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A CONTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SALA DE AULA
Andrea Pedroso
Fátima De Toni Manara
Marcieli Eloiza Ferrari
Patric Bernardi
RESUMO
O presente texto busca fazer uma reflexão da construção do conhecimento em sala de aula, a partir da interação entre aluno, conteúdo de aprendizagem e o professor. Ao final desse trabalho esperamos que o leitor possa compreender que a aprendizagem em sala de aula é uma construção conjunta, ou seja, professor escola e aluno crescem juntos. O professor será o mediador através do ensino aprendizado, e que, é necessário estabelecer propósitos para que haja uma harmonia entre aluno e professor e com isso alcançar uma aprendizagem significativa na vida de todos os sujeitos envolvidos.
Palavras-chave: Interação. Afetividade. Conhecimento.
1. INTRODUÇÃO
 A qualidade de ensino reflete diretamente no envolvimento do aluno com a aprendizagem. Na construção de conhecimento em sala de aula se dá de acordo com a organização do espaço pedagógico de interação cognitiva e afetiva.
 Ressaltamos a importância das estratégias de ensino do professor para que o educando obtenha diversas formas de interação e construa o seu conhecimento de acordo com as experiências de cada um, cabe ao educador enfrentar os desafios encontrados no cotidiano da sala de aula, e de construir e reconstruir os caminhos da emoção, valores, sensibilidade e solidariedade da aprendizagem e formação de seres humanos éticos com eles e perante a sociedade. O professor deve auxiliar os alunos e definir metas, avaliar o seu desenvolvimento, respeitando a individualidade e incentiva-los para o desenvolvimento pleno.
 Nosso objetivo na construção deste ensino e que o docente consiga aprender da melhor o seu processo de evolução, podendo ser preparados para enfrentar a sociedade com respeito e levando para si o ensino e a experiência adquiridos na escola. Para melhor compreendermos este contexto vamos abordar os seguintes subtítulos; O papel do professor na construção do conhecimento em sala de aula a afetividade como aliado na aprendizagem, sala de aula o nosso encontro de cada dia.
2. A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
 A interação dos alunos com o professor é indispensável para a construção do conhecimento na escola. Quando buscamos aprender e nos aperfeiçoar, nos baseamos nos saberes que já possuímos, com os alunos não é diferente pois cada um aprende de uma forma. Assim a escola deve estimular os alunos a partir dos saberes deles, segundo (2004, p.110).
A escola desempenhará bem seu papel, na medida em que, partindo daquilo que a criança já que sabe (o conhecimento que ela traz de seu cotiando, suas ideias a respeito dos objetos, fatos e fenômenos, sua “teoria’ acerca do que observa no mundo), ela for capaz de ampliar e desafiar a construção de novos conhecimentos, na linguagem vygotskiana, incidi na zona de desenvolvimento potencial dos educandos. Desta forma poderá estimular processos internos que acabarão por se efetivar, passando a constituir a base que possibilitará novas aprendizagens.
É necessário que a escola incentive seus profissionais a estar em constante aprimoramento e que o diálogo seja a base de todo o planejamento pedagógico.
Então a escola e o professor irão ter êxito ao aplicar o conteúdo, mas para que isso aconteça, o corpo docente precisa respeitar os saberes das crianças.
Mas como descobrir os saberes das crianças? Bom precisamos primeiro saber em qual fase do desenvolvimento a criança se encontra, a partir disso, propor brincadeira, desafios, para que, através de uma observação individualizada possamos conhecer melhor os alunos.
A observação irá permitir a interferência imediata do professor, que por sua vez poderá se auto avaliar, e possibilitará uma adequação do plano de aula de acordo com a necessidade dos alunos.
Nesse sentido, podemos ressaltar que para a construção do conhecimento, é necessário em que todos os sujeitos envolvidos com o processo formativo da educação, precisam, criar condições para que primeiro como escola adquira novos conhecimentos e desenvolva habilidades e competências. Entretanto para que, escola, professor e alunos possam enfrentar esse desafio precisam estar dispostos a caminharem juntos não como um trio e sim como uma pessoa só, em busca de objetivos em comum.
3. A AFETIVIDADE ENTRE O ALUNO E O PROFESSOR.
A afetividade e de extrema importância no ambiente escolar, pois a ela se manifesta a todo o momento seja através de, motivação ou retração, compreender e explicar o que se passa em cada aluno é o papel do professor. Ele será responsável por, mediar o aprendizado nesse processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo, contribuindo assim, para os saberes em sala de aula. Para Wallon, “a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto no ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento”. Para ele afetividade é instintivo do ser humano.
