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LEITURA E FICHAMENTO TDE - Conduta

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PUCPR – DIREITO – TEORIA DO CRIME E ESTRUTURA DO PROCESSO PENAL
Aluna: Fernanda Santos D`Souza. TURMA: 3B NOTURNO
LEITURA E FICHAMENTO: Bitencourt – 24 ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018. P. 296-380
A CONDUTA PUNIVEL 
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE E IMPUTAÇÃO OBJETIVA.
1. A conduta punível: O Código Penal brasileiro, não apresenta um conceito de ação ou omissão, atribuindo sua 
elaboração à doutrina. A partir de Von Liszt, utiliza o critério da classificação em ação e omissão. Esse conceito de 
antijuridicidade foi transplantado para o Direito Penal, basicamente por Von Liszt (1881), sendo acrescido da culpabilidade, 
por exigência da responsabilidade subjetiva, própria do Direito Penal. No entanto, como destacou Welzel, a separação clara 
entre antijuridicidade e culpabilidade somente aparece, realmente, em 1884, na 2a edição do Tratado de Von Liszt. O 
resultado não pertence à ação, mas ao tipo, naqueles crimes que o exigem (crimes materiais). Ação e omissão, em sentido 
estrito, constituem as duas formas básicas do fato punível, cada uma com sua estrutura específica, distinta: a primeira viola 
uma proibição (crime comissivo), a segunda descumpre uma ordem (crime omissivo). Omissão, como assinalou Armin 
Kaufmann, “é a não ação com possibilidade concreta de ação; isto é, a não realização de uma ação finalista que o autor 
podia realizar na situação concreta”
2.1. Teoria causal-naturalista da ação: O conceito causal de ação foi elaborado por Von Liszt e Beling no final do século 
XIX, em decorrência da influência do pensamento científico-natural na Ciência do Direito Penal e fundamentado mais 
detidamente por Radbruch (sistema liszt-beling-radbruch, que ficou conhecido como o sistema clássico). Em termos bem 
esquemáticos, ação é movimento corporal voluntário que causa modificação no mundo exterior. A manifestação de vontade, 
o resultado e a relação de causalidade são os três elementos do conceito de ação. Abstrai-se, no entanto, desse conceito o 
conteúdo da vontade, que é deslocado para a culpabilidade (dolo ou culpa).
2.2. Teoria final da ação: Welzel elaborou o conceito finalista em oposição ao conceito causal de ação, e principalmente à 
insustentável separação entre a vontade e seu conteúdo. Para Welzel, “ação humana é exercício de atividade final. A ação 
compõe-se de um comportamento exterior, de conteúdo psicológico, que é a vontade dirigida a um fim, da representação ou 
antecipação mental do resultado pretendido, da escolha dos meios e a consideração dos efeitos concomitantes ou 
necessários e o movimento corporal dirigido ao fim proposto. A direção final de uma ação realiza-se em duas fases: 1°) 
subjetiva (ocorre na esfera intelectiva): a) antecipação do fim que o agente quer realizar (objetivo pretendido); b) seleção 
dos meios adequados para a consecução do fim (meios de execução); c) consideração dos efeitos concomitantes 
relacionados à utilização dos meios e o propósito a ser alcançado (consequências da relação meio/fim); 2°) objetiva 
(ocorre no mundo real): execução da ação real, material, efetiva, dominada pela determinação do fim e dos meios na 
esfera do pensamento. 
2.3. Teoria social da ação: Os esforços de Eb. Schmidt para afastar do conceito causal de ação a excessiva influência do 
naturalismo, ainda na década de 1930, deram origem ao conceito social de ação. Com efeito, a teoria social da ação surgiu 
como uma via intermediária, por considerar que a direção da ação não se esgota na causalidade e na determinação 
individual, devendo ser questionada a direção da ação de forma objetivamente genérica. 
2.4. Teoria da ação significativa: Seguindo os pensamentos de Wittgenstein (filosofia da linguagem) e Habermas (teoria 
da ação comunicativa), Vives Antón formulou o conceito significativo de ação, que apresenta uma nova interpretação 
conceitual e aponta na direção de um novo paradigma para o conceito de conduta penalmente relevante. Esse denominado 
conceito significativo de ação teria sido atingido a partir de dois pontos distintos: a) da análise da filosofia da linguagem de 
Wittgenstein, de um lado; e b) da teoria da ação comunicativa de Habermas, de outro. 
