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TRABALHO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO.
Correlação genótipo-ambiente: Tendência de certas influências genéticas
e ambientais a se reforçarem mutuamente; para fortalecer a expressão fenotípica de uma genotípica, ela funciona de três maneiras. São elas:
Correlações passivas: Pais que fornecem os genes que predispõem o filho a um determinado traço também tendem a fornecer um ambiente incentivador do desenvolvimento daquele traço. Se a criança herdou o talento musical do pai, sua musicalidade refletirá uma combinação de influências genéticas e ambientais. Esse tipo de correlação é chamado de passivo porque o filho não o controla. A criança herdou o ambiente assim como os genes que poderiam fazê-la particularmente bem adequada para responder a essas influências ambientais específicas. Correlações passivas aplicam-se mais às crianças
pequenas. Correlações passivas funcionam somente quando a criança vive com o pai ou a mãe biológicos.
Correlações reativas ou evocativas: Crianças com diferentes constituições genéticas evocam diferentes reações dos adultos. Esse tipo de correlação chama-se reativo porque os pais reagem à constituição genética da criança.
Correlações ativas: À medida que a criança cresce e passa a ter mais liberdade para escolher suas próprias atividades e ambientes, ela seleciona ativamente ou cria experiências coerentes com suas tendências genéticas. A tendência deles à procurar ambientes compatíveis com o genótipo da pessoa chama-se escolha de nicho(Tendência de uma pessoa, especialmente após a segunda infância, a procurar ambientes compatíveis com seu genótipo), isso ajuda a explicar por que gêmeos idênticos criados separadamente tendem a ter características semelhantes.
O que torna os irmãos tão diferentes? O ambiente não compartilhado. Uma das razões pode ser a diferença genética que leva as crianças a precisar de diferentes tipos de estimulação ou a responder diferentemente a um ambiente doméstico semelhante. Esses efeitos ambientais não compartilhados resultam do ambiente único onde cresce cada criança em uma família. As crianças de uma família vivem em um ambiente compartilhado, o lar em que elas vivem, as pessoas da casa e as atividades em que a família se envolve mas também mesmo que sejam gêmeas, vivenciam experiências não compartilhadas com seus irmãos. Pais e irmãos podem tratar cada criança diferentemente. Certos eventos, como doenças e acidentes, e experiências fora do lar afetam uma criança e não a outra. 
As correlações genótipo-ambiente podem desempenhar um papel importante no ambiente não compartilhado. As diferenças genéticas entre as crianças talvez levem os pais e irmãos a reagirem e tratá-las diferentemente, e os genes podem influenciar em como elas percebem e respondem àquele tratamento e nas consequências. 
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS INFLUENCIADAS ELA HEREDITARIEDADE E PELO AMBIENTE
Traços físicos e fisiológicos: Não só os gêmeos monozigóticos geralmente são muito parecidos, mas também são mais concordantes que os gêmeos dizigóticos no que diz respeito ao risco para doenças como pressão alta, cardiopatias, AVC, artrite reumatoide, úlcera péptica e epilepsia. O tempo de vida, também, parece ser influenciado pelos genes.
A obesidade, embora, de um modo geral, presuma-se que as influências genéticas para a obesidade operem junto com influências ambientais como dieta e exercício, pode haver pessoas com certos perfis genéticos que tornam mais difícil a obtenção e conservação de um corpo saudável.
A inteligência, A hereditariedade exerce uma forte influência sobre a inteligência geral (conforme medida pelos testes de inteligência) e, em menor extensão, sobre capacidades específicas como memória, habilidade verbal e habilidade espacial. 
A influência genética, que é a principal responsável pela estabilidade no desempenho cognitivo, aumenta com a idade. Esse aumento provavelmente é resultado da escolha de nicho. O ambiente familiar compartilhado parece ter uma influência dominante sobre a criança pequena, mas quase nenhuma influência sobre os adolescentes, que estão mais aptos a encontrar seu próprio nicho selecionando ativamente ambientes compatíveis com as suas capacidades herdadas e interesses relacionados. Ao contrário, o ambiente não compartilhado é influente ao longo de toda a vida, sendo o principal responsável pelas mudanças no desempenho cognitivo.
Personalidade e psicopatologia: A herdabilidade de traços de personalidade parece estar entre 40 e 50%, e há poucas evidências de influência ambiental compartilhada.
O temperamento, um aspecto da personalidade, é o modo característico da pessoa abordar e reagir a situações. Parece ser em grande parte inato e costuma ser coerente ao longo dos anos, embora possa responder às experiências sociais ou ao tratamento parental. Irmãos gêmeos ou não tendem a ser semelhantes no temperamento. Há evidências de forte influência hereditária em transtornos mentais como esquizofrenia, autismo, alcoolismo e depressão. Todas elas costumam ser comuns entre os membros de uma família. Entretanto, a hereditariedade sozinha não produz tais transtornos; uma tendência herdada pode ser ativada por fatores ambientais.
A esquizofrenia, um transtorno neurológico que a cada ano afeta cerca de 1% da população dos Estados Unidos, é caracterizada pela perda do contato com a realidade, alucinações e delírios, perda do raciocínio coerente e lógico, e emotividade inadequada. As estimativas de herdabilidade chegam a 85%. Um amplo conjunto de mutações gênicas raras, algumas envolvendo ausência ou duplicação de segmentos de DNA, pode aumentar a suscetibilidade à esquizofrenia. 
DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
Para muitas mulheres, o primeiro (embora não necessariamente confiável) sinal de gravidez é a ausência do período menstrual. No entanto, mesmo antes da ausência desse período, o corpo de uma mulher grávida passa por alterações sutis, porém perceptíveis.
Durante a gestação, o período entre a concepção e o nascimento, o nascituro passa por processos dramáticos de desenvolvimento. Normalmente a gestação varia entre 37 e 41 semanas. A idade gestacional costuma ser
contada a partir do primeiro dia do último ciclo menstrual da futura mãe.
Primeiros sinais e sintomas da gravidez
Mudança física:
*Mamas ou mamilos sensíveis e inchados
*Fadiga: necessidade de tirar mais cochilos
*Sangramento leve ou cólicas
*Desejos por comida
*Náusea com ou sem vômito
*Vontade frequente de urinar
*Leves dores de cabeça frequentes
*Constipação
*Variações de humor
*Fraqueza e tontura
*Aumento na temperatura basal do corpo
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO PRÉNATAL
O desenvolvimento pré-natal ocorre em três etapas ou períodos: germinal, embrionário e fetal.
Período germinal (da fecundação até a segunda semana) Durante o período germinal, da fecundação até aproximadamente duas semanas de idade gestacional.
Período embrionário (da segunda à oitava semana) Durante o período embrionário, entre a 2a e a 8a semana, os órgãos e os principais sistemas do corpo – respiratório ,digestivo e nervoso – desenvolvem- se rapidamente. Esse é um período crítico, quando o embrião encontra-se muito vulnerável às influências destrutivas do ambiente pré-natal. Aborto espontâneo é o nome que se dá à expulsão do embrião ou feto que se encontra no útero e é incapaz de sobreviver fora dele. O aborto espontâneo que ocorrer 20 semanas após a gestação geralmente é caracterizado como nascimento de natimorto.
Período fetal (da oitava semana até o nascimento) O aparecimento das primeiras células ósseas em torno da oitava semana sinaliza o começo do período fetal, a fase final da gestação.
Os fetos parecem aprender e lembrar. Em um experimento, bebês de três dias sugavam mais as chupetas que ativavam a gravação de uma história que a mãe havia lido frequentemente, em voz alta, durante os últimos seis meses de gravidez, do que chupetas que ativavam gravações de duas outras histórias. Aparentemente, os bebês reconheciam o padrão sonoro que tinham ouvido no útero. Um grupo-controle, cujas mães não haviam recitado nenhuma históriaantes do nascimento, respondeu igualmente às três gravações. Em um estudo, bebês recém-nascidos usaram distintamente diferentes padrões de entonação em seus choros que refletiam aspectos da língua nativa da mãe.
INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS: FATORES MATERNOS
Como o ambiente pré-natal é o corpo da mãe, praticamente tudo o que influencia seu bem-estar, da dieta ao humor, pode alterar o ambiente do feto e afetar seu crescimento.
Teratógeno é um agente ambiental, como, por exemplo, vírus, drogas ou radiações, que pode interferir com o desenvolvimento pré-natal normal.
Nutrição e peso da mãe Mulheres grávidas precisam de 300 a 500 calorias adicionais por dia, incluindo proteína extra. Estimou-se que se todas as mulheres ingerissem 5 miligramas de ácido fólico por dia antes da gravidez e durante o primeiro trimestre da gestação, seria possível evitar em torno de 85% dos defeitos no tubo neural . Deficiências mais brandas nos níveis de ácido fólico em gestantes podem resultar em problemas menos graves, mas ainda assim preocupantes. Por exemplo, baixos níveis de folato durante a gravidez têm sido associados a déficit de atenção/hiperatividade em crianças de 7 a 9 anos.
Desnutrição A desnutrição pré-natal pode causar efeitos de longo prazo. É importante identificar a desnutrição logo no início da gravidez para que possa ser tratada. Mulheres desnutridas que tomam suplementos dietéticos quando grávidas tendem a ter bebês maiores, mais saudáveis, mais ativos e visualmente mais alertas.
Atividade física e trabalho pesado, exercícios moderados a qualquer momento durante a gravidez não parecem pôr em risco os fetos de mulheres saudáveis. Exercícios regularesevitam a constipação e melhoram a respiração, a circulação, o tônus muscular e a elasticidade da pele,o que contribui para uma gravidez mais confortável e um parto mais fácil e seguro.
Genética e ambiente: influências da hereditariedade e do ambiente
Estudos sobre famílias, adoção e gêmeos permitem aos pesquisadores medir a herdabilidade de traços específicos. Conceitos como faixa de reação, canalização, interação genótipo-ambiente, correlação (ou variante) genótipo-ambiente e escolha de nicho descrevem de que maneira a hereditariedade e o ambiente operam juntos.
Irmãos tendem a ser mais diferentes que semelhantes em inteligência e personalidade. Segundo alguns geneticistas do comportamento, a hereditariedade é responsável pela maior parte das semelhanças e os efeitos ambientais não compartilhados respondem pela maior parte da diferença.
