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Centro Universitário UniFavip Wyden Catálogo de raças Anna Áurea Soares Rolim de Melo Maria Beatriz Deusdado de Barros Caruaru-Pernambuco 2019 Centro Universitário UniFavip Wyden Catálogo de Espécies E raças Trabalho feito pelas alunas do 1º período do curso Medicina Veterinária Anna Áurea e Maria Beatriz do Centro Universitário UniFavip Wyden, como requisito a obtenção do título Catálogo de Espécies E Raças para ser entregue ao professor Júnior Oliveira. . Caruaru-Pernambuco 2019 Sumário História da domesticação dos caninos..........................................................6 Chow Chow ........................................................................................................8 Dálmata………………………………………………………………………………………..10 Husky Siberiano………………………………………………………………….......12 Rottweiler...........................................................................................................14 Yorkshire terrier.................................................................................................16 Cane Corso........................................................................................................18 Dogo Argentino..................................................................................................20 Labrador Retriever.............................................................................................22 Bull Terrier.........................................................................................................24 Lhasa Apso........................................................................................................26 História da Domesticação dos Felinos..........................................................28 Gato Persa.........................................................................................................30 Gato Siberiano...................................................................................................32 Serengeti............................................................................................................34 Siamês ..............................................................................................................36 Somali................................................................................................................38 Abissíno……………………………………………………………………………….40 American Wirehair……………………………………………………………………42 British Shorthair………………………………………………………………………44 Peterbald………………………………………………………………………………46 Scottish Fold………………………………………………………………………….48 Origem e Domesticação dos Bovinos…………………………………………..50 Holandesa…………………………………………………………………………….52 Jersey...............................................................................................................55 Ayrshire.............................................................................................................57 Nelore................................................................................................................59 Guzerá...............................................................................................................61 Sindi...................................................................................................................63 Domesticação dos Caprinos...........................................................................65 Boer...................................................................................................................67 Toggenburg.......................................................................................................69 Calindé ou Canindé...........................................................................................71 Saanen...............................................................................................................73 Anglo-Nubiana...................................................................................................74 Domesticação da Raça Ovina.........................................................................76 Corriedale..........................................................................................................78 Border Leicester.................................................................................................80 Texel..................................................................................................................82 Santa-Inês..........................................................................................................84 Bergamácia Brasileira........................................................................................86 Ile de France......................................................................................................88 Domesticação da Raça Equino......................................................................90 Árabe.................................................................................................................92 Appaloosa..........................................................................................................95 Quarto de Milha.................................................................................................97 Puro Sangue Inglês...........................................................................................99 Shire.................................................................................................................101 Holsteiner.........................................................................................................103 Andaluz............................................................................................................105 História da Domesticação dos Suínos.........................................................107 Pietrain……………………………………………………………………………….109 Large White………………………………………………………………………….111 Landrace…………………………………………………………………………….113 Duroc...............................................................................................................115 Wessex............................................................................................................117 Hampshire........................................................................................................119 Referência.......................................................................................................121 História da domesticação dos caninos Segundo a arqueologia, a domesticação começou há mais de 500.000 anos, na era glacial. Diferentemente da domesticação de animais de hoje em dia, os nossos antepassados usavam os animais principalmente para a caça. O cachorro foi o primeiro animal a ser domesticado e o que mais se adaptou à convivência com os humanos, sendo capaz de conquistá-los. Os cientistas dizem que os cães que conhecemos hoje em dia, foram espécies de lobos no passado e que estes lobos foram atraídos para as aldeias de humanos por causa da comida em abundância. Mesmo com todas as modificações de raças de cachorro e comportamentos, esses animais ainda possuem o gene dos lobos e por isso podem ser situações. Caso não receba uma boa educação, o instinto natural do cachorro pode ser uma grande dor de cabeça para o dono. Projeção Anatômica Caninas Chow Chow Os registros mais antigos encontrados sobre a raça chow figuram entre as esculturas e cerâmicas da Dinastia Han, que governoua China entre 206 a.C e 22 d.C. Mas alguns historiadores acreditam que sua ancestralidade possa ser ainda mais antiga, originária da Mongólia e da Sibéria e, posteriormente, levada para a China. Embora algumas especulações indiquem que o chow seria o resultado do cruzamento entre o mastim tibetano e o spitz, sua ancestralidade ainda é considerada um mistério. Na China do século VII, os chow chow eram úteis em várias atividades, como cão de guarda e de tração, uso mais frequentemente adotado pelos camponeses daquela época. Outro emprego comum era como cachorros de briga, nas práticas de rinhas. Foi por meio do comércio entre a China e a Inglaterra, no século XIX, que o chow chow foi trazido para o Ocidente, trazidos por navegantes chineses. Características Origem: China Comportamento: Tranquilo, distante e independente, podendo ser apegado ao seu dono, é um cão que desconfia de estranhos e valentes. Aspecto: Robusto, bem proporcionado e de costas curtas. Orelhas: Eretas Macho: 20,41-31,75 kg Fêmea: 20,41-31,75 kg Dálmata Em seu legado histórico, tem-se conhecimento de sua função protetiva e agregadora de valor. Segundo se tem noção, a raça dálmata era colocada para defender os cavalos das carruagens dos outros animais, na Europa. Mas, depois de um tempo, essa função foi se perdendo com a chegada do automóvel, mas isso não fez do dálmata esquecido. Logo a raça foi incorporada em outras funções de prestígio e segurança, devolvendo-lhe o status de importância. Até hoje é comum ver o dálmata em carros de bombeiros e da polícia inglesa. Mas foi na década de 1990 que o dálmata ganhou não só o coração de todos, mas como as telinhas. Chegou a ser produção cinematográfica infantil, sendo indicado a prêmios importantes da categoria. Isso fez com que a sua popularidade voltasse com força! Até hoje não é raro ver um dálmata arrancar sorrisos por onde passa. Características Origem: Inglaterra Comportamento: Teimoso, independente, simpático e palhaço, é um cão que tem uma grande capacidade de adaptação e aprendizagem. Aspecto: Bem proporcionado, musculoso