Afetividade é tudo aquilo que nos afeta, seja de forma positiva ou negativa, em sala de aula utilizamos ela como, recurso para facilitar a aprendizagem do aluno, pois quando a criança sente se segura, acolhida confiante e conhecendo seus limites aprenderá de forma natural e tranquila.
O professor terá que trabalhar no processo de aprendizagem unindo as duas partes: cognitiva e afetiva, pois com isso fará com que a prática pedagógica seja prazerosa e não algo imposto. Dantas (1910, pag. 10) conceitua a afetividade da seguinte maneira: “afetividade designa […] os processos psíquicos que acompanham as manifestações orgânicas da emoção”. A interação do professor em sala de aula ajuda criar um ambiente de atenção e concentração, instigando a aprendizagem natural.
As atitudes do professor podem influenciar o aluno ou até mesmo inibi-lo.
A importância da afetividade no processo de ensino aprendizado traz para o ambiente escolar uma melhor interação entre crianças e adultos contribuindo para a formação integral e psicossocial da criança.
Levando em consideração que a primeira infância é uma constante descoberta, o educador precisa capacitar se para compreender seus alunos, para melhor aproveitamento da aprendizagem em sala de aula contribuindo para o desenvolvimento integral.
4. SALA DE AULA O ENCONTRO NOSSO DE CADA DIA 
No meio educacional existem inúmeros procedimentos que circulam no processo de ensino e aprendizagem entre os aluno e professores, uma teoria prática, entre o saber eu saber fazer.
Buscar a integração no currículo do professor para inovar e ter-se a resposta aos diferentes espaços sociais, criar as condições necessárias para os diversos saberes, motivando no processo de ensino e de aprendizagem, para o melhor desempenho do aluno em sala de aula.
 A educação é um triplo processo de humanização, de socialização, de subjetivação. Isto significa que as situações educativas devem ser pensadas em referência a educação e ao nosso tempo “reprodução”, de posição social e história singular de um sujeito. Isto significa também que ‘aprender” é apropriar-se de formas diversas e heterogêneas sobre as quais se apresenta o que a espécie humana criou no decorrer de sua história; palavras, conceitos, teorias, quer dizer, objetos intelectuais existindo pela e na linguagem, mas também gestos, ações, sentimentos, emoções, maneiras mais ou menos intuitivas de compreender a vida. CHARLOT (2004,p, 23-240)
A didática tradicional privilegiou o ensino como foco principal procurando salientar a importância do professor como transmissor do conhecimento e informações, o educador entende que, ao elaborar sua mensagem, os alunos assimilarão, compreenderão da mesma forma, ao conteúdo por ele apresentado.
[…] a sala de aula de onde corvegem sujeitos históricos, com suas trajetórias, com suas histórias devidas singulares. Cada sujeito desse processo estabelece suas aprendizagens conforme seu tempo e seu espaço. CAMARGO, 2007, p. 82
Reconhecemos que, nossos alunos não precisam ter as mesmas ideias, a partir da relação que com eles estabelecemos. A construção do conhecimento da prática pedagógica não focaliza apenas no produto, mas simno processo vivido pelo aluno, e quando as relações interpessoais e intrapessoais que neles interferem.
Vale salientar que qualquer situação vivenciada na sala de aula proporciona a integração entre os pares, assim aprimorando o cognitivo e o não cognitivo, ou seja, sentimentos emoções e a resiliência.
É necessária uma integração entre alunos e professores onde haja uma relação de respeito entre os mesmos, sendo que a sala de aula deve ser vista como uma oficina de trabalho e podendo transformar-se num espaço estimulante, acolhedor, de trabalho sério, organizado e alegre. Porém não podemos perder de vista que a sala de ala faz parte de um todo, e é em si mesma um receptor de tudo o que acontece nas famílias e na sociedade.
Ensinar as palavras mágicas; por favor, obrigada, com licença, tem que partir da família, para uma melhor convivência no contexto escolar. Mas na prática muitas vezes não é o que acontece. O professor por sua vez não pode simplesmente fecha os olhos, ele, precisa ajudar o aluno para uma boa integração em sociedade.
Os alunos precisam aprender a respeitar as diferenças, conviver com o próximo, ter empatia, valores que na contemporaneidade estão se perdendo.
5. MATERIAS E METODOS
A natureza desse arquivo é de forma básica, pois desenvolveu se conhecimentos novos obtendo novos conhecimentos, contribuindo para boas vivências.
