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Catálogo de Raças

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Centro Universitário UniFavip Wyden 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catálogo de raças 
 
 
 
 
Anna Áurea Soares Rolim de Melo 
Maria Beatriz Deusdado de Barros 
 
 
 
 
 
 
Caruaru-Pernambuco 
 2019 
 
 
 
 
 
Centro Universitário UniFavip Wyden 
 
 
 
 
 
 
 Catálogo de Espécies 
E raças 
 
 
 
Trabalho feito pelas alunas do 1º 
período do curso Medicina Veterinária 
Anna Áurea e Maria Beatriz do Centro 
Universitário UniFavip Wyden, como 
requisito a obtenção do título Catálogo 
de Espécies E Raças para ser 
entregue ao professor Júnior Oliveira. 
. 
 
 
 
 
Caruaru-Pernambuco 
2019 
 
 
 
 
 
Sumário 
História da domesticação dos caninos..........................................................6 
Chow Chow ........................................................................................................8 
Dálmata………………………………………………………………………………………..10 
Husky Siberiano………………………………………………………………….......12 
Rottweiler...........................................................................................................14 
Yorkshire terrier.................................................................................................16 
Cane Corso........................................................................................................18 
Dogo Argentino..................................................................................................20 
Labrador Retriever.............................................................................................22 
Bull Terrier.........................................................................................................24 
Lhasa Apso........................................................................................................26 
História da Domesticação dos Felinos..........................................................28 
Gato Persa.........................................................................................................30 
Gato Siberiano...................................................................................................32 
Serengeti............................................................................................................34 
Siamês ..............................................................................................................36 
Somali................................................................................................................38 
Abissíno……………………………………………………………………………….40 
American Wirehair……………………………………………………………………42 
British Shorthair………………………………………………………………………44 
Peterbald………………………………………………………………………………46 
Scottish Fold………………………………………………………………………….48 
Origem e Domesticação dos Bovinos…………………………………………..50 
Holandesa…………………………………………………………………………….52 
 
 
 
 
Jersey...............................................................................................................55 
Ayrshire.............................................................................................................57 
Nelore................................................................................................................59 
Guzerá...............................................................................................................61 
Sindi...................................................................................................................63 
Domesticação dos Caprinos...........................................................................65 
Boer...................................................................................................................67 
Toggenburg.......................................................................................................69 
Calindé ou Canindé...........................................................................................71 
Saanen...............................................................................................................73 
Anglo-Nubiana...................................................................................................74 
Domesticação da Raça Ovina.........................................................................76 
Corriedale..........................................................................................................78 
Border Leicester.................................................................................................80 
Texel..................................................................................................................82 
Santa-Inês..........................................................................................................84 
Bergamácia Brasileira........................................................................................86 
Ile de France......................................................................................................88 
Domesticação da Raça Equino......................................................................90 
Árabe.................................................................................................................92 
Appaloosa..........................................................................................................95 
Quarto de Milha.................................................................................................97 
Puro Sangue Inglês...........................................................................................99 
Shire.................................................................................................................101 
 
 
 
 
Holsteiner.........................................................................................................103 
Andaluz............................................................................................................105 
História da Domesticação dos Suínos.........................................................107 
Pietrain……………………………………………………………………………….109 
Large White………………………………………………………………………….111 
Landrace…………………………………………………………………………….113 
Duroc...............................................................................................................115 
Wessex............................................................................................................117 
Hampshire........................................................................................................119 
Referência.......................................................................................................121 
 
 
 
 
 
História da domesticação dos caninos 
Segundo a arqueologia, a domesticação começou há mais de 
500.000 anos, na era glacial. Diferentemente da domesticação de animais de 
hoje em dia, os nossos antepassados usavam os animais principalmente para 
a caça. 
O cachorro foi o primeiro animal a ser domesticado e o que mais se 
adaptou à convivência com os humanos, sendo capaz de conquistá-los. Os 
cientistas dizem que os cães que conhecemos hoje em dia, foram espécies de 
lobos no passado e que estes lobos foram atraídos para as aldeias de 
humanos por causa da comida em abundância. 
Mesmo com todas as modificações de raças de cachorro e 
comportamentos, esses animais ainda possuem o gene dos lobos e por isso 
podem ser situações. Caso não receba uma boa educação, o instinto natural do 
cachorro pode ser uma grande dor de cabeça para o dono. 
 
 
 
 
 
Projeção Anatômica Caninas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chow Chow 
 
Os registros mais antigos encontrados sobre a raça chow figuram entre 
as esculturas e cerâmicas da Dinastia Han, que governoua China entre 206 
a.C e 22 d.C. Mas alguns historiadores acreditam que sua ancestralidade 
possa ser ainda mais antiga, originária da Mongólia e da Sibéria e, 
posteriormente, levada para a China. Embora algumas especulações indiquem 
que o chow seria o resultado do cruzamento entre o mastim tibetano e o spitz, 
sua ancestralidade ainda é considerada um mistério. Na China do século VII, 
os chow chow eram úteis em várias atividades, como cão de guarda e de 
tração, uso mais frequentemente adotado pelos camponeses daquela época. 
Outro emprego comum era como cachorros de briga, nas práticas de rinhas. 
Foi por meio do comércio entre a China e a Inglaterra, no século XIX, que o 
chow chow foi trazido para o Ocidente, trazidos por navegantes chineses. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: China 
Comportamento: Tranquilo, distante e independente, podendo ser apegado ao 
seu dono, é um cão que desconfia de estranhos e valentes. 
Aspecto: Robusto, bem proporcionado e de costas curtas. 
Orelhas: Eretas 
Macho: 20,41-31,75 kg 
Fêmea: 20,41-31,75 kg 
 
 
 
 
 
Dálmata 
 
Em seu legado histórico, tem-se conhecimento de sua função protetiva e 
agregadora de valor. Segundo se tem noção, a raça dálmata era colocada para 
defender os cavalos das carruagens dos outros animais, na Europa. Mas, 
depois de um tempo, essa função foi se perdendo com a chegada do 
automóvel, mas isso não fez do dálmata esquecido. Logo a raça foi 
incorporada em outras funções de prestígio e segurança, devolvendo-lhe o 
status de importância. Até hoje é comum ver o dálmata em carros de 
bombeiros e da polícia inglesa. Mas foi na década de 1990 que o dálmata 
ganhou não só o coração de todos, mas como as telinhas. Chegou a ser 
produção cinematográfica infantil, sendo indicado a prêmios importantes da 
categoria. Isso fez com que a sua popularidade voltasse com força! Até hoje 
não é raro ver um dálmata arrancar sorrisos por onde passa. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Inglaterra 
Comportamento: Teimoso, independente, simpático e palhaço, é um cão que 
tem uma grande capacidade de adaptação e aprendizagem. 
Aspecto: Bem proporcionado, musculoso e forte. 
Orelhas: Inseridas altas. 
Machos: 25 kg 
Fêmeas: 22,5 kg 
 
 
 
 
 
Husky Siberiano 
 
Husky Siberiano é originário do extremo nordeste do continente asiático, 
especificamente da península dos tchukchos, lugar onde vivia um povo 
esquimó distante da civilização ocidental. Esse povo fazia uma seleção muito 
rigorosa quanto a seus cachorros, o que permitiu criar caninos muito definidos 
e puros. A popularidade da raça começou a aumentar bastante a partir de 
1906, quando o povo Chikchi trouxe para o Alaska a primeira equipe de 
Huskies para competir em corridas de trenó. Considerada a principal forma de 
entretenimento da região na época, a corrida de trenó contava com percursos 
que se estendiam por até 600 quilômetros de distância, tendo os cães de 
diferentes raças como competidores. Já popular no âmbito das corridas e 
competições, o Husky Siberiano passou a ser ainda mais valorizado e 
admirado no ano de 1925; quando um grupo de cães da raça percorreu cerca 
de 500 quilômetros para transportar soro – produto que gerava uma 
necessidade na região do Alasca nesse tempo em função de problemas de 
difteria, que afetavam a população local. 
Entrando no continente americano pouco tempo depois disso (por volta 
do ano de 1030), os cães da raça já foram imediatamente reconhecidos pelo 
AKC American Kennel Club, passando a ganhar popularidade pela região. A 
capacidade física do Husky foi logo posta em uso também neste novo 
continente e, durante a Segunda Guerra Mundial, diversos cães da raça foram 
 
 
 
 
usados pelo Exército Americano como ferramenta de auxílio em processos de 
buscas e resgates – comprovando, mais uma vez, a grande inteligência e o 
poder físico destes cachorros. 
Características 
Origem: Nordeste do continente asiático, na península dos tchukchos. 
Comportamento: Companheiro, brincalhão, podem se tornar incansáveis e 
destrutivos quando é deixado sozinho. São também devotos aos seus 
familiares, ótimos anfitriões quando tem convidados na casa. 
Aspectos: Peludo, compacto e musculoso, parece lobo pela sua 
personalidade, seus olhos podem ir desde o marrom avelã ao azul intenso, 
podendo ter um olho de cada cor. 
Orelhas: Triangulares, erguidas e próximas. 
Machos: De 20 a 28 kg 
Fêmeas: De 15,5 a 23 kg 
 
 
 
 
 
Rottweiler 
 
O cachorro da raça Rottweiler é de criação absolutamente germânica, 
tendo a cidade de Rottweil como a origem do nome da raça. Esse cão teria, 
então, se originado da raça Mastim do Tibet, que chegou a Alemanha através 
dos romanos. Em uma das expedições as tropas chegaram onde hoje é o sul 
da Alemanha, às margens do Rio Neckar. E foi nesta região que surgiu a atual 
cidade de Rottweil, a qual o Rottweiler herdou o nome, Metzgerhund Rottweil 
“Cão de Açougueiro de Rottweil”, uma vez que a cidade de Rottweil era um 
importante centro de comércio de gado, em meados do século XII. 
Posteriormente, seu nome foi abreviado para “o cão de Rottweil”, Rottweiller 
em alemão, e continuou sendo utilizado como cão boiadeiro e cão de tração 
até meados do século XIX. Nesta época, além de atuar como um guia no 
pastoreio, o cão da raça era levado nas jornadas para conduzir o gado, e no 
retorno para garantir a segurança dos mercadores e do dinheiro adquirido nos 
negócios fechados (que voltava amarrado na coleira dos Rottweilers). Além 
destas funções, os cães da raça também eram comumente utilizados para 
puxar carros com pequenas cargas. 
Quando foram iniciadas as obras da rede de linhas férreas na Alemanha, 
o governo proibiu o uso de cães da raça no transporte de mercadorias 
diversas; passando a tirar proveito de tecnologias inovadoras da época e que 
podiam tanto ser eficazes como mais baratas. Com isso, as formas de 
 
