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Fisioterapia ortopédica 2

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Orto 2
Artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, autoimune, que afeta as membranas sinoviais (fina camada de tecido conjuntivo) de múltiplas articulações (mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros, coluna cervical) e órgãos internos, como pulmões, coração e rins, dos indivíduos geneticamente predispostos. A progressão do quadro está associada a deformidades e alterações das articulações, que podem comprometer os movimentos.
Não se conhecem as causas da doença, que afeta duas vezes mais as mulheres do que os homens entre 50 e 70 anos, mas pode manifestar-se em ambos os sexos e em qualquer idade. A forma juvenil tem início antes dos 16 anos, acomete número menor de articulações e provoca menos alterações no exame de sangue.
Espondilite anquilosante (Colune em bambu) é uma doença inflamatória crônica, por enquanto incurável, que afeta as articulações do esqueleto axial (que compreende os ossos da cabeça, tórax e coluna), especialmente as da coluna e ombros, e também afeta as articulações dos quadris e joelhos.
Nos quadros mais graves, podem ocorrer lesões nos olhos (uveíte), coração (doença cardíaca espondilítica), pulmões (fibrose pulmonar), intestinos (colite ulcerativa) e pele (psoríase).
Não se conhece a causa da doença, que acomete mais os homens do que as mulheres, a partir do final da adolescência até os 40 anos. Não tratada, pode tornar-se incapacitante.
O diagnóstico leva em conta os sinais e sintomas, os resultados de exames laboratoriais de sangue e os achados radiográficos nas articulações da região sacroilíaca. O diagnóstico precoce é de extrema importância para evitar a progressão da doença e suas complicações.
Lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune que pode se manifestar sob a forma cutânea (atinge apenas a pele) ou ser generalizado. O tratamento inclui recursos terapêuticos que ajudam a controlar as crises.
 
Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, desencadeada por um desequilíbrio no sistema imunológico, exatamente aquele que deveria proteger a pessoa contra o ataque de agentes como vírus e bactérias. O lúpus pode se manifestar sob a forma cutânea (atinge apenas a pele) ou ser generalizado. Nesse caso, atinge qualquer tecido do corpo e recebe o nome de lúpus eritematoso sistêmico (LES).
Provas de atividade inflamatória
· PCR
· Proteína só aparece quando tem inflamação
· VHS
· Fica alterada quando está no PAD (aumentada)
· MUCUPROTEINAS
· Fica aumentada no período de atividade na inflamação
Alteração metabólica => Purina
Urato de Sódio
Bibliografia
Caio Moreira
Thelma laroca skare
Tornozelo
Arco Plantares
· Arco Longitudinal
· Arco do tarso
· Arco dos metatarsos
Ligamento deltoide
· Tibiutalar anterior/posterior
· Tíbionavicular
· Tibiocalcanear
Entorse de tornozelo
O que vai definir a lesão é a intensidade
Entorse em inversão é 7x mais comum que o em eversão.
Quando ocorre a entorse em eversão é mais grave, sempre ocorre fratura
Inversão = flexão plantar
Graus de Lesao
Contusão = micro ruptura dos ligamentos
· Grau 1
· Estiramento ligamentar
· 7 dias para resuperação
· Grau II
· Ruptura parcial de 1 ou mais ligamento
· Fisioterapia logo no incio 
· Grau III
· Ruptura total de pelo menos 1 ligamento
· Cirurgia e fisioterapia
Quadro clinico 
· Lesoes grau I 
· Dor, calor, rubor, (sem ruptura de ligamento)
· Lesoes Grau II
· Edema de maior volume, não descarrega peso, ruptura parcial de ligamento, pontos arroxeados devido ruptura de vasos
· Lesoes Grau III
· Edema muito grande(parece pao), hematoma grande, dor intensa, bloqueio articular
· Fraturas
· tudo passado anteriormente mais deformidade.
