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ADMINISTRACAO_Economia_e_mercado_(3)

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ECONOMIA E MERCADO
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
17 
4 ECONOMIA E MERCADO 
 
 A disciplina Economia e Mercado tem o objetivo de trazer uma visão abrangente 
sobre economia, trabalhando aspectos, conceitos e categorias de análise que possibilitem a 
reflexão a respeito de relações, processos e estruturas que se desenvolvem na economia. 
 
4.1 Introdução 
 
Adam Smith (1723-1790), economista escocês, elaborou pela primeira vez “um 
modelo abstrato completo e relativamente coerente da natureza, da estrutura e do 
funcionamento”, de um sistema econômico. Outros economistas também se destacaram, 
depois e mesmo antes de Adam Smith: François Quesnay (sistema econômico), Jean Baptista 
Say (a mão invisível), Thomas Robert Malthus (controle da natalidade), David Ricardo (valor 
da terra), Karl Marx (mais valia), John Maynard Keynes (macroeconomia), Schumpeter 
(inovações) etc. 
 
Após a evolução de estudo, a economia pode ser conceituada como: 
 
“A ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da 
relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos 
que, embora escassos, se prestam a usos alternativos”. (ROSSETTI, 2004) 
 
O conceito acima demonstra que a economia considera o fato de que se pode ter 
necessidades ilimitadas para satisfazer e que os recursos para tal fim são escassos. Para isto, 
tem-se que escolher a melhor alocação dos recursos capazes de produzir o necessário para 
satisfazer as necessidades. Examinando as opções viáveis que se apresentam aos agentes 
econômicos para empregar os limitados recursos sob comando, tomando decisões racionais 
diante de várias alternativas. 
 
A melhor escolha em relação a alocação dos recursos é feita pelos agentes 
econômicos. São eles: 
 
 Unidades familiares; 
 Empresas; e 
 Governo. 
 
4.1.1 Fatores de Produção 
 
Fatores de produção são os recursos que as pessoas, em sentido amplo, dispõe para 
a produção de qualquer bem ou serviço. Podem se fracionar em quatro categorias: 
 
 Trabalho: físico ou intelectual; 
 Recursos da Natureza: terra, água, vento, sol, minerais, animais e vegetais de 
florestas naturais; 
 Tecnologia: entendida como a maneira de se fazer as coisas e não os objetos 
empregados para fazê-las, por exemplo, os programas de computadores e não os 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
18 
computadores, como máquinas; 
 Capital: tanto pode ser o dinheiro em si, chamado de capital financeiro, como os 
meio de produção (prédios, máquinas, computadores etc.), conhecidos como 
capital produtivo. 
 
4.1.2 O problema fundamental da economia 
 
O problema fundamental da economia se refere à escassez dos recursos de 
produção. Quando não se tem abundância relativa dos recursos de produção, as 
necessidades não são completamente liquidadas. 
 
Se todos os bens fossem ilimitados, a disponibilidade livre de recursos seria de tal 
ordem que a obtenção de quaisquer bens não seria problema. Neste caso, não necessitaria 
da ciência econômica, pois não haveria conflitos de interesses. 
 
Porém, são raros os bens que ainda são livres e que não temos que pagar para 
adquiri-los – a água da chuva, por exemplo. Ou até mesmo o ar que respiramos que ainda é 
livre, vai, pouco a pouco, se transformando em bem econômico. 
 
Surge então à necessidade da economia, para que se possa usufruir, da melhor 
maneira possível, desses recursos. Se observa, portanto a importância da economia para 
ajudar a alocar recursos escassos para atender as necessidades ilimitadas. 
 
Em todos os países, as unidades familiares exigem mais e melhor produtos. As 
empresas para produzi-los exigem equipamentos de mais alta sofisticação, mais ágeis e mais 
produtivos. Os governos, para garantir a satisfação das necessidades dos outros agentes, 
têm de fornecer mais infraestrutura econômica e social, melhores bens e serviços públicos. 
Todos necessitam da economia para auxiliá-los. 
 
4.1.3 Questionamentos relevantes 
 
1- O que produzir? 
 
 O que produzir com os recursos que são escassos para atender as necessidades 
ilimitadas da sociedade. Várias podem ser as alternativas de produção, dentre elas o que 
produzir para usufruir e gastar da melhor maneira possível os recursos que são limitados. 
 
2- Quanto produzir? 
 
 Quanto produzir de determinado produto ou produtos para atender as 
necessidades da sociedade, para a sustentação do seu bem-estar corrente e para a 
progressiva melhoria do seu padrão de vida. 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
19 
3- Como produzir? 
 
 Como produzir para otimizar os recursos de produção (terra, capital, trabalho, 
capacidade tecnológica e capacidade empresarial) face à sua escassez 
 
4- Quem produzir? 
 
 Para quem vai ser direcionado o produto/serviço. Tal questionamento é 
importante para que se produza o necessário para atender as necessidades da sociedade. 
 
As respostas a esses questionamentos são extremamente relevantes para resolver 
os problemas econômicos que afetam s sociedades como um todo. 
 
Várias são as possibilidades de se produzir bens/serviços, com a disponibilidade 
limitada de recursos, para atendê-las. Assim, essas possibilidades de produção podem ser 
destinadas a uma variedade de combinações de diferentes categorias de bens e serviços que 
podem ser destinados à sociedade. 
 
4.1.4 Fluxos Econômicos 
 
Ao longo do processo de produção, em que são alcançados bens e serviços, as 
unidades produtoras remuneram os fatores de produção por elas empregadas: pagam 
salários aos seus funcionários, aluguel pelas instalações que ocupam, juros pelos 
financiamentos obtidos e distribuem lucros aos seus proprietários. Essa remuneração é 
recebida pelos proprietários dos fatores de produção e permite-lhes adquirir os bens e os 
serviços de que necessitam. 
 
As unidades produtoras, ao mesmo tempo em que produzem bens e serviços, 
remuneram os fatores de produção por elas empregados, deixando que as pessoas 
adquiram bens e serviços produzidos por todas as outras unidades produtoras. Condição 
fundamental do sistema econômico para garantir sua eficiência. 
 
O indivíduo que labuta em uma fábrica de roupas, por exemplo, não vai adquirir 
apenas o produto de seu trabalho (as roupas) com o salário que recebe. Precisa, 
conjuntamente, comprar alimentos, alugar ou comprar uma casa, usar transporte coletivo 
etc. É através da remuneração de sua força de trabalho (fator de produção que concorreu 
para a produção das roupas) que ela poderá adquirir as coisas de que necessita para viver. 
 
Desta forma, em um sistema econômico existem dois fluxos: 
 
 O primeiro é fluxo do produto, formado pelos bens e serviços produzidos no 
sistema econômico, que também recebe o nome de fluxo real; 
 O segundo é o fluxo de renda, ou fluxo monetário, formado pelo pagamento que 
os fatores de produção recebem durante o processo produtivo, também chamado 
de fluxo nominal. 
 
Esses dois fluxos têm significado muito importante para a teoria econômica. O fluxo 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
20 
de produto, formado por bens e serviços produzidos, constitui a oferta da economia, ou seja, 
tudo aquilo que tiver sido produzido e estiver à disposição dos consumidores. O fluxo de 
renda, formado pelo total da remuneração dos fatores produtivos, constitui o montante de 
que as pessoas dispõem para satisfazer às suas necessidades e desejos. Esse fluxo confunde-
se, em geral, com a despesa que os agentes realizam, representando a demanda, ou a 
procura, da economia. Pode-se perceber portanto, a seguinte igualdade: 
 
Produto = renda = despesa 
 
A oferta e a procura são as duas funções mais significativas de um sistema 
econômico. Elas formam o mercado em que as pessoas que querem vender se encontram 
com as pessoas que querem comprar. 
 
É importante observar que o termo mercado, na teoria econômica, não significa 
apenas o lugar físico onde as pessoas estão localizadas, como uma feira livre, por exemplo. 
Seusignificado é mais amplo, se refere a todas as compras e vendas realizadas no sistema 
econômico, tanto de bens de consumo, intermediários e de capital como de serviços. Em 
síntese, resume a essência do sistema econômico, em que as necessidades são satisfeitas 
através da venda e da compra de mercadorias e serviços. 
 