Quais são as influências ambientais que podem afetar o desenvolvimento pré-natal?
 Influências ambientais importantes envolvendo a mãe incluem nutrição, tabagismo, ingestão de álcool ououtras drogas, transmissão de doenças ou infecções maternas, estresse, ansiedade ou depressão materna, idade materna e atividade física, e ameaças ambientais externas, como substâncias químicas e radiação. Influências externas também podem afetar o espermatozoide. 
Nascimento e Desenvolvimento Físico nos Três Primeiros Anos
Após a virada do século XX, o ato de nascer começou a ser profissionalizado nos Estados Unidos, pelo menos nas áreas urbanas. O uso crescente de maternidades resultou em condições de maior segurança e assepsia. Isso serviu para reduzir a taxa de mortalidade das mulheres, e assim cresceu o novo campo da obstetrícia.
O aprimoramento da avaliação e da assistência pré-natais aumenta sobremaneira a probabilidade de o bebê nascer saudável. As taxas de mortalidade tanto para mães quanto para crianças diminuíram dramaticamente.
Hoje os hospitais também estão buscando meios de “humanizar” o nascimento da criança. O trabalho de parto poderá ocorrer num quarto confortável, com iluminação suave e o pai ou parceiro presente como “instrutor”. Os irmãos mais velhos poderão ser convidados a fazer uma visita após o parto.
O sistema de permanência no quarto permite que o bebê fique com a mãe uma boa parte do tempo, ou o tempo todo, de modo que ela possa alimentar o recém-nascido quando ele estiver com fome e não quando permitido por um horário arbitrário. Para “‘desmedicalizar’ a experiência do nascimento, os hospitais estão procurando estabelecer – ou reestabelecer – um ambiente onde ternura, segurança e afeto sejam tão importantes quanto as técnicas da medicina”.
Síndrome da morte súbita infantil (SIDS)
 Às vezes chamada de morte no berço, a síndrome da morte súbita infantil (SIDS) é a morte repentina de uma criança com menos de um ano de idade, em que a causa da morte permanece sem explicação após uma completa investigação, que inclui autópsia. Atinge o seu máximo entre o segundo e o terceiro mês de vida, e é mais comum entre bebês afro-americanos e nativos americanos e alasquianos; bebês do sexo masculino; aqueles nascidos pré-termo; e aqueles cujas mães são jovens e a assistência pré-natal é tardia ou nenhuma.
Os médicos recomendam que os bebês não durmam em superfícies moles ou muito macias, como travesseiros, acolchoados ou cobertores de lã de carneiro ou sob cobertas soltas, o que, especialmente quando o bebê está com a face para baixo, pode aumentar o risco de superaquecimento ou reinalação. O risco da SIDS aumenta 20 vezes quando os bebês dormem em camas de adultos, sofás ou poltronas, ou em outras superfícies que não foram projetadas para eles. Estudos associam o uso de chupetas com o baixo risco para a SIDS.
IMUNIZAÇÃO PARA UMA SAÚDE MELHOR
Doenças infantis outrora muito conhecidas e às vezes fatais, como sarampo, coqueluche e poliomielite, agora, em sua maior parte, podem ser evitadas graças ao desenvolvimento de vacinas que mobilizam as defesas naturais do corpo. 
Alguns pais hesitam em imunizar seus filhos por causa da especulação de que certas vacinas particularmente as vacinas contra difteria-coqueluche-tétano (DCT) e sarampo-caxumba-rubéola (SCR) – podem causar autismo ou outros transtornos do desenvolvimento neurológico, mas as evidências sugerem que não há razão para se preocupar. Com quase 8% das crianças em condições de vacinação deixadas desprotegidas contra o sarampo, surtos da doença ocorreram.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO INICIAL
Felizmente, a maioria dos bebês sobrevive, desenvolve-se normalmente e cresce saudável.
PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO
De acordo com o princípio cefalocaudal, o crescimento ocorre de cima para baixo. Como o cérebro cresce rapidamente antes do nascimento, a cabeça do recém-nascido é desproporcionalmente grande. O desenvolvimento sensorial e o motor seguem o mesmo princípio: os bebês aprendem a usar as partes superiores do corpo antes das partes inferiores. Eles veem objetos antes de poderem controlar o tronco, e aprendem a fazer muitas coisas com as mãos muito antes de poderem engatinhar ou andar.
Segundo o princípio próximo-distal (de dentro para fora), o crescimento e o desenvolvimento motor ocorrem do centro do corpo para as extremidades. Do mesmo modo, primeiro a criança desenvolve a habilidade para usar a parte proximal dos braços e das pernas, depois os antebraços e a parte distal das pernas, em seguida as mãos e pés e, finalmente, os dedos das mãos e dos pés. 
PADRÕES DE CRESCIMENTO
Os genes herdados pelo bebê têm forte influência sobre o fato de a criança ser alta ou baixa, magra ou atarracada, ou algo intermediário. Essa influência genética interage com influências ambientais como nutrição e condições de vida. Hoje, as crianças de muitos países desenvolvidos estão mais altas e amadurecem mais cedo do que as crianças de um século atrás, provavelmente devido à nutrição mais adequada, condições sanitárias e assistência médica de melhor qualidade, e à diminuição do trabalho infantil.
