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Resumo Odontopediatria

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* Posturas profissionais de forma negativa: Medroso, Palhaço/ simpático tagarela, Superidentificação, Mudo, Ridicularista, Dominação / atemorização, Oportunista
* Evolução do Medo
- Medo biológico: Natural/ necessário para defesa
- Medo psicológico: perturbações de conduto (timidez, vergonha, crises de ansiedade)
- Medo condicionado: interferências conduta do paciente
- Ansiedade: Desaparece conteúdo intelectual, não sabe falar o que causa medo.
- Fobia: medo exagerado, ataques de pânico psicológico.
* Classificação do medo
* Medo objetivo: experiência pessoal anterior
- Direto: Experiência dolorosa durante o tratamento odontológico anterior.
- Indireto: Experiência negativa em ambiente semelhante (hospital)
* Medo subjetivo: informações de adultos
* Fisiologia do medo: Estimulo visual - Tonsilas (têmporas) - hipotálamo - libera adrenalina, noradrenalina e acetilcolina - SNA
* Medos mais comuns: Anestesia; Alta e baixa rotação; Isolamento absoluto; Exodontia
* Formas de manifestação do medo: Choro; Atrasos na consulta; Recusa em permitir o tratamento; em entrar no consultório; Criança tagarela; Idas ao banheiro; Náusea; Sede
* Método Inquérito / Anamnese: Através de uma entrevista feita com os pais.
* Método de observação: Ver a reação da criança 
- Extrospecção direto: olhar direto 
- Extrospecção indireto: fazer desenhos e colorir 
- Introspecção: é através da fala com a criança, conversa.
* Método experimentação: 
- Modificação do meio: mudar de acompanhante 
- Modificação da abordagem: Começar por técnicas e abordagens mais simples
* Classificação clínica comportamental das crianças (Wright)
- Cooperativa: razoavelmente relaxadas, mínimo de apreensão, conversam
- Falta de habilidade cooperativa: não tem habilidade de se comunicar, não compreende os procedimentos. Crianças de pouca idade ou com desarranjos físicos e mentais.
- Potencialmente não cooperativo: medo de experiência clínica, não cooperam
Histérica: forte choradeira, chutes e acesso de raiva.
Rebelde: desafia a autoridade do cd, quieta, dentes cerrados
Envergonhada: ansiedade, não presta atenção.
Cooperação tensa: olhos seguem o movimento do cd, pode chorar
Choramingando: permite o tratamento, porém, choramingando.
Estoica: quieta e passivamente aceita o tratamento, incluindo a anestesia.
* Classificação clínica comportamental das crianças (Frankl)
- Definitivamente Negativa: recusa tratamento, choro compulsivo, vigoroso, chuta, xinga
- Negativa: relutância ao tratamento, não colaborador, alguma evidencia negativa, mas não pronunciada (Emburrado, retraído)
- Positiva: aceita o tratamento, algumas vezes cauteloso, cooperador, não é 100%.
- Definitivamente Positiva: boa afinidade e comunicação, interessado, ri, diverti, coopera totalmente.
* Choro de medo: Lágrimas em abundância, Som de lamento e gemido, Respiração convulsiva e soluçante
- Tonalidade: sons guturais (garganta) e constantes.
- Especial: Expressão de angustia, medo real
- Tratamento: descontrair e distrair a criança
* Choro de dor: Lágrimas em abundância; Som muito baixo, Respiração pode ser afetada
- Tonalidade: lapsos de silencio (tenta segurar o choro)
- Especial: gesto de dor, levar a mão no local.
- Tratamento: detectar a causa, eliminar a dor ou encaminhar, confortar.
* Choro compensatório: Lágrimas ausentes ou poucas , Som baixo e sem soluço
- Tonalidade: lamento constante
- Especial: O lamento segue procedimentos
- Tratamento: Permitir que a criança chore, pois não atrapalha o procedimento, Conversar e dar segurança
* Choro obstinado: Não tem lágrimas, choro seco, falta disciplina, Som forte e constante
- Tonalidade: tipo de ambulância
- Especiais: chutes, mordidas e pontapés.
- Tratamento: ter segurança, firmeza e decisão; Controle de voz; Estabilização protetora; Home
* Superproteção com Superindulgência: Exageram a noção de liberdade
- Comportamento da criança: Casa: mimada, dominadora, voluntariosa, caprichosa, egoísta e indisciplinada, insegura.
- Consultório: resistente, agressiva, choro (muitas vezes obstinado), manha, xingo e dengo.
- Conduta do profissional: Calmo, firme, seguro, não importar com o choro
* Superproteção com Dominação: Os pais limitam a criança falam por ela
- Comportamento da criança: Casa: tímido, insegura, retraída, baixa autoestima, não toma atitudes, obediente, medrosa, sensível
- Consultório: Tímido, medroso, resistente, chora muito, solicita pais, não é agressiva.
- Conduta do profissional: Calmo, quebrar a timidez, transmitir segurança 
* Rejeição: Os pais têm a incapacidade de dar amor, tratam com hostilidade ofensas
- Comportamento da criança: Casa e consultório: Submissa: apatia, indiferença / Agressiva: resistente, rebelde, desafiadora.
- Conduta do profissional: calmo, evitar a estabilização protetora 
* Abandono: Pais gostam da criança, mas são indiferentes e tem pouco contato
- Comportamento da criança: Casa: negligenciada, não desejada / Consultório: Submissa ou agressiva
- Conduta do profissional: Calmo, evitar a estabilização protetora
* Superautoridade e perfeccionismo: Exigências excessivas. Não toleram fracassos
- Comportamento da criança: Casa e consultório: ultradiciplinada, obediente, educada, angustiada, medo de ser criticada
- Conduta do profissional: deixar a vontade, incentivar externar seus sentimentos 
* Pais Cooperadores: Participam ativamente / afetivamente da vida da criança; Relação equilibrada; Determinam limites, capazes de ajudar o CD.
* Técnicas Não Restritivas de Manejo Através da Comunicação
* Imagem Positiva Pré Clínica: Fotografias ou imagens positivas de tratamento; não aconteceu o atendimento ainda
* Falar - Mostrar – Fazer: Explicação verbal a nível cognitivo, Demonstração visual, auditiva, tátil e olfatória (usando todos sentidos); Faz o procedimento 
* Perguntar - Falar - Perguntar: Questionar sobre o atendimento, sentimento e procedimento; Explicar procedimento com demonstração e linguagem a nível cognitivo; Questionar novamente. Para criança mais colaboradora
* Pedido - Sugestão - Ordem: criança bom comportamento: pedido e sugestão / Demais crianças: Ordem (Forma delicada, amável, sem coação)
* Comunicação não verbal: Reforço/orientação do comportamento através do contato, postura, expressão facial e linguagem corporal (vínculo)
* Reforço positivo: Gratificar bom comportamento, fortalecer a recorrência. Afetiva: elogio, frases positivas / Não afetiva: brinde
* Distração: Tirar o foco da atenção da criança
* Modelagem - Observação direta: Usar um paciente cooperador em tratamento como modelo observado por outra, Modelo pode estar presente ou ser filmado
- Contraindicações: Procedimentos invasivos, Crianças de pouca idade, Gênero e idade diferentes
* Fuga – escape contingente: usar técnicas não verbais (erguer a mão) para interrupção do tratamento quando experimentar desconforto. Paciente cooperador
* Controle mediante a voz: Modulação do volume, tom e ritmo, Frases curtas, diretas e linguagem simples, chamar atenção, mostrando quem está no controle. Depois volta a voz ao normal
- Contraindicações: deficiente auditivo, Baixa idade, Imaturidade emocional, Uso de medicamentos
* Técnicas Restritivas – Coercitivas Avançadas.
* Estabilização Protetora – Contenção: Imobilização total ou parcial do corpo do paciente. Ativa: dentista, auxiliar, pais / Passiva: cintos, fitas, lençóis ou aparatos especiais
- Precauções: Somente com consentimento por escrito dos pais; Monitoramento contínuo do paciente; Não restringir circulação ou respiração; menor tempo possível
- Indicações: Crianças imaturas; inabilidade física ou mental; Falha de outras técnicas; quando segurança do paciente e profissional está em risco
- Contraindicação: Pacientes cooperadores; Condições sistêmicas; Consultas prolongadas; Trauma físico/psicológico estabilização pregressa; Pacientes rejeitados ou abandonados. 
* Mão sobre a boca TMSB/Home: Considerada agressiva; Colocar a mão sobre a boca da criança, Aproximar do ouvido, Explicar em voz baixa como a criança deve comportar,Remover a mão quando o comportamento é alcançado; reforça o comportamento - elogio; reaplica se necessário
- Indicações: Último recurso – criança antagonista, definitivamente negativa; Capacidade física de conter a criança
- Contraindicações: pouca idade, imatura, deficiência física, emocional ou mental, com síndrome, sob efeito de medicamento; criança maior, não consegue estabilizar.
* Sedação consciente: Depressão mínima no nível de consciência, não afetando capacidade de respirar e de responder a estimulação física e ao comando verbal
- Óxido Nitroso - Oxigênio: Curso de habilitação obrigatório 96 horas/aula
- Contraindicações: Obstrução das vias aéreas superiores (infecções respiratórias, desvio de septo nasal, aumento das amígdalas e ou adenóides); Problemas comportamentais severos; Doenças pulmonares crônicas; Pacientes psiquiátricos; Anemia falciforme
- Sedação medicamentosa: Provoca sonolência e diminui salivação
- Atiemetico (dramim b6 1 gota/kg)
- Antihistaminico (fenergan 1 a 1.1mg/kg)
- Ansiolíticas (diazepan 0,15 a 0,3mg/kg 60 min, midazolan 0,25 a 0,6mg/kg 30 min)
- Contraindicações: necessidade odontológica mínimas; Condições sistêmicas
- Anestesia geral: Em nível hospitalar, Pacientes com condições física, mental ou medicamentosa comprometedora
* Fases da Erupção
- Fase pré eruptiva: Inicia na fase de campânula e vai até estágio de nolla 6, completa formação da coroa. Intraóssea
-> Movimentos de corpo (dente todo): Compensar crescimento em altura -> movimenta para oclusal; Compensar crescimento em largura -> movimenta para vestibular.
-> Movimento excêntrico: crescimento da porção inferior.
- Fase eruptiva: fase de erupção intra e extra óssea. Inicia na completa formação da coroa; Para quando dente alcança o plano oclusal. 
-> Movimento excêntrico 
-> Movimento de acomodação: inclina pra V, L, M, D
-> Movimento de rotação
Movimento em direção oclusal; Formação das raízes ligamento periodontal e junção dentogengival; Crescimento da raiz em direção apical
- Fase pós eruptiva: Início - dente entra em oclusão e termina na perda do dente ou sua remoção; Fase extraóssea; Manter o dente irrompido enquanto o osso continua a crescer. Deposição de osso da crista alveolar e base do alvéolo ocorrendo em direção axial para compensar o desgaste ósseo; Deposição de cemento
* Erupção Dentária
- Cronologia: época que o dente irrompe na cavidade bucal
- Sequência: ordem na qual os dentes irrompe na cavidade bucal.