 
 
 
utilização dos Rottweillers passaram a ser cada vez menores e quase não 
requisitadas na região, sendo que a extinção da raça, nessa época, se tornou 
uma possibilidade concreta (e que, felizmente, não aconteceu). 
Característica 
Origem: Molossian Caseiro na Roma Antiga. 
Comportamento: Principal característica é ser dominantes, não tolera cães e 
tem instinto para lutas. No entanto, são calmos, familiares, amorosos e não 
latem muito. Como citado nas principais características a boa personalidades 
da raça vai ser formada a partir do tipo da criação que foi ensinada. 
Aparência: Compactos, robustos, vigorosos e fortes, membros musculosos e 
poderosos. 
Orelhas: Triangulares. 
Machos: Em média de 50 kg 
Fêmeas: Em média 42 kg 
 
 
 
 
 
Yorkshire Terrier 
 
A raça Yorkshire Terrier é uma notável criação humana do século XIX, 
em um tempo que os cinófilos britânicos cruzavam vários tipos de Terrier para 
desenvolver cachorros belos e adaptados às suas necessidades. À medida que 
a raça foi se desenvolvendo, a controvérsia entre se tratar de um Terrier ou de 
uma miniatura se desfez, pois muitos trabalhadores disseram que o Yorkie era 
um cachorro excelente para o trabalho, apesar do aspecto muito charmoso. Foi 
somente no ano de 1900 que, depois de muita controvérsia, foram 
consideradas como autênticas as variações menores dos cães da raça – fato 
que incentivou amplamente os criadores da época a tentar produzir exemplares 
ainda menores do Yorkshire; agradando o público e as madames da época. No 
entanto, embora em tempos mais antigos houvesse quem prezasse pelo menor 
tamanho possível da raça, vale citar que, nos dias de hoje, não se deve confiar 
em criadores que anunciam versões mini, micro ou toy da raça. Atualmente, já 
existe uma padronização do Yorkie, e é preciso lembrar que a miniaturização 
dos cães pode ser algo extremamente prejudicial para a saúde do pet – 
provocando mutações e disfunções graves no cãozinho em função de uma 
estéticairreal. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Inglaterra 
Comportamento: Divertido, afetuoso, brincalhão, curioso, são independentes 
e seu apego aos donos podem não ser tão extremo quando é comparado as 
outras raças caninas. 
Aspectos: Compacto e pequeno 
Orelhas: Formato de V e sempre erguidas. 
Peso: 2-3 kg 
 
 
 
 
 
Cane Corso 
 
O Cane Corso é descendente de um antigo cão guerreiro de Roma que 
costumava figurar nas batalhas sangrentas que eram travadas no Coliseu. 
Originário do Canis Pugnax, o Cane Corso pode ser considerado como um 
irmão do cão da raça Mastim Napolitano, que também descende do pugnax. 
Por ter origem na Roma antiga, o Cane Corso também é chamado por outros 
nomes diferentes que remetem à capital italiana ou ao país, como Mastim 
Italiano, Cão Corso Italiano e Molosso Italiano. Esta raça foi criada ao longo 
dos séculos para ser menor e mais suave do que seu poderoso antecessor e, 
desde então, o Cane Corso tem sido um popular cão italiano de fazenda, que 
permanece incessantemente vigiando o gado e outros bens – sendo, ainda, 
muito usado em trabalhos de caça a javalis, por exemplo. 
 
 
 
 
 
Características 
 
Origem: italiana. 
Comportamento: muito corajoso, ousado, teimoso, orgulhoso e equilibrado 
muito inteligente e confiante, e conta com uma alta capacidade de aprendizado 
tornando o seu processo de adestramento bastante fácil e rápido quando 
realizado de maneira correta. 
Aparência: robusto, forte, poderoso e com extremidades musculosas e tem 
uma cabeça plana, larga, quadrada e muito marcada. 
Orelhas: triangulares, pendentes e largas na base. 
Machos: 50 kg 
Fêmeas: 5 kg a menos 
 
 
 
 
 
Dogo Argentino 
 
O criador responsável pelo nascimento do Dogo Argentino foi Antônio 
Nores Martinez, que em 1900 usou o Buldogues na Argentina para criar uma 
nova raça adequada para a caça de pumas. Antônio queria um cão de porte 
médio que pudesse ser usado em áreas montanhosas e que fosse branco, 
para que fosse localizado facilmente nos pampas da Argentina. Depois de 
alguns cruzamentos entre Bulldogs Ponteiros, Boxers, Dinamarqueses, Bull 
Terriers, Bulldogs, Galgos irlandeses, Bordeaux Bulldogs e Mastiffs espanhóis, 
em 1928, Antônio conseguiu o que queria e esboçou o padrão da raça. 
 
 
 
 
 
Característica 
Origem: Argentina. 
Comportamento: Sensível, equilibrado, fiel, corajoso, inteligente e discreto. 
Aspecto: Grande, bastante musculoso e completamente branco, possui cauda 
longa e grossa. 
Orelhas: De comprimento média, larga, grossas e pingentes. 
Machos: 45 kg 
Fêmeas: 36 kg 
 
 
 
 
 
Labrador Retriever 
 
Os Labradores Retrievers surgiram na ilha de Terra Nova, na costa leste 
do Canadá. O primeiro nome da raça foi “St. John’s Dogs” e sua principal 
função, além de companhia, era ajudar os pescadores locais recuperando os 
peixes que escapassem das redes e linhas. Por volta de 1830 turistas ingleses 
se encantaram com o porte, disposição e habilidade dos Labradores e levaram 
alguns exemplares da raça para a terra da Rainha. Onde desenvolveram ainda 
mais as habilidades de caça. A raça que até então era conhecida como” St. 
John’s Dogs” logo chamou a atenção do Conde de Malmesbury que adquiriu 
alguns exemplares para viver em suas propriedades, foi então que seu filho 
“rebatizou” a raça com o nome Labrador Retriever. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Canadá e Reino Unidos 
Comportamento: Energético, gentil, carinhoso, obediente se adapta bem a 
vida familiar. 
Aspecto: Forte, compacto, largo e de costas curtas, as suas extremidades é 
bem desenvolvidas e esqueletos fortes, tem cauda grossa na base, vai 
afinando progressivamente. 
Orelhas: Caídas perto da cabeça. 
Machos: 29-36 kg 
Fêmeas: 25-31 kg 
 
 
 
 
 
Bull Terrier 
 
Bull terriers foram desenvolvidos na Inglaterra durante o século XIX. Por 
volta de 1835, um cruzamento entre o old English terrier e o bulldog produziu o 
Bull Terrier. Cruzamentos posteriores com o Perdigueiro de Burgos; e ainda 
mais tarde, com o white English terrier e Dálmata, produziram um cão estiloso, 
durão, branco. Em meados de 1800, a versão branca da raça, conhecida como 
"cavaleiros brancos," se tornou um favorito entre a pequena nobreza. 
Cruzamentos com o Staffordshire Bull Terrier reintroduziram a cor por volta de 
1900. 
 
 
 
 
 
Característica 
Origem: Inglaterra 
Comportamento: gentis, afetuosos e brincalhões com os membros da família. 
Aspectos: Robustos, musculosos, a sua cabeça tem o formato de ovo e é 
plana no topo e possui duas variedades: Standard (55,88cm e 27kg) e 
Miniatura (10,16cm e 15kg). 
Orelhas: Eretas 
Machos: 24,95-29,48 kg 
Fêmeas: 20,41-24,95 kg 
 
 
 
 
 
Lhasa Apso 
 
O Lhasa Apso é uma raça antiga, desenvolvida no Tibete a partir do 
Terrier tibetano e cães Tibetanos semelhantes do tipo pastores. A conversão 
do Tibete ao Budismo no século VII DC estabeleceu o Lhasa Apso como uma 
raça definitiva. Dizem que Buda tinha poderes sobre os leões, e o Lhasa Apso 
com sua pelagem cheia, cabeça cheia de pelos e cores leoninas era chamado 
de "o cão leão." 
Lamas (padres tibetanos) têm a reputação de reencarnarem como Lhasa 
Apsos se não alcançarem o Nirvana. O Dalai Lamas não apenas mantinha 
Lhasa Apsos como animais de estimação, mas também os usada como 
presentes para convidados honrados. Lhasa Apsos enviados para a China 
foram usados no desenvolvimento das raças Shih Tzu e Pequinês. Lhasa 
Apsos não apenas serviram como animais de estimação e companhia, mas 
também como cães de guarda por causa de sua natureza alerta e latido agudo. 
Quando o Lhasa Apso chegou pela primeira vez à Europa e América do 
Norte, confusão resultou no entrecruzamento com o Shih Tzu e possivelmente 
 
 
 
 
o Terrier tibetano. Em 1930 contudo, as raças foram separada e padrões de 
distinção redigidos. 
Característica 
Origem: Tibete 
Comportamento: Afetuoso com quem conhecem e confiam e indiferentes com 
estranhos, possessivo e territorial e se dar bem com crianças menores. 
Aspecto: Eles são mais compridos do que altos com a cauda portada sobre o 
dorso e a cabeça erguida orgulhosamente. 
Orelhas: Caídas. 
Macho: De 6 a 9 kg 
Fêmea: 5 a 7 kg 
 
 
 
 
 
História da domesticação dos felinos 
A história da domesticação do gato começou há cerca de 5000 a.C no 
Antigo Egito. Os gatos tiveram neste período seu ápice de glória. Venerados 
como divindades, os gatos domésticos eram tratados como membros da 
família. Tinham importante papel no controle de pragas, pois caçavam ratos 
que se proliferavam rapidamente. 
Os gatos também eram admirados por sua beleza e poderes “mágicos”. 
Havia uma importante deusa, chamada Bastet, que tinha forma de uma gata e 
era a deusa da fecundidade. Matar um gato era crime punido com de pena de 
morte. Os gatos começaram a se espalhar do Egito, sendo levados por 
mercadores fenícios para todos os países mediterrâneos. Na Grécia, eles já 
utilizavam as doninhas como controladoras de roedores e o gato não teve o 
mesmo prestígio que gozava no Egito. Na Roma antiga, teve seu papel de 
caçador e animal de companhia reconhecido, mas após o imperador Teodósio 
banir os cultos pagãos, a imagem do gato, que era associada à deusa Diana 
caçadora, que tinha seus ritos ligados à Lua, passou a não ser bem vista. 
 
