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COMPARAÇÃO ENTRE A CORRENTE RUSSA E A FES NO FORTALECIMENTO DO MÚSCULO QUADRÍCEPS DE MULHERES SENDENTÁRIAS

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UNISALESIANO 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
Curso de Fisioterapia 
 
 
 
Bruna de Oliveira 
Elen Mireno Jacinto 
Thaila Roberta Martins 
 
 
 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE A CORRENTE RUSSA E A 
FES NO FORTALECIMENTO DO MÚSCULO 
QUADRÍCEPS DE MULHERES SEDENTÁRIAS 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
Lins – SP 
 
 
 
 
 
 
LINS – SP 
2015 
Bruna de Oliveira 
Elen Mireno Jacinto 
Thaila Roberta Martins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE A CORRENTE RUSSA E A FES NO FORTALECIMENTO 
DO MÚSCULO QUADRÍCEPS DE MULHERES SEDENTÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Banca Examinadora do Centro Universitário 
Católico Salesiano Auxilium, curso de 
Fisioterapia, sob a orientação do Prof. Esp. 
Marco Aurélio Gabanela Schiavon e orientação 
técnica da Prof.ª M. Jovira Maria Sarraceni. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS – SP 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oliveira, Bruna; Jacinto, Elen Mireno; Martins, Thaila Roberta 
Comparação entre a Corrente Russa e a FES no fortalecimento do 
músculo quadríceps de mulheres sedentárias / Bruna de Oliveira; Elen 
Mireno Jacinto; Thaila Roberta Martins. – – Lins, 2015. 
76p. il. 31cm. 
 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Fisioterapia, 2015. 
Orientadores: Jovira Maria Sarraceni; Marco Aurélio Gabanela Schiavon 
1. Corrente Russa. 2. FES. 3. EENM. 4. Fortalecimento. 5. Quadríceps I 
Título. 
 
CDU 615.8 
 
O45c 
 
COMPARAÇÃO ENTRE A CORRENTE RUSSA E A FES NO FORTALECIMENTO 
DO MÚSCULO QUADRÍCEPS DE MULHERES SEDENTÁRIAS 
 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para 
obtenção do título de Fisioterapeuta. 
 
Aprovada em: _____/______/_____ 
 
Banca Examinadora: 
Prof. Orientador: Marco Aurélio Gabanela Schiavon 
Titulação: Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica. 
Assinatura: ________________________________ 
 
 
1º Prof(a): ___________________________________________________________ 
Titulação: ___________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
Assinatura: ________________________________ 
 
 
2º Prof(a): ___________________________________________________________ 
Titulação: ___________________________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
Assinatura: ________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Coisas boas nos acontecem quando a gente acredita, quando a gente tem fé, 
quando a gente coloca Deus a frente da nossa vida. Dificuldade todos nós temos, a 
diferença é que uns assumem, outros disfarçam, uns desistem de lutar e outros 
lutam por ainda acreditar”. Autor desconhecido 
DEDICATÓRIAS 
 
 
A minha mãe Dalva, que nunca me deixou desanimar, me deu apoio incondicional, 
estando presente em todos os momentos dessa minha caminhada. 
Amo-te. 
 
Ao meu pai Antonio, que nunca me abandonou nesse sonho, sempre batalhou para 
que eu pudesse ter um estudo, uma profissão e um caminho melhor do que o dele. 
Muito obrigada por tudo pai, te amo. 
 
Aos meus familiares, que sempre me apoiaram, viveram esse sonho comigo, e 
fizeram a minha vida valer cada vez mais a pena. 
Obrigada. 
 
Aos meus amigos da Turma XXXI, por toda alegria e tristeza que compartilhamos ao 
longo desses cinco anos de graduação. Sem vocês, nada disso teria sentido. 
Obrigada. 
 
Bruna de Oliveira 
 
 
 
 
Aos meus pais, Sonia e Valdemir, que sempre estiveram presentes me apoiando e 
ajudando, permitindo que alcançasse e concluísse mais essa etapa da minha vida. 
 
As minhas irmãs, Nágela e Letícia, pela paciência, compreensão, apoio e incentivo 
ao longo dessa caminhada. 
 
Elen Mireno Jacinto 
 
 
 
Primeiramente ao bom Deus e a Nossa Senhora Aparecida, pela coragem, força e 
proteção durante toda esta longa caminhada, Ele é meu DEUS, o meu refúgio, e 
minha fortaleza, e nele sempre confiarei. 
 
Aos meus pais, Aparecido Martins, Doralice Mucelin e a minha irmã Angela Mucelin 
Martins, pelo apoio. 
 
Thaila Roberta Martins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
A Deus, por ser o autor do meu destino e por guiar os meus passos nessa longa 
caminhada, por ser meu sustento, por ter me dado forças para questionar algumas 
coisas e infinitas possibilidades de escolhas. 
Obrigada. 
 
Ao Unisalesiano, por todas as oportunidades proporcionadas, pelo ambiente, 
acolhimento e respeito ao longo desses anos. 
Obrigada. 
 
Aos meus orientadores, por todo apoio, carinho e prontidão encontrados. Sem vocês 
não estaríamos aqui. 
Obrigada. 
 
Aos professores, que se tornaram mais do que mestres e sim amigos. Por todo 
conhecimento e carinho transmitido. 
Obrigada. 
 
As minhas amigas, que sempre estiveram do meu lado ao longo desses cinco anos 
e que com certeza estarão nos anos que virão. Por todas as alegrias e tristezas que 
passamos juntas, pelos concelhos, pelas broncas e pelos risos. 
Obrigada de coração. 
 
As minhas companheiras de monografia, pois juntas conseguimos superar todos os 
imprevistos e com paciência concluir esse desafio com garra. 
Obrigada. 
 
 
 
 
Bruna de Oliveira 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a Deus, que possibilitou essa experiência, enviou forças e 
ajuda nos momentos de dificuldade; 
 
Aos meus pais, Sônia e Valdemir, que sempre incentivaram a buscar minhas 
conquistas, mostrarem a importância da educação, e que não mediram esforços 
para que eu chegasse até aqui. 
 
As minhas irmãs, Letícia e Nágela, que sempre me incentivaram e ajudaram de 
alguma forma a cumprir esta etapa. 
 
 Aos meus familiares e aos amigos que torceram e motivaram para seguir em frente 
e conquistar meus sonhos. 
 
As minhas companheiras dessa pesquisa, Bruna e Thaila, pela compreensão, 
paciência, ajuda e otimismo, principalmente nos momentos de dificuldades. 
 
A todas as voluntárias que contribuíram para a realização deste trabalho. Muito 
obrigado pela paciência e dedicação ao longo da pesquisa. 
 
Aos meus orientadores, Prof.º Marco Aurélio Gabanela Schiavon e Jovira Maria, pela 
imensa paciência e, principalmente, pela ajuda e conselhos sempre úteis e precisos 
que possibilitaram a concretização deste trabalho. 
 
A todos os professores do curso fizeram parte dessa formação, pelos conselhos, 
ajuda e conhecimentos passados. 
 
A XXXI Turma de Fisioterapia, que ao longo desses anos ajudaram e incentivaram 
uns aos outros para chegarmos até a esta etapa da vida. 
 
 
 
Elen Mireno Jacinto 
AGRADECIMENTOS 
 
Meu namorado Eukles José Campos, por seu constante apoio, compreensão, 
paciência e pelo fraterno amor e carinho. 
 
Renovo os mais sinceros agradecimentos às pessoas que nos auxiliaram 
especialmente aos Orientadores Marco Aurélio Gabanela Schiavon e Jovira Maria 
Sarraceni, pelo acompanhamento, paciência, e revisão deste estudo. 
 
A todos os professores do curso que contribuíram para a minha graduação. 
 
As colaboradoras da turma para que este estudo pudesse ser realizado: Bianca, 
Cintia, Fabiola, Jéssica, Juliana, Lais, Luana, Luara, Mayara e Thaís. 
 
Minhas amigas e companheiras de monografia, Bruna Oliveira e Elen Mireno. 
 
Daniela, Rogério e Manu por todas as oportunidades e ajuda que me 
proporcionaram. 
 
A todos os pacientes que passaram por mim e contribuíram na reta final da minha 
formação. Cada um de vocês ficarão guardados em meu coração. 
 
A turma XXXI, com quem convivi ао longo desses anos. 
 
Ao curso de Fisioterapia e ao Unisalesiano por todas as oportunidades 
proporcionadas longodesses anos. 
 