Diagnostico
· Mecanismo de lesão
· QC
· RX
· RMN
Tratamento
· Conservador
· Grau I e grau II
· Cirúrgico
· Grau III ou fratura
FISIOTERAPIA NAS DOENÇAS E LESOES DA COLUNA VERTEBRAL
Introdução
· Porcao axial do esqueleto
· Eixo ósseo do corpo
· Oferece resistência de um pilar de sustentação mas também flexibilidade
Funçoes da coluna vertebral
· Abriga e protege a medula espinhal
· Pivô para movimentação da cabeça
· Suporte para a cabeça
· Mobilidade de varias partes do tronco
· Suporta o peso maios da parte docorpo e transmite através das sacroiliacas para o osso do quadril
· É fundamental para a manutenção da postura e para a marcha
Estrutura da coluna vertebral e pelve
· Conjunto complexo , composto por 33 peças osseas e no caso da pelve mais 2 ossos do quadril
· Inúmeras articulações ligamentos discos e músculos envolvidos em sua estabilidade e movimento
Estabilizadores estáticos São os estabilizadores que não temos controle (Ligamentos, ossos, discos e capsula articular)
Estabilizadores dinâmicos São os que temos controle (Músculos)
Revisao Anatomica
Curvaturas da coluna vertebral
· Possui curvaturas fisiológicas, quando observamos em vista lateral
· Sua função é aumentar a resistência da cula vertebral a compressão axial.
Curvaturas maiores que 10° são consideradas escolioticas.
Articulaçoes
· Dois grupos de articulações se distinguem
· Articulações dos corpos vertebrais (sínfises)
· Articulações interapofisárias ou facetarias(sinoviais) ou Zigoapofisarias.
SInfises intervertebrais
· Corpos vertebrais discos intervertebrais e ligamentos longitudinais anterior e posterior formam os elementos articulares anteriores da coluna vertebral
· 
Discos intervertetrabis
Funções
· Resistem a forças de compressão
· Resistem a forças de tração
· Resistem a sobrecargas externas
· Resistem a ação das contrações musculares
· Dissipam e distribuir carga
Estruturas discos intervertebrais
· A circunferência do disco é semelhante a do corpo vertebral
· Sua altura aumenta progressivamente da cervical para lombar
· Responsável por 25% do comprimento da coluna vertebral 
· Com o movimento ou sustentação de carga as forças são transmitidas do corpo vertebral para os discos
Ligamentos longitudinais
· Ligamento longitudinal anterior
· Cinta larga que se fixa aos corpos e ao anel fibroso dos discos, limita a extensão da coluna
· Ligamento longitudinal posterior
· Mais estreito se insere no anel fibroso e na margem superior dos corpos vertebrais, pouca limitação ao movimento de flexão
Articulação facetarias
· Processos articulares oinferiores de uma vertebra , articulam –se como os superores da vertebra adjacente
· Articulações sinoviais planas com capsulas frouxas.
Espondilolitese
Espondilolistese ocorre quando uma das vértebras da coluna se desalinha, movendo-se para frente sobre as vértebras abaixo.
Causas
Espondilolistese é mais frequentemente causada por uma fratura por estresse de uma vértebra, que geralmente ocorre em atividades esportivas que exercem muito estresse e tensão nas costas ou esticam demais a coluna. A condição também pode ser o resultado de distúrbios congênitos da coluna, que são distúrbios que estão presentes no nascimento.
Fatores de Risco
Um fator de risco é algo que aumenta sua chance de contrair uma doença ou condição.
Os seguintes fatores podem aumentar o risco de espondilolistese:
· Idade: 10 a 15 anos (Durante esse período, o maior avanço da condição ocorre, mas é possível que os sintomas não apareçam até a idade adulta).
· Crescimento rápido
· Ser atleta, especialmente ginastas, levantadores de peso e jogadores de futebol
· Predisposição genética
Sintomas
Em muitos casos de espondilolistese, não há sintomas óbvios. Mas os sintomas podem incluir:
· Dor na parte inferior das costas, que pode parecer uma tensão muscular
· Costas rígidas
· Espasmos musculares do tendão
· Mudanças na postura e / ou na maneira de andar
· Canal espinhal estreito
Diagnósticos
O médico perguntará sobre seus sintomas e histórico médico e realizará um exame físico. Outros testes podem incluir:
· Raio X – um teste que usa radiação para obter uma imagem das estruturas dentro do corpo, especialmente os ossos (pode ser feito em pé)
· Tomografia computadorizada – um tipo de raio-x que usa um computador para tirar fotos de estruturas dentro do corpo
· Ressonância magnética (MRI) scan -a teste que usa ondas magnéticas parafazer fotos de estruturas dentro do corpo
Tratamento
Pergunte ao seu médico sobre o melhor plano de tratamento para você. Opções de tratamento incluem:
Fisioterapia
Fisioterapia para espondilolistese geralmente inclui exercícios, especialmente exercícios que fortalecem os músculos abdominais e os músculos extensores das costas. O uso de um suporte para as costas também pode ser recomendado.