 
 
 
 
Projeções Anatômicas dos Felinos 
 
 
 
 
 
 
 
Gato Persa 
 
As caravanas romanas e fenícias da Pérsia, onde é o Irã moderno, e da 
Turquia foram as responsáveis por introduzir os antepassados do Gato Persa e 
Angorá na Europa no final do século XVI. O berço da civilização moderna, a 
Mesopotâmia, foi responsável por produzir este gato elegante, cujo pelo longo 
foi resultado de um gene recessivo que apareceu espontaneamente na 
população das montanhas frias. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Inglaterra em torno 1800, vindo da Turquiae da Antiga Pérsia (Irã). 
Comportamento: Tranquilo e sociável, fácil convivência, aceita muito bem 
outro companheiro de sua mesma espécie, assim como aceita a interação com 
outros pets e crianças. 
Aspecto: Reconhecido perfeitamente pela pelagem longas e luxuosas e seu 
rosto reto, são animais de tamanho médio para grande, de corpo musculoso. 
Orelhas: Pequenas de pontas arredondadas com interior peludo. 
Peso: De 3,5 kg a 7 kg. 
 
 
 
 
 
Gato Siberiano 
 
Sobre o Gato Siberiano sobram referências que indicam sua existência 
há muito tempo, mas faltam informações documentadas. Acredita-se que eles 
existam há mais de mil anos, e aparições em shows de gatos começaram a se 
tornar frequentes por volta de 1870. Dois livros mencionaram a raça, o Nossos 
Gatos, de Harrison Weir (1889), e Domestic & Fancy Cats, de John Jennings 
(1898), além da foto de um gato em Concerning Cats, de Helen Winslow 
(1900). 
 O casaco longo, grosso e protetor do Gato Siberiano foi uma adaptação 
necessária para sobreviver na área florestal de clima subártico da Sibéria. Por 
lá, eles trabalhavam caçando ratos e mantendo-os longe dos alimentos para 
auxiliar comerciantes e donas de casa. 
O Kotofei Cat Club, de Moscou, criou o primeiro padrão da raça com 
dois gatos como modelo, um azul e branco e outro manchado de marrom e 
branco. Em 1990, três gatos Siberianos foram importados para os EUA, e a 
TICA concedeu o aval para campeonatos em 1996. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Europa, Rússia e Ucrânia 
Comportamento: Tranquilo e afetuoso. 
Aspecto: Corpo compacto e maciço, pelo longo no pescoço, peito, patas 
traseiras e na cauda e tamanho médio a grande. 
Orelhas: Pontas arredondadas, inclinadas, levemente para frente e com pelos 
bem desenvolvidos na parte interna. 
Machos: Entre 6 kg a 10 kg 
Fêmeas: Entre 3,5 kg e 7 kg. 
 
 
 
 
 
 Serengeti 
 
A raça Serengeti é considerada relativamente jovem, já que sua origem 
remete aos anos 1990. É resultado do cruzamento entre o Gato de Bengala e o 
Gato Oriental. O objetivo era desenvolver um cachorro com aparência de 
selvagem, mas personalidade tipicamente doméstica. 
A ideia na verdade era evitar que os fãs de gatos com aparência de tigre 
o tirassem da natureza e levassem à sua extinção. Com aqueles próprios para 
famílias ficaria mais fácil tê-los por perto sem precisar tirá-los do ambiente 
natural. O nome " Serengeti " deve-se ao nomes das planícies africanas onde 
seus ascendentes surgiram. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Califórnia 
Comportamento: Convive especialmente bem com crianças maiores, sua 
relação com outros animais é geralmente boa, o gato serengeti está sempre 
interessado no que acontece a sua volta e tenta participar das atividades. 
Aspecto: Possui uma constituição sólida e forte, sendo que seu corpo longo e 
magro. A sua aparência é de um felino gracioso com ótima condição física, 
corpo muscular do tipo semi- estrangeiro, ossatura mediana. 
Orelhas: Inseridas altas, próximas, sendo grandes e largas na base, com 
pontas arredondadas e posicionadas de forma que o gato parece em alerta. 
Peso: 3,5 kg a 7 kg 
 
 
 
 
 
Siamês 
 
Este é um gato de médio porte. Ele tem pernas longas e as orelhas mais 
pequenas. A pelagem é curta e grossa. Em relação a cor, o Siamês pode vir 
em Seal (preto), chocolate (marrom), azul acinzentado e lilás (diluição do 
chocolate), além das cores reconhecidas pela TICA: lince e “casco de 
tartaruga”. Os olhos normalmente têm a cor azul-safira e possuem uma 
inclinação. Uma das mais populares e antigas raças de gatos domésticos, 
o gato Siamês surgiu em Siam (atual Tailândia) como companheiro da realeza. 
Uma das primeiras descrições da raça aparece no Poema do Livro de Gatos, 
manuscrito datado entre 1350 e 1767 na cidade de Ayudha. As ilustrações 
mostram gatos de corpos e pernas finas e casacos de cor pálida, com 
coloração mais escura nas orelhas, cauda e patas. 
A chegada do gato Siamês à Grã-Bretanha foi documentada em 1884, 
quando dois gatos foram dados à irmã do general cônsul britânico em 
Banquecoque. Esses gatos foram exibidos no ano seguinte em Londres, mas 
documentos de 1871 mostram que gatos siameses também foram exibidos 
nessa época em um show de gatos, onde foram descritos como um “um 
pesadelo, um tipo de gato incomum”. Na época, o Siamês era conhecido pelos 
olhos cruzados e cauda torcida. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Europa em meados de 1870 e aos Estados Unidos em 1880. 
Comportamento: Afetuoso e demonstra isso frequentemente, convivência com 
o gato dessa espécie implica em acostumar-se com seus miados contínuos, 
são curiosos, ativos e atléticos. 
Aspectos: Gato de tamanho médio, de corpo esbelto extremamente 
compridas. 
Orelhas: Grandes e pontiagudas. 
Peso: Entre 3 kg e 6 kg 
 
 
 
 
 
Somali 
 
O Somali é o irmão de pelos longos do Abissínio, uma mutação natural 
espontânea que surgiu na década de 1950 nos EUA. Não se sabe 
especificamente como e onde ele apareceu, e estudos genéticos indicam que a 
raça provavelmente se originou em torno da virada do século na Inglaterra, 
quando os reprodutores usavam gatos de pelos longos nos programas de 
criação do Abissínio. As duas guerras mundiais fizeram com que muitas raças 
quase entrassem em extinção e forçaram os criadores a misturar outras raças 
para criação do Abissínio. O pai dos Somali nos EUA é considerado Raby 
Chuffa de Selene e todos os Somali canadenses e americanos podem ser 
rastreados até ele. 
A gata Sra. Mews era de ascendência desconhecida e provavelmente 
carregava o gene do pelo longo. Ela foi dada à criadora Janet Robertson por 
um marinheiro durante a Segunda Guerra Mundial e produziu dois gatinhos, 
Roverdale Purrkins, uma fêmea Abissínia inglesa, e um macho preto. Purrkins 
foi usada para dar início à raça. 
Mas foi só por volta da década de 1960 que os criadores tentaram 
transformar os gatos de pelos compridos em uma raça, pois perceberam o 
apelo nos EUA. A criadora Evelyn Mague deu o nome de “Somali” porque a 
Somália faz fronteira com a Etiópia, país anteriormente chamado de Abissínia; 
 
 
 
 
ela também fundou o Somali Cat Club of America em 1972 e começou a reunir 
os entusiastas da raça. 
Características: 
Origem: Canadá 
Comportamento: Gato ativo, curiosos, tranquilo, de caráter equilibrado e 
brincalhão 
Aspecto: De porte médio e aparência de realeza, corpo musculoso e do tipo 
semi- estrangeiro. 
Orelhas: Grandes, inseridas bem separadas, são largas na base e com pontas 
levemente arredondadas, sendo aceita a pelagem típica de Lince nas pontas. 
Peso: 2,5 kg a 5,5 kg. 
 
 
 
 
 
Abissínio 
 
O primeiro gato Abissínio foi levado da Etiópia para a Grã-Bretanha ao 
final do século 19 e exibido em Londres no ano de 1871. A nova raça foi 
oficialmente reconhecida na Inglaterra no ano de 1882 e, através de 
cruzamentos seletivos com o Brittish Shorthair para o aprimoramento genético, 
o tipo do Abissínio moderno começou a ser fixado. 
A raça foi reconhecida na América somente no início do século 20, 
quando foi criado o Abissinian Cat Club, porém a raça sofreu um grande revés 
na segunda metade do século devido principalmente as duas grandes guerras 
e a epidemia de leucemia felina que ocorreu nos anos de 1960. Nesse período, 
o gato Abissínio quase desapareceu, mas após esses períodos difíceis a raça 
voltou a ser uma das mais conhecidas e apreciadas raças de pelo curto. 
 
http://www.guiaderacas.com.br/gatos/racas/british-shorthair.shtml
 
 
 
 
Características 
Origem: Provavelmente originaria na região da antiga Abissínia, no qual 
Etiópia. 
Comportamento: O gato abissínio necessita de exercício, conhecido por seu 
caráter curioso e tipicamente investigador, considerado um grande caçador e 
adora brincar. 
Aparência: Apresenta uma cabeça grande, ligeiramente em forma de cunha. 
Orelhas: Grandes e pontudasPeso adulto: 4 a 7 kg 
 
 
 
 
 