NUTRIÇÃO
A nutrição adequada é essencial para um crescimento saudável. A alimentação precisa mudar rapidamente durante os três primeiros anos de vida.
Peito ou mamadeira? Alimentar o bebê é um ato emocional e físico. O contato afetuoso com o corpo da mãe promove um vínculo emocional entre mãe e bebê. Essa ligação pode ocorrer por meio da alimentação, do peito ou da mamadeira, e de outras atividades assistenciais,a maioria das quais podendo ser executada tanto pelo pai quanto pela mãe. A qualidade do relacionamento entre pais e crianças, bem como o afeto e o aconchego oferecidos à criança, no mínimo, são tão importantes quanto o método de alimentação.
OUTRAS PREOCUPAÇÕES NUTRICIONAIS Os pediatras recomendam que sejam introduzidos, gradualmente, alimentos sólidos enriquecidos com ferro geralmente começando com os cereais durante a segunda metade do primeiro ano.
Nesse período também podem ser introduzidos sucos de frutas. Em muitas comunidades de baixa renda existentes no mundo, a desnutrição infantil é generalizada e geralmente fatal. A desnutrição está envolvida em mais da metade das mortes de crianças no mundo todo, e muitas crianças estão irremediavelmente prejudicadas já aos 2 anos. Crianças subnutridas que sobrevivem aos cinco primeiros anos correm grande risco de apresentar interrupção no crescimento e saúde e funcionamento precários ao longo de suas vidas.
O CÉREBRO E O COMPORTAMENTO REFLEXO
O que faz o recém-nascido responder ao mamilo? O que o induz a começar os movimentos de sucção que lhe permitem controlar a ingestão de líquidos? Essas funções pertencem ao sistema nervoso central – o cérebro e a medula espinhal (um feixe de nervos que percorre a coluna vertebral) e a uma rede periférica crescente de nervos que se estende a todas as partes do corpo. Por intermédio dessa rede, mensagens sensoriais seguem para o cérebro e comandos motores voltam como resposta.
Construindo o cérebro 
O crescimento do cérebro é um processo que dura a vida toda e que é fundamental para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.
Mielinização 
Boa parte do crédito pela eficiência da comunicação neural vai para as células gliais,que revestem as vias neurais com uma substância gordurosa chamada mielina. Esse processo de mielinização.
 Reflexos primitivos 
Quando você pisca por causa da intensidade da luz, suas pálpebras agem involuntariamente. Essa resposta automática e inata à estimulação é chamada de comportamento reflexo. Os comportamentos reflexos são controlados por centros inferiores do cérebro que governam outros processos involuntários, tais como a respiração e o ritmo cardíaco.permite que os sinais se propaguem mais rapidamente e com maior fluidez, permitindo assim um funcionamento maduro.
Abordagem da neurociência cognitiva: as estruturas cognitivas do cérebro
A pesquisa sobre o cérebro corrobora a suposição de Piaget de que a maturação neurológica é um importante fator no desenvolvimento cognitivo. Os surtos de crescimento do cérebro (períodos de rápido crescimento e desenvolvimento) coincidem com as mudanças no comportamento cognitivo segundo a descrição de Piaget. Alguns pesquisadores têm utilizado técnicas de escaneamento do cérebro para determinar quais as funções cognitivas afetadas por determinadas estruturas do cérebro e mapear as mudanças no desenvolvimento. Esses escaneamentos fornecem evidências físicas da localização de dois sistemas distintos de memória de longo prazo implícita e explícita que adquirem e armazenam diferentes tipos de informação. 
A memória implícita, que se desenvolve no começo da primeira infância, refere-se à recordação que ocorre sem esforço ou mesmo incon
scientemente; diz respeito a hábitos e habilidades.
A memória explícita, também chamada de memória declarativa, é a recordação consciente ou intencional, geralmente de fatos, nomes, eventos ou outras coisas que podem ser enunciadas ou declaradas. A demora na imitação
de comportamentos complexos é evidência de que a memória declarativa está se desenvolvendo no final da primeira infância. Durante a segunda metade do primeiro ano, o córtex pré-frontal e circuitos associados desenvolvem a capacidade para a memória de trabalho o armazenamento de informações de curto prazo que o cérebro está ativamente processando ou utilizando. É na memória de trabalho que as representações mentais são preparadas para armazenamento, ou recuperadas
Abordagem sociocontextual: aprendendo nas interações
com cuidadores.
Pesquisadores influenciados pela teoria sociocultural de Vygotsky estudam como o contexto cultural afeta as primeiras interações sociais que podem promover a competência cognitiva. A participação guiada refere-se a interações mútuas com adultos que ajudam a estruturar as atividades da criança e preenchem a distância entre a compreensão da criança e a do adulto.
O contexto cultural influencia o modo como os cuidadores contribuem para o desenvolvimento cognitivo. O envolvimento direto do adulto nas brincadeiras e no aprendizado das crianças pode estar mais bem adaptado a uma comunidade urbana de classe média, em que pais ou cuidadores dispõem de mais tempo, maior habilidade verbal e possivelmente mais interesse na brincadeira e na aprendizagem das crianças do que numa comunidade rural de um país em desenvolvimento, onde as crianças frequentemente observam as atividades de trabalho dos adultos e também participam.