Se você está com excesso de peso, seu médico pode dizer-lhe para perder peso.
Medicamentos
Medicamentos para a dor, como antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), podem ser recomendados para ajudar a controlar a dor.
Injeções
Injeções de esteróides podem ajudar a reduzir a dor. Eles são colocados em volta dos nervos que saem da coluna.
Cirurgia
Se o dano à sua vértebra for grave ou se sua dor não responder a outros tratamentos, a cirurgia pode ser recomendada. Isso pode envolver a junção de duas das vértebras em um procedimento conhecido como fusão espinhal .
Prevenção
Siga os seguintes passos para ajudar a proteger sua coluna:
· Exercite-se regularmente.
· Descanse em abundância entre os treinos.
· Tome medidas para proteger suas costas ao participar de esportes.
· Mantenha um peso saudável
Ligamento amarelo
· Ricos em fibras colágenas
· Unem as laminas das vertebras
· Anteriormente fundem-se a capsulas das articulações facetarias
Articulações costais
· 2 articulações sinoviais formadas pelas costelas em cada vertebra torácica
· Articulação costovertebral
· Articulação costotransversaria
· Ambas são reforçadas por fortes ligamentos
As articulações costais restringem a mobilidade da região torácica da coluna 
As articulações posturais podem produzir alterações no alinhamento das articulações costais de forma a conduzir a problemas pulmonares secundários
Articulção Sacroiliaca
Sinfise Pubica
· Articulação fibrosa , sínfise, com disco fibrocartilaginoso 
· Completo o fechamento da pelve
· Seus movimentos acompanham os da sacroiliaca.
Movimentos da coluna vertebral
· Somatório de pequenos movimentos de vertebras adjacentes resultando em grande mobilidade
· Podemos separar os movimentos da coluna vertebral em 2 grandes regiões movimentos da região cervical e movimentos da região toracolombar.
Movimento região cervical
· Occipital (0) atlas(c1) e axis (C2) formam a área craniovertebral
· As articulações (0-C1) e (C1-C2) trabalham juntas para movimentar a cabeça em relação a coluna vertebral
· Os principais movimentos 
Movimentos região cervical
· A art C1 – C2 possibilita movimentos de rotação
· Cerca 50% da rotação cervical ocorre nessa articula~ção
· Nas articulações cervicais típicas temos em todos os planos flexão extensão flexão lateral (inclinação) direita e esquerda e rotação direita e esquerda
Movimentos região torácica
· Limitados pela presença das costelas e do esterno
· Movimentos ocorrem em simultaneneidade com os movimentos da lombrar
· O movimentos das ultimas vertebras torácicas é menos limitado pelas costelas que a vertebras mais altas
· Ocorrem os mesmos 
Desvios/alterações posturais 
· Decorrem do aumento ou redução das curvaturas fisiológicas
· Ou do surgimento de curvaturas laterais.
Inversao das curvas fisiológicas
Escoliose – Classificação
1- Quanto a estrutura
a. Escoliose funcional dinâmica ou postural (pode ser corrigida com tratamento)
b. Escoliose estrutural (não há correção (gibosidade) mas é necessário para impedir a progressão)
2- Quanto ao formato da curva
a. Escoliose em C (denominada através da conexidade) não compensada.