American Wirehair 
 
Originado de uma mutação genética que deixa sua pelagem dura e 
frisada, o American Wirehair apareceu pela primeira vez no ano de 1966 em 
uma ninhada da raça American Shorthair. A mutação que originou essa raça é 
espontânea e o gene é dominante. Joan O’Shea, criadora de gatos, decidiu 
trabalhar na criação do American Wirehair, realizando cruzamentos com o 
American Shorthair para o desenvolvimento dessa nova raça. A presença do 
American Shorthair na linhagem dessa nova raça influenciou em aspectos 
como o formato de sua cabeça e corpo. 
Mesmo apresentando a pelagem frisada característica das raças Devon 
e Cornish Rex, um geneticista britânico analisou uma amostra de pelo enviada 
por Joan O’Shea e garantiu que o pelo do American Wirehair era único e não 
relacionada as outras raças citadas. O reconhecimento da raça pela CFA veio 
em 1978 – seu registro na associação data de 1967 - e apesar de ter se 
originado nos Estados Unidos, a raça American Wirehair é ainda pouco 
difundida no país. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Estados Unidos 
Comportamento: É afeiçoado ao dono, bastante independente e quieto, gosta 
de saber tudo que acontece ao seu redor mas sem importunar ninguém – muito 
menos as visitas. 
Aparência: Corpo musculoso, bem equilibrado e bem proporcionado, Cabeça 
ligeiramente mais longa do que larga e com expressão aberta e doce; 
Orelhas: tamanho médio e arredondadas nas pontas 
Peso adulto: 3,5 a 5 kg 
 
 
 
 
 
 BRITISH SHORTHAIR 
 
Quando os primeiros ingleses chegaram aos Estados Unidos levaram 
consigo gatos que logo se adaptaram ao clima mais rigoroso do norte do país. 
A raça American Shorthair surgiu do cruzamento entre gatos domésticos 
comuns, com gatos de raças como Persa e British Shorthair. Para manter as 
características que eram comuns ao gato nativo do país, criadores decidiram 
selecionar gatos que possuíam essas características para começarem uma 
criação seletiva. 
O primeiro gato da raça foi registrado pelo CFA em 1906 e era um 
macho com sangue de British Shorthair. Até 1960 o American Shorthair recebia 
a designação de Domestic Shorthair, sendo reconhecido com nome conhecido 
hoje a partir de 1966. Dessa forma, atualmente a raça American Shorthair não 
deve ser confundida com a Domestic Shorthair, apesar desse erro ainda ser 
comum. A diferença essencial entre um gato de pedigree e um de rua que 
pareça com o American Shorthair, encontrado vagando por aí, é que o gato de 
pedigree é capaz de passar suas características para seus descendentes 
enquanto o sem pedigree não é capaz de fazer mesmo. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Grã- Bretanha 
Comportamento: Gato de temperamento equilibrado, bastante apegado ao 
seu dono, sua adaptação é fácil e consegue viver tranquilamente dentro de um 
apartamento, é uma raça bastante calma, costuma prestar atenção em tudo 
que acontece ao seu redor. 
Aspectos: Aspecto geral do corpo é retangular, com músculos fortes e 
estruturas óssea média, apresentando-se inteiramente proporcional. 
Orelhas: Medianas, inseridas afastadas, as bases são não são muito abertas e 
as pontas são arredondada. 
Peso adulto: 4 a 8kg 
 
 
 
 
 
PETERBALD 
 
Uma raça de gato bastante recente, o Peterbald surgiu por volta de 
1994, em São Petersburgo na Rússia. Os primeiros gatos da raça foram 
obtidos através do cruzamento de um macho sem pelo, da raça Don Sphunx – 
obtido também na Rússia alguns anos antes -, com uma fêmea Oriental 
Shorthair, dando origem a um gato Oriental sem pelos. Posteriormente, raças 
como Russian Blue e Siamês foram adicionados na criação do Peterbald. Essa 
característica de ausência de pelo ou redução da pelagem é causada por um 
gene dominante. 
Agressividade só é esperada de uma maneira nessa raça: agressividade 
por carinho, que o Peterbald adora exigir e ter, podendo passar horas em seu 
colo, desde que você permita. Esse gato vai te entreter com suas brincadeiras 
e vai receber as visitas na porta, curioso para conhecer novas pessoas – ele 
também vai te levar até a porta quando você sair e te receber quando você 
chegar. A maioria dos gatos Peterbald é muito vocal e vão conversar com você. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: São Petersburgo 
Comportamento: Essa raça foi criada para ter atributos como inteligência e 
ser ativos, gostando muito de brincadeiras. É um felino muito afeiçoado ao seu 
dono, apreciando quando pessoas lhes dão atenção. Apesar de ser agitado, 
esses gatos foi feito para ficar dentro de casa, sociável e convivem bem com 
outros animais de estimação e com crianças. 
Aspectos: De aparência elegante, de tamanho médio e musculoso, de pernas 
compridas. 
Orelhas: São bem grandes e pontiagudas. 
Peso adulto: 2,5 a 4kg 
 
 
 
 
 
SCOTTISH FOLD 
 
O Professor Cornevin descreveu em seu “Tratado de Zootecnia”, ano de 
1897, um gato de orelhas pendentes e pelo curto. Essa raça vivia na China e 
era usualmente engordada para consumo. No entanto, o Scottish Fold só foi 
observado na Escócia pela primeira vez em 1961, uma mutação genética gerou 
um gene dominante que causou a dobra do pavilhão auricular para frente, 
dando a raça sua característica orelha dobrada para frente. 
Infelizmente, esse gene acabou causando anomalias em nível de 
articulação, membros e cauda, levando as associações felinas a suspender o 
registro da raça Scottish Fold. Em 1971 alguns Scottish Fold foram enviados a 
uma geneticista americana, Neil Todd, que conseguiu retomar a criação da 
raça, realizando cruzamentos da raça com America, Exotic e Bristih Shorthair a 
fim de evitar os problemas de articulação. A raça ganhou grande destaque nos 
Estados Unidos, sendo reconhecida pelas associações felinas do país, no 
entanto acabou ficando rara na Europa, para onde retornou em 1980. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Escócia 
Comportamento: É uma raça que foi descrito como um gato calmo e pouco 
dominante, por causa disso convive bem com outros gatos, é um companheiro 
afetuoso e brincalhão. 
Aspectos: O aspectos geral da raça é de um gato redondo, compacto e 
robusto. De tamanho médio, com estruturas ósseas medianas e músculos bem 
desenvolvidos. 
Orelhas: São dobradas para frente para frente, pequenas e inseridas bem 
afastadas, com as pontas redondas. 
Peso adulto: 2 a 6 kg 
 
 
 
 
 
Origem e domesticação dos bovinos 
 O processo de domesticação do gado selvagem foi de grande importância 
para o desenvolvimento da população humana. Os animais domesticados 
representavam uma importante fonte de carne, leite, pele e força de trabalho. 
De acordo com estudos arqueológicos, acredita-se que todos os bovinos 
atuais, com exceção do gado de Bali e do gado Mithan, originaram-se de um 
ancestral comum, o Auroque (Bos primigenius). Esses animais, extintos a mais 
de dois mil anos, nas regiões onde viviam, tiveram seu último representante em 
1627, na Europa. 
 Não é para tanto que estes animais distribuíam-se por todo este 
continente, assim como no nordeste da África e sudeste da Ásia, sendo 
divididos em três raças continentais: Bos primigenius namandicus (Ásia), Bos 
primigenius opisthonomus (África) e Bos primigenius primigenius (Europa). 
 Apesar das evidências de que o centro da evolução dos Auroques foi a 
Ásia, análises de estudos do registro fóssil, indicam que os bovinos foram sim 
domesticados a partir da espécie Bos primigenius (Europeu), cerca de 10 mil 
anos atrás. Além disso, um único evento de domesticação teria ocorrido, 
originando as primeiras raças de bovinos taurinos. As raças zebuínas (mais 
rústicas) teriam sido originadas, posteriormente a partir das taurinas. 
 
 
 
 
 
Projeções anatômicas dos bovinos 
 
 
 
 
 
 
A Raça Holandesa 
 
Ainda não há um acordo sobre a origem da raça Holandesa, ao que tudo 
indica, foi domesticadahá 2.000 anos nas terras planas e pantanosas da 
Holanda setentrional e da Frísia (Países Baixos) e também na Frísia Oriental 
(Alemanha). Prescott (1930) acha que o gado veio da Lombardia, seguindo o 
curso do rio Ródano, em mãos das tribos frísias e batavas. Eram animais de 
origem grega, de acordo com ilustrações antigas. Com a construção de diques 
e um programa de resgate de terras, desde o século XV em diante, 
aumentaram as possibilidades de produção de forragens. Daí para a frente, o 
gado iria se multiplicar aceleradamente Concretamente, sabe-se que vários 
mercados de bovinos foram estabelecidos entre 1200 e 1500 d.C. Em 1.624 
foram introduzidos 12.000 bovinos da Dinamarca, na região holandesa. 
Ficou registrado, também que, por volta de 1600, cerca de 100.000 
animais eram normalmente reexportados depois da engorda, e eram 
provenientes da Dinamarca, Suécia e Schleswing-Holstein. As tragédias nas 
regiões baixas, todavia, quebram constantemente a história, pois milhares de 
 
 
 
 
homens e bovinos morriam nas inundações que se sucediam deste 810 ou 
pelas epidemia. 
A peste de 1768 – 1782 destruiu 396.000 cabeças das províncias. Pode-
se afirmar que, no final do século XVIII, quase todo gado antigo havia sido 
destruído. As Pinturas realizadas entre 1500 e 1700 mostram apenas gado 
pardo ou vermelho mas nada de branco e preto – como resultado das 
sucessivas tragédias! Berkhey, escrevendo nos anos seguintes da peste, 
menciona a importação de grande número de bovinos brancos e negros ou 
quase negro manchado. Assim, pode-se supor que o gado moderno dos 
Países Baixos teve início na Segunda metade do século XVIII. No final do 
século XIX o gado ainda não estava dividido em raças, sobressaindo-se o gado 
importado da Alemanha e da Dinamarca. Buscando melhorar a produtividade 
leiteira, aumentaram-se as importações da Inglaterra, Europa continental, 
América do Norte, Índia, África do Sul, Australásia, etc. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Europeia 
Pelagem: da variedade Frísia é malhada de branco e preto, com separação 
nítida entre as duas cores, sendo que em alguns animais predomina a cor preta 
e em outros, a branca. Já na variedade Mosa, Reno e Yessel a pelagem é 
vermelha e branca, com predominância da cor vermelha no pescoço e cauda, e 
da cor branca no ventre, úbere e vassoura da cauda. 
Cabeça: cabeça mediana, larga e perfil subcôncavo, sendo mais comprida e 
mais estreita nas fêmeas; olhos são grandes e salientes; orelhas médias e 
finas, mandíbulas fortes, chifres brancos dirigidos para cima e para baixo. 
Pescoço: longo e delgado se juntando suavemente na linha superior do ombro, 
sendo comprido e delicado nas fêmeas e musculoso e vigoroso nos machos. 
Corpo: bastante desenvolvido, comprido e largo; costelas arqueadas e 
compridas; dorso largo e reto; garupa curta e ancas largas; nádegas 
arredondadas e cauda curta e bem inserida; úbere simétrico, bem desenvolvido 
com irrigação sanguínea abundante e coberto por pele macia; as tetas são 
separadas e de bom tamanho. 
 