e forte. Orelhas: Inseridas altas. Machos: 25 kg Fêmeas: 22,5 kg Husky Siberiano Husky Siberiano é originário do extremo nordeste do continente asiático, especificamente da península dos tchukchos, lugar onde vivia um povo esquimó distante da civilização ocidental. Esse povo fazia uma seleção muito rigorosa quanto a seus cachorros, o que permitiu criar caninos muito definidos e puros. A popularidade da raça começou a aumentar bastante a partir de 1906, quando o povo Chikchi trouxe para o Alaska a primeira equipe de Huskies para competir em corridas de trenó. Considerada a principal forma de entretenimento da região na época, a corrida de trenó contava com percursos que se estendiam por até 600 quilômetros de distância, tendo os cães de diferentes raças como competidores. Já popular no âmbito das corridas e competições, o Husky Siberiano passou a ser ainda mais valorizado e admirado no ano de 1925; quando um grupo de cães da raça percorreu cerca de 500 quilômetros para transportar soro – produto que gerava uma necessidade na região do Alasca nesse tempo em função de problemas de difteria, que afetavam a população local. Entrando no continente americano pouco tempo depois disso (por volta do ano de 1030), os cães da raça já foram imediatamente reconhecidos pelo AKC American Kennel Club, passando a ganhar popularidade pela região. A capacidade física do Husky foi logo posta em uso também neste novo continente e, durante a Segunda Guerra Mundial, diversos cães da raça foram usados pelo Exército Americano como ferramenta de auxílio em processos de buscas e resgates – comprovando, mais uma vez, a grande inteligência e o poder físico destes cachorros. Características Origem: Nordeste do continente asiático, na península dos tchukchos. Comportamento: Companheiro, brincalhão, podem se tornar incansáveis e destrutivos quando é deixado sozinho. São também devotos aos seus familiares, ótimos anfitriões quando tem convidados na casa. Aspectos: Peludo, compacto e musculoso, parece lobo pela sua personalidade, seus olhos podem ir desde o marrom avelã ao azul intenso, podendo ter um olho de cada cor. Orelhas: Triangulares, erguidas e próximas. Machos: De 20 a 28 kg Fêmeas: De 15,5 a 23 kg Rottweiler O cachorro da raça Rottweiler é de criação absolutamente germânica, tendo a cidade de Rottweil como a origem do nome da raça. Esse cão teria, então, se originado da raça Mastim do Tibet, que chegou a Alemanha através dos romanos. Em uma das expedições as tropas chegaram onde hoje é o sul da Alemanha, às margens do Rio Neckar. E foi nesta região que surgiu a atual cidade de Rottweil, a qual o Rottweiler herdou o nome, Metzgerhund Rottweil “Cão de Açougueiro de Rottweil”, uma vez que a cidade de Rottweil era um importante centro de comércio de gado, em meados do século XII. Posteriormente, seu nome foi abreviado para “o cão de Rottweil”, Rottweiller em alemão, e continuou sendo utilizado como cão boiadeiro e cão de tração até meados do século XIX. Nesta época, além de atuar como um guia no pastoreio, o cão da raça era levado nas jornadas para conduzir o gado, e no retorno para garantir a segurança dos mercadores e do dinheiro adquirido nos negócios fechados (que voltava amarrado na coleira dos Rottweilers). Além destas funções, os cães da raça também eram comumente utilizados para puxar carros com pequenas cargas. Quando foram iniciadas as obras da rede de linhas férreas na Alemanha, o governo proibiu o uso de cães da raça no transporte de mercadorias diversas; passando a tirar proveito de tecnologias inovadoras da época e que podiam tanto ser eficazes como mais baratas. Com isso, as formas de utilização dos Rottweillers passaram a ser cada vez menores e quase não requisitadas na região, sendo que a extinção da raça, nessa época, se tornou uma possibilidade concreta (e que, felizmente, não aconteceu). Característica Origem: Molossian Caseiro na Roma Antiga. Comportamento: Principal característica é ser dominantes, não tolera cães e tem instinto para lutas. No entanto, são calmos, familiares, amorosos e não latem muito. Como citado nas principais características a boa personalidades da raça vai ser formada a partir do tipo da criação que foi ensinada. Aparência: Compactos, robustos, vigorosos e fortes, membros musculosos e poderosos. Orelhas: Triangulares. Machos: Em média de 50 kg Fêmeas: Em média 42 kg Yorkshire Terrier A raça Yorkshire Terrier é uma notável criação humana do século XIX, em um tempo que os cinófilos britânicos cruzavam vários tipos de Terrier para desenvolver cachorros belos e adaptados às suas necessidades. À medida que a raça foi se desenvolvendo, a controvérsia entre se tratar de um Terrier ou de uma miniatura se desfez, pois muitos trabalhadores disseram que o Yorkie era um cachorro excelente para o trabalho, apesar do aspecto muito charmoso. Foi somente no ano de 1900 que, depois de muita controvérsia, foram consideradas como autênticas as variações menores dos cães da raça – fato que incentivou amplamente os criadores da época a tentar produzir exemplares ainda menores do Yorkshire; agradando o público e as madames da época. No entanto, embora em tempos mais antigos houvesse quem prezasse pelo menor tamanho possível da raça, vale citar que, nos dias de hoje, não se deve confiar em criadores que anunciam versões mini, micro ou toy da raça. Atualmente, já existe uma padronização do Yorkie, e é preciso lembrar que a miniaturização dos cães pode ser algo extremamente prejudicial para a saúde do pet – provocando mutações e disfunções graves no cãozinho em função de uma estéticairreal. Características Origem: Inglaterra Comportamento: Divertido, afetuoso, brincalhão, curioso, são independentes e seu apego aos donos podem não ser tão extremo quando é comparado as outras raças caninas. Aspectos: Compacto e pequeno Orelhas: Formato de V e sempre erguidas. Peso: 2-3 kg Cane Corso O Cane Corso é descendente de um antigo cão guerreiro de Roma que costumava figurar nas batalhas sangrentas que eram travadas no Coliseu. Originário do Canis Pugnax, o Cane Corso pode ser considerado como um irmão do cão da raça Mastim Napolitano, que também descende do pugnax. Por ter origem na Roma antiga, o Cane Corso também é chamado por outros nomes diferentes que remetem à capital italiana ou ao país, como Mastim Italiano, Cão Corso Italiano e Molosso Italiano. Esta raça foi criada ao longo dos séculos para ser menor e mais suave do que seu poderoso antecessor e, desde então, o Cane Corso tem sido um popular cão italiano de fazenda, que permanece incessantemente vigiando o gado e outros bens – sendo, ainda, muito usado em trabalhos de caça a javalis, por exemplo. Características Origem: italiana. Comportamento: muito corajoso, ousado, teimoso, orgulhoso e equilibrado muito inteligente e confiante, e conta com uma alta capacidade de aprendizado tornando o seu processo de adestramento bastante fácil e rápido quando realizado de maneira correta. Aparência: robusto, forte, poderoso e com extremidades musculosas e tem uma cabeça plana, larga, quadrada e muito marcada. Orelhas: triangulares, pendentes e largas na base. Machos: 50 kg Fêmeas: 5 kg a menos Dogo Argentino O criador responsável pelo nascimento do Dogo Argentino foi Antônio Nores Martinez, que em 1900 usou o Buldogues na Argentina para criar uma nova raça adequada para a caça de pumas. Antônio queria um cão de porte médio que pudesse ser usado em áreas montanhosas e que fosse branco, para que fosse localizado facilmente nos pampas da Argentina. Depois de alguns cruzamentos entre Bulldogs Ponteiros, Boxers, Dinamarqueses, Bull Terriers, Bulldogs, Galgos irlandeses, Bordeaux Bulldogs e Mastiffs espanhóis, em 1928, Antônio conseguiu o que queria e esboçou o padrão da raça. Característica Origem: Argentina. Comportamento: Sensível, equilibrado, fiel, corajoso, inteligente e discreto. Aspecto: Grande, bastante musculoso e completamente branco, possui cauda longa e grossa. Orelhas: De comprimento média, larga, grossas e pingentes. Machos: 45 kg Fêmeas: 36 kg Labrador Retriever Os Labradores Retrievers surgiram na ilha de Terra Nova, na costa leste do Canadá. O primeiro nome da raça foi “St. John’s Dogs” e sua principal função, além de companhia, era ajudar os pescadores locais recuperando os peixes que escapassem das redes e linhas. Por volta de 1830 turistas ingleses se encantaram com o porte, disposição e habilidade dos Labradores e levaram alguns exemplares da raça para a terra da Rainha. Onde desenvolveram ainda mais as habilidades de caça. A raça que até então era conhecida como” St. John’s Dogs” logo chamou a atenção do Conde de Malmesbury que adquiriu alguns exemplares para viver em suas propriedades, foi então que seu filho “rebatizou” a raça com o nome Labrador Retriever. Características Origem: Canadá e Reino Unidos Comportamento: Energético, gentil, carinhoso, obediente se adapta bem a vida familiar. Aspecto: Forte, compacto, largo e de costas curtas, as suas extremidades é bem desenvolvidas e esqueletos fortes, tem cauda grossa na base, vai afinando progressivamente. Orelhas: Caídas perto da cabeça. Machos: 29-36 kg Fêmeas: 25-31 kg Bull Terrier Bull terriers foram desenvolvidos na Inglaterra durante o século XIX. Por volta de 1835, um cruzamento entre o old English terrier e o bulldog produziu o Bull Terrier. Cruzamentos posteriores com o Perdigueiro de Burgos; e ainda mais tarde, com o white English terrier e Dálmata, produziram um cão estiloso, durão, branco. Em