frutas e vegetais, a quantidade correta a ser ingerida é de 4700mg por dia. A carência de potássio tecnicamente chamada de hipocalemia pode acarretar problemas como perda de apetite, câimbras, paralisia muscular ou confusão. Em casos mais extremos em relação a atletas, vômitos, diarreia, se caso utilizarem diuréticos ou ingestão regular de algum medicamento para pressão alta. O excesso de potássio é algo raro, mais caso aconteça pode causar arritmia.
É contraindicado em casos em que o individuo apresenta, doenças renais, cirrose ou doenças hepáticas, lesão no trato digestivo, diabetes, desidratação severa, entre outras. O cloreto de potássio não costuma causar efeitos colaterais se for usado regularmente.
2. Objetivo
Discutir a questão do doping e apresentar os efeitos químicos dos diuréticos no organismo, com a finalidade de mascarar as substâncias utilizadas na dopagem.
3. Materiais e métodos 
· Tubo de ensaio;
· Becker;
· Espátula;
· Nitrato de prata;
· Cloreto de sódio;
· Água;
· Gatorade;
· Água mineral sem gás;
· Água mineral com gás 500ml;
· Café;
· Chá mate;
· Fitas de análise de urina;
· Coletores de urina;
· Copos descartáveis;
· Luvas de procedimento.
· Procedimento para o teste (parte 1)
1. Dissolvemos uma pequena quantidade de cloreto de sódio (sal de cozinha) em água, utilizando um Becker e uma espátula para agitar a solução. Nesse caso, não foi necessário pesar o sal, pois não foi uma analise quantitativa, sendo apenas um teste qualitativo.
2. Preparamos uma solução de nitrato de prata a 5% em água, utilizamos um Becker e uma espátula para agitar a solução.
3. Em um tubo de ensaio, misturamos a solução de cloreto de sódio e a solução de nitrato de prata.
4. Agitamos a mistura e observamos a reação química, a qual resultou na formação de um sólido branco, o cloreto de prata (AgCl), que sedimentou no fundo do tubo.
· Parte 2
1. Cada aluno do grupo bebeu 1 copo (250 ml) de um tipo de bebida: Gatorade, água, água com gás, café ou chá.
2. Esperarão no mínimo 30 minutos.
3. Os alunos urinaram em um frasco estéril individual.
4. Tamparam o frasco e identificaram.
5. Colocaram uma tira reagente para analisar a urina dentro do frasco.
6. Retiraram a fita imediatamente, aguardaram um minuto para fazer a leitura.
5. Resultados e Discussão
	
	Bebidas
	Uro
	Glicose
	Bili.
	Cet.
	Den.
	Sangue
	pH
	Prot
	Nit
	Leuc
	Vol.
	Aluno 1
	Gatorade
	2
	--
	-
	-
	1,020
	-
	6
	-
	+
	+
	>70
	Aluno 2
	Água
	4
	-
	-
	-
	1,050
	-
	5
	±
	+
	+
	=70
	Aluno 3
	Água com gás
	2
	-
	-
	-
	1,120
	-
	5
	±
	+
	+
	>70
	Aluno 4
	Café
	4
	-
	-
	-
	1,020
	-
	5
	±
	+
	+
	>70
	Aluno 5
	Chá
	2
	-
	-
	-
	1,020
	-
	5
	±
	+
	+
	>70
1- O aluno que ingeriu isotônico teve um aumento no pH devido a sua acidez e na densidade, sua urina foi a mais clara e o resultado para proteínas foi negativo. O aumento do pH sim, mas a densidade da urina foi igual para o aluno 3, 4 e 5, provavelmente sua densidade foi aumentada devido o efeito do isotônico no organismo, ele repõe a água, sais minerais e carboidratos proporcionando energia de forma imediata.
2- Gatorade, Água com gás, café e chá tiveram o maior volume. Todas essas bebidas apresentaram maior volume devido a quantidade de água na sua composição. 
3- Café, Chá e Água com gás. Ambas as densidades e o pH mantiveram a proporção. O café e o chá aumentam a densidade deixando a urina mais concentrada, porém a água com gás teve um resultado inesperado com relação a densidade, pois esperávamos que somente seu pH fosse maior que os demais devido a sua acidez.
4- O urobilinogênio manteve-se em nossos resultados entre 2 e 4, porém o resultado normal seria 0,1. A densidade manteve-se entre 1,015 e 1,020 quando o normal seria 1,000. O pH da urina é 5 em nosso estudo ele só não se manteve no Gatorade, os demais resultaram foram normais. Já as proteínas só mantiveram sua normalidade no Gatorade. O nitrito apresentou resultado positivo em todas as bebidas testadas. O volume da urina só não teve um volume maior na água onde provavelmente deveria ter tido um volume maior na água, os demais alunos relataram uma maior quantidade de urina, excedendo o coletor. Os demais resultados foram normais.
6. Conclusão
 O Gatorade proporcionou um aumento maior no ph da urina em relação aos outros líquidos. A Água com gás mostrou um aumento considerável em relação a densidade da urina. Através dessas informações podemos concluir que alguns líquidos com funções diferentes mas com princípios ativos semelhantes são capazes de influenciar no volume, densidade e ph da urina.
 
7. Bibliografia
1.  Martel, B.; Cassidy, K. (2004), Chemical Risk Analysis: A Practical Handbook, ISBN 1903996651, Butterworth–Heinemann, p. 369
2. «CLORETO DE SÓDIO - Processo de fabricação - salrosadohimalaia.com». Consultado em 19 de maio de 2015
3. «Salt Institute». Arquivado do original em 29 de Outubro de 2008
4.  Registo de Kaliumchlorid na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA.
5. The Merck Index: An Encyclopedia of Chemicals, Drugs, and Biologicals, 14. Auflage (Merck & Co., Inc.), Whitehouse Station, NJ, USA, 2006; ISBN 978-0-911910-00-1.
6.  Material Safety Data Sheet - Potassium Chloride, Sigma–Aldrich, julho de 2001
7. Potassium in Agriculture [em linha]
8.  Burgess, J. (1978). Metal Ions in Solution. New York: Ellis Horwood. ISBN 0-85312-027-7
9.  «The World's Leading Producers of Potash». WorldAtlas (em inglês). Consultado em 30 de janeiro de 2019
10.  Ellsworth, T. R.; Mulvaney, R. L.; Khan, S. A. (2014/03).«The potassium paradox: Implications for soil fertility, crop production and human health». Renewable Agriculture and Food Systems (em inglês). 29 (1): 3–27. ISSN 1742-1705. doi:10.1017/S1742170513000318 Verifique data em: 10/05/19
11.  «Super Greensand | Features». Super Greensand | Home (em inglês). Consultado em 30 de janeiro de 2019

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