- Manifestações locais: Aumento da frequência de sucção digital; Inflamação gengival: falta de higiene; Sialorreia: a criança coloca tudo na boca e a salivação é estimulada, ocorrendo a maturação das glândulas, deixando a saliva mais viscosa; Úlceras bucais (traumatismo); Exantema da face; Eritema, edema e prurido gengival
- Manifestações orgânicas: na penetração da mucosa bucal tem a presença de proteínas na matriz de esmalte (IgE) desencadeia processo de hipersensibilidade responsável por manifestações gerais e locais
- Tratamento: Promover isquemia acelera o processo e alivia a sintomatologia: Crioterapia (coisas geladas); Massagear a gengiva, Alimentos duros; Anestésicos tópicos, Analgésicos, Medicamentos homeopáticos e fitoterápicos.
* Dente natal: Presente ao nascimento 
* Dente neonatal: Irrompem nos primeiros 30 dias
* Erupção precoce: Após período Neonatal
-> Exame radiográfico: - Série normal decídua = verifica mobilidade (pois não há suporte radicular, tem o risco de deglutição ou aspiração, podendo causar úlceras no ventre da língua ou interferir na amamentação)
-> Imaturo: exodontia + curetagem de remanescentes odontogênicos
->Maturo: alisamento das bordas + verniz fluoretado ou recobrimento com resina (acompanhamento clínico e radiográfico)
- Supranumerário = Exodontia + curetagem de remanescentes odontogênicos
* Úlcera de riga fede: Úlcera traumática: superfície ventral da língua
- Tratamento: limpeza da lesão com soro fisiológico, clorexidina 0,12%, oncilon (cicatrização) 3x ao dia, solução VASA (favorece alimentação e ajuda na cicatrização) 15 min antes da refeição
* Nódulo de Bohn: nódulos de coloração branca ou acinzentada ao longo do rebordo alveolar: face vestibular ou palatina, longe da rafe
- Etiologia: remanescentes de glândulas mucosas, microqueratocisto 
- Tratamento: acompanhamento clínico e massagem digital.
* Pérolas de Epstein: Nódulos/cistos queratinizados, longo da rafe media palatina (palato)
- Etiologia: remanescentes de tecido epitelial
- Tratamento: acompanhamento clínico
* Cistos da lâmina dentaria: Cistos/nódulos queratinizados na linha do rebordo alveolar
- Etiologia: remanescentes da lamina dentaria
- Tratamento: acompanhamento clínico e massagem digital
* Estágios de Nolla: 0: ausência de cripta óssea 1: presença de cripta óssea 2: calcificação inicial 3: um terço da coroa completa 4: dois terços da coroa completos 5: Coroa quase completa 6: Coroa completa 7: um terço da raiz completa 8: dois terços de raiz completa 9: raiz quase completa com ápice radicular aberto 10: ápice radicular completo
Obs.: mantenedor de espaço até estágio 7 em exodontias
* Fatores que influenciam na erupção
* Fatores gerais: 
- Fatores genéticos: decíduos (sem diferença) / permanente (mulheres + rápido)
- Fatores ambientais: países frios + lento / centros urbanos + rápido / nível socioeconômico (desnutrição) + lento / baixo peso + lento / alto peso (>4kg) + rápido
- Fatores sistêmicos: hipotireóide + lento / hipertireóide + rápido / retardo puberdade + lento / displasia ectodérmica, amelogênese imp. + lento / Síndrome de Down: + lento e alteração na sequência / Disostose Cleidocraniana (erupção normal), retardo na risólise, + lento 
* Fatores locais: incluso (perda de força eruptiva) impactado (barreira mecânica)
- Cisto de erupção (extraósseo): Preenchimento do espaço folicular com fluido tissular 
-Tratamento: acompanhamento clínico e radiográfico. Se Altera sequência de erupção; Interfere sucção/ mastigação; Sintomatologia dolorosa -> Ulotomia (incisão linear)
- Hematoma de erupção: Preenchimento do espaço folicular com fluido sanguinolento (trauma secundário) 
- Tratamento: mesmo que cisto
- Sequestro de erupção (ósseo): Espícula óssea sobre face oclusal, preso a parte distal da gengiva. Pode causar irritação tecidual, dor e infecção
-Tratamento: resolução espontânea ou remoção cirúrgica (corta as fibras).
- Opérculo/ capuz gengival: Tecido mole sobre a oclusal aderido a porção distal
- Tratamento: Proservar: cuidados com higiene, selamento provisório. Ulectomia quando impede procedimento restaurador
- Perda precoce de dentes: Perda de guia de erupção e perda de perímetro arco
-> antes do estágio 6 de nolla: fase pré-eruptiva (movimentação passiva) irrompimento retardado (por conta da neoformação óssea e fibrose gengival)
-> após estágio 6 de nolla: fase eruptiva (movimentação ativa) irrompimento acelerado
-> lesão: irrompimento precoce (independente do estágio de nolla por conta do vazio que fica gerado pela reabsorção óssea da lesão.
Exo 2° molar decíduo -> orientador de erupção. Outros dentes -> mantenedor de espaço (Estético dente anterior)
- Foliculise Expulsiva: avulsão por falta de suporte radicular
- Fibrose gengival: Tecido conjuntivo denso, barreira a emergência gengival.
Tratamento: Estágio 8 de Nolla -> ulectomia; Abaixo de 8 -> acompanhamento clínico e radiográfico; Estágio 10 de nolla -> tracionamento dentário.
- Anquilose dentoalveolar: infraoclusão, som metálico a percussão e ausência mobilidade; Radiográfico: perda parcial/total continuidade do ligamento periodontal, raízes menos radiopacas e menos distintas do osso circundantes.
Leve: menos de 2mm de infraoclusão
Moderada: 2mm até ponto de contato. 
Tratamento: controle clínico e radiográfico; se não tiver dente sucessor faz aumento de coroa clínica com resina composta ou coroa de aço
Obs.: se for dente permanente pode-se fazer luxação cirúrgica para romper as areas da anquilose
Severa (ou giroversão do germe sucessor): abaixo da superfície de contato. (Sucessor estágiode nolla 8 com perda do perímetro do arco -> exodontia e recuperação de espaço / Sucessor no estagio 8 de nolla e sem perda de espaço -> exodontia / Sucessor abaixo do estagio 8 de nolla, com perda de espaço -> exodontia, recuperação de espaço e mantenedor de espaço.)
- Rizólise anormal/ atípica/ ectópica: Germe mais distalizado não reabsorvendo raíz do decíduo, promovendo uma esfoliação parcial na maioria das vezes.
-Tratamento: estagio 8 ou acima -> exodontia do decíduo / estágio 7 ou abaixo -> acompanha, porque tem casos que reabsorve por si só.
- Erupção ectópica do 1° molar permanente: 1° molar permanente assume trajetória ectópica (mesialização) de erupção interceptando o dente decíduo adjacente
- Reversível: autocorreção espontânea da trajetória de erupção e irrompimento deixando a reabsorção.
Tratamento: acompanhamento clínico e radiográfico
- Irreversível: permanece impactado até tratamento ativo ou esfoliação prematura do 2° molar decíduo 
Tratamento: desimpacção ortodôntica / exodontia
- Odontomas: Complexo e Composto (mais comum em crianças)
Tratamento: Enucleação cirúrgica
- Dilaceração ou angulação radicular: As vezes o trauma muda o ângulo de formação da raíz do dente. Quanto mais severo for o ângulo, mais ele pode impedir o irrompimento. Exodontia
* Rizólise: Reabsorção dentaria fisiológica, exclusiva de dentes decíduos.
Inicio da rizólise, logo após o termino da rizogênese. Apoptose funciona como gatilho biológico da rizólise
- Dente uniradiculares: Reabsorção inicia por lingual / palatino. Prosseguindo para vestibular. Acompanha o sentido transversal da raiz e do longo eixo, até chegar na coroa e esfoliar.
- Dentes multiradiculares: Reabsorção inicia na superfície interadicular (furca), prosseguindo até reabsorver o assoalho dental.
- Tratamento: dente decíduo com 2/3 de rizólise: não faz terapia pulpar. Exodontia (rizólise atípica: luxação com alavanca, extrator, fórceps)
- Fatores gerais que aceleram a rizólise: Querubismo; Síndrome de down; Hipofosfatasia; Pseudo-hipofosfatasia; Tumores benignos e malignos.
- Retardam: Hipotireoidismo; Hipopituitarismo; Disostose cleidocraniana; Flúor.
- Fatores locais que aceleram a rizólise: Contato prematuro; Cárie profunda; Necrose pulpar sem tratamento; Dentes tratados endodonticamente; Dentes decíduos traumatizados.
- Retardam: Agenesia; Anquilose dentoalveolar; Desvio da trajetória de erupção do dente permanente; Fusão ou geminação
* Alteração da coloração de dentes decíduos.
- Obliteração pulpar (amarelada): principal resposta a traumatismo. Tratamento: radiografia + proservação. A alteração de cor é gradativa.
- Hemorragia pulpar (cinza avermelhado): Ocorre por trauma. Polpa sofre vasodilatação, células sanguíneas saem dos vasos e extravasam pelos túbulos e canalículos dentinários, alterando a cor. Pode ser reversível (volta ao normal em alguns dias). Radiograficamente não se observa alteração nenhuma. Pode ocorrer obliteração e até mesmo necrose. O tratamento é acompanhamento clínico e RX.
- Reabsorção interna (rósea): resposta pós-trauma ou resposta a cárie. 
- Necrose pulpar (coloração acinzentada): Teste de vitalidade não se faz em crianças. Tecidos dentários são mais finos, dando falso positivo. 
Laser (dopper) vê se tem circulação sanguínea e se tem necrose. 
Para confirmar diagnóstico: Mobilidade patológica, fístula, abscesso agudo ou fênix, presença de lesão RX, reabsorção radicular externa patológica
* Diferenças morfológicas dentes decíduos e permanentes:
- Molares decíduos - série crescente. Permanentes decrescente;
- Dentes decíduos tem constrição cervical mais acentuada que os permanentes, suas coroas são mais largas no sentido MD que CI ou CO que as do dente permanente;
- Protuberâncias bossas cervicais mais acentuadas nos decíduos;
- 1 MI decíduo tem superfície vestibular maior que lingual;
- Dentes decíduos maior proximidade do teto e assoalho pulpar (tomar cuidado com abertura coronária - movimentos pendulares e brocas ponta inativa para não perfurar o assoalho); 
- Assoalho apresenta foraminas e canais secundários (peneira biológica: lesões interradiculares);
- Dente decíduo menos estruturas dentais protegendo a polpa; 
- Esmalte menos calcificado mais permeável e delgado; 
- Câmaras pulpares mais amplas; Cornos mais proeminentes; 
- Fossas e fissuras nos M decíduos menos profundas e estreitas que M permanentes (mais susceptíveis a cárie, maior retenção de biofilme);
- Area de contato nos M decíduos são mais amplas no terço cervical; Nos permanentes são mais amplas no terço oclusal.