meados de 1800, a versão branca da raça, conhecida como "cavaleiros brancos," se tornou um favorito entre a pequena nobreza. Cruzamentos com o Staffordshire Bull Terrier reintroduziram a cor por volta de 1900. Característica Origem: Inglaterra Comportamento: gentis, afetuosos e brincalhões com os membros da família. Aspectos: Robustos, musculosos, a sua cabeça tem o formato de ovo e é plana no topo e possui duas variedades: Standard (55,88cm e 27kg) e Miniatura (10,16cm e 15kg). Orelhas: Eretas Machos: 24,95-29,48 kg Fêmeas: 20,41-24,95 kg Lhasa Apso O Lhasa Apso é uma raça antiga, desenvolvida no Tibete a partir do Terrier tibetano e cães Tibetanos semelhantes do tipo pastores. A conversão do Tibete ao Budismo no século VII DC estabeleceu o Lhasa Apso como uma raça definitiva. Dizem que Buda tinha poderes sobre os leões, e o Lhasa Apso com sua pelagem cheia, cabeça cheia de pelos e cores leoninas era chamado de "o cão leão." Lamas (padres tibetanos) têm a reputação de reencarnarem como Lhasa Apsos se não alcançarem o Nirvana. O Dalai Lamas não apenas mantinha Lhasa Apsos como animais de estimação, mas também os usada como presentes para convidados honrados. Lhasa Apsos enviados para a China foram usados no desenvolvimento das raças Shih Tzu e Pequinês. Lhasa Apsos não apenas serviram como animais de estimação e companhia, mas também como cães de guarda por causa de sua natureza alerta e latido agudo. Quando o Lhasa Apso chegou pela primeira vez à Europa e América do Norte, confusão resultou no entrecruzamento com o Shih Tzu e possivelmente o Terrier tibetano. Em 1930 contudo, as raças foram separada e padrões de distinção redigidos. Característica Origem: Tibete Comportamento: Afetuoso com quem conhecem e confiam e indiferentes com estranhos, possessivo e territorial e se dar bem com crianças menores. Aspecto: Eles são mais compridos do que altos com a cauda portada sobre o dorso e a cabeça erguida orgulhosamente. Orelhas: Caídas. Macho: De 6 a 9 kg Fêmea: 5 a 7 kg História da domesticação dos felinos A história da domesticação do gato começou há cerca de 5000 a.C no Antigo Egito. Os gatos tiveram neste período seu ápice de glória. Venerados como divindades, os gatos domésticos eram tratados como membros da família. Tinham importante papel no controle de pragas, pois caçavam ratos que se proliferavam rapidamente. Os gatos também eram admirados por sua beleza e poderes “mágicos”. Havia uma importante deusa, chamada Bastet, que tinha forma de uma gata e era a deusa da fecundidade. Matar um gato era crime punido com de pena de morte. Os gatos começaram a se espalhar do Egito, sendo levados por mercadores fenícios para todos os países mediterrâneos. Na Grécia, eles já utilizavam as doninhas como controladoras de roedores e o gato não teve o mesmo prestígio que gozava no Egito. Na Roma antiga, teve seu papel de caçador e animal de companhia reconhecido, mas após o imperador Teodósio banir os cultos pagãos, a imagem do gato, que era associada à deusa Diana caçadora, que tinha seus ritos ligados à Lua, passou a não ser bem vista. Projeções Anatômicas dos Felinos Gato Persa As caravanas romanas e fenícias da Pérsia, onde é o Irã moderno, e da Turquia foram as responsáveis por introduzir os antepassados do Gato Persa e Angorá na Europa no final do século XVI. O berço da civilização moderna, a Mesopotâmia, foi responsável por produzir este gato elegante, cujo pelo longo foi resultado de um gene recessivo que apareceu espontaneamente na população das montanhas frias. Características Origem: Inglaterra em torno 1800, vindo da Turquiae da Antiga Pérsia (Irã). Comportamento: Tranquilo e sociável, fácil convivência, aceita muito bem outro companheiro de sua mesma espécie, assim como aceita a interação com outros pets e crianças. Aspecto: Reconhecido perfeitamente pela pelagem longas e luxuosas e seu rosto reto, são animais de tamanho médio para grande, de corpo musculoso. Orelhas: Pequenas de pontas arredondadas com interior peludo. Peso: De 3,5 kg a 7 kg. Gato Siberiano Sobre o Gato Siberiano sobram referências que indicam sua existência há muito tempo, mas faltam informações documentadas. Acredita-se que eles existam há mais de mil anos, e aparições em shows de gatos começaram a se tornar frequentes por volta de 1870. Dois livros mencionaram a raça, o Nossos Gatos, de Harrison Weir (1889), e Domestic & Fancy Cats, de John Jennings (1898), além da foto de um gato em Concerning Cats, de Helen Winslow (1900). O casaco longo, grosso e protetor do Gato Siberiano foi uma adaptação necessária para sobreviver na área florestal de clima subártico da Sibéria. Por lá, eles trabalhavam caçando ratos e mantendo-os longe dos alimentos para auxiliar comerciantes e donas de casa. O Kotofei Cat Club, de Moscou, criou o primeiro padrão da raça com dois gatos como modelo, um azul e branco e outro manchado de marrom e branco. Em 1990, três gatos Siberianos foram importados para os EUA, e a TICA concedeu o aval para campeonatos em 1996. Características Origem: Europa, Rússia e Ucrânia Comportamento: Tranquilo e afetuoso. Aspecto: Corpo compacto e maciço, pelo longo no pescoço, peito, patas traseiras e na cauda e tamanho médio a grande. Orelhas: Pontas arredondadas, inclinadas, levemente para frente e com pelos bem desenvolvidos na parte interna. Machos: Entre 6 kg a 10 kg Fêmeas: Entre 3,5 kg e 7 kg. Serengeti A raça Serengeti é considerada relativamente jovem, já que sua origem remete aos anos 1990. É resultado do cruzamento entre o Gato de Bengala e o Gato Oriental. O objetivo era desenvolver um cachorro com aparência de selvagem, mas personalidade tipicamente doméstica. A ideia na verdade era evitar que os fãs de gatos com aparência de tigre o tirassem da natureza e levassem à sua extinção. Com aqueles próprios para famílias ficaria mais fácil tê-los por perto sem precisar tirá-los do ambiente natural. O nome " Serengeti " deve-se ao nomes das planícies africanas onde seus ascendentes surgiram. Características Origem: Califórnia Comportamento: Convive especialmente bem com crianças maiores, sua relação com outros animais é geralmente boa, o gato serengeti está sempre interessado no que acontece a sua volta e tenta participar das atividades. Aspecto: Possui uma constituição sólida e forte, sendo que seu corpo longo e magro. A sua aparência é de um felino gracioso com ótima condição física, corpo muscular do tipo semi- estrangeiro, ossatura mediana. Orelhas: Inseridas altas, próximas, sendo grandes e largas na base, com pontas arredondadas e posicionadas de forma que o gato parece em alerta. Peso: 3,5 kg a 7 kg Siamês Este é um gato de médio porte. Ele tem pernas longas e as orelhas mais pequenas. A pelagem é curta e grossa. Em relação a cor, o Siamês pode vir em Seal (preto), chocolate (marrom), azul acinzentado e lilás (diluição do chocolate), além das cores reconhecidas pela TICA: lince e “casco de tartaruga”. Os olhos normalmente têm a cor azul-safira e possuem uma inclinação. Uma das mais populares e antigas raças de gatos domésticos, o gato Siamês surgiu em Siam (atual Tailândia) como companheiro da realeza. Uma das primeiras descrições da raça aparece no Poema do Livro de Gatos, manuscrito datado entre 1350 e 1767 na cidade de Ayudha. As ilustrações mostram gatos de corpos e pernas finas e casacos de cor pálida, com coloração mais escura nas orelhas, cauda e patas. A chegada do gato Siamês à Grã-Bretanha foi documentada em 1884, quando dois gatos foram dados à irmã do general cônsul britânico em Banquecoque. Esses gatos foram exibidos no ano seguinte em Londres, mas documentos de 1871 mostram que gatos siameses também foram exibidos nessa época em um show de gatos, onde foram descritos como um “um pesadelo, um tipo de gato incomum”. Na época, o Siamês era conhecido pelos olhos cruzados e cauda torcida. Características Origem: Europa em meados de 1870 e aos Estados Unidos em 1880. Comportamento: Afetuoso e demonstra isso frequentemente, convivência com o gato dessa espécie implica em acostumar-se com seus miados contínuos, são curiosos, ativos e atléticos. Aspectos: Gato de tamanho médio, de corpo esbelto extremamente compridas. Orelhas: Grandes e pontiagudas. Peso: Entre 3 kg e 6 kg Somali O Somali é o irmão de pelos longos do Abissínio, uma mutação natural espontânea que surgiu na década de 1950 nos EUA. Não se sabe especificamente como e onde ele apareceu, e estudos genéticos indicam que a raça provavelmente se originou em torno da virada do século na Inglaterra, quando os reprodutores usavam gatos de pelos longos nos programas de criação do Abissínio. As duas guerras mundiais fizeram com que muitas raças quase entrassem em extinção e forçaram os criadores a misturar outras raças para criação do Abissínio. O pai dos Somali nos EUA é considerado Raby Chuffa de Selene e todos os Somali canadenses e americanos podem ser rastreados até ele. A gata Sra. Mews era de ascendência desconhecida e provavelmente carregava o gene do pelo longo. Ela foi dada à criadora Janet Robertson por um marinheiro durante a Segunda Guerra Mundial e produziu dois gatinhos, Roverdale Purrkins, uma fêmea Abissínia inglesa, e um macho preto. Purrkins foi usada para dar início à raça. Mas foi só por volta da década de 1960 que os criadores tentaram transformar os gatos de pelos compridos em uma raça, pois perceberam o apelo nos EUA. A criadora Evelyn Mague deu o nome de “Somali” porque a Somália faz fronteira com a Etiópia, país anteriormente chamado de