4.1.5 Oferta e Demanda 
 
 Teoria Elementar da Demanda: 
 
A demanda/procura pode ser entendida como a quantidade de um determinado 
bem ou serviço que os consumidores desejam comprar em determinado período de tempo a 
um determinado preço, mantidas constantes todas as outras variáveis. 
 
A análise da demanda está alicerçado no conceito de utilidade que é a qualidade 
que os bens econômicos possuem de satisfazer as necessidades humanas. Esta utilidade 
difere de consumidor para consumidor, visto que está baseada em aspectos psicológicos ou 
preferências. E como visa satisfazer necessidades humanas, elas têm que apresentar algum 
valor. 
 
Em economia, geralmente se utiliza a expressão ceterisparibus, que significa “tudo 
permanece constante”. Essa hipótese é de extrema importância, pois não é um fator isolado 
que determina a demanda de um bem. 
 
Todavia, para analisar o efeito de apenas uma única variável, é necessário 
considerar as demais causas constantes. São elas: 
 
 Salários; 
 Juros; 
 Lucros; 
 Aluguéis; 
 Alimentos; 
 Vestuário; 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
21 
 Serviços; 
 Equipamentos. 
 
Outras variáveis que influenciam a escolha do consumo são: 
 
 Preço do bem ou serviço; 
 O preço dos outros bens; 
 A renda do consumidor; 
 Os gastos com propaganda e publicidade; 
 O gosto ou preferência do indivíduo. 
 
Ainda deve-se atentar para a Lei Geral da Demanda, que indica que há uma relação 
inversamente proporcional entre a quantidade demandada e o preço do bem, ceterisparibus 
(ou seja, quanto mais baixo o preço, maior o número de pessoas que irão querer adquirir o 
bem ou serviço). Além do preço do bem, a oferta de bem ou serviço é afetada pelos custos 
dos fatores de produção (matérias- primas, salários, preços da terra) e por alterações 
tecnológicas, ou pelo aumento do número de empresas no mercado. 
 
 O preço de equilíbrio: 
 
A interação das curvas de demanda e oferta determina o preço e a quantidade de 
equilíbrio de um bem ou serviço em dado mercado, ou seja, a quantidade a ser produzida e 
o preço ofertado, possuem os mesmos valores na curva de demanda. 
 
No encontro das curvas de oferta e demanda (PE) teremos o preço e a quantidade 
de equilíbrio, isto é, o preço e a quantidade que atendem os objetivos dos consumidores e 
dos produtores simultaneamente. 
 
Se a quantidade concedida se encontrar abaixo daquela de equilíbrio “PE”, teremos 
uma situação e insuficiência do produto. Haverá uma disputa entre os consumidores, pois as 
quantidades procuradas serão maiores que as ofertadas. Filas serão formadas, o que forçará 
a elevação dos preços, até atingir-se o equilíbrio, quando as filas cessarem, haverá um 
concentração de estoques não programados do produto, o que provocará uma competição 
entre os produtores, conduzindo a uma nova redução dos preços, até que se atinja o ponto e 
equilíbrio. Quando há competição, tanto de consumidores quanto de ofertantes, há uma 
tendência natural no mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio estacionário. 
 
4.1.6 Bens econômicos 
 
Para economia, “bem” é tudo que serve de elemento a uma empresa ou entidade 
para a formação do patrimônio empregado para desempenhar a atividade produtiva, útil 
para a produção direta ou indireta de seu lucro. É tudo aquilo que tem utilidade material, 
prática e valor financeiro. 
 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
22 
São classificados como: 
 
 Bens de Capital: 
 
 São os bens que servem para produzir outros bens, como por exemplo, uma 
máquina de costura, ou seja, máquinas e equipamentos que são utilizados para fabricar 
outros bens. 
 
 Bens de consumo: 
 
São aqueles que atendem, diretamente, à demanda. Eles são destinados ao 
consumo final dos consumidores. Existem dois tipos: 
 
1- Duráveis por exemplo: televisores, geladeira, aparelho de som, carro, 
liquidificador, pois são bens que não possuem consumo imediato; 
2- Não duráveis são bens destinados ao consumo final e são consumidos 
imediatamente pelos consumidores, por exemplo: alimentos, produtos de higiene 
e limpeza, etc. 
 
 Bens intermediários: 
 
São os utilizados para produzir outros bens, mas difere dos bens de capital, porque 
são consumidos durante o processo produtivo. Por exemplo, o tecido que utilizado para 
produzir a camisa. No final do processo não existe mais tecido, mas sim a camisa, enquanto 
a máquina de costura continua como tal, sendo utilizada para produzir outros bens. 
 
 Bens substitutos: 
 
São bens que interferem na demanda de um produto por parte do consumidor. 
Assim, quanto mais substitutos houver para um bem e/ou serviço, mais opções o 
consumidor terá a sua disposição para decidir sobre a sua demanda. Neste caso, pequenas 
variações em seu preço, para cima, por exemplo, farão com que o consumidor passe a 
adquirir mais de seu produto substituto, provocando queda em sua demanda maior do que a 
variação do preço. 
 
Exemplo: O consumidor tem sua demanda por uma certa quantidade de tomate 
que possui vários substitutos (repolho, cenoura, vagem, pepino abóbora, etc.). Neste caso 
qualquer variação de preço de tomate, por menor que seja, leva o consumidor a trocar uma 
certa quantidade (ou toda ela) de tomate por quantidade de outros produtos. 
 
 Bens Complementares: 
 
São bens que tendem a influenciar a demanda de outros bens. São denominados 
bens complementares porque um está relacionado ao consumo do outro. Como por 
exemplo, o pão e a manteiga. Assim, quando o preço do pão subir isto ocasionará uma 
queda na demanda do próprio pão e, consequentemente, na demanda da própria manteiga, 
que o consumidor utiliza para passar no pão. 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
23 
4.2 Produto Interno Bruto (PIB) 
 
Além de medir a riqueza e mostrar a evolução dos agregados econômicos, 
institucionalmente o PIB serve como um dos parâmetros para a distribuição do fundos de 
participação dos estados e dos municípios (FPE e FPM). Esse fato explica a defasagem 
temporal de cerca de dois anos para a divulgação definitiva de resultados dos PIBs estaduais. 
 
 É um indicador de grande importância para a elaboração de políticas públicas e 
como fonte de informações para pesquisadores e acadêmicos. Vale ressaltar que o PIB é 
calculado pela ótica da produção, o que significa tratar-se do resultado da diferença entre o 
valor bruto da produção e o respectivo consumo intermediário, mais os tributos indiretos, 
menos serviços de intermediação financeira indiretamente medidos. 
 
O produto interno bruto (PIB)refere-se ao valor de mercado de todos os bens e 
serviços produzidos num país durante um determinado período. É a riqueza do País. 
Constitui um indicador da atividade econômica de um determinado país na medida em que 
representa o valor total da produção de bens e serviços. 
 
Dividindo o PIB pelo total da população obtém-se o PIB per capita, indicador que 
mede o grau de desenvolvimento econômico de um país, dado que os preços dos produtos e 
serviços pode variar fortemente entre países. O PIB per capita é por vezes ajustado às 
paridades do poder de compra entre países. Esse valor refere-se à produção efetuada no 
país, independentemente de ser realizada por empresas nacionais ou estrangeiras. 
 
Se o critério de contabilização fosse a nacionalidade, tratar-se-ia de um outro 
conceito, o de Produto Nacional Bruto (PNB). O PIB é um dos agregados macroeconômicos, 
ou seja, é uma grandeza que representa o conjunto das operações efetuadas, durante o ano, 
pelos vários agentes dessa economia. 
 
Em termos de Contabilidade Nacional, considera-se o PIB (a preços de mercado) 
como a soma do consumoprivado, do consumo público, do investimento das empresas e 
das exportações líquidas (óptica da despesa). O PIB mede o valor, em reais, de tudo o que 
produzimos. Se o país fosse um indivíduo, o PIB seria sua renda. 
 
A Fórmula para o cálculo do PIB de uma região é a seguinte: PIB = C+I+G+X-M. 
Onde, C (consumo privado), I (investimentos totais feitos na região), G (gastos dos 
governos), X (exportações) e M (importações). O PIB per capita (por pessoa), também 
conhecido como renda per capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma região, dividindo-o 
pelo número de habitantes desta região. 
 