b. Escoliose em S ou compressada (curva maior é a primaria.) a convexidade é de acordo com a curva maior (primaria)
3- Quanto ao numero de curvas
a. Simples (escoliose em C)
b. Dupla ou S (compensada)
c. Duplo S(parece uma minhoca)
4- Quanto a região afetada
a. Cervical
b. Torácica
c. Lombar
d. Toraco lombar
Escoliose estrutural – causas
· Idiopatia (infantil, do adolescente e do adulto)
· Neuromuscular
· Miopatia
· Congênita
· Escoliose funcional não tratada
· Postural
· Hérnia de disco
· Inflamação
· Assimetria comprimento
· Sedentarismo
· Fraqueza muscular
· Encurtamento muscular
· Atividade física 
Até 10° normal
Entre 11 a 20° leve
Entre 21 a 40° Moderada
Acima de 41° Grave
Progressão escoliose idiopática do adolescente
Quadro clinico – Diagnostico
· Desalinhamento postural em geral notado pelos pais ou na escola
· Avaliação física
· RX 
Exemplo:
Encurtamento
· Iliopsoas
· Reto femoral
· Soleo
Força muscular diminuído
· Reto abdome
· Glúteo médio
Ausencia de propriocepção postural
Diminuição de adm flexão e inclinação lateral
Hiperlordose lombar 60°
1- Identificar o problema
2- Identificar o objetivo
3- Escolher o tratamento para solucionar o problema.
Hernia de disco
· Hérnias de disco decorrem do rompimento do ânulo fibroso e consequentemente extravasamento do material do núcleo pulposo
· Suas causas bem como os possiveis quadros clínicos variados
Causas hérnias discais
· Envelhecimento biológico
· Sedentarismo
· Obesidade
· Alterações posturais
· Traumas agudos
· Micro traumas repetidos
· Cargas excessivas
· Atividade física mal orientada ou exagerada.
· Alteração degenerativa
· Doenças inflamatórias crônicas
· Cirurgias da coluna
· Uso de cortinuo de corticoesteroides
· Outras
Classificação da Hernia de disco
Hérnia compressão medular
Compressão radicular
Regioes afetadas
1- Lombar (recebe mais carga) 
2- Cervical (é mais flexível)
3- Torácica raramente
Quadro Clínico
· Variam de acordo com a região da coluna onde a hérnia esta localizada
· Com direção do deslocamento da hérnia e com estagio da hérnia
· Pode ou não haver sintomas neugologicos
· Pode ou não haver comprometimento muscular com gravidades variáveis
Exame clinico
· QP
· HMA
· Palpação(atenção ao tônus e trofismo)
· Avaliação de mobilidade e encurtamento musculares
· FM
· Postura
· Lasegue
· Elevação cervical
· Dermatomos e miotomos
Fisioterapia nas doenças reumatologicas 
Introdução
Reumatologia X Imunologia
· A patogênese de muitas doenças reumáticas esta relacionada e desordens do sistema imune
· Imunologia: ramo da biologia que estuda as reações de defesa que conferem resistência a elementos patogênicos
· Grande parte das doenças reumáticas tem caráter auto imune.
Antigenos de histocompatibilidade (HLAS) Compatibilidade tecidual
· Proteinas de superfícies celulares que agem como antígenos em determinadas situações
· Para se realizar um transplante por exemplo é necessário que esses antígenos sejam compatíveis
· Por isso são chamados de antígenos de histocompatibilidade (humam leucoccyte antigen)
· Exixtem varias classes de HLA
HLADR4 ARTRITE REUMATOIDE
HLDB27 ESPONDILITE AQUILOSANTE (Europeu, branco alto, magro)
· A frequência de determinado HLA varia na população com fatores geográficos e raciais
· Alguns HLAs estão relacionados a prevalência de doenças dentre elas algumas reumáticas
HLAs e associação com doenças
· A associação de HLA com doenças aponta a exixtencia de componente genético
· Chama-se RISCO RELATIVO (RR) e chance de um individuo com determinado HLA desenvolver uma doença relacionada a ele
· Na maioria dos casos o risco é pequeno exceto no caso de EA e do HLA B27
· Vários HLAs estão associados a doenças reumáticas. Poe ex: os HLAs DR4 e DR3 com a AR
Exames laboratoriais em reumatologia
Provas de atividade inflamatória 
· Quando ocorrem estímulos inflamatórios algumas proteínas plásticas alteram sus concentrações
· Essas alterações são denominadas respostas de fase aguda e proteínas que aumenta sua concentração : Proteinas de Fase Aguda
PAD período ativo da doença
PRD período remissivo da doença