 
 
 
 
 
 
Thaila Roberta Martins 
RESUMO 
 
Muito tem se falado sobre formas de realização de fortalecimento muscular 
através de correntes elétricas, porém pouco material ilustra com clareza as principais 
diferenças entre elas. O presente estudo tem como tema: Comparação entre a 
Corrente Russa e a FES no fortalecimento do músculo quadríceps de mulheres 
sedentárias. O objetivo deste trabalho foi comparar qual dos métodos é o mais 
eficiente no processo de fortalecimento muscular. Para a mensuração do ganho de 
força muscular entre as duas correntes distintas foi utilizado o teste de repetições 
máximas. Para tanto, foram utilizadas 10 voluntárias, estudantes do curso de 
Fisioterapia do Unisalesiano de Lins, que não apresentassem IMC maior que 30 
indicando obesidade. Foram realizados 10 atendimentos durante os 5 dias da 
semana, com duração de 25 minutos cada. A mensuração da força muscular foi 
realizada em dois períodos, pré e pós a realização do experimento através de um 
protocolo de força de 10RM em cadeira extensora. Posteriormente ao término das 
aplicações, duas participantes, sendo uma de cada grupo, foram excluídas por 
possuírem três ou mais faltas. A análise e os resultados foram demonstrados através 
do estudo comparativo entre os resultados pré e pós-aplicação das correntes 
elétricas. Após a análise estatística dos resultados obtidos verificou-se que não 
houve alterações significativas no fortalecimento da musculatura através das 
correntes elétricas, porém por meio da análise dos dados referentes à porcentagem 
de aumento de força (através da técnica 10RM), observou-se que a corrente FES 
teve uma melhor condição de fortalecimento muscular com 49,2% de efetividade em 
relação à corrente russa que apresentou 35,4%. 
 
 
Palavras-chave: Corrente Russa. FES. EENM. Fortalecimento. Quadríceps. 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Much has been said about embodiments of muscle-building through electrical 
currents, but little material clearly illustrates the major differences between them. This 
study has as its theme: Comparison of Russian current and FES in strengthening the 
quadriceps muscle of sedentary women. The objective of this study was to compare 
which method is the most effective in muscle strengthening process. For measuring 
muscle strength gains between the two distinct streams we used the maximum 
repetitions test. For this, we used 10 volunteers, physiotherapy course students 
Unisalesiano Lins, that did not present higher IMC than 30 indicating obesity. Were 
accomplished 10 services during the 5 days of the week, with duration of 25 minutes 
each. The mensuração of the muscular force was accomplished in two periods, pré 
and powders the accomplishment of the experiment through a protocol of force of 
10RM in leg extension. Later at the end of the applications, two participants, being 
one of each group, they were excluded for they possess three or more lack. The 
analysis and the results were demonstrated by comparative study between pre and 
post - application of electric currents. After statistical analysis of the results obtained 
it was found that there were no significant changes in strengthening muscles through 
the electric current, but by analyzing the data relating to the strength of percentage 
increase (through 10RM technique), it was observed that the current FES had a 
better muscle-building condition with 49.2% effectiveness in relation to the russian 
current which showed 35.4%. 
 
Keywords: Russian Current. FES. EENM. Strengthening. Quadriceps. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Vista posterior do osso fêmur......................................................................21 
Figura 2: O processo de contração muscular.............................................................27 
Figura 3: Esteira.........................................................................................................34 
Figura 4: Cadeira extensora.......................................................................................34 
Figura 5: Gerador de corrente (Corrente russa).........................................................35 
Figura 6: Gerador de corrente (FES)..........................................................................36 
Figura 7: Posicionamento dos eletrodos....................................................................37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Valores em Kg dos testes de 10RM do grupo 
Russa............................................................................................................... 
 
Tabela 2: Valores em Kg dos testes de 10RM do grupo 
FES.................................................................................................................. 
 
Tabela 3: Comparação de valores em Kg pós-intervenção entre grupos 
corrente russa e FES....................................................................................... 
 
Tabela 4: Média dos valores da perimetria pré e pós a aplicação da corrente 
russa no membro direito.................................................................................. 
 
Tabela 5: Média dos valores da perimetria no membro esquerdo pré e pos 
aplicação da corrente russa no membro contralateral..................................... 
 
Tabela 6: Média dos valores da perimetria pré e pós a aplicação da FES no 
membro direito................................................................................................. 
 
Tabela 7: Média dos valores da perimetria no membro esquerdo pré e pós-
aplicação da FES no membro contralateral..................................................... 
 
Tabela 8: Valores referentes ao teste de 10RM (Kg) em cadeira extensora 
pré e pós-aplicação da corrente russa no membro direito. O membro 
esquerdo não sofreu intervenção..................................................................... 
 
Tabela 9: Valores referentes ao teste de 10RM (Kg) em cadeira extensora 
pré e pós-aplicação da FES no membro direito. O membro esquerdo não 
sofreu intervenção............................................................................................ 
 
Tabela 10: Porcentagem de força por 10RM................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
38 
38 
39 
39 
39 
40 
40 
40 
41 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
Aa: Artéria 
ADM: Amplitude de Movimento 
ADP: Adenosina Difosfato 
ATP: Adenosina Trifosfato 
cm: Centímetro 
CVM: Contração Voluntária Máxima 
EENM: Estimulação Elétrica Neuromuscular 
FES: Functional Electrical Stimulation 
Hz: Hertz 
IMC: Índice de Massa Corporal 
Kg: Quilogramas 
L1: Primeira Vértebra Lombar 
L2: Segunda Vértebra Lombar 
L3: Terceira Vértebra Lombar 
L4: Quarta Vértebra Lombar 
ms: Milissegundos 
RM: Repetição Máxima 
seg: Segundo 
µs: Microsegundos 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO...........................................................................................................17 
1 CONCEITOS PRELIMINARES...............................................................................20 
1.1 Anatomia da coxa.................................................................................................20 
1.1.1 Estrutura óssea da coxa..................................................................................20 
1.1.2 Músculos da região anterior coxa....................................................................22 
1.1.2.1 Músculo psoas maior.................................................................................22 
1.1.2.2 Músculo ilíaco.............................................................................................22 
1.1.2.3 Músculo tensor da face lata.......................................................................22 
1.1.2.4 Músculo sartório.........................................................................................231.1.2.5 Músculo quadríceps femoral......................................................................23 
1.1.3 Vascularização................................................................................................23 
1.1.3.1 Artérias.......................................................................................................24 
1.1.3.2 Veias..........................................................................................................24 
1.1.4 Inervação.........................................................................................................25 
 
1.2 Contração Muscular.............................................................................................25 
1.2.1 Músculo estriado esquelético..........................................................................25 
1.2.2 Fisiologia da contração muscular....................................................................27 
1.2.3 Hipertrofia muscular.........................................................................................28 
 
1.3 Correntes elétricas...............................................................................................29 
1.3.1 Corrente russa.................................................................................................29 
1.3.2 Estimulação elétrica funcional.........................................................................30 
 
1.4 Repetição máxima................................................................................................31 
 
2 O EXPERIMENTO...............................................................................................33 
2.1 Casuística e métodos...........................................................................................33 
2.1.1 Condições ambientais.....................................................................................33 
2.1.2 Amostra...........................................................................................................33 
2.1.3 Material............................................................................................................33 
2.1.4 Procedimentos.................................................................................................36 
2.1.5 Análise estatística............................................................................................37 
2.2 Resultados...........................................................................................................39 
2.3 Discussão.............................................................................................................41 
2.4 Conclusão............................................................................................................44 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................45 
APÊNDICES...............................................................................................................49 
ANEXOS....................................................................................................................55 
 
17 
 
INTRODUÇÃO 
 
Atualmente poucos estudos relatam o fortalecimento muscular induzido por 
correntes elétricas. Em meio a uma gama de modalidades terapêuticas no mercado 
atual, faz-se necessária à averiguação de qual delas ocasionaria uma maior eficácia 
para o fortalecimento da musculatura. 
O presente estudo busca apurar se existe diferença entre as correntes 
Russa e Estimulação Elétrica Funcional (FES) no fortalecimento muscular do 
quadríceps femoral de mulheres sedentárias, esperando que a Corrente Russa 
recrutará mais fibras musculares, portanto sendo mais eficaz no processo de 
fortalecimento. 
Conforme descrito por Santos; Rodrigues; Trindade-Filho (2008), o uso da 
eletroestimulação neuromuscular (EENM) vem sendo comumente utilizada, tanto no 
que se refere à reabilitação, quanto ao fortalecimento, hipertrofia muscular, 
diminuição de medidas, uso estético, entre outros, pois o fato de requerer apenas 
alguns minutos por sessão torna essa pratica cada vez mais popular. 
Brasileiro e Villar (2000) referem à utilização de equipamentos elétricos 
com intuito terapêutico desde meados do século XVIII, onde surgiram os primeiros 
“acumuladores de energia”. A concretização deste recurso ocorreu somente no 
século XX, sendo recomendado apenas em casos de atrofia de músculos 
desnervados. Para Matias e Castro (2002), em meio a tantos efeitos anunciados, o 
que mais chama a atenção de fisioterapeutas é o processo de fortalecimento 
muscular, pois a mesma, não carece de tempo e repetições de exercícios. 
A contração muscular pode ocorrer das seguintes formas; por uma 
estimulação elétrica momentânea do nervo muscular ou por algum estímulo 
elétrico (GUYTON, HALL, 2011). 
Segundo Ferreira (2005), quando a contração muscular incide por uma 
estimulação momentânea, ocorre o acionamento das fibras musculares, fazendo 
com que estas se encurtem ocasionadas pelo aumento do cálcio. Com esse 
aumento, ocorre uma interação entre as proteínas contráteis (miosina e actina) 
pertencentes aos filamentos grossos e finos dispostos nas miofibrilas que compõe 
as fibras musculares. Essa interação promove o deslizamento da actina sobre os 
filamentos grossos, gerando o encurtamento dos sarcômeros que são as unidades 
18 
 