Abissínia; ela também fundou o Somali Cat Club of America em 1972 e começou a reunir os entusiastas da raça. Características: Origem: Canadá Comportamento: Gato ativo, curiosos, tranquilo, de caráter equilibrado e brincalhão Aspecto: De porte médio e aparência de realeza, corpo musculoso e do tipo semi- estrangeiro. Orelhas: Grandes, inseridas bem separadas, são largas na base e com pontas levemente arredondadas, sendo aceita a pelagem típica de Lince nas pontas. Peso: 2,5 kg a 5,5 kg. Abissínio O primeiro gato Abissínio foi levado da Etiópia para a Grã-Bretanha ao final do século 19 e exibido em Londres no ano de 1871. A nova raça foi oficialmente reconhecida na Inglaterra no ano de 1882 e, através de cruzamentos seletivos com o Brittish Shorthair para o aprimoramento genético, o tipo do Abissínio moderno começou a ser fixado. A raça foi reconhecida na América somente no início do século 20, quando foi criado o Abissinian Cat Club, porém a raça sofreu um grande revés na segunda metade do século devido principalmente as duas grandes guerras e a epidemia de leucemia felina que ocorreu nos anos de 1960. Nesse período, o gato Abissínio quase desapareceu, mas após esses períodos difíceis a raça voltou a ser uma das mais conhecidas e apreciadas raças de pelo curto. http://www.guiaderacas.com.br/gatos/racas/british-shorthair.shtml Características Origem: Provavelmente originaria na região da antiga Abissínia, no qual Etiópia. Comportamento: O gato abissínio necessita de exercício, conhecido por seu caráter curioso e tipicamente investigador, considerado um grande caçador e adora brincar. Aparência: Apresenta uma cabeça grande, ligeiramente em forma de cunha. Orelhas: Grandes e pontudasPeso adulto: 4 a 7 kg American Wirehair Originado de uma mutação genética que deixa sua pelagem dura e frisada, o American Wirehair apareceu pela primeira vez no ano de 1966 em uma ninhada da raça American Shorthair. A mutação que originou essa raça é espontânea e o gene é dominante. Joan O’Shea, criadora de gatos, decidiu trabalhar na criação do American Wirehair, realizando cruzamentos com o American Shorthair para o desenvolvimento dessa nova raça. A presença do American Shorthair na linhagem dessa nova raça influenciou em aspectos como o formato de sua cabeça e corpo. Mesmo apresentando a pelagem frisada característica das raças Devon e Cornish Rex, um geneticista britânico analisou uma amostra de pelo enviada por Joan O’Shea e garantiu que o pelo do American Wirehair era único e não relacionada as outras raças citadas. O reconhecimento da raça pela CFA veio em 1978 – seu registro na associação data de 1967 - e apesar de ter se originado nos Estados Unidos, a raça American Wirehair é ainda pouco difundida no país. Características Origem: Estados Unidos Comportamento: É afeiçoado ao dono, bastante independente e quieto, gosta de saber tudo que acontece ao seu redor mas sem importunar ninguém – muito menos as visitas. Aparência: Corpo musculoso, bem equilibrado e bem proporcionado, Cabeça ligeiramente mais longa do que larga e com expressão aberta e doce; Orelhas: tamanho médio e arredondadas nas pontas Peso adulto: 3,5 a 5 kg BRITISH SHORTHAIR Quando os primeiros ingleses chegaram aos Estados Unidos levaram consigo gatos que logo se adaptaram ao clima mais rigoroso do norte do país. A raça American Shorthair surgiu do cruzamento entre gatos domésticos comuns, com gatos de raças como Persa e British Shorthair. Para manter as características que eram comuns ao gato nativo do país, criadores decidiram selecionar gatos que possuíam essas características para começarem uma criação seletiva. O primeiro gato da raça foi registrado pelo CFA em 1906 e era um macho com sangue de British Shorthair. Até 1960 o American Shorthair recebia a designação de Domestic Shorthair, sendo reconhecido com nome conhecido hoje a partir de 1966. Dessa forma, atualmente a raça American Shorthair não deve ser confundida com a Domestic Shorthair, apesar desse erro ainda ser comum. A diferença essencial entre um gato de pedigree e um de rua que pareça com o American Shorthair, encontrado vagando por aí, é que o gato de pedigree é capaz de passar suas características para seus descendentes enquanto o sem pedigree não é capaz de fazer mesmo. Características Origem: Grã- Bretanha Comportamento: Gato de temperamento equilibrado, bastante apegado ao seu dono, sua adaptação é fácil e consegue viver tranquilamente dentro de um apartamento, é uma raça bastante calma, costuma prestar atenção em tudo que acontece ao seu redor. Aspectos: Aspecto geral do corpo é retangular, com músculos fortes e estruturas óssea média, apresentando-se inteiramente proporcional. Orelhas: Medianas, inseridas afastadas, as bases são não são muito abertas e as pontas são arredondada. Peso adulto: 4 a 8kg PETERBALD Uma raça de gato bastante recente, o Peterbald surgiu por volta de 1994, em São Petersburgo na Rússia. Os primeiros gatos da raça foram obtidos através do cruzamento de um macho sem pelo, da raça Don Sphunx – obtido também na Rússia alguns anos antes -, com uma fêmea Oriental Shorthair, dando origem a um gato Oriental sem pelos. Posteriormente, raças como Russian Blue e Siamês foram adicionados na criação do Peterbald. Essa característica de ausência de pelo ou redução da pelagem é causada por um gene dominante. Agressividade só é esperada de uma maneira nessa raça: agressividade por carinho, que o Peterbald adora exigir e ter, podendo passar horas em seu colo, desde que você permita. Esse gato vai te entreter com suas brincadeiras e vai receber as visitas na porta, curioso para conhecer novas pessoas – ele também vai te levar até a porta quando você sair e te receber quando você chegar. A maioria dos gatos Peterbald é muito vocal e vão conversar com você. Características Origem: São Petersburgo Comportamento: Essa raça foi criada para ter atributos como inteligência e ser ativos, gostando muito de brincadeiras. É um felino muito afeiçoado ao seu dono, apreciando quando pessoas lhes dão atenção. Apesar de ser agitado, esses gatos foi feito para ficar dentro de casa, sociável e convivem bem com outros animais de estimação e com crianças. Aspectos: De aparência elegante, de tamanho médio e musculoso, de pernas compridas. Orelhas: São bem grandes e pontiagudas. Peso adulto: 2,5 a 4kg SCOTTISH FOLD O Professor Cornevin descreveu em seu “Tratado de Zootecnia”, ano de 1897, um gato de orelhas pendentes e pelo curto. Essa raça vivia na China e era usualmente engordada para consumo. No entanto, o Scottish Fold só foi observado na Escócia pela primeira vez em 1961, uma mutação genética gerou um gene dominante que causou a dobra do pavilhão auricular para frente, dando a raça sua característica orelha dobrada para frente. Infelizmente, esse gene acabou causando anomalias em nível de articulação, membros e cauda, levando as associações felinas a suspender o registro da raça Scottish Fold. Em 1971 alguns Scottish Fold foram enviados a uma geneticista americana, Neil Todd, que conseguiu retomar a criação da raça, realizando cruzamentos da raça com America, Exotic e Bristih Shorthair a fim de evitar os problemas de articulação. A raça ganhou grande destaque nos Estados Unidos, sendo reconhecida pelas associações felinas do país, no entanto acabou ficando rara na Europa, para onde retornou em 1980. Características Origem: Escócia Comportamento: É uma raça que foi descrito como um gato calmo e pouco dominante, por causa disso convive bem com outros gatos, é um companheiro afetuoso e brincalhão. Aspectos: O aspectos geral da raça é de um gato redondo, compacto e robusto. De tamanho médio, com estruturas ósseas medianas e músculos bem desenvolvidos. Orelhas: São dobradas para frente para frente, pequenas e inseridas bem afastadas, com as pontas redondas. Peso adulto: 2 a 6 kg Origem e domesticação dos bovinos O processo de domesticação do gado selvagem foi de grande importância para o desenvolvimento da população humana. Os animais domesticados representavam uma importante fonte de carne, leite, pele e força de trabalho. De acordo com estudos arqueológicos, acredita-se que todos os bovinos atuais, com exceção do gado de Bali e do gado Mithan, originaram-se de um ancestral comum, o Auroque (Bos primigenius). Esses animais, extintos a mais de dois mil anos, nas regiões onde viviam, tiveram seu último representante em 1627, na Europa. Não é para tanto que estes animais distribuíam-se por todo este continente, assim como no nordeste da África e sudeste da Ásia, sendo divididos em três raças continentais: Bos primigenius namandicus (Ásia), Bos primigenius opisthonomus (África) e Bos primigenius primigenius (Europa). Apesar das evidências de que o centro da evolução dos Auroques foi a Ásia, análises de estudos do registro fóssil, indicam que os bovinos foram sim domesticados a partir da espécie Bos primigenius (Europeu), cerca de 10 mil anos atrás. Além disso, um único evento de domesticação teria ocorrido, originando as primeiras raças de bovinos taurinos. As raças zebuínas (mais rústicas) teriam sido originadas, posteriormente a partir das taurinas. Projeções anatômicas dos bovinos A Raça Holandesa Ainda não há um acordo sobre a origem da raça Holandesa, ao que tudo indica, foi domesticadahá 2.000 anos nas terras planas e pantanosas da Holanda setentrional e da Frísia (Países Baixos) e também na Frísia Oriental (Alemanha). Prescott (1930) acha que o gado veio da Lombardia, seguindo o curso do