* Exodontia de dentes decíduos: 
Odontossecção no sentido V/L do MI (raíz M e D). Odontossecção forma de T ou Y no MS (raíz MV, DV e P)
* Selantes fossas e fissuras dos dentes decíduos: Mais susceptíveis a cárie: 1 M permanente; 2 M permanente; 2 M decíduo; PM; 1 M decíduo
* Dentística: Instalar elástico afastador para ver a lesão: Se estiver cavitado a mais de 2mm da crista marginal - slot horizontal (acesso por V ou L); Se estiver cavitado e menos de 2mm da crista - slot vertical; Se não houver cavitação - Flúor
* Anemia ferropriva: Deficiência de ferro: essencial na síntese de hemoglobina; Deficiência dietética, ma absorção e ou hemorragia
- Contraindicado: anestésico de prilocaína para evitar metemoglobinemia.
- Tratamento: dieta e sulfato ferroso -> efeito adverso (pigmentação no esmalte dentário em áreas de restauração e lesões de cárie, principalmente em regiões próximas ao tecido gengival, inicia por pequenos pigmentos e se tornando linhas aderidas a superfície dentária)
- Não interromper a medicação por conta do efeito, ele é transitório
Tratamento: Profilaxia profissional, raspagem, acabamento e polimeto, microabrasão, controle de biofilme pelo paciente.
DD - Placa cromógena: A placa cromógena esta relacionada pela presença maciça de bactérias cromógenas que utilizam íons de ferro para fazer a pigmentação. Baixo índice de cárie 
Tratamento: Profilaxia profissional, raspagem, microabrasão, jato de bicabornato (pct maior), controle de biofilme pelo paciente. (Diminuem quando irrompem os permanentes)
* Anemia falciforme: Hereditária, hemoglobina anômala; Raça negra ou pardos
Manifestações bucais: palidez da mucosa, atraso da erupção do dente, hipomineralização do esmalte e da dentina, maloclusões, hipercementose, osteoporose, periodontite incomum, necrose pulpar assintomática
- Tratamento apenas na fase crônica (consultas matutinas e curtas - evitar estresse)
- Anestesia lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000
Obs.: uso crônico de penicilina - antibiótico de outra classe (resistência) Profilaxia antibiótica: procedimentos invasivos (evitar bacteremia)
* Profilaxia antibiótica (1h antes)
1 Amoxicilina 50mg/kg (250mg/ 5ml)
2 Claritomicina 15mg/kg (250mg / 5ml) 
- Dose Terapêutica: divide por 3 (1- 8h em 8h ou 2 - 12h em 12h)
* Cardiopatias congênitas adiquiridas: 
- Profilaxia antibiótica: procedimentos invasivos/ bacteremia; 
- Evitar anestésico com adrenalina se descompensado;
- Cuidados locais: uso de clorexidina 0,12%, rígida antissepsia, evitar traumatismos gengivais/ mucosa
* Diabetes mellitus: Poliuria, Polifagia, Polidpsia, hálito cetônico
- Consultas curtas e matutinas (alimentar antes)
- Evitar anestésico com adrenalina (hiperglicemiante)
- Profilaxia antibiótica
- Evitar pulpotomia (reparo deficiente e risco maior de infecção) -> biopulpectomia que apresenta índice de sucesso maior. 
* Epilepsia: Contatar médico para ver se está controlado;
analisar possibilidade de troca de medicamento para diminuir a hiperplasia gengival.
- Hiperplasia gengival induzida difenilhidantoina, ciclosporina e nefilnifedipina.
- Hiperplasia gengival (não causada medicamento) -> fibromatose gengival hereditária.
* Hipertrofia adenóide / amígdala Promove obstrução nasal - respiração bucal que causa: Lábios ressecados, ausência selamento, Deglutição atípica; narinas estreitas; Palato ogival e mordida cruzada posterior e aberta anterior 
- DD: Gengivite do respirador bucal (Encaminhar para otorrino e fono; orifício no lençolde borracha; tratamento ortodôntico)
* Asma: Evitar ansiedade, medo, dor inesperada, raiva, excitação e anestésico com vasoconstritor adrenérgico (sulfito causa alergia); se fizer uso de bombinha levar na consulta.
* Catapora: Paciente não deve ser submetido a procedimentos odontológicos (até a ultima vesícula virar crosta)
* Caxumba: Ducto parotídeo eritematoso e edemaciado (menor fluxo e saliva viscosa) - não deve ser submetido a procedimentos odontológicos
Sialodenite supurativa aguda (pus) - Amoxicilina
* Sarampo: Lesões brancas com halo avermelhado na mucosa jugal; Altura 1° molares (manchas de koplic)
- Não deve ser submetido a procedimentos odontológicos
* Mucocele: glândula salivar menor - mucosa não queratinizada
* Rânula: glândulas maiores - sublingual
* Sialometaplasia Necrosante: necrose do tecido por falta de vascularização com uso de aparelho disjuntor
* Fibromatose Gengival Hereditária: hiperplasia exacerbada
* Alveólise: reabsorção da tábua óssea vestibular (exodontia)
* Freio Labial Teto Persistente: inserção baixa/alta do freio
* Freio com Inserção Anterior: anquiloglossia
* Língua geográfica: descamação das papilas filiformes
* Lesão de mancha branca ativa: cárie (porosa, opaca, acúmulo de biofilme, cervical)
* Lesão de mancha branca inativa: lisa, brilhante, sem acúmulo de biofilme
* Fluorose: estrias simétricas formadas na mesma época
* Hipocalcificação do Esmalte: amarelo-acastanhadas, terço incisal e médio dos dentes (defeito da qualidade)
* Hipoplasia de Esmalte: amarelo-amarronzado, presença de sulcos, depressões (defeito quantidade)
* Pólipo Gengival: cavidade de cárie proximal sem envolvimento de polpa.
* Pólipo Pulpar: Cavidade profunda com envolvimento pulpar, sem lesão interradicular (pulpite irreversível crônica hiperplásica). Sem envolvimento do tecido gengival.
* Pólipo Misto: Cavidade com envolvimento pulpar e envolvimento do tecido gengival proximal.
* Pólipo Periodontal: envolvimento pulpar necrótico e radiograficamente apresenta lesão, quem mantém a vascularização é o periodonto, preenchimento ligamento periodontal.
* Índice Podshaley e Haley: bochecho com fuccina e avalia 6 dentes índices (até 0,3 abaixa, 0,4 pra cima aumenta); 
Destruição coronária por cárie - marca todas faces
Banda Ortodôntica - escreve banda ortodôntica e divide por 5
* Plano de Tratamento: Anamnese; Exame Clínico; Índice de Higiene Oral; Exame Radiográfico
- Fases do plano: Sistêmica; Urgências; Preparatória; Restauradora; Manutenção
* Fase Sistêmica: paciente com problema sistêmico; pede avaliação do médico para dividir responsabilidade
”Ao pediatra ou cardiologista ou neurologista...,
Encaminho para avaliação médica o menor (nome completo da criança), .... Anos, cujo responsável relata história de (nome da enfermidade). Tal paciente necessita ser submetido a tratamento odontológico sob anestesia local.
Aguardo retorno por escrito.
Atenciosamente,
Acadêmico:
Assinatura e carimbo do professor”
- Profilaxia antibiótica (1h antes)
1 Amoxicilina 50mg/kg (250mg/ 5ml)
2 Claritomicina 15mg/kg (250mg / 5ml) 
- Dose Terapêutica: divide por 3 (1- 8h em 8h ou 2 - 12h em 12h)
- Anestésicos: Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 (anemia)
Prilocaína 3% com felipressina 0,03% UI/ML (cardiopatia congênita/adquiridas, diabetes mellitus, hipertireoidismo, asma)
* Fase de Urgência: Endodontia, Traumatismo dental, Afeccções Estomatológicas (abscesso agudo, fênix, pulpite irreversível - dor espontânea)
* Fase Preparatória: preparar a cavidade bucal da criança para receber o tratamento restaurador definitivo
- Tratamento Pulpar e aplicação de selantes
* Fase Restauradora: equilíbrio da condição bucal do paciente adquirido estando pronto para material restaurador definitivo
- Fatores antes da restauração: idade da criança (material indicado); grau de comprometimento da cárie; condições do dente e osso de suporte (até 2mm subgengival faz restauração, mais que isso e lesão do saco pericoronário - exodontia); época de esfoliação; consequência da remoção ou manutenção à saúde da criança; avaliação de espaço na arcada dentária.