PIB pode ser determinado de três formas, as quais devem, em princípio, dar o 
mesmo resultado. Eles são o produto (ou saída) abordagem, a abordagem da renda, e na 
ótica da despesa. 
 
O mais direto dos três é a abordagem do produto, que resume os resultados de 
todas as classes de empresa para chegar ao total. A ótica da despesa, trabalha no princípio 
de que todo o produto deve ser comprado por alguém, pois o valor do produto total deve 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
24 
ser igual ao total das despesas das pessoas em comprar coisas. 
 
 Exemplo: o método de despesas 
 
PIB = Consumo privado + Investimento bruto + gastos do governo + ( exportações - 
importações ), ou 
 
 
 
Nota: "Bruto" significa que o PIB da produção de medidas, independentemente das 
diferentes utilizações a que a produção pode ser colocado. A produção pode ser utilizada 
para consumo imediato, o investimento em novos ativos fixos ou inventários, ou para 
substituir depreciado ativos fixos. "Doméstica", que o PIB da produção de medidas que 
ocorre dentro das fronteiras do país. Na equação do método da despesa, dada acima, o 
prazo das exportações sobre as importações, menos é necessária, a fim de inútil para gastos 
em coisas não produzidas no país (importações) e adicionar em coisas produzidas, mas não 
vendidos no país (exportações). 
 
Economistas (desde Keynes) preferiram dividir o termo consumo geral em duas 
partes: o consumo privado e do sector público (ou governo) da despesa. Duas vantagens da 
divisão do consumo total deste modo em teóricos da macroeconomia são: 
 
 O consumo privado é uma preocupação central da economia do bem estar. O 
investimento privado e porções de comércio da economia é dirigida 
fundamentalmente (em integrar os modelos econômicos) para aumentos de longo 
prazo do consumo privado. 
 Se separados endógena do consumo privado, consumo do governo pode ser 
tratada como exógena , para que os gastos diferentes níveis de governo pode ser 
considerada dentro de um quadro macroeconómico significativo. 
 
É importante destacar que os números revelados por meio do PIB têm impacto no 
cotidiano da população de um País. O caminho indicado por eles reflete na qualidade de vida 
de uma nação, no entanto, os efeitos não ocorrem de maneira imediata, mas indicam uma 
conjuntura que pode ser propícia ou não ao bem-estar da população. 
 
Se o PIB aponta expansão da economia, isso tem influência sobre o bem-estar da 
população. Quando o País está crescendo, as pessoas vão sentir os efeitos, não de forma 
igualitária, porque isso vai depender da estrutura produtiva e de como o cidadão está 
inserido, mas a qualidade de vida aumenta, porque, quanto mais se produz, a tendência é 
que mais empregos sejam gerados, que os preços diminuam e que haja mais disponibilidade 
de produtos no mercado. Então, isso significa não apenas mais renda para gastar, mas 
também mais produtos disponíveis para compra, além da melhoria da qualidade dos 
atendimentos, tanto por empresas privadas como pelo próprio governo. As empresas e o 
governo arrecadam mais, então podem melhorar seus atendimentos e os serviços prestados 
à população. 
 
Apesar de tudo, o PIB não é capaz de captar todas as riquezas geradas no País, 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
25 
porque, para fazer o cálculo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) leva em 
consideração apenas as atividades legalizadas. Já as informais não são absorvidas em sua 
totalidade pela metodologia aplicada. 
 
4.2.1 Custos do crescimento econômico 
 
Em 1980, houve um boom econômico, com crescimento acima de 5% ao ano. No 
entanto essa inflação causada subiu para mais de 10%. Para reduzir a inflação o governo 
aumentou as taxas de juros, isso levou a economia a abrandar e, em seguida, entrar em uma 
recessão. 
Apesar dos benefícios do crescimento econômico existem custos potenciais. Estes 
custos serão maiores se a taxa de crescimento econômico é muito rápida. Para compreender 
a questão, faz-se necessário observar os conceitos a seguir. 
 
 Inflação: Se a demanda aumenta mais rapidamente do que a oferta, então o 
crescimento econômico será insustentável. O hiato do produto irá diminuir e 
provocar inflação. 
 
 Boom: Se o crescimento econômico é insustentável, em seguida, vem uma alta 
inflacionária que pode ser seguida por uma recessão. Isso ocorreu no final de 1980 
e início de 1990. 
 
 Balanço de Pagamentos-Déficit: O aumento do crescimento econômico provoca 
um aumento nos gastos com importações, portanto, causando um déficit. 
 
 Os custos ambientais: O aumento do crescimento econômico vai levar a aumento 
da produção e, portanto, aumento da poluição e dos congestionamentos. Isto irá 
causar problemas de saúde como asma e, portanto, irá reduzir a qualidade de 
vida. 
 
 Reduzir a desigualdade: As maiores taxas de crescimento econômico têm 
frequentemente resultado o aumento da desigualdade, no entanto isso depende 
de coisas como as taxas de imposto e da natureza do crescimento econômico. 
 
4.2.2 Benefícios do crescimento econômico 
 
Crescimento econômico significa um aumento do PIB real. Este aumento do PIB real 
significa que há um aumento no valor da produção/despesa nacional. Os benefícios do 
crescimento econômico são: 
 
 Rendimentos mais elevados. Isso permite aos consumidores desfrutar de mais 
bens e serviços; 
 Com a diminuição do desemprego de saída as empresas maiores tendem a 
empregar mais trabalhadores; 
 O crescimento econômico gera receitas fiscais mais elevadas e há menos 
necessidade de gastar dinheiro em benefícios como subsídio de desemprego; 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
26 
 Melhoria dos serviços públicos em função aumento das receitas fiscais, fazendo 
com que o governo gaste mais em educação e em saúde, etc.; 
 O dinheiro pode ser gasto com a proteção do ambiente. 
 
4.2.3 Mercado e suas extensões 
 
No idioma pátrio, a palavra mercado tem diversas definições, dependendo da área 
de atuação. Em Economia mercado pode significar o conjunto de trocas comerciais entre 
vários países ou no interior de um país. Pode significar, também, o conjunto de 
consumidores que absorvem determinados produtos e/ou serviços. Focando no significado 
que aborda o meio consumidor, segue a classificação abaixo. 
 
 Classificação dos mercados: 
 
Existem várias formas ou estruturas de mercado. Essas dependem, 
fundamentalmente, de duas características básicas: 
 
 Número de empresas que compõe esse mercado; 
 Se existem ou não barreira, obstáculos para que novas empresas entrem nesse 
mercado. 
 
Neste sentido podemos ter as seguintes estruturas de mercado. 
 
 Concorrência perfeita: 
 
É um tipo de mercado em que há um grande número de empresas. Assim sendo, 
uma empresa isoladamente, por ser irrelevante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, 
consequentemente, o preço de equilíbrio. É um mercado “atomizado”, pois é composto de 
um número expressivo de empresas, como se fossem átomos. 
 
Características fundamentais deste tipo de mercado: 
 
1- Trabalham com produtos homogêneos, onde não existe diferenciação entre os 
produtos oferecendo pelas empresas; 
 
2- Não existem barreiras para o ingresso de novas empresas, ou seja, qualquer 
empresa pode entrar no mercado facilmente e; 
 
3- Há transparência no mercado, onde todas as informações sobre lucros, preços,etc., são conhecidas por todos os participantes do mercado. 
 
Efetivamente, não existe o mercado, tipicamente, de concorrência perfeita no 
mundo real. Provavelmente, o mercado de produtos hortifrutigranjeiros (que produzem 
tomate, repolho, pepino, etc.) seja o exemplo mais próximo que se poderia apontar. 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
27 
 Monopólio: 
 
 Retrata aspectos contrarias às da concorrência perfeita. Nele existe, de um lado, 
um único empresário dominando a oferta/produção e de outro, todos os consumidores. Não 
há, portanto, concorrência, nem produto substituto ou concorrente. À vista disso, ou os 
consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou deixarão de consumir 
o produto. 
 
Para a existência de monopólios, geralmente existem barreiras que impedem a 
entrada de novas empresas no mercado. Essas barreiras podem surgir em virtude das 
condições a seguir: 
 
 Controle de matérias primas, onde o monopólio controla a fonte de matéria prima 
para produzir o seu produto; 
 Patente exclusiva do produto, não permitindo que outras empresas produzam 
aquele produto; 
 Elevado volume de capital, onde a empresa para entrar necessita de alto volume 
de capital e tecnologia. 
 