 
 
 
 
Raça Jersey 
 
 
Este animal tem como origem uma peque ilha, a chamada Ilha de 
Jersey, na Grã-Bretanha, especificamente no Canal da Mancha, entre a 
Inglaterra e a França. 
Dados da Associação dos Criadores de Gado Jersey de Minas 
Gerais revelam que esta raça é a criada puramente há mais tempo que 
qualquer outra raça bovina. Por decreto lei, em 1763, ficou proibida a entrada, 
na Ilha de Jersey, de qualquer animal vivo que pudesse transmitir doença aos 
seus bovinos. 
Outra curiosidade referente à história desta raça é que durante 
a ocupação nazista entre o período de junho de 1940 a maio de 1945, os 
criadores da Ilha se viram obrigados a utilizar de critérios severos de seleção, 
pois as tropas de ocupação importavam carne bovina de outros países 
ocupados, como a Alemanha e a França, porém nos últimos 6 meses de 
ocupação eram abatidas 40 cabeças por semana, aproximadamente, um 
problema sério para uma região, que devido a seu pequeno território, poucas 
vezes comportou mais de 10 mil cabeças. 
http://jerseyminas.com.br/
http://jerseyminas.com.br/
 
 
 
 
Características 
Leite: Excelente qualidades – 5,09 quilos de gordura para cada 100 litros e 
3,98 quilos para cada 100 litros. 
Conversão Alimentar: Transforma de forma eficiente as raça e a forragem em 
produção de leite e apresenta o mesmo desempenho em instalações 
comerciais e em programas de pastoreio. 
Precocidade: Jersey deve ser inseminado dos 14 aos 18 meses dos 14 meses 
em diante ao atingir 60% do peso da mãe, o animal deve ser inseminado, o que 
significa que a raça tem um custo menor para ser criada até a idade de parição 
e produz leite antes do que qualquer outra raça, logo podemos afirmar que o 
retorno do capital investido em sua criação chega logo aos 24 meses. 
Longevidade: Vida longa e com alto potencial de lucro. 
Adaptação: Aqui no Brasil, pode ser criado em qualquer Estado da Federação. 
 
 
 
 
 
Raça Ayrshire 
 
 
Essa é uma raça originada na Escócia. Muito boa para a produção de 
leite, a raça ayrshire recebeu sangues de várias outras raças especializadas na 
produção de leite, inclusive da holandesa, que é, sem dúvidas, a raça de maior 
produção de leite do mundo. A ayrshire produz em média 3900 kg por lactação. 
Seu leite apresenta matéria seca alta, sendo próprio à fabricação de queijos. 
 
 
 
 
 
Características 
Pelagem: Malhada de vermelho, bem definido; 
Úbere: Grande, branco, de forma ideal, frequentemente um pouco carnoso, 
prolongando-se para diante e para trás, com tetas bem dispostas, afastadas, 
porém pequenas. Boas veias mamárias; 
Pele: Fina e coberta de pelos finos vermelhos e brancos; 
Cabeça: Típica, cônica, de perfil reto, ligeiramente comprida; 
 
 
 
 
 
Raça Nelore 
 
O Nelore é uma raça indiana, oriunda da antiga província Madras, do 
Estado de Andra, trazido pelas tribos arianas cinco mil anos antes de Cristo, 
sendo que a raça é fruto do cruzamento do Ongole com mais de 14 raças 
diferentes. 
Na índia, por não se destinar à produção de carne (por questões 
culturais e religiosas), o Nelore não sofreu grandes melhoramentos, sendo 
utilizado mais nos transportes pesados e na produção de leite. 
A raça chegou à costa brasileira no ano de 1868, em Salvador/BA. Dez 
anos depois, um criador suíço, com propriedade no Rio de Janeiro, o senhor 
Manoel Ubelhal Lemgruber, importou um casal Nelore, aumentando o volume 
de aquisição em 1883. 
Após Bahia e Rio de Janeiro, o Nelore alcançou a região central do país: 
Minas Gerais e São Paulo. Os primeiros registros genealógicos da raça 
ocorreram em 1938. Em 1970, dados da ABCZ já revelam importação de 6,262 
mil zebuínos. 
 
 
 
 
Hoje, o animal é considerado o alicerce da cadeia produtiva no país, 
uma vez que ocupa mais de 80% do efetivo nacional. 
Características 
Origem: Índia 
Pelagem: branca ou cinza-clara, sendo que os machos apresentam o pescoço 
e o cupim normalmente mais escuros. A pele é preta ou escura, solta, fina, 
flexível, macia e oleosa. Os pelos são claros, curtos, densos e medulados. 
Cabeça: tem formato de ataúde, com a cara estreita, arcadas orbitárias não 
salientes e perfil ligeiramente convexo. A fronte é descarnada, apresentando 
uma linha média no crânio, no sentido longitudinal, uma depressão alongada 
(goteira). 
Úbere: Nas fêmeas deve ter o volume pequeno, com o formato das tetas de 
maneira que facilite a aproximação dos bezerros. A vulva deve possuir 
conformação e desenvolvimento normais. 
Os machos devem possuir a bolsa escrotal fina e bem pigmentada, com os 
dois testículos bem desenvolvidos. A bainha deve ser proporcional ao 
desenvolvimento do animal e bem direcionada. O prepúcio deve ser recolhido 
 
 
 
 
 
Raça Guzerá 
 
A raça chegou no Brasil aproximadamente em 1870, sendo a primeira 
das raças zebuínas a chegar no Brasil entre as quese firmaram. O primeiro 
animal importado veio da Índia e aportou e Barão das Duas Caras, interior do 
Rio de Janeiro. 
O Guzerá foi a raça de maior contingente até o início da década de 
1920, quando surgiu a raça "Indubrasil", produto da infusão de sangue Gir 
sobre o mestiço "Guzonel" (Guzerá x Nelore). 
O Guzerá despertou um grande interesse do presidente Getúlio Vargas 
em 1936, após vencer as campeãs das raças holandesa, Jersey e Guernsey, 
na Exposição Nacional. 
A raça é tão rústica que sobreviveu a forte seca ocorrida de 1978 a 1983 
no Sertão Nordestino. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Natural de uma região pré-desértica da Índia; 
A rusticidade e a dupla aptidão são as características mais fortes da raça. 
Dados apresentados pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu revelam 
que na produção de carne, os animais pode atingir, na fase adulta, 1.300 kg e 
950 kg (machos e fêmeas respectivamente), e suas fêmeas atingido produções 
de leite próximas de 10.000 kg/leite/lactação. 
O Guzerá é campeão no Teste de Rendimento de Carcaça e Conversão 
Alimentar, realizado também pela ABCZ, com a participação de todas as raças 
zebuínas. 
O rendimento de carcaça é de 54%. O Índice de natalidade de até 90% 
dependendo da alimentação e região. 
 
 
 
 
 
Raça Sindi 
 
Considerada uma das raças mais antigas do mundo, o Sindi veio do 
Paquistão, de uma região desértica localizada na província Sindi.Informações 
colhidas no site dos Criadores de Sindi do Rio Grande do Norte mostram que o 
animal é oriundo especificamente de uma região chamada Kohistan. 
Esta localidade é plana e baixa ao sul, em contrapartida apresenta um 
relevo acidentado, com montanhas entre 900 e 1,3 mil metros de altitude na 
parte norte e oeste. O solo é pedregoso e arenoso, com pouca vegetação 
disponível. 
Além disso, em Kohistan o clima é semi-árido, com as chuvas 
concentradas entre julho e outubro, com mudanças bruscas de temperaturas, 
típicas dos desertos, oscilando entre 46º e 48ºC na máxima e caindo para até 
1,6ºC. 
Com tudo isso, o crescimento das forrageiras, obtidas em pequenas 
quantidades, ocorre entre agosto e outubro, mas há outras gramíneas duras, 
ásperas e lenhosas, que não são tão nutritivas. 
 
 
 
 
 
Características 
Origem: Paquistão 
A principal característica do Sindi é a pequena estatura, porém com grande 
profundidade, possui pelagem avermelhada, com pequenas pintas brancas na 
barbela, testa e no ventre. 
É um animal rústico (característica desenvolvida graças à dureza do clima da 
região originária), com grande prolificidade. 
 
 
 
 
 
Domesticação dos Caprinos 
 Os caprinos foram domesticados cerca de 14.000 a.C., nas montanhas 
Zagros, no atual Irã. O caprino foi um dos primeiros ruminantes que foi criado 
pelo homem para fornecer carne, leite e lã, especialmente nas regiões áridas e 
de topografia irregular. Eles são poucos exigentes no tocante a alimentação e 
podem sobreviver se alimentando de tudo, folhas de arvores, arbustos do 
deserto, rizomas e tubérculos. Os caprinos consomem por dia a média de 4,5 
kg de matéria seca por cada 100 kg de peso vivo. 
 