- Amálgama: durabilidade e baixa recidiva de cárie
- Ionômero de Vidro: preparo conservador e ação preventiva
- Resina Composta: baixo risco de cárie e condições clínicas satisfatórias
* Fase de Manutenção: periodicidade de acordo com a necessidade de cada paciente
- paciente de alto risco/atividade, aplicação de selantes, ortodontia, endodontia: mensalmente
- paciente de médio risco/atividade: 3 em 3 meses
- paciente de baixo risco/atividade: 6 em 6 meses
* Exames Radiográficos: uso de filmes ultrarápidos; tempo de exposição baixo - 0,5; filme periapical infantil (nº 0), adulto (nº 2)
-> Prevenção:
Dentição MISTA: 1 panorâmica / 2 interproximais
Dentição permanente: 1 panorâmica / 2 ou 4 interproximais
-> Curativo: 
Dentição decídua: 2 oclusais anteriores / 4 periapicais / 2 interproximais
Dentição MISTA: 2 oclusais anteriores / 4 periapicais / 2 interproximais
Dentição Permanente: 10 ou 14 periapical / 2 ou 4 interproximal
OBS.: fez radiografia e cortou estágio de nolla - dente hígido faz restauração, não repete / exodontia repete
- Ténica Oclusal Anterior (periapical modificada): bebês e crianças na dentição decídua; Filme periapical nº 2 posição O Avalia: relação anatômica dentes decíduos e permanentes; dentes natais e neonatais; cronologia e sequência de erupção; alteração coronária, pulpar e periapical (cárie, periodontopatia, traumatismo e anomalia)
- Técnica Periapical: bebês e adultos em tratamento curativo
Avalia: relação anatômica dentes decíduos e permanentes; cronologia e sequência de erupção; alteração coronária, pulpar e periapical (cárie, periodontopatia, traumatismo e anomalia); imagem limitada em MS decíduo - região de furca, raízes e saco pericoronário
- Técnica Interproximal: 
Avalia: alteração coroa dentária e crista alveolar; cárie interproximal, oculta, sob restauração; profundidade da cárie; adaptação de restauração e ponto de contato; ponte de dentina, formato, amplitude da câmara pulpar; MS decíduos (região de furca, saco pericoronário, raízes)
OBS: complementação de MS decíduo: Interproximal Modificada
- Técnica Oclusal: 
Avalia: informação adicionais do complexo dentinomaxilofacial; dente não irrompido - supranumerário, odontoma, dilaceração; disjunção palatina para acompanhamento
- Técnica de Clarck: bissetriz + alteração do ângulo horizontal
Avalia: Localização de alterações na maxila; dissociar raízes e canais; pesquisar fraturas radiculares
OBS.: alteração acompanha feixe de RX - palatino
Alteração move sentido oposto do feixe - vestibular
- Técnica de Miller-Winter: bissetriz + filme periapical (oclusal)
Avalia: localização vestíbulolingual de alterações na mandíbula
- Técnica para Tecido Mole: tempo 0,2
Avalia: presença de corpo estranho, laceração/lesão penetrante tecido mole; intra ou extrabucal
- Técnica Lateral do Nariz: imagem em lateralidade da região ântero-superior; filme periapical adulto ou oclusal; tempo 0,8/1; complementação; 1ª escolha - intrabucal
Posiciona com espátula de madeira, dedo ou posicionador de fozzi
Avalia: deslocamento dentário sentido V-P - intrusão; ausência de dente homólogo para comparar ou os dois I intruíram
- Técnica da Panorâmica: imagem simultânea da arcada dentária S e I e seus respectivos órgãos dentários e estruturas ósseas
Avalia: dentição decídua e permanente; comparação bilateral; estágios de nolla; padrão de erupção dentária; anomalias; cavidades paranasais; patologias e traumas; componentes ATM; acompanhamento ortodôntico
OBS.: Sobreposição e distorções, para detalhamento complementa com intrabucais
- Técnica Telerradiografia: ortodontia (cefalometria); análise esquelética e tecido mole; plano de tratamento, transoperatório e resultados alcançados
* Reabsorção Radicular Externa Inflamatória: Reabsorção radicular e do osso adjacente; não tem crescimento ósseo;
* Reabsorção Radicular Externa Atípica: reabsorção radicular com crescimento ósseo; integridadedo ligamento periodontal
* Reabsorção Substitutiva: perda de tecido radicular; crescimento de tecido ósseo e descontinuidade do ligamento periodontal
* Reabsorção Dentinária Interna: inicia dentro do dente sem envolvimento ósseo
* Fases da Odontogênese: Iniciação / Ploriferação / Histodiferenciação / Morfodiferenciação / Aposição / Calcificação / Irrupção
* Fase de Iniciação e Ploriferação: 
* Anodontia Parcial: ausência de + 6 dentes
Hipodontia: ausência de até 6 dentes
- Tratamento: Ortodontia; próteses; implantes
- Teoria Reducional de Bolk: últimos dentes de cada série tendem a desaparecer
* Supranumerários: hiperatividade da lâmina dentária (mesiodens) 
- típicos ou suplementares: forma igual
- atípicos ou rudimentares: formato diferente
- Tratamento: exodontia
* Odontoma composto / complexo: trauma, infecção local, hereditáriedade; formado pelos tecidos que compõem o dente
- Composto: Lesão radiopaca, unilocular, com múltiplos dentículos envoltos por imagem radiolúcida bem delimitada
- Complexo: Massa radiopaca sólida amorfa, bordas irregulares, circundada, area radiolúcida
- Tratamento: enucleação da lesão
* Fase de Histodiferenciação
* Amelogênese Imperfeita Hipoplásica: hereditário; depósito inadequado da matriz de esmalte; afeta todos dentes D e P
- Radiograficamente: coroas com areas radiopacas e radiolúcidas; canais amplos; rizogênese tardia
- Clinicamente: coroa dental âmbar, lisa, brilhante e dura
* Dentinogênese Imperfeita: hereditário; afeta todos os dentes; defeito na dentina
- Tipo I: Defeito na formação óssea
- Tipo II: Sem envolvimento ósseo
- Radiograficamente: obliteração parcial/total câmara pulpar e canais radiculares; raízes finas, curtas e arredondadas/ cônicas; lesões periapicais/interradiculares
- Clinicamente: coroa cinza/castanho/amarelada; esmalte translúcido e opalescente; atrição severa; baixa incidência de cárie; fraturas coronárias e radiculares
* Displasia Dentinária: hereditária; todos os dentes (D e P)
- Tipo I: tipo radicular (raízes pequenas ou ausentes)
- Tipo II: tipo coronária (porção coronária volumosa com constrição cervical; afilamento de raízes e obliteração pulpar)
* Odontodisplasia Dentinária: dentes fantasmas; problema em todos os tecidos que envolvem o dente; localizada; não é hereditária; predominância na maxila em dentes anteriores
- Radiograficamente: esmalte pouco denso; dentina circundando polpa aumentada; imagem de baixo contraste; raízes curtas com ápices abertos; câmara pulpar com nódulo proeminente
- Tratamento: reabilitação protética ou exodontia
* Fase de Morfodiferenciação
* Fusão: 1 coroa com maior diâmetro MD e 1 sulco CI
- Radiograficamente: 2 raízes e 2 canais separados 
- Tratamento: selante no sulco; desgastes proximais pra melhorar a estética
* Geminação: 1 coroa maior diâmetro MD, sulco CI e aspecto bífico
- Radiograficamente: 1 raíz (1 ou 2 canais radiculares)
- Tratamento: selante no sulco e desgastes proximais
* Concrescência: dentes unidos pelo cemento (trauma, apinhamento, deslocamento de germe) 
- Verdadeira: ocorre durante a odontogênese
- Adquirida: ocorre após completada formação de dentes
* Taurodontismo: aumento vertical da câmara pulpar, entendendo-se abaixo da area cervical
* Invaginação dental (dens in dente): invaginação do esmalte e dentina em sentido à cavidade pulpar 
- Tratamento: selante, restauração, terapia pulpar
* Evaginação dental (talon cúspide): projeção externa em forma de cúspide
- problemas estéticos, oclusais, periodontais, cárie, lesão em língua, contato prematuro (retração gengival)
- Tratamento: selante; ajuste oclusal; terapia pulpar
* Dilaceração: angulação anormal da raíz ou da coroa (trauma; entubação)
* Pérolas de Esmalte: hiperatividade dos ameloblastos na porção radicular e furca (esmalte em localização incomum)
- Radiograficamente: nódulos radiopacos bem definidos
* Incisivo de Hutchinson/ Molar em Amora: tríade da sífilis (deformidade dentária; queratite; surdez neural)
-Incisivos: coroa em forma de barril
-Molar: aspecto moriforme
* Raíz Supranumerária: exodontia, terapia pulpar
* Macrodontia: dimensão acima do normal
- Tratamento: diminuição da largura MD ou alongamento homólogo
* Microdontia: dimensão menor que o normal
- Tratamento: ortodôntico ou aumento de dimensão
* Fase de Aposição
* Hipoplasia de Esmalte: formação deficiente da matriz orgânica de esmalte; Localizado (defeito na quantidade); 
- Adquirida: fatores ambientais
- Sistêmica: doenças exantematosas (catapora, rubéola, sarampo)
- Clinicamente: sulcos, depressões e fissuras no esmalte; amarelo-amarronzado
- Radiograficamente: linhas radiolúcidas, esmalte não visível ou delgado
- Tratamento: próteses / restaurações
* Fase de Calcificação
* Hipocalcificação de Esmalte: calcificação deficiente da matriz orgânica do esmalte; terço incisal e médio (defeito na qualidade) amarelo-acastanhado
- Sistêmicas: doenças exantematosas, hipovitaminoses, hipocalcemia
- Locais: trauma , infecção
- Tratamento: restauração estética
* Amelogênese Imperfeita Hipocalcificada: hereditária; matriz de esmalte normal com alteração na mineralização e maturação; todos dentes (D e P)
- Clinicamente: coroa branca-opaca a parda, áspera
- Radiograficamente: canais amplos, rizogênese tardia 
* Fase de Irrupção
* Dente natal: Presente ao nascimento 
* Dente neonatal: Irrompem nos primeiros 30 dias
- Tratamento: Imaturo: exodontia + curetagem de remanescentes odontogênicos
- Maturo: alisamento das bordas + verniz fluoretado ou recobrimento com resina (acompanhamento clínico e radiográfico)
- Supranumerário = Exodontia + curetagem de remanescentes odontogênicos
* Cisto Dentígero: cisto de desenvolvimento
* Cisto Folicular Inflamatório: processo inflamatório
* Hematoma de Erupção: originado pela irrupção dentária
* Anquilose Dentoalveolar: união do dente ao osso alveolar; infraoclusão; som metálico a percussão e ausência mobilidade; 
Leve: menos de 2mm de infraoclusão
Moderada: 2mm até ponto de contato. 
Severa (ou giroversão do germe sucessor): abaixo da superfície de contato.
- Tratamento: controle clínico e radiográfico; se não tiver dente sucessor faz aumento de coroa clínica com resina composta ou coroa de aço; exodontia (severa); luxação cirúrgica (permanente)
* Erupção Ectópica: dente irrompe fora do local normal
- Reversível: autocorreção espontânea da trajetória de erupção e irrompimento deixando a reabsorção.