3. Ausência de ação e de omissão: A simples vontade de delinquir não é punível, se não for seguida de um 
comportamento externo. Nem mesmo o fato de outras pessoas tomarem conhecimento da vontade criminosa será suficiente 
para torná-la punível. É necessário que o agente, pelo menos, inicie a execução da ação que pretende realizar. Há ausência 
de ação, segundo a doutrina dominante, em três grupos de casos: a) Coação física irresistível (“vis absoluta”): Quem 
atua obrigado por uma força irresistível não age voluntariamente. Quem atua, nessas circunstâncias, não é dono do ato 
material praticado, não passando de mero instrumento realizador da vontade do coator; b) Movimentos reflexos: São atos 
reflexos, puramente somáticos, aqueles em que o movimento corpóreo ou sua ausência é determinado por estímulos 
dirigidos diretamente ao sistema nervoso; c) Estados de inconsciência: Em termos jurídico-penais, consciência, na lição 
de Zaffaroni, “é o resultado da atividade das funções mentais. Não se trata de uma faculdade do psiquismo humano, mas do 
resultado do funcionamento de todas elas”. Quando essas funções mentais não funcionam adequadamente se diz que há 
estado de inconsciência, que é incompatível com a vontade, e sem vontade não há ação. 
4. Os sujeitos da ação: a) Sujeito ativo: Sujeito ativo é quem pratica o fato descrito como crime na norma penal 
incriminadora. Para ser considerado sujeito ativo de um crime é preciso executar total ou parcialmente a figura descritiva de 
um crime; b) Sujeito passivo: Sujeito passivo é o titular do bem jurídico atingido pela conduta criminosa. A pessoa 
jurídica como sujeito ativo do crime: A inadmissibilidade da responsabilidade penal das pessoas jurídicas. Os dois 
principais fundamentos para não se reconhecer a capacidade penal desses entes abstratos são: a falta de capacidade 
“natural” de ação e a carência de capacidade de culpabilidade. Responsabilidade penal nos crimes contra o sistema 
financeiro: O art. 25 da Lei n. 7.492/86, que define os crimes contra o sistema financeiro nacional, regula a 
responsabilidade penal nos seguintes termos: “São penalmente responsáveis, nos termos desta Lei, o controlador e os 
administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (vetado)”. 
1. A omissão e suas formas: O Direito Penal contém normas proibitivas e normas imperativas (mandamentais). A infração 
das normas imperativas constitui a essência do crime omissivo. A conduta que infringe uma norma mandamental consiste 
em não fazer a ação ordenada pela referida norma. Logo, a omissão em si mesma não existe, juridicamente, pois somente 
a omissão de uma ação determinada pela norma configurará a essência da omissão. Tipifica-se o crime omissivo quando o 
agente não faz o que pode e deve fazer, que lhe é juridicamente ordenado. 
2. Crimes omissivos próprios: Os crimes omissivos próprios ou puros, enfatizando, consistem numa desobediência a uma 
norma mandamental, norma esta que determina a prática de uma conduta, que não é realizada. Há, portanto, a omissão de 
um dever de agir imposto normativamente, quando possível cumpri-lo, sem risco pessoal. Nesses crimes omissivos basta a 
abstenção, é suficiente a desobediência ao dever de agir para que o delito se consume. 
3. Crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão: Nesses crimes, o agente não tem simplesmente a 
obrigação de agir, mas a obrigação de agir para evitar um resultado, isto é, deve agir com a finalidade de impedir a 
ocorrência de determinado evento. Nos crimes comissivos por omissão há, na verdade, um crime material, isto é, um crime 
de resultado. São elementos dessa modalidade de omissão, segundo o art. 13, § 2o, do nosso Código Penal: a) a 
abstenção da atividade que a norma impõe; b) a superveniência do resultado típico em decorrência da omissão; c) a 
existência da situaçãogeradora do dever jurídico de agir (figura do garantidor). Nos crimes comissivos estamos diante de 
uma norma proibitiva. 3.1. Pressupostos fundamentais do crime omissivo impróprio: Poder agir, Evitabilidade do 
resultado, Dever de impedir o resultado. 