rio Ródano, em mãos das tribos frísias e batavas. Eram animais de origem grega, de acordo com ilustrações antigas. Com a construção de diques e um programa de resgate de terras, desde o século XV em diante, aumentaram as possibilidades de produção de forragens. Daí para a frente, o gado iria se multiplicar aceleradamente Concretamente, sabe-se que vários mercados de bovinos foram estabelecidos entre 1200 e 1500 d.C. Em 1.624 foram introduzidos 12.000 bovinos da Dinamarca, na região holandesa. Ficou registrado, também que, por volta de 1600, cerca de 100.000 animais eram normalmente reexportados depois da engorda, e eram provenientes da Dinamarca, Suécia e Schleswing-Holstein. As tragédias nas regiões baixas, todavia, quebram constantemente a história, pois milhares de homens e bovinos morriam nas inundações que se sucediam deste 810 ou pelas epidemia. A peste de 1768 – 1782 destruiu 396.000 cabeças das províncias. Pode- se afirmar que, no final do século XVIII, quase todo gado antigo havia sido destruído. As Pinturas realizadas entre 1500 e 1700 mostram apenas gado pardo ou vermelho mas nada de branco e preto – como resultado das sucessivas tragédias! Berkhey, escrevendo nos anos seguintes da peste, menciona a importação de grande número de bovinos brancos e negros ou quase negro manchado. Assim, pode-se supor que o gado moderno dos Países Baixos teve início na Segunda metade do século XVIII. No final do século XIX o gado ainda não estava dividido em raças, sobressaindo-se o gado importado da Alemanha e da Dinamarca. Buscando melhorar a produtividade leiteira, aumentaram-se as importações da Inglaterra, Europa continental, América do Norte, Índia, África do Sul, Australásia, etc. Características Origem: Europeia Pelagem: da variedade Frísia é malhada de branco e preto, com separação nítida entre as duas cores, sendo que em alguns animais predomina a cor preta e em outros, a branca. Já na variedade Mosa, Reno e Yessel a pelagem é vermelha e branca, com predominância da cor vermelha no pescoço e cauda, e da cor branca no ventre, úbere e vassoura da cauda. Cabeça: cabeça mediana, larga e perfil subcôncavo, sendo mais comprida e mais estreita nas fêmeas; olhos são grandes e salientes; orelhas médias e finas, mandíbulas fortes, chifres brancos dirigidos para cima e para baixo. Pescoço: longo e delgado se juntando suavemente na linha superior do ombro, sendo comprido e delicado nas fêmeas e musculoso e vigoroso nos machos. Corpo: bastante desenvolvido, comprido e largo; costelas arqueadas e compridas; dorso largo e reto; garupa curta e ancas largas; nádegas arredondadas e cauda curta e bem inserida; úbere simétrico, bem desenvolvido com irrigação sanguínea abundante e coberto por pele macia; as tetas são separadas e de bom tamanho. Raça Jersey Este animal tem como origem uma peque ilha, a chamada Ilha de Jersey, na Grã-Bretanha, especificamente no Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França. Dados da Associação dos Criadores de Gado Jersey de Minas Gerais revelam que esta raça é a criada puramente há mais tempo que qualquer outra raça bovina. Por decreto lei, em 1763, ficou proibida a entrada, na Ilha de Jersey, de qualquer animal vivo que pudesse transmitir doença aos seus bovinos. Outra curiosidade referente à história desta raça é que durante a ocupação nazista entre o período de junho de 1940 a maio de 1945, os criadores da Ilha se viram obrigados a utilizar de critérios severos de seleção, pois as tropas de ocupação importavam carne bovina de outros países ocupados, como a Alemanha e a França, porém nos últimos 6 meses de ocupação eram abatidas 40 cabeças por semana, aproximadamente, um problema sério para uma região, que devido a seu pequeno território, poucas vezes comportou mais de 10 mil cabeças. http://jerseyminas.com.br/ http://jerseyminas.com.br/ Características Leite: Excelente qualidades – 5,09 quilos de gordura para cada 100 litros e 3,98 quilos para cada 100 litros. Conversão Alimentar: Transforma de forma eficiente as raça e a forragem em produção de leite e apresenta o mesmo desempenho em instalações comerciais e em programas de pastoreio. Precocidade: Jersey deve ser inseminado dos 14 aos 18 meses dos 14 meses em diante ao atingir 60% do peso da mãe, o animal deve ser inseminado, o que significa que a raça tem um custo menor para ser criada até a idade de parição e produz leite antes do que qualquer outra raça, logo podemos afirmar que o retorno do capital investido em sua criação chega logo aos 24 meses. Longevidade: Vida longa e com alto potencial de lucro. Adaptação: Aqui no Brasil, pode ser criado em qualquer Estado da Federação. Raça Ayrshire Essa é uma raça originada na Escócia. Muito boa para a produção de leite, a raça ayrshire recebeu sangues de várias outras raças especializadas na produção de leite, inclusive da holandesa, que é, sem dúvidas, a raça de maior produção de leite do mundo. A ayrshire produz em média 3900 kg por lactação. Seu leite apresenta matéria seca alta, sendo próprio à fabricação de queijos. Características Pelagem: Malhada de vermelho, bem definido; Úbere: Grande, branco, de forma ideal, frequentemente um pouco carnoso, prolongando-se para diante e para trás, com tetas bem dispostas, afastadas, porém pequenas. Boas veias mamárias; Pele: Fina e coberta de pelos finos vermelhos e brancos; Cabeça: Típica, cônica, de perfil reto, ligeiramente comprida; Raça Nelore O Nelore é uma raça indiana, oriunda da antiga província Madras, do Estado de Andra, trazido pelas tribos arianas cinco mil anos antes de Cristo, sendo que a raça é fruto do cruzamento do Ongole com mais de 14 raças diferentes. Na índia, por não se destinar à produção de carne (por questões culturais e religiosas), o Nelore não sofreu grandes melhoramentos, sendo utilizado mais nos transportes pesados e na produção de leite. A raça chegou à costa brasileira no ano de 1868, em Salvador/BA. Dez anos depois, um criador suíço, com propriedade no Rio de Janeiro, o senhor Manoel Ubelhal Lemgruber, importou um casal Nelore, aumentando o volume de aquisição em 1883. Após Bahia e Rio de Janeiro, o Nelore alcançou a região central do país: Minas Gerais e São Paulo. Os primeiros registros genealógicos da raça ocorreram em 1938. Em 1970, dados da ABCZ já revelam importação de 6,262 mil zebuínos. Hoje, o animal é considerado o alicerce da cadeia produtiva no país, uma vez que ocupa mais de 80% do efetivo nacional. Características Origem: Índia Pelagem: branca ou cinza-clara, sendo que os machos apresentam o pescoço e o cupim normalmente mais escuros. A pele é preta ou escura, solta, fina, flexível, macia e oleosa. Os pelos são claros, curtos, densos e medulados. Cabeça: tem formato de ataúde, com a cara estreita, arcadas orbitárias não salientes e perfil ligeiramente convexo. A fronte é descarnada, apresentando uma linha média no crânio, no sentido longitudinal, uma depressão alongada (goteira). Úbere: Nas fêmeas deve ter o volume pequeno, com o formato das tetas de maneira que facilite a aproximação dos bezerros. A vulva deve possuir conformação e desenvolvimento normais. Os machos devem possuir a bolsa escrotal fina e bem pigmentada, com os dois testículos bem desenvolvidos. A bainha deve ser proporcional ao desenvolvimento do animal e bem direcionada. O prepúcio deve ser recolhido Raça Guzerá A raça chegou no Brasil aproximadamente em 1870, sendo a primeira das raças zebuínas a chegar no Brasil entre as quese firmaram. O primeiro animal importado veio da Índia e aportou e Barão das Duas Caras, interior do Rio de Janeiro. O Guzerá foi a raça de maior contingente até o início da década de 1920, quando surgiu a raça "Indubrasil", produto da infusão de sangue Gir sobre o mestiço "Guzonel" (Guzerá x Nelore). O Guzerá despertou um grande interesse do presidente Getúlio Vargas em 1936, após vencer as campeãs das raças holandesa, Jersey e Guernsey, na Exposição Nacional. A raça é tão rústica que sobreviveu a forte seca ocorrida de 1978 a 1983 no Sertão Nordestino. Características Origem: Natural de uma região pré-desértica da Índia; A rusticidade e a dupla aptidão são as características mais fortes da raça. Dados apresentados pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu revelam que na produção de carne, os animais pode atingir, na fase adulta, 1.300 kg e 950 kg (machos e fêmeas respectivamente), e suas fêmeas atingido produções de leite próximas de 10.000 kg/leite/lactação. O Guzerá é campeão no Teste de Rendimento de Carcaça e Conversão Alimentar, realizado também pela ABCZ, com a participação de todas as raças zebuínas. O rendimento de carcaça é de 54%. O Índice de natalidade de até 90% dependendo da alimentação e região. Raça Sindi Considerada uma das raças mais antigas do mundo, o Sindi veio do Paquistão, de uma região desértica localizada na província Sindi.Informações colhidas no site dos Criadores de Sindi do Rio Grande do Norte mostram que o animal é oriundo especificamente de uma região chamada Kohistan. Esta localidade é plana e baixa ao sul, em contrapartida apresenta um relevo acidentado, com montanhas entre 900 e 1,3 mil metros de altitude na parte norte e oeste. O solo é pedregoso e arenoso, com pouca vegetação disponível. Além disso, em Kohistan o clima é semi-árido, com as chuvas concentradas entre julho e outubro, com mudanças bruscas de temperaturas, típicas dos desertos, oscilando entre 46º e 48ºC na máxima e caindo para até 1,6ºC. Com tudo isso, o crescimento das forrageiras, obtidas