de contração muscular. Guyton e Hall (2011) referem que a contração muscular 
advém nas seguintes fases: 
a) um potencial de ação é gerado e propaga-se pelos nervos motores até 
atingir as fibras musculares; 
b) ocorre a liberação do neurotransmissor acetilcolina pelos nervos motores; 
c) a liberação dos canais de cátions regulados pela acetilcolina; 
d) a difusão de íons sódio para o interior das fibras musculares causando a 
despolarização local desencadeando o potencial de ação (se propagando 
por toda a fibra muscular) e 
e) a despolarização local faz com que o retículo sarcoplasmático libere 
grande quantidade de íons cálcio, ativando os filamentos de miosina e 
actina, promovendo o deslizamento de um sobre o outro; 
Quando o nervo motor não promove o estímulo, seja por qualquer motivo, 
este pode ser gerado por correntes elétricas. Ogino et al. (2002), relata que a mais 
de 40 anos a EENM é utilizada para prevenir e reestabelecer a função dos 
músculos. É uma forma de estímulo capaz de induzir o músculo estriado 
esquelético a alterações como melhora da função (WILLIAMS & STREET, 1976), 
aumento da capacidade de gerar força muscular e hipertrofia (CURRIER et al., 
1979; PELIZZARI et al., 2008). 
Abdalla, Bertoncello e Carvalho (2009) mencionam que a corrente russa, por 
ser uma corrente de média frequência (de 2.500 Hz), tem grande aceitação pelos 
indivíduos submetidos à EENM, pois essa é capaz de produzir níveis de contração 
mais profundos sendo mais indicada quando se tem a inervação muscular 
preservada. Outro fator que pode estar relacionado à grande aceitação desta 
corrente, é que ela faz com que quase todas as unidades motoras do músculo 
se contraiam de forma sincronizada, o que não ocorre na contração voluntária. Isso 
permite a ocorrência de contrações musculares mais fortes com a estimulação 
elétrica e, portanto maior ganho de força acompanhado de hipertrofia muscular 
(JARVINEN, EINOLA, VIRTANEM, 1992). 
Outro tipo de corrente utilizada é a Estimulação Elétrica Funcional (FES), uma 
corrente de baixa frequência, sendo esta mais comumente associada a pacientes 
neurológicos. De acordo com Schuster (2009) e Low e Reed (2001), ela é utilizada 
para fortalecimento de músculos inervados tanto em pacientes sadios, quanto 
naqueles que sofreram algum tipo de distúrbio, para o restabelecimento da 
19 
 
contração e aumento da força muscular, prevenção de atrofias e redução de 
edemas. 
Conforme elucidado por Agne (2013) a FES proporciona o ajuste da 
largura de pulso, podendo ser empregada tanto emmúsculos sadios quanto 
naqueles com sequelas neurológicas leves. É empregada na contração de músculos 
plégicos ou paréticos objetivando a funcionalidade. Por ser uma corrente 
empregada no controle da espasticidade, esta possui efeitos imediatos (inibição 
recíproca e relaxamento do músculo espástico e estimulação sensorial de vias 
aferentes) e tardios (agem na neuroplasticidade e são suscetíveis de modificar as 
propriedades viscoelásticas musculares e favorecer a ação e o desenvolvimento 
de unidades motoras de contração rápida). 
O presente estudo tem como objetivo comparar qual dos dois métodos de 
eletroestimulação (Corrente Russa e FES) é mais eficiente no fortalecimento do 
músculo quadríceps femoral de mulheres sedentárias. Será utilizado o teste de 
repetições máximas para mensurar o ganho de força muscular mediante as duas 
correntes distintas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
1 CONCEITOS PRELIMINARES 
 
1.1 Anatomia da coxa 
 
1.1.1 Estrutura óssea da coxa 
 
Segundo Mota (2008), encontram-se na matriz óssea três tipos de células: 
a) osteoblastos: situam-se na superfície da matriz extracelular, são 
responsáveis pela síntese proteica e renovação tecidual; 
b) osteócitos: situam-se no interior da matriz extracelular, responsáveis pela 
apreensão e manutenção iônica e; 
c) osteoclastos: situam-se na superfície da matriz, próximos a osteoblastos 
desativados, responsáveis pela reabsorção da matriz orgânica. 
Junqueira, Carneiro (1999) e Spence (1991) explicam que o tecido ósseo está 
em constante remodelamento, e tem por função a sustentação de partes moles, 
proteção de órgãos internos, armazenamento de íons, entre outos. Para Zorzetto 
(1999) o esqueleto humano é o local de inserção da musculatura esquelética, 
reservatório de sais minerais como cálcio e fósforo e produção de células 
sanguíneas. Essas células são produzidas principalmente na medula óssea 
vermelha da epífise proximal do fêmur e do úmero, nas costelas, esterno, clavícula, 
ossos coxais, entre outros. Existe um tecido ao redor dos ossos chamado periósteo, 
onde se fixam os vasos e nervos. 
Moore (1994) cita que o fêmur é o osso do corpo com maior força, peso e 
comprimento, distendendo desde a articulação do quadril até o joelho. Divide-se em 
diáfise, extremidade distal e extremidade proximal. 
Conforme elucidado por Dangelo e Fattini (2000) a extremidade proximal é 
composta por: 
a) cabeça do fêmur: possui uma cavidade chamada fóvea da cabeça do 
fêmur, onde o ligamento da cabeça do fêmur é fixado; 
b) colo do fêmur: faz a união da cabeça do fêmur com o corpo; 
c) trocânter maior: recobre a fossa trocantérica e; 
d) trocânter menor: liga -se ao trocânter maior através da crista 
intertrocantérica. 
A diáfise é composta pelas facetas anterior, medial e lateral e a extremidade 
21 
 
distal possui os côndilos medial e lateral onde encontram-se os epicôndilos medial e 
lateral. 
 
Figura 1: Vista posterior do osso fêmur 
 
Fonte: Netter, 2000, p. 473. 
 
Segundo Moore (1994) os ligamentos tibial e fibular são fixados nos 
epicôndilos, sendo de fácil palpação. Já os vasos sanguíneos são situados na 
depressão do colo do fêmur. 
O fêmur liga-se ao quadril e ao joelho através de uma articulação chamada 
sinovial. Zorzetto (1999) afirma que essa articulação é cheia de movimentos e 
possui alguns elementos como cartilagem, cápsula articular, membrana sinovial, 
líquido sinovial e ligamentos. A articulação do joelho é chamada de sinovial condilar 
(uma face tem a forma de côndilo e a outra uma cavidade, realizando os 
movimentos de flexão, extensão, adução e abdução) e a do quadril sinovial 
esferóide (uma face tem forma esférica e a outra uma cavidade glenóide, realizando 
os movimentos de flexão, extensão, adução, abdução e circundução). 
22 
 
1.1.2 Músculos da região anterior da coxa 
 
Segundo Zorzetto (1999), miologia é o estudo do músculo, e quando este se 
insere nos ossos, é chamado de músculo estriado esquelético. Na sua composição, 
encontram-se o ventre muscular constituído de músculo contrátil e os tendões que 
inseridos aos ossos vão transmitir movimentos. Conforme elucidado por Dangelo e 
Fattini (2000), quando relacionada aos membros superiores e inferiores, a origem 
dos músculos normalmente é proximal e a inserção é distal. A ação dos músculos é 
dada pelo encurtamento do ventre muscular, gerando a contração muscular. 
A seguir, serão mencionadas a origem, inserção e ação de tais músculos. 
 
1.1.2.1 Músculo psoas maior 
 
Moore (1994) cita que este músculo é longo e forte, se estendendo desde o 
abdome até a coxa, intimamente ao ligamento inguinal. Origina-se nos processos 
transversos, corpos e discos intervertebrais e sua inserção se dá no trocânter 
menor. Abrahams, Hutchings, Marks Jr (1999) informam que a face medial deste 
músculo encobre a abertura superior da pelve. 
Conforme explicado por Kraychete, Rocha, Castro (2007), é uma estrutura 
única na maioria dos indivíduos, porém em uma pequena parcela da população 
encontram-se o psoas menor mais profundamente ao psoas maior, seguindo o seu 
trajeto. Juntamente com o músculo ilíaco, realiza o movimento de flexão da coxa 
sobre o quadril, com mínima ação de rotação lateral e abdução da coxa. 
 
1.1.2.2 Músculo ilíaco 
 
Conforme elucidado por Moore (1994), esse músculo tem a forma de leque e 
encontra-se ao longo da borda lateral do músculo psoas maior. Dangelo e Fattini 
(2000) citam que ele tem origem na fossa ilíaca e inserção no trocânter menor, 
realizando os mesmos movimentos do músculo psoas maior. 
 