Tratamento: acompanhamento clínico e radiográfico
- Irreversível: permanece impactado até tratamento ativo ou esfoliação prematura do 2° molar decíduo 
Tratamento: desimpacção ortodôntica / exodontia
* Transposição: 2 dentes trocam de posição no arco
* Giroversão
* Adequação do meio bucal
- Dentifrício Fluoretado: 1:100 a 1:500 ppm de fluoreto
- Bebês de 0 a 3 anos: metade de um grão de arroz cru
- Crianças que não sabem cuspir (3-7 anos): um grão de arroz 
- Crianças que sabem cuspir (> 7 anos): um grão de ervilha
* Profilaxia Profissional: escova de robson e taça de borracha 
- crianças já condicionadas a profilaxia, acima de 4 anos 
- em casos de manchamento extrínseco por sulfato ferroso ou placa cromógena)
* Clorexidina: antisséptico padrão ouro; baixa toxicidade; amplo espectro de ação; bactericida e bacteriostático; substantividade
- Efeito colateral (uso prolongado): manchamento no dorso da língua e restauração; sabor metálico; perda de sensibilidade gustativa; ph alcalino (maior formação de cálculo)
- Tratamento de Choque (para pacientes de alto risco/atividade): 4 sessões com intervalos de 5-7 dias; profilaxia com pedra pomes e água; isolamento e secagem do campo; bochecho ou embrocação com clorexidina 0,12% por 1 minuto; aplicação tópica de flúor (não trata como prevenção pois pode desequilibrar a microbiota)
* Fluorterapia: dificulta a desmineralização do dente e favorece a remineralização
- Dose provavelmente tóxica (DPT) - 5mg F/Kg
- Dose crônica - 0,05 a 0,07 mg F/Kg/ dia
- PH inicia a desmineralização é 5,5 - com flúor na cavidadebucal o pH entre 4,5 a 5,5 acontece a remineralização (abaixo de 4,5 não tem ação do flúor)
* Fontes de Flúor
- Soluções: Fluoreto de Sódio 0,05% (uso diário) / Fluoreto de Sódio 0,2% (uso semanal)
- Gel: Fluoreto de Sódio Neutro a 2% / Flúor Fosfato Acidulado a 1,23%
- Mousse: Flúor Fosfato Acidulado a 1,23%
- Verniz: Duraphat - 2,26%
- Dentifrício: 1.100 a 1.500 ppm de flúor
- CIV: 
OBS.: não aplicar flúor em jejum na criança (absorção 100%, se estiver com estômago cheio absorção de 50%)
* Protocolo Gel / Mousse de Flúor:
- Certificar que paciente não está em jejum;
- Evidenciação/profilaxia/lavagem;
- Posicão vertical do paciente; 
- Secagem do campo/isolamento; 
- Aplicação do flúor por 1 min; 
- Utilização contínua do sugador; 
- Remoção da moldeira/ remoção do excesso de gel com gaze;
- Pedir para paciente cuspir várias vezes; reaplicação
* Protocolo Verniz Fluoretado
- Profilaxia/lavagem; 
- Isolamento e secagem do campo; 
- Aplicação do verniz; 
- Utilização contínua do sugador; 
- Gotejamento água; 
- Evitar ingestão de alimentos (2h líquidos e 3h sólidos); 
- Não escovar os dentes nas primeiras 12h; reaplicação
* Escavação e Selamento em Massa (Curação): Curetagem de cárie em dentes com cavidades abertas, rasas e médias; fechamento temporário com CIV 
- dentes que não tem histórico de dor espontânea (presente ou pregressa)
- Contraindicações: Cavidade de cárie profunda, com risco de exposição pulpa; dentes com indicação de exodontia; Lesão de cárie com envolvimento pulpar; 
# Tratamento restaurador atraumático: definitivo
* Protocolo Escavação
- Curetagem da cavidade infectada com colher de dentina;
- Caso necessário, clivar o esmalte;
- Lavagem da cavidade com clorexidina a 1 ou 2%;
- Secagem com algodão;
- Isolamento relativo e secagem do campo;
- Aplicação de pasta / cimento de hidróxido de cálcio;
- Selamento provisório CIV convencional (caso não tenha poderá utilizar o pulposan - cimento à base de óxido de zinco e eugenol);
- Pressão digital e avaliação da oclusão;
- CIV - proteção com vaselina, verniz, adesivo, esmalte incolor (para evitar sinérese e embebição).
* Extração de raíz residual e dentes não restauráveis: eliminação de sítios de retenção de micro-organismos 
* Remoção de Iatrogenias: restaurações com excesso, insatisfatória, com retenção de biofilme
Tratamento: selante
* Anestésicos Locais: Sal formado por um ácido forte e uma base fraca que são estáveis e hidrossolúveis nos tecidos
- Éster: benzocaína a 20% (anestesia tópica, curta duração)
Metabolismo: plasma sanguíneo
- Amida: lidocaína, mepivacaína, prilocaína (anestesia injetável, maior duração)
- Efeitos Adversos: Toxicidade
* Lidocaína a 2% e Mepivacaína a 2%
- Metabolismo: fígado (enzimas hepáticas)
- Maior toxicidade a pacientes com disfunção hepática
OBS.: Lidocaína a 2% ou Mepivacaína a 2% com Adrenalina 1:100.000 - dose máxima 4,4 mg/Kg
* Prilocaína a 3%
- Metabolismo: fígado, plasma e rins
- Toluidina pode causar metahemoglobinemia
OBS.: Prilocaína a 3% com Felipressina 0,03 UI/ML - dose máxima 6,0 mg/Kg
* Vasoconstritores
- Adrenérgicos (adrenalina): pacientes normorreativos e anêmicos
Contraindicado: cardiopatas (aumento da pressão sistólica), hipertensos, diabéticos (efeito hiperglicemiante), hipertireoídeos (aumento da pressão arterial e duração da anestesia), asmáticos (alergia ao sulfito - antioxidante presente em anestésicos com vasoconstritores adrenérgicos)
- Não Adrenérgicos (felipressina): cardiopatas, hipertensos, diabéticos, hipertireoídeos, asmáticos e normoreativos
Contraindicado: anêmicos (metahemoglobinemia)
OBS.: vasocontrição venular
* Anestesia Local 
- Agulha curta (bloqueio) e extracurta (infiltrativa)
- Não utiliza afastador
- Não faz anestesia mentoniana (região muito mineralizada - risco de complicações)
- Maxila: Região anterior - nervo alveolar superior anterior; Molares - nervo alveolar superior médio; MSpermanentes - nervo alveolar superior posterior
Cirurgias maiores - complementa com nervo nasopalatino e palatino maior
* Anestesia Tópica
- Passar na superfície dos tecido por 2 a 3 minutos (atinge 2 a 3mm de profundidade do tecido);
- 1ª escolha: Bezocaína a 20%; paciente alérgico ao éter - Lidocaína a 2% ou 5%
* Protocolo Anestesia Tópica
- Antissepsia - clorexidina 0,12%; 
- Secagem - jato de ar, algodão ou gaze;
- Pequena quantidade - cotonete/rolete de algodão;
- Aplicação - suave pressão (2 a 3 minutos)
- Uso do sugador
* Anestesia Infiltrativa
- Punção próxima ao ápice das raízes vestibulares; Bisel voltado para o osso; antissepsia no local da punção da agulha
- Mandíbula: molares decíduos - antes do irrompimento do 1ºMPermanente (procedimentos pouco invasivos sem risco de exposição pulpar); Inferiores Anteriores - qualquer época 
* Anestesia Interpapilar: anestesiar mucosa V e L
- Para se colocar grampo e ou matriz de aço; exodontia (rizólise avançada); preparo de coroa de aço; complementação da infiltrativa
* Anestesia Pterigomandibular
- Nervos alveolar inferior, lingual e bucal
- Antes do irrompimento do 1ºMPermanente: procedimentos mais invasivos nos molares inferiores;
- Após irrompimento do 1ºMPermanente: todos procedimentos
- Punção: Menores de 6 anos - abaixo do plano oclusal; 
De 6 a 10 anos - ao nível do plano oclusal;
Acima de 10 até 16 - 5mm acima do plano oclusal;
Acima dos 16 - 10mm acima do plano oclusal
- Complementação do nervo bucal (sempre) - fundo de saco de vestíbulo na distal do 2ºMDecíduo ou mesial do 1ºMPermanente
* Anestesia Intraligamentar
- Ação rápida e eficaz; quando há falhas nas outras técnicas; pequena area da boca anestesiada; Curta duração; Complementação em exodontias
* Complicações e Efeitos Adversos em Anestesia
- Úlcera Traumática: mordiscamento voluntário ou não
Tratamento: Limpeza da região com soro fisiológico e clorexidina a 0,12%; Aplicar corticóide tópico (oncilon orabase) 3x ao dia; Solução V.A.S.A. Ou fazer bochecho com água morna e sal
- Hematoma/Equimose: efusão de sangue no interior do tecido
Tratamento: desaparece por si só
- Paralisia Temporária: anestesia nas terminações nervosas motoras; efeito anestésico além do esperado (8 semanas)
- Náusea e Vômito: anestesia do nervo palatino maior; excesso de anestésico; desaparece quando cessa o efeito do medicamento.
- Lipotímia: perda de consciência, mantendo respiração e circulação; injeção do anestésico no vaso sanguíneo
Tratamento: suspende a injeção, posiciona o paciente com a cabeça no plano mais baixo que o restante do corpo
* Isolamento Absoluto: Usar a técnica falar-mostrar-fazer
* Isolamento Relativo: utilizado em dentes semi irrompidos que o grampo não consegue adaptar, situações de destruição coronária ou procedimentos muito rápidos
- Contaminação de saliva no arco superior é menor, maior quantidade de saliva nas glândulas salivares submandibulares
* Grampos
- MI Decíduo: 27. Caso não consiga, usa grampo especial (dente 84 - P2 ou DR /dente 74 - P1 ou DL)
- M Permanete (semi-irrompido): 14; 14A; W8A
- M Permanente: 200; 206
- I e C: 00; 0; 209; 210; 211; 212
- 2ºM Decíduo: 26; 8A; W8A
* Saliva: possui capacidade tampão, neutralizando o pH, diminuindo o risco de desmineralização
- Atua no processo DES-RE;
- Ação antibacteriana;
* Selamento Biológico: Processo fisiológico de mineralização das bases fossas e fissuras, atribuído por bactérias nucleadoras de mineralização;
Paciente com baixo risco à cárie e sem história pregressa de lesões;
- Clinicamente: pigmentação escurecida, endurecida, brilhante, mineralizada, não retentiva; 
- DD: paciente com as mesmas características e com lesão - lesão de cárie crônica
- Pigmentação do sulco (laterais das paredes) não brilhante, esbranquiçada - lesão de cárie incipiente do esmalte
* Verniz Fluoretado: dentes semi-irrompidos; hígidos ou mancha branca ativa; radiografia com ausência de lesão cariosa; controle de biofilme e restrição de dieta cariogênica; periodicidade do paciente no consultório
- 4 aplicações consecutivas(1 vez por semana)
* Selantes - Classificação
* Quanto ao tipo de material: 
- Material resinoso: barreira física
- Material ionomérico: barreira físico-química (liberação de flúor)
* Quanto ao método de polimerização
- Material autopolimerizável
- Material fotopolimerizável
* Quanto a cor
- Colorido (facilita controle)
- Branco opaco (facilita controle, cobre selamento biológico)
- Transparente (melhor estética, maior dificuldade de controle)
- Matizado (melhor estética, maior dificuldade de controle)
- Alteração de Cor (na aplicação uma cor, depois da presa outra)
* Quanto a presença de flúor
- Selante resinoso sem flúor
- Selante resinoso com flúor (libera pouquíssimo e só nos primeiros minutos)
- Selante ionomérico (maior liberação de flúor)
* Quanto ao conteúdo de carga inorgânica
- Sem carga: não apresentam ou até 19% - menor resistência e maior facilidade de penetração nas fossas e fissuras (auto ajuste)
- Com carga: acima de 20% - maior resistência e viscosidade (deve fazer ajuste oclusal)
* Quanto a composição
- Convencionais - líquido contém ácido poliacrílico
- Anidro - ácido poliacrílico incorporado ao pó
- Alta viscosidade - ART (líquido é a base de ácido)
- Reforçado por metais
- Modificado por resina
* Quanto a indicação
- Tipo I: cimentação
- Tipo II: restauração
- Tipo III: base ou forramento
- Tipo IV: modificados por resina
* Selantes - Indicação
- Fossas e fissuras hígidas ou com lesão de cárie restrita ao esmalte;
- Fossas e fissuras com lesão de cárie até metade externa de dentina, não cavitada ou com abertura máxima de 3mm;
- Sulcos profundos nas superfícies V e P de molares decíduos e permanentes;
- Lesões de manchas brancas ativas ao longo das fossas e fissuras;
- Superfícies P de incisivos superiores permanentes (cíngulo);
- Pequenas hipoplasias;
- Fusão, geminação, invaginação e evaginação dental
* Selantes - Contra-Indicação
- Dentes com cavidade de cárie interproximal, cáries rampantes;
- Dentes com lesões de cárie oclusal com cavitação maior de 3mm e/ou envolvimento além da camada externa de dentina
* Selantes - Eficiência
- Frente à adequada aplicação de selantes em fossas e fissuras, poucas bactérias permanecerão viáveis após o condicionamento ácido (remove de 85 a 95%). Essas serão sepultadas e não sobreviverão, pela ausência de substrato;
- Selantes resinos são eficientes durante o tempo que permanecerem aderidos ao dente;
- Fluoreto liberado pelo CIV e adquirido pelo esmalte adjacente exerce efeito preventivo significativo, mesmo após perda visível do material
* Selamento Provisório com CIV
- Indicação: Dentes semi-irrompidos hígidos; com MBA; lesão de cárie incipiente restrita a esmalte ou com lesão de cárie até metade externa de dentina, não cavitada ou com abertura máxima de 3mm;
- Objetivo: barreira físico-química
* Protocolo Selante Provisório com CIV
- Profilaxia com pedra pomes e água ou jato de bicabornato; 
- Lavagem e secagem;
- Moldagem da superfície oclusal com cera utilidade (envolvida em filme de PVC);
- Isolamento relativo;
- Condicionamento ativo com ácido poliacrílico (esfregaço com microbrush nas fossas e fissuras por 10 segundos);
- Lava, seca e troca os roletes de algodão;
- Aglutina o CIV (proporção 1:1) e insere nas fossas e fissuras;
- Pressão digital ou réplica oclusal com a cera utilidade;
- Remove o excesso e protege o material com verniz próprio;
- Evitar alimentos fibrosos nas primeiras 24h.