em pequenas quantidades, ocorre entre agosto e outubro, mas há outras gramíneas duras, ásperas e lenhosas, que não são tão nutritivas. Características Origem: Paquistão A principal característica do Sindi é a pequena estatura, porém com grande profundidade, possui pelagem avermelhada, com pequenas pintas brancas na barbela, testa e no ventre. É um animal rústico (característica desenvolvida graças à dureza do clima da região originária), com grande prolificidade. Domesticação dos Caprinos Os caprinos foram domesticados cerca de 14.000 a.C., nas montanhas Zagros, no atual Irã. O caprino foi um dos primeiros ruminantes que foi criado pelo homem para fornecer carne, leite e lã, especialmente nas regiões áridas e de topografia irregular. Eles são poucos exigentes no tocante a alimentação e podem sobreviver se alimentando de tudo, folhas de arvores, arbustos do deserto, rizomas e tubérculos. Os caprinos consomem por dia a média de 4,5 kg de matéria seca por cada 100 kg de peso vivo. Projeções Anatômicas dos Caprinos Domesticação da raça Boer Os caprinos Boer são originários da África do Sul e são o resultado do cruzamento de caprinos de raças indígenas africanas com caprinos de raças de origem europeia. A experiência foi tão positiva que, atualmente, é possível encontrar criadores em todos os quatro cantos do mundo. São adaptáveis a vários climas, mas foi especialmente no Brasil que a raça Boer encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento, firmando-se no ranking como a raça caprina com maior número de registros junto a ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Caprinos). Os caprinos Boer são excelentes para a produção de carne, possuem carcaça uniforme, pelagem branca em todo o corpo e coloração escura na cabeça e pescoço. As cabras Boer são boas produtoras de leite, o que lhes permite aumentar a sua prole com sucesso, com excelentes ganhos de peso e com a mortalidade pré-desmama pequena. Enquanto filhotes, sua taxa de crescimento é rápido, com excelente desenvolvimento físico. Atingem pesos (quando adultos) entre 118-170 kg para os machos e 95-120 kg para fêmeas. Características • Carne com baixo percentual de gordura (menos de 3%), colesterol, gordura saturada e calorias. Também é muito macia, saborosa e muito suculenta quando comparada às outras raças de caprinos; • Alto rendimento da carcaça; • A cabra Boer atinge a puberdade precocemente, geralmente cerca de 6 meses de idade; • Animal de baixa manutenção, a fêmea possui leite suficiente para alimentar sua cria, dispensando o fornecimento de concentrado. Além disto, a desmama é feita precocemente; • Couro resistente, de pelos curtos e lisos, e de excelente flexibilidade; • De fácil adaptação ao meio, principalmente em áreas áridas e encostas • Permite o consórcio com a criação de bovinos e ovinos; • Alimenta-se, preferencialmente, de arbustos, limpando as pastagens para o gado e não concorrendo diretamente com ele pela obtenção de alimento; • anterior Devido a sua fertilidade, é possível obter até 3 partos a cada 2 anos, 2 a 3 cabritos por parto. A gestação tem em média de 148 a 149 dias; Caprinos Toggenburg Originária da Suíça, do vale do Toggenburg, mediante cruzamento inicial da cabra fulva de Saint-Gall com a branca de Saanen. É uma das mais predominantes na Suíça, mas, também, é bem difundida na Inglaterra, Estados Unidos e outros países, graças à sua aptidão produtiva. No Brasil, a média diária de leite tem variado de 2,0 kg a 4,0 kg para uma lactação com duração de 255 dias a 290 dias. Características Cabeça: O ideal é Média, cônica, alongada; testa bem proporcionada e descarnada. No macho, barba longa; e na fêmea, curta. Perfil: Sub-Côncavo, retilíneo Orelhas: Pequenas ou médias, eretas Chifres: Com chifres ou amochados. Pelagem: Cor acinzentada, variando do claro ao escuro, com duas faixas brancas, contínuas nas fêmeas que, partindo da orelha e passando próximo aos olhos vão terminar ao lado da boca. Ponta do focinho e bordas das orelhas brancas. Parte distal dos membros branca, sendo que, na face interna, esta mancha continua até a inserção com o tronco. Triângulo branco na inserção da cauda. Nos machos, pelos lisos e brilhantes, longos a médios, ou curtos. Nas fêmeas, pelos macios, finos e brilhantes. Domesticação Raça Calindé ou Canindé A origem mais provável das cabras Calindés (ou Canindés) é a Grisonne Negra, dos Alpes suíços. Alí, em altas montanhas, as cabras mantiveram a pureza genética por milênios. Ao descerem dos Alpes para as pradarías da França, formou-se a raça Poitevine, de pelos longos e coloração afogueada nas partes claras. A Poitevine é grande e leiteira. As vezes chega a arrastar os pelos no chão. Os ingleses levaram algumas cabras e, por seleção cuidadosa, fizeram a British Alpine, de pelo liso, membros brancos, muito produtivas. O Canindé já tem seu lugar no Brasil, por ser uma das variedades mais bonitas e, quando for selecionada para leite, terá seu lugar no mundo. Características - Calindé: A cabeça é negra, com mancha branca, pequena ou maior, na região da garganta. Na face, uma faixa branca ("lágrima") estreita percorre a arcada orbitaria pelo lado lado interno (cranial), descendo até os lacrimais, ou pouco mais. Na orelha, os pelos da parte externa são negros mas os da parte interna e dos bordos são claros. Focinho negro. A linha branca ventral tem início na base do peito, seguindo pelas axilas, passando pela região inguinal e pelas nádegas, chegando até a base da inserção da cauda, onde os pelos das bordas inferiores são claros. Os membros dianteirose traseiros são negros na frente e brancos atrás, com exceção para os joelhos que são brancos, tanto na frente como atrás. Os cascos são sempre negros. E normal que a cabra tenha uma pelagem total preta e vermelha, ao invés de preta e branca. Raça Saanen A raça Saanen foi desenvolvida por volta de 1890, na Suíça. Caprinos dessa raça possuem pelagem branca, olhos claros e chifres, mas as fêmeas quase sempre são descornadas, com barbas e algumas ainda podem apresentar brincos. Esta raça possuiu como característica principal a aptidão leiteira, sendo que uma cabra chega a produzir até oito litros por dia, porém, em condições normais a produção diária é de três litros. Os animais dessa raça são mais adeptos à criação em confinamento, devido ao tipo de pelagem, que é clara, dificultando a aclimatação nos sistemas áridos; os caprinos saanen podem até ser criados em sistemas de semi- confinamento, mas, nestes casos, o fator preponderante estará relacionado à alimentação. Características Pelagem: uniformemente branca, com pelos curtos; Orelhas: pequenas, em forma de folha de goiabeira, com as pontas ligeiramente acima da horizontal, com o pavilhão interno voltado para frente; Úbere: Volumoso e bem conformado Raça Anglo-Nubiana As cabras da raça Anglo-Nubiana são resultado do cruzamento de cabras da raça Nubiana com cabras comuns das raças Zaraibi e Chitral. Os resultados destes cruzamentos originam cabras de dupla aptidão, de carne e leite, sendo consideradas pelos criadores muito prolíferas e rústicas. Os animais dessa raça são bem aceitos pelos criadores de cabras, uma vez que suas características beneficiam tanto os que procuram por produção de carne quanto os que procuram por cabras produtoras de leite. As cabras dessa raça produzem cerca de dois litros de leite por dia, em uma lactação que dura sete meses. Quanto ao abate, os cabritos são abatidos aos três meses, com um peso que varia de 21 a 22 Kg. Características Cabeça: Pequena, bem conformada apresentando um perfil convexo. Orelhas: Grandes, pesadas, caídas junto a cabeça indo até o focinho. Úbere: grande, cheio, flexíveis e com as duas metades iguais e não carnudas, com as tetas grandes e bem colocadas mamárias são grandes e tortuosas. As veias. Domesticação da raça ovina A domesticação iniciou-se à 9.000 10.000 anos atrás no Crescente Fértil, especificamente da ovelha acredita-se que provem de locais que correspondem, hoje em dia, ao Irão, Turquia e Chipre. Depois dos primeiros eventos de domesticação, o Homem começou a migrar e com ele transportava as espécies domésticas, como a ovelha. Assim, assume- se que ocorreram duas principais rotas na Europa: a Rota Mediterrânica e a Rota do Danúbio. Evidências arqueológicas de ovelha surgiram na parte mais ocidental do Mediterrâneo há cerca de 5.400 a.C. que sugerem uma rápida dispersão pelo mar, isto é, um processo pioneiro marítimo de colonização. Projeções Anatômicas da Raça Ovina Raça Corriedale O Corriedale originou-se na Nova Zelândia, onde eram comuns os cruzamentos alternativos entre ovinos Merinos, Romney Marsh, Lincoln e Leicester com a finalidade de produzirem animais com boa produção de lã de finura média, com comprimento de mecha desejável e de carcaças de bom peso e qualidade. Em 1879 o ovinocultor James Little (em seu estabelecimento denominado "Corriedale" situado na Nova Zelândia) com a finalidade de produzir um ovino de dupla aptidão (carne e lã), escolheu 4.000 ovelhas puras Merinas e as acasalou com 100 carneiros puros Lincoln. Da produção destes acasalamentos James Little selecionou 1.000 fêmeas e 20 machos, acasalou- os e na produção obtida fez uma rigorosa seleção apartando somente os animais cujos caracteres correspondiam plenamente a um ovino de dupla aptidão que apresentasse um equilíbrio de 50% carne e 50% lã. Através de consanguinidade e seleção ele fixou o tipo zootécnico e racial que havia programado, outros