1.1.2.3 Músculo tensor da fáscia lata 
Nassif et al. (2009) citam que este músculo segue do trato iliotibial até o 
joelho. Moore (1994) menciona que, como explicado pelo próprio nome, ele tensiona 
23 
 
a fáscia lata e quando com o individuo sentado, ele estabiliza o tronco sobre a coxa. 
Tem origem na espinha ilíaca ântero-superior e inserção no côndilo lateral da tíbia, 
realizando os movimentos de abdução, rotação medial e flexão da coxa. 
 
1.1.2.4 Músculo sartório 
 
Segundo Dangelo e Fattini (2000) este músculo cruza a coxa, da região 
lateral para a medial. É um músculo longo, tendo origem na espinha ilíaca ântero-
superior e inserção na borda lateral da tuberosidade da tíbia, realizando os 
movimentos de flexão da coxa e da perna. 
 
1.1.2.5 Músculo quadríceps femoral 
 
Dangelo e Fattini (2000) citam que este é o maior músculo do corpo sendo 
predominante na região anterior e medial da coxa. Moore (1994) afirma que este 
músculo é dividido em quatro partes, e estas, serão detalhadas a seguir: 
a) reto Femoral: possui uma trajetória retilínea pela coxa e origina-se na 
espinha ilíaca ântero-inferior; 
b) vasto Lateral: encontra-se na parte lateral da coxa e origina-se no 
trocânter maior; 
c) vasto Medial: encontra-se na parte medial da coxa e origina-se na linha 
intertrocantérica e 
d) vasto Intermédio: encontra-se entre o vasto lateral e o vasto medial, 
interiormente ao reto femoral e origina-se nas bordas anterior e lateral do 
corpo do fêmur. 
Ambas as partes se inserem na base da patela e realizam os movimentos de 
extensão da perna na articulação do joelho. 
É um músculo muito acionado ao subir e descer escadas e em algumas 
modalidades esportivas, sendo o reto femoral mais conhecido como “músculo do 
chute”. (ZORZETTO, 1999). 
 
1.1.3 Vascularização 
 
Para Dangelo e Fattini (2000), as artérias, os vasos e os capilares sanguíneos 
24 
 
servem para conduzir o sangue. As artérias são elásticas, fazendo com que o 
sangue para os tecidos seja invariável e ininterrupto, já as veias, servem de 
reservatório de sangue, para que este seja utilizado em situações extremas. 
(GUYTON e HALL, 2011). 
 
1.1.3.1 Artérias 
 
“As artérias são vasos que partem do coração, portanto de condução 
centrífuga. Transportam sangue arterial, isto é, rico em oxigênio e nutrientes”.(ZORZETTO, 1999, p. 125). A artéria responsável pela condução do sangue 
proveniente do coração é a aorta e através dela se originam várias outras. 
“A partir de seu trajeto no coração, as artérias vão se ramificando e 
diminuindo sua luz interna, seu calibre, até se tornarem artérias muito pequenas, de 
menos de 0,5 mm de luz, denominadas arteríolas.” (LAROSA, 2012, p. 170). 
Em um trajeto descendente, a artéria (aa.) aorta passa a ser aa. abdominal e 
após isso se bifurca, dando origem à aa. ilíaca comum, que por sua vez, dá origem à 
aa. ilíaca interna e externa. O ramo externo da aa. ilíaca chega ao membro inferior e 
dá origem à principal fonte de irrigação do membro inferior, a aa. femoral. Neste 
ponto, ocorre uma nova bifurcação, originando a aa. femoral profunda, o maior ramo 
da aa. femoral, e ambas irrigaram a parte anterior da coxa. (DANGELO e FATTINI, 
2000). 
Segundo Moore (1994), a aa. femoral situa-se sobre os músculos psoas 
maior, pectíneo e adutor longo, paralelamente a a.a femoral profunda, que por sua 
vez originam as aa. circunflexas medial e lateral da coxa. Spence (1991) menciona 
que ainda em trajetória descendente a aa. femoral transforma-se em aa. poplítea 
irrigando a pele e os músculos da região. 
 
1.1.3.2 Veias 
 
Conforme aclarado por Dangelo e Fattini (2000), as veias transportam o 
sangue rico em gás carbônico de volta ao coração. 
As veias de menor calibre são as vênulas, com espessura interna de menos 
de 0,5 mm e estão localizadas na periferia. À medida que as veias 
aproximam-se do coração, elas recebem outras veias menores, as 
afluentes, e vão aumentando o seu calibre interno até desembocarem no 
coração. (LAROSA, 2012, p. 175). 
25 
 
Spence (1991) refere que as veias dos membros inferiores são profundas, 
recebendo os nomes: ilíaca externa, femoral e poplítea. Duas grandes veias se 
originam no dorso do pé, são elas: 
a) safena Magna: a maior veia em comprimento unindo-se a femoral. 
b) safena Parva: une-se a veia poplítea. 
 
1.1.4 Inervação 
 
Segundo Larosa (2012) os nervos são constituídos por fibras nervosas, 
revestidas por tecido conjuntivo e são utilizadas na ligação da parte central do 
sistema nervoso à periferia. 
Dois tipos de ramificações nervosas se distinguem no Sistema Nervoso 
Periférico: os cranianos que se dividem em doze pares, se comunicam com o 
encéfalo e difundem fibras motoras ou mistas e os espinhais ou raquidianos que é 
formado pela junção de um ramo motor e um sensitivo da medula espinhal, 
formando 33 pares de nervos. Nos primeiros ramos lombares encontra-se o nervo 
obturador, nervo femoral e o ramo safeno. (ZORZETTO, 1999). 
Dangelo e Fattini (2000) citam que a inervação dos membros inferiores ocorre 
pelos nervos lombares e sacrais. Dentre eles, o de maior importância é o femoral, 
sendo responsável pela inervação dos músculos da região anterior da coxa. 
Segundo Moore (1994), a inervação muscular incide da seguinte forma: 
a) músculo psoas maior: pelos nervos lombares, mais precisamente L1, L2 e 
L3; 
b) músculo ilíaco: pelos ramos do nervo femoral, L2 e L3; 
c) músculo tensor da fáscia lata: glúteo superior, L4 e L5; 
d) músculo sartório: pelo nervo femoral, L2 e L3; e 
e) músculo quadríceps femoral: pelo nervo femoral, L2, L3 e L4. 
 
1.2 Contração muscular 
 
1.2.1 Músculo estriado esquelético 
 
Para Douglas (1999) os músculos têm como característica funcional a 
movimentação do esqueleto, sendo que estes estão ligados aos ossos. O músculo 
26 
 
estriado esquelético recebe essa denominação por apresentar estrias transversais e 
controle voluntário. 
Dangelo e Fatitini (2002) citam que o músculo esquelético possui uma porção 
média e extremidades. A porção média ganha o nome de ventre muscular onde 
predominam fibras musculares, sendo portando a parte contrátil. Quando as 
extremidades apresentam formato de fita ou cilindróides denominam-se tendões, já 
as partes laminares, recebem o nome de aponeuroses. 
Segundo Ganong (1989) cada músculo esquelético é composto por fibras 
musculares singulares. A maior parte dos músculos esqueléticos tem início e término 
nos tendões e suas fibras musculares encontram-se paralelas entre as terminações 
das fibras tendinosas. 
Conforme elucidado por Spence (1991) cada fibra muscular contém inúmeras 
miofibrilas dispostas ao longo das células. Quando estas são aumentadas 
encontram-se as seguintes faixas: 
a) discos A: são as faixas escuras da fibra muscular, onde situam-se os 
filamentos grossos. Dispostas neste filamento estão às estrias H que são 
um pouco menos densas, encontrando-se ainda uma fina e escura estria 
que atravessa a estria H, chamada de estria M. 
b) discos I: são as faixas claras da fibra muscular. Entre esses filamentos 
existe uma densa linha Z que divide as miofibrilas em sarcômeros. No 
interior do Disco A e do Disco I encontram-se as estrias H e M. 
Conforme aclarado por Douglas (1999) o filamento grosso compõe-se por 
uma proteína chamada miosina que se encontra em 58% das proteínas existentes 
no músculo. Os filamentos finos compõem-se por actina (em junção com a miosina 
promovem a contração muscular), tropomiosina e troponina que atuarão como 
reguladoras ou inibidoras da contração muscular. 
Guyton (1988) cita que as partes laterais do filamento de miosina são 
chamadas de pontes cruzadas. A interação dos filamentos de actina com as pontes 
cruzadas desencadeiam a contração muscular. Quando a miofibrila encontra-se 
entre duas zonas Z recebe o nome de sarcômero, onde ocorre a sobreposição dos 
filamentos de miosina gerando a força de contração máxima. O sarcoplasma contém 
um líquido sarcoplasmático com grande quantidade de mitocôndrias que formarão o 
ATP (adenosina trifosfato), potássio, magnésio, fosfato e enzimas protéicas. O 
retículo sarcoplasmático é de suma importância para a contração muscular, pois os 
27 
 
músculos de contração rápida possuem o retículo sarcoplasmático extenso gerando 
uma contração muscular acelerada. 
 