 
 
 
 
Projeções Anatômicas dos Caprinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Domesticação da raça Boer 
 
Os caprinos Boer são originários da África do Sul e são o resultado do 
cruzamento de caprinos de raças indígenas africanas com caprinos de raças 
de origem europeia. A experiência foi tão positiva que, atualmente, é possível 
encontrar criadores em todos os quatro cantos do mundo. São adaptáveis a 
vários climas, mas foi especialmente no Brasil que a raça Boer encontrou 
condições favoráveis para o seu desenvolvimento, firmando-se no ranking 
como a raça caprina com maior número de registros junto a ABCC (Associação 
Brasileira de Criadores de Caprinos). 
Os caprinos Boer são excelentes para a produção de carne, possuem 
carcaça uniforme, pelagem branca em todo o corpo e coloração escura na 
cabeça e pescoço. As cabras Boer são boas produtoras de leite, o que lhes 
permite aumentar a sua prole com sucesso, com excelentes ganhos de peso e 
com a mortalidade pré-desmama pequena. Enquanto filhotes, sua taxa de 
crescimento é rápido, com excelente desenvolvimento físico. Atingem pesos 
(quando adultos) entre 118-170 kg para os machos e 95-120 kg para fêmeas. 
 
 
 
 
 
Características 
• Carne com baixo percentual de gordura (menos de 3%), colesterol, gordura 
saturada e calorias. Também é muito macia, saborosa e muito suculenta 
quando comparada às outras raças de caprinos; 
• Alto rendimento da carcaça; 
• A cabra Boer atinge a puberdade precocemente, geralmente cerca de 6 
meses de idade; 
• Animal de baixa manutenção, a fêmea possui leite suficiente para alimentar 
sua cria, dispensando o fornecimento de concentrado. Além disto, a desmama 
é feita precocemente; 
• Couro resistente, de pelos curtos e lisos, e de excelente flexibilidade; 
• De fácil adaptação ao meio, principalmente em áreas áridas e encostas 
• Permite o consórcio com a criação de bovinos e ovinos; 
• Alimenta-se, preferencialmente, de arbustos, limpando as pastagens para o 
gado e não concorrendo diretamente com ele pela obtenção de alimento; 
• anterior Devido a sua fertilidade, é possível obter até 3 partos a cada 2 anos, 
2 a 3 cabritos por parto. A gestação tem em média de 148 a 149 dias; 
 
 
 
 
 
Caprinos Toggenburg 
 
Originária da Suíça, do vale do Toggenburg, mediante cruzamento inicial 
da cabra fulva de Saint-Gall com a branca de Saanen. É uma das mais 
predominantes na Suíça, mas, também, é bem difundida na Inglaterra, Estados 
Unidos e outros países, graças à sua aptidão produtiva. No Brasil, a média 
diária de leite tem variado de 2,0 kg a 4,0 kg para uma lactação com duração 
de 255 dias a 290 dias. 
 
 
 
 
 
Características 
Cabeça: O ideal é Média, cônica, alongada; testa bem proporcionada e 
descarnada. No macho, barba longa; e na fêmea, curta. 
Perfil: Sub-Côncavo, retilíneo 
Orelhas: Pequenas ou médias, eretas 
Chifres: Com chifres ou amochados. 
Pelagem: Cor acinzentada, variando do claro ao escuro, com duas faixas 
brancas, contínuas nas fêmeas que, partindo da orelha e passando próximo 
aos olhos vão terminar ao lado da boca. Ponta do focinho e bordas das orelhas 
brancas. Parte distal dos membros branca, sendo que, na face interna, esta 
mancha continua até a inserção com o tronco. Triângulo branco na inserção da 
cauda. Nos machos, pelos lisos e brilhantes, longos a médios, ou curtos. Nas 
fêmeas, pelos macios, finos e brilhantes. 
 
 
 
 
 
Domesticação Raça Calindé ou Canindé 
 
A origem mais provável das cabras Calindés (ou Canindés) é a Grisonne 
Negra, dos Alpes suíços. Alí, em altas montanhas, as cabras mantiveram a 
pureza genética por milênios. Ao descerem dos Alpes para as pradarías da 
França, formou-se a raça Poitevine, de pelos longos e coloração afogueada 
nas partes claras. A Poitevine é grande e leiteira. As vezes chega a arrastar os 
pelos no chão. Os ingleses levaram algumas cabras e, por seleção cuidadosa, 
fizeram a British Alpine, de pelo liso, membros brancos, muito produtivas. O 
Canindé já tem seu lugar no Brasil, por ser uma das variedades mais bonitas e, 
quando for selecionada para leite, terá seu lugar no mundo. 
 
 
 
 
 
Características 
- Calindé: A cabeça é negra, com mancha branca, pequena ou maior, na região 
da garganta. Na face, uma faixa branca ("lágrima") estreita percorre a arcada 
orbitaria pelo lado lado interno (cranial), descendo até os lacrimais, ou pouco 
mais. Na orelha, os pelos da parte externa são negros mas os da parte interna 
e dos bordos são claros. Focinho negro. A linha branca ventral tem início na 
base do peito, seguindo pelas axilas, passando pela região inguinal e pelas 
nádegas, chegando até a base da inserção da cauda, onde os pelos das 
bordas inferiores são claros. Os membros dianteirose traseiros são negros na 
frente e brancos atrás, com exceção para os joelhos que são brancos, tanto na 
frente como atrás. Os cascos são sempre negros. E normal que a cabra tenha 
uma pelagem total preta e vermelha, ao invés de preta e branca. 
 
 
 
 
 
Raça Saanen 
 
A raça Saanen foi desenvolvida por volta de 1890, na Suíça. Caprinos 
dessa raça possuem pelagem branca, olhos claros e chifres, mas as fêmeas 
quase sempre são descornadas, com barbas e algumas ainda podem 
apresentar brincos. Esta raça possuiu como característica principal a aptidão 
leiteira, sendo que uma cabra chega a produzir até oito litros por dia, porém, 
em condições normais a produção diária é de três litros. 
Os animais dessa raça são mais adeptos à criação em confinamento, 
devido ao tipo de pelagem, que é clara, dificultando a aclimatação nos sistemas 
áridos; os caprinos saanen podem até ser criados em sistemas de semi-
confinamento, mas, nestes casos, o fator preponderante estará relacionado à 
alimentação. 
Características 
Pelagem: uniformemente branca, com pelos curtos; 
Orelhas: pequenas, em forma de folha de goiabeira, com as pontas 
ligeiramente acima da horizontal, com o pavilhão interno voltado para frente; 
Úbere: Volumoso e bem conformado 
 
 
 
 
Raça Anglo-Nubiana 
 
As cabras da raça Anglo-Nubiana são resultado do cruzamento de 
cabras da raça Nubiana com cabras comuns das raças Zaraibi e Chitral. Os 
resultados destes cruzamentos originam cabras de dupla aptidão, de carne e 
leite, sendo consideradas pelos criadores muito prolíferas e rústicas. 
Os animais dessa raça são bem aceitos pelos criadores de cabras, uma 
vez que suas características beneficiam tanto os que procuram por produção 
de carne quanto os que procuram por cabras produtoras de leite. As cabras 
dessa raça produzem cerca de dois litros de leite por dia, em uma lactação que 
dura sete meses. Quanto ao abate, os cabritos são abatidos aos três meses, 
com um peso que varia de 21 a 22 Kg. 
 
 
 
 
 
Características 
Cabeça: Pequena, bem conformada apresentando um perfil convexo. 
Orelhas: Grandes, pesadas, caídas junto a cabeça indo até o focinho. 
Úbere: grande, cheio, flexíveis e com as duas metades iguais e não carnudas, 
com as tetas grandes e bem colocadas mamárias são grandes e tortuosas. As 
veias. 
 
 
 
 
 
Domesticação da raça ovina 
 
A domesticação iniciou-se à 9.000 10.000 anos atrás no Crescente 
Fértil, especificamente da ovelha acredita-se que provem de locais que 
correspondem, hoje em dia, ao Irão, Turquia e Chipre. 
Depois dos primeiros eventos de domesticação, o Homem começou a migrar e 
com ele transportava as espécies domésticas, como a ovelha. Assim, assume-
se que ocorreram duas principais rotas na Europa: a Rota Mediterrânica e a 
Rota do Danúbio. Evidências arqueológicas de ovelha surgiram na parte mais 
ocidental do Mediterrâneo há cerca de 5.400 a.C. que sugerem uma rápida 
dispersão pelo mar, isto é, um processo pioneiro marítimo de colonização. 
 
 
 
 
 
Projeções Anatômicas da Raça Ovina 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Corriedale 
 
O Corriedale originou-se na Nova Zelândia, onde eram comuns os 
cruzamentos alternativos entre ovinos Merinos, Romney Marsh, Lincoln e 
Leicester com a finalidade de produzirem animais com boa produção de lã de 
finura média, com comprimento de mecha desejável e de carcaças de bom 
peso e qualidade. Em 1879 o ovinocultor James Little (em seu estabelecimento 
denominado "Corriedale" situado na Nova Zelândia) com a finalidade de 
produzir um ovino de dupla aptidão (carne e lã), escolheu 4.000 ovelhas puras 
Merinas e as acasalou com 100 carneiros puros Lincoln. Da produção destes 
acasalamentos James Little selecionou 1.000 fêmeas e 20 machos, acasalou-
os e na produção obtida fez uma rigorosa seleção apartando somente os 
animais cujos caracteres correspondiam plenamente a um ovino de dupla 
aptidão que apresentasse um equilíbrio de 50% carne e 50% lã. 
Através de consanguinidade e seleção ele fixou o tipo zootécnico e racial 
que havia programado, outros criadores visando os mesmos objetivos de 
James Little fizeram cruzamentos do Merino com Leicester e Border Leicester, 
no entanto admite-se que o atual Corriedale, além de Merino e Lincoln possui 
pequeníssima percentagem de sangue Leicester e Border Leicester. 
 
 
 
 
 
Características do Corriedale 
Cabeça: Ampla e forte. A do carneiro deve expressar masculinidade (larga, 
com fossas nasais abertas, boca forte e larga), sem chifres em ambos os sexos 
(ainda que botões rudimentares despregados da estrutura óssea devam ser 
considerados como defeitos mínimos), as orelhas devem ser de tamanho 
mediano com boa contextura e coberta de pelos brancos. As mucosas, a pele 
entre as narinas, lábios e conjuntivas devem apresentar pigmentação escura, 
sendo desejável uma boa cobertura de lã na parte superior, mas mantendo 
uma cara limpa (livre de lã). 
Lã: branca de bom toque e bem lubrificada, cobre abundantemente os 
membros locomotores, deixando livre os cascos e formando um garreio de boa 
qualidade, livre de pelos e de manchas marrons ou pretas. O diâmetro médio 
das fibras de lã varia de 26,5 a 30,9 micrômetros, o que corresponde na Norma 
Brasileira de Classificação de Lã Suja as finuras Cruza 1 e Cruza 2, que na 
escala de Bradford corresponde de 56´s a 50´s. Nos machos tolera-se uma 
tendência a um grau mais forte, desde que a lã tenha muito bom toque e nas 
fêmeas admite-se a finura PRIMA B (de 25,0 a 26,5 micrômetros), desde que 
tenham um bom tamanho, velo pesado e demais caracteres raciais bem 
definidos. 
 