* OMS acerca da pressão digital
- Melhor adaptação; evita bolhas; melhor adesão / retenção / penetração; Previne sorpção (sinérese e embebição)
* Selamento Provisório com Cimento Resinoso
- Indicação: Dentes semi-irrompidos hígidos; com MBA; lesão de cárie incipiente restrita a esmalte ou com lesão de cárie até metade externa de dentina, não cavitada ou com abertura máxima de 3mm;
- Objetivo: barreira física
* Protocolo Selante Provisório com Cimento Resinoso
- Profilaxia com pedra pomes e água; Lavagem e secagem;
- Isolamento relativo;
- Condicionamento ativo com ácido fosfórico (15 segundos com microbrush nas fossas e fissuras);
- Lava, seca e troca os roletes de algodão;
- Aplicação do sistema adesivo; fotopolimerização;
- Inserção do selante nas fossas e fissuras; fotopolimerização;
- Teste de superfície/ recobrimento e retenção do material;
- Aplica flúor ou gel neutro por 1 minuto;
- Evitar alimentos fibrosos nas primeiras 24h.
* Selamento Não Invasivo com Cimento Resinoso
- Indicação: Dentes bem irrompidos hígidos; com MBA; lesão de cárie incipiente, restrita a esmalte ou com lesão de cárie até metade externa de dentina, não cavitada ou com abertura máxima de 3mm;
- Objetivo: barreira física
* Protocolo Selante Não Invasivo com Cimento Resinoso
- Anestesia tópica e interpapilar;
- Isolamento absoluto;
- Profilaxia com pedra pomes e água, lavagem e secagem;
- Condicionamento com ácido fosfórico por 15s;
- Lavagem e secagem;
- Aplicação do sistema adesivo; fotopolimerização;
- Inserção do selante nas fossas e fissuras; fotopolimerização;
- Teste de superfície/ recobrimento e retenção do material;
- Aplica flúor ou gel neutro por 1 minuto;
- Remoção do isolamento absoluto;
- Selante resinoso com carga: avalia a oclusão;
- Selante resinoso sem carga: auto ajuste
* Selante Não Invasivo com CIV-MR
- Indicação: dentes bem irrompidos hígidos; com MBA; lesão de cárie incipiente, restrita a esmalte ou com lesão de cárie até metade externa de dentina, não cavitada ou com abertura máxima de 3mm;
- Objetivo: barreira físico-química
* Protocolo Selante Não Invasivo com CIV-MR
- Anestesia tópica e interpapilar;
- Isolamento absoluto;
- Profilaxia com pedra pomes e água, lavagem e secagem;
- Condicionamento com ácido fosfórico por 15s;
- Lavagem e secagem;
- Aplicação do sistema adesivo; fotopolimerização;
- Aglutinação do CIV-MR (proporção 1 : 0,5); fotopolimerização;
- Teste de superfície/ recobrimento e retenção do material;
- Aplica finishing gloss (preencher microcavidades, microbolhas) durante 20s com microbrush; fotopolimerização;
- Remoção do isolamento absoluto;
- Avaliação da oclusão
* Selamento de Superfície com Cimento Resinoso ou CIV-MR
- Indicação: restauração de resina composta ou CIV-MR ou amálgama ou provisória
- Objetivo: fechamento das fendas e defeitos superficiais; redução da microinfiltração; diminuição do desgaste da superfície; restaurações insatisfatórias mas que não serão trocadas por conta do ciclo biológico do dente
* Protocolo Selamento de Superfície 
- Anestesia tópica e interpapilar; ??
- Isolamento absoluto ou relativo;
- Reescultura e repolimento - se necessário;
- Profilaxia com pedra pomes e água, lavagem e secagem;
- Condicionamento com ácido fosfórico por 15s;
- Lavagem e secagem;
- Aplicação do sistema adesivo; fotopolimerização;
- Aplicação do selante; fotopolimerização;
- Teste de superfície/ recobrimento e retenção do material;
- Aplica finishing gloss ou flúor em gel neutro com microbrush; fotopolimerização se finishing gloss;
- Remoção do isolamento absoluto;
- Avaliação da oclusão - se necessário
* Selamento com Finalidade Estética
- Indicação: mascaramento do selamento biológico; lesão de cárie inativa em esmalte
- Objetivo: mascaramento do selamento biológico ou lesão de cárie inativa em esmalte; promover satisfação estética; impedir procedimentos invasivos (só realiza quando o paciente solicita)
* Protocolo Selamento com Finalidade Estética (CIV-MR ou Cimento Resinoso)
- Anestesia tópica e interpapilar;
- Isolamento absoluto ou relativo;
- Profilaxia com pedra pomes e água, lavagem e secagem;
- Condicionamento com ácido fosfórico por 15s;
- Lavagem e secagem;
- Aplicação do sistema adesivo; fotopolimerização;
- Aplicação do selante; fotopolimerização;
- Teste de superfície/ recobrimento e retenção do material;
- Aplica finishing gloss ou flúor em gel neutro com microbrush; fotopolimerização se finishing gloss;
- Remoção do isolamento absoluto;
- Avaliação da oclusão - se necessário* Reavaliação do Paciente
- Perda Total do Selante: reaplicação
- Perda Parcial do Selante: reparo
- Presença de Bolhas: reparo
- Falha + Lesão Cariosa: restauração
* Restauração Preventiva
- Indicação: Dentes com pequena lesão de cárie em dentina e demais fossas e fissuras hígidas, MBA ou lesão de cárie esmalte;
- Objetivos: Restauração/Selamento
Promover remoção do tecido dentinário cariado e a proteção / selamento das demais fossas e fissuras que não apresentam comprometimento de dentina
- Materiais: 
Resina composta + selante
CIV-MR (restauração) + CIV-MR (selante)
Amálgama + Selante
* Protocolo Restauração Preventiva
- Anestesia tópica e da região;
- Isolamento absoluto;
- Profilaxia com pedra pomes e água, lavagem e secagem;
- Remoção do tecido cariado com brocas compatíveis;
- Resina: Condicionamento com ácido fosfórico por 15s; - Lavagem e secagem; - Aplicação do sistema adesivo; fotopolimerização; inserção da resina composta por incrementos e fotopolimeriza até nível oclusal OU
- CIV-MR: primer e fotopolimeriza; - Aplicação do sistema adesivo; fotopolimerização; aglutinação (proporção 1:1) e insere até nível oclusal; fotopolimeriza OU
- Amálgama: aplica verniz; preenche com o material e condensa até nível oclusal; espera tempo de presa;
- Ácido fosfórico por 15s; lavagem e secagem; 
- Aplicação do sistema adesivo; fotopolimerização
- Aplicação do selante; fotopolimerização;
- Teste de superfície/ recobrimento e retenção do material;
- Aplica finishing gloss (CIV-MR) ou flúor em gel neutro (Selante resinoso) com microbrush; fotopolimerização se finishing gloss;
- Remoção do isolamento absoluto; 
- Avaliação da oclusão
* Dentística Restauradora
- Indicação: lesões de cárie; traumatismo dentário; anomalias dentárias; anquilose dentoalveolar leve ou moderada; erosão, abrasão e atrição
- Limite restaurador: 2mm subgengival
- Paciente com alto risco/atividade de cárie utiliza CIV-MR
* Classificação dos Tratamentos
- Tratamento Não Invasivo: observação e controle; verniz fluoretado; selante de fossas e fissuras
- Tratamento Invasivo: restauração provisória; restaurações adesivas (CIV e Resina); restaurações em amálgama
* Tratamento Invasivo - Técnicas
- ART
- Restauração com CIV ou CIV-MR
- Restauração com Resina Composta
- Réplica Oclusal
- Slot Vertical e Horizontal
- Restauração em Amálgama
* Restauração com CIV ou CIV-MR
-> CIV convencional: para restaurações definitivas quando o dente for ficar no máximo 2 a 3 meses
- Liberação/ Incorporação de fluoretos (favorece a remineralização);
- Adesão química/físico-química;
- Bom selamento marginal (diminui microinfiltração);
- Coeficiente de expanção térmica semelhante de estruturas dentárias;
- Biocompatibilidade e baixo pH inicial;
- Inserção do material quando tiver aspecto de “brilho úmido”;
- Remoção da Smear Layer com ácido poliacrílico; Ou CIV-MR com ácido fosfórico;
- Proteção do material (evitar sinérese e embebição);
- Presa lenta; Polimento deficiente; 
- Estética Inferior: falta translucidez; rugosidade superficial; variação de cor; 
- Mecânicas insatisfatórias: evitar região de esforços mastigatórios;
-> CIV-MR: restaurações definitivas e preventivas; réplica oclusal; paciente alto risco/atividade e o dente for permanecer pelo menos 3 anos na cavidade bucal
- Melhor estética (maior nº de cores); 
- Maior resistência mecânica;
- Controle do tempo de presa e trabalho pela fotopolimerização;
- Maior adesão;
- Menor sensibilidade na proporção pó-líquido
- Modificação de cor com o tempo;
- Menor liberação de flúor comparado com o CIV convencional;
- Maior contração de polimerização;
- Mecânicas insatisfatórias: evitar região de esforços mastigatórios;
* Protocolo de CIV-MR
- Anestesia tópica e local; Isolamento absoluto;
- Profilaxia com pedra pomes e água; lavagem e secagem;
- Remoção do tecido cariado/proteção do complexo dentino pulpar (se necessário);
- Aplicação do primer por 30 segundos (seca por 15s);
- Fotopolimerização; Aglutinação do material (proporção 1:1);
- Fotopolimerização; 
- Remoção de excessos; acabamento e polimento;
- Aplicação de finishing gloss; fotopolimeriza;
- Remoção do isolamento e avaliação oclusal
* ART (com CIV alta viscosidade)
- Remoção de tecido dentinário desmineralizado (dentina infectada);
- Manutenção da dentina afetada;
- Dentes sem sintomatologia pulpar;
- Preparos cavitários mínimos;
- Material adesivo de longa durabilidade;
- Restaurações definitivas;
* Protocolo ART
- Remoção da dentina infectada;
- Limpeza da cavidade (clorexidina);
- Isolamento Relativo;
- Condicionamento ácido poliacrílico por 10s; 
- Lavagem e secagem; troca rolete de algodão;