 Monopsônio: 
 
Este tipo de mercado possui apenas um comprador, caracterizando assim o poder 
do comprador sobre os fornecedores dos bens ou serviços, isto é, o comprador consegue 
influenciar o mercado. 
 
 Oligopólio: 
 
É qualificado por um baixo número de empresas que dominam a oferta de 
mercado, ou, então, um grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado. 
Aqui, tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados entre as empresas por 
meio de conluios ou cartéis. 
 
O cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor 
que determina a política de preços para todas as empresas que a ele pertencem. 
 
No oligopólio, normalmente as empresas debatem suas estruturas de custos. Existe 
uma empresa líder que, via de regra fixa o preço, respeitando as estruturas de custo das 
demais e há empresas satélites que seguem as regras ditadas pelas líderes (modelo de 
liderança de preços). 
 
 Oligopsônio: 
 
Trata-se de um mercado que possui um número reduzido de compradores. Assim 
como no monopsônio, o comprador consegue influir nos preços e na quantidade de bens e 
serviços ofertados. 
 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
28 
 Concorrência Monopolista: 
 
É uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita. Na 
concorrência monopolista há um número relativamente grande de empresas, com certo 
poder concorrência, mas com segmentos de mercado e produtos diferenciados e com 
margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem 
produtos substitutos no mercado. 
 
4.3 Macroeconomia 
 
Macroeconomia é uma das partes da ciência econômica dedicada a análise, medida 
e observação de uma economia regional ou nacional como um todo. O estudo 
macroeconômico surgiu como forma de oposição ao sistema mercantilista vigente na 
Europa, este movimento foi chamado por Keynes de revolução clássica. 
 
Os dois dogmas mercantilistas atacados pelos clássicos eram, o metalismo (a crença 
de que a riqueza e o poder de uma nação estava no acúmulo de metais preciosos), e a 
crença na necessidade de intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema 
capitalista. 
 
A macroeconomia concentra-se na análise do comportamento agregado de uma 
economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconômicos) da 
economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de 
recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objetivos da 
macroeconomia são principalmente: o crescimento da produção e consumo, o pleno 
emprego, a estabilidade de preços, o controle inflacionário e uma balança comercial 
favorável. 
 
Um conceito fundamental à macroeconomia é o de sistema econômico, ou seja, 
uma organização que envolva meios produtivos. 
 
A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados: 
 
 Mercado de bens e serviços: determina o nível de produção agregada bem como 
o nível de preços. 
 
 Mercado de trabalho: admite a existência de um tipo de mão de obra 
independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de 
emprego. 
 
 Mercado monetário: analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo 
Banco Central que determina a taxa de juros. 
 
 Mercado de títulos: analisa os agentes econômicos superavitários que possuem 
um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos 
superiores ao seu nível de renda. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
29 
 Mercado de divisas: depende das exportações e de entradas de capitais 
financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro. 
 
4.3.1 Agregados macroeconômicos 
 
Os principais agregados macroeconômicos são produto (economia), renda e 
despesa. 
 
 Produto: 
 
É a produção total de bens e serviços finais que são fornecidos por uma sociedade 
num determinado período. 
 
 Renda: 
 
1- Renda pessoal ou consumo das famílias : o total das remunerações recebidas 
pelos proprietários dos fatores de produção como compensação pela utilização de 
seus serviços na atividade produtiva. Ex: salário, aluguéis, juros, lucros. 
 
2- Renda pessoal disponível (RPD) é a renda com que as famílias contam para 
poderem consumir. 
 
3- Poupança é a parte da RPD que não foi consumida. 
 
RENDA(D) = C + S 
 
e 
 
RENDA(D) = W + J + A + L 
 
Em que: 
 
 W – salários: remuneração do fator de produção trabalho (comissões, honorários 
de profissionais liberais, ordenados dos executivos, mesmo que não assalariados); 
 J - juros - remuneração do fator de produção capital; 
 A – aluguéis: remuneração dos proprietários dos recursos naturais; 
 L – lucros: remuneração do fator de produção capital. 
 
 Despesas: 
 
É a soma dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição de bens e 
serviços produzidos pela sociedade. 
 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
30 
Outros conceitos: 
 
 Investimento: 
 
São as despesas voltadas para a ampliação da capacidade produtiva da economia. 
Ex. construção de uma hidroelétrica, a construção ou ampliação de uma fábrica, a aquisição 
de novas máquinas e equipamentos por uma firma, etc. 
 
INVESTIMENTO BRUTO = FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO + VARIAÇÃO DE ESTOQUE 
 
Investimento bruto é compra de bens de capital, somente produtos novos. 
Representam um adicionamento ao estoque de capital da economia. Bens de investimento é 
sinônimo de bens de capital. 
 
Variações positiva de estoque são bens produzidos e não vendidos no período, para 
serem vendidos no futuro. Por significarem um acréscimo ao patrimônio da sociedade tais 
variações são computadas como investimentos. 
 
INVESTIMENTO BRUTO – DEPRECIAÇÃO = INVESTIMENTO LÍQUIDO 
 
 Depreciação: 
 
Uma parte dos bens de capital em uso na economia poder sofrer desgastes física ou 
obsolescência. Isso configurará um decréscimo no estoque de capital denominado 
depreciação. 
 
RENDA = CONSUMO + POUPANÇA 
R = C + S 
 
DESPESA = CONSUMO + INVESTIMENTO 
D = C + I 
 
COMO PRODUTO = RENDA = DESPESA 
C + I = C + S 
I = S 
 
4.4 Microeconomia 
 
As teorias microeconômicas fornecem a base para a operação eficiente da empresa. 
Visam definir as ações que permitirão à empresa obter sucesso. Os conceitos envolvidos nas 
relações de oferta e demanda e as estratégias de maximização do lucro, bem como A 
mensuração de preferências através do conceito de utilidade, risco e determinação de valor, 
são extraídos da teoria microeconômica. Questões relativas à composição de fatores 
produtivos, níveis elevado de vendas e estratégias e determinação de preço do produto são 
todas afetadas por teorias do nível microeconômico. 
 
As razões para depreciar ativos também derivam desta área da economia, aanálise 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
31 
marginal é o princípio básico que se aplica em administração financeira; a predominância 
desse princípio sugere que apenas se deve tomar decisões e adotar medidas quando as 
receitas marginais excederem os custos marginais. 
 
Quando se verificar essa condição, é provável que uma dada decisão ou ação 
resulte num aumento nos lucros da empresa. Em suma, é necessário possuir conhecimentos 
de economia para se entender o ambiente financeiro e as teorias de decisão que constituem 
a base da administração financeira contemporânea. 
 
4.5 Balança comercial 
 
É o nome da conta do balanço de pagamentos onde se registram os valores das 
importações e exportações entre os países. Quando as exportações são maiores que as 
importações registra-se um superávit na balança, e quando as importações são maiores que 
as exportações registra-se um déficit. Quando o saldo da balança comercial apresenta 
negativo, o governo para equilibrá-la tem que recorrer as reservas cambiais de dólares que o 
Estado tem em caixa ou recorrer a empréstimos de banqueiros do exterior, este é um fato 
gerador da dívida externa. 
 
 Superávit: 
 
Superávit é quando a balança comercial apresenta saldo positivo pois os valores em 
dólares das importações, foram menores do que os valores das exportações, ou seja, as 
exportações proporcionaram maior entrada de dinheiro no pais, (exceto dinheiro de 
especulações), neste caso, a balança comercial é favorável. 
 
 Déficit: 
 
Déficit é quando o saldo da balança comercial é negativo, o valor em dólares das 
exportações é menor do que o das importações, nesse caso a balança comercial é 
desfavorável. 
 
 Dívida interna: 
 
É a dívida contraída em moeda nacional pelo governo com as pessoas físicas e 
jurídicas residentes no país. 
 
 Dívida externa: 
 
É o total dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos 
contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. 
 
4.6 Inflação 
 
É um processo pelo qual ocorre acréscimo generalizado nos preços dos bens e 
serviços, ocasionando a perda do poder aquisitivo da moeda. Isso faz com que o dinheiro 
valha cada vez menos, sendo necessária uma quantidade cada vez maior dele para adquirir 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
32 
os mesmos produtos. Segue abaixo, texto reflexivo de Odair Rodrigues, sobre o tema em 
comento. 
 