 
 
 
 
Raça Border Leicester 
 
O Border Leicester é uma variedade do Leicester de Dishley, formada 
em Northumberland e Condados do Sudeste da Escócia. A partir de 1755 o 
zootécnista Robert Backewell, em seu estabelecimento situado em Dishley, 
passou a trabalhar no melhoramento do primitivo Leicester utilizando 
intensivamente a seleção, consanguinidade e alimentação adequada 
transformando-o em um ovino precoce de maior tamanho e boa capacidade de 
engorde. 
As técnicas de melhoramento utilizadas por Robert Backewell fizeram do 
Border Leicester um animal de melhor porte, com cabeça e pescoço melhor 
implantados, corpo mais comprido, tórax mais desenvolvido e melhor 
arqueamento de costelas do que o Leicester de Dishley. Em 1898 formou-se a 
Society of Border Leiceste Sheep Breaders, que mantém o registro 
genealógico, publicado desde 1899, e tem sua sede em Edinburgh, Escócia. 
 
 
 
 
 
Características 
Cabeça: De tamanho mediano, comprida, mocha em ambos os sexos, perfil 
acentuadamente convexo, nuca estreita e bem pronunciada, olhos pequenos e 
vivos, orelhas de inserção baixa em relação aos olhos e a nuca com a concha 
voltada para frente e as pontas um pouco projetadas para cima, dando ao 
animal o aspecto de muito atento ao que ocorre em seu redor. Lábios e narinas 
(morro) quadrado e pigmentado de preto, a cabeça é totalmente desprovida de 
lã e coberta de pelos brancos e curtos. 
Pele: Rosada. 
Lã: Diâmetro médio das fibras de lã varia de 36 a 42 micrômetros, o que na 
Norma Brasileira de Classificação da Lã Suja corresponde as finuras Cruza 5 e 
Cruza 6, e na escala de Bradford vai de 40´s a 46´s e mechas com 15 a 20 cm 
de comprimento. 
Aptidões: Bastante rústico. 
- Muito prolífera, 110 a 130% de índices de nascimentos. 
- Muita fixidez de caracteres e muita potência hereditária, exercendo muita 
dominância genética sobre outros animais usados em cruzamentos industriais. 
- Produz muita carne e lã grossa, que é muito empregada para fabricação de 
carpetes, estofamentos e forrações. 
- Muito indicada para cruzamentos industriais, onde colabora eficientemente 
com a sua prolificidade e aptidão materna 
 
 
 
 
 
Raça Texel 
 
 A raça Texel é originária da ilha de mesmo nome, na Holanda, cujo solo é 
em sua maioria arenoso,sendo em parte acima e em parte abaixo do nível do 
mar (polder). A vegetação era muito pobre e os antigos ovinos aí existentes 
eram tardios, de pouco desenvolvimento, pequenos, não eram prolíferos, de 
velo leve, lã de mediana qualidade, entretanto a sua carne era magra e 
saborosa. Em fins do século XIX e início do século XX a ovinocultura da ilha 
começou a sofrer modificações, graças ao emprego cada vez maior de 
adubação nos solos da ilha, o que resultou melhores pastagens e com isso a 
alimentação dos ovinos melhorou muito. 
 Por esta mesma época os criadores passaram a cruzar as antigas ovelhas 
locais com carneiros de raças inglesas (segundo a tradição oral da região), 
provavelmente foram utilizados reprodutores Leicester, Border Leicester e 
Lincoln, sendo que também é provável que tenham feito algum uso de 
carneiros Southdow, Hampshire e Wensleydale, entretanto, de todas as raças 
utilizadas parece que a Lincoln é a que mais influenciou na formação do Texel. 
Depois de certo tempo de experiência de cruzamentos os criadores voltaram a 
utilizar os reprodutores puros da antiga raça da ilha, graças ao melhoramento 
da alimentação e mais especialmente ao trabalho bem orientado de um grupo 
de ovinocultores, que entre outros procedimentos empregaram um bem 
adequado método de seleção, surgiu na ilha uma nova raça Texel tal como 
conhecemos atualmente. 
 
 
 
 
 
Características 
Cabeça: Forte, larga ao nível do crânio, completamente livre de lã, coberta de 
pelos brancos, curtos e sem brilho, o comprimento da cabeça (da ponta do 
nariz à nuca) deve medir aproximadamente 1,5 vezes a maior largura quando 
observada de lado e mocha em ambos os sexos. Arcadas orbitais salientes, 
olhos vivos e bem afastados, orelhas grandes (inseridas altas), com o pavilhão 
voltado para a frente e as extremidades levemente projetadas para a frente e 
um pouco acima da linha de inserção, completamente livres de lã, mas coberta 
de pelos brancos, curtos e sem brilho. As mucosas nasais, pele entre as 
narinas, lábios e bordo das pálpebras devem ter pigmentação escura 
(preferencialmente preta), sendo admissíveis pequenas pintas nítidas de cor 
preta nas orelhas e pálpebras. 
Lã: O diâmetro médio das fibras de lã varia de 27 a 30 micrômetros, o que na 
Norma Brasileira de Classificação da Lã Suja equivale as finuras Cruza 1 e 
Cruza 2, a lã é branca com suarda um pouco cremosa e rendimento ao lavado 
de 60%. 
Aptidão: 
- Rústica e sóbria, produzindo bem no sistema extensivo e semi-intensivo. 
- Produz uma ótima carcaça, com gordura muito reduzida. 
- Precoce, em condições de pastagens (com 30 a 90 dias de idade), os 
cordeiros machos tem ganhos de peso médio diário de 300 gramas e as 
fêmeas de 275 gramas. Aos 70 dias de idade machos bem formados atingem 
27 Kg e as fêmeas 23 Kg. 
- Prolífera, pois atinge índices de nascimento de 160%, tendo atingido na 
França índices de 190 até 200%. 
- Os carneiros atingem pesos de 110 a 120 Kg e as fêmeas adultas 80 a 90 Kg, 
já tendo ultrapassado tais pesos, os carneiros tratados já atingiram 160 Kg e as 
ovelhas também tratadas já atingiram mais de 100 Kg. 
 
 
 
 
 
Santa Inês 
 
 
Originários do nordeste brasileiro, os ovinos Santa Inês, antes 
conhecidos por pelo-de-boi, são resultado do cruzamento das raças 
Bergamácia, Morada Nova e Somális. Uma mistura que trouxe características 
diferenciadas e marcantes para esses animais. 
“Carneiros Nordestinos”, como são chamados, surgiram como uma 
excelente alternativa para os criadores brasileiros que, assim como a própria 
seleção natural, contribuíram para as características atuais dessa raça, através 
dos trabalhos de seleção genética realizada por técnicos e criadores. Os 
machos chegam a pesar entre 120 e 130kg e as fêmeas, prolíficas e boas 
criadeiras, com frequentes partos duplos, entre 80 e 90kg. 
 
 
 
 
Padrão Racial 
Aspecto Geral: Animal deslanado; Pelos curtos; Grande porte; Bastante fértil; 
Excelente capacidade leiteira; Adaptação a qualquer sistema de criação e de 
pastagem. 
Aptidões: Boa carne com baixo teor de gordura; Pele. 
Corpo: Peito largo, arredondado e um pouco proeminente; Tronco forte; 
Quartos dianteiros e traseiros grandes, com boa cobertura de carne; Dorso 
reto, podendo apresentar pequena depressão atrás da cernelha; Garupa 
levemente inclinada. 
Pele: Macia; Solta; Sem pelos; Cor escura. (Pelagem pode ser branca, 
malhada, castanha ou preta). 
Cabeça: Média; Ausência de chifres; Perfil semiconvexo; Olhos bem 
separados; Narinas proeminentes com mucosas pigmentadas (exceto na 
variedade branca); Orelhas de tamanho médio, em forma de lança, pouco 
inclinadas; Pescoço bem implantado no corpo; Cauda de tamanho médio até a 
altura dos jarretes; Patas grandes com cascos escuros ou branco de acordo 
com as órbitas oculares e mucosas nasais. 
 
 
 
 
 
Bergamácia Brasileira 
 
 
 O Raça Bergmácia Brasileira aptidão leite, carne e lã, com lactações de 
até 250Kg de leite com 6% de gordura, muito utilizado na Itália para a 
fabricação do queijo Gorgonzola. A raça bergamácia formou-se no Norte da 
Itália, notadamente na Lombardia e no Piemonte, possivelmente originando-se 
de ovinos do Sudão, em tempos remotos. Deu origem ao grupo Alpino, mocho, 
de orelhas grandes e pendentes. É conhecida ainda na Itália como Gigante de 
Bergamo e Bielesa. 
 
 
 
 
 
Aspecto Geral 
Ovinos de grande porte. Raça de múltipla utilidade no seu país de 
origem onde é criada para produção de carne, lã e leite. A lã, que é de pouca 
qualidade (finura média), presta-se para a fabricação de tecidos grosseiros. 
Machos adultos com 100-120 Kg; fêmeas adultas com 70-80 Kg. Ovelhas muito 
prolíferas, parindo com freqüência dois cordeiros. 
Cabeça: Grande, fronte estreita e saliente 
Perfil: Ultraconvexo. 
Orelhas: Pendentes, largas e compridas. 
Chifres: Mocha 
Olhos: Olhos vivos 
 
 
 
 
 
Ile de France 
 
O berço da raça é a França, na região da bacia parisiense, denominada 
Ile de France. A partir de 1816 técnicos franceses iniciaram cruzamentos de 
ovelhas Merino Rambouillet com reprodutores New Leicester (Dishley) 
importados da Inglaterra, com o objetivo de obter um ovino que reunisse a 
qualidade laneira do Merino com a aptidão carniceira do New Leicester. 
Os cruzamentos foram dirigidos por August Yvart, Inspetor Geral do 
Estado e professor da Escola Nacional de Veterinária de Alfort, daí a raça ser 
também conhecida inicialmente por raça de Alfort, em 1875 participou da 
Exposição de Paris sob a denominação de Dishley-Merino. 
Em 1920 a raça recebeu uma infusão de sangue Merino Cotentin, com a 
finalidade de eliminar pigmentos escuros da pele do focinho e em 1 de 
fevereiro de 1922 foi criado o Flock Book, sendo que a raça veio a receber a 
denominação definitiva em 23 de fevereiro de 1923, quando da fundação do 
Sindicato dos Criadores da Raça Ile de France, em consideração ao nome da 
região de origem. 
 