1.2.2 Fisiologia da contração muscular 
 
Ganong (1989) alude que a contração muscular ocorre pelo encurtamento dos 
ventres musculares, gerando a ação muscular. Quando a contração sucede, porém, 
não em todo o comprimento muscular é chamada de isométrica, quando ela ocorre, 
e as extremidades do músculo se aproximam é chamada de isotônica. 
Conforme referido por Spence (1991), o sistema nervoso origina um impulso 
para que ocorra a contração muscular. Quando esse impulso é gerado, incide a 
liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina que ocasionará uma 
mudança na permeabilidade, gerando um impulso elétrico à membrana plasmática. 
A partir daí, o impulso chega aos túbulos T e eventualmente ao retículo 
sarcoplasmático, fazendo com que este, libere íons cálcio iniciando o processo de 
contração muscular. A energia utilizada para a contração muscular é retirada do 
ATP, quando este, se quebra em adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico. Em 
um evento sequencial, a miosina liga-se a actina gerando uma descarga de energia 
movendo a ponte cruzada e promovendo o encurtamento muscular. O relaxamento 
muscular ocorre quando o retículo sarcoplasmático reabsorve os íons cálcio 
liberados inicialmente e a tropomiosina bloqueia a interação entre actina e miosina. 
A figura a seguir mostra o processo de contração muscular, onde ocorre o 
deslizamento dos filamentos de actina e miosina gerando a contração muscular. 
 
Figura 2: O processo de contração muscular 
 
 
Fonte: Oliveira, [s.l.:s.n:s.d]. Disponível em: 
<http://www.infoescola.com/fisiologia/contracao-muscular/.> 
28 
 
Spence (1991) cita ainda que a ação muscular depende de um sistema de 
alavancas podendo ser de três classes: 
a) alavancas de primeira classe: exemplificada por uma gangorra, onde o 
ponto de apoio está localizado entre a força aplicada e o peso que deve 
ser movido; 
b) alavancas de segunda classe: exemplificadapor um carrinho de mão, 
onde o peso a ser movimentado está entre o ponto de apoio e a força 
aplicada e; 
c) alavancas de terceira classe: é a alavanca mais comumente encontrada 
no corpo humano, podendo ser exemplificada pela flexão do antebraço, 
onde o peso se encontra em um extremo (mão), o ponto fixo se encontra 
em outro (cotovelo) e a força aplicada está entre eles (contração gerada 
pelos flexores do antebraço). 
Segundo Guyton e Hall (2011), esse sistema vai depender: 
a) do local de inserção muscular; 
b) da distância do ponto de apoio da alavanca; 
c) do comprimento do braço de alavanca e 
d) da posição em que a alavanca se encontra. 
 
1.2.3 Hipertrofia muscular 
 
Conforme elucidado por Guyton (1988) o volume muscular apresenta-se de 
forma desigual em comparação ao gênero, sendo que no masculino o valor é mais 
considerável devido à testosterona em relação ao feminino. Contudo, os músculos 
podem ser hipertrofiados com a realização de treinamento, resultando no aumento 
das fibras musculares. As mudanças que ocorrem no interior de cada fibra muscular 
hipertrofiada envolvem o número aumentado de miofibrilas; número e tamanho 
aumentados das mitocôndrias; aumento nos componentes do sistema metabólico do 
fosfageno, juntamente com a fosfocreatina e o ATP; aumento no glicogênio 
armazenado; e aumento no depósito de triglecerídios; inclusive aumentando a 
capacidade máxima de oxidação. 
Os músculos possuem fibras musculares rápidas e lentas. As fibras 
musculares rápidas apresentam um calibre maior, suas enzimas permitem uma 
rápida liberação de energia através do sistema do glicogênio-ácido-láctico e 
29 
 
fosfageno. As fibras musculares lentas possuem como característica a resistência, 
geração de energia aeróbica, apresentam um número maior de mitocôndrias, 
possuem uma quantidade superior de mioglobina e o número de capilares é maior 
quando comparado às fibras musculares rápidas. Portanto, as fibras rápidas geram 
uma contração rápida e de grande potência, em um menor tempo, enquanto as 
fibras lentas realizam a resistência, por maior tempo. (GUYTON, 1988). 
 
1.3 Correntes elétricas 
 
1.3.1 Corrente russa 
 
A eletroestimulação russa ou corrente russa faz parte das correntes que 
induzem ao fortalecimento muscular. A eletroestimulação neuromuscular está 
voltada ultimamente para potencializar o músculo normalmente inervado. A 
eletroestimulação é proposta para o complemento dos programas de fortalecimento 
muscular, como um método para prevenir sua hipotrofia ocasionada pela articulação 
imobilizada como também para facilitar a reabilitação de transtornos 
musculoesqueléticos álgicos, que impedem um esforço máximo durante a contração 
voluntaria. O aumento da popularidade da eletroestimulação como alternativa ou 
método coadjuvante aos programas tradicionais de exercício se deve especialmente 
aos estudos do fisiologista russo Yadov Kots. (AGNE, 2013) 
Segundo Prentice (2002), os geradores de corrente russa foram 
desenvolvidos no Canadá e nos Estados Unidos após Kots apresentar um estudo 
sobre o uso do estimulador muscular elétrico para aumentar o ganho de força do 
músculo. Os protocolos de eletroestimulação de Kots foram aplicados nos atletas 
olímpicos russos como método auxiliar dos programas tradicionais de treinamento 
nas Olimpíadas de Montreal em 1976. Kots defendia que a contração muscular 
induzida por eletroestimulação aumentava o recrutamento das unidades motoras. 
Assim, se todas as unidades motoras fossem recrutadas, o músculo poderia contrair-
se ao máximo de sua capacidade e, com sessões repetidas, poderia aumentar sua 
capacidade de desenvolvimento da tensão, ou seja, do fortalecimento (Agne, 2013). 
Estes eletroestimuladores desenvolvidos após os resultados positivos de Kots foram 
denominados de corrente russa. 
Agne (2013) descreve a corrente russa como uma corrente elétrica de média 
30 
 
frequência, constituída por trens de pulsos, bipolar, simétrica, disparados numa 
frequência de onda portadora de 2500 Hz, modulada em até 100 Hz ou pouco mais 
de acordo com cada equipamento. 
De acordo com Prentice (2002) a duração do pulso desta corrente pode variar 
de 50 a 250 µs; a duração da fase de 25 a 125 µs. E para que não ocorra dor 
durante a aplicação da corrente são gerados envelopes de 50 burst/s, com um 
intervalo de interburst de 10 mseg. 
A estimulação elétrica máxima produzida pela corrente russa é a base teórica 
para seu uso, pois pode fazer com que quase todas as unidades motoras em um 
músculo se contraiam de forma sincronizada, algo que não seria possível obter na 
contração voluntária. Assim, a eletroestimulação permitiria alcançar contrações 
musculares mais fortes, conseguindo uma maior hipertrofia muscular (LOW e REED, 
2001). 
Atualmente a eletroestimulação tem sido amplamente utilizada no campo 
esportivo para potencializar ou melhorar o rendimento dos músculos junto aos 
exercícios fisiológicos e para a recuperação funcional de atrofias ou desequilíbrios 
musculares decorrentes de imobilização de membro ou limitação de atividades após 
lesões de atletas de alto nível como em indivíduos sedentários. (AGNE, 2013). 
 
1.3.2 Estimulação elétrica funcional (FES) 
 
A Estimulação Elétrica Funcional (Functional Electrical Stimulation - FES) é 
um recurso eletroterápico lançado por Lieberson e Kantrowitz no inicio da década de 
60 e destinado ao tratamento de recuperação motora de pacientes portadores de 
lesões cerebrais ou medulares. (LEITÃO; LEITÃO, 2006). 
Segundo Agne (2013), a FES é uma corrente de baixa frequência que produz 
trens de pulsos capazes de provocar contrações de determinados grupos 
musculares que possibilitará realizar movimentos e atividades da vida diária, tais 
como: ficar de pé, andar, diminuição do espasmo muscular, fazer movimento de 
preensão palmar, melhorar postura, e outros. 
As contrações evocadas são obtidas a partir de pulsos elétricos de pequena 
duração aplicados sob frequência controlada. Estes trens de pulsos ou 
envelopes de pulsos elétricos diferem das formas clássicas de 
eletroestimulação, pois são empregados pulsos com duração da ordem de 
grandeza de milissegundos (ms). Dessa forma, podem-se obter contrações 
mais biológicas, sem riscos de queimaduras e o desconforto produzido pela 
31 
 
exposição mais longa à eletricidade. (LIANZA, 2007, p. 126). 
 