 Tentativas ortodoxas de combate à inflação: 
 
Em 1979, iniciou-se o governo do general Figueiredo, tendo como ministro da 
fazenda Karlos Rischbiter, como ministro da agricultura Delfim Netto e como ministro do 
planejamento Mario Henrique Simonsen. Este defendia um rigoroso ajuste fiscal, corte nos 
gastos e nos investimentos que não tinham prioridade, visando a melhoria das contas em 
transações correntes e o controle do processo de endividamento externo, optando por 
seguir uma política ortodoxa. 
 
Por outro lado, figurava a oposição composta por Delfim, do planejamento e por 
Andreazza, do interior. Estes defendiam uma política heterodoxa, que era baseada no 
crescimento econômico a qualquer custo, tendo em vista um rápido desenvolvimento da 
economia no país. Logo, traçou-se uma disputa política relacionada aos rumos da economia 
brasileira, assim Delfim Netto acabou substituindo Simonsen no Ministério do Planejamento. 
Delfim queria reeditar o milagre econômico, mesmo sabendo que a situação externa estava 
desfavorável. Com o segundo choque do petróleo e a alta dos juros externos, ele não teve 
outra saída a não ser mudar a condução da política econômica. 
 
Dentre essas razões, este período ficou conhecido como a “década perdida”, 
caracterizada pela queda nos investimentos e no crescimento do PIB, pelo aumento do 
déficit público, pelo crescimento da dívida externa e interna e pela ascensão inflacionaria. 
 
Devido ao agravamento da crise econômica e ao aumento das pressões sobre o 
governo militar, acabaram tornando inviável a continuação desse tipo de governo, e assim 
em 1985, iniciou uma nova forma de governar o país, um governo civil em que o presidente 
seria eleito de forma indireta através do Congresso Nacional. 
 
Embora seja um tema relativamente constante do noticiário econômico brasileiro 
dos últimos 40 anos, foi na década de 1980 que a inflação brasileira intensificou-se como 
nunca ocorreu antes. A alta dos juros internacionais, desde 1979, e os problemas ligados à 
administração da dívida externa marcaram então um crescimento nunca visto das taxas 
inflacionárias no país, e continuaram a crescer ano a ano. Em 1986, o governo tentou conter 
a inflação com o Plano Cruzado, mas conseguiu apenas baixá-la para 62% ao ano. Assim, 
após mais três planos econômicos de contenção, a década encerrou-se com o Brasil às 
portas da hiperinflação, com a marca de 1764% ao ano em 1989, chegando ao máximo de 
6584% para o período dos últimos 12 meses, em abril de 1990. 
 
O Brasil é resultado de um amplo conjunto de causas entre as quais, o peso 
insustentável da dívida externa, o imobilismo gerado por uma excessiva proteção à indústria 
nacional, o fracasso dos programas de estabilização no combate à inflação e o esgotamento 
de um modelo desenvolvimentista, baseado fundamentalmente na intervenção generalizada 
do Estado na economia, esgotamento esse assente na crise do Estado brasileiro que 
diminuiu sensivelmente a sua capacidade de investimento, retirando-lhe grande papel de 
principal promotor do desenvolvimento. 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
33 
Desde então, refletindo a crise econômica internacional (explosão dos preços do 
petróleo e problemas econômicos nos países industrializados), a inflação brasileira cresceu 
desde final de 73, chegando a 76% ao ano em 1979 assim nesse período, o padrão de 
crescimento baseado no financiamento externo ou estatal, através do investimento direto 
do Estado ou do investimento privado subsidiado, que tinha prevalecido durante a década 
de setenta. Nesse período o Brasil vivia alta dos juros internacionais, desde 1979, e os 
problemas ligados à administração da dívida externa marcaram então um crescimento nunca 
visto das taxas inflacionárias no país, que ultrapassaram a marca dos 100% (três dígitos) ao 
ano em 1981, e continuaram a crescer ano a ano sendo que em 1982 foi quando o fluxo de 
financiamento externo cessou devido a declaração de Moratória do México o que deixou o 
mercado apreensivo. 
 
A crise nacional se acentua e o Brasil perde o controle do seu rumo devido a 
utilização de uma política equívoca. O mundo estava em recessão e a política defendida era 
a desenvolvimentista assim assume o cargo do ministério do planejamento Delfin Netto que 
tinha em mente reeditar o milagre econômico que ocorreu na década anterior. A tentativa 
não obteve êxito contribuindo ainda mais para o aprofundamento da economia brasileira, 
pois era necessário capital estrangeiro para financiar o plano. Como a economia mundial 
estava em recessão e com as devidas crises do petróleo as taxas de juros estavam muito 
oscilantes e o único modo que o Brasil conseguiu financiar o planejamento foi adotando 
taxas de juros não fixas, deste modo, a dívida ficava muito vulnerável com a alta dos juros 
internacionais, desde 1979. 
 
A política heterodoxa adotada por Delfin Netto não estava adequada ao momento 
econômico, o Brasil percebeu isto apenas em 1981 quando não teve outra saída a não ser 
pedir auxílio ao FMI que vem ao país com o intuito de controlar a economia interna e fazer 
com que o país quite suas dívidas. Assim Delfin concretiza-se que deveria adotar a política 
ortodoxa que antes havia sido defendida por Simonsen, já que e os problemas ligados à 
administração da dívida externa marcaram então um crescimento nunca visto das taxas 
inflacionárias no país, que ultrapassaram a marca dos 100% (três dígitos) ao ano em 1981, e 
continuaram a crescer ano a ano. 
 
As políticas econômicas ortodoxas, em função dos desequilíbrios desta economia, 
comoa inflação e o desequilíbrio externo, estavam geralmente contidas nas recomendações 
do Fundo Monetário Internacional e consistiam basicamente em: 
 
 Reduzir as despesas do Estado e equilibrar o orçamento público; 
 Reduzir e controlar a quantidade de moeda em circulação; 
 Liberalizar os preços de quaisquer tabelamentos; 
 Liberalizar a taxa de juros; 
 Liberalizar a taxa de câmbio; 
 Eliminar todos os subsídios; 
 Reduzir os salários dos setores público e privado. 
 
É possível observar que a exceção da proposta para os salários, todas as demais são 
liberalizantes Aliás, uma constante das propostas ortodoxas de política econômica, sempre 
foi o arrocho salarial, adotado em nome do combate à inflação. Se a inflação e o 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
34 
desequilíbrio externo decorrem das distorções do mercado e do excesso de procura 
agregada, há que corrigir essas distorções eliminando todo e qualquer controle de preços e 
procurando reduzir a procura agregada, aumentando a recessão da economia. 
 
Assim, a redução das despesas do Estado, a redução da quantidade de moeda em 
circulação e a elevação da taxa de juros têm como consequência reduzir a procura agregada 
e provocar a recessão. Como consequência, a inflação cairia, uma vez que por definição é 
considerada como sendo causada por um excesso de procura. A redução da procura interna 
teria um efeito duplo sobre as contas externas. De um lado, a queda do consumo faria com 
que sobrassem mais mercadorias para serem exportadas. De outro, a queda no investimento 
implicaria numa menor procura por bens importados. Aumentando as exportações e 
reduzidas as importações, a balança comercial tornaria superavitária e o balanço de 
pagamentos tenderia a equilibrar-se, sendo que em 1986, o governo tentou conter a 
inflação com o Plano Cruzado, mas conseguiu apenas baixá-la para 62% ao ano. 
 
Os credores externos começaram a propor que o país adota-se a política ortodoxa, 
em virtude das desconfianças quanto a segurança dos seus empréstimos, uma vez que no 
ano de 1979, ocorreram três choques externos. Estes três choques foram o segundo choque 
do petróleo, que triplicou os seus preços, a elevação brusca das taxas de juros 
internacionais, que aumentou de forma significativa o total dos juros pagos pelos países 
devedores e finalmente a recessão norte americana que se estendeu de 1979 à 1982. Desta 
maneira aumento da taxa de juros eleva os pagamentos anuais dos juros, decorrentes do 
grande volume de financiamentos externos, captados durante a década de setenta. 
 