· Provas mais utiliazdas são VHS (velocidade de holocedimentação) PCR (proteína C reativa) e a Dosagem de Mucoproteinas
· PROVAS SERVEM PARA DETECTAR INFLAMAÇÃO
VHS (VHS aumentada = doença)
· Coloca-se sangue não coagulado em um tubo e mede a velocidade com que os eritrócitos se sedimentam
· Utilizada como auxiliar no diagnostico de doenças reumáticas
· Monitorar atividade da doença
PCR (PCR alto =PAD)
· Praticamente inexixte em condições normais· Aparece em resposta a situação patológica
· Tem um aumento rápido após a injuria tissular
· Níveis persistentemente alto sugerem doenças crônicas e neoplasias
· Monitora atividade de doenças reumáticas especialmente AR
Mucoproteinas
· A dosagem de mucoproteinas é um excelente índice para avalias a atividade de doença reumáticas
FT PAD (Fase aguda)– OBJETIVOS
· Orientar e educar paciente sobre a doença e técnicas de proteção articular
· Evitar permanência prolongada na mesma posição
· Elevação do MI
· Não carregar objetos pesados
· Não utilizar apoio sob os joelhos
· Mãos sempre em posição de abertura
· Cuidados com objetos quentes
· Cuidados com objetos frios
· Orientar o paciente sobre a doença
· Melhorar dor e inflamação
· Laser
· Ultrassom Pulsado
· Diadinamica de bernald (difásica fixa + curtos períodos)
· Cinesioterapia
· Minimizar atrofia muscular
· Exercicio ativo (orientar paciente para fazer em casa)
· Manter AVD
· Prevenir deformidade
· Cinesioterapia direcionada 
· Usar órteses para prevenir deformidades
FT PAD CONTRAINDICAÇÕES
· Alongamento
· Exercícios com carga
· Calor profundo
· Crioterapia (fenômeno de Raynaud)
· Exercícios de alta intensidade
FT PRD (Rendição)
· Controlar inflamação
· Recuperar adm
· Aumentar FM (cuidado com a PA, todo paciente é cardiopata)
· Minimizar deformidade, quando possível
· Orientar AVD
· Melhorar condição física do paciente
ARTRITE REUMATOIDE JUVENIL (ARJ)
Introdução
· ARJ não pode ser considerada AR acontecendo em criaças
· Doenças crônicas com duração mínima de 6 semanas ocorrendo antes dos 16 anos
· 3 tipos (formas de inicio)
· Forma poliarticular
· Comum
· Varias articulações envolvidas
· Forma pauciarticular (Oligoarticular)
· Inicio em poucas articulações
· Forma Sistemica
· Os sintomas aparecem antes das articulações (Ex: febre)
EPIDEMIOLOGIA
· Doenças articulares crônicas mais comum da infância
· 3,8 casos por 1000.000 sem diferença por etnias
· No brasil não há estudos epidemiológicos porem é segunda doença mais frequente, atrás de febre reumática
· Leve predomonancia pelo gênero feminino 3:1
ETIOPATOGENIA – IMUNOGENETICA
· Achados sugerem auto imunidade
· FR pode estar presente
· FAN (Fator Anti Nuclear) (destrói núcleos de células)
· Associação com alguns HLAs (sistema antígeno leucocitário humano )(DR8, Dr5, Dr6, Dpw4, Dpw3)
fatores traumáticos e psíquicos
· ARJ pode iniciar após traumatismo físico
· Estresse psicológico pode desencadear inicio dos sintomas
Quadro Clinico (formas de inicio)
Inicio sistêmico
· Forma mais grave
· Possibilidade de acomentimento visceral
· 10 a 20% dos caoss
· Também chamada de doença de Still
· Característica marcante 
· Febre vespertina intermitente 1 ou 2 picos diários
· Febre geralmente acompanhada de rash cutâneo (vermelhidão)
· Artrite pode estar ausente nas primeiras semanas ou meses
· Grande articulações são mais envolvidas (joelhos, tornozelos, punho, cotovelos)
· Manifestações extra-celulares : hepatomegalia, esplenomegalia, pericardite, dor pelural, dor abdominal
Poliarticular
· 30 a 40% dos casos
· 5 ou mais articulações envolvidas nos primeiros meses da doença
· Picos de incidência entre 1 a 5 e entre 9 e 12 anos
· Dividido em 2 subtipos
· FR+ (fator positivo)
· FR- (fator negativo)
Poliarticular FR- (se parece mais com AR adulto)
· 290% dos casos
· Ocorre em qualquer período da infância
· Poliartrite com inicio insidioso acometendo pequenas articulações de mãos e pes joelhos tornozelos punhos e cotovelos
· Envolvimento cervical frequente
Poliarticular FR+
· 5 a 10% das crianças com ARJ
· Inicia-se após os 9 anos de idade
· Poliartrite sistêmica
· Mais afetadas, punhos, mfs, IFPs, IFDs, joelhos, cotovelos, punhos e quadris.