 De acordo com Lianza (2007) a utilização da FES é muito ampla, podendo ser 
indicada para as principais síndromes paralíticas, auxiliar na recuperação de 
alterações posturais nos casos de escoliose e cifoses, na recuperação motora dos 
músculos após lesões ligamentares, melhorar o trofismo e a potência muscular e 
prevenir o aparecimento de tromboses venosas profundas nos membros inferiores 
ao produzir contrações que facilitam o retorno venoso. 
“Sistemas de FES são usados na prática clínica para o fortalecimento do 
músculo enfraquecido e a recuperação ou preservação da função do mesmo durante 
a fase de atividade reduzida ou de imobilização” (MAFFIULETTI apud 
BOHÓRQUEZ, SOUZA, PINO, 2013, p. 154). 
Para Lianza (2007) os parâmetros mais utilizados da FES pra efeitos 
terapêuticos são de frequência de 10 a 90 Hz, pois frequências de pulsos elevadas 
provocam fadiga muscular e as de frequência muito baixa não ocasionam 
contrações funcionais eficientes. A duração de pulso varia entre 0,2 e 0,5 ms, visto 
que estímulos elétricos acima de 0,5 ms produzem sensação desconfortável ao 
paciente com sensibilidade. 
Assim, na estimulação elétrica funcional, a frequência, a intensidade e a 
duração de pulso escolhidas serão de extrema importância pra se ter uma contração 
muscular funcional e ativar as unidades motoras adequadamente para não causar 
queimaduras, fadiga e/ou desconforto ao paciente. 
De acordo com Low e Reed (2001) a ação muscular funcional produzida pela 
FES é feita através da desporalização do neurônio motorinferior intacto de músculos 
paralisados. Assim, conforme afirma Agne (2013), as doenças que afetam o 
neurônio motor inferior e a placa motora, não respondem adequadamente aos 
estímulos da FES, somente as lesões cerebrais e medulares altas teriam essa 
capacidade de resposta. 
 
1.4 Repetição máxima (RM) 
 
Para Kisner; Colby (2009), repetição máxima (RM) é um método que visa à 
efetividade de um programa de exercícios e calcula a carga apropriada para a 
realização do mesmo. O maior número de peso (carga), suportado pelo músculo na 
realização da ADM é chamado de 1RM. 
32 
 
Repetição máxima, ou RM é o número máximo de repetições por série que 
pode ser realizado com a técnica correta utilizando-se determinada carga. 
Portanto, uma série de determinada RM implica que ela seja realizada até 
que haja a fadiga voluntária momentânea. A carga mais pesada que pode 
ser utilizada em uma repetição completa de um exercício é considerada 
1RM. Uma carga mais leve que permite completar 10 repetições, e não 11, 
com a técnica correta é considerada 10RM. (FLECK; KRAEMER; 2006, 
p.20). 
 
Segundo Guedes; Guedes (2006) existem dois modos para a realização do 
teste de RM: 
a) estabelecendo-se as repetições a serem executadas e a carga que o 
avaliado suportará ao realizar aquele determinado número de repetições. 
b) estabelece-se um peso submáximo e o avaliado realiza o maior número de 
repetições com aquele peso. 
No teste por repetições máximas, opta-se pelo número de repetições, 
comumente 3, 6, 9 ou 12RM, logo de início. Após isso, estabelece-se a carga que 
possibilite o avaliado a realização das repetições preestabelecidas. A partir desse 
momento, três situações podem ser observadas: 
a) carga próxima à adequada: o avaliado realiza a série, porém, possui 
dificuldade ao atingir as últimas repetições estipuladas; 
b) carga excessivamente elevada: o avaliado possui dificuldades ao realizar 
as repetições e não apresenta aptidão para completar a série; e 
c) carga excessivamente baixa: o avaliado possui facilidade ao realizar as 
repetições. 
A partir da observação peso/repetição na primeira tentativa, é ajustado o peso 
para a realização da próxima série, sendo empregado um tempo de recuperação de 
5-10 min, a partir desse momento, é requerida ao avaliado a execução de uma nova 
tentativa. Adota-se esse processo até que o avaliado tenha competência para 
realizar apenas o número de RM estabelecida. Não se deve ocorrer mais de três 
tentativas sucessivas no teste de RM, pois os resultados podem ficar prejudicados 
em decorrência da fadiga ocasionada pelo grande número de repetições. Caso o 
teste não se conclua em até três tentativas é realizado um intervalo de no mínimo 
24h. (GUEDES; GUEDES, 2006) 
A justificativa para a opção de uso do teste de carga por repetição em 
substituição ao teste de 1RM é que a eventual incidência de lesões e de 
33 
 
desconforto muscular induzido pelo estresse do esforço físico realizado 
deve ser menor com pesos submáximos que podem ser 
movidos/levantados por maior número de repetições se comparados com 
pesos máximos que podem ser movidos/levantados somente por uma única 
repetição. Assim, quando se trata de crianças e adolescentes ou de adultos 
que apresentam algum tipo de comprometimento do nível de 
condicionamento físico talvez a opção mais indicada seja o teste de carga 
por repetição máxima. (GUEDES; GUEDES; 2006 p. 435). 
 
2 O EXPERIMENTO 
 
2.1 Casuística e métodos 
 
2.1.1 Condições ambientais 
 
 Após a aprovação do presente estudo pelo comitê de Ética e Pesquisa do 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium: número do parecer: 1.090.028, 
data da relatoria 01/06/2015 (ANEXO A) e assinatura do Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecido (ANEXO B) pelas voluntárias, a pesquisa realizou-se com o 
objetivo de investigar se existe diferença entre as correntes Russa e a FES no 
fortalecimento muscular do quadríceps femoral de mulheres sedentárias. 
O presente estudo foi realizado no Centro de Reabilitação Física Dom Bosco 
– Clínica de Fisioterapia do Unisalesiano de Lins, em um período de 3 meses. 
 
2.1.2 Amostra 
 
A população alvo foi composta por dez mulheres, sedentárias, matriculadas 
no curso de Fisioterapia do Unisalesiano de Lins, que não obtivessem um índice de 
massa corpórea (IMC) maior que 30 indicando obesidade e que não realizaram 
atividade física no período de realização do experimento. 
 
2.1.3 Material 
 
O presente estudo utilizou-se dos seguintes materiais: 
a) esteira: utilizada para a realização do aquecimento. Cada participante foi 
34 
 
submetida a uma caminhada leve de 5 minutos. 
 
Figura 3: Esteira 
 
 Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
b) cadeira extensora: utilizada para a realização do teste de Resistência 
Máxima (RM). Cada voluntária se submeteu ao teste onde após a 
colocação de um peso aleatório, esta, realizava dez repetições. Se a 
mesma relatasse que o exercício estava leve, o peso era aumentado. 
Caso o peso não estivesse adequado à participante, era realizado um 
intervalo de 3 (três) minutos entre uma série e outra, não ultrapassando 3 
(três) tentativas por dia, caso isso ocorresse era solicitado um intervalo de 
24 horas. O intuito foi averiguar o máximo de carga suportada pela 
participante do estudo em dez repetições. 
 
Figura 4: Cadeira extensora 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015 
35 
 
c) anilhas com valores de 2 Kg, 5 Kg, 10 Kg e 15 Kg. 
d) corrente Russa: aparelho Sonophasys da marca Kld Biosistemas, modelo 
EUS 0503, com as seguintes modulações: frequência portadora de 2.500 
HZ, frequência muscular de 50 Hz, 50% para recrutamento de fibras 
mistas, 9 segundos para o tempo de contração e de relaxamento e 3 
segundos para rampa de subida e descida. 
 
Figura 5: Gerador de corrente (Corrente russa) 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
e) FES: aparelho Endophasys da marca Kld Biosistemas, modelo NMS 0501, 
com as seguintes modulações: largura de pulso de 300 µs, frequência 
muscular de 50 Hz, 9 segundos para o tempo de contração e de 
36 
 
relaxamento e 3 segundos para a rampa de subida e descida. 
 
Figura 6: Gerador de corrente (FES) 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
f) gel condutor e fita adesiva: para a aplicação das correntes elétricas 
g) fita métrica e caneta: para a realização da perimetria dos membros a 
serem testados. 
 
2.1.4 Procedimentos 
 
As participantes foram submetidas à perimetria (todas as aferições foram 
colhidas por uma única pesquisadora) para isso, encontrou-se a base superior da 
patela, marcou-se o primeiro ponto, sendo colhidos os valores em 5 cm, 10 cm, 15 
37 
 
cm, 20 cm e 25 cm, e ao teste de RM em cadeira extensora no período vespertino. 
Após a coleta dos dados, foi realizado um sorteio randomizado cego, onde as 
participantes foram divididas em dois grupos: Corrente Russa e FES, ambas com 
cinco participantes. As aplicações foram realizadas em dez atendimentos, com início 
no dia 31 de agosto de 2015 (não se realizando as aplicações em sábados, 
domingos e feriado). Escolheu-se a perna dominante das participantes para a 
aplicação das correntes elétricas, sendo o membro direito em todas elas. O 
posicionamento dos eletrodos se deu nos músculos vasto lateral e vasto medial 
como mostra a imagem a seguir: 
 
Figura 7: Posicionamento dos eletrodos. 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
Posteriormente ao término das aplicações, duas participantes, sendo uma de 
cada grupo, foram excluídas por possuírem três ou mais faltas, após isso, as demais 
participantes foram novamente submetidas à perimetria e ao teste de RM em 
cadeira extensora. 
 