criadores visando os mesmos objetivos de James Little fizeram cruzamentos do Merino com Leicester e Border Leicester, no entanto admite-se que o atual Corriedale, além de Merino e Lincoln possui pequeníssima percentagem de sangue Leicester e Border Leicester. Características do Corriedale Cabeça: Ampla e forte. A do carneiro deve expressar masculinidade (larga, com fossas nasais abertas, boca forte e larga), sem chifres em ambos os sexos (ainda que botões rudimentares despregados da estrutura óssea devam ser considerados como defeitos mínimos), as orelhas devem ser de tamanho mediano com boa contextura e coberta de pelos brancos. As mucosas, a pele entre as narinas, lábios e conjuntivas devem apresentar pigmentação escura, sendo desejável uma boa cobertura de lã na parte superior, mas mantendo uma cara limpa (livre de lã). Lã: branca de bom toque e bem lubrificada, cobre abundantemente os membros locomotores, deixando livre os cascos e formando um garreio de boa qualidade, livre de pelos e de manchas marrons ou pretas. O diâmetro médio das fibras de lã varia de 26,5 a 30,9 micrômetros, o que corresponde na Norma Brasileira de Classificação de Lã Suja as finuras Cruza 1 e Cruza 2, que na escala de Bradford corresponde de 56´s a 50´s. Nos machos tolera-se uma tendência a um grau mais forte, desde que a lã tenha muito bom toque e nas fêmeas admite-se a finura PRIMA B (de 25,0 a 26,5 micrômetros), desde que tenham um bom tamanho, velo pesado e demais caracteres raciais bem definidos. Raça Border Leicester O Border Leicester é uma variedade do Leicester de Dishley, formada em Northumberland e Condados do Sudeste da Escócia. A partir de 1755 o zootécnista Robert Backewell, em seu estabelecimento situado em Dishley, passou a trabalhar no melhoramento do primitivo Leicester utilizando intensivamente a seleção, consanguinidade e alimentação adequada transformando-o em um ovino precoce de maior tamanho e boa capacidade de engorde. As técnicas de melhoramento utilizadas por Robert Backewell fizeram do Border Leicester um animal de melhor porte, com cabeça e pescoço melhor implantados, corpo mais comprido, tórax mais desenvolvido e melhor arqueamento de costelas do que o Leicester de Dishley. Em 1898 formou-se a Society of Border Leiceste Sheep Breaders, que mantém o registro genealógico, publicado desde 1899, e tem sua sede em Edinburgh, Escócia. Características Cabeça: De tamanho mediano, comprida, mocha em ambos os sexos, perfil acentuadamente convexo, nuca estreita e bem pronunciada, olhos pequenos e vivos, orelhas de inserção baixa em relação aos olhos e a nuca com a concha voltada para frente e as pontas um pouco projetadas para cima, dando ao animal o aspecto de muito atento ao que ocorre em seu redor. Lábios e narinas (morro) quadrado e pigmentado de preto, a cabeça é totalmente desprovida de lã e coberta de pelos brancos e curtos. Pele: Rosada. Lã: Diâmetro médio das fibras de lã varia de 36 a 42 micrômetros, o que na Norma Brasileira de Classificação da Lã Suja corresponde as finuras Cruza 5 e Cruza 6, e na escala de Bradford vai de 40´s a 46´s e mechas com 15 a 20 cm de comprimento. Aptidões: Bastante rústico. - Muito prolífera, 110 a 130% de índices de nascimentos. - Muita fixidez de caracteres e muita potência hereditária, exercendo muita dominância genética sobre outros animais usados em cruzamentos industriais. - Produz muita carne e lã grossa, que é muito empregada para fabricação de carpetes, estofamentos e forrações. - Muito indicada para cruzamentos industriais, onde colabora eficientemente com a sua prolificidade e aptidão materna Raça Texel A raça Texel é originária da ilha de mesmo nome, na Holanda, cujo solo é em sua maioria arenoso,sendo em parte acima e em parte abaixo do nível do mar (polder). A vegetação era muito pobre e os antigos ovinos aí existentes eram tardios, de pouco desenvolvimento, pequenos, não eram prolíferos, de velo leve, lã de mediana qualidade, entretanto a sua carne era magra e saborosa. Em fins do século XIX e início do século XX a ovinocultura da ilha começou a sofrer modificações, graças ao emprego cada vez maior de adubação nos solos da ilha, o que resultou melhores pastagens e com isso a alimentação dos ovinos melhorou muito. Por esta mesma época os criadores passaram a cruzar as antigas ovelhas locais com carneiros de raças inglesas (segundo a tradição oral da região), provavelmente foram utilizados reprodutores Leicester, Border Leicester e Lincoln, sendo que também é provável que tenham feito algum uso de carneiros Southdow, Hampshire e Wensleydale, entretanto, de todas as raças utilizadas parece que a Lincoln é a que mais influenciou na formação do Texel. Depois de certo tempo de experiência de cruzamentos os criadores voltaram a utilizar os reprodutores puros da antiga raça da ilha, graças ao melhoramento da alimentação e mais especialmente ao trabalho bem orientado de um grupo de ovinocultores, que entre outros procedimentos empregaram um bem adequado método de seleção, surgiu na ilha uma nova raça Texel tal como conhecemos atualmente. Características Cabeça: Forte, larga ao nível do crânio, completamente livre de lã, coberta de pelos brancos, curtos e sem brilho, o comprimento da cabeça (da ponta do nariz à nuca) deve medir aproximadamente 1,5 vezes a maior largura quando observada de lado e mocha em ambos os sexos. Arcadas orbitais salientes, olhos vivos e bem afastados, orelhas grandes (inseridas altas), com o pavilhão voltado para a frente e as extremidades levemente projetadas para a frente e um pouco acima da linha de inserção, completamente livres de lã, mas coberta de pelos brancos, curtos e sem brilho. As mucosas nasais, pele entre as narinas, lábios e bordo das pálpebras devem ter pigmentação escura (preferencialmente preta), sendo admissíveis pequenas pintas nítidas de cor preta nas orelhas e pálpebras. Lã: O diâmetro médio das fibras de lã varia de 27 a 30 micrômetros, o que na Norma Brasileira de Classificação da Lã Suja equivale as finuras Cruza 1 e Cruza 2, a lã é branca com suarda um pouco cremosa e rendimento ao lavado de 60%. Aptidão: - Rústica e sóbria, produzindo bem no sistema extensivo e semi-intensivo. - Produz uma ótima carcaça, com gordura muito reduzida. - Precoce, em condições de pastagens (com 30 a 90 dias de idade), os cordeiros machos tem ganhos de peso médio diário de 300 gramas e as fêmeas de 275 gramas. Aos 70 dias de idade machos bem formados atingem 27 Kg e as fêmeas 23 Kg. - Prolífera, pois atinge índices de nascimento de 160%, tendo atingido na França índices de 190 até 200%. - Os carneiros atingem pesos de 110 a 120 Kg e as fêmeas adultas 80 a 90 Kg, já tendo ultrapassado tais pesos, os carneiros tratados já atingiram 160 Kg e as ovelhas também tratadas já atingiram mais de 100 Kg. Santa Inês Originários do nordeste brasileiro, os ovinos Santa Inês, antes conhecidos por pelo-de-boi, são resultado do cruzamento das raças Bergamácia, Morada Nova e Somális. Uma mistura que trouxe características diferenciadas e marcantes para esses animais. “Carneiros Nordestinos”, como são chamados, surgiram como uma excelente alternativa para os criadores brasileiros que, assim como a própria seleção natural, contribuíram para as características atuais dessa raça, através dos trabalhos de seleção genética realizada por técnicos e criadores. Os machos chegam a pesar entre 120 e 130kg e as fêmeas, prolíficas e boas criadeiras, com frequentes partos duplos, entre 80 e 90kg. Padrão Racial Aspecto Geral: Animal deslanado; Pelos curtos; Grande porte; Bastante fértil; Excelente capacidade leiteira; Adaptação a qualquer sistema de criação e de pastagem. Aptidões: Boa carne com baixo teor de gordura; Pele. Corpo: Peito largo, arredondado e um pouco proeminente; Tronco forte; Quartos dianteiros e traseiros grandes, com boa cobertura de carne; Dorso reto, podendo apresentar pequena depressão atrás da cernelha; Garupa levemente inclinada. Pele: Macia; Solta; Sem pelos; Cor escura. (Pelagem pode ser branca, malhada, castanha ou preta). Cabeça: Média; Ausência de chifres; Perfil semiconvexo; Olhos bem separados; Narinas proeminentes com mucosas pigmentadas (exceto na variedade branca); Orelhas de tamanho médio, em forma de lança, pouco inclinadas; Pescoço bem implantado no corpo; Cauda de tamanho médio até a altura dos jarretes; Patas grandes com cascos escuros ou branco de acordo com as órbitas oculares e mucosas nasais. Bergamácia Brasileira O Raça Bergmácia Brasileira aptidão leite, carne e lã, com lactações de até 250Kg de leite com 6% de gordura, muito utilizado na Itália para a fabricação do queijo Gorgonzola. A raça bergamácia formou-se no Norte da Itália, notadamente na Lombardia e no Piemonte, possivelmente originando-se de ovinos do Sudão, em tempos remotos. Deu origem ao grupo Alpino, mocho, de orelhas grandes e pendentes. É conhecida ainda na Itália como Gigante de Bergamo e Bielesa. Aspecto Geral Ovinos de grande porte. Raça de múltipla utilidade no seu país de origem onde é criada para produção de carne, lã e leite. A lã, que é de pouca qualidade (finura média), presta-se para a fabricação de tecidos grosseiros. Machos adultos com 100-120 Kg; fêmeas adultas com 70-80 Kg. Ovelhas muito prolíferas, parindo com freqüência dois cordeiros. Cabeça: Grande, fronte estreita e saliente Perfil: Ultraconvexo. Orelhas: Pendentes, largas e compridas. Chifres: Mocha Olhos: Olhos vivos Ile de France O berço da raça é a França, na região da bacia