OLIGOARTICULAR (PUCIARTICULAR)
· 40 a 50% das crianças com ARJ
· Acometimento de menos de 4 articulações 
· Manifestações extra articulares raras
CRITERIOS DE DIAGNOSTICO ARJ
1- Idade de inicio inferior a 16 anos
2- Artrite em uma ou mais articulações 
3- Duração mínima 6 semanas
4- Inicio da doenças nos primeiros 6 meses (sistêmicas, poliarticular, oligoarticular)
5- Exclusão de outras doenças reumáticas
Exames laboratoriais
· PCR e VHS aumentadas
· FR
· FAN
· Outros auto anticorpos
RX e alterações de crescimento
· Alterações mínimas no inicio da doença
· Osteoporose justa articular
· Edema de partes moles
· Periostite
· Alterações tardias
· Erosões oseeas
· Redução de espaço articular
· Anquilose óssea
· Osteopenia com risco de fraturas por compressão
· Anormalidades de crescimento são frequentes
Quanto mais cedo iniciar a doença, maior sera o prejuízo para o crescimento e desenvolvimento esquelético
Baixa estatura
Deformidades
Tratamento
· Multiprofissional reumatologista fisioterauepta psicólogo nutricionista
· Objetivo geral controlar inflamação dor prevenir deformidades, manutenção da capacidade funcional.
Fisioterapia PAD
· Nem sempre é possível atender o paciente nesta fase
· Controlar dor
· Controlar inflamação (não suporta eletroestimulação)
· Controlar espasmos musculares
· Proteger articulações
· Prevenir deformidades
· Orientar pais e familiares
Fisioterapia PRD
· Controlar a dor e inflamação se ainda presentes
· Recuperar FM (trabalho com carga)
· Promover carga para prevenção do agravo da osteoporose
· Recuperar mobilidade (ADM)
· Prevenir deformidades
· Melhorar estado físico geral
· Orientar pais e familiares
· Orientar professores
Execicio de fixação
1- Qual a relação entre imunologia e doenças reumáticas
a. Artrite Reumatoide é uma doença adquirida através de formados auto-imunes contra IgG. Esses auto-anticorpos são fatores reumatoides e são de classes IgM.
2- Caracterize o padrão de envolvimento articular da artrite reumatoide
a. • Axial (p.e. HLA-B27) versus periférica (p.e. Artrite reumatóide)
3- Diferencie atrite reumatoide de ARJ?
a. ARJ pode acometer o individuo até os 16 anos, não necessariamente compromete todas articulações, tem prejuízo no desenvolvimento esquelético.
b. Acomete grandes articulações.