Assim 80 a 85 de a instalação de movimentos inerciais, em que, a inflação passada 
reproduzia-se no presente com um movimento ascendente nos preços, alimentados pela 
correção monetária generalizada, com a adoção de indexadores contratuais e remarcação 
de preços, já seu combate foi através do Plano Cruzado, que tentou controlar a inflação de 
maneira heterodoxa com os seguintes princípios: criação de uma nova moeda; extinção da 
indexação; congelamento de preços públicos e privados; fixidez da taxa de câmbio, 
mostrados a seguir. 
 
Sendo que a partir de 86 ouve fase dos choques heterodoxos. Com o Plano Cruzado 
a inflação recuou para níveis próximos de zero, quebrando o ímpeto inercial, devido ao 
congelamento de preços a desindexação da economia. A procura foi maior do que a oferta, 
contribuindo para a incorporação do ágio nos preços, caracterizando uma inflação 
reprimida, alimentada pela expansão da oferta de moeda, da elevação dos níveis salariais e 
de emprego e pela redução da pressão fiscal sobre a renda. No início de 87 a inflação 
acelerou devido ao rompimento da barreira do congelamento de preços, sendo que no 
segundo semestre projetava para o patamar de quatro dígitos. 
 
E em 87/89/90 ocorreram outras tentativas de estabilização sem êxito, com 
prefixações, congelamentos parciais e confisco de ativos financeiros. Inicialmente as taxas 
recuavam, mas, a recorrência dos preços sobrepunha-se a todas as medidas, e os preços 
caminhavam sempre em velocidade crescente, para fronteiras próximas da hiperinflação 
aberta. Apesar da sucessão de reformas monetárias, a moeda se desqualificava. Uma a uma, 
suas funções se corroíam: da reserva de valor à unidade de conta. 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
35 
A década de 80 vem a ser lembrada por ser um período onde o mundo passava por 
crises e consequentemente havia uma recessão em que os gastos públicos eram contidos, as 
importações estavam restritas, e os investimentos não faziam mais parte de nenhuma 
política adotada. Porém o Brasil, regido em seu ministério do planejamento por Delfim 
Netto, acreditava que o momento ainda era propicio para o desenvolvimento do país, e o 
seu crescimento seria apenas uma consequência. 
 
Sem perceber que a crise externa estava maior, Delfim continuou a sua política 
desenvolvimentista, até ser surpreendido pelos credores, os quais queriam assegurar que 
seus empréstimos estavam seguros. Com isto ocorreu a instalação de movimentos inerciais, 
sendo que a partir de 80, especuladores deveriam ter feito uma pequena recessão de modo 
a controlar a inflação. Porém o ocorrido só fez adiantar a crise pela qual o país passou, assim 
exibiu taxas de três dígitos, chegando a 100%, 200% e até próximo de 300% a.a., isso 
ocorreu devido: a alta das taxas de juros internacionais, aumentando ainda mais o nosso 
déficit. A economia encontrava-se altamente indexada, com repasses automáticos para os 
preços as expectativas de elevações futuras, causando um processo conhecido como 
inflação inercial. Assim após ter percebido que suas tentativas de combate à inflação e 
visando o crescimento não surtiram efeito, veio à primeira tentativa heterodoxa de combate 
à inflação: o plano cruzado, que tinha como características principais: criação de nova 
moeda, extinção da indexação, congelamento de preços e salários e a fixação da taxa de 
câmbio. 
 
Não era hora pra desenvolver o país e que se fosse adotada a política ortodoxa 
desde o princípio quem sabe os erros seriam bem menores e contendo os gastos, os 
investimento e promovendo a exportação desde o princípio o país poderia mesmo com uma 
taxa cambial valorizada apresentar superávit comercial. 
 
Assim, a década de 80 poderia ser mais valorizada nos dias de hoje e não uma 
década para ser esquecida e vista como “a década perdida”. 
 
4.7 Tributos 
 
Cotidianamente os indivíduos assumem despesas. A cada produto consumido ou 
serviço utilizado e até mesmo, e principalmente, na atividade produtiva que realizada, é 
embutido em preços e nos rendimentos, impostos, contribuições e taxas. 
 
Apesar dessa convivência diária com a chamada carga tributária, os contribuintes 
(pessoas físicas ou jurídicas que têm de pagar tributos), desconhece o que significam cada 
um de seus componentes e a diferença entre eles. Existe inclusive o costume de generalizar 
nomeando tudo como imposto, quando, na verdade, o imposto é apenas um dos três tipos 
de tributos existentes. 
 
 Conceito: 
 
É uma obrigação que os contribuintes, ou seja, pessoas físicas (consumidores, 
trabalhadores) ou jurídicas (empresas, empregadores) devem pagar ao Estado, representado 
pela União (nível federal), pelos estados ou pelos municípios. 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
36 
Existem os tributos diretos, que incidem sobre a renda e o patrimônio, e os tributos 
indiretos, que incidem sobre o consumo. 
 
Exemplos da primeira categoria são o IR (Imposto de Renda); o IPTU (Imposto 
Predial e Territorial Urbano); a contribuição à Previdência, entre outros. Na segunda, pode-
se encontrar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), 
cobrado em quase todos os produtos comercializados; e a COFINS (Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social), que integra os custos das indústrias. 
 
 Modalidades: 
 
Segue a definição das três modalidades de tributos, que podem se enquadrar como 
diretos ou como indiretos: 
 
 Imposto:pagamento realizado pelo contribuinte para custear a máquina pública, 
isto é, gerar/compor o orçamento do Estado. Na teoria, os recursos arrecadados 
pelo Estado por meio dos impostos deveriam ser revertidos para o bem comum, 
para investimentos e custeio de bens públicos, como saúde, educação ou 
segurança pública. No entanto, na prática, como o imposto não está vinculado ao 
destino das verbas, ao contrário de taxas e contribuições, pagá-lo não dá garantia 
de retorno. No caso do imposto sobre propriedade de veículos, o IPVA, por 
exemplo, o pagamento não implica que o dinheiro será efetivamente revertido 
para melhoria das rodovias. 
 
 Taxa: é a cobrança que a administração faz em troca de algum serviço público. 
Neste caso, há um destino certo para a aplicação do dinheiro. Diferentemente do 
imposto, a taxa não possui uma base de cálculo e seu valor depende do serviço 
prestado. Como exemplos, estão a taxa de iluminação pública e de limpeza 
pública, instituídas pelos municípios. 
 
 Contribuição: pode ser especial ou de melhoria. A primeira possui uma destinação 
específica para um determinado grupo ou atividade, como a do INSS (Instituto 
Nacional de Seguridade Social). A segunda se refere a algum projeto/obra de 
melhoria que pode resultar em algum benefício ao cidadão. 
 
Além desses tributos, previstos no Código Tributário Brasileiro, existe o empréstimo 
compulsório, que foi acrescentado pelo Supremo Tribunal Federal. Essa modalidade é uma 
espécie de tomada de dinheiro, a título de empréstimo, que o Governo faz em determinadas 
situações de emergência, para futuramente restituí-lo ao cidadão. Somente a União pode 
determiná-lo. 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
37 
4.7.1 Lista de Tributos 
 
 Impostos federais: 
 
 Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (II); 
 Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados (IE); 
 Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (IR); 
 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou 
Valores Mobiliários (IOF); 
 Imposto Territorial Rural (ITR). 
 
 Sem regulamentação: 
 
 Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). 
Previsto na Constituição, mas ainda falta regulamentação por lei complementar - 
Esse imposto não existe, de acordo com o Código tributário Nacional, não é passível de 
cobrança sem a devida regulamentação por Lei Complementar. 
 
 Impostos estaduais: 
 
 Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e prestação de 
Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS); 
 Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); 
 Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito 
(ITCMD). 
 
 Impostos municipais: 
 
 Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial Urbana (IPTU); 
 Imposto sobre Transmissão intervivos de Bens e Imóveis e de direitos reais a eles 
relativos (ITBI) 
 
De acordo com o Artigo 156 da CF- Brasileira: só a transmissão onerosa, de Bens 
Imóveis como Compra e Venda, por aquisição e incorporação, e ainda a transmissão real de 
direito sobre imóvel, pertencem aos Municípios. 
 
 Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS ou ISSQN). 
 