2.1.5 Análise estatística 
38 
 
A análise estatística foi realizada através do teste ANOVA para análise da 
variância dos dados e após a realização do mesmo foi realizado teste T de student 
para as duas amostras presumindo variâncias equivalentes. Osresultados foram 
demonstrados através do estudo comparativo entre os resultados pré e pós-
aplicação das correntes elétricas. 
 
Tabela 1 – Valores em Kg dos testes de RM do grupo Russa 
10RM Voluntaria 1 Voluntaria 2 Voluntaria 3 Voluntaria 4 Anova Test T 
Pré 
Pós 
15 
20 
20 
25 
10 
15 
15 
20 
0,1835 
 
0,1339 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
A tabela acima mostra os dados das 4 participantes do grupo corrente russa e 
a variação (ANOVA), de acordo com o resultado desse teste, observou-se que as 
amostras são equivalentes, o resultado do teste T mostra que não há diferenças 
estatisticamente comprovada no fortalecimento com corrente russa. 
 
Tabela 2 – Valores em Kg dos testes RM do grupo FES 
10RM Voluntaria 1 Voluntaria 2 Voluntaria 3 Voluntaria 4 Anova Test T 
Pré 
Pós 
15 
22 
10 
20 
10 
10 
10 
15 
0,4135 
 
0,1130 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
A tabela acima mostra os dados das 4 participantes do grupo FES e a 
variação (ANOVA), de acordo com o resultado desse teste, observou-se que as 
amostras são equivalentes, o resultado do teste T mostra que não há diferenças 
estatisticamente comprovada no fortalecimento com FES. 
Quando comparado resultados de pós-intervenção no grupo de corrente russa 
com o grupo FES encontrou-se o seguinte aspecto: 
 
Tabela 3 – Comparação de Valores em Kg pós-intervenção entre grupos Corrente 
Russa e FES 
 Voluntaria 1 Voluntaria 2 Voluntaria 3 Voluntaria 4 Anova Teste t 
Pós 
Russa 
Pós 
FES 
20 
22 
25 
20 
15 
10 
20 
15 
0,1070 
 
0,3728 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
39 
 
 Baseado nessa tabela observa-se que não existe diferença estatisticamente 
comprovada entre as formas de fortalecimento quando comparadas. 
 
2.2 Resultados 
 
A tabela 4 apresenta os valores referentes à perimetria realizada na perna 
direita, antes e após a aplicação da Corrente Russa. Após a aplicação da corrente 
observou-se um aumento no volume do membro. 
 
Tabela 4 - Média dos valores da perimetria pré e pós a aplicação da corrente russa 
no membro direito. 
Membro Direito Voluntária 1 Voluntária 2 Voluntária 3 Voluntária 4 
Pré-Teste 
Pós-Teste 
46 
48,4 
50,4 
52,2 
42,8 
46,5 
43 
45,2 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
A tabela 5, demonstra os valores referentes a perimetria da perna esquerda, 
porém, esta não foi submetida a corrente elétrica. Observou-se um leve aumento no 
volume do membro, porém este gera várias suposições, uma delas é a fase fértil 
(período menstrual), onde é notório que acarretará um edema (inchaço), 
ocasionando um viés a este estudo. Ferreira et al. (2010) citam que os sintomas da 
Síndrome Pré-menstrual são diversos, dentre eles os mais comumente encontrados 
são: irritabilidade, alterações de humor, fadiga, mastalgia (dor na mama), edema 
abdominal, enxaqueca e presença de edema de extremidades. 
 
Tabela 5 - Média dos valores da perimetria no membro esquerdo pré e pós a 
aplicação da corrente russa no membro contralateral. 
Membro Esquerdo Voluntária 1 Voluntária 2 Voluntária 3 Voluntária 4 
Pré-Teste 
Pós-Teste 
46 
48,5 
51,1 
52,1 
43 
46,2 
42,8 
44,6 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
A tabela 6 expõe os valores referentes à perimetria realizada na perna direita, 
antes e após a aplicação da FES. Após a aplicação da corrente observou-se um 
aumento no volume do membro. 
 
Tabela 6 - Média dos valores da perimetria pré e pós a aplicação da FES no membro 
direito. (continua) 
Membro Direito Voluntária 1 Voluntária 2 Voluntária 3 Voluntária 4 
40 
 
Pré-Teste 
Pós-Teste 
39,6 
46,3 
50,3 
53,9 
43,1 
44,8 
40,2 
42,8 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. (conclusão) 
 
A tabela 7, evidencia os valores referentes a perimetria da perna esquerda, 
porém, esta não foi submetida a corrente elétrica. Observou-se um leve aumento no 
volume do membro, o que também poderia ser explicado pelo período fértil. 
 
Tabela 7 - Média dos valores da perimetria no membro esquerdo pré e pós a 
aplicação da FES no membro contralateral. 
Membro Esquerdo Voluntária 1 Voluntária 2 Voluntária 3 Voluntária 4 
Pré-Teste 
Pós-Teste 
40,6 
44,6 
51,8 
53,5 
43,4 
45 
40,2 
42,1 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
A tabela 8 sugere os valores em Kg do teste de 10RM em cadeira extensora 
antes e após a aplicação da Corrente Russa na perna dominante (direita). Através 
deste, notou-se que 100% das participantes tiveram um aumento na força muscular 
da perna direita e de 25% no membro contralateral, desvelando assim, que a 
corrente gerou um fortalecimento da musculatura. 
 
Tabela 8 - Valores referentes ao teste de 10RM (Kg) em cadeira extensora pré e pós 
aplicação da corrente russa no membro direito. O membro esquerdo não sofreu 
intervenção. 
Membro 
Direito 
 Voluntária 1 Voluntária 2 Voluntária 3 Voluntária 4 
Pré-Teste 
Pós-Teste 
15 
20 
20 
25 
10 
15 
15 
20 
Membro 
Esquerdo 
Pré-Teste 
Pós-Teste 
15 
15 
20 
20 
10 
15 
15 
15 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
A tabela 9 demonstra os valores em Kg do teste de 10RM em cadeira 
extensora antes e após a aplicação da FES na perna dominante (direita). Através 
deste, notou-se que 75% das participantes tiveram um aumento na força muscular 
de ambos os membros. Porém, quando observamos os valores em Kg, podemos 
identificar um aumento significativo do membro testado para o membro contralateral, 
desvelando que a corrente elétrica gerou um fortalecimento a musculatura. 
 
 Tabela 9 - Valores referentes ao teste de 10RM (Kg) em cadeira extensora pré e 
pós aplicação da FES no membro direito. O membro esquerdo não sofreu 
intervenção. (continua) 
41 
 
Membro 
Direito 
 Voluntária 1 Voluntária 2 Voluntária 3 Voluntária 4 
Pré-Teste 
Pós-Teste 
15 
22 
10 
20 
10 
10 
10 
15 
Membro 
Esquerdo 
Pré-Teste 
Pós-Teste 
15 
20 
10 
15 
10 
10 
5 
10 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. (conclusão) 
A tabela 10 apresenta os valores individuais referentes ao aumento 
percentual da força do membro dominante submetido à aplicação da EENM, 
mensurado através do teste de 10RM. Por meio destes dados obteve-se a média de 
cada grupo, observando que a FES obteve um maior desempenho comparado a 
corrente russa. 
 
Tabela 10 - Porcentagem de força por 10RM 
Força por 
RM 
Voluntária 1 Voluntária 2 Voluntária 3 Voluntária 4 Média 
Corrente 
Russa 
FES 
33% 
47% 
25% 
100% 
50% 
0% 
33% 
50% 
35,4% 
49,2% 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
2.3 Discussão 
 
O treinamento de força é um dos métodos utilizados para a melhora da 
performance em atletas e por pessoas que buscam saúde e estética, assim cada 
vez mais este assunto vem sendo investigado e estudado. Dentre as diversas 
maneiras de trabalhar o fortalecimento muscular, a EENM é um dos recursos que, 
desde o século XVIII, vem sendo empregada no campo terapêutico. No entanto 
existem dúvidas se somente esse recurso seria eficaz no treino de força ou se o 
mesmo atuaria como um auxílio aos exercícios físicos (SILVA et. al, 2007). Assim o 
objetivo do presente estudo foi averiguar o fortalecimento por meio da aplicação da 
EENM. 
O motivo para o uso da EENM é que a mesma pode produzir a capacidade de 
contração máxima do músculo, visto que os indivíduos não são capazes de ativar o 
músculo ao máximo em uma contração voluntária (ENOKA, 2000). 
Prentice (2002) afirma que a estimulação elétrica para fortalecimento 
muscular tem proporcionado resultados satisfatórios em atletas com desnervaçãoou 
fraqueza de um grupo muscular. 
42 
 