Desenvolvimento da linguagem.
A linguagem é um sistema de comunicação baseado em palavras e gramática. Uma vez conhecidas as palavras, a criança pode usá-las para representar objetos e ações. Ela pode refletir sobre pessoas, lugares e coisas; e pode comunicar suas necessidades, sentimentos e ideias a fim de exercer mais controle sobre sua vida.
SEQUÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DA LINGUAGEM
Vocalização inicial O choro é o primeiro meio de comunicação do recém-nascido.
Reconhecendo os sons e a estrutura da linguagem A imitação dos sons da linguagem requer a capacidade de perceber sutis diferenças entre sons, e os bebês podem fazê-lo desde o nascimento, ou mesmo antes. Seu cérebro parece estar pré-configurado para discriminar as unidades linguísticas básicas, perceber padrões linguísticos e categorizá-los como semelhantes ou diferentes.
Gestos: Antes de poderem falar, os bebês apontam. Aos
11 meses, Maika apontava para a sua xícara para mostrar que a queria. Ela também apontava para um cão que perseguia o próprio rabo, usando o gesto para se comunicar com a mãe sobre uma cena interessante. Aos 12 meses, ela apontava para uma caneta que o irmão derrubara e procurava. Esse uso do apontamento para fornecer informação mostrava que fazia uma inferência sobre o estado do irmão e queria ajudar – uma indicação de cognição social.
As primeiras palavras: O bebê mediano diz a primeira palavra entre 10 e 14
meses, dando início assim à fala linguística – expressão verbal que transmite
significado. A princípio, o repertório verbal se resume a “mamã” ou “dada”. Ou
poderá ser uma única sílaba que possui mais de um significado, dependendo do contexto em que a criança a pronuncia. “Da” pode significar “eu quero aquilo”, “eu quero sair” ou “onde está o papai?”. Uma palavra como essa, que expressa um pensamento completo, é chamada de holofrase. 	 As primeiras sentenças: O próximo avanço linguístico importante ocorre quando a criança junta duas palavras para expressar uma ideia (“Dodô caiu”). Geralmente ela faz isso entre 18 e 24 meses.
Entretanto, essa faixa etária varia bastante. Embora a fala pré-linguística esteja, até certo ponto, intimamente ligada à idade cronológica, a fala linguística não está.
CARACTERÍSTICAS DA FALA INICIAL
A fala inicial tem uma característica bastante própria – não importa que língua a criança esteja falando. A criança pequena simplifica. Ela usa a fala telegráfica para dizer o suficiente sobre suas intenções (“Não toma leite!”).
A criança pequena restringe o significado das palavras. A criança pequena também supergeneraliza o significado das palavras. A criança pequena super-regulariza regras.
TEORIAS CLÁSSICAS DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM: O DEBATE GENÉTICA- AMBIENTE
Skinner (1957) sustentava que o aprendizado da linguagem, como qualquer outro aprendizado, baseia-se na experiência. Segundo a teoria clássica da aprendizagem, a criança aprende a linguagem por meio de condicionamento operante. A princípio, o bebê emite sons aleatórios. Os cuidadores reforçam os sons que se assemelhamà fala adulta com sorrisos, atenção e elogios. O bebê então repete esses sons reforçados. Segundo a teoria da aprendizagem social, o bebê imita os sons que ouve dos adultos e, novamente, é reforçado a fazer isso. O aprendizado das palavras depende do reforço seletivo; a palavra gatinho é reforçada somente quando o gato da família aparece. À medida que esse processo continua, a criança é reforçada para uma fala cada vez mais semelhante à do adulto. A teoria da aprendizagem não explica
as maneiras imaginativas que as crianças têm de dizer coisas que nunca ouviram como quando Anna, de 2 anos, descreveu um tornozelo torcido como um “tornozido” e disse que ainda não queria ir dormir porque não estava “bocejenta”. A concepção de Chomsky é chamada de inatismo. Diferentemente da teoria da aprendizagem de Skinner, o inatismo enfatiza o papel ativo daquele que aprende. Como a língua é universal nos seres humanos, Chomsky (1957, 1972, 1995) propôs que o cérebro humano tem uma capacidade inata para adquirir linguagem; bebês aprendem a falar tão naturalmente quanto aprendem a andar. Ele sugeriu que um dispositivo de aquisição da linguagem (DAL) programa o cérebro da criança para analisar a língua que ela ouve e a inferir suas regras.
INFLUÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DA LINGUAGEM
Desenvolvimento do cérebro: O enorme crescimento do cérebro durante os primeiros meses e anos está intimamente ligado ao desenvolvimento da linguagem. Em cerca de 98% das pessoas, o hemisfério esquerdo é dominante para a linguagem, embora o hemisfério direito também participe. Estudos de bebês balbuciando mostram que a boca abre mais do lado direito do que do lado esquerdo. O hemisfério esquerdo do cérebro controla a atividade do lado direito do corpo, e a lateralização das funções linguísticas aparentemente começa muito cedo.
Interação social: o papel dos pais e cuidadores: A linguagem é um ato social. Não bastam o mecanismo biológico e a capacidade cognitiva necessários, é preciso também interação com um interlocutor vivo. Crianças que crescem sem um contato social normal, como os autistas, não desenvolvem a linguagem normalmente. Nem aquelas expostas à linguagem somente através da televisão.