4.7.2 Lista de Taxas 
 
 Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro – Federal; 
 Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - lei 
10.870/2004 – Federal; 
 Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de 
consumo nas atividades agropecuárias - decreto-lei 1.899/1981 – Federal; 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
38 
 Taxa de Coleta de Lixo – Municipal; 
 Taxa de Combate a Incêndios – Municipal; 
 Taxa de Conservação e Limpeza Pública – Municipal; 
 Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) - lei 10.165/2000 –Municipal; 
 Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - lei 10.357/2001, art. 16 
 Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais); 
 Taxa de Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - lei 7.940/1989 –
Federal; 
 Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária - lei 9.782/1999, art. 23; 
 Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro (TFPC) - lei 
10.834/2003; 
 Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar (Tafic) - MP 
233/2004, art. 12; 
 Taxa de Licenciamento Anual de Veículo; 
 Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal; 
 Taxa de Marinha – Laudêmio; 
 Taxa de Pesquisa Mineral ou Taxa Anual por Hectare - TAH (DNPM) - art. 20, inciso 
II, Decreto-lei n° 227/67 (Código de Mineração), Portaria Ministerial 503/1999; 
 Taxa de Serviços Administrativos (TSA) – Zona Franca de Manaus - lei 9960/2000; 
 Taxa de Serviços Metrológicos - lei 9933/1999, art. 11; 
 Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP); 
 Taxas de Outorgas (Radiodifusão, Telecomunicações, Transporte Rodoviário e 
Ferroviário, etc.); 
 Taxas de Saúde Suplementar (ANS) - lei 9.961/2000, art. 18; 
 Taxa de Utilização do Siscomex; 
 Taxa de Utilização do MERCANTE - decreto 5.324/2004; 
 Taxa Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM); 
 Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais); 
 Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - lei 
9.718/1998. 
 
4.7.3 Lista de Contribuições 
 
 Contribuições trabalhistas ou sobre a folha de pagamento: 
 
 Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); 
 PIS/Pasep. 
 
 Contribuições sobre o faturamento ou sobre o lucro: 
 
 Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); 
 PIS/Pasep; 
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 
 
 Contribuições sobre as importações: 
 
 Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
39 
 Programa de Integração Social (PIS). 
 
 Contribuições para o "Sistema S": 
 
 Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
(Sebrae) - lei 8.029/1990; 
 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) - lei 
8.621/1946; 
 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) - lei 
8.706/1993; 
 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) - lei 
4.048/1942; 
 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) - lei 8.315/1991; 
 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop); 
 Contribuição ao Serviço Social da Indústria (Sesi) - lei 9.403/1946; 
 Contribuição ao Serviço Social do Comércio (Sesc) - lei 9.853/1946; 
 Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (Sescoop); 
 Contribuição ao Serviço Social do Transporte (Sest) - lei 8.706/1993. 
 
 Outras contribuições: 
 
 Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, Crea, Creci, Core, 
CRQ, etc.); 
 Contribuição à Direção de Portos e Costas (DPC) - lei 5.461/1968; 
 Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(FNDCT) - lei 10.168/2000; 
 Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), 
também chamado "Salário Educação"; 
 Contribuição ao Funrural; 
 Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) - lei 
2.613/1955; 
 Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT); 
 Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados); 
 Contribuição Confederativa Patronal (das empresas); 
 Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE - Combustíveis) - lei 
10.336/2001; 
 Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda 
Constitucional 39/2002; 
 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional 
(Condecine) - MP 2228-1/2001, art. 32 e lei 10.454/2002; 
 Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa 
Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal); Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa 
Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da 
CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8º, inciso IV, da CF e é obrigatória em 
função da assembleia do sindicato que a instituir para seus associados, 
independentemente da contribuição prevista na CLT); 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
40 
 Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - 
lei complementar 110/2001. 
 
 Contribuições de Melhoria: 
 
"Contribuição de Melhoria" não deve ser confundida com uma mera contribuição: é 
espécie tributária autônoma, definida na própria CF. 
 
 Contribuições de Melhoria instituídas pela União 
 Contribuições de Melhoria instituídas pelos estados 
 Contribuições de Melhoria instituídas pelo Distrito Federal 
 Contribuições de Melhoria instituídas pelos municípios 
 
4.7.4 Empréstimos compulsórios 
 
Também é espécie tributária autônoma. 
 
 Empréstimo compulsório instituído por ocasião de guerra externa ou de sua 
iminência (CF, art. 148); 
 Empréstimo compulsório instituído por ocasião de calamidade pública que exija 
auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis 
(CF, art. 148); 
 Empréstimo compulsório instituído por ocasião de conjuntura que exija a absorção 
temporária de poder aquisitivo. (CTN, art. 15) - este dispositivo não foi 
recepcionado pela CF; 
 Empréstimo compulsório instituído no caso de investimento público de caráter 
urgente e de relevante interesse nacional (CF, art. 148). 
 
4.7.5 Royalties 
 
Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM (DNPM) - § 
1º, art. 20 CF; art. 8º Lei nº 7.990/89; Decreto nº 1/91 (entendimento do STF como não 
sendo de natureza tributária). 
 
4.8 Juros 
 
Juro é a remuneração recolhida pelo empréstimo de dinheiro. É referido como um 
percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode ser cotado de duas formas: juros 
simples ou juros compostos. 
 
Pode ser entendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria 
uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro 
até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder 
usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de 
volta (risco de inadimplência). 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
41 
4.8.1 Taxa básica de juros 
 
A taxa básica de juros diz respeito à menor taxa de juros válida em uma economia, 
funcionando como taxa de referência para todos os contratos. É também a taxa a que um 
banco empresta a outros bancos. 
 
No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa Selic, que é definida pelo Comitê de Política 
Monetária (Copom) do Banco Central, e corresponde à taxa de juros vigente no mercado 
interbancário, ou seja, é a taxa aplicada aos empréstimos entre bancos para operações de 
um dia (overnight) - operações estas lastreadas por títulos públicos federais. A taxa básica de 
juros, estabelecida pelo governo, através do Banco Central, para remunerar os títulos da 
dívida pública, é um importante instrumento de política monetária e fiscal. 
 
Similarmente, nos Estados Unidos, a taxa básica de juros é fixada pelo Comitê 
Federal de Mercado Aberto do Fed (o sistema de bancos centrais dos EUA), com base na 
remuneração dos Federal Funds, que são os títulos que lastreiam empréstimos 
interbancários overnight, que têm como finalidade a manutenção do nível das reservas 
bancárias depositadas no banco central. 
 
4.8.2 Taxa preferencial de juros 
 
A taxa preferencial de juros é a taxa de juros bancária recolhida dos clientes 
preferenciais, sendo aqueles que têm as melhores avaliações de crédito. É determinada 
pelas condições de mercado (custos bancários, expectativas inflacionárias, remuneração de 
outros ativos, etc.). Normalmente, a taxa preferencial de juros adotada por grandes bancos 
tende a ser o modelo para todo o setor bancário e geralmente será a menor taxa do 
mercado. 
 
Em geral, a taxa preferencial supera em alguns pontos a taxa básica. Mas, na 
Inglaterra e na Eurozona, a taxa preferencial de juros equivale exatamente à taxa válida no 
mercado interbancário, e funciona como taxa básica de juros. É o caso da Libor e da Euribor. 
A Libor (London Interbank Offered Rate) é a taxa preferencial de juros que remunera 
grandes empréstimos entre os bancos internacionais operantes no mercado londrino e é 
também utilizada como base da remuneração de empréstimos em dólares a empresas e 
instituições governamentais. Euribor (Euro Interbank Offered Rate) é a taxa de juros usada 
nas operações interbancárias, feitas em euro, entre os países da Eurozona. 
 
4.8.3 Juros simples 
 
Aqui, a taxa de juros é aplicada sobre o principal (valor emprestado) de forma 
linear, isto é, não considera que o saldo da dívida aumenta ou diminui conforme o passar do 
tempo. A fórmula de juros simples pode ser escrita da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
42 
Em que: 
 
 FV: Valor futuro; 
 PV: Valor presente; 
 i: Taxa de juros; 
 n: Número de períodos. 
 
Exemplo numérico: Uma pessoa toma emprestado $100 (PV = 100) para pagar em 2 
meses (n = 2) com taxa de juros de 10% ao mês (i = 0,1), calculados conforme o regime de 
juros simples. Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar $120, conforme a fórmula: 
 
 
 
4.8.4 Juros compostos 
 
Nos juros compostos, os juros de cada período são somados ao capital para o 
cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Nessa situação, o valor da dívida é sempre 
reparada e a taxa de juros é calculada sobre esse valor. A fórmula de juros compostos pode 
ser escrita conforme se observa abaixo: 
 
 
 
Em que: 
 
 FV: Valor futuro; 
 PV: Valor presente; 
 i: Taxa de juros; 
 n: Número de períodos. 
 