ESPONDILOARTROPATIAS
Introdução
· Grupos de artropatias inflamatórias que se distinguem por inflamação preferencial das inserções ligamentares e tendinosas e das interfaces entre osso subcondral e cartilagem articular
· Caracterisam-se por acometimento axial e periférico assimétrico geralmente oligoarticular englobando coluna lombossacral e MMII
Principal região do esqueleto axial Coluna Lombossacral
Quando existe comprometimento periférico é dos MMII
· Nesse grupo destacam-se EA, SR, AP, artrite reativa, artrite relacionada á doenças intestinais crônicas e espondiloartropatias diferenciadas
· A sacroleite é a marca registrada destas doenças
EA= Espondilite Anquilosante (Prodominancia Masculina)
SR=Sindrome de Reiter
AP=Artrite Psoriatica
Sindrome de Reiter
Etiopatogenia
· Pouco conhecida
· Mecanismos genéticos e interação familiar presentes ( associação com HLA-B27)
· Mecanismos ambientais e infecciosos podem estar envolvidos
Espondilite Anquilosante
· Doença sistêmica, crônica, inflamatória
· Destaca-se por comprimento primário da coluna vertebral
· Envolvimento simétrico das articulações sacroiliacas
· Entesites inserções ligamentares e tendineas (duro) inflamação crônica dos ligamentos e tendões formam “enteses” o endurecimento dos mesmos, podendo chegar a assificação.
· Artite periférica em geral assimétrica, mais comum nos MMII
· Inicio por volta da 2ª ou 3ª década de vida 
· 3 vezes mais frequente em homens que mulheres
· Lombalgia é a queixa mais comuns e mais precoce
· Dor irradiada para a região glútea profunda e linha articular sacroiliaca
· Inicio insidioso 
· Dor piora com repouso
· Após alguns meses, dor persistente com presença de rigidez
· Rigidez piora após períodos de inatividade e melhora com atividade física na fase primaria
· Com evolução, dor pode acordar o paciente (perda de qualidade do sono)
· Entesites das articulações torácicas podem causar dor e dificuldade de expansão pela manha
· Respiração predominantemente abdominal
· Manifestações gerais : febre, anorexia e inapetência
Espondilite anquilosante – exame físico· Limitação de ADM da coluna lombar
· Teste distancia dedo de chão
· Avaliação da adm coxofemoral (goniometria)
· Teste de schoeber (realizar 1 vez por mês
Evolução
· Pode ocorrer Anquilose da coluna (ausência total de movimento)
· Paciente adota “ posição de esquiador
· 1º diagnostico precoce
· 2º conduta do paciente frente a doença
· 
- 
[
Sacroilite
Começa na Sacroiliaca e segue de forma ascendente.
Manifestaões extra aeticulares
· Uveite aguda: irrite, 25 a 30 % dos pacientes
· Envolvimento cardiovascular: raro
· Lesão de parênquima pulmonar: geralmente após cerca de 20 anos de evolução da doença
· Lesão da mucosa entérica em 30 a 60 % dos pacientes
Fisioterapia
· Manter o paciente em movimento é a chave para o tratamento
· Controle da dor (interferencial, TENS teoria das comportas (na raiz nervosa), gelo, mobilização articular
· Controlar inflamação
· Preservar mobilidade da coluna (alongamento ativo, 
· Orientar e cuidar da postura
· Orientar paciente
Osteoporose
Tecido ósseo
· Compacto
· Cortical
· Colágeno I
· Cálcio
· Minerais
· esponjoso
· trabecular
· esponjoso
Diminuição da densidade óssea em ambos os tecidos osseos. (surge espaços)
Exame de densitometria ossea
Score Z Normal
Osteopenia pouca diminuição de trabeculas
Osteoporose muita diminuição de trabéculas
Toda osteoporose vem depois de osteopenia.
A osteoporose pode ser primária (idiopática) ou secundária. A forma primária é classificada em tipo I e tipo II.
No tipo I, também conhecida por tipo pós-menopausa, existe rápida perda óssea e ocorre na mulher recentemente menopausada. Predominantemente atinge o osso trabecular e é associada a fraturas das vértebras e do rádio distal.
A tipo II, ou senil, é relacionada ao envelhecimento e aparece por deficiência crônica de cálcio, aumento da atividade do paratormônio e diminuição da formação óssea 18.
A osteoporose secundária é decorrente de processos inflamatórios, como a artrite reumatóide; alterações endócrinas, como hipertireoidismo e desordens adrenais; mieloma múltiplo; por desuso; por uso de drogas como heparina, álcool, vitamina A e corticóides.
Os corticóides inibem a absorção intestinal do cálcio e aumentam sua eliminação urinária, diminuem a formação osteoblástica e aumentam a reabsorção osteoclástica 8.