Período pré-linguístico: Na fase de balbucio, os adultos ajudam o bebê a avançar na direção da fala verdadeira repetindo os sons emitidos pela criança. O bebê logo adere à brincadeira e repete de volta os sons.
Desenvolvimento do vocabulário: Quando o bebê começa a falar, os pais ou cuidadores podem incrementar o desenvolvimento do vocabulário repetindo as primeiras palavras e pronunciado-as corretamente. A atenção conjunta resulta em um desenvolvimento mais rápido do vocabulário.
Fala dirigida à criança: Você não precisa ser mãe (ou pai) para falar o “manhês”. Se ao falar com um bebê ou com uma criança pequena você fala devagar, com a voz num tom agudo e exagerando nos altos e baixos, simplifica sua fala, exagera nos sons vocais e utiliza palavras e sentenças curtas, e também muita repetição, você está praticando a fala dirigida à criança (FDC), às vezes chamada de manhês. A maioria dos adultos e mesmo crianças o fazem naturalmente.
PREPARAÇÃO PARA O LETRAMENTO: OS BENEFÍCIOS DA LEITURA EM VOZ ALTA.
A maioria dos bebês adora ouvir uma leitura. A frequência com que os cuidadores leem para eles pode influenciar a qualidade da fala de uma criança e, por fim, a qualidade e a época do letramento a capacidade de ler e escrever. A interação social na leitura em voz alta e outras atividades diárias são fundamentais para uma boa parte do desenvolvimento infantil. As crianças provocam respostas nas pessoas ao seu redor e, por sua vez, reagem a essas respostas.
Origens da consciência moral: obediência comprometida.
 A consciência moral, inclui tanto o desconforto emocional de fazer algo errado quanto a capacidade de se abster de fazê-lo. Antes que a criança possa desenvolver consciência moral, é preciso que tenha internalizado padrões morais. A consciência moral depende da disposição de fazer a coisa certa porque a criança acredita que é certo, e não (como na autorregulação) apenas porque alguém lhe disse isso. Considerava-se que as crianças apresentavam obediência comprometida se, espontaneamente, seguissem as ordens para deixar tudo arrumado e não mexer nos brinquedos especiais, sem advertências ou deslizes. As crianças apresentavam obediência situacional se precisassem de estímulo: sua obediência dependia de um constante controle parental. A obediência comprometida está relacionada à internalização de valores e regras parentais. As raízes da obediência comprometida remontam à primeira infância. Obedientes comprometidos, normalmente meninas, tendem a ser aqueles que, entre 8 e 10 meses, podem deixar de mexer nas coisas quando alguém lhes diz “Não!”. A obediência comprometida tende a aumentar
com a idade, enquanto a obediência situacional diminui.
A cooperação receptiva, vai além da obediência comprometida. Trata-se de uma ansiosa disposição da criança em cooperar harmoniosamente com o pai ou a mãe, não apenas em situações disciplinares, mas em diversas interações cotidianas, incluindo rotinas, pequenas tarefas, higiene e brincadeiras. A cooperação receptiva permite à criança ser um parceiro ativo na socialização.
Fatores que favorecem a socialização: O modo como os pais cuidam de socializar o filho e a qualidade do relacionamento entre eles podem ajudar a prever se a socialização será fácil ou difícil. No entanto, nem todas as crianças respondem da mesma maneira. O apego seguro e um relacionamento afetuoso e mutuamente responsivo entre pais e filhos parecem favorecer a obediência comprometida e o desenvolvimento da consciência moral.O conflito construtivo relacionado ao comportamento inadequado da criança conflito que envolve negociação, argumentação e solução pode ajudar a desenvolver sua compreensão moral, permitindo que ela veja outro ponto de vista. 
Contato com outras crianças
Embora os pais exerçam uma grande influência sobre a vida dos filhos, o relacionamento com as outras crianças seja dentro de casa ou fora também é importante já a partir da primeira infância.
IRMÃOS
O relacionamento entre irmãos desempenha um papel distinto na socialização. Conflitos entre irmãos podem tornar-se um veículo para a compreensão de relações sociais Lições e habilidades aprendidas nas interações com os irmãos são passadas para os relacionamentos fora de casa.
À medida que os bebês tornam-se mais independentes e autoconfiantes, inevitavelmente entram em conflito com os irmãos. À medida que se desenvolve a compreensão cognitiva e social, o conflito entre irmãos tende a se tornar mais construtivo, e o irmão mais novo participa de tentativas de reconciliação. O conflito construtivo entre irmãos ajuda as crianças a reconhecerem as necessidades, os desejos e os pontos de vista uns dos outros, e também ajuda a aprender como brigar, discordar e chegar a um acordo no contexto de um relacionamento seguro e estável.
SOCIABILIDADE COM OUTRAS CRIANÇAS
Bebês e mais ainda crianças pequenas mostram interesse em pessoas de fora do círculo familiar, principalmente pessoas de seu tamanho. Crianças pequenas aprendem imitando umas às outras.