Exemplo numérico: Uma pessoa toma emprestado $100 (PV = 100) para pagar em 2 
meses (n = 2) com taxa de juros de 10% ao mês (i = 0,1), calculados conforme o regime de 
juros compostos. Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar $121, conforme a fórmula: 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
43 
4.8.5 Taxa de juros continuamente composta 
 
O regime de juros compostos também pode ser demonstrado através da taxa de 
juros continuamente composta. Não obstante ter o mesmo funcionamento do regime de 
juros compostos, a taxa de juros continuamente composta exibe uma fórmula de cálculo 
diferente. A fórmula da taxa de juros continuamente composta pode ser exposta da seguinte 
modo: 
 
 
 
 FV: Valor futuro; 
 PV: Valor presente; 
 r: Taxa de juros continuamente composta; 
 n: Número de períodos; 
 e: Número de Euler, que é equivalente a 2,718281828459... 
 
O valor da taxa de juros r, que é continuamente composta, possui definição 
diferente do valor da taxa de juros i, usada na primeira fórmula. Todavia, como ambas são 
usadas no regime de juros compostos, existe uma fórmula para fazer a "tradução" de uma 
taxa para outra: 
 
 
 
ou, invertendo os termos, 
 
 
 
Distintamente da taxa de juros composta, a taxa de juros continuamente composta 
pode ser somada. Por exemplo, se a taxa de juros continuamente composta de janeiro é 3% 
e a de fevereiro é 4%, a taxa desse bimestre é 7% (esse cálculo não pode ser feito com taxas 
que não são continuamente compostas). Devido a essa propriedade, elas podem ser usadas 
para facilitar a interpretação e o tratamento de bases de dados, além de possibilitar que 
alguns tipos de modelos estatísticos sejam aplicados. 
 
Apesar dessas vantagens, o uso da taxa continuamente composta está concentrado 
na área acadêmica e no mercado de capitais. Relacionado à dificuldade de interpretação e 
cálculo, essa taxa não utilizada para divulgar empréstimos bancários ou alternativas de 
investimento para o público geral. 
 
Exemplo numérico: Uma pessoa toma emprestado $100 (PV = 100) para pagar em 2 
meses (n = 2) com taxa dejuros continuamente composta de 10% ao mês (r = 0,1). Depois de 
2 meses essa pessoa irá pagar $122,14, conforme a fórmula: 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
44 
 
 
4.8.6 Juros simples vs. Compostos 
 
A tabela 1 (4) mostra os valores de um empréstimo de $ 100 com taxa de juros de 
10% ao período sob o regime de juros simples e juros compostos. Note que essa tabela 
apresenta três momentos diferentes: 
 
 Para períodos inferiores a 1 (n< 1), o regime de juros simples apresenta valores 
superiores ao regime de juros compostos. 
 No período 1, o valor é igual para ambos regimes. 
 Para mais de um período, o regime de juros compostos apresenta valores 
superiores ao regime de juros simples. 
 
Tabela 1 - Empréstimo x juros simples e compostos 
N Juros Simples Juros Compostos 
0,00 100,00 100,00 
0,25 102,50 102,41 
0,50 105,00 104,88 
0,75 107,50 107,41 
1,00 110,00 110,00 
1,25 112,50 112,65 
1,50 115,00 115,37 
1,75 117,50 118,15 
2,00 120,00 121,00 
2,25 122,50 123,92 
Fonte: Catálogo wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Juro 
Acesso em agosto de 2016 
 
4.8.7 Taxa nominal vs. taxa real 
 
A taxa de juros nominal é o pagamento pelo empréstimo de dinheiro do modo 
como foi explicado até este ponto. A taxa de juros real leva em conta mais um fator: 
inflação. Assim, é a taxa nominal diminuindo-se a inflação. 
 
A taxa de juros real demonstra a alteração no poder de compra do dinheiro 
conforme o tempo passa e é calculada de acordo com a equação de Fisher: 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
45 
Em que: 
 
 ir: Taxa de juros real 
 in: Taxa de juros nominal 
 π: Taxa de inflação 
 
Todos os cálculos são feitos no regime de juros compostos. 
 
Exemplo numérico: Uma pessoa toma um empréstimo com taxa de juros nominal 
de 10% (in = 0,1). No período, a inflação é de 5% (π = 0,05). A taxa de juros real nesse caso é 
de 4,76%, conforme a fórmula a seguir: 
 
 
 
4.9 Poupança Interna 
 
A poupança interna é a soma da poupança do governo, dos bancos, das empresas e 
das pessoas. Nenhum país cresce, de forma sustentada, se não poupar para poder investir. 
Assim é que a necessidade de aumentar a poupança interna do país para estimular o 
crescimento é fundamental. 
 
A estabilidade da economia, combinada ao crescimento econômico e ao aumento 
da renda per capita, já gera "um certo aumento da poupança". Além disso, a importância do 
investimento público e do aumento da capacidade do governo de investir, conforma o 
processo de continuação da trajetória de aumento da capacidade do país de crescer, cuja 
questão está relacionada ao aumento da taxa de poupança. 
 
É fato que a estabilidade econômica no país, trazida pela consolidação do sistema 
de metas de inflação, pelo fortalecimento das instituições e também o aumento da 
produtividade, é essencial para o crescimento da economia. 
 
Na medida em que a estabilidade esteja cada vez mais consolidada, o Brasil pode 
concentrar a discussão em aspectos estruturais. O crescimento do mercado de capitais 
brasileiro também foi beneficiado pela estabilidade e previsibilidade da economia. Como 
consequência disso também, o real tem ganhado mais importância mundial e aumentado 
seu poder de compra. 
 
Há muito tempo o governo federal investe pouco porque quase não poupa. Sobra 
menos que 10% do total de impostos arrecadados para investir. Não é por outra razão que 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
46 
aposta tudo nas parcerias público privadas e nos PACs, porque nesses programas a maioria 
do dinheiro vem do setor privado. 
 
Já os bancos têm poupança, mas se recusam a emprestar no longo prazo, se podem 
ganhar muito mais emprestando no curto prazo e no varejo. 15 milhões de pessoas já 
poupam para seu futuro na previdência privada. E ajudam o país a se desenvolver, pois é a 
única poupança disponível para empreendimentos de longo prazo de maturação como 
hidrelétricas, estaleiros, portos, rodovias, shopping centers e hotéis. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1- Dê um conceito de economia. 
 
2- Quais são os fatores de produção? 
 
3- O que significa oferta de um produto? 
 
4- O que significa demanda de um produto? 
 
5- Qual é a importância do PIB- Produto Interno Bruto? 
 
6- Explique os custos do crescimento econômico? 
 
7- Explique os benefícios do crescimento econômico? 
 
8- O que é mercado? 
 
9- Defina inflação. 
 
10- O que é poupança interna? 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
47 
REFERÊNCIAS 
 
 
GREMAUD, Amaury Patrick; DIAZ, Maria Dolores Montoya; AZEVEDO, Paulo Furquim de. 
Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
LOPES, F. O desafio da hiperinflação. Rio de Janeiro: Ed Campus, 1989. 
 
LOURENÇO, GILMAR MENDES. Economia brasileira: da construção da indústria à inserção 
na globalização. Curitiba: Ed. do Autor, 2005. 164 p. 
 
MANKIW, N. Gregory Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. São 
Paulo: Thomson Pioneira, 2005. 
 
PEREIRA, José Matias – Economia Brasileira Contemporânea, Editora Atlas, 2007. 
 
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
SAMUELSON, Paul A. Economia. São Paulo: Mcgray - Hill, 2004. 
 
SILVA, César Roberto Leite da, et alius – Economia e Mercado, Editora Saraiva, 2008. 
 
SILVA, Fábio Gomes da, et alius – Economia Aplicada à Administração, Editora Futura, 1999. 
 
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. 
São Paulo: Saraiva, 2008. 
 
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval; PINHO, Diva Benevides. Manual de introdução à 
economia. São Paulo: Saraiva, 2006. 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
48 
ANOTAÇÕES: 
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