- Aglutinação do material (proporção 1:1) e insere;
- Pressão digital; Remove excesso;
- Avalia oclusão;
- Evita mastigação por 1 hora 
* Resina Composta
- Vantagens: estética; boas propriedades mecânicas; adesão as estruturas dentárias; preparo conservador; baixa condutibilidade térmica; única sessão;
- Biselamento cavo superficial em dentes anteriores;
- Pacientes com baixo/médio risco a cárie;
- Necessidade estética;
- Restaurações preventivas; Slot horizontal e vertical;
- Réplica Oclusal;
- Reconstrução de dentes decíduos;
- Cavidade com esmalte em todo ângulo cavo superficial;
- Remover prismas de esmalte sem suporte;
- Ângulos internos arredondados;
- Margem gengival acima da margem livre da gengiva;
- Contraindicações: pacientes com alto risco a cárie; dentes parcialmente irrompidos; ausência de esmalte na margem do preparo; isolamento absoluto; contração de polimerização; ausência de propriedade bacteriostática
* Protocolo Resina Composta
- Seleção da Cor; Anestesia tópica e local;
- Isolamento absoluto;
- Profilaxia com pedra pomes e água; lava e seca;
- Remoção de tecido cariado (broca diamantada- esmalte /broca de aço ou escavadores - dentina);
- Proteção do complexo dentinopulpar - se necessário;
- Condicionamento ácido fosfórico (15s/7s); lava e seca;
- Aplicação de sistema adesivo; fotopolimeriza;
- Inserção incremental da resina; fotopolimerização;
- Remoção de excessos e aplicação de flúor;
- Remoção do isolamento absoluto e avaliação oclusal
* Slot Horizontal
- Indicação: Lesão de cárie inicial na face proximal, pelo menos 2mm da crista marginal e sem envolvimento oclusal
* Protocolo Slot Horizontal
- Elástico afastador (48h a 7 dias antes);
- Seleção da cor; anestesia tópica e local;
- Isolamento absoluto; 
- Profilaxia com pedra pomes e água; lavagem e secagem;
- Proteção do dente adjacente (tira de matriz metálica);
- Acesso a lesão (V ou L-P); Remoção do tecido cariado;
- Resina: Condicionamento com ácido fosfórico; lavagem e secagem; aplicação de sistema adesivo; fotopolimerização; inserção incremental de resina e fotopolimerização; 
- CIV-MR: aplicação do primer (aguardar 30s, secar por 15s); fotopolimerizar; aglutinação do material (proporção 1:1); inserção na cavidade; fotopolimerização;
- Remoção de excesso, acabamento/polimento;
- Aplicação do finishing gloss + tira de poliester (CIV-MR) ou flúor neutro (resina composta); fotopolimerização;
- Remoção do isolamento absoluto
* Slot Vertical
- Indicações: lesão de cárie na face proximal na altura da crista marginal ou a menos de 2mm dela; sem envolvimento da oclusal;
* Protocolo Slot Vertical
- Elástico afastador (48h a 7 dias antes);
- Seleção da cor; anestesia tópica e local;
- Isolamento absoluto; 
- Profilaxia com pedra pomes e água; lavagem e secagem;
- Proteção do dente adjacente (tira de matriz metálica);
- Acesso a lesão (crista marginal); Remoção do tecido cariado;
- Adaptação da matriz metálica e cunha;
- Resina: Condicionamento com ácido fosfórico; lavagem e secagem; aplicação de sistema adesivo; fotopolimerização; inserção incremental de resina e fotopolimerização; 
- CIV-MR: aplicação do primer (aguardar 30s, secar por 15s); fotopolimerizar; aglutinação do material (proporção 1:1); inserção na cavidade; fotopolimerização;
- Remoção damatriz e cunha, acabamento/polimento;
- Aplicação do finishing gloss + tira de poliéster (CIV-MR) ou flúor neutro (resina composta); fotopolimerização;
- Remoção do isolamento absoluto; avaliação da oclusão
* Réplica Oclusal
- Indicações: comprometimento da dentina; camada superficial de esmalte sem comprometimento; lesão de cárie oculta; aumento de coroa clínica;
- Recupera detalhes anatomofuncionais da face oclusal;
- Menor tempo clínico;
- Diminui necessidade de acabamento e polimento; 
- Exige menos habilidade do profissional;
- Menor risco de contato prematuro
* Protocolo Réplica Oclusal
- Seleção da cor; anestesia tópica e local;
- Isolamento absoluto; 
- Profilaxia com pedra pomes e água; lavagem e secagem;
- Isolar superfície oclusal com vaselina;
- Confecção da réplica oclusal (fermit/bioaplic/resina acrílica); 
- Remoção do tecido cariado (proteção do complexo dentinopulpar se necessário);
- Resina: Condicionamento com ácido fosfórico; lavagem e secagem; aplicação de sistema adesivo; fotopolimerização; inserção incremental de resina e fotopolimerização; Inserção da última camada de resina, posicionamento e pressão da réplica (vasilinada);
- CIV-MR: aplicação do primer (aguardar 30s, secar por 15s); fotopolimerizar; aglutinação do material (proporção 1:1); inserção na cavidade; fotopolimerização; Inserção da última camada de CIV-MR, posicionamento e pressão da réplica (vasilinada);
- Fotopolimerização dupla, através da réplica e após a remoção da réplica;
- Remoção de excesso;
- Aplicação do finishing gloss + tira de poliéster (CIV-MR) ou flúor neutro (resina composta); fotopolimerização;
- Remoção do isolamento absoluto; avaliação da oclusão
* Matriz em dentes decíduos
- Tem por finalidade substituir as paredes ausentes da cavidade; 
- Restaurações proximais;
- Sempre usar cunhas para contorno cervical;
- Ser inflexível durante a condensação;
- Não ser volumosa; consumindo espaços.
* Cunha
- Melhora a adaptação cervical de matrizes;
- Evita excessos cervicais;
- Afastamento para compensar a matriz
* Microabrasão do Esmalte
- Indicações: fluorose, hipocalcificação, hipoplasias superficiais, manchas enegrecidas (lesão de cárie inativa, placa cromógena ou efeito adverso do sulfato ferroro)
- Tratamento conservador;
- Proteção do paciente com vaselina e óculos de proteção;
- Caso necessário a repetição do procedimento, aguardar 7 dias de intervalo e não realizar o condicionamento com ácido fosfórico nas próximas sessões;
* Protocolo de Microabrasão do Esmalte
- Isolamento absoluto; anestesia tópica
- Condicionamento com ácido fosfórico (em toda superfície que será abrasionada);
- Aplicação da pasta (ácido fosfórico em gel e pedra pomes) por 10 segundos com taça de borracha e escova de robson - pode aplicar até 10 vezes numa mesma sessão;
- Lavagem e secagem; Aplicação de flúor gel neutro (para melhorar a sensibilidade pós-operatória);
- Profilaxia; remoção do isolamento absoluto
* Importância dos Dentes Decíduos: Mastigação; Deglutição; Fonação; Estética; Manutenção de Espaço; Guia de Erupção; Manutenção e Desenvolvimento do Processo Alveolar
* Importâcia da Manutenção do Dente Decíduo: 
- Perda precoce: Alteração irrompimento dente sucessor; Desvio de linha media; Extrusão dos antagonistas
- Alterações: Funcional; Estética; Oclusão
* Contraindicações da Terapia Pulpar
- Absolutas: Grande destruição coronária impossibilitando restauração; Mais de 2/3 de rizólise (rompimento do saco pericoronário); Pouca saúde geral do paciente; Reabsorção patológica avançada
- Relativas: Alterações cardíacas; Alterações sanguíneas; Diabetes; Baixa resistência e saúde precária.
* Particularidades dos Dentes Decíduos
- Camadas de esmalte e dentina menos espessas e mineralizadas;
- Câmara pulpar mais ampla;
- Corno pulpar mais proeminente
- Reação Pulpar a estímulos externos: Esclerose tubular; Formação de dentina terciária; Resposta Imune e Inflamatória; Necrose Pulpar;
* Esclerose Tubular
- Preenchendo parcial ou total dos túbulos dentinários por depósito mineral de apatita e cristais de sais de cálcio.
- Objetivo: Reduzir a permeabilidade dentinária
- Clinicamente: Tecido dentinário endurecido, vítreo e brilhante 
* Dentina Terciária
- Odontoblastos produzem dentina sob uma área lesada quando da presença de estímulo não fisiológico.
- Objetivo: Limitar difusão de substâncias tóxicas
- Radiograficamente: diminuição da câmara pulpar
* Resposta Imune e Inflamatória 
- Resposta de defesa vascular e celular do tecido conjuntivo
- Objetivo: Eliminar o agente agressor e promover o reparo
- Vasodilatação; Aumento permeabilidade vascular; Estase; Aumento da pressão intrapulpar
- Intensidade do agente agressor: Reversível; Irreversível; Necrose 
* Necrose Pulpar Com ou Sem Lesão: Contaminação microbiana
- Sem Lesão: Inicialmente aeróbicos e facultativos (restritos aos canais principais) 
- Com Lesão: Disseminação pelos canais secundários (MO anaeróbicos - GRAM negativos); Lesão inicia na região interradicular
OBS.: Quando eles morrem liberam ENDOTOXINA LPS, que na região do osso leva a reabsorção óssea.
OBS.: Necrose com lesão não se faz em uma única sessão, para que a medicação intracanal comece a agir nos microrganismos que estão nos canais secundários onde o preparo mecânico não é atingido.
* Anamnese da Dor
- Descrição/ Tipo: provocada ou espontânea
- Início: fator que gera ou dor do nada
- Fator desencadeante: quando mastiga, come doce, frio, calor...)
- Intensidade: fraca, forte (falar de 0 a 10)
- Duração: só dura enquanto mastiga...
- Motivo 
- Providências já tomadas
* Pulpite Reversível: Dor provoca por estímulos térmicos (frio), mecânicos (mastigação) e químico na dentina.
- 1 Clinicamente: Lesão cariosa profunda; Restauração insatisfatória; Lesão de cárie rasa e média.
- 1 Radiograficamente: Areas radiolúcidas envolvendo até a metade externa da dentina; Periápice e espaço interradicular normais.