4. Fontes originadoras da posição de garantidor: 4.1. Obrigação legal de cuidado, proteção ou vigilância: A primeira 
fonte do dever de evitar o resultado é a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância imposta por lei. É um dever legal, 
decorrente de lei, aliás, o próprio texto legal o diz. Dever esse que aparece numa série de situações, como, por exemplo, o 
dever de assistência que se devem mutuamente os cônjuges, que devem os pais aos filhos, e assim por diante. Há também 
um dever legal daquelas pessoas que exercem determinadas atividades, as quais têm implícita a obrigação de cuidado, 
proteção ou vigilância ao bem alheio, como, por exemplo, policial, médico, bombeiro etc; 4.2. De outra forma, assumir a 
responsabilidade de impedir o resultado: Durante muito tempo se falou em dever contratual. De qualquer forma, o que 
importa é que o sujeito voluntariamente se tenha colocado na condição de garantidor, assumindo, por qualquer meio, esse 
compromisso. E não é necessário que essa posição dure por determinado período de tempo, podendo ser transitória, 
podendo existir somente pelo espaço de algumas horas, por exemplo; 4.3. Com o comportamento anterior, cria o risco 
da ocorrência do resultado: Nesses casos, o sujeito coloca em andamento, com a sua atividade anterior, um processo 
que chamaríamos de risco, ou, então, com seu comportamento, agrava um processo já existente. Não importa que o tenha 
feito voluntária ou involuntariamente, dolosa ou culposamente; importa é que com sua ação ou omissão originou uma 
situação de risco ou agravou uma situação que já existia. Em virtude desse comportamento anterior, surge-lhe a obrigação 
de impedir que essa situação de perigo evolua para uma situação de dano efetivo, isto é, que venha realmente ocorrer um 
resultado lesivo ao bem jurídico tutelado. 
1. Relação de causalidade e imputação objetiva. 
2. Teoria da equivalência das condições ou conditio sine qua non: Dentro da parcela da atividade humana que o Direito 
Penal valora negativamente, como conduta indesejada, somente uma parcela menor — os crimes de resultado — apresenta 
relevância à questão da relação de causalidade. Nesses delitos, deve-se indagar a respeito da existência de um nexo de 
causalidade entre a ação do agente e o resultado produzido. Assim, nosso Código, com redação determinada pela Reforma 
Penal de 1984 (Lei n. 7.209/84), repetindo, no particular, a orientação contida na versão original do Código de 1940, 
determina no art. 13 que: “o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. 
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. A primeira parte do dispositivo está 
afirmando que a relação de causalidade limita-se aos crimes de resultado (materiais). A segunda parte — considera-se 
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido — consagra a adoção da teoria da equivalência das 
condições, também conhecida como teoria da conditio sine qua non, para determinar a relação de causalidade. Para que se 
possa verificar se determinado antecedente é causa do resultado, deve-se fazer o chamado juízo hipotético de eliminação, 
que consiste no seguinte: imagina-se que o comportamento em pauta não ocorreu, e procura-se verificar se o resultado 
teria surgido mesmo assim, ou se, ao contrário, o resultado dessa pareceria em consequência da inexistência do 
comportamento suprimido. Se se concluir que o resultado teria ocorrido mesmo com a supressão da conduta, então não há 
nenhuma relação de causa e efeito entre um e outra, porque mesmo suprimindo está o resultado existiria. Ao contrário, se, 
eliminada mentalmente a conduta, verificar-se que o resultado não se teria produzido, evidentemente essa conduta é 
condição indispensável para a ocorrência do resultado e, sendo assim, é sua causa.
3. Limitações do alcance da teoria da conditio sine qua non: Como podemos observar, a principal crítica dirigida à 
teoria da equivalência das condições consiste em que esta não é capaz de oferecer critérios valorativos que auxiliem na 
delimitação das condutas relevantes sob a perspectiva jurídico penal. 
3.1. Localização do dolo e da culpa no tipo penal: A cadeia causal, aparentemente infinita sob a ótica puramente 
naturalística, será sempre limitada pelo dolo ou pela culpa. Toda conduta que não for orientada pelo dolo ou pela culpa 
estará na seara do acidental, do fortuito ou da força maior, não podendo configurar crime, situando-se fora, portanto, do 
alcance do Direito Penal material. E isso porque a relevância típica das contribuições causais ao resultado depende da 
existência de, pelo menos, previsibilidade ex ante da produção do resultado e da correspondente possibilidade de evitar que 
o mesmo seja produzido. Com efeito, uma pessoa pode ter dado causa a determinado resultado, e não ser possível 
imputar-se-lhe a responsabilidade por esse fato, por não ter agido nem dolosa nem culposamente 
3.2. Causas (concausas) absolutamente independentes: São condições — concausas — preexistentes aquelas que 
ocorrem antes da existência da conduta, isto é, antes da realização do comportamento humano; concomitantes, quando 
ocorrem simultaneamente com a conduta e, finalmente, uma concausa é superveniente quando se manifesta depois da 
conduta. As concausas, quaisquer delas, podem ser constituídas por outras condutas ou simplesmente por um fato natural. 
3.2.1. Causas relativamente independentes: Quaisquer que sejam as concausas — preexistentes, concomitantes ou 
supervenientes —, podem atuar de tal forma que, poderíamos dizer, auxiliam ou reforçam o “processo causal” iniciado com 
o comportamento do sujeito. Há, portanto, aquilo que se diria uma soma de esforços, uma soma de energias, que produz o 
resultado. 3.3. Superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o resultado. 