No estudo de Guirro; Nunes; Davini (2000) foram utilizados dois protocolos de 
EENM, um de baixa frequência e outro de média frequência aplicados no músculo 
quadríceps de mulheres sem histórico de disfunção ósteo-mio-articular do membro a 
ser analisado, por 5 dias consecutivos, durante 3 semanas, com a aplicação de 30 
minutos diários, totalizando 15 sessões, os resultados obtidos demostraram que a 
estimulação elétrica foi capaz de promover o aumento da força do músculo 
quadríceps tanto em baixa frequência quanto em média frequência. 
 Silva et.al (2007) em seu estudo avaliaram o fortalecimento muscular por 
meio de dois grupos, em um deles associou-se a EENM de média frequência ao 
treinamento de força, no outro, apenas o treinamento de força em membros 
inferiores. O estudo foi realizado em 8 (oito) semanas, com atividades sendo 
realizadas de segundas, quartas e sextas-feiras, para tanto utilizou-se apenas dois 
exercícios de musculação, Leg Press e a Cadeira Extensora. Para o grupo onde 
associou-se a EENM de média frequência foi utilizado os seguintes parâmetros, 120 
Hz, contrações de 9 seg., 3 seg. de tempo off e a intensidade era ajustada de acordo 
com a sensibilidade do participante. O resultado do presente estudo demonstrou que 
o treinamento de força associado à EENM promoveu um maior fortalecimento na 
musculatura comparado a aqueles que não a utilizaram. Tal estudo corrobora com 
os achados deste, pois o mesmo promoveu o fortalecimento induzido por meio das 
correntes de baixa e média frequência, porém não houve a associação do 
treinamento de força. 
Soares, Pagliosa e Oliveira (2002) em seu estudo compararam o uso da 
estimulação elétrica neuromuscular de baixa frequência com a de média frequência 
para verificar o ganho de força de preensão palmar através da aplicação das 
mesmas. Os resultados demostraram que ocorreu um aumento de 8,7% de força 
muscular com o grupo de baixa frequência, já no outro grupo submetido a corrente 
de média frequência obteve-se um aumento de 22,75% de força muscular. Deste 
modo concluíram que a utilização de corrente de média frequência proporciona um 
melhor ganho de força em relação a de baixa frequência. 
Gertrudes Neto (2007), em seu estudo comparou a aplicação de estimulação 
elétrica funcional (FES) ao exercício de contração voluntária máxima (CVM) no 
ganho de força muscular da preensão palmar. O grupo de treino de força através da 
FES realizaram 30 contrações por dia, com frequência de 80 Hz e duração de 400 
µs com intensidade da corrente de acordo com a tolerância máxima de cada 
43 
 
participante. O grupo de CVM utilizaram 70 % de 1RM, onde cada individuo realizou 
3 séries de 10 contrações musculares com força máxima. Os resultados 
demonstraram que ocorreram diferenças significativas na força muscular entre os 
participantes de cada grupo de acordo com o sexo, porém não existiu diferença nos 
indivíduos do mesmo gênero entre os distintos grupos. Concluindo que, ambos os 
métodos são igualmente eficazes para o aumento de força muscular da preensão 
palmar. 
Lianza (2007) afirma que a aplicação da FES no quadríceps de pacientes 
portadores de gonartrose pode contribuir para melhorar o trofismo e a potência deste 
músculo diminuindo o quadro álgico no joelho, confirmando assim, que esse tipo de 
corrente pode ajudar no processo de fortalecimento. 
No presente estudo pode-se constatar que a utilização da EENM tanto em 
baixa frequência (FES) quanto em média frequência (Russa) foi capaz de promover 
ganho de força muscular, sendo que ocorreu um aumento significativo em todas as 
voluntárias submetidas à corrente russa (100%) e a FES (75%). 
Romero (apud ROBINSON, SNYDER-MACKLER, 2001, p. 126) “compararam 
a EENM a um grupo controle sem exercício [...] e registraram um aumento 
significativo no grupo de estimulação muscular”, demonstrando que este recurso 
seria tão eficaz quanto os exercícios no processo de fortalecimento muscular. 
Um dos tipos de EENM utilizada para gerar a contração muscular é a FES. 
Essa corrente recruta as fibras musculares de forma sincronizada provocando a 
contração da musculatura que, por sua vez, faz o movimento funcional do membro. 
Assim, segundo Cuccurullo et al.; Low e Reed (apud BARION, LISBOA, 2006, p. 10) 
“a FES pode promover fortalecimento muscular mesmo sem ação voluntária do 
musculo e a manutenção da massa muscular”. 
Quando abordado sobre o posicionamento dos eletrodos durante a aplicação 
da corrente no músculo quadríceps femoral, Ferreira et, al. 2008 encontraram por 
meio de pesquisas nas bases de dados Medline, Scielo e Lilacs um total de 14 
artigos que descreviam o posicionamento dos eletrodos no músculo da coxa. 
Concluíram que 35,7% dos artigos publicados utilizaram os músculos vasto medial e 
vasto lateral para a colocação dos eletrodos, corroborando com os achados deste. 
Segundo Lazari (2000) as divergências encontradas nos resultados das 
pesquisas quanto à efetividade da EENM em produzir o fortalecimento muscular, 
podem estar relacionadas aos distintos parâmetros e protocolos utilizados, aos 
44 
 
procedimentos de avaliação, treinamentos variados e diferentes grupos musculares 
testados. 
Guedes; Guedes (2006) afirmam que a utilização de cargas elevadas para a 
realização do teste de 1RM nem sempre é indicada, visto que, se o indivíduo não 
estiver habituado com esforço físico poderá ocorrer lesões ou incômodos 
musculares. Deste modo, indica-se a utilização de teste de carga submáxima com 
várias repetições. 
A realização de teste por repetições máximas demanda menor tempo de 
realização e menor desgaste físico, sendo mais prática a sua execução, para sua 
determinação, é solicitado do avaliado que este, realize o movimento em ritmo 
constante e sem interrupção com uma carga submáxima o máximo de repetições 
possíveis (GUEDES; GUEDES, 2006). O que se assemelha ao presente estudo, 
pois o mesmo foi realizado com mais de uma repetição máxima. 
 
2.4 Conclusão 
 
Após a análise estatística dos resultados obtidos verificou-se que não houve 
alterações significativas no fortalecimento da musculatura através das correntes 
elétricas, porém por meio da análise dos dados referentes à porcentagem de 
aumento de força (através da técnica 10RM), observou-se que a corrente FES teve 
uma melhor condição de fortalecimento muscular com 49,2% de efetividade em 
relação à corrente russa que apresentou 35,4%. 
Propõe-se que novos estudos sejam realizados, com maior número de 
participantes, com a utilização do eletromiógrafo para à análise dos dados, 
confirmando assim a eficiência da EENM no fortalecimento da musculatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
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da força de preensão em indivíduos sadios não-treinados. Revista Fisioterapia 
Brasil, v. 3, n. 6, p. 345-50, 2002. 
 
SPENCE, A. P. Anatomia humana básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991. 
 
WILLIAMS, J. P. C.; STREET, M. Sequential faradism in quadriceps rehabilitation. 
Physiotherapy. p. 252-254, 1976. 
 
ZORZETTO, N. L. Curso de Anatomia Humana. 7 ed. Bauru: Jalovi, 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
APÊNDICE A – Valores referentes à perimetria em perna direita pré e pós-aplicação 
da Corrente Russa. 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
 
 
 
APÊNDICE B – Valores referentes à perimetria em perna esquerda pré e pós-
aplicação da Corrente Russa no membro contralateral. 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015. 
46 
50,4 
42,8 43 
48,4 
52,2 
46,5 45,2 
0
10
20
30
40
50
60
VOLUNTÁRIA
1
VOLUNTÁRIA
2
VOLUNTÁRIA
3
VOLUNTÁRIA
4
V
al
o
r 
e
m
 c
m
 
PERNA DIREITA PRÉ-TESTE
PERNA DIREITA PÓS-TESTE
46 
51,1 
43 42,8 
48,5 
52,1 
46,2 
44,6 
0
10
20
30
40
50
60
VOLUNTÁRIA
1
VOLUNTÁRIA
2
VOLUNTÁRIA
3
VOLUNTÁRIA
4
V
al
o
r 
e
m
 c
m
 
PERNA ESQUERDA PRÉ-TESTE
PERNA ESQUERDA PÓS-TESTE
51 
 
APÊNDICE C – Valores referentes à perimetria em perna direita pré e pós-aplicação 
da FES. 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015 
 
 
 
APÊNDICE D – Valores referentes à perimetria em perna esquerda pré e pós-
aplicação da FES no membro contralateral. 
 
Fonte: Autoras da pesquisa, 2015 
39,6 
50,3 
43,1 
40,2 
46,3 
53,9 
44,8 
42,8 
0
10
20
30
40
50
60
VOLUNTÁRIA
1
VOLUNTÁRIA
2
VOLUNTÁRIA
3
VOLUNTÁRIA
4
V
al
o
r 
e
m
 c
m
 
PERNA DIREITA PRÉ-TESTE
PERNA DIREITA PÓS-TESTE
40,6 
51,8 
43,4 
40,2 
44,6 
53,5 
45 
42,1 
0
10
20
30

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