Brincadeiras como a de seguir o líder ajudam a estabelecer um vínculo com as outras crianças, preparando-as para brincadeiras mais complexas durante os anos pré-escolares. A imitação das ações uns dos outros resulta em uma
comunicação verbal mais frequente (algo como “Entre na casinha”, “Não faça isso!” ou “Olhe pra mim”), que ajuda os pares a coordenar atividades conjuntas.
Filhos de pais que trabalham fora.
Dados longitudinais mostraram efeitos negativos no desenvolvimento cognitivo entre 15 meses e 3 anos, quando as mães trabalhavam 30 horas ou mais por semana até o nono mês de vida da criança. No entanto, a sensibilidade materna, a alta qualidade do ambiente doméstico e a qualidade dos cuidados com criança minimizavam esses efeitos negativos.
SERVIÇOS DE CRECHE
Um dos fatores associados ao impacto da ausência da mãe que trabalhafora é o tipo de assistência substituta recebida pela criança. Mais de 50% das 11,3 milhões de crianças que ainda não estavam no jardim de infância, e cujas mães trabalhavam fora, recebiam cuidados de parentes: 30% dos avós, 25% do pai, 3% dos irmãos e 8% de outros parentes. Mais de 30% estavam em creches ou pré-escolas. O custo relativo a esses cuidados profissionais passa a ser um problema.
Fatores de impacto da creche: O impacto da creche pode depender do tipo, duração, qualidade e estabilidade do serviço, bem como da renda da família e da idade em que a criança começa a receber cuidados não maternos.
Um fator crítico na determinação dos efeitos da creche é a qualidade dos cuidados que a criança recebe. A qualidade da creche pode ser medida por características estruturais, como treinamento dos funcionários e proporção entre crianças e cuidadores; e por características de processo, como afetuosidade, sensibilidade e responsividade dos cuidadores e a adequação das atividades ao nível de desenvolvimento da criança. O elemento mais importante na qualidade da assistência prestada à criança é o cuidador. Interações estimulantes com adultos responsivos são cruciais para o desenvolvimento cognitivo, linguístico e psicossocial.
Maus-tratos: abuso e negligência
 Os maus-tratos, sejam eles perpetrados pelos pais ou por outras pessoas, consistem em pôr a criança em risco, propositadamente ou quando isso poderia ser evitado.
Os maus-tratos podem assumir diversas formas específicas e a mesma criança pode ser vítima de mais de um tipo. Esse tipos incluem:
• Abuso físico,envolve ferimentos causados por socos, espancamentos, chutes ou queimaduras.
• Negligência, o não atendimento das necessidades básicas da criança, como alimento, vestuário, assistência médica, proteção e supervisão.
• Abuso sexual, qualquer atividade sexual que envolva uma criança e uma pessoa mais velha.
• Maus-tratos emocionais, incluem rejeição, aterrorização, isolamento, exploração, degradação, ridicularização ou negação de apoio emocional, amor e afeição.
Alguns bebês morrem de déficit de crescimento não orgânico, um tipo de crescimento físico mais lento ou retardado, sem causa clínica conhecida, acompanhado de desenvolvimento precário e problemas emocionais. Os sintomas podem incluir ganho de peso insuficiente, irritabilidade, sonolência excessiva e fadiga, evitação de contato visual, ausência de sorriso ou vocalização, e desenvolvimento motor retardado.
A síndrome do bebê sacudido é uma forma de maus-tratos encontrada principalmente em crianças com menos de 2 anos, geralmente bebês. Como o bebê tem uma musculatura fraca no pescoço e uma cabeça grande e pesada, sacudi-lo faz o cérebro deslocar-se de um lado para outro dentro do caixa craniana. Isso causa hematomas, sangramento e inchação, e pode trazer danos permanentes ao cérebro paralisia e morte.
EFEITOS DE LONGO PRAZO DOS MAUS-TRATOS:
As consequências dos maus-tratos podem ser físicas, emocionais, cognitivas e sociais, e esses tipos de consequência geralmente estão inter-relacionados. Uma pancada na cabeça de uma criança pode causar lesão cerebral que resulta em atraso cognitivo e problemas emocionais e sociais. Igualmente,
negligência grave ou pais indiferentes podem causar efeitos traumáticos no desenvolvimento do cérebro.
Consequências de longo prazo devidas a maus-tratos podem incluir saúde física, mental e emocional deficiente; desenvolvimento cerebral comprometido; dificuldades cognitivas, linguísticas e no desempenho escolar; problemas na formação de vínculos afetivos e relacionamentos sociais; problemas de memória e, na adolescência, é maior o risco de fraco desempenho escolar, delinquência, gravidez, uso de álcool e drogas e suicídio.
Fundamentos do desenvolvimento Psicossocial:
• O desenvolvimento emocional é ordenado, emoções
complexas parecem desenvolver-se de emoções anteriores
mais simples.
• O choro, o sorriso e a risada são os primeiros sinais de
emoção. Outros indicativos são as expressões faciais, atividade
motora, linguagem corporal e mudanças fisiológicas.
• O desenvolvimento do cérebro está intimamente ligado
ao desenvolvimento emocional.
• Emoções autoconscientes e autovalorativas surgem após
o desenvolvimento da autoconsciência.