- 1 Tratamento: proteção do complexo dentino-pulpar e restauração
- 2 Clinicamente: Lesão de cárie profunda; Restauração insatisfatória.
- 2 Tratamento: proteção do complexo dentino-pulpar; restauração; capeamento pulpar indireto (até 4 anos) ou pulpotomia.
* Pulpite de Transição: Dor provocada prolongada, espontânea intermitente, exacerbada por estímulos térmico, localizada analgésico é eficaz.
- Clinicamente: Lesão cariosa profundas; Restaurações insatisfatória
- Radiograficamente: Lesão cariosa profunda; Restauração insatisfatória; Periápice e espaço interradicular normais.
- Diagnóstico: analisar aspecto macroscópico do tecido pulpar, pois só assim vai determinar o procedimento.
-> POSITIVA: pulpotomia: reversível
-> NEGATIVA: Biopulpectomia: irreversível.
* Pulpite Irreversível: Dor espontânea, contínua, pulsátil, reflexa, comumente durante a noite, sensível a percussão.
- Clinicamente: Lesão cariosa profunda; Restauração insatisfatória
- Radiograficamente: Lesão cariosa profunda; Restauração insatisfatória; Espessamento espaço periodontal; Reabsorção interna.
- Tratamento: biopulpectomia
* Pulpite Crônica Hiperplásica: Dor provocada a mastigação ou sangramento.
- Clinicamente: Lesão cariosa profunda extensa; Exposição e hiperplasia pulpar; Pólipo pulpar
- Radiograficamente: Lesão cariosa profunda com envolvimento pulpar; Periápice e espaço interradicular normal.
- Tratamento: dependendo da polpa pulpotomia ou biopulpectomia
* Pulpite Crônica Ulcerada: Dor provocada mastigação e sangramento
- Clinicamente: Lesão cariosa profunda e extensa; Exposição e ulceração pulpar
- Radiograficamente: Lesão cariosa profunda com envolvimento pulpar; Periápice e espaço interradicular normais.
- Tratamento: Biopulpectomia
* Necrose Pulpar Sem ou Com Lesão: história pregressa de dor espontânea ou provocada palpação e mastigação; Sensibilidade a percussão
- Clinicamente: Lesão cariosa profunda com ou sem exposição pulpar; Restauração insatisfatória
- Radiograficamente: Lesão cariosa profunda com ou sem lesão; Ausência de lesãoou rarefação óssea interradicular e periapical; Reabsorção radicular externa.
- Tratamento: Necropulpectomia I: sem lesão / Necropulpectomia II: com lesão (realizar pelo menos em duas sessões por causa do curativo de demora)
* Abscesso DentoAlveolar Agudo (sem lesão): Dor espontânea, localizada ou difusa, de moderada a intensa e pulsátil; Sensibilidade a percussão vertical e a palpação em nível apical.
- Clinicamente: Cárie profunda; restauração insatisfatória; congestionamento(tecido avermelhado) mucosa apical; extrusão e mobilidade dentária; Ausência de vitalidade pulpar; ausência de edema ou edema com/sem ponto de flutuação (intra/extra oral); halitose; cefaleia; febre; trismo
- Radiograficamente: Ausência de lesão interradicular e periapical; pode ter espessamento do espaço do ligamento periodontal.
- Tratamento: Necropulpectomia I (se disseminado: antibioticoterapia)
* Abscesso Fênix (com lesão): Dor espontânea, localizada ou difusa, de moderada a intensa e pulsátil.
Sensibilidade a percussão vertical e a palpação em nível apical.
- Clinicamente: Cárie profunda; restauração insatisfatória; traumatismo; congestionamento mucosa apical; extrusão e mobilidade dentária; não vitalidade pulpar; ausência de edema ou edema com/sem ponto de flutuação (intra/extra oral); halitose; cefaleia; febre; trismo
- Radiograficamente: lesão interradicular e periapical.
- Tratamento: Necropupectomia II (Se disseminado: antibioticoterapia)
* Condições Macroscópicas do Tecido Pulpar
- Tratamento conservador: Consistência, Resistência ao corte; Coloração vermelha vivo; Hemorragia que cessa em poucos minutos
- Tratamento radical: Liquefeito ou fibroso; Sem resistência ao corte; Coloração vermelho escuro ou claro; Hemorragia não cessão em poucos minutos.
* Capeamento Pulpar Indireto
- Objetivo: Favorecer a formação da dentina terciária, evitar a exposição pulpar e impedir o suprimento nutricional para microrganismos remanescentes.
- Remove a dentina infectada e afetada a das paredes circundantes; Na parede de fundo remove dentina infectada e deixa parte da dentina afetada.
* Protocolo Capeamento Pulpar Indireto
- Anestesia tópica, anestesia local;
- Isolamento absoluto; 
- Remoção do tecido cariado; 
- Hidróxido de cálcio (pó ou pasta); 
- Cimento de hidróxido de cálcio; 
- Restauração provisória com CIV. (mínimo 6 a 8 semanas)
OBS.: Dentina Infectada - amarela ou amarela escura; umedecida; amolecida e friável; desorganizada; insensível a instrumentação
Dentina Afetada - acastanhada; seca; textura firme; forma de lascas/escamas; organizada; dolorosa à remoção
* Capeamento Pulpar Direto
- Objetivo: Selamento da exposição pulpar pela formação de uma barreira mineralizada sob a qual a polpa mantenha suas características normais. Polpa exposta durante procedimento pequena exposição.
- Polpa vital, inadivertidamente exposta durante procedimentos operatórios ou com trauma recente (até 24hr)
* Protocolo Capeamento Pulpar Direto
-> Acidental:
- Fazer a hemostasia e secar com bolinha de algodão;
- Hidróxido e cálcio (pó ou pasta);
- Forramento CIV;
- Restauração se possível a definitiva; 
- Fazer exame radiográfico pós-operatório;
- Acompanhamento clínico e radiográfico
-> Trauma:
- Anestesia tópica e local; 
- Isolamento absoluto; 
- Pequena exposição pulpar acidental;
- Fazer a hemostasia e secar com bolinha de algodão;
- Hidróxido e cálcio (pó ou pasta);
- Forramento CIV;
- Restauração se possível a definitiva;
- Fazer exame radiográfico pós-operatório;
- Acompanhamento clínico e radiográfico;
* Hidróxido de Cálcio
- Capacidade estimular a formação de barreira de tecido mineralizado
- Ação bactericida
- PH alcalino
OBS.: Quando coloca ele sobre a polpa ele gera uma necrose superficial autolimitada e benéfica para o tratamento.
Essa necrose vai gerar uma resposta inflamatória relacionada ao reparo. Essa resposta é imprescindível para a liberação de mediadores químicos e para chegar as células de defesa para formação da barreira de tecido mineralizado.
* MTA
- Indicações: Perfuração de furca e de raiz, reabsorção interna; Dentes rizogênese incompleta, apicegênese ou apicificação; Capeamento pulpar direto e pulpotomia.
- Formação da barreira e tecido mineralizado.
- Biocompatibilidade; Alta alcalinidade; Efeito antibacteriano; 
Indução formação tecido mineralizado; 
- Vantagens: Propriedades físico-química superiores (capacidade seladora, hidrofílico, presa meio úmido radiopaco)
* Pulpotomia
- Objetivo: Manutenção da integridade da polpa radicular.
- Indicações: Polpa moderadamente inflamada; Dentes com rizogênese incompleta; Dentes restauráveis; Lesão de cárie profunda.
- Contraindicações: Pacientes sistêmicos (diabético já faz Biopulpectomia pela dificuldade de cicatrização).
* Biopulpectomia
- Objetivo: Manutenção do dente decíduo no arco até sua esfoliação.
- Indicações: Pulpite irreversível; Pulpite crônica ulcerada; Pulpite de transição ou Pulpite crônica hiperplásica; dentes com hemorragia interna incontrolável após remoção da polpa coronária; sangramento de coloração alterada; tecido pulpar liquefeito; Reabsorção interna leve ou moderada (severa tem que fazer exodontia); Finalidade protética; Dentes restauráveis; Dentes que permanecerão até 6 meses na cavidade bucal
* Necropulpectomia I
- Indicações: Necrose sem lesão visível radiograficamente; Dentes restauráveis; Dentes que permanecerão até 6 meses na cavidade bucal
* Necropulpectomia II
- Indicações: Necrose pulpar com lesão visível radiograficamente e integridade do saco pericoronário; Reabsorção radicular externa leve e moderada; Dentes restauráveis; Dentes que permanecerão até 6 meses na cavidade bucal.
* Contraindicações nas Pulpectomias:
- Dente com mais de 2/3 de raiz;
- Sucessor no estágio 8 de nolla;
- Reabsorção externa ou interna severa/avançada;
- Lesão periapical ou interradicular com envolvimento do saco pericoronário; 
- Alveólise
* Odontometria 
-> Dentes Anteriores: 
- Se o dente não está sobrepondo o germe dentário sucessor: traçar uma linha imaginária do ponto de referência ao ápice tira 1 a 2 mm (segurança) e este será o comprimento de trabalho.
- Se houver a sobreposição do dente com o germe: traça uma linha imaginaria até antes do início do germe e mede do ponto de referência até essa linha e tira 1 a 2 mm (segurança) para ter o comprimento de trabalho.
-> Dentes Posteriores:
- Germe não está entre as raízes: traça uma linha do ponto de referência ao ápice, tira 1 a 2 mm (segurança) e se tem o comprimento de trabalho.
- Germe está entre as raízes: traça uma linha imaginaria na porção superior do germe e mede do ponto de referência até essa linha, tira se 1 a 2 mm (segurança), coloca a lima e radiografa.
- Germe mais para mesial ou distal entre a raiz: onde está distante do germe, mede-se do ponto de referência ao ápice e tira 1 a 2 mm e na raiz que está perto do germe se mede do ponto de referência até a parte superior do germe e tira 1 a 2 mm.
* Curativo de Demora
- Eliminar as bactérias remanescentes após o preparo biomecânico;
- Funciona como uma barreira físico-química contra a infecção ou reinfecção por microrganismos da saliva;
- Diminui a inflamação periapical;
- Solubilizar (dissolve) a matéria orgânica;
- Neutralizar produtos sépticos e tóxicos;
- Controle de reabsorção dentária externa inflamatória;
- Estímulo ao reparo;
* Pasta Obturadora
- 1° opção: Pasta Guedes Pinto (Iodofórmio, Pulposan, Rifocort e Óxido de Zinco e Eugenol)
- 2° opção: a base de hidróxido de cálcio (pasta callen espessada óxido zinco)
- 3° opção: base de óxido de zinco e eugenol (pasta CTZ)
OBS.: guta-percha e cones de metal não são indicados pois não são reabsorvíveis
* Protocolo Obturação
Após feita a pasta: usa-se a LIMA K que entra no CRT com certa folga, levar na lateral da lima carregada com a pasta, entra no canal no sentido horário, retira no sentindo anti-horário, e faz a condensação vertical pelo menos 6 vezes no canal.
Radiografar após a condensação vertical, e

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