parisiense, denominada Ile de France. A partir de 1816 técnicos franceses iniciaram cruzamentos de ovelhas Merino Rambouillet com reprodutores New Leicester (Dishley) importados da Inglaterra, com o objetivo de obter um ovino que reunisse a qualidade laneira do Merino com a aptidão carniceira do New Leicester. Os cruzamentos foram dirigidos por August Yvart, Inspetor Geral do Estado e professor da Escola Nacional de Veterinária de Alfort, daí a raça ser também conhecida inicialmente por raça de Alfort, em 1875 participou da Exposição de Paris sob a denominação de Dishley-Merino. Em 1920 a raça recebeu uma infusão de sangue Merino Cotentin, com a finalidade de eliminar pigmentos escuros da pele do focinho e em 1 de fevereiro de 1922 foi criado o Flock Book, sendo que a raça veio a receber a denominação definitiva em 23 de fevereiro de 1923, quando da fundação do Sindicato dos Criadores da Raça Ile de France, em consideração ao nome da região de origem. Aspecto Geral É um ovino de grande formato, constituição robusta e conformação harmoniosa, típica do animal produtor de carne e atualmente é considerado uma raça de duplo propósito, com um equilíbrio zootécnico orientado 60% para a produção de carne e 40% para a produção de lã. Cabeça: Forte, larga ao nível do crânio, mocha, de perfil reto ou levemente convexo, principalmente nos machos adultos, cara de comprimento médio. Pescoço: Curto, forte, arredondado no bordo superior e sem papada. Aptidões: - Produz uma carcaça pesada e de muita qualidade. - Os cordeiros têm muito bom ganho de peso: aos 70 dias pesam 23,2 Kg, dos 10 aos 30 dias de idade apresentam ganho de peso diário médio de 242g e dos 30 aos 70 dias tem ganho diário médio de 287g. - Ovelhas pesam cerca de 80 Kg e os carneiros atingem pesos de 110 a 160 Kg. - Muito prolífera, atingindo médias de nascimentos de 160%. - Produz cordeiros em diferentesépocas do ano. Domesticação da Raça Equinos O cavalo, como todos os seres vivos, passaram por uma evolução ao longo dos tempos. Originário da América do Norte (há 50 milhões de anos), o Eohippus apresentava o tamanho de um cão. Há 28 milhões de anos ocorreu à primeira evolução, sendo então denominado Miohippus, este era maior e tridáctilo. Os equinos foram domesticados pelo homem há pelo menos 3000 anos antes de Cristo. Os cavalos foram domesticados mais tarde do que outras espécies, inclusive após a domesticação do jumento. Antes da domesticação dos equinos, este era usado como alimento e, posteriormente como tração e carga. A equitação começou a evoluir após a descoberta da liga de bronze, com a fabricação das embocaduras (freios e bridões).Após a invenção do estribo é que a equitação evoluiu ainda mais e o cavalo começou a ser usado como arma de guerra, pois seu uso permitiu maior estabilidade podendo o cavaleiro empunhar armas em uma das mãos. Os “hititas” foram o povo que primeiro usou o cavalo para conquistar vitórias em guerras e a partir daí influenciaram outros povos. Os cavalos eram venerados como animais nobres, sendo assim, os encarregados de cuidar dos cavalos assumiam notoriedade na sociedade hitita. Dos hititas por intermédio dos egípcios (por eles dominados) é que chegou a paixão por cavalos aos romanos e gregos, que no ano de 700 A.C. instituíram a corrida de cavalos nos Jogos Olímpicos. A partir da descoberta e difusão do ferro e da invenção das armaduras utilizadas para batalhas, à equitação ficou estacionada, tendo retomada a sua evolução no final da Idade Média. Projeções Anatômicas do Equinos Raça Árabe O cavalo árabe, também chamado Puro-Sangue Árabe, é uma raça equina originada na Península Arábica. Com um peculiar formato do crânio e da cauda, é uma das mais facilmente identificáveis raças de cavalo do mundo. Difundiu-se na época da guerra e com o uso para o comércio, sendo também utilizado para melhorar outras raças, dando-lhes mais velocidade, refinamento, resistência e estrutura óssea. Sua extraordinária capacidade como cavalo de guerra, sua velocidade, resistência e agilidade conquistaram povos e reinos em todo o mundo e esses reinos se esmeraram em mantê-las puras como forma de utilizar seu precioso sangue na criação de tropas para o exército e trabalho através do cruzamento com cavalos locais, dando origem a praticamente todas as raças que conhecemos hoje. As tribos beduínas do deserto foram as grandes responsáveis pela domesticação e seleção genética das qualidades e da preservação da pureza racial do Cavalo Árabe. Em 700 aC havia uma procura generalizada por ele em todo o Oriente Médio e Norte da África. Guerras eram iniciadas com o único fim de obtê-los em maior número possível. As lutas se sucediam entre assírios, persas, povos das estepes em torno do mar Vermelho até o Egito. Joias, relevos em murais, pinturas em utensílios da época dessas regiões trazem a imagem do Cavalo Árabe muito semelhante a que conhecemos hoje e o integram como um componente de grande importância na cultura e na vida dos povos do deserto. Um grande exemplo do símbolo que representa o cavalo na vida dos Árabes pode ser aferido na lenda muçulmana que narra a origem e conta que Maomé, após uma longa caminhada, mandou que soltassem os cavalos para tomarem água. No entanto, antes que eles chegassem ao rio para saciarem a sede ele os chamou de volta. Apenas cinco éguas pararam e, em vez de seguir, retornaram atendendo ao chamado de seu senhor. O profeta então abençoou a fidelidade e obediência dessas cinco éguas e com elas deu início a criação do Cavalo Árabe. Características Pelagens: são Preto, Alazão e Castanho, sendo possível fazer várias outras combinações Característica mais marcante: o pescoço, sinuoso e arqueado, chamado de cisne, tornando-o mais expressivo, elevando a cabeça. Raça Appaloosa Surgiu na Europa há pelo menos 18 mil anos e veio para a América com os colonizadores espanhóis. A raça foi aprimorada pela tribo de índios Nez Perce, que habitava a região do rio Palouse, no Oregon (EUA). Apesar dos Espanhóis terem trazido o Appaloosa para a América, foi uma tribo de índios a responsável pelo desenvolvimento da nova raça no continente americano. Essa tribo habitava a região conhecida como “Palouse”, por onde passa o rio de mesmo nome e ocupa o estado de Washington. Características Altura: Entre 1,47 e 1,57m. Cores: Sarapintado Nome em inglês: Appaloosa horse Origem: Estados Unidos Pelagem: A principal característica da raça é de ter a pelagem nevada ou salpicada do escuro, com manta branca sobre o lombo, garupa e posteriores Porte: Médio Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis, é utilizado nas corridas planas, salto, prova de rédeas, Tambores e Balizas, Hipismo Rural e lida com gado Raça Quarto de Milha O Quarto de Milha é a primeira raça criada nos Estados Unidos. Por volta de 1611, no tempo da colonização inglesa, chegaram à colônia éguas inglesas, que foram cruzadas com os cavalos utilizados pelo indígenas, os mustangues (de origem bérbere e árabe), estes trazidos para a América pelos espanhóis. Desse cruzamento, sugiram cavalos mais compactos, musculosos, dóceis e excelentes em corridas curtas. A sua seleção inicial foi direcionada para a criação de gado, onde o Quarto de Milha se especializou até ficar imbatível na captura de reses desgarradas. Os colonizadores do oeste americano começaram um hábito que virou uma verdadeira mania: o uso do Quarto de Milha em corridas, aos finais do dia, após lidarem com com o gado. Essas corridas de curta distância ocorriam nas ruas das pequenas cidades, ou mesmo em descampados. Daí ficou definido que essa distância seria de ¼ de milha, que corresponde a 402,33600 metros. Logo essa excepcional raça de cavalos se destacou por sua explosão muscular, recebendo o nome que o acompanha até hoje. Para que não fossem perdidas suas origens e características, foi criada, em 1940, no Texas, a primeira associação de criadores de Quarto de Milha, chamada de American Quarter Horse Association que, em 1942, mudou sua sede para a cidade de Amarillo. O primeiro cavalo a ser registrado foi Wimpy, que faleceu em 1959. Hoje ela é a maior associação de criadores de Quarto de Milha do mundo, com cerca de 2,96 milhões de cavalos registrados. Características -Altura de 1,50 a 1,62 m; -Pelagem: admite-se que a pelagem do Quarto de Milha possa ser alazã, alazã tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna, preta e zaina. Não serão admitidos, para registro, animais pampas, pintados e brancos, em todas as suas variedades; -Peso em torno de 500 kg; -Cabeça pequena e leve: orelhas pequenas, alertas e bem distanciadas. Focinho pequeno e narinas grandes, boca pouco profunda e faces musculosas; Raça Puro Sangue Inglês Na época, era um hobby da nobreza do país criar cavalos e realizar corridas para eles. Apesar de muito antigo, o turfe, como conhecemos hoje, foi criado no século XIX. O interesse pelo esporte era tão grande que os criadores desejavam sempre cavalos mais rápidos. Por isso, “importavam” animais de outras partes do mundo e cruzavam com aqueles que eram da Inglaterra para alcançar bons resultados nas corridas. Eles são conhecidos como os antepassados de todo puro sangue inglês. Cada um recebeu o nome de seus proprietários e foram batizados de Godolphin Barb, Darley Arabian e Byerly Turk. Eles foram importados entre 1689 e 1728. Principais Características Um puro sangue inglês tem algumas características bastante próprias. Eles são considerados
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