-personalidade 
-emoções 
-sorriso social 
-sorriso antecipatório 
-emoções autoconscientes 
-autoconsciência 
-emoções autoavaliadoras 
-comportamento altruísta 
-empatia 
-neurônios espelhos 
-cognição social 
• Muitas crianças parecem pertencer a uma das três categorias
de temperamento: “fácil”, “difícil” e de “aquecimento
lento”.
• Padrões de temperamento parecem ser, em grande parte,
inatos e de base biológica. Geralmente são estáveis,
mas podem ser modificados pela experiência.
• A adequação das exigências ambientais ao temperamento
da criança ajuda na adaptação.
• Diferenças transculturais no temperamento podem refletir
práticas de educação dos filhos.
-temperamento 
-crianças “fáceis” 
-crianças “difíceis” 
-crianças de “aquecimento lento” 
-adequação da educação 
• As práticas de educação dos filhos e os papéis de assistência
à criança variam de acordo com a cultura.
• Os bebês têm grande necessidade de proximidade com
a mãe, afeto e responsividade, bem como de cuidados
físicos.
• A paternidade é uma construção social. O papel do pai
difere nas várias culturas.
• Embora diferenças significativas de gênero não costumem aparecer antes da primeira infância, o pai promove desde cedo a tipificação de gênero. 
· Gênero 
· Tipificação de gênero 
QUESTÕES DE DESENVOLVIMENTO
· primeira infância
• Segundo Erikson, os bebês nos primeiros 18 meses de
idade estão no primeiro estágio de desenvolvimento
da personalidade, confiança básica versus desconfiança.
Uma assistência sensível, responsiva e coerente é a chave
para o êxito na resolução desse conflito.
• Pesquisa baseada na Situação Estranha constatou a
existência de quatro padrões de apego: seguro, evitativo,
ambivalente (resistente) e desorganizado-desorientado.
• Instrumentos mais recentes medem o apego no ambiente
cotidiano e na pesquisa transcultural.
• Os padrões de apego podem depender do temperamento
do bebê, bem como da qualidade da educação dos
filhos, e podem apresentar implicações de longo prazo
para o desenvolvimento.
• A ansiedade diante de estranhos e a ansiedade de separação
podem surgir durante a segunda metade do
primeiro ano de vida e parecem estar relacionadas ao
temperamento e às circunstâncias.
• As memórias de apego infantil dos pais podem influenciar
o apego de seus próprios filhos.
• A regulação mútua permite ao bebê desempenhar um
papel ativo na regulação de seus estados emocionais.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Aspectos do desenvolvimento físico
Na segunda infância, as crianças emagrecem e crescem rapidamente. Necessitam dormir menos do que antes e têm maior probabilidade de desenvolver distúrbios do sono. Melhoram a capacidade para correr, saltitar, pular e jogar bola. Tornam-se também melhores para dar laços em calçados, desenhar com lápis de cor e despejar caixas de cereais em flocos; e começam a demonstrar uma preferência por usar a mão direita ou esquerda.
PADRÕES E DISTÚRBIOS DO SONO
Os padrões de sono se modificam ao longo da fase de crescimento e a segunda infância tem seus próprios ritmos distintos. Aos 5 anos, a maioria das crianças dorme em média cerca de 11 horas por noite e desiste dos cochilos durante o dia.
A maioria das crianças permanece seca, dia e noite, dos 3 aos 5 anos, mas a enurese urinação involuntária e repetida à noite por crianças com idade suficiente para manter o controle da bexiga – não é incomum.
DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO
O desenvolvimento do cérebro durante a segunda infância é menos dramático do que durante a primeira infância, mas um estirão de crescimento cerebral continua até pelo menos os 3 anos de idade.
Dos 3 aos 6 anos de idade, o crescimento mais rápido ocorre nas áreas frontais que regulam o planejamento e organização de ações. Dos 6 aos 11
anos, o crescimento mais rápido é em uma área que primariamente apoia o pensamentoassociativo, a linguagem e as relações espaciais.
O desenvolvimento cerebral afeta outros aspectos do desenvolvimento. Um deles é o desenvolvimento das habilidades motoras.
HABILIDADES MOTORAS
O desenvolvimento das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral permite uma melhor coordenação entre o que as crianças querem fazer e o que elas podem fazer. Crianças em idade escolar fazem grandes avanços nas habilidades motoras grossas, tais como correr e saltar, que envolvem a musculatura grande. Uma vez que seus ossos e músculos estão mais fortes e sua capacidade pulmonar é maior, ela é capaz de correr, pular, escalar mais longe e mais rápido.
As habilidades motoras finas, como abotoar a camisa e desenhar imagens, envolvem a coordenação olhos-mãos e dos pequenos músculos. A aquisição dessas habilidades permite às crianças pequenas assumirem mais responsabilidades por seus cuidados pessoais.
Lateralidade manual A lateralidade manual, a preferência por usar uma das mãos em vez da outra, é geralmente evidente por volta dos 3 anos de idade. Uma vez que o hemisfério esquerdo do cérebro, o qual controla o lado direito do corpo, geralmente é dominante, a maioria das pessoas prefere seu lado direito. Em pessoas cujos cérebros são mais simétricos do ponto de vista funcional, o hemisfério direito tende a predominar, tornando-as canhotas.

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