A interpretação dos estudos e uma pesquisa qualificativa, para sua realização foi utilizado bibliografias e experiências obtidas em escolas, o ambiente e a fonte direta para a coleta de dados,
Com a pesquisa exploratória foi possível aprimorar outras ideias, além de observar atitudes e o comportamento, instigar a participação das crianças aguçando a oralidade, autonomia e uma reflexão sobre suas ações positivas e negativas. Destacando a importância das boas maneiras para melhor convivência em sociedade,
Os educandos do jardim A com idade entre 4 a 5 anos, fizeram uma conversação sobre boas maneiras e as palavras mágicas, promovendo uma aprendizagem significativa para o cotidiano.
Para a realização da presente pesquisa foi utilizado diferentes materiais de estudos, tais como; Pesquisa bibliográfica, sites, livros e revistas, sendo que todas têm como principal objetivo encontrar as fontes primarias e secundarias, visando alcançar, uma melhor compreensão do tema; Construção do conhecimento em sala de aula.
Para tanto, foi realizada as seguintes atividades, conversação pintura conforme fotos abaixo;
• Materiais utilizados para a atividade:
• Papel pardo
• Eva
• Lápis de cor
• Cola
• Giz de cera
• Tesoura
• Folha de ofício
A aula foi dividida em três momentos: vídeo: O diário de Mikal/ palavras mágicas.
Após conversação, sobre a importância de utilizar as boas maneiras no dia a dia.
Trabalho com pintura e recorte das palavras mágicas. Para finalização a música
‘PALAVRINHAS MÁGICAS’ foi ouvida e cantada.
6. Resultado e discussões:
O professor exerce papel fundamental dentro e fora da escola, pois mais que ensinar conteúdos ele será responsável por ensinar valores para o cotidiano.
Segundo Candau;
[..]para transformar a realidade é necessário trabalhar o cotidiano em toda a sua complexidade. São no tecido diário de relações, emoções, perguntas, socialização e produção de conhecimento e construção de sentido que criamos e recriamos continuamente nossa existência92001, p. 110).
O olhar atento para cada aluno é indispensável, pois é através do mesmo que poderá ser feito as intervenções sempre que necessário. A observação e um dos mais importantes instrumentos utilizados pelo professor.
Exige colocar em ação um processo investigativo, pois se trata de um instrumento de pesquisa, não de confirmação de ideias pré-concebidas que serviriam apenas para trazer exemplos do que ele já sabe (Oliveira et al. 2012. P. 365).
Como resultado final deste relatório procurou-se ressaltar a importância dos métodos aplicados pelo professor no âmbito escolar. Com a observação, percebeu se a necessidade de utilizar palavras mágicas e explicar o significado delas, para que, os alunos tivessem uma melhor convivência entre eles. Após a explicação sobre a importância das palavras: Bom dia, por favor, com licença, boa tarde, obrigada, até logo, desculpa, com vai. 
7. CONCLUSÃO
O professor deve sempre estra em busca de novos conhecimentos e métodos de ensino, desde ensinar um bom dia até como trabalhar de formas diversas em sala, sempre com a mente aberta para a mudança. Isso mostra que o professor tem interesse por eles, assim tornando o método mais prazeroso e os incentivando na busca do conhecimento.
 A construção do conhecimento vai além do contexto escolar. O educador deve olhar de forma diferente para cada aluno, ver sua realidade e trabalhar com ela, para que assim ele veja que alguém está olhando realmente para ele, podendo assim quebrar a barreira de aluno e professor, para que possam ter a liberdade de falar o que sentem de debater e questionar livremente as assuntos abordados em sala, sem vergonha ou medo de ser oprimido, pois é o professor que vai prepara-los para o futuro e a sociedade, podendo assim concluir os estudos com cidadãos pensantes e com opiniões próprias. 
8. REFERÊNCIAS
CONTRUÇÃO CONHECIMENTO EM SALA DE AULA, https://pedagogiaaopedaletra.com/a-construcao-do-conhecimento-em-sala-de-aula/
Acesso: 18 abr 2019
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-importancia-afetividade-na-relacao-professor-aluno.htm
DANTAS, Heloysa. A infância da razão. São Paulo; Editora Manole, 1990
1 Andrea Pedroso; Fátima De Toni Manara; Marcieli Eloiza Ferrari
2 Patric Bernard
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (Ped 1759) –Prática Interdisciplinar V – 12/05/2019

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