Somente a Osteoporose tipo II tem cura
Regiões mais acometidas
· Vertebras
· Radio distal
· Terço médio do fêmur
· Colo do fêmur
Causas
· Diminuição da produção de osteoblastos
· Diminuição de reabsorção de osteoclastos 
DIAGNÓSTICO
· Como em outras patologias, o diagnóstico da osteoporose é feito pela história clínica, exame físico e exames subsidiários.
· Geralmente a osteoporose é pouco sintomática, às vezes só se manifesta por uma fratura. A dor dorsolombar é queixa comum; o espasmo muscular é a principal causa dos sintomas, que também podem ser por microfraturas; em muitos casos, é conseqüente a uma fratura por compressão.
· Na história deve ser inquirida a idade da menopausa, presença de fator familiar, hábitos alimentares, atividade física, uso de café, cigarro ou álcool.
· No exame físico pode-se verificar deformidade da coluna; deve-se incluir dados de peso e altura, para acompanhamento.
· Os exames subsidiários utilizados são os laboratoriais e de imagem; os primeiros geralmente são normais na osteoporose primária.
· Rotineiramente solicitamos o hemograma, VHS, eletroforese de proteínas, provas de função renal, dosagens de cálcio e fósforo, fosfatase alcalina e calciúria de 24 horas. O nível de cálcio endógeno excretado é diretamente relacionado ao aparecimento da osteoporose.
· Solicitamos, sempre que necessário, os marcadores de formação e de reabsorção óssea.
· São considerados marcadores de formação a fosfatase alcalina óssea, a osteocalcina e o pró-colágeno tipo I C-Terminal Peptídeo (PICP).
· A fosfatase alcalina aumenta na formação óssea. O valor da fosfatase alcalina total inclui fosfatases produzidas nos rins, fígado, intestino e ossos; portanto, é mais fiel a dosagem da fostatase alcalina óssea.
· A osteocalcina (BGP ou Bone Gla Protein) dá idéia da atividade osteoblástica; o pró-colágeno tipo I C-Terminal Peptídeo (PICP) é a forma mais comum do colágeno presente nos ossos, apesar de existir em outros tecidos.
· São considerados marcadores de reabsorção óssea a hidroxiprolina, piridinolina, desoxipiridinolina e o Ntx.
· A hidroxiprolina é um produto da degradação do colágeno; como a maior fonte deste é o osso, a hidroxiprolina indica, de certo modo, a reabsorção óssea. Entretanto é influenciada pela dieta alimentar.
· A piridinolina e desoxipiridinolina são dosadas na urina; como estão presentes nas ligações do colágeno, são indicadoras do catabolismo ósseo. Não têm influência da dieta.
· O Ntx, também dosado na urina, é resíduo de telopeptídeos originados da ruptura do colágeno tipo I.
· Existem, ainda, exames especiais como a dosagem da 25 OH vitamina D e da 1,25 di OH vitamina D.
· No diagnóstico por imagens, utilizamos as radiografias e a densitometria óssea.
· O exame radiográfico pode mostrar diminuição da densidade óssea, porém pode existir variação de até 30 %. Além do mais, as radiografias não dão quantificação da perda óssea 5.
· Podemos encontrar, ao raio-X, colapso vertebral ou acunhamento, compressão bicôncava dos discos, nódulos de Schrmol e afinamento das corticais.
· A densitometria óssea é utilizada para estudo seriado, para determinar a extensão da perda e para verificar a eficácia da prevenção ou tratamento.
· Existem diferentes tipos de equipamentos para a densitometria : os chamados centrais avaliam a massa óssea do quadril, coluna e corpo todo; os periféricos avaliam a massa óssea nos dedos, punhos, patela, tíbia e calcâneo.
· Pode ser efetuada por aparelhos de fóton único, duplo fóton (2 picos de energia), dupla energia de raio-X (DXA), por tomografia quantitativa e por ultra-som. Em nosso meio a DXA é a mais utilizada.
· A densitometria é o melhor preditor de fraturas; não importa o sítio avaliado, quanto maior a osteoporose maior o risco de fratura do quadril 
Osteoartrose

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