3.3. Superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o resultado: Quando ocorrer uma 
daquelas causas ditas preexistentes ou concomitantes, só haverá as duas alternativas já referidas: ou são absolutamente 
independentes e excluem a relação causal, ou são relativamente independentes e se aliam à conduta, não excluindo o nexo 
de causalidade. Tratando-se, porém, de causas supervenientes temos as duas alternativas referidas, e mais uma, a que 
vem disciplinada no dispositivo citado, que diz o seguinte: “A superveniência de causa relativamente independente exclui a 
imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou” (§ 1o do 
art. 13).
4. Outras teorias da causalidade: A teoria da causalidade adequada fundamenta-se originalmente no juízo de 
possibilidade ou de probabilidade da relação causal, formulados por Von Bar e Von Kries. Ela parte do pressuposto de que 
causa adequada para a produção de um resultado típico (aspecto objetivo) não é somente a causa identificada a partir da 
teoria da equivalência das condições, mas, sim, aquela que era previsível ex ante, de acordo com os conhecimentos 
experimentais existentes e as circunstâncias do caso concreto, conhecidas ou cognoscíveis pelo sujeito cuja conduta se 
valora (aspecto subjetivo).
5. A relevância causal da omissão: Em relação à ação não há maior dificuldade em se estabelecer o nexo de 
causalidade, porque há algo sensorialmente perceptível, que é o movimento corpóreo do agente, a sua atividade. O 
problema é diferente quando o agente permanece inativo, isto é, quando o agente não coloca em andamento um 
determinado processo causal. Estamos nos referindo aos crimes omissivos que nem todos esses crimes envolvem o 
problema da causalidade, sem ignorar, como é o caso dos omissivos próprios. Na doutrina predomina o entendimento deque na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico. Como já afirmava Sauer, sob o ponto de 
vista científico, natural e lógico, “do nada não pode vir nada”. No entanto, o próprio Sauer admitia a causalidade na omissão, 
concluindo que “a omissão é causal quando a ação esperada (sociologicamente) provavelmente teria evitado o resultado”. 
Na verdade, existe tão somente um vínculo jurídico, diante da equiparação entre omissão e ação. E toda a equiparação feita 
pelo Direito, quando não se fundamenta na realidade, nada mais é do que uma ficção jurídica. Assim, o nexo de 
causalidade é um primeiro passo na indagação da existência de uma infração penal que, finalmente, para poder ser 
atribuída a alguém, precisa satisfazer os requisitos da tipicidade, da antijuridicidade e da culpabilidade.
6. A teoria da imputação objetiva e âmbito de aplicação: A imputação do tipo objetivo somente é um problema da parte 
geral quando o tipo requer um resultado no mundo exterior separado, no tempo e no espaço, da ação do autor. A teoria da 
imputação objetiva não tem, contudo, a pretensão de resolver a relação de causalidade, tampouco de substituir ou eliminar 
a função da teoria da conditio sine qua non. Objetiva não mais que reforçar, do ponto de vista normativo, a atribuição de um 
resultado penalmente relevante a uma conduta. Enfim, a relação de causalidade não é suficiente nos crimes de ação, nem 
sempre é necessária nos crimes de omissão e é absolutamente irrelevante nos crimes de mera atividade. Portanto, a teoria 
da imputação objetiva tem espaço e importância reduzidos. Para a teoria da imputação objetiva, o resultado de uma 
conduta humana somente pode ser objetivamente imputado a seu autor quando tenha criado a um bem jurídico uma 
situação de risco juridicamente proibido (não permitido) e tal risco se tenha concretizado em um resultado típico. A teoria 
objetiva estrutura-se, basicamente, sobre um conceito fundamental: o risco permitido. Permitido o risco, isto é, sendo 
socialmente tolerado, não cabe a imputação; se, porém, o risco for proibido, caberá, em princípio, a imputação objetiva do 
resultado. A teoria da imputação objetiva, a nosso juízo, tem grande utilidade para a delimitação da tipicidade nos crimes de 
resultado, isto é, para aqueles casos em que a descrição dos elementos do tipo exige que a consumação do delito somente 
ocorra com um resultado no mundo exterior separado, no tempo e no espaço, do comportamento que o precede (os 
denominados crimes materiais). Nesse âmbito, os critérios de imputação objetiva servem tanto para a delimitação da(s) 
conduta(s) penalmente relevante(s) como para a atribuição do resultado típico àquela(s) conduta(s) que se identifique(m) 
como relevante(s) para o Direito Penal, e apta(s) para a produção do resultado.

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