 
 
 
 
 Aspecto Geral 
É um ovino de grande formato, constituição robusta e conformação 
harmoniosa, típica do animal produtor de carne e atualmente é considerado 
uma raça de duplo propósito, com um equilíbrio zootécnico orientado 60% para 
a produção de carne e 40% para a produção de lã. 
Cabeça: Forte, larga ao nível do crânio, mocha, de perfil reto ou levemente 
convexo, principalmente nos machos adultos, cara de comprimento médio. 
Pescoço: Curto, forte, arredondado no bordo superior e sem papada. 
Aptidões: 
- Produz uma carcaça pesada e de muita qualidade. 
- Os cordeiros têm muito bom ganho de peso: aos 70 dias pesam 23,2 Kg, dos 
10 aos 30 dias de idade apresentam ganho de peso diário médio de 242g e dos 
30 aos 70 dias tem ganho diário médio de 287g. 
- Ovelhas pesam cerca de 80 Kg e os carneiros atingem pesos de 110 a 160 
Kg. 
- Muito prolífera, atingindo médias de nascimentos de 160%. 
- Produz cordeiros em diferentesépocas do ano. 
 
 
 
 
 
Domesticação da Raça Equinos 
 O cavalo, como todos os seres vivos, passaram por uma evolução ao 
longo dos tempos. Originário da América do Norte (há 50 milhões de anos), o 
Eohippus apresentava o tamanho de um cão. Há 28 milhões de anos ocorreu à 
primeira evolução, sendo então denominado Miohippus, este era maior e 
tridáctilo. 
 Os equinos foram domesticados pelo homem há pelo menos 3000 anos 
antes de Cristo. Os cavalos foram domesticados mais tarde do que outras 
espécies, inclusive após a domesticação do jumento. Antes da domesticação 
dos equinos, este era usado como alimento e, posteriormente como tração e 
carga. A equitação começou a evoluir após a descoberta da liga de bronze, 
com a fabricação das embocaduras (freios e bridões).Após a invenção do 
estribo é que a equitação evoluiu ainda mais e o cavalo começou a ser usado 
como arma de guerra, pois seu uso permitiu maior estabilidade podendo o 
cavaleiro empunhar armas em uma das mãos. Os “hititas” foram o povo que 
primeiro usou o cavalo para conquistar vitórias em guerras e a partir daí 
influenciaram outros povos. Os cavalos eram venerados como animais nobres, 
sendo assim, os encarregados de cuidar dos cavalos assumiam notoriedade na 
sociedade hitita. Dos hititas por intermédio dos egípcios (por eles dominados) é 
que chegou a paixão por cavalos aos romanos e gregos, que no ano de 700 
A.C. instituíram a corrida de cavalos nos Jogos Olímpicos. A partir da 
descoberta e difusão do ferro e da invenção das armaduras utilizadas para 
batalhas, à equitação ficou estacionada, tendo retomada a sua evolução no 
final da Idade Média. 
 
 
 
 
 
Projeções Anatômicas do Equinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raça Árabe 
 
 
O cavalo árabe, também chamado Puro-Sangue Árabe, é uma raça 
equina originada na Península Arábica. Com um peculiar formato do crânio e 
da cauda, é uma das mais facilmente identificáveis raças de cavalo do 
mundo. Difundiu-se na época da guerra e com o uso para o comércio, sendo 
também utilizado para melhorar outras raças, dando-lhes mais velocidade, 
refinamento, resistência e estrutura óssea. 
Sua extraordinária capacidade como cavalo de guerra, sua velocidade, 
resistência e agilidade conquistaram povos e reinos em todo o mundo e esses 
reinos se esmeraram em mantê-las puras como forma de utilizar seu precioso 
sangue na criação de tropas para o exército e trabalho através do cruzamento 
com cavalos locais, dando origem a praticamente todas as raças que 
conhecemos hoje. 
 
 
 
 
As tribos beduínas do deserto foram as grandes responsáveis pela 
domesticação e seleção genética das qualidades e da preservação da pureza 
racial do Cavalo Árabe. Em 700 aC havia uma procura generalizada por ele em 
todo o Oriente Médio e Norte da África. Guerras eram iniciadas com o único fim 
de obtê-los em maior número possível. 
As lutas se sucediam entre assírios, persas, povos das estepes em torno 
do mar Vermelho até o Egito. Joias, relevos em murais, pinturas em utensílios 
da época dessas regiões trazem a imagem do Cavalo Árabe muito semelhante 
a que conhecemos hoje e o integram como um componente de grande 
importância na cultura e na vida dos povos do deserto. 
Um grande exemplo do símbolo que representa o cavalo na vida dos 
Árabes pode ser aferido na lenda muçulmana que narra a origem e conta que 
Maomé, após uma longa caminhada, mandou que soltassem os cavalos para 
tomarem água. No entanto, antes que eles chegassem ao rio para saciarem a 
sede ele os chamou de volta. Apenas cinco éguas pararam e, em vez de 
seguir, retornaram atendendo ao chamado de seu senhor. O profeta então 
abençoou a fidelidade e obediência dessas cinco éguas e com elas deu início a 
criação do Cavalo Árabe. 
 
 
 
 
 
Características 
Pelagens: são Preto, Alazão e Castanho, sendo possível fazer várias outras 
combinações 
Característica mais marcante: o pescoço, sinuoso e arqueado, chamado de 
cisne, tornando-o mais expressivo, elevando a cabeça. 
 
 
 
 
 
Raça Appaloosa 
 
 
Surgiu na Europa há pelo menos 18 mil anos e veio para a América com 
os colonizadores espanhóis. A raça foi aprimorada pela tribo de índios Nez 
Perce, que habitava a região do rio Palouse, no Oregon (EUA). 
Apesar dos Espanhóis terem trazido o Appaloosa para a América, foi 
uma tribo de índios a responsável pelo desenvolvimento da nova raça no 
continente americano. Essa tribo habitava a região conhecida como “Palouse”, 
por onde passa o rio de mesmo nome e ocupa o estado de Washington. 
 
 
 
 
 
Características 
Altura: Entre 1,47 e 1,57m. 
Cores: Sarapintado 
Nome em inglês: Appaloosa horse 
Origem: Estados Unidos 
Pelagem: A principal característica da raça é de ter a pelagem nevada ou 
salpicada do escuro, com manta branca sobre o lombo, garupa e posteriores 
Porte: Médio 
Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis, é utilizado nas corridas 
planas, salto, prova de rédeas, Tambores e Balizas, Hipismo Rural e lida com 
gado 
 
 
 
 
 
Raça Quarto de Milha 
 
 
O Quarto de Milha é a primeira raça criada nos Estados Unidos. Por 
volta de 1611, no tempo da colonização inglesa, chegaram à colônia éguas 
inglesas, que foram cruzadas com os cavalos utilizados pelo indígenas, 
os mustangues (de origem bérbere e árabe), estes trazidos para a América 
pelos espanhóis. Desse cruzamento, sugiram cavalos mais compactos, 
musculosos, dóceis e excelentes em corridas curtas. A sua seleção inicial foi 
direcionada para a criação de gado, onde o Quarto de Milha se especializou 
até ficar imbatível na captura de reses desgarradas. 
Os colonizadores do oeste americano começaram um hábito que virou 
uma verdadeira mania: o uso do Quarto de Milha em corridas, aos finais do dia, 
após lidarem com com o gado. Essas corridas de curta distância ocorriam nas 
ruas das pequenas cidades, ou mesmo em descampados. Daí ficou definido 
 
 
 
 
que essa distância seria de ¼ de milha, que corresponde a 402,33600 metros. 
Logo essa excepcional raça de cavalos se destacou por sua explosão 
muscular, recebendo o nome que o acompanha até hoje. Para que não fossem 
perdidas suas origens e características, foi criada, em 1940, no Texas, a 
primeira associação de criadores de Quarto de Milha, chamada de American 
Quarter Horse Association que, em 1942, mudou sua sede para a cidade de 
Amarillo. O primeiro cavalo a ser registrado foi Wimpy, que faleceu em 1959. 
Hoje ela é a maior associação de criadores de Quarto de Milha do mundo, com 
cerca de 2,96 milhões de cavalos registrados. 
Características 
-Altura de 1,50 a 1,62 m; 
-Pelagem: admite-se que a pelagem do Quarto de Milha possa ser alazã, alazã 
tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna, 
preta e zaina. Não serão admitidos, para registro, animais pampas, pintados e 
brancos, em todas as suas variedades; 
-Peso em torno de 500 kg; 
-Cabeça pequena e leve: orelhas pequenas, alertas e bem distanciadas. 
Focinho pequeno e narinas grandes, boca pouco profunda e faces musculosas; 
 
 
 
 
 
Raça Puro Sangue Inglês 
 
 
 Na época, era um hobby da nobreza do país criar cavalos e realizar 
corridas para eles. Apesar de muito antigo, o turfe, como conhecemos hoje, foi 
criado no século XIX. 
 O interesse pelo esporte era tão grande que os criadores desejavam 
sempre cavalos mais rápidos. Por isso, “importavam” animais de outras partes 
do mundo e cruzavam com aqueles que eram da Inglaterra para alcançar bons 
resultados nas corridas. 
 Eles são conhecidos como os antepassados de todo puro sangue inglês. 
Cada um recebeu o nome de seus proprietários e foram batizados de 
Godolphin Barb, Darley Arabian e Byerly Turk. Eles foram importados entre 
1689 e 1728. 
 
 
 
 
Principais Características 
Um puro sangue inglês tem algumas características bastante